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QUEM ERAM OS EPICUREUS DA BÍBLIA ?



Epícuro, fundador da escola que tem o seu nome, nasceu em Atenas, em 270 a.C., e morreu aos setenta anos de idade.
Filósofos estóicos e epicureus acham-se mencionados numa passagem dos Atos ;
(17.18 a 33), em que se lê que eles, ouvindo Paulo em Atenas, inquiriram dele com respeito a sua nova doutrina. Os estóicos formavam uma seita de filósofos gregos, discípulos de Zenão, derivando-se aquele nome de Stoa, ‘pórtico’, sendo o pórtico o lugar onde o seu mestre permanecia para ensinar em Atenas em  (299 a.C.).
 As principais doutrinas dos estóicos eram: 
Que Deus não procede de nenhuma causa. 
É incorruptível e eterno. 
É possuidor de infinita sabedoria e bondade. 
É causa e preservador de todas as coisas e qualidades 
Que a matéria nos seus primitivos elementos é, também, sem precedência e eterna, sendo pela poderosa energia da Divindade dotada de movimento e forma. 
Que embora Deus e a matéria tenham existido desde toda a eternidade, teve princípio o atual sistema de coisas, que, na sua origem, foi um caos, e acabará numa conflagração tal que todas as coisas materiais voltarão ao seu primitivo estado, sendo, então, toda a vida reabsorvida na Divindade .
 E essa volta ao caos, seguida do aparecimento de uma nova ordem de coisas, são acontecimentos que têm de repetir-se em todos os tempos.
Imaginaram mesmo alguns que cada indivíduo, a cada reaparecimento, voltaria ao seu próprio corpo.
 Aqueles estóicos, que acreditavam na existência da alma depois da morte, supunham que ela ia para as regiões celestes dos deuses, onde permaneceria até que todas as almas, na conflagração geral, tanto as dos homens como as dos deuses, fossem absorvidas na Divindade.
 Alguns também admitem uma espécie de purgatório, no qual a alma seria purgada e purificada de todas as impurezas. 
Os estóicos eram rígidos fatalistas, pois todas as coisas, na sua opinião, mesmo os deuses, estavam sujeitos a uma eterna cadeia de causas e efeitos.
Ensinavam eles que um homem sábio e virtuoso podia ser feliz no meio da tortura, e que todas as coisas externas eram para ele indiferentes.
Se um homem estava satisfeito consigo mesmo, isso era suficiente. 
Detestavam os vícios.
 Epicureus. 
Epícuro era um filósofo grego que foi mestre em Atenas, viveu no ano 307 a.C. 
Segundo o seu sistema, o grande ápice da vida é uma vida de prazer.
Admitia a existência de seres divinos, mas não acreditava que eles tivessem qualquer comunicação com os homens.
Seus entes existiam num estado de perfeita pureza, tranqüilidade e felicidade. 
Com respeito à vida do ser humano, ensinava Epícuro que uma vida tranqüila, livre de males e rica de prazeres, é o principal bem da vida humana. 
Sustentavam os seus sectários que o mundo não tinha sido formado por Deus, nem com qualquer desígnio, mas por um concurso fortuito dos átomos.
Negavam a imortalidade da alma. 
A felicidade que eles procuravam era a obtida pelo gozo da vida.
Se alguns deles buscavam esta felicidade na tranqüilidade e alegria da sua alma, pela prática da moralidade, é certo que outros a procuravam nos prazeres mais grosseiros, segundo os seus apetites. 
A filosofia de Epícuro era dupla: 
Primeiramente havia o estudo e observação de todas as coisas pertencentes à Natureza em segundo lugar fazia-se esse estudo e observação a respeito das ações morais, pelas quais a conduta dos homens havia de ser verificada, e ser evitada a causa da pena.
 A vida do homem constava de prazer e dor, portanto era um verdadeiro filósofo aquele que podia encontrar a alegria da vida e diminuir as situações contrárias.
Todavia, a verdadeira e perfeita felicidade somente podia ser alcançada por um viver de virtude e de pensamento, e pela prática da temperança, da gentileza, da compaixão, da gratidão e da amizade.
 Foi um fidalgo, mestre eficaz de sabedoria aristocrática, que possuía refinado gosto pela formosura e pela cultura superior.
 Deu a vida a uma sociedade genial em que dominava o vínculo da amizade. 
As amizades dos epicuristas ficaram famosas, como as dos pitagóricos.
A associação conservou-se organizada mediante uma constituição de ajudas materiais, cartas, missões, etc.
A sua filosofia foi considerada como uma religião, bem como a sua doutrina, que ficou resumida em catecismos, e sua imagem chegou a ficar gravada em jóias.
O epicurismo, como também o estoicismo que estudaremos a seguir , divide a Filosofia em três partes: lógica, física, e ética. Subordinam a teoria à prática, e a ciência à moral, para garantir ao homem um bem supremo.
Segundo Epicuro, a Filosofia é a arte da vida, é tarefa do mundo da Física, para libertar o homem dos grandes temores da vida, da morte, do além-túmulo e de Deus, fazendo com que ele viva sem medo. Epicuro recorre à física atomista mecanicista, pela qual também os deuses vêm a ser compostos de átomos e habitam felizes o intermúndio, desinteressados por completo dos homens.
 Assim também a alma, formada de átomos sutis, mas sempre materiais, perece com o corpo, razão por que não devemos ter nenhuma preocupação com a morte, nem com o além-túmulo.
O epicurista acredita que a necessidade universal oprime o homem ainda mais do que o arbítrio divino. Sendo rigorosamente sensista, afirma que todo o nosso conhecimento deriva da sensação que nos dá o ser material que constitui a realidade originária.
O processo cognoscitivo da sensação é explicado mediante os chamados fantasmas, que seriam imagens em miniatura das coisas e, assim chegariam até a alma imediatamente ou mediatamente através dos sentidos.
 Em vista dessa gnosiologia sensista, é natural que o critério fundamental e único da verdade no campo teórico seja a sensação  a percepção sensível imediata, intuitiva e evidente.
Da mesma forma o sentimento, tanto de prazer como de dor, será o critério supremo do valor no campo prático. Pelo fato de a gnosiologia epicurista ser rigorosamente sensista, a metafísica epicurista é rigorosamente materialista. 
Epicuro, seguindo as pegadas de Demócrito, ensina que os últimos elementos constitutivos da realidade são os átomos, que são corpúsculos inúmeros, eternos, imutáveis e invisíveis, homogêneos, indivisíveis, iguais qualitativamente e diversos quantitativamente no tamanho, na figura e no peso.
 Para Epicuro, a serenidade do sábio não deve ser perturbada pelo medo da morte, pois todo o mal e todo o bem se acham na sensação, e a morte é ausência de sensibilidade e de sofrimento.
 Dentro desse critério, nunca nos encontraremos com a morte, porque quando nós somos, ela não o é; e quando ela é, nós já não somos mais. 
Epicuro não defende o suicídio, que poderia justificar com maior razão do que os estóicos.
Dado este conceito da vida como liberdade, paz e contemplação, ele é hostil ao matrimônio e à família, à atividade pública e à política. 
No seu entender, a família e a pátria são causas de agitações, por isso inimigos da autarquia. 
Em seu materialismo teórico e em seu ateísmo prático, Epicuro admite a divindade transcendente de um modo diverso do imanentismo estóico. 
Ele justifica a divindade, acredita no amor de Deus, dos ascetas e dos místicos.

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