“E a mulher fugiu para o deserto, onde já
tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil
duzentos e sessenta dias”.
“...a mulher fugiu para o deserto”.
Este será o “...lugar preparado por Deus” durante a Grande
Tribulação.
No ano 70 d.C. Deus preparou a cidade de Pella, uma das cidades de
Decápolis, como “refúgio” para os crentes fiéis que creram nas advertências do
Senhor.
Eles ali ficaram por trás do “deserto” da Judéia e de Moabe, e assim escaparam
da grande destruição da cidade e de seus moradores. Cremos que por determinação do conselho e
pré-conhecimento de Deus, provê-se um lugar de segurança e manutenção para o
remanescente.
Sugerem-se que este lugar de “refúgio” seja Petra, no monte Seir,
na terra de Edom e Moabe. Sela ou Petra, a cidade da rocha é uma das maravilhas
do mundo (localizada ao sudoeste do mar Morto), como um possível esconderijo.
Podendo acomodar 250.000 pessoas, assim ofereceria proteção excelente.
Esta
região demarcada por Deus e denominada de “o deserto”, é chamada também de:
(a)
“lugar”. Ap 12.6;
(b) “refúgio”. Is 16.4;
(c) “quartos”. . Is 26.20, etc.
Na
simbologia profética das Escrituras Sagradas, “deserto” significa um lugar de
“isolamento” (Sl 55.5-8), aqui, porém, refere-se “...ao deserto dos povos” (Ez
20.35). Será:
“EDOM E MOABE, E AS PRIMÍCIAS DOS FILHOS DE AMOM” (cf. Dn 11.41);acredita-se que esses serão os únicos países que escaparão da influência do Anticristo, durante
a Grande Tribulação.
O Egito não escapará (Dn 11.41-42).
“2. EDOM ou EDUMÉIA: geograficamente este
país encrava-se na região montanhosa entre o mar Morto e o golfo de Acaba;
estende-se para dentro da Arábia Pétrea”.(um dos lugares,segundo estudiosos da palavra profética)
3. MOABE: encrava-se no sueste do mar Morto;
era separada dos amonitas pelo rio Arnon.
4. AMOM: encrava-se na região nordeste do
mar Morto; hoje, esses três países ou povos se fundiram em tribos árabes”:
Orígenis também.
5. Esta área reservada por Deus naqueles
dias e servirá de “refúgio perante a face do destruidor” (Is 16.4). O Monte
Sião será também demarcado (cf. Sl 125.1; Ob v.17; Ap 14.1).
Todos esses acima
citados, se transformarão no “deserto de Deus” preparado para a “mulher
perseguida” (o Israel fiel) durante o tempo da “angústia de Jacó”. Vide as
seguintes escrituras sobre o assunto: (Sl 60.8-12; Is 16.4; 26.20; 64.10; Jr
32.2; 40.8-9; Ez 20.35; Dn 11.41; 12.1; Os 2.14; Ob vs. 17, 20; Mt 24.36; Ap
12.13-17). A mulher perseguida nesta passagem,
representa, sem dúvida, o “remanescente de Israel” (Sl 3.13). Nos dias de
Elias, este remanescente foram os 7.000 que não se dobraram diante de Baal (1Rs
19.18; Rm 11.4); “Nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá”,
Deus reservou para SI “um resto”, como declara o profeta Isaías (Is 1.9; Rm
9.29); os que voltaram do cativeiro com Neemias e Esdras, eram remanescentes
(Ed capítulo 2 e Ne capítulo 7).
No Novo Testamento, são eles: Os pastores,
Zacarias, Izabel, Simeão, a profetisa, Ana, Maria, mãe de Jesus e João batista;
durante o tempo presente, o restante se compõe dos judeus crentes (Rm 11.4-5);
durante a Grande Tribulação:
“Ainda que o número dos filhos de Israel seja como
a areia do mar, o REMANESCENTE é que será salvo” (Rm 9.27).
O remanescente
desta secção se compõe de duas partes (os 144.000 e o restante da semana da
mulher).
Nessa época, eles são comparados a ‘orvalho”, e no Milênio, a “leão”
(Mq 5.7-8), alguns deles sofrerão a morte, para completar um número. (Cf. 6.11),
o restante será assinalado e guardado por Deus “no deserto”.
(Pastor Severino Pedro Da Silva - Ass de Deus Min Ipiranga)
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