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PROFECIAS DO FIM DO MUNDO NA BÍBLIA.


Terceira guerra mundial

Sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?
 (Mt 16.3). Não são poucas as pessoas que confundem as passagens bíblicas relativas às guerras previstas para os tempos finais.
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As Escrituras fazem referência a grandes batalhas:
 • A batalha de Gogue, travada principalmente nas montanhas de Israel, embora se faça referência a grandes choques navais.
• A batalha do anticristo, no vale do Armagedom, após o arrebatamento da Igreja e antes do estabelecimento do milênio e ao final da septuagésima semana de Daniel.
 • A tentativa de Satanás, no final do milênio, de atacar a cidade amada, será frustrada por Deus, que intervirá em defesa de seus santos.
 Também defendemos, no presente capítulo, firmados em inúmeras e claras passagens bíblicas, a tese de que a Igreja não passará pela Grande Tributação. Esperamos não a tribulação, mas a pessoa bendita de nosso Senhor jesus Cristo.
Ao interpretarem Gogue como sendo o anticristo, alguns comentaristas das profecias bíblicas concluem que Ezequiel 38 e 39 só se cumprirão após o arrebatamento da Igreja.
 Firmam-se na passagem:
Sabeis o que atualmente o retém, de maneira que só a seu tempo ele se manifestará: porque o mistério da iniqüidade já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que o impede.
Então se manifestaráo ímpio, que o Senhor Jesus destruirá com o sopro desua boca, aniquilando-o com o resplendor de sua Vinda(2 Ts 2.Ó-8].
Todavia, esse texto refere-se à manifestação do anticristo,do qual Gogue é apenas um precursor,como o foram Antíoco Epifanes, Adolfo Hitler e outros.
O anticristo será não um povo, ou uma confederação de nações, mas sim um homem.
É o que afirma claramente o apóstolo:
Que ninguém vos engane de forma alguma. Há de vir,antes,a apostasia, há de manifestar-se o Homem ímpio, o Ser perdido, o Adversário, que se levanta contra tudo   o que tenha o nome de Deus, ou seja objeto de culto, chegando ao ponto de sentar-se, ele próprio, no santuário de Deus, ostentando-se como se fora Deus.
O aparecimento do ímpio será acompanhado, por influência de Satanás, de toda a sorte de milagres, sinais e prodígios falsos, bem como de todas as seduções do mal, para aqueles que se perdem, por não terem abraçado o amor da verdade, que os salvaria (2 Ts 2.3,4,9,10].
 Portanto, infere-se do texto supra que o anticristo será judeu, e não russo, e o seu trono final será Jerusalém, e não Moscou. Surgirá como o Salvador do mundo e o Messias dos judeus, cumprindo-se as palavras de Jesus:
"Vim em nome de meu Pai, e não me recebeis;se outro vier em seu próprio nome, certamefite, o recebereis" (Jo 5.43, ARA], Gogue será derrotado nas montanhas de Israel e não chegará a ocupar o trono de Davi, na Cidade Santa.
A confusão de muitos decorre do seguinte texto de ApocaIipse:
"E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha" [Ap 20.8].
 Mas Gogue e Magogue têm aqui sentido diverso, pois simbolizam os inimigos declarados do povo de Deus, que marcharão contra a Nova Jerusalém [não a velha cidade] sob o comando de Satanás [não o anticristo], no final do Milênio (e não antes].
 Recapitulando, as Escrituras fazem referência a duas grandes batalhas, sendo: a batalha de Gogue, nos montes de Israel, que poderá ocorrer tanto imediatamente antes do arrebatamento da Igreja como imediatamente após;
 b] a batalha do anticristo, no vale do Armagedom, após o rapto da Igreja e antes do estabelecimento do Milênio, ao final da septuagésima semana profética de Daniel.
Ao final do Milênio, Satanás planejará uma batalha contra a Nova Jerusalém, mas não conseguirá seus objetivos:
"E subiram sobre a largura da terra e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; mas desceu fogo do céu e os devorou.
E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e ofalso profeta; e de dia e de noite serão atormentadospara todo o sempre" [Ap 20.9,10].
Finalmente, a ação predatória de Gogue e seu bando será de caráter político e econômico e não contará com o apoio de todas as nações.
O próprio Deus os induzirá a tal iniciativa, pois o seu nome será glorificado na humilhante derrota deles. Guerras diferentes .
Como vimos, os capítulos 38 e 39 de Ezequiel não tratam do conflito do Armagedom, pois este tem características diferentes e acontecerá no final da Grande Tribulação.
Será uma época de terrível angústia e sofrimento para todo o mundo, mas especialmente para o povo hebreu, antes de sua conversão final a Cristo.
 Há, portanto, uma diferença muito grande entre estas duas guerras profetizadas na Bíblia. Em Ezequiel, Deus mesmo guerreia contra Gogue nos montes de Israel, enquanto no Armagedom todas as nações são reunidas com um propósito único:"Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra" [JI 3.2]. E mais adiante:
"Movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor" [JI 3.12].
Nessa guerra final, ninguém se colocará ao lado do povo israelita, a não ser Jesus Cristo [JI 3.12; Ap 19.11], enquanto na invasão liderada por Gogue algumas nações desafiarão o poder do Grande Urso. "Sabá, e Dedã, e os mercadores de Társis, e todos os seus leõezinhos te dirão:
Vens tu para tomar o despojo?
Ajuntaste o teu bando para arrebatar a presa, para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e as possessões, para saquear grande despojo?" [Ez 38.13].
 "Sabá, e Dedã, e os mercadores de Társis, e todos os seus leõezinhos" (grifo meu], parece indicar claramente a Inglaterra, que tem o leão como o seu símbolo e o de sua comunidade de nações, inclusive os Estados Unidos da América e Canadá, que foram inicialmente colonizados pelos britânicos. "Társis" deriva-se de Tartesus, que era uma província da Espanha, abrangendo a área hoje conhecida por Gibraltar, pertencente ao Reino Unido.
Ainda mais alguns contrastes:
 • Na primeira guerra, o objetivo principal é tomar o despojo; na segunda, o propósito é destruir os judeus e provocar a Deus.
 • Na batalha contra Gogue, os mortos são sepultados; no Armagedom os cadáveres ficarão insepultos (Ez 39.12; Ap 19.18].
• Na invasão do Oriente Médio, predita por Ezequiel,a confederação do Norte será a provocadora, mas na batalha final, no vale de Josafá, a provoca¬ ção partirá do próprio anticristo e de todas as na¬ ções [Ez 39.12; Ap 19.18],
 • Na primeira batalha, os russos serão motivados pelo ódio aos judeus; na segunda, o ódio do anticristo e de todas as nações será contra Deus, Jesus e Jerusalém (Zc 13.2,3]. Todavia, "o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis" [Ap 17.14], Redenção ou tribulação?
A Bíblia Sagrada não afirma se a Igreja ainda estará aqui quando da tentativa de ocupação da Palestina por parte da Rússia, mas dá a entender que tal fato poderá ocorrer um pouco antes ou um pouco depois do arrebatamento, como já dissemos.
A derrocada dos exércitos vermelhos na Terra Santa precipitará uma série de medidas políticas e religiosas de âmbito mundial e preparará o mundo, em todos os seus aspectos, para o cumprimento das predições bíblicas para essa época.
Se existem divergências em alguns pontos menos importantes, numa coisa, entretanto, a maioria dos estudantes da Bíblia estão perfeitamente concordes: a Igreja não deve esperar a Grande Tribulação — a ira futura
— , mas sim o glorioso arrebatamento/Torque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo" [1 Ts 5.9], O Senhor Jesus afirma:
 “ Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra" (Ap 3.10].
Apontando os nossos dias, Jesus disse: E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira e para todas as árvores.
Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabei que o Reino de Deus está perto (Lc 21.29-31].
A nação israelita não constitui apenas o centro geográfico do mundo, mas também o centro nevrálgico da política internacional.
Mesmo no auge da crise vietnamita, quando a imprensa internacional destacava bombasticamente os mais importantes acontecimentos daquele conflito, para os principais comentaristas e estudiosos dos problemas do mundo, todavia, o verdadeiro barril de pólvora sempre foi o Oriente Médio, em decorrência da presença ali do novo e progressista Estado de Israel.
 As grandes potências, bem como praticamente todas as nações do globo, incluindo-se o Brasil, têm orientado sua conduta em função do problema árabe-israelense, acerca do qual nenhum país consegue ficar realmente neutro.
Essa evolução dos acontecimentos no mundo político e religioso, o milagroso renascimento de Israel e a crescente centralização nesse pequeno país das atenções, interesses e preocupações de todos os povos mostram a rápida aproximação do verão profético, a assinalar a breve volta de Cristo;de Abraão de Almeida - adaptado,por Luiz Saturnino Santos.

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