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O ESPIRITO SANTO ESTARÁ SEMPRE EM ATUAÇÃO ?

O Espírito Santo

O Espírito Santo no Presente e no Futuro.
Isaías  tinha  o  hábito  de  sair  do  meio  apóstata  de  Israel,  em  pensamento,  para  as glórias futuras, e retornava em seguida.
Vemos  esse  tipo  de  alternância  nos  trechos  que  abordam  o  relacionamento  entre  o Espírito  de  Deus  e  o  povo. 
Isaías  30.1  trata  da  rejeição  do  Espírito  de  Deus  pelo  povo rebelde e pelos líderes inescrupulosos nos seus dias.
O capítulo 32.15, entretanto, fala do futuro  derramamento  do  Espírito  Santo  que  tornaria  o  deserto   em  campo  fértil  (como  o Carmelo).
Está subentendida uma transformação tanto da terra como  do povo (32.16-18), com todo o mundo desfrutando de algo melhor do que conhecera antes.
Isaías 34.16 interliga a Palavra do Senhor ao Espírito Santo, com garantias d e que o Deus que, é o Criador, cumpriria suas promessas, assim como Ele proveu toda a sua criação.
(Ver Salmo 33.6,9,11).
Isaías 40.7,8 também trata do Espírito Santo e da Palavra, mas de modo muito diferente. Compara o Espírito Santo, que traz julgamento a humanidade, com o vento secante que murcha a erva e as flores. Depois, contrasta essa obra com a Palavra de Deus que permanece eternamente.
Outro  tipo  de  contraste  pode  ser  visto  entre  Isaías  40.13  e  44.3.
 No  primeiro versículo, o Espírito de Deus é reconhecido como soberano, que compartilha da criação, que não precisa de ninguém para lhe dar conselho ou sabedoria, e que parece quase inabordável
na  sua  grandeza.
  No  segundo  versículo,  o  mesmo  Espírito,  com  toda  a  sua  bênção,  é derramado  como  água  sobre  um  homem  sedento  ou  como  rios  sobre  a  terra  seca. 
A restauração  exterior  do  povo  e  da  terra  passa,  então,  a  ser  vinculada  diretamente  com  a salvação e com a renovação espiritual (44.5,6).
Ainda  outro  contraste  se  acha  em  Isaías  59.19-21.  O  versículo  19  fala  do  grande poder de Deus que varre tudo diante dele. O significado é semelhante à tradução usual, mas
é melhor interpretar o hebraico assim:
"E temerão o nome do Senhor desde o oeste e a sua glória desde o nascente do sol, porque Ele [Deus] virá como o rio  [Eufrates] estreitado, com
o Espírito do Senhor impulsionando-o".
O  trecho  anterior  tem  a  ver  com  o  julgamento  divino  sobre  os  inimigos  de  Deus.
Quando  Ele  avança  contra  eles,  nenhum  inimigo  poderá  ficar  em  pé  diante  dele. 
Assim como o rio Eufrates, que, ao chegar a uma parte estreita entre ribanceiras altas, reduplica a sua força e empurra tudo diante dele, também o Espírito Santo é a força motriz contra os
inimigos  de  Deus,  e  varrerá  todos  eles  para  longe.
 Em  contraste  a  isso,  o  Redentor  (o Parente-Redentor que restaura a herança) virá a Sião, aos de Jacó (os judeus) que deixaram
sua transgressão (rebelião) voltando-se para Deus.
 Portanto, a aliança de Deus é que o seu Espírito está sobre eles (desde que foram restaurados a Deus)  e  as palavras que o Espírito
Santo colocar em suas bocas não se desviarão (não serão removidas) para sempre (59.21).

COMO EXPLICAR A PASSAGEM (UM ESPÍRITO MAL DA PARTE DO SENHOR)

Davi harpista

Um Espírito Mau da Parte do Senhor
Quando o Espírito do Senhor se retirou, Deus não deixou Saul simplesmente sozinho para  seguir  seu  próprio  caminho.  "Um  espírito  mau  da  parte  do  Senhor"  o  assombrava
(aterrorizava) (1 Sm 16.14,16,23; 18.10; 19.9).
Isso é difícil para a nossa compreensão.
Não é  indicado  que  esse  espírito  era  um  demônio,  porque  viera  da  parte  do  Senhor. 
Alguns entendem que o espírito mau era da parte do Senhor no sentido restrito de ter sido permitido por Deus.
 Mas o texto hebraico parece mais enfático do que isso.
Na realidade, em 1 Samuel 18.l0 a expressão  é  abreviada  para  mau  espírito  de  Deus, e em 19.9 para  mau espírito do Senhor  (Jeová). 
Vinha  com  bastante  freqüência  (1  Samuel  16.23),  e  pelo  menos  em  uma ocasião levou Saul a "profetizar" (1 Samuel 18.10).
É  possível  que  uma  chave  para  o  entendimento  disso  se  ache  em  Isaías  45.7  onde Deus diz:
"Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal".
Aqui, o  mal é o inverso da paz (que inclui  o bem-estar, a saúde, a prosperidade e a bênção) e não o inverso do  bem. 
Deus  nunca  é  o  autor  do  mal  moral,  do  pecado.  Mas  é  o  Deus  santo  que  envia juízos contra os pecadores, assim como Ele fez contra o Egito (Êxodo 12.1 2).
A  palavra  mal  também  é  traduzida  por  adversidade,  aflição  e  calamidade. 
Deus freqüentemente se referia aos seus juízos, dizendo que traziam o mal (1 Reis 21.20; 22.18; Jeremias 4.6; 6.19).
Mais tarde, Sofonias (1.12) profetizou o juízo divino contra as  pessoas descuidadas que se acomodavam em seus pecados e que diziam:
"O  Senhor não faz bem nem faz mal".
O espírito que o Senhor enviou sobre Saul não era, portanto, nem um espírito mau  nem  um  demônio  no  sentido  do  Novo  Testamento,  mas  um  espírito  de  julgamento.
Alguns  o  comparam  com  1  Reis  22.19-23.  Outros  entendem  que  é  como  um  anjo  da
vingança.
A  causa  desse  juízo  contra  Saul  foi,  portanto,  plenamente  sobrenatural.  O  que  ele tinha  não  era  mera  doença,  enfermidade,  ou  distúrbio  mental. 
Esse  espírito  de  juízo  o atingiu, precipitando-se sobre ele e para dentro dele.
A  graça de Deus foi retirada,  mas  o juízo divino permaneceu em operação. 
Alguns  entendem  que  a  música  de  Davi,  que  aquietava  a  Saul,  demonstra  que  a
dimensão natural afeta a sobrenatural.(14) .
E verdade que a Bíblia não estabelece uma clara distinção entre ambas, e  nem nós conseguimos estabelecê-la dentro da nossa experiência.
Devemos  lembrar-nos,  porém,  que  Davi  não  era  um  harpista  comum.
 Era  ungido  pelo Espírito Santo.

O QUE SÃO VESTIMENTAS DO ESPIRITO?

Revestido do Espírito

Vestimentas do Espírito.
Gideão, em contraste com Débora, precisou ser encorajado repetidas vezes. Pertencia
a  uma  família  de  pouca  importância  na  tribo  de  Manasses.  (A  tribo  de  Efraim,  embora
descendesse  do  filho  mais  novo  de  José,  assumiu  a  liderança  e  fez  com  que  a  tribo  de
Manasses se sentisse marginalizada e esquecida). Deus encorajou Gideão por meio de uma
prova com um velo de lã e do sonho de um midianita, a fim de que ele assumisse a liderança
e cresse que receberia a vitória. Obedeceu, inclusive, ao anjo que lhe  apareceu e destruiu a
idolatria na casa de seu pai. Esse ato de fé e de obediência não demorou a ser seguido por uma experiência muito
rara com o Espírito Santo. Lemos: "O Espírito do Senhor revestiu a Gideão" (Jz 6.34). Nesta
passagem, a palavra hebraica  é bem diferente daquela que é traduzida por "veio sobre" em
Juízes 3.10. "Revestiu a Gideão" significa "vestiu-se de Gideão".
Muitos  estudiosos  bíblicos  não  alcançam  o  significado  total  desse  fato.  A
interpretação mais comum de  Juízes  6.34 é que o Espírito Santo revestiu Gideão. Keil não
chega à altura, quando diz que o Espírito Santo "desceu sobre ele, e colocou-se ao seu redor
como se fosse uma armadura, ou um equipamento forte, para Gideão tor nar-se invencível e
invulnerável  no  seu  poder".
7Semelhantemente,  A.B.  Davidson  diz  que  subentende  "o envolver completo de todas as faculdades humanas na dimensão divina".
8 Knight, embora
ofereça a tradução correta do texto hebraico, interpreta-o no sentido de que Gideão "vestiuse do Espírito do Deus  vivo!  A ação poderosa que então realizou ao livrar  Israel não era apenas sua própria ação; era também a ação salvífica de Deus".
9 O Targum judaico explica simplesmente que o Espírito da força do Senhor veio sobre
Gideão.
Alguns escritores modernos tratam do assunto como apenas mais uma manifestação repentina ou violenta do Espírito Santo,
ao passo que outros (tais como Bertheau, Fuerst
e Ewald) oferecem uma interpretação semelhante à de Keil.
Uns poucos reconhecem, no entanto, que o hebraico somente pode significar que o
Espírito  Santo  encheu  Gideão.  Ele  não  se  revestiu  do  Espírito  Santo,  o  Espírito  Santo
revestiu-se de Gideão.
Para Gideão estar vestido do Espírito Santo, é mais provável que foi usada outra forma do verbo hebraico. Gideão era apenas a roupa, "o manto exterior do
Espírito Santo que governa, fala e testifica nele".