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JUÍZO FINAL-

O juízo final
                                                                                                             JUÍZO FINAL Mt 25.41
A certeza do juízo final é o contexto da mensagem da graça salvífica do Novo Testamento. 
Paulo, não menos do que Jesus, sublinha essa certeza. Segundo Paulo, Jesus nos salva da ira vindoura" ( 1Ts 1.1 O) no dia da ira eda revelação do justo juízo
de Deus" (Rm 2.5; cf. Jo 3.36; Rm 5.9;
Ef 5.6; CI 3.6; Ap 6.17; 19.15). Por toda parte, nas Escrituras, de Deus são judiciais; essas palavras apontam para o Santo Criador como ativo Juiz do pecado. 
A mensagem do juízo vindouro para toda a humanidade - com Jesus completando a obra do seu Reino mediador atuando como Juiz em nome do Pai - está presente em todo o Novo Testamento (Mt 13.40-43; 25.41-46; Jo 5.22-30; At 10.42; 2Co 5.10; 2Tm 4.1; Hb 9.27;
10.25-31; 12.23; 2Pe 3.7; Jd 6-7; Ap 20.11-15). Quando Cristo voltar e a história for completada, todas as pessoas de todos os tempos ressurgirão para o julgamento e tomarão seu lugar diante do trono de Cristo. Esse acontecimento supera a imaginação, mas a imaginação humana não é a medida daquilo que Deus fará.
N
o juízo,o  cada pessoa prestará conta individual diante de Deus, e Deus, através de Cristo, "retribuirá acada um segundo o seu procedimento" (Rm 2.6; cf. SI 62.12; Mt 16.27; 2Co 5.1 O; Ap 22.12). Os regenerados que, como servos de Cristo, aprenderam a amar ajustiça e desejam a glória dos céus, serão reconhecidos e, à base do mérito de Cristo em seu favor, serão recompensados com ajustiça que buscam. Os demais seguirão o destino apropriado ao modo ímpio de vida que escolheram,um lugar para o qual irão com base no seu próprio demérito (Rm 2.6-11 ). O  quanto conheceram da vontade de Deus determinará a severidade de sua condenação (Mt 11.20-24; Lc 11.42-48; Rm 2.12).
O  juízo final demonstrará a perfeita justiça de Deus. Num mundo de pecadores, onde Deus "permitiu que todos os povos andassem nos seus próprios caminhos" (At 14.16), omal grassa livremente, e as dúvidas surgem a respeito de como Deus, se é
soberano, pode ser justo ou, se
é justo, como pode ser soberano. Mas Deus será glorificado ao aplicar justo juízo, e o juízo final dará resposta às suspeitas de que ele deixou de se importar com a justiça (SI 50.16-21; Ap 6.1 O; 16.5-7; 19.1-5).
Para aqueles que professam pertencer a Cristo, o exame de suas palavras eobras (Mt 12.36-37) mostrará se sua profissão
de fé é fruto de um coração bom e honesto (Mt 12.33-35) ou se éfalaz hipocrisia (Mt 7.21-23). Tudo será desmascarado no
Dia do Juízo (1Co4.5), ecada pessoa receberá de Deus, eqüitativamente, aquilo que lhe pertence. 

Aqueles cuja fé professada_ 1· não se expressou numa nova vida - marcada pelo ódio ao pecado e amor à justiça - estarão perdidos (Mt 18.23-35; Mt
25.34-46; Tg 2.14-26).
 Contudo, Deus anunciou o Dia do Juízo em tempo hábil, ordenando acada um que se arrependa e ame a vida ao invés da morte (Dt 30.19; Lc 13.24).

COMO CALCULAR O NÚMERO DA BESTA.


O apóstolo João fecha sua descrição da besta que subiu da terra com um verdadeiro enigma:
Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é
número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis (Ap 13.18).
As letras, tanto no hebraico como no grego, têm valor numérico, não da mesma forma que no
latim, onde apenas uma vogal e seis consoantes — I=1; V=5; X=10; L=50; C=100 e D=500 —
constituem o sistema numérico romano. 

Mas talvez seja significativo que a soma dessas letras romanas dê 666:
1 + 5 + 10 + 50 + 100 + 500 = 666
Acham alguns que, embora João tenha escrito no grego, referia-se à numeração hebraica; 

outros são da opinião de que a besta seria mesmo distinguida na escrita grega; finalmente, existe um
terceiro grupo, que procura aplicar o 666 a conhecidos inimigos da igreja, valendo-se de algarismos
romanos
.
Bossuet usa a gematria romana para explicar que o terrível perseguidor da Igreja, Diocleciano,
era Diocles.
Para fazer daqui o imperador que São João designou pela Besta, não é necessário mais
do que ajuntar ao seu nome particular Diocles, a sua qualidade Augustos, que os
imperadores com efeito costumavam ajuntar a seus nomes. Feito isto, logo dum golpe de
vista aparece nas letras dos latinos (que destas convém que se use, visto tratar-se de um
imperador romano) o número 666, Diocles Avgvstvs, DCLXVI. 

Eis aqui o grande perseguidor, que São João representou de tantas maneiras. Eis aqui o que Juliano fez reviver: por isso antes se marca o seu nome do que o de Juliano.
Ainda segundo esse método, o papa já foi identificado como a besta, em razão dos títulos que
adota, alguns deles gravados nas sua tiara pontifícia, e cuja soma dá o sombrio e misterioso 666. Eis
aqui alguns títulos papais, em língua latina:
Vicarivs Filii Dei (Vigário Filho de Deus) e Vicarivs
Generali Dei in Terris
(Vigário Geral de Deus na Terra). A soma, tanto de um como de outro, dá
666!
Usando-se os mesmos algarismos romanos, o sombrio 666 já foi aplicado até mesmo a Ellen
Gould White, vidente e profetisa do sabatismo, considerando-se, como se fazia no passado, o “u”
como “v”, e o “w” como dois “vv”. Fazemos tal referência apenas para salientar a vasta
aplicabilidade do obscuro sinal da besta tomando-se por base de cálculo a gematria romana.

A Bíblia identifica a besta como um homem no sentido restrito da palavra, e não como uma
mulher ou um sistema religioso ou político, como o papado, Concílio Mundial de Igrejas,
Organização das Nações Unidas, Comunidade Econômica Européia etc. Através dos séculos, foi
esse método largamente empregado para enfarpelar dezenas de inimigos e perseguidores do
cristianismo e dos judeus, desde o período apostólico até os nossos dias.
Sendo seis o número do homem, o 666 seria então, como já vimos, a imperfeição máxima e
radical do ser humano, uma espécie de auto-suficiência, extrema e frontal recusa em chegar até o
sete, que é o número de Deus. De fato, a Bíblia mostra de muitas maneiras a relação do homem com
o número seis: foi criado no
sexto dia e deve trabalhar seis dias na semana. No episódio de Davi e
Golias, este gigante era da altura de seis côvados e possuía uma lança de seiscentos siclos de ferro.
A estátua de Nabucodonosor apresenta igualmente o número seis e seus múltiplos: sessenta côvados
de altura e seis de largura (1 Sm 17.4-7; Dn 3.1).
Em Golias, vemos o homem na sua força, desafiando os exércitos de Deus e ao próprio Deus; na
imagem de ouro de Nabucodonosor, o resultado do orgulho humano, buscando para si mesmo um
nome. Em ambos os casos, tanto o gigante filisteu quanto o rei babilônico são precursores do
anticristo.
Na opinião de um dos maiores mestres da gematria, E. W. Bullinguer, é ridículo o uso dos
algarismos romanos para identificar o anticristo, uma vez que para tal fim devemos limitar-nos
apenas “ao hebraico e ao grego, que não possuíam sinais arábicos ou especiais para cifras”.

Rejeitando como espúria a gematria romana, Bullinguer vê no 666 o ápice da soberba humana:
Se seis é o número da perfeição secular ou humana, então o 66 é uma expressão mais
enfática do mesmo, e 666 é sua expressão concentrada. O número 666 é, portanto, a
trindade da perfeição humana; a perfeição da imperfeição; o ápice da soberba humana
independente de Deus e em oposição a Cristo.

De acordo com Bullinguer, o número 666 era usado nos antigos mistérios pagãos como um
símbolo secreto relacionado com a adoração do diabo. O correspondente moderno daqueles
mistérios é o movimento da Nova Era, que acopla em si mesmo o espiritismo em suas variadas
formas, a teosofia, a astrologia, a ufologia, a maçonaria e diversos outros grupos ocultistas.
Era comum os antigos mistérios pagãos trazerem estampado o número seis, e por isso o grande
símbolo secreto era SSS, porque a letra “s” (estigma), no alfabeto grego, simbolizava o número seis.
Mas essa letra, em uma forma peculiar semelhante a uma serpente, era misteriosamente inserida em
sexto lugar na ordem alfabética em lugar da
zeta.É curioso que a palavra “estigma” significa “uma marca”, especialmente aquela feita com um
ferro em brasa, tal como se marcava gado, escravos ou soldados a fim de identificá-los como
propriedade de seus senhores, ou mesmo devotos que assim se deixavam marcar como pertencentes
a seus deuses. Bullinguer comenta:
Não sabemos por que esta letra e este número permanecem assim associados, exceto
que ambos estavam intimamente relacionados com os mistérios egípcios. As três letras
SSS eram o símbolo de Ísis, que estava assim relacionada com o 666. Além disso, a
expressão desse número consiste nas letras inicial e final da palavra Cristo, ou seja, com
o símbolo da serpente entre ambos.

Outras interpretações do 666Considerando Apocalipse 17.11 como identificação paralela da besta, que afirma: “E a Besta,
que era, e que já não é. É ela também a oitava: É ela também uma das sete, e caminha à sua
perdição” (Figueiredo), podemos chegar ao mesmo resultado por outro caminho. O número
triangular de oito é 36, e o triângulo de 36 é 666.
O leitor poderá comprovar esse fato somando os números 1 a 8 (inclusive) e da mesma forma 1 a
36. Assim, a besta, que é a oitava, seria o mesmo anticristo. O sistema triangular, largamente
empregado no passado, conduziria, destarte, ao mesmo resultado. De acordo com J. J. Von Allmen,
666 é o número triangular de 36, por sua vez o triangular de 8, podendo-se estabelecer
uma identidade entre 666 e 8. De fato, encontramos o 8 como símbolo da Besta em
Apocalipse 17.11 [...] Notemos que o procedimento gemátrico possibilitou enfarpelar com
o 666 todos os tiranos que no transcurso da história perseguiram a Igreja, permanecendo
assim este número bem vivo através da história.
67Na minha opinião, o cálculo triangular que conduz ao 666 serve para mostrar o caráter anticristão
da falsa Igreja Romana, a mãe das prostituições da terra, identificada no texto em apreço no sentido
em que São João usa o termo anticristo em suas cartas, referindo-se ao erro doutrinário.
A sua tríplice repetição, 666, aplicado ao anticristo (Ap 13.18), significa a recusa de passar até
ao sete, que é o número de Deus. Mas o 666 representa, ainda, a trindade satânica: dragão, besta e
falso profeta, como a falsificação e a negação da divina Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, cujo
número equivalente é 777.

Um número impresso na carneAcerca da possibilidade de a marca da besta ser gravada na testa ou na mão, como afirma a
Bíblia, praticamente ninguém hoje duvida. Nossos dias assistem a uma impetuosa multiplicação do
conhecimento humano. Este dobrou de 1775 a 1900, depois de 1900 a 1950, depois de 1950 a 1958
e desde então já duplicou várias vezes!
A rapidez com que o saber aumenta tem levado os cientistas a alterarem suas mais otimistas
previsões para o futuro. A tecnologia desenvolveu-se a ponto de produzir máquinas quase humanas.
Somente nas indústrias japonesas dezenas de milhares de robôs substituem operários em diferentes
atividades, e a Inglaterra trabalha na produção de milhares de máquinas que “ouvem”, “vêem”,
andam, sobem e descem escadas etc.
Em muitas áreas, esse incrível desenvolvimento já alcançou a ficção científica e até a
ultrapassou, pois tudo o que já se escreveu acerca de um registro geral da população pode hoje
concretizar-se perfeitamente dentro das características indicadas no capítulo 13 de Apocalipse,
onde se diz que o anticristo “faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos,
lhes seja posto um sinal na sua mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender,
senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome” (vv. 16,17).
O reverendo Willard Cantelon, professor de Escatologia em Bruxelas, diz:
Quase diariamente começamos a ouvir sugestões para que cada homem receba um
número para a vida toda e que poderia ser impresso de forma permanente em sua carne.
Ouvi, na Europa, que o orador falava numa estação radiofônica de Frankfurt sobre a idéia
de tatuar no rosto o número de um homem. Quando feito na carne, diziam eles, o número
não pode perder-se, nem pode ser roubado do seu dono.
Nos Estados Unidos, falei com um amigo que trabalhava no Northwest National Bank.
Ele falou do progresso que se fazia nos laboratórios, no sentido de desenvolver uma tinta
invisível, não tóxica, que seria tatuada na carne humana, invisível à luz normal, mas
claramente legível sob uma luz especial.

É hoje fora de dúvida que a tecnologia do computador torna possível que se emita para cada
indivíduo um único cartão de crédito, e, para garanti-lo contra perda, furto ou falsificações, seu
número “pode ser fixado fotograficamente na testa ou nas costas das mãos, visível unicamente sob
raios ultravioletas”.
Outro valioso testemunho é o de John Wesley White. Em seu precioso livro prefaciado por Billy
Graham, ele afirma que “existe atualmente um processo em virtude do qual pode imprimir-se em
forma invisível e indelével um número na mão ou na testa, mediante um dispositivo eletrônico, e tal
número pode ler-se [sic] com um instrumento, de um relance”.

Muitos são da opinião de que após a invasão de Israel pelos russos e o desastroso fim destes nas
montanhas de Israel, os povos europeus serão unificados pelo medo, “na expectação das coisas que
sobrevirão ao mundo” (Lc 21.26). E optarão por um governo mundial.
Essa opção significará a concretização dos anseios de ecumenistas, sincretistas e cientistas
nucleares modernos, pregadores de uma só religião e de um só governo para o mundo. A fiel Igreja
de Cristo, entretanto, será tirada da terra antes da manifestação desse premier do mundo, tantas
vezes referido na Bíblia. “Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e
levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima” (Lc 21.28). Maranata!
  

Analisando Ezequiel 38


O testemunho da arqueologia.
Parece providencial que aqueles nomes bíblicos tenham sido conservados, pelo menos em suas
raízes, durante tantos séculos, desde que os descendentes de Jafé habitaram a região localizada ao norte da Palestina.
Um estudioso do assunto assim comenta a profecia de Ezequiel 38:
A tradução grega do Antigo Testamento, a
Septuaginta, que aparece mais ou menos
trezentos anos antes de Cristo e que foi citada muitas vezes por Jesus e pelos escritores do
Novo Testamento, diz neste lugar:  
“Eis que Tubal...”; 
Assim também consta na tradução alemã feita por Menge.
Que esta designação se refere ao império russo está fora de dúvida. 
Gogue é o símbolo para a expressão cabeça ou imperador de todos os russos.
Magogue, igualmente, uma expressão simbólica, é a terra.
Caso ainda persistam dúvidas com relação à pergunta de quem se trata aqui, seja dito
nesta oportunidade quais eram os nomes das antigas capitais do império russo: a sede governamental da Sibéria ou capital asiática é Tubal ou Tobolsk, enquanto que a capitaleuropéia, desde a grande ofensiva de Napoleão era Meseque, que mais tarde passou a serchamada de Moscou..
O nome Moscou manteve-se até hoje.
Mais adiante, afirma o mesmo autor:
Tendo como base as descobertas arqueológicas, sabemos que estas tribos [antepassados dos russos e de outros europeus orientais se estabeleceram ao norte do mar Negro, tendo-se estendido então ao sudeste até os últimos limites da Europa. 
Flávio Josefo as localizou entre outras no Leste da Alemanha, na Polônia e na Checoslováquia. 
O Talmude judaico confirma esta figura geográfica.
Concluímos disto que Gômer e suas hordas são povos que se localizam atrás da cortina
de ferro na Europa Oriental. Isto incluiu a Alemanha Oriental e os países eslovacos.

A interpretação de Josefo e do Talmude de que o Leste da Alemanha, a Polônia e a
Checoslováquia seriam os territórios dos aliados dos russos levanta algumas interessantes questões. RESSURGIRÁ A UNIÃO SOVIETICA? 

Seriam os atuais ocupantes daqueles antigos territórios os mesmos povos que se unirão aos russos na invasão da Palestina? Como se sabe, a Rússia, desde que deixou de ser a superpotência comunista, vem atravessando uma série de crises tanto na economia como na política. Todos os países do Leste Europeu, aliados da Rússia, abandonaram o marxismo e a sua dependência dos russos, inclusive a Alemanha Oriental que, com a queda do vergonhoso muro de Berlim, desapareceu como país e uniu-se a seus irmãos ocidentais.
No que diz respeito à antiga Alemanha Oriental, é bom ressaltar que, antes dos nazistas
deflagrarem o que veio a se tornar a Segunda Grande Guerra, o missionário João Kolenda, de
nacionalidade germânica, apresentou um estudo profético à igreja que pastoreava no Texas, EUA, no qual mostrava o lugar exato onde o seu país deveria ser dividido. Suas predições, baseadas em
Ezequiel 38 e passagens paralelas, tiveram fiel cumprimento.

Mais provas.
É interessante notar como se avolumam as provas a favor da tese defendida neste trabalho, em
decorrência da absoluta ausência de outra explicação convincente. Henry H. Halley, profundo
estudioso da Palavra de Deus, afirma:
Meseque entendem uns que significa Moscou, ou Moscóvia, nome antigo russo; ou um
povo chamado Mosqui, do qual se fala nas inscrições assírias, como habitantes do
Cáucaso. Julga-se que Tubal é Tobolsk, cidade da Sibéria; ou um povo chamado Tibereni,
das praias S. E. do Mar Negro. 

Gômer pensa-se ter sido a nação dos cimerianos que do Norte vieram em grande número através do Cáucaso, nos dias do Império Assírio, e ocuparam partes da Ásia Menor, mas que foram repelidos. Togarma julga-se que era a Armênia.
Seja qual for a exata identificação destes povos, Ezequiel declara que habitavam nas “bandas do norte” (38.6, 15; 39.2), e não pode haver muita dúvida de que ele queria significar nações além do Cáucaso. Relanceando-se a vista pelo mapa ver-se-á que ele tinha em mente
aquela parte do mundo conhecida hoje como Rússia. 
O mesmo autor conclui tratar-se aqui de uma terrível invasão, nos moldes da que foi levada a
efeito há 2.600 anos pelos citas, povos de quem os russos atuais são descendentes. Em 627 a.C.,
durante o reinado de Josias em Judá, esses bárbaros foram um horror para as nações do Sudoeste da Ásia.
Correndo pelos desfiladeiros do Cáucaso — de onde vinham, ou o que pretendiam,
ninguém sabia — hordas após hordas de citas escureciam as ricas planuras do Sul.
Avançavam como uma nuvem de gafanhotos, incontáveis, irresistíveis, achando as terras
que encontravam tal e qual um jardim, e deixando-as após si como um deserto ululante.
Não poupariam idade nem sexo.

 Os habitantes das terras seriam impiedosamente massacrados pelos invasores, ou, na melhor das hipóteses, forçados à escravidão. 
As colheitas seriam devoradas, os rebanhos tomados ou destruídos, as vilas ou fazendas
incendiadas, a região toda tornada um espetáculo de desolação.

Não estariam os citas modernos ensaiando mais uma destruidora ocupação armada do Médio
Oriente, ainda mais pavorosa do que a acima descrita e que foi a ruína de Judá?
Hal-Lindsey e C. C. Carlson, em
A agonia do grande planeta Terra, citam Lowth, Chamberlain,
Cumming e o sábio judeu Gesenius para provar que não é recente a identificação da Rússia como
sendo a Gogue da Bíblia. Aqueles eruditos viveram nos séculos XVIII e XIX, quando a vasta Rússia jazia mergulhada na miséria e em grande atraso industrial, parecendo impossível que dali pudesse surgir uma potência, mas eles se firmaram na palavra dos profetas “como a uma luz que alumia em
lugar escuro, até que o dia esclareça” (2 Pe 1.19).
Para Lindsey e Carlson, Etiópia ou Cuxe são as nações da África negra, onde a influência russa
tem sido muito acentuada. Líbia ou Pute são as nações árabes do Norte da África, cuja inclinação
ideológica tem sido cada vez mais hostil a Israel. Gômer e todas as tropas, os países da excortina de
ferro; Togarma e seu bando, a Rússia Meridional e os cossacos.
Escrevendo antes das crises políticas ocorridas no continente africano, os autores citados
acertaram em sua previsão, pois Angola e Moçambique durante muitos anos se tornaram satélites da 
Rússia. 
Riquíssima em diamantes, petróleo, ferro e café, Angola ocupa uma posição estratégica para
o domínio do Atlântico Sul e poderia facilitar aos russos avanços para outras nações, tanto da
África como da América do Sul. Moçambique, por sua vez, esteve praticamente perdido para o
Ocidente. Na África do Sul, a onda de violência decorrente do cruel regime racista foi explorada em todos os seus aspectos pelos russos. 

Enfim, não fosse a derrocada do comunismo no Leste Europeu,
a África negra estaria ainda nas garras do marxismo.
Synésio Lira, autor de vários trabalhos sobre escatologia bíblica, dá sua opinião acerca de
Gogue:
Que a Rússia e seus satélites invadirão o Oriente Médio, e em particular as terras de
Israel, em cumprimento às profecias, não resta a menor dúvida. Basta para isto que sejam
lidos com atenção os capítulos 38 e 39 de Ezequiel e outras indicações proféticas [...]
Em outras palavras, o profeta apresenta a árvore genealógica desse comandante do
Norte, de modo a podermos seguir a trilha das migrações das tribos que ele refere até à
nação que hoje conhecemos. Gogue é o nome que simboliza o chefe dessa nação, e
Magogue é a sua terra. É também o príncipe dos antigos povos que se chamam Roxe,
Meseque e Tubal. Esses nomes são mencionados no capítulo da Bíblia comumente
chamado pelos eruditos de
Índice das nações (veja-se Gênesis 10). 
São apresentados
como netos de Noé, através de seu filho Jafé, com exceção de Roxe (Gênesis 10.1,2).
Magogue é o segundo filho; Tubal é o quinto; e Meseque é o sexto.
A conclusão a que chegamos é que Gogue representa o governante russo.

Vejamos, finalmente, o interessante testemunho do escritor norte-americano H. L. Heijkoop:
Os capítulos 38 e 39 dão-nos a resposta concreta a esta pergunta.

 Em 38.6, 15 e 39.2
está escrito que vem do Norte. Literalmente, do extremo Norte, conforme lemos nas mais
recentes traduções. 

Para podermos determinar este lugar temos que sair forçosamente da
Palestina. Estes dois capítulos tratam da Palestina, e este país é também o centro, ou o
umbigo da terra, como traduz literalmente o versículo 12 do capítulo 38. Logo, não pode
tratar-se de outro país que não seja a Rússia, visto que ao norte da Palestina existe
somente uma parte da Ásia Menor, e depois segue-se o imenso reino russo [...]
Os nomes confirmam também que se trata da Rússia. 

A palavra empregada em muitas traduções por chefe é, na realidade, um nome próprio e deve, pois, ficar sem tradução.
Neste caso devemos ler
Gogue, príncipe de Ros, de Mesech e Tubal.
As traduções mais antigas do Antigo Testamento seguem esta versão a qual é, aliás, aceita também pelos melhores tradutores e hebraístas contemporâneos.
Nas palavras Ros, Mesech e Tubal reconhecemos claramente os Russos, Moscovo e Tobolsk.
Vemos aqui, pois, a Rússia com seus aliados nos últimos dias. São chamados seus
aliados: persas, etíopes (em hebraico Cuxe) e líbios (descendentes de Pute). Cuxe e Pute
são filhos de Cam, uma parte de cujos descendentes habita o Eufrates (Gênesis 10).
Gômer é o progenitor dos Celtas.

 A casa de Togarma são os armênios. Estes são os países
que se encontram submetidos a Gogue ou ligados a ele.

  Para a expressão “o príncipe e chefe de Meseque”, dos versículos 2 e 3 de Ezequiel 38, a Nova
Versão Internacional da Bíblia, em inglês, traz como nota de rodapé: “príncipe de Rosh”. Expressão
similar foi mantida no rodapé da NVI (Nova Versão Internacional) em português: “príncipe de Rôs”.

O norte-americano Frank Boyd, conhecido por suas conferências sobre profecias
bíblicas, e que em 1958 previu a tomada por Israel dos territórios a leste do Jordão e da
parte velha de Jerusalém então em poder da Jordânia,

 — o que efetivamente se cumpriu em 1967 — também conclui que os etimologistas têm identificado Mesech e Tubal como Moscou, capital da Rússia, e com Tobolsk, antiga capital da Sibéria. 
Moscou está situada na margem do rio Moscova (subafluente do Volga), e Tobolsk é banhada pelo rio Tobol.
Assim temos aqui os mesmos nomes dados aos rios, às cidades e aos povos, sob a bem
conhecida lei da toponímia; não há dúvida que as tribos com esses nomes vieram e
estabeleceram-se nos vales que ainda os mantém.

Boyd salienta que as formas modernas desses nomes podem ser facilmente explicadas pela
transformação por que passam as línguas humanas na sua história. 

Depois de notar que essas nações
invasoras da Terra Santa virão de regiões localizadas
na banda do Norte, ele pergunta: “Há algum
país que ocupe o extremo Norte, e com direto acesso à Palestina, conforme mencionado pela
profecia, a não ser a União Soviética? ( Abrão de Almeida)