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O AMOR DE DEUS.


O MARAVILHOSO AMOR DE DEUS.
   O amor de um pai por seu filho é uma força poderosa.Pense no casal com seu bebê recém-nascido. O menino não oferece a seus pais absolutamente nada. Nem dinheiro, nem habilidades, nem palavras de sabedoria. Se tivesse bolsos, estariam vazios.
    Ver um bebê deitado em seu berço é ver um indefeso. O que ele tem para ser amado?O que quer que tenha, mamãe e papai sabem identificar.
     Senão, observe o rosto da mãe enquanto atende a seu bebê. Ou o olhar do papai enquanto o embala. Nem tente causar dano ou falar mal do menino.
       Se o fizer, vai se deparar com uma força poderosa,porque o amor dos pais é uma força poderosa.Em uma ocasião, Jesus disse que, se nós, os humanos, formos capazes de amar assim, quanto mais não nos amará Deus, o Pai, sem pecado e generoso.
     Mas, o que acontece quando o amor não é correspondido?
       O que ocorre ao coração do Pai quando o filho se vai?A rebeldia atacou o mundo de Joe como uma tempestade de neve a Minnesota. Quando já tinha idade suficiente para dirigir um automóvel, Madeline decidiu que era suficiente adulta para dirigir sua própria vida.
       E essa vida não incluía seu pai. «Devia ter imaginado», diria Joe mais tarde, «mas por minha vida que não o fiz».
    Não soubera o que fazer.Não sabia como lidar com narizes com piercings nem com blusas apertadas. Não entendia de baladas nem de notas ruins.
      E, o que é pior, não sabia quando falar e quando guardar silêncio. Ela, por outro lado, sabia tudo.
    Quando falar com seu pai: Nunca. Quando ficar calada: Sempre. Entretanto, as coisas eram inversas com seu amigo da rua, aquele moço fracote e tatuado. Não era um bom moço, e Joe sabia.
    Não ia permitir que sua filha passasse a véspera de Natal com esse moço.«Passará a noite conosco, senhorita. Comerá o bolo da vovó na ceia em sua casa.
    Celebraremos juntos as véspera de Natal». Embora estivessem sentados à mesma mesa, perecia que estavam em pontos diferentes da cidade.
    Madeline brincava com a comida sem dizer uma palavra. A avó tentava conversar com Joe, mas ele não estava com humor para conversar.
     Uma parte dele estava furiosa; a outra parte estava desconsolada. E o resto dele teria dado qualquer coisa para saber como falar com esta menina que antigamente se sentava em seus joelhos. Chegaram os familiares trazendo com eles um bem vindo final ao desagradável silêncio. Com a sala cheia de ruídos e gente,
      Joe se manteve em um extremo e Madeline no outro.«Ponha música, Joe», lembrou-lhe um de seus irmãos. Assim fez. Pensando que seria uma boa idéia, dirigiu-se para onde estava sua filha: «Dançaria com seu papai esta noite?»
            Pela forma como ela bufou e se voltou, poderia se pensar que lhe havia falado algo insultante. Diante da vista de toda a família, dirigiu-se para a porta da rua, abriu-a, e se foi, deixando seu pai sozinho. Muito sozinho.

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