Pesquisar este blog

On-line agora

Total de visualizações de página

(Wikipedia) Pesquise Aqui

Resultados da pesquisa

Translate

A REECARNAÇÃO EXISTE?

Adoutrina da reencarnação

SERÁ QUE A REENCARNAÇÃO EXISTE?
Origem e Desenvolvimento a reencarnação é uma das doutrinas religiosas mais antigas de todos os tempos, e como tal, já assumiu diversos contornos.
Dois pontos fundamentais, contudo, são comuns a praticamente todas as doutrinas:
 Que em um dado momento, a alma/espírito regressaria a outro corpo humano, tomando a forma de uma nova pessoa,e que essa migração de um corpo a outro teria relação com uma espécie de evolução espiritual, purificando a alma/espírito de suas transgressões."logo,não precisaria de cristo ter morrido como o cordeiro de deus que tira o pecado do mundo João 1:29".
 A origem do conceito reencarnação,está na Índia, entre 1000 e 800 AC.
No hinduísmo, a reencarnação está diretamente associada ao conceito do carma. O carma (termo que pode ser traduzido como“ação”) pode ser pensado como um sistema de causa e efeito. Em linhas gerais, o passado, o presente e o futuro do ser humano estão delineados segundo aquilo que ele próprio realizou ou definiu anteriormente. Por exemplo, se um homem nasce cego, é porque fez algo de ruim em uma vida anterior, e está experimentando as conseqüências de seus atos.
 A ideia do hinduísmo é que os prazeres materiais servem como uma espécie de desvio do propósito superior da alma.
Assim sendo, quando a alma consegue viver, através de suas vidas, uma encarnação mais ascética, atinge o que se chama de “moksha” ou “salvação/liberação”. Dada a proximidade geográfica, a doutrina da reencarnação passou a ser adotada também na religião babilônia, especialmente com relação à mitologia do panteão de deuses babilônios.
Se anteriormente a subida de um novo rei ao poder imperial significaria a derrota de um dos deuses do panteão, agora poder-se-ia considerar que o novo rei representaria sucessivas reencarnações, fazendo com que a disputa de poder entre os deuses do panteão se tornasse uma roda infindável.
Ao longo do desenvolvimento histórico das civilizações mesopotâmias,a doutrina acabou por também encontrar um nicho dentro da religião egípcia, provavelmente trazida pelo império assírio. No Egito, tomou proporções importantes, ao ponto de Heródoto afirmar:
“Os egípcios foram os primeiros a assegurarem a imortalidade da alma, e que ela passa da morte do corpo a outro animal; e quando percorreu o ciclo de todas as formas de vida na terra, na água e no ar,ela mais uma vez adentra um corpo humano que lhe nasce; e este ciclo da alma leva três mil anos” (Heródoto 2:123).
Na realidade, foi a partir dos egípcios que a doutrina se tornou mais popular, embora em sua origem esteja o hinduísmo. No chamado “Livro dos Mortos”, a doutrina da reencarnação está associada à punição pelo pecado.
 A alma de um pecador se reencarnaria num animal, para pagar por seus pecados.
A partir do Egito, a doutrina reencarnacionista é adotada pelos gregos por volta do século 6 AC. É através da cultura e pensamento gregos que a doutrina se populariza. O reencarnacionismo ganha força através do filósofo grego Pitágoras, por volta do século 4 AC.
 Na origem da crença da filosofia grega estavam os cultos a Orfeu.
A reencarnação permanecia compreendida como uma forma de expiar pelos pecados de uma vida passada.
Após 10 reencarnações, a alma poderia então então se unir aos deuses do panteão grego, tendo atingido seu estado de purificação.
Na filosofia grega, a reencarnação é conhecida como metempsicose. É mencionada nos escritos de alguns dos principais filósofos gregos como Sócrates, Pitágoras e Platão"anulando completamente os escritos Sagrados de hebreus 9:13,14,15",segundo o qual apenas o sangue de cristo tem este poder. Da filosofia grega, tal crença passou a ser adotada pelo Gnosticismo por volta do século 1 DC.
 O gnosticismo era um movimento altamente sincrético, que combinava e absorvia elementos mitológicos das regiões por onde se espalhava, e que se espalhava e se pautava,na filosofia grega.
A maleabilidade do gnosticismo, capaz de se combinar a diferentes panos-de-fundo religiosos, em muito contribuiu para que a doutrina da reencarnação encontrasse porto em diversas crenças religiosas ao longo da história.
Vale destacar que as sociedades secretas surgidas ao longo da história como fontes de conhecimento mais elevado para os iniciados é fundamentalmente uma nova roupagem para o gnosticismo. Dentre essas, podemos apontar as ordens místicas maometanas, as seitas cabalísticas dentro do judaísmo, bem como as ordens maçônicas e derivadas dentro do Cristianismo.
A Reencarnação dentro do Judaísmo Rabínico Farisaico A reencarnação não é, como vimos, uma doutrina originalmente judaica. De fato, tal doutrina foi ferrenhamente combatida por diversos rabinos ao longo dos séculos.
A Enciclopédia Judaica assim comenta a origem dentro do Judaísmo: “Esta doutrina era estranha ao Judaísmo até cerca do século 8, quando, pela influência dos místicos maometanos, foi adotada pelos caraítas e por outros dissidentes judeus.
 Ela é pela primeira vez mencionada na literatura judaica por Saadia, que protestava contra essa crença, que em seu tempo era compartilhada pelos Yudghanitas ou por quem quer que ele desdenhosamente chamasse de 'supostos judeus'... (ele) dizia que nem sequer consideraria útil demonstrar a tolice e baixa mentalidade dos que criam na metempsicose, caso ele não temesse que eles exercessem uma influência perniciosa sobre outros ('Emunot ve'De'ot 6).”
 Por muitos séculos, havia pouquíssimos adeptos dessa crença dentro do Judaísmo.
 Nem mesmo dentro do movimento caraíta, que posteriormente rejeitaria o misticismo de seu fundador Anan BenDavid. Todavia, os temores de Saadia Gaon vieram a se confirmar muitos séculos depois, com o alastramento da tradição rabínica mística da Cabalá. Sobre isso, a Enciclopédia Judaica narra:
“A doutrina contava com tão poucos adeptos dentre os judeus que, com a exceção de Abraham ibn Daud ('Emuná Ramá' 1:7) nenhum filósofo judeu até Hasdai Crescas [século 14 DC] achou necessário refutá-la.
Somente com o alastramento da Cabalá [essa crença] começou a se arraigar no Judaísmo, e então ganhou adeptos mesmo entre homens que tinham pouca inclinação ao misticismo... Os cabalistas ansiosamente adotaram a doutrina em razão do vasto campo que ela oferecia à especulação mística.” A Enciclopédia Judaica diz ainda que seus críticos a consideravam “uma superstição pagã, que se opunha ao espírito do Judaísmo.”
Não é à toa que nenhum documento judaico anterior à idade média mencione o conceito reencarnacionista.
Nem o Tanach (Primeiro Testamento) nem tampouco o Talmud falam sobre tal coisa. Todas as menções dos cabalistas a textos do Tanach ou do Talmud em suposta associação à doutrina reencarnacionista são altamente interpretativos e especulatórios.
Com a influência mística das escolas gnósticas, a tradição mística da Cabalá aos poucos foi ganhando terreno dentro do judaísmo, apesar dos protestos de outros como Rambam (Maimônides), que desejavam manter os preceitos judaicos ortodoxos. Na idade média, surgiu literatura que respaldasse a crença reencarnacionista.
A principal sistematização da reencarnação com roupagem judaica está na descrição do tradição rabínica sobre o que é chamado de “guilgul neshamot” (transmigração das almas). Segundo a tradição farisaica, as almas são criadas e destinadas a um determinado local.
 Ao regressarem de sua estadia na terra, caso estejam impregnadas de pecado, devem regressar ao mundo para evitarem o Guehinom (inferno).
As almas, através, de boas obras, são purificadas de seus pecados pregressos. Segundo os cabalistas, asalmas costumam migrar para até três corpos antes de atingirem seu destino final.
 A influência da tradição rabínica do Zohar nas crenças cabalistas, fundamentalmente na transformação da reencarnação em crença básica do Judaísmo, não pode ser desprezada.
Em sua obra “Nishmat Chayim”, o rabino Manasseh ben Israel (século 17 DC) demonstra como sua base está nas obras cabalistas, e não nas Escrituras antigas.
Vale ressaltar, contudo, que tradição do Zohar e outras obras, para os cabalistas têm importância de escritura.: “Temos portanto a obrigação de obedecer e aceitar este dogma com aclamação... pois a verdade dele tem sido incontestavelmente demonstrada pelo Zohar, e por todos os livros dos cabalistas.”
A Falsa premissa sobre Josefo;Aqueles que procuram afirmar que a reencarnação tem origem antiga dentro do Judaísmo apontam para uma suposta afirmação do historiador Flavio Josefo de que os p'rushim (fariseus) criam em reencarnação.
Mas, será verdade?
E, se for, por que a crença foi rejeitada tão veementemente no Judaísmo até a idade média?
 Analisemos as palavras de Josefo:
“Eles [os fariseus] também crêem que as almas têm um poder imortal nelas, e que sob a terra haverá recompensas e punições, dependendo de se viveram virtuosamente ou viciosamente nesta vida.
 Os últimos serão detidos em uma prisão eterna, mas os primeiros terão o poder de ressuscitarem e viverem novamente.” (Antiguidades 18:1:3) .
Aqui, fica muito claro que a idéia de Josefo de que as almas dos justos viverão novamente se refere à ressurreição dos mortos, e não à reencarnação. Isso fica particularmente evidente porque Josefo está comparando as três principais seitas judaicas da época.e falando da ressurreição do corpo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Responderemos a todos sempre que necessário.Obrigado pela visita ao site.