O que significa alegrar-se nas tribulações?
Uma das pessoas que mais sofreram por causa do evangelho, escreveu:
“Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.38,39).
Até mesmo em meio a tribulações o cristão pode regozijar-se no Senhor, pois o seu gozo interior não depende necessariamente das circunstâncias.
Essa alegria, na forma de rios de água viva, brota do interior do coração que crê no Senhor Jesus Cristo
. Além de alegrar-se na esperança de um futuro radiante e de um presente de lutas em que todas as coisas contribuem para o seu próprio bem, o crente alegra-se num Deus infalível e imutável, que nas aflições dos seus filhos não os desampara em tempo algum. É por meio do nosso Senhor Jesus Cristo que nos alegramos em Deus.
“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” pergunta o apóstolo Paulo. Se Deus não poupou ao seu próprio Filho, “antes o entregou por todos nós, não nos dará também com ele todas as coisas?” (Rm 8.31,32).
Ao dizer que “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre” (Hb 13.8), a Bíblia salienta que nosso Salvador não perdeu nada do seu poder, do seu amor e do seu desejo de socorrer a todos os que nele confiam.
Por isso a Bíblia nos ordena a lançar sobre ele toda a nossa ansiedade, porque ele tem cuidado de nós. Aquele mesmo Jesus que se moveu de íntima compaixão diante do sofrimento humano, que fortaleceu os fracos, que animou os desanimados, que alegrou os tristes e que salvou os perdidos, ainda é o mesmo hoje.
Anos atrás, uma jovem senhora abandonada pelo marido, desempregada e com três crianças pequenas, resolveu pôr fim a todo o seu sofrimento e ao sombrio e incerto futuro que aguardava a ela e os filhos.
Fechou bem a casa, vedou com roupas todas as frestas, pôs as crianças na cama, abriu todas as bocas de gás do fogão e deitou-se à espera da morte.
Então ouviu o rádio, que esquecera ligado na sala, transmitir o conhecido hino:
“Em Jesus amigo temos mais chegado que um irmão; e nos manda que levemos tudo a Deus em oração...” Tocada pelo Espírito Santo e certa de que poderia contar com Jesus, de um salto ela deixou a cama, fechou o gás e abriu portas e janelas para que o veneno dispersasse, e deu início a uma nova vida de fé.
Essa senhora encontrou no Senhor Jesus forças suficientes para vencer todos os obstáculos que antes lhe pareciam intransponíveis. Ela criou os filhos no temor de Deus, deu-lhes formação superior, viu-os bem casados, e viveu vida plena — alegre, útil e cheia de significado.
A experiência dessa senhora lembra as palavras de um ex-comunista de que o cristianismo é a única vida que realmente vale a pena viver, e recorda-nos que viver essa nova vida é muito mais do que simplesmente continuar vivendo. Todavia, para que a pessoa possua essa vida abundante é preciso renascer espiritualmente, começar tudo de novo.
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