A estrutura inerente da razão humana se manifesta em três capacidades da mente:
(1) compreensão,
(2) julgamento e
(3) raciocínio.
Essas três capacidades, por sua vez, expressam-se por meio de ;
(1) termos;
(2) proposições e;
(3) argumentos.
Os termos podem ser claros ou confusos.
As proposições podem ser verdadeiras ou falsas. Os argumentos podem ser logicamente válidos ou inválidos.Um termo será claro se for inteligível e não contiver ambigüidade.
Uma proposição será verdadeira se corresponder à realidade, se declarar o que realmente é.
Um argumento será válido se as premissas levarem realmente a uma conclusão correta.
Se todos os termos de um argumento forem claros, se todas as premissas forem verdadeiras e se o argumento estiver livre de falácias lógicas, então a conclusão provavelmente será verdadeira.
Essas são as regras essenciais da razão, na apologética e em qualquer outro campo de argumentação.
Não são regras de um jogo que nós mesmos inventamos e podemos mudar.
Ao contrário, são regras da realidade em que vivemos.
Não apenas a razão, mas mesmo a linguagem é mais do que um jogo (termo bastante influente, usado por Wittgensteina, embora um tanto traiçoeiro).
Esta possui uma estrutura inerente, porque é uma expressão da razão que também revela uma estrutura inerente.
(No idioma grego, o vocábulo logos significa estrutura objetiva inteligível, razão que revela essa estrutura e palavra ou discurso que expressa razão.)
Escrevemos usando termos, proposições e argumentos, porque pensamos com base em conceitos, julgamentos e raciocínio.
E fazemos isso porque a realidade sobre a qual pensamos consta de essências, fatos e causas.
Os termos expressam conceitos, que expressam essências.
As proposições expressam julgamentos, e estes expressam fatos. E os argumentos expressam o raciocínio, os quais, por sua vez,expressam causas, ou seja, perguntas e explanações reais.
Os argumentos são como olhos, que captam a realidade.
Os argumentos presentes neste blogger demonstram que as doutrinas essenciais do cristianismo são verdadeiras; não são argumentos ruins, ambíguos, falsos nem falaciosos.
Para discordarmos da conclusão de qualquer argumento, temos de demonstrar que um termo é ambíguo, que uma premissa é falsa ou que há uma falácia lógica no argumento.
Do contrário, declarar “ainda assim discordo” é o mesmo que dizer “você provou que sua conclusão é verdadeira, mas sou tão teimoso e tolo que não irei aceitar essa verdade.
Insisto em viver em um mundo falso, e não no verdadeiro”.
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