A guarda do sábado semanal é ou não é obrigatória hoje?
Sabemos que como integrante da Lei, o sábado foi cumprido em Cristo, que o cravou na cruz,conforme afirma a Escritura:
“Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne,Deus os vivificou com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões, e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária.
Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz.
Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir;
a realidade, porém, encontra-se em Cristo” (Cl 2.14-16).Os sábados, inclusive o semanal, como é evidente, não pertence à nova dispensação, não foi ordenado nem por Jesus nem pelos apóstolos, pois era apenas um sinal entre Deus e Israel, conforme Ezequiel 20.10-12.
Acusado pelos judeus de violação do sábado, Jesus afirmou que o
“sábado foi feito por causa do homem”, e que ele até do sábado é Senhor”.
Assim, por um lado Jesus defende o princípio moral do quarto mandamento do decálogo, que é a necessidade humana de se descansar um dia em cada sete,valendo para esse fim qualquer deles; e, por outro lado, ao condenar o cerimonialismo que cercava o guarda do sábado, revela sua autoridade divina sobre esse sétimo dia para cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo.
O autor da Carta aos Hebreus escreveu que os israelitas não puderam entrar no repouso de Deus por causa da sua incredulidade.
E conclui:
“Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus”.
O sábado da lei, como sombra das coisas vindouras, prefigurava o descanso espiritual que encontramos,pela fé, em Cristo, que disse: “
Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”.
O pastor Ricardo Pitrowski, na obra
O Sabatismo à luz da Palavra de Deus, relaciona testemunhos comprobatórios de que a instituição do domingo, como dia de descanso, não partiu do Papa.
A cerca do concílio de Laodiceia, realizado em 364, local e data apontados pelo sabatismo como sendo os da mudança da guarda do sábado para a guarda do domingo, afirma a mencionada obra que o bispo de Roma não esteve presente nem foi representado.
Apenas 32 pastores (ou bispos) da Ásia Menor compareceram àquela reunião, cujo objetivo não foi outro senão disciplinar pequenas questões locais.
É importante salientar aqui que nesse tempo o bispo de Roma ainda não possuía nenhuma autoridade sobre outras igrejas, e mesmo uns duzentos anos mais tarde sua influência ainda era nula no Oriente. E mais:
Em suas campanhas proselitistas, os adeptos da guarda do sábado insistem em afirmar que todos os guardadores do domingo têm o sinal da besta, estão enganados por falsos profetas e estão debaixo da ira de Deus, conforme afirmam estes textos bíblicos: estes textos não fala com cristão no julgamento,pois os mesmos já foram julgados no tribunal de Cristo 2 Coríntios 5:10 .
E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na testa... também o tal beberá do vinho da ira de Deus, preparado, sem mistura, no cálice da sua ira. E será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
A fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre.
Não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome... E a besta foi presa, e com ela o falso profeta que diante dela fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta, e os que adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre (Ap 13.16; 14.10,11; 19.20).
Laodiceia não é Roma, não fica na Europa e não é cidade latina!
Portanto, fazer do papa ou do papado a primeira besta e da guarda do domingo o seu sinal, é torcer violentamente tanto os fatos históricos como os ensinamentos claros das Escrituras Sagradas,e da própria história.
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