O grupo estabeleceu um "califado" (no direito muçulmano, é o conjunto de princípios seguidos por chefes políticos e religiosos que vieram,após a morte de Maomé.Dignidade ou jurisdição ('poder') de califa,ou seja,uma forma de Estado dirigido por um líder político e religioso de acordo com a lei islâmica, a sharia.
O 'EI' controla hoje um território que engloba partes da Síria e do Iraque.
Apesar de estar presente só nestes dois países, o grupo prometeu "romper as fronteiras" do Líbano e da Jordânia com o objetivo de "libertar a Palestina" e, para isso, tem pedido o apoio de todo o mundo muçulmano, além de exigir que todos jurem lealdade a seu líder (califa), Abu Bakr al-Baghdadi.
1. O que é e o que quer o 'Estado Islâmico'?
O grupo estabeleceu um califado, uma forma de Estado dirigido por um líder político e religioso de acordo com a lei islâmica, a sharia.
O 'EI' controla hoje um território que engloba partes da Síria e do Iraque.
Apesar de estar presente só nestes dois países, o grupo prometeu "romper as fronteiras" do Líbano e da Jordânia com o objetivo de "libertar a Palestina" e, para isso, tem pedido o apoio de todo o mundo muçulmano, além de exigir que todos jurem lealdade a seu líder (califa),
Abu Bakr al-Baghdadi.
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2. Qual é sua origem?
Estimativas dão conta de que grupo e aliados controlam ao menos 40 mil km2 no Iraque e na Síria Para buscar as raízes do 'EI", é preciso voltar a 2002, quando o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, já falecido, criou o grupo radical Tawhid wa al-Jihad.
Um ano depois da invasão liderada pelos Estados Unidos no Iraque, Zarqawi jurou lealdade a Osama bin Laden e fundou as bases da Al Qaeda no Iraque, que se tornou na maior força insurgente dos anos de ocupação americana.
No entanto, depois da morte de Zarqawi em 2006, a Al Qaeda criou uma organização alternativa chamada "Estado Islâmico de Iraque" (Isi, na sigla em inglês).
O Isi foi enfraquecido pelos ataques das tropas americanas e pela criação dos conselhos sahwa, liderados por tribos sunitas que rejeitaram a brutalidade do grupo.
Em 2010, Abu Bakr al-Baghdadi se tornou seu novo líder, resconstruiu a organização e realizou múltiplos ataques.
Três anos depois, se união à rebelião contra o presidente sírio Bashar al Assad, junto com a frente Al Nusra. Abu Bakr anunciou a fusão das milícias no Iraque e na Síria em abril daquele ano e a batizou como "Estado Islâmico do Iraque e do Levante" (ISIS, na sigla em inglês).
Os líderes da Al Nusra rejeitaram esta fusão.
Mas os combatentes leais a Abu Bakr o seguiram em seu empenho jihadista.
Em dezembro de 2013, o ISIS se concentrou no Iraque e aproveitou a divisão política entre o governo de orientação xiita e a minoria sunita.
Com a ajuda de líderes tribais, conseguiram controlar a cidade de Faluja.
Mas o grande golpe veio em junho de 2014, quando assumiram o controle de Mosul, a segunda maior cidade do país, e continuaram a avançar rumo à capital, Bagdá. Em julho, já controlavam dezenas de outras cidades e localidades.
Neste ponto, o Isis declarou ter criado um califado e mudou seu nome para "Estado Islâmico"
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