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SINTETETIZANDO O ESTUDO DAS SETENTA SEMANAS DE DANIEL

As setenta semanas

Daniel 9.24: 
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos”.  
“Setenta sem anas...” Entre os hebreus, em lugar da palavra “semana” usava-se a palavra “shabua”. 
Em hebraico “shabua” significa, literalm ente, um “sete”.
Pode ter o sentido de um “sete” de dias como também um “sete” de anos. 

Precisamente nesta profecia tem o sentido profético de anos e não de dias. 
(Ver Nm 14.34 e Ez 4.6, Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos, e conhecereis o meu afastamento. E, quando tiveres cumprido estes dias, tornar-te-ás a deitar sobre o teu lado direito, e levarás a iniqüidade da casa de Judá quarenta dias; um dia te dei para cada ano). 
Assim sendo, estas “setenta semanas” são setenta “grupos de sete anos”, ou seja, 490 anos. 
A grande profecia das setenta semanas, visava, não somente ao “povo” mas também à restauração da cidade que se encontrava em grande ruína. 
(Ver Ne 1.3 E disseram-me: Os restantes, que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo ).
Seis acontecimentos marcantes deviam acontecer no decorrer das setenta semanas escatológicas: 
1) Extinguir a transgressão, em grego é “anomia”, e significa “violação da lei, vendo no dicionário, desordem, anarquia; declínio para a margem esquerda ou direita da linha da santidade”
Tudo isso Israel tinha praticado em grau supremo e, segundo o anjo intérprete, esta “transgressão” na vida da  nação israelita não poderia ultrapassar a “septuagésima semana”. 
2) D ar fim aos pecados. 
O termo “pecado”, no grego, é “hamartia”, significa “tortuosidade” no sentido próprio, e “errar o alvo” no sentido religioso. Segundo o anjo, o pecado tinha de ser "tirado” da vida da nação, antes da introdução do reino milenar de Cristo.
  (Ver Rm 11.26, E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades).
3)Expiar a iniqüidade. 
O termo “iniqüidade” tem sentido lato, tanto no Antigo como no Novo Testamento, como por exemplo: “rãshã”, “ponêros”, “athesm os”, etc. Isso significa “desobediência, insubordinação”. 
Essa iniqüidade na vida de Israel seria “expiada”, de acordo com o texto em foco, dentro dos limites das setenta semanas. Isso porém, não aconteceu por desobediência de Israel, de não aceitar Jesus como seu Messias. (Ver Jo 1.11). 
4) Trazer a justiça eterna. 
A “justiça eterna” do presente texto é a “Justiça de Cristo”, que ele ganhou na cruz.
A promessa para Israel é que, antes do reino milenar Cristo será introduzido no mundo com essa “justiça”, e a nação inteira desfrutará dela em plenitude. 
5) Selar a visão e a profecia. 
A “profecia” de que diz o texto, sem dúvida, é a das setenta semanas. Ela precisava ser selada com seu cumprimento. Isso terá seu cumprimento na totalidade, quando Deus “restaurar o reino a Israel”. (Ver At 1.6). 
6) Ungir o Santo dos santos.
Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel, Atos 1:6?
Em algum sentido, todos os templos, isto é, o de Salomão, o de Esdras, o de Herodes, e o que será usado pelos judeus descrentes sob a aliança com o Anticristo.
(Dn 9.27; Mt 24.15; 2 Ts 2.4, E ele firmará aliança com muitos por uma semana, e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação, e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação. E o que está determinado será derramado sobre o assolador. Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo, quem lê, entenda. O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus ), esse e o templo escatológico de Ezequiel (Ez caps. 40 a 48), todos são tratados como uma só casa: a “casa de D eus”.
 Assim, Cristo purificou o “templo dos seus dias”, embora construído (ou reconstruído) por
um usurpador idumeu (Herodes) para agradar aos judeus.
A nova promessa, segundo o anjo, é de que este “santuá­rio” onde ficava o “Santo dos santos”, será “ungido” por Cristo antes que as setenta semanas expirem. 
Todas essas “seis coisas” terão seu cumprimento pleno com o vinda de Cristo a este mundo com poder e grande glória, isto é, sete anos após o arrebatamento da igreja deste mundo, (Ver Ap 1.7 Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém, Apocalipse 1:7 ).

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