Israel estará restaurada em sua terra (Ezequiel 34:12, 13, 15, 23, 27).
Como o pastor busca o seu rebanho, no dia em que está no meio das suas ovelhas dispersas, assim buscarei as minhas ovelhas; e livrá-las-ei de todos os lugares por onde andam espalhadas, no dia nublado e de escuridão. E tirá-las-ei dos povos, e as congregarei dos países, e as trarei à sua própria terra, e as apascentarei nos montes de Israel, junto aos rios, e em todas as habitações da terra.
Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas, e eu as farei repousar, diz o Senhor DEUS. Suscitarei sobre elas um só pastor, e ele as apascentará, o meu servo Davi é que as apascentará, ele lhes servirá de pastor.
E as árvores do campo darão o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e estarão seguras na sua terra; e saberão que eu sou o Senhor, quando eu quebrar as ataduras do seu jugo e as livrar da mão dos que se serviam delas, Ezequiel 34:12,13, 15,23,27.
E convertida.
Ezequiel 36:24.28;
E vos tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei para a vossa terra.
E habitareis na terra que eu dei a vossos pais e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.
Deus habitando no meio deles .
Ezequiel 37:21-28;
Dize-lhes pois: Assim diz o Senhor DEUS: Eis que eu tomarei os filhos de Israel dentre os gentios, para onde eles foram, e os congregarei de todas as partes, e os levarei à sua terra.
E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles, e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos.
E nunca mais se contaminarão com os seus ídolos, nem com as suas abominações, nem com as suas transgressões, e os livrarei de todas as suas habitações, em que pecaram, e os purificarei. Assim eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
E meu servo Davi será rei sobre eles, e todos eles terão um só pastor; e andarão nos meus juízos e guardarão os meus estatutos, e os observarão.
E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó, em que habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles e seus filhos, e os filhos de seus filhos, para sempre, e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.
E farei com eles uma aliança de paz; e será uma aliança perpétua. E os estabelecerei, e os multiplicarei, e porei o meu santuário no meio deles para sempre.
E o meu tabernáculo estará com eles, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
E os gentios saberão que eu sou o Senhor que santifico a Israel, quando estiver o meu santuário no meio deles para sempre.
A nação vivendo em prosperidade e segurança .
(38:8, 11, 12, 14;
Depois de muitos dias serás visitado.
No fim dos anos virás à terra que se recuperou da espada, e que foi congregada dentre muitos povos, junto aos montes de Israel, que sempre se faziam desertos; mas aquela terra foi tirada dentre as nações, e todas elas habitarão seguramente.
E dirás:
Subirei contra a terra das aldeias não muradas; virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro, e não têm ferrolhos nem portas;
A fim de tomar o despojo, e para arrebatar a presa, e tornar a tua mão contra as terras desertas que agora se acham habitadas, e contra o povo que se congregou dentre as nações, o qual adquiriu gado e bens, e habita no meio da terra.
Portanto, profetiza, ó filho do homem, e dize a Gogue:
Assim diz o Senhor DEUS: Porventura não o saberás naquele dia, quando o meu povo Israel habitar em segurança? ).
Seus inimigos vizinhos já não a molestam.
Seus inimigos vizinhos já não a molestam.
Então saberão os gentios, que tiverem ficado ao redor de vós, que eu, o Senhor, tenho reedificado as cidades destruídas, e plantado o que estava devastado. Eu, o Senhor, o disse e o farei.
Assim diz o Senhor DEUS: Ainda por isso serei solicitado pela casa de Israel, que lho faça; multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho.
Como o rebanho santificado, como o rebanho de Jerusalém nas suas solenidades, assim as cidades desertas se encherão de rebanhos de homens; e saberão que eu sou o Senhor, Ezequiel 36:36-38.
Então num futuro distante(38:8, 16), terá lugar uma invasão anteriormente predita (38:17; 39:8) que se dará por nações habitando nos limites do mundo (cons. Is. 66:19).
Elas vêm como uma nuvem (38:9, 16) Gogue da terra de Magogue, e seus afiados, Rosh (?), Meseque e Tubal (38:2, 3), das regiões do extremo norte (38:15; 29:2), junto com a Pérsia, Cush e Pute (38:25) e Gômer eTogarma, com suas hordas do norte (38:6).
As nações comerciantes de Seba, Dedã e Társis e suas cidades (38:13) também estão interessadas nesta invasão.
Gogue vem orientado pelo Senhor (38:4-7, 16; 39:2, 3),mas também por sua própria iniciativa, incitado por sua ganância (38:1014).
De todos os profetas Ezequiel é o único que coloca "aquele dia" (38:10, 14, 18, 19; 39:11) depois de Israel desfrutar a restauração e a prosperidade em sua terra.
Veja também em Ap. 19:11; 20:7.
Israel é milagrosamente preservada, mas as hordas de Gogue são destruídas por um terremoto, lutas internas, pragas, chuvas torrenciais, fogo e enxofre (38:19-22), como também pela derrota na batalha (39:3,4).
Suas armas abandonadas servirão de combustível para Israel durante sete anos (39:9, 10).
Serão precisos sete meses para o sepultamento dos seus cadáveres (39:11-15), e também os seus corpos e sangue virão a ser uma festa para as aves e os animais diz o profeta (39:17-20).
O resultado desta batalha será que as nações hão de saber que Deus é o Senhor (38:16, 23; 39:6, 7, 21, 23; comp Is. 45:23), enquanto que Israel jamais precisará duvidar da proteção do seu Deus,sim o Israel hoje, (39:22; com. 39:25 -29 ). São três as opiniões divergentes sobre estes capítulos;
1) Eles apresentam uma descrição literal de um futuro ataque a Israel. Desde Jerônimo até os nossos dias, Gogue tem sido diversamente identificado como os babilônios; os citas; Cambises, rei da Pérsia; Alexandre, o Grande; Antíoco, o Grande; Antíoco Epifânio; Antíoco Eupator; os partas; Mitrídates, rei do Ponto; os turcos de Suleiman; os turcos e os cristãos; os descendentes armênios dos citas; e uma confederação dos poderes do norte da Europa incluindo a Rússia (Rosh;
Meseque e Tubal como Moscou e Tobolsqui) e a Alemanha (Gômer).
Damos a seguir as objeções às interpretações literais (cons. Fairbairn, 414-431, esp. pág. 421; Keil, II, 432; Faussett, JFB, IV, 348 e segs.):
a) A impossibilidade de identificar Gogue e Magogue com uma pessoa ou lugar históricos.
b) A improbabilidade de um tal exército conglomerado formando uma coligação militar.
c) O tamanho desproporcional do exército invasor em comparação a Israel e seus produtos.
d) Os problemas envolvidos no sepultamento dos cadáveres durante sete meses e no uso de armas abandonadas como combustível durante sete anos.
e) A rude carnalidade da cena sendo inconsistente com os tempos messiânicos.
2) Eles são uma descrição simbólica de algum acontecimento futuro.
Alguns mestres adotam a opinião de Hengstenberg de que esta seção descreve o conflito final da nação de Israel com inimigos não identificados.
A interpretação mais tradicional de Havernick e Keil vê isto como a luta final e catastrófica entre a Igreja e as forças do mundo, e o triunfo da verdade divina sobre todas as formas de mundanismo.
Este ponto de vista permite que a narrativa seja uma fonte de conforto para Israel e para a Igreja, mas restringe-a a um cumprimento muito distante.
3) Eles constituem uma parábola profética ilustrando uma grande verdade e não se referindo a nenhum acontecimento histórico específico.
As ilustrações de Ezequiel freqüentemente têm detalhes que não podem ser literalmente forçados (por exemplo, 16:46-51, 53-56, 61) mas fazem parte do aspecto da história.
Para Israel na Babilônia esta profecia dava a certeza de que, uma vez restaurada à sua terra, o poder de Deus a protegeria dos piores inimigos imagináveis. Para a Igreja sofrendo nas mãos de seus mais implacáveis perseguidores, esta é uma
promessa do livramento divino.
O triunfo final do Messias no tempo do fim o reino milênar,cuja sede será Jerusalém, também está implícito nesta parábola.
Este ponto de vista torna a passagem pertinente a cada período da história.
O propósito das obras apocalípticas como esta é o "desvendamento" do futuro, mostrando o Senhorio de Deus sobre ele. Assim elas orientam e fortalecem o povo de Deus em períodos de trevas (por exemplo, Daniel, Apocalipse.
Na sinagoga, 38:18 - 39:16 é o haphtarah para Êx. 33:12 - 34:26 e Nm. 29:26-31 para o Sábado dentro do festival de Sucote.
Os capítulos contêm sete oráculos introduzidos pela fórmula,
"Assim diz o Senhor" (veja Introdução abaixo,Ez 38:1,
2; também os vs. 3 9, 10-13, 14-16, 17.23; 39:1-16, 17-24; conclusão, vs. 25-29).
1) A Invasão de Gogue e Sua Destruição. 38:1-23.
a) Introdução. 38:1, 2.
2. Gogue (nos caps. 38; 39; Ap. 20:7) não se baseia em Gogaia das Cartas de Amarna, nem Gyges, rei da Lídia (670-652), mas nas profecias transmitidas.
Da terra de Magogue.
A localização deste lugar é desconhecida.
Talvez fique entre a Capadócia e a Média; ou talvez o termo se refira aos citas (Josefos Antq. 1. 6.1). Príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal (cons. 27:13). Leia-se o T.M, nesí'rô'sh em aposição, príncipe de, cabeça de Meseque e Tubal. A palavra rô'sh significa "cabeça" ou "chefe". O T.M, também pode ser traduzido para "príncipe de Rosh, Meseque e Tubal". Rôs não tem sido identificado.
Possivelmente se refere a alguma tribo cita na região das montanhas Taurus. Sobre as últimas batalhas com Gogue e Magogue, veja Enoque 56, 57; Livros Sibilinos (Oráculos), III, 319, 320; II Esdras 13; Talmude Babilônico, Aboda Zara, 3b; Berakoth, 7, 8; G.F. Moore, Judaísmo, II, 344, 348. Cons. as batalhas sangrentas de Anate, ANET, 136, 137.
b) Gogue e Suas Hordas Conduzidas pelo Senhor.
38:3-9.
4. Far-te-ei que te volvas. A figura é a de se fazer uma besta fera voltar-se de suas inclinações sem significado para cumprir propósitos divinos.
5. Persas e etíopes (Küsh), e Pute (Lídia). Cons. 27:10; 30:5.
6. Gômer (Gn. 10:2). Os gimirrai dos assírios; os cimérios dos gregos, que moravam ao sul do Mar Negro, provavelmente na
Capadócia. Togarma (cons. 27:14) da banda do norte. (Das partes extremas do norte, RSV).
Do mesmo modo Roma nos Sal. de Salomão, 8:16.
7. Serve-lhe de guarda ou líder para os exércitos invasores.
8. Depois de muitos dias . . . no fim dos anos. Uma expressão usada com referência ao futuro escatológico (cons. introd. observações sobre os caps. 38 e 39). 9. Gogue e seus aliados virão como tempestade . . . como nuvem(cons. v. 16; Is. 21:1; Jr. 4:13) contra o Israel pacífico e próspero (cons. vs. 8, 11, 12).
c) O Propósito Maligno de Gogue na Invasão. 38:10-13.
10. No teu coração. Os planos do homem são apenas parte dos extensos propósitos divinos. Veja, por exemplo, 39:2; Is. 10:5, 6.
12. No meio (lit. , no umbigo) da terra. Cons. 5:5.
13. Sabá e Dedã . . . mercadores de Tarsis. Cons. 27:22, 20, 12.
E todas as suas cidades (RSV). Também a LXX e a Siríaca, dão keparim
em lugar do T.M. kepirim, "jovens leões". O clamor das nações comerciantes talvez saia irônico ou talvez uma aprovação dos lucros antecipados que aguardam.
d) A Vinda de Gogue Determinada pelo Senhor. 38:14-16.
Quando o meu povo Israel habitar seguro. Cons, os versículos 8, 11, 12.
Meu povo. . . minha terra. Um ataque contra a terra do Senhor é um ataque contra Ele.
e) A Destruição de Gogue. 38:17-23.
Os profetas . . . os quais . . , profetizaram. Esta invasão foi prevista, ou na precedente profecia de Ezequiel, ou nas profecias que já não existem mais (cons. 39:8; Sf. 1:14 e segs.; Jr. 3-6; Joel 3; Zc. 14).19-22.
A destruição de Gogue se efetua por meio de um terremoto (v. 19) que aterroriza toda a natureza (v. 20), por meio de um pânico sobrenatural entre os seus soldados (v. 21.), por meio de pestilência e derramamento de sangue e visitações da natureza (v. 22).
2) Retomada da Profecia Contra Gogue. 39:1-29.
Esta não é uma segunda invasão mas uma narrativa paralela. Ezequiel costuma repetir seus ensinamentos. Cons. capítulos 1 e 10; 2:3 7 e 8:4-11; 3:17-21 e 33:1-19; capítulos 16 e 23.
a) A Destruição e o Sepultamento das Hordas de Gogue. 39:1-16. Profetiza . . . contra Gogue. Cons. 38:2, 3.
Far-te-ei que te volvas. (Eu te impelirei, RSV). Cons. 38:4.Gogue cai nas montanhas. Cons. o versículo 17; 38:21.
As terras do mar (ilhas,) também sentirão o fogo que fere Magogue.
Farei conhecido. Isto expressa o propósito de Deus através da invasão (cons. 38:16, 17, 23): o reconhecimento de sua santidade por Israel e pelas nações. Veja também os versículos 13, 21, 25-28.
9. As armas dos inimigos servirão de combustível para Israel durante sete anos.
Os cadáveres de Gogue serão sepultados no Vale dos Viajantes(ha'ôbe'rím), ao oriente do mar. Este lugar tem sido identificado como Wady Fejjas, milha e meia ao extremo sul do Lago de Quinerete (Mar da Galiléia), ou Vale de Abarim (há'abarím) em Moabe, a leste do Mar Morto (Dt. 32:48), chamado o Vale das Forças de Gogue.
12, 13. Todo o povo leigo (veja obs. sobre 44:25) se ocupará sete meses no sepultamento. O número sete (vs. 9, 14) significa a totalidade da limpeza da terra dos seus inimigos. 14-16.
Serão separados homens que sem cessar percorrerão a terra (lit. homens de continuidade), que porão um sinal (síyun,
indicação, monumento) junto a qualquer ossada não sepultada para ajudar os enterradores a limpar a terra.
Ali está a cidade de Hamonah(forma fem., "multidão", RSV). De acordo com o Targum sham, "ali",em lugar de shem, "nome". É uma cidade de sepulturas (cons. Josefos Life 54).
b) Aves e Feras Convidadas a Festejarem com as Hordas de Gogue. 39:17-24.
17-20. Aves e animais necrófagos fazem a limpeza (cons. Is. 63:16; Ap. 19:17-21).
17, 18. A matança dos animais era originalmente um ato sacrificial(cons. Lv. 17; Is. 34:6; Sf. 1:8). Aqui as aves e os animais são convidados a um sacrifício grande ... com a carne dos poderosos e ... o sangre dos príncipes, que são comparados aos animais engordados em Basã (cons. 27:6), uma região pastoril famosa por seu gado (Dt. 32:14;
Amós 4:1).
Geralmente, a gordura e o sangue, as partes mais santas do sacrifício, eram oferecidas ao Senhor (Lv. 3:11 e segs., 17). Aqui elas são comidas pelas feras.
20. Cavalos e cavaleiros (LXX, rokeb, "cavaleiro" em lugar do T.M. rekeb, "carro"; mas cons. II Sm. 8:4, "cavalos de canos") são o preço pago aos necrófagos convocados à mesa do Senhor. Esses horrendos detalhes dão força à parábola profética de Ezequiel. 21-24. Lições da grande destruição.
21. Manifestarei a minha glória entre as nações. O grande poder de Deus será revelado às nações através da destruição de Gogue (38:16,23).
Israel jamais duvidará de Sua proteção desse dia em diante.
23. 24.
As nações ficarão sabendo que o povo de Israel foi levado para o exílio e caiu à espada não por causa da incapacidade do Senhor em proteger (36:20), mas por causa de sua iniqüidade e perfídia, que o levaram a esconder deles o Seu rosto. Que lição para os nossos dias cheios de armas poderosas!
c) Conclusão:
A Restauração da Sorte de Jacó. 39:25-29.
Nesse parágrafo, que não faz parte do Apocalipse, o profeta volta ao ponto de vista dos capítulos 33.37, prevendo a restauração de Israel.Zelo pelo meu santo nome. Cons. 20:9, 14, 22, 44.
As nações comerciantes de Seba, Dedã e Társis e suas cidades (38:13) também estão interessadas nesta invasão.
Gogue vem orientado pelo Senhor (38:4-7, 16; 39:2, 3),mas também por sua própria iniciativa, incitado por sua ganância (38:1014).
De todos os profetas Ezequiel é o único que coloca "aquele dia" (38:10, 14, 18, 19; 39:11) depois de Israel desfrutar a restauração e a prosperidade em sua terra.
Veja também em Ap. 19:11; 20:7.
Israel é milagrosamente preservada, mas as hordas de Gogue são destruídas por um terremoto, lutas internas, pragas, chuvas torrenciais, fogo e enxofre (38:19-22), como também pela derrota na batalha (39:3,4).
Suas armas abandonadas servirão de combustível para Israel durante sete anos (39:9, 10).
Serão precisos sete meses para o sepultamento dos seus cadáveres (39:11-15), e também os seus corpos e sangue virão a ser uma festa para as aves e os animais diz o profeta (39:17-20).
O resultado desta batalha será que as nações hão de saber que Deus é o Senhor (38:16, 23; 39:6, 7, 21, 23; comp Is. 45:23), enquanto que Israel jamais precisará duvidar da proteção do seu Deus,sim o Israel hoje, (39:22; com. 39:25 -29 ). São três as opiniões divergentes sobre estes capítulos;
1) Eles apresentam uma descrição literal de um futuro ataque a Israel. Desde Jerônimo até os nossos dias, Gogue tem sido diversamente identificado como os babilônios; os citas; Cambises, rei da Pérsia; Alexandre, o Grande; Antíoco, o Grande; Antíoco Epifânio; Antíoco Eupator; os partas; Mitrídates, rei do Ponto; os turcos de Suleiman; os turcos e os cristãos; os descendentes armênios dos citas; e uma confederação dos poderes do norte da Europa incluindo a Rússia (Rosh;
Meseque e Tubal como Moscou e Tobolsqui) e a Alemanha (Gômer).
Damos a seguir as objeções às interpretações literais (cons. Fairbairn, 414-431, esp. pág. 421; Keil, II, 432; Faussett, JFB, IV, 348 e segs.):
a) A impossibilidade de identificar Gogue e Magogue com uma pessoa ou lugar históricos.
b) A improbabilidade de um tal exército conglomerado formando uma coligação militar.
c) O tamanho desproporcional do exército invasor em comparação a Israel e seus produtos.
d) Os problemas envolvidos no sepultamento dos cadáveres durante sete meses e no uso de armas abandonadas como combustível durante sete anos.
e) A rude carnalidade da cena sendo inconsistente com os tempos messiânicos.
2) Eles são uma descrição simbólica de algum acontecimento futuro.
Alguns mestres adotam a opinião de Hengstenberg de que esta seção descreve o conflito final da nação de Israel com inimigos não identificados.
A interpretação mais tradicional de Havernick e Keil vê isto como a luta final e catastrófica entre a Igreja e as forças do mundo, e o triunfo da verdade divina sobre todas as formas de mundanismo.
Este ponto de vista permite que a narrativa seja uma fonte de conforto para Israel e para a Igreja, mas restringe-a a um cumprimento muito distante.
3) Eles constituem uma parábola profética ilustrando uma grande verdade e não se referindo a nenhum acontecimento histórico específico.
As ilustrações de Ezequiel freqüentemente têm detalhes que não podem ser literalmente forçados (por exemplo, 16:46-51, 53-56, 61) mas fazem parte do aspecto da história.
Para Israel na Babilônia esta profecia dava a certeza de que, uma vez restaurada à sua terra, o poder de Deus a protegeria dos piores inimigos imagináveis. Para a Igreja sofrendo nas mãos de seus mais implacáveis perseguidores, esta é uma
promessa do livramento divino.
O triunfo final do Messias no tempo do fim o reino milênar,cuja sede será Jerusalém, também está implícito nesta parábola.
Este ponto de vista torna a passagem pertinente a cada período da história.
O propósito das obras apocalípticas como esta é o "desvendamento" do futuro, mostrando o Senhorio de Deus sobre ele. Assim elas orientam e fortalecem o povo de Deus em períodos de trevas (por exemplo, Daniel, Apocalipse.
Na sinagoga, 38:18 - 39:16 é o haphtarah para Êx. 33:12 - 34:26 e Nm. 29:26-31 para o Sábado dentro do festival de Sucote.
Os capítulos contêm sete oráculos introduzidos pela fórmula,
"Assim diz o Senhor" (veja Introdução abaixo,Ez 38:1,
2; também os vs. 3 9, 10-13, 14-16, 17.23; 39:1-16, 17-24; conclusão, vs. 25-29).
1) A Invasão de Gogue e Sua Destruição. 38:1-23.
a) Introdução. 38:1, 2.
2. Gogue (nos caps. 38; 39; Ap. 20:7) não se baseia em Gogaia das Cartas de Amarna, nem Gyges, rei da Lídia (670-652), mas nas profecias transmitidas.
Da terra de Magogue.
A localização deste lugar é desconhecida.
Talvez fique entre a Capadócia e a Média; ou talvez o termo se refira aos citas (Josefos Antq. 1. 6.1). Príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal (cons. 27:13). Leia-se o T.M, nesí'rô'sh em aposição, príncipe de, cabeça de Meseque e Tubal. A palavra rô'sh significa "cabeça" ou "chefe". O T.M, também pode ser traduzido para "príncipe de Rosh, Meseque e Tubal". Rôs não tem sido identificado.
Possivelmente se refere a alguma tribo cita na região das montanhas Taurus. Sobre as últimas batalhas com Gogue e Magogue, veja Enoque 56, 57; Livros Sibilinos (Oráculos), III, 319, 320; II Esdras 13; Talmude Babilônico, Aboda Zara, 3b; Berakoth, 7, 8; G.F. Moore, Judaísmo, II, 344, 348. Cons. as batalhas sangrentas de Anate, ANET, 136, 137.
b) Gogue e Suas Hordas Conduzidas pelo Senhor.
38:3-9.
4. Far-te-ei que te volvas. A figura é a de se fazer uma besta fera voltar-se de suas inclinações sem significado para cumprir propósitos divinos.
5. Persas e etíopes (Küsh), e Pute (Lídia). Cons. 27:10; 30:5.
6. Gômer (Gn. 10:2). Os gimirrai dos assírios; os cimérios dos gregos, que moravam ao sul do Mar Negro, provavelmente na
Capadócia. Togarma (cons. 27:14) da banda do norte. (Das partes extremas do norte, RSV).
Do mesmo modo Roma nos Sal. de Salomão, 8:16.
7. Serve-lhe de guarda ou líder para os exércitos invasores.
8. Depois de muitos dias . . . no fim dos anos. Uma expressão usada com referência ao futuro escatológico (cons. introd. observações sobre os caps. 38 e 39). 9. Gogue e seus aliados virão como tempestade . . . como nuvem(cons. v. 16; Is. 21:1; Jr. 4:13) contra o Israel pacífico e próspero (cons. vs. 8, 11, 12).
c) O Propósito Maligno de Gogue na Invasão. 38:10-13.
10. No teu coração. Os planos do homem são apenas parte dos extensos propósitos divinos. Veja, por exemplo, 39:2; Is. 10:5, 6.
12. No meio (lit. , no umbigo) da terra. Cons. 5:5.
13. Sabá e Dedã . . . mercadores de Tarsis. Cons. 27:22, 20, 12.
E todas as suas cidades (RSV). Também a LXX e a Siríaca, dão keparim
em lugar do T.M. kepirim, "jovens leões". O clamor das nações comerciantes talvez saia irônico ou talvez uma aprovação dos lucros antecipados que aguardam.
d) A Vinda de Gogue Determinada pelo Senhor. 38:14-16.
Quando o meu povo Israel habitar seguro. Cons, os versículos 8, 11, 12.
Meu povo. . . minha terra. Um ataque contra a terra do Senhor é um ataque contra Ele.
e) A Destruição de Gogue. 38:17-23.
Os profetas . . . os quais . . , profetizaram. Esta invasão foi prevista, ou na precedente profecia de Ezequiel, ou nas profecias que já não existem mais (cons. 39:8; Sf. 1:14 e segs.; Jr. 3-6; Joel 3; Zc. 14).19-22.
A destruição de Gogue se efetua por meio de um terremoto (v. 19) que aterroriza toda a natureza (v. 20), por meio de um pânico sobrenatural entre os seus soldados (v. 21.), por meio de pestilência e derramamento de sangue e visitações da natureza (v. 22).
2) Retomada da Profecia Contra Gogue. 39:1-29.
Esta não é uma segunda invasão mas uma narrativa paralela. Ezequiel costuma repetir seus ensinamentos. Cons. capítulos 1 e 10; 2:3 7 e 8:4-11; 3:17-21 e 33:1-19; capítulos 16 e 23.
a) A Destruição e o Sepultamento das Hordas de Gogue. 39:1-16. Profetiza . . . contra Gogue. Cons. 38:2, 3.
Far-te-ei que te volvas. (Eu te impelirei, RSV). Cons. 38:4.Gogue cai nas montanhas. Cons. o versículo 17; 38:21.
As terras do mar (ilhas,) também sentirão o fogo que fere Magogue.
Farei conhecido. Isto expressa o propósito de Deus através da invasão (cons. 38:16, 17, 23): o reconhecimento de sua santidade por Israel e pelas nações. Veja também os versículos 13, 21, 25-28.
9. As armas dos inimigos servirão de combustível para Israel durante sete anos.
Os cadáveres de Gogue serão sepultados no Vale dos Viajantes(ha'ôbe'rím), ao oriente do mar. Este lugar tem sido identificado como Wady Fejjas, milha e meia ao extremo sul do Lago de Quinerete (Mar da Galiléia), ou Vale de Abarim (há'abarím) em Moabe, a leste do Mar Morto (Dt. 32:48), chamado o Vale das Forças de Gogue.
12, 13. Todo o povo leigo (veja obs. sobre 44:25) se ocupará sete meses no sepultamento. O número sete (vs. 9, 14) significa a totalidade da limpeza da terra dos seus inimigos. 14-16.
Serão separados homens que sem cessar percorrerão a terra (lit. homens de continuidade), que porão um sinal (síyun,
indicação, monumento) junto a qualquer ossada não sepultada para ajudar os enterradores a limpar a terra.
Ali está a cidade de Hamonah(forma fem., "multidão", RSV). De acordo com o Targum sham, "ali",em lugar de shem, "nome". É uma cidade de sepulturas (cons. Josefos Life 54).
b) Aves e Feras Convidadas a Festejarem com as Hordas de Gogue. 39:17-24.
17-20. Aves e animais necrófagos fazem a limpeza (cons. Is. 63:16; Ap. 19:17-21).
17, 18. A matança dos animais era originalmente um ato sacrificial(cons. Lv. 17; Is. 34:6; Sf. 1:8). Aqui as aves e os animais são convidados a um sacrifício grande ... com a carne dos poderosos e ... o sangre dos príncipes, que são comparados aos animais engordados em Basã (cons. 27:6), uma região pastoril famosa por seu gado (Dt. 32:14;
Amós 4:1).
Geralmente, a gordura e o sangue, as partes mais santas do sacrifício, eram oferecidas ao Senhor (Lv. 3:11 e segs., 17). Aqui elas são comidas pelas feras.
20. Cavalos e cavaleiros (LXX, rokeb, "cavaleiro" em lugar do T.M. rekeb, "carro"; mas cons. II Sm. 8:4, "cavalos de canos") são o preço pago aos necrófagos convocados à mesa do Senhor. Esses horrendos detalhes dão força à parábola profética de Ezequiel. 21-24. Lições da grande destruição.
21. Manifestarei a minha glória entre as nações. O grande poder de Deus será revelado às nações através da destruição de Gogue (38:16,23).
Israel jamais duvidará de Sua proteção desse dia em diante.
23. 24.
As nações ficarão sabendo que o povo de Israel foi levado para o exílio e caiu à espada não por causa da incapacidade do Senhor em proteger (36:20), mas por causa de sua iniqüidade e perfídia, que o levaram a esconder deles o Seu rosto. Que lição para os nossos dias cheios de armas poderosas!
c) Conclusão:
A Restauração da Sorte de Jacó. 39:25-29.
Nesse parágrafo, que não faz parte do Apocalipse, o profeta volta ao ponto de vista dos capítulos 33.37, prevendo a restauração de Israel.Zelo pelo meu santo nome. Cons. 20:9, 14, 22, 44.
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