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PARA ONDE VAMOS QUANDO MORREMOS?


Existiremos ainda depois da morte?
I - SE VOCÊ MORRER AGORA, PARA ONDE VAI?I.1 -
O católico romano responde:
Para o purgatório, pois não cometi nenhum pecado mortal, e os veniais, não havendo tempo de confessá- los ao santo padre, a intercessão da Igreja e os méritos de Cristo, da virgem e dos santos tirar-me-ão de lá para o céu.
 Confio minha salvação ao ministério sacerdotal da Igreja que possui o "munus" intercessor e os mistérios eucarísticos.
Além do mais, apego-me devotadamente à Nossa Senhora na convicção de que ela transferirá para a minha alma um pouquinho de seus infinitos méritos.
 Não abandono a Igreja, não desprezo meu santo de devoção.
Espero que minhas boas obras pias e o clero, que vela por minha redenção, conduzam-me à pátria celestial.
I.2 - O espírita reencarnacionista responde:
Bem, tenho muitas culpas e delitos a serem expiados.
Não sei se passarei a um estágio superior ou se meu espírito, depois de vagar muito, reassumirá outro corpo no planeta terra pelo qual pagarei os pecados do atual.
O melhor caminho para subir a escala espiritual dos mundos etéreos é a caridade.
 A caridade, porém, que faço aos outros, não quero que as façam a mim, pois isto interromperia o sacrifício purificador e me faria voltar ao mesmo estado anterior, ainda agravado com as penas naturais do corpo seguinte.
E o que não é bom para mim, não será para o meu próximo.
Se furei o olho de alguém na encarnação anterior, furarão o meu, na atual.
 Mas quem o furar, terá também o mesmo castigo na encarnação seguinte.
Quem faz, paga.
 Creio na justiça pura, não no perdão, que é injusto por si mesmo.
Obs.: A doutrina da purificação reencarnacional pelo sofrimento penitencial de pecados de vidas anteriores gera uma seqüência interminável de punições que aprofunda as desgraças e inviabilizam a "santificação".
Um criminoso paga seu crime por outro criminoso, e assim ininterruptamente.
 É horrível!
  I.3 - O ateu responde:
Volto para a terra de onde a natureza me tirou.
Não creio em qualquer vida além da natural.
O nosso paraíso, se nos realizamos como seres humanos, ou o nosso inferno, se fracassamos, é neste mundo, glorioso para alguns e vil para outros.
Por isso, o homem tem de lutar pelo seu bem estar, possuir o máximo que puder, divertir-se muito, gozar a vida, tirar tudo o que puder de si mesmo antes que venha o fim.
Se eu morrer hoje, será uma calamidade; não aproveitei ainda minha existência.
 A morte de um velho, sobretudo de um velho rico, não me causa tristeza, mas a de um jovem me traz pesar. É uma pena morrer antes do tempo, isto é, antes de completar-se o curso vital.
  I.4 - O indiferente responde:
Não sei.
Não faço a mínima ideia sobre o meu destino final.
 Sinceramente, essas coisas de céu e de inferno não me preocupam.
 Trato de viver o presente da melhor maneira possível.
Creio que existe um ser superior.
Acidentalmente rezo e, em épocas especiais, vou à Igreja.
 Para mim, todas as religiões são boas.
Elas cuidam das coisas espirituais. Deus, certamente, me dará um bom lugar, pois não sou tão ruim, a ponto de merecer o inferno.
I.5 - O arminiano responde:
Agora, talvez não esteja "preparado".
 Deus me deu a graça de crer e de aceitar Jesus Cristo, mas a salvação depende de meu esforço pessoal, de minha santificação, de minha fidelidade, de minha permanência na fé.
Tendo orado muito para que Deus não me leve de surpresa, pois a morte imprevista pode pegar a gente despreparada para partir.
A santificação pode ser reversível, o crente pode cair, perdendo o estado de graça. Tenho medo de ser apanhado em situação de queda, pois nesta condição minh'alma estará perdida. Deus é fiel, mas eu nem sempre sou fiel. Vacilo muito. Receio morrer de repente.
Sei que Deus faz a parte dele, disto não tenho dúvida.
A minha parte, contudo, reconheço, tem sido insuficiente. Espero, no entanto, com a graça de Deus, alcançar o trono celeste.
 Estou lutando neste sentido, procurando segurar sempre na mão de Cristo, invocando continuamente a presença do Espírito Santo que, às vezes, sinto afastar-se de mim.
 Angustia-me a fraqueza da carne. Sofro ao ver-me tão longe da perfeição, mas não desisto da batalha. Desistência significa perda da glória futura que, se me mantiver em Cristo, certamente merecerei.
Meu lema é: "Sê fiel até à morte e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap 2.10b cf 2.7b). Obs.: Há muitos arminianos modernos.
Para eles, sem a cooperação humana, a graça salvadora não tem eficácia. Deus oferece a salvação, e o homem aceita-a se quiser.
E depois de aceita, tem liberdade de rejeitá-la, de apostatar-se.
Não há pois, segundo o arminianismo, salvação sem a livre aceitação; e nenhum salvo continua como tal contra seu livre arbítrio, sua autônoma e soberana vontade.
 Ir para o céu ou para o inferno é decisão exclusivamente humana.
 A doutrina da cooperação, defendida pelo sinergismo, coloca a salvação como um acordo entre duas vontades soberanas:
A de Deus e a do homem. Como os atos de Deus são infalíveis são irrevogáveis, a quebra sempre fica do lado do homem, que passa a ser responsável tanto pela salvação como pela perdição E, se depender dos pecadores, nenhum deles se salva.
I.6 - Um Psicopaniano responde:
Vou para o túmulo.
 Minha alma ficará, junto aos restos mortais do corpo, em estado de sonolência, em absoluta inconsciência, até a ressurreição.
 Creio que a atividade consciente e volitiva da alma realiza-se exclusivamente pelo cérebro.
 Na ressurreição, ao retomar o corpo, a alma reassumirá também o novo cérebro pelo qual exercerá as funções da vida ressurrecta.
 Pela misericórdia de Deus ressuscitarei, no último dia, para a justiça eterna. Espero que seja assim. Obs.: O espírito do homem, embora se unifique com o corpo, foi instilado nele por Deus no ato da criação (Gn 2.7).
 É, portanto, o espírito que dá vida ao corpo e razão ao cérebro, não o contrário como querem os psicopanianos.
Contra a doutrina do sono da alma na sepultura, durante o período entre a morte e a ressurreição, ver: Ec.12.7; Ap.6.911; At.13.36,37; Hb.12.3; Jo.5.24; Fp.1.23; II Co.5.6-9; Lc.16.19-31.
 Na parábola do Rico e Lázaro, Jesus não deixa margem alguma para a doutrina do sono da alma, tanto a do justo como a do ímpio, o que confirmou na afirmação ao ladrão na cruz: "Hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc.23.43b).
Só ficamos pensando como, uma alma inconsciente, sem o seu agente natural, o cérebro, Poderá ouvir a voz do arcanjo, o som da trombeta, e "ver" o Senhor retornando nos ares. (Jo.5.25; Ap.1.7 cf Jo.19.34,37; I Ts.4.16)
I.7 - Um Calvinista: Morrendo hoje, ou em qualquer outro dia, serei levado imediatamente, para o reino dos céus para o lugar que me está preparado desde a eternidade.
 Faço minhas as palavras de Paulo; "Para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro" (Fp.1.21), "porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu; para ser Senhor tanto de mortos como de vivos" (Rm.14.8,9).
Não escolhi; fui escolhido. Não me achei; fui achado.
Não me regenerei; fui regenerado. Estava perdido como ovelha sem pastor, e Jesus Cristo encontrou-me, tomou-me em seus braços, fez-me ovelha sua, colocou-me em seu aprisco, assumiu sobre mim o senhorio e me concedeu a graça da paternidade. Sou de Cristo e tenho a inabalável convicção de que ele não me rejeita, não me exclui, não me abandona:
"Todo que o Pai me dá esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora (Jo.6.37). Creio na doutrina da perseverança dos santos; experimento, sem qualquer referencial da lógica empírica ou conclusão racional, a certeza de minha salvação. Duvido de mim mesmo, mas não tenho nenhum motivo para duvidar de meu Pai celeste.
A dúvida intelectual é possível e até natural.
 Quem não duvida, não busca a verdade científica, não se desenvolve, não evolui, não cria. Porém a dúvida espiritual revela ausência de revelação, inexistência do testemunho interno do Espírito Santo, falta de confiança no único ser espiritualmente confiável, Deus.
Quem duvida não crê quem crê não duvida.
II - PERSEVERANÇA DOS SANTOS O calvinista está biblicamente correto.
 O crente não persevera fundamentado em suas forças pessoais, em sua capacidade de decidir, escolher, estabelecer e consolidar.
É Deus que, pela sua infinita misericórdia, inescrutável vontade, insondável amor e inestimável soberania escolheu-nos, elegeu-nos, salvou-nos em Cristo Jesus, seu Filho amado, e nos mistérios da graça nos mantém.
Não é o crente que não perde a salvação; é o Salvador que não perde o salvo; o Pastor que não despreza a sua ovelha.
 Em Cristo a imortalidade entrou no universo dos mortais, a vida eterna penetrou a existência finita do ser humano; e o frágil pecador tornou-se forte ao ser inserido, pelo beneplácito divino, na pessoa do Verbo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
O Criador recria os seus eleitos em seu Filho, mudando-lhes a natureza, a vontade, a razão, os desejos, o entendimento, conformando o querer de seu regenerado ao seu próprio querer.
De tal modo somos identificados com o Pai na pessoa do Filho que não somos mais nós que vivemos (para nós mesmos), mas Cristo vive em nós (Gl.2.20) e em nós realiza tanto a vontade como a ação (Fp.2.13), isto no âmbito espiritual com profundas repercussões éticas e morais.
A liberdade intelectual e racional vem do cérebro do homem; contudo, sua liberdade espiritual provém de Deus, em Cristo Jesus: "Se pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (Jo.8.36). As coisas do espírito não são discernidas materialmente:
"ORA, O HOMEM NATURAL NÃO ACEITA AS COISAS DO ESPÍRITO DE DEUS, PORQUE LHE SÃO LOUCURAS; E NÃO PODE ENTENDÊ-LAS PORQUE ELAS SE DISCERNEM ESPIRITUALMENTE" (ICo.2.14).
 Somos criados por Deus, por ele salvos e preservados na salvação.
 Tudo vem dele, conforme os textos abaixo:
a) "Dar-vos-ei coração novo, e porei dentro em vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis" (Ez.36.26.27). Aqui está a promessa da regeneração.
 b) "E há diversidade de realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos" (I Co 12.6). Deus, soberanamente, distribui os dons aos salvos. Não se há de buscá-los. O que o homem conquista não pode ser dádiva, e não vem da graça de Deus.
c) "Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus" (Fp 1.6). Paulo expressa sua certeza na salvação e na santificação, pois tanto a regeneração como o crescimento espiritual do redimido são obras do Senhor, e não ficam sujeitas às fraquezas humanas.
 d) "Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (Fp 2.13). O apelo paulino, no versículo anterior, para que os crentes desenvolvam a salvação, não se fundamenta na vontade humana irregenerada, mas na mente controlada pelo Espírito Santo. O filho recriado em Cristo Jesus conforma-se, em decorrência de sua nova natureza, ao seu Criador. O que o Pai deseja, o regenerado expressa, pois são afins.
e) "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus.
Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim" (Jo 6.44,45). Cristo nos ensina neste texto que é "impossível" alguém, por suas próprias iniciativas, volição e vontade, ser Cristão isto é, tornar-se "Um" em Cristo; e mais, a sabedoria que nos leva ao conhecimento das coisas do espírito procede do Pai por revelação. Eis porque o mesmo Cristo podia afirmar: "Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos" (Mt 11.25b).
Revelação e razão são distintas; esta nos conduz às verdades lógicas sensoriais; aquela nos ilumina e nos inspira para entendermos a graça, percebermos o transcendente, interagirmos com o divino, discernirmos as verdades sagradas, separarmos o bem do mal na área do espírito, distinguirmos a voz do Sumo Pastor da de outras vozes anticrísticas.
Estas coisas, que não são sensórias, no-las ensina o divino Mestre. Pelas Escrituras e, dentro do crente, pelo Espírito Santo, revela-se o Filho, e este nos mostra o Pai.
A habilitação mediante iluminação e inspiração para crença, testemunho e santificação, já havia sido predita pelo profeta Jeremias: "Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos. Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se afastem de mim" (Jr 32.38-40).
A aliança prefigurada pelo profeta realiza-se com a Igreja por sua cabeça, nosso Senhor Jesus Cristo. O Pai não é mutável. Cumpre sua parte no pacto.
O Filho, por sua vez, não feriu a aliança em nem sequer um til. Logo, nós, em Cristo, o fiador do pacto e da promessa, somos reconhecidos como fiéis.
Na segunda Pessoa da Trindade nossa regeneração se efetiva, nossa humanidade autentica-se, nossa salvação se objetiva, nossa segurança se estabelece.
f) "Em verdade, em verdade vos digo:
Não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá.
Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo" (Jo 6.32,33). Nosso alimento espiritual vem do céu, Jesus Cristo, a dádiva do Pai aos seus eleitos.
g) "Ele nos deu vida, estando nós mortos em nossos delitos e pecados" (Ef 2.1).
A vida é dom de Deus, e sua gratuidade é absoluta. Recebemo-la sem qualquer merecimento. Baseia-se, não nas virtudes humanas, mas no beneplácito de Deus.
O morto não tem vontade e nem volição. Pois foi nesse estado que "recebemos", pela dinâmica vital do Espírito, a bênção da vida eterna.
 Nada fizemos e nada podíamos fazer (cf Ef 2.5). Não há motivo de desespero ou medo de se perder a salvação, nem de vanglória, para os que se envaidecem por se julgarem "santos"; tudo procede de Deus:" Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não (vem) de obras, para que ninguém se glorie" (Ef 2.8,9).
Os males da presente vida são calamitosos, por serem destruidores, para os réprobos, mas, além de não terem poder de destruir a vida eterna no crente, ainda, em muitos casos, transformam-se em bênçãos. E o eleito percebe isso, pois é capaz de detectar a mão de Deus em quaisquer eventos. Vejam a conclusão de José aos seus irmãos:
"Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém; Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida" (Gn 5.20 cf Gn 45.7,8).
 Os grandes sofrimentos de José redundaram, pela graça de Deus, em bênçãos para milhares de pessoas. Tudo, enfim, foi criado por Deus e se submete à sua insondável e irretocável soberania: "Eu formo a luz, e crio as trevas; faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas (Is 45.7). Nada está fora do domínio do Criador.
A certeza da salvação não vem da soberania do eu, mas da de Deus em cada redimido pelo testemunho interno do Espírito Santo. Nenhum texto seria mais apropriado para concluir o que se afirma acima sobre a perseverança dos santos, fundamentada na soberania de Deus, que o de Romanos 11.33-36:"Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria, como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus caminhos!
 Quem, pois, conheceu a mente do Senhor?
Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe deu a ele para que lhe venha a ser restituído?
 Porque dele e por meio dele e para ele são todas as coisas.
A ele, pois, a glória eternamente. Amém".
A doutrina da perseverança dos santos mostra a gratuidade da redenção e o que Deus livremente faz, sem qualquer cooperação humana, para efetuá-la.
A da certeza da salvação trata daquilo que a graça opera no homem regenerado, na sua vida, no seu comportamento, na sua fé, no seu amor, na sua esperança, na sua confiança, na sua submissão ao Salvador. III - FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA CERTEZA DA SALVAÇÃO:
 III.1 - Somos do Pai, dados ao Filho: a) "Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" (Jo 6.37). Repita:
"O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora". Jesus Cristo poderia ser mais claro?
b) "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo 6.44).
c) "É a vontade de quem me enviou é esta:
Que nenhum eu perca de todos os que me deu" (Jo 6.39). d) "Aquilo que o Pai me deu é maior que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar" (Jo 10.29). e) "É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus" (Jo 17.9)
. f) "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (Jo 17.24). g) "Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo.
 Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra" (Jo 17.6). Estamos em Cristo porque somos de Deus; e Deus não nos perde.
III.2 - Somos ovelhas do Pai sob o pastoreio de Cristo:
a) "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância. Eu sou o bom Pastor.
O bom Pastor dá a vida pelas ovelhas" (Jo 10.10,11).
 b) "Eu sou o Bom Pastor; conheço as minhas ovelhas, elas me conhecem a mim" (Jo 10.14).
c) "Ele chama pelo nome as suas ovelhas e as conduz para fora" (Jo 10.3).
 O Supremo Pastor individualiza e pessoaliza cada ovelha, chamando-a pelo nome.
 d) "Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem porque lhe reconhecem a voz" (Jo 10.4).
A relação Pastor-ovelha é íntima, fraternal e profunda. A ovelha que não se sente segura, é porque não confia no Pastor, o único confiável.
III.3 - Somos escolhidos, não escolhedores:
 a) "Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi, e vos designei para que vades e deis frutos" (Jo 15.16).
b) "Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia" (Jo 15.19).
c) "Sois povo santo do Senhor vosso Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio" (Dt 14.2). Vejam ainda: Mt 24.22,31; Rm 8.33; 1 Pe 1.2; 1 Co 1.26; Ef 1.4; Tg 2.5; 1 Pe 2.10.
 III.4 - Somos eleitos: a) "Assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade" (Ef 1.4,5). Guarde a frase: "E em amor nos predestinou para ele"
.b) "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
 E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou". (Rm 8.29,30). Guarde bem: Fomos preordenados para sermos "conformes" a imagem de Cristo. E porque somos preordenados, fomos chamados, justificados e glorificados na presente vida e muito mais seremos na vindoura.
 c) "Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho de sua vontade" (Ef 1.11). Não nos resta dúvida, somos eleitos "conforme o conselho da vontade de Deus". Ver: Rm 8.29 a 11.36.
 III.5 - Temos a vida eterna:
a) "As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem.
Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente, e ninguém as arrebatará da minha mão" (Jo 10.27,28).
 A qui Cristo declara categoricamente a dádiva da vida eterna e a segurança da salvação: Dou-lhes a vida eterna; jamais perecerão.
 b) "Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eternal" (At 13.48).
 Observe: Os que são "destinados para a vida eterna", crêem em Cristo.
A fé salvadora é conseqüência da eleição.
c) "E o testemunho é este: Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida" (I Jo 5.11,12). Consultar também: Jo 3.36; 5.24; 6.45; Rm 5.21; 6.11; 8.10; Jo 17.2; 6.47,51; 1 Jo 1.2).
Pergunte a você mesmo: Vida eterna que se pode perdê-la é eterna? Para ser eterna depende então de mim?
 Existe vida eterna condicional?
 III.6 - Temos certeza da salvação:
a) "Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em nós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus" (Fp 1.6).
Deus em Cristo começou a obra pela regeneração e consuma-la-á pela ressurreição. Por ele somos o que somos, e seremos o que ele determinou que sejamos.
b) "Todavia o Senhor é fiel; ele vos confirmará e guardará do maligno" (II Ts 3.3).
 Estamos firmes, não por nossa fidelidade, mas pela fidelidade de Cristo. (conferir Hb 3.14; 6.11; 10.22).
c) "Porque sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia" (II Tm 1.12b).
O crente se firma no poder de Cristo, não em seus poderes. Somos dele, e ele nos preserva em nossa peregrinação até o juízo final.
 d) "Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm 8.38,39).
Deus não salva pela metade.
Os que ele ajunta em Cristo nada os pode arrebatar.

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