QUAL A DIFERENÇA DO CRENTE E OS DEMAIS POVOS ?


Vereis a diferença entre  o que serva a Deus e o que não serve


A Diferença entre o Justo e o ímpio
"Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio,
entre o que serve a Deus e o que não serve ".
(Ml 3.18)
A profecia de Malaquias foi dada por Deus no tempo de Esdras e Neemias, durante a volta do cativeiro babilônico, da reconstrução da cidade, da religião e do culto.
Caracteriza-se o livro pelo seu estilo contestador, indagador.
O profeta coloca-se no lugar de advogado de Deus, inquirido pelo povo acerca de diversas questões, mais precisamente sete perguntas atrevidas e incisivas:
Em que nos tens amado? (1.2)
Em que desprezamos nós o teu nome? (1.6)
Em que te havemos profanado? (1.7)
Em que o enfadamos? (2.17)
Em que havemos de tornar? (3.7)
Em que te roubamos? (3.8)
Que temos falado contra ti? (3.13)
Este atrevimento se deveu ao fato da nação de Israel sentir-se frustrada, por Deus não castigar a impiedade das nações vizinhas.
 Eles percebiam a diferença que havia entre eles e os povos politeístas, idólatras, adoradores de imagens de escultura e ídolos, povos cruéis, devassos.
Diante deles, os israelitas pareciam santos, bons, honestos, fiéis. Por isso, entre murmúrios de indignação, censuravam-se por terem sido tão justos em sua maneira de viver:
"É inútil servir a Deus.
Vejam os povos das outras nações: fazem tudo o que querem, vivem folgadamente e Deus não os castiga". Continuavam com suas lamúrias:
"O que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos, e andar de luto diante do Senhor dos Exércitos?".
O povo estava ressentido com Deus.
 Em meio às conversas mais triviais, era impossível evitar comentários menos exasperados.
Bem-aventurados são os soberbos, resmungavam, alguns, com azedume.
Só os que cometem impiedade prosperam, coaxavam, outros, amargurados.
Até os que tentam ao Senhor escapam..., concluíam, enciumados, os escravizados pela concupiscência.
Deus, porém, não aceitou as palavras injuriosas do povo, e, através do profeta Malaquias, transmitiu-lhes o seu desagrado
Eu ouvi tudo.
As vossas palavras foram agressivas para mim".
Deus também ouviu e atentou para as palavras daqueles que O temiam e se lembravam do Seu nome.
Mandou que fosse escrito um memorial a esse respeito em Sua presença.
Acerca deles, declarou:
 "São minha possessão particular, naquele dia que preparei, diz o Senhor dos Exércitos; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve" (Ml 3.17). 
Voltando-se para os que o aborreceram, esclareceu decisivamente: "Então vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não o serve " (Ml 3.18).
O salmista Asafe também tratou do problema da prosperidade dos maus ou ímpios.
Sua atitude parece semelhante à dos israelitas, na volta do cativeiro, e assim se expressa:
"Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência. Pois de
contínuo sou afligido e cada manhã, castigado.
Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos. Em só refletir para
compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim; até que entrei no santuário de Deus e atinei
com o fim deles". (SI 73.13-17).
Asafe contemplava a prosperidade dos infiéis e o fato de não terem preocupações, terem saúde, serem violentos e nada sofrerem, falarem maliciosamente, serem altivos, blasfemarem, e mesmo assim viverem tranqüilos e aumentarem suas riquezas (SI 73.1-12).
 Muitos, ainda hoje, olham para a prosperidade do homem ímpio, para a sua vida de orgia e de prazeres e se deixam tentar, dizendo:
"Não vale a pena servir a Deus. Eu procuro viver uma vida santificada para melhor servir a Deus, e não tenho essa prosperidade".
Existem ainda outros que procuram justificar-se a si mesmos, dizendo: "Eu me abstenho das coisas más e não ando no pecado como esses ímpios ingratos, que fazem o que querem, não temem a Deus e não O servem.
Por que eles têm tudo: prosperidade, saúde, educação, lazer...? Parece até que Deus não se importa com a maneira como eles vivem".
Querido leitor, todos os prazeres deste mundo são efêmeros e passageiros.
 A Bíblia afirma claramente: Nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele. "Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu voltará, indo-se como veio; e do seu trabalho nada poderá levar consigo " (Ec 5.15).
Só há uma coisa que podemos levar deste mundo, sobre a qual o apóstolo Paulo falou nestes termos: "Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé" (2 Tm 4.7). Somente a fé nos acompanhará para a eternidade.
O Senhor atentava para os justos e também ouvia as suas palavras. Diz-nos a Bíblia que havia um memorial diante do Senhor (Ml 3.16). O Senhor falou através de Malaquias: "Outra vez vereis a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não o serve".
Sempre houve e sempre haverá diferença entre o justo e o ímpio. Deus não trata o justo e o ímpio da mesa forma.
Deus sabe fazer distinção entre o justo e o ímpio. Foi assim nos dias de Noé, quando os ímpios pereceram afogados nas águas do dilúvio.
À medida que as águas subiam, cobrindo toda a superfície da terra, os seus corpos começaram a boiar. Deus, porém, lembrou-se de Noé, diz-nos a Bíblia.
Deus jamais se esquece dos justos. Eles estão no seu coração e fazem parte dos Seus planos. "São de paz os planos que tenho para vós" - diz o Senhor, - "e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro " (Jr 29.11). Deus sabe tratar tanto com o justo quanto com o ímpio. Quem faz a diferença é Ele.
Uma das interrogações mais desafiadoras e questionadoras que o homem já fez aos ouvidos de Deus foi feita por Abraão: "Senhor, destruirás também o justo com o injusto?" (Gn 18.23).
O Senhor estava disposto a destruir Sodoma e Gomorra, mas antes de fazê-lo comunicou a Abraão, cumprindo-se o que está escrito na Palavra: "Fará o Senhor alguma coisa sem comunicar isso aos seus servos, os profetas?" (Am 3.7) A Palavra ainda acrescenta: "Os segredos do Senhor são para aqueles que o temem ".
- Vou destruir Sodoma e Gomorra, disse o Senhor a Abraão, pois a abominação praticada nessas duas cidades chegou até a minha presença.
- Senhor, intercedeu Abraão, destruirás também o justo com o injusto?
- Não, Abraão, respondeu o Senhor.
- Se houver ali cinqüenta justos, ainda assim matarás a todos? Intercedia aflito o patriarca.
- Não, Abraão. Se houver ali cinqüenta justos eu pouparei as cidades, por amor dos cinqüenta.
- E se houver quarenta? Insistia inseguro o patriarca.
- Não, Abraão. Se houver ali quarenta justos eu pouparei as cidades, por amor dos quarenta.
Em toda a Bíblia distinguimos a tremenda diferença entre o justo e o ímpio.
 Vejamos:
a) Os ímpios são chamados de: árvore corrupta, arbustos no deserto, cães, cabritos, cegos, cereal queimados, cera derretida, cinzas sob os pés, escorpiões, espinhos e abrolhos, estrelas errantes, feras, filhos da desobediência, filhos da ira, filhos da maldição, filhos do diabo, filhos do inferno, filhos do maligno, filhos da perdição, fumaça, geração perversa, inimigos da cruz, inimigos de Deus, insensatos edificado sob a areia, joio, lobos, leões cobiçosos de presas, nuvens sem água, ondas espumantes do mar, orvalho que logo desaparece, prata reprovada, ramos abomináveis, moinha que o vento espalha, redemoinho que passa, sepulcros caiados, terreno pedregoso, transgressores, vasos de ira, vestes corroídas pela traça, víbora surda, etc.
 É a Bíblia que os descreve assim.
b) Os justos são chamados de: o sol,
as estrelas, monte Sião,
embaixadores,
homens de Deus,
o Líbano,
 tesouro,
jóia,
 ouro,
 vaso de ouro e de prata,
 pedras de uma coroa,
 pedras vivas,
criancinhas,
escolhidos,
filhos obedientes,
filhos da luz,
 filhos amados,
herdeiros,
instrumentos para honra,
luzes,
membros do corpo de Cristo,
 lutadores,
servos bons,
 peregrinos rumo aos céus,
 ovelhas de Deus,
cordeiro,
água,
orvalho e chuva,
jardim regado,
ramo de oliveira,
 romãs,
 lírio,
árvore plantada junto ao ribeiro
 cedro do Líbano,
palmeira,
oliveira nova,
árvore frutífera,
cereal,
trigo,
 soldado de Cristo,
sal da terra,
embaixadores do Rei,
 cidadãos do céu,
remidos do Senhor,
de misericórdia.
"Outra vez vereis a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não o serve ". Vale a pena ser crente. Aleluia! Essa diferença refere-se não apenas a esta vida, mas também a vida futura, à eternidade.
A Bíblia afirma claramente que o ímpio está destinado à condenação eterna.
Essa condenação não é um castigo de Deus ao ímpio, mas uma conseqüência das escolhas feitas por ele aqui, em vida.
 A Bíblia descreve ainda de várias maneiras o estado de sofrimento e de perdição do ímpio: fogo eterno, trevas exteriores, tormento, castigo eterno, ira de Deus, segunda morte, eterna destruição, banidos da face de Deus, pecado eterno, inferno.
Tudo isto é a descrição do estado eterno de sofrimento e de perdição do ímpio.
Os ímpios, segundo a Palavra de Deus, sofrerão o juízo divino durante a grande tribulação. Eis uma descrição do que acontecerá nesse dia:
"Os reis da terra, os grandes, os chefes militares, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes, e disseram aos montes e aos
rochedos: Caí sobre nós, escondei-nos o rosto
daquele que está assentado sobre o trono, e da ira
do Cordeiro. Pois é vindo o grande dia da ira deles,
e quem poderá subsistir? " .(Ap 6.15-17)

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