de informações para análise e estudo do Período Interbíblico vêm-nos, sobretudo, de Flávio Josefo e da literatura apócrifa. A Bíblia pouco nos
informa sobre esses acontecimentos.
Flávio Josefo Natural de Jerusalém, Flávio Josefo nasceu em 37 d.C. O pai era de família sacerdotal, enquanto a mãe descendia dos hasmonianos, de uma das mais ilustres
famílias macabeias.
Josefo, desde tenra idade, mostrou-se sempre vivo. Aos 14 anos, conforme registra em autobiografia, ensinava aos sumos sacerdotes pontos obscuros da Lei. Fez estudos
especiais e tornou-se erudito, portador de vasto saber. Estudou as seitas judaicas de seu tempo.
Conta-nos que para se informar bem a respeito dos essênios, aquela seita
exótica, foi ao deserto onde se achava certo Banus, chefe desse grupo, e ali permaneceu 3 anos. Na sua convicção religiosa, era fariseu e dos mais tradicionalistas e
exclusivistas.
Félix condenou diversos sacerdotes, e estes apelaram a Roma, para onde eram enviados. Josefo, aos 26 anos, foi a Roma como advogado desses sacerdotes. Depois de
tornar-se famoso, conhecido no Império Romano, Josefo achou por bem aconselhar os líderes de seu país no sentido de evitarem qualquer conflito com os romanos, pois
notava a inclinação do seu povo para se indisporem contra o Império.
Esse conselho foi tomado pelos judeus como uma atitude de traição, de deslealdade.
Após as vitórias dos judeus sobre o governador da Síria, Celtius Gallus, os judeus nomearam Josefo comandante da Galileia, a fim de concitar o povo à guerra contra os
romanos. Nessa conjectura, Nero enviou Vespasiano para guerrear os judeus.
Vespasiano e seu filho Tito prenderam Josefo e o algemaram; porém, este se apresentou como profeta e vaticinou que tanto Vespasiano como Tito chegariam a ocupar o trono
do Grande Império. Animados com a notícia, os dois generais libertam Josefo e o honram muitíssimo. Flávio era bem-intencionado, não lhe faltava o patriotismo, nem os
sentimentos de nacionalismo deixavam de vibrar em sua alma; e foi exatamente por seu patriotismo que ele desejava evitar a ruína de sua nação.
Em 69 d.C., cumprindo-se a casual profecia de Josefo, Vespasiano ascendia ao trono de Roma. Nesse tempo, as cadeias do historiador foram trocadas por cetro e transferiu--
se para Roma, onde esteve ao lado de Vespasiano.
Conta-se que Josefo se achava como oficial de Tito quando os romanos destruíram Jerusalém. Foi visto pelos judeus, que o odiaram muito por causa desse fato. Nos dias
aflitivos que sucederam a queda da Cidade Santa, Josefo usou de seu prestígio para salvar a vida de centenas de judeus.
Ele morreu no ano de 100 d.C., pouco depois de Agripa II.
Os romanos o honraram, erigindo sua estátua na grande capital.
Josefo escreveu obras de incontestável valor.
1. Guerras judaicas (também chamada de A guerra dos judeus ou História das guerras judaicas). A obra foi escrita nos últimos anos do reinado de Vespasiano. Aqui, Josefo
demonstra sua capacidade literária. Esse tratado foi e continua sendo muito apreciado.
Os especialistas em Josefo afirmam que o livro foi escrito à medida que o autor ampliava seus apontamentos, tomados quando participava das batalhas nele descritas. O
relato principia com rápidas menções dos feitos nacionais do seu povo desde Antíoco Epífanes até a luta dos judeus contra os romanos. O livro consta de sete capítulos, cinco
dos quais descrevem a queda de Jerusalém por Tito.
2. Antiguidade dos judeus (ou apenas Antiguidade).
Composta de 20 tomos, essa obra foi escrita em 93 d.C. Trata-se de obra de fôlego, em que o autor caprichou, sendo considerada mais preciosa que o Guerras judaicas.
A obra, salvo raras exceções, é apologética. Nela o autor descreve a história e interpreta os fatos do Antigo Testamento.
Essa narrativa vai da criação ao Período Interbíblico.
Passagens obscuras do Antigo Testamento não entraram nas cogitações do autor. Ele procura apresentar uma
interpretação natural a certos milagres.
De forma magistral, ele apresenta a genealogia dos sumos sacerdotes desde Arão até a queda de Jerusalém.
3. Contra Apion (ou Tese contra Apion). Essa obra é uma réplica aos abusos e exageros de críticos de seu livro Antiguidade dos judeus. Havia no seu tempo uma poderosa
corrente antissemita; apologistas dessa corrente se insurgiram contra Josefo e suas obras, dentre esses o alexandrino Apion. Supõe-se que tenha sido escrito nos últimos
tempos do apóstolo João.
4. Autobiografia. Josefo se defende nessa obra das acusações de Justo de Tiberíades, um historiador rival que o acusava de ser o responsável pela guerra judaica que culminou
com a destruição de Jerusalém e do templo no ano 70 d.C. Josefo então tenta explicar sua participação nos acontecimentos de 66-70 d.C.
informa sobre esses acontecimentos.
Flávio Josefo Natural de Jerusalém, Flávio Josefo nasceu em 37 d.C. O pai era de família sacerdotal, enquanto a mãe descendia dos hasmonianos, de uma das mais ilustres
famílias macabeias.
Josefo, desde tenra idade, mostrou-se sempre vivo. Aos 14 anos, conforme registra em autobiografia, ensinava aos sumos sacerdotes pontos obscuros da Lei. Fez estudos
especiais e tornou-se erudito, portador de vasto saber. Estudou as seitas judaicas de seu tempo.
Conta-nos que para se informar bem a respeito dos essênios, aquela seita
exótica, foi ao deserto onde se achava certo Banus, chefe desse grupo, e ali permaneceu 3 anos. Na sua convicção religiosa, era fariseu e dos mais tradicionalistas e
exclusivistas.
Félix condenou diversos sacerdotes, e estes apelaram a Roma, para onde eram enviados. Josefo, aos 26 anos, foi a Roma como advogado desses sacerdotes. Depois de
tornar-se famoso, conhecido no Império Romano, Josefo achou por bem aconselhar os líderes de seu país no sentido de evitarem qualquer conflito com os romanos, pois
notava a inclinação do seu povo para se indisporem contra o Império.
Esse conselho foi tomado pelos judeus como uma atitude de traição, de deslealdade.
Após as vitórias dos judeus sobre o governador da Síria, Celtius Gallus, os judeus nomearam Josefo comandante da Galileia, a fim de concitar o povo à guerra contra os
romanos. Nessa conjectura, Nero enviou Vespasiano para guerrear os judeus.
Vespasiano e seu filho Tito prenderam Josefo e o algemaram; porém, este se apresentou como profeta e vaticinou que tanto Vespasiano como Tito chegariam a ocupar o trono
do Grande Império. Animados com a notícia, os dois generais libertam Josefo e o honram muitíssimo. Flávio era bem-intencionado, não lhe faltava o patriotismo, nem os
sentimentos de nacionalismo deixavam de vibrar em sua alma; e foi exatamente por seu patriotismo que ele desejava evitar a ruína de sua nação.
Em 69 d.C., cumprindo-se a casual profecia de Josefo, Vespasiano ascendia ao trono de Roma. Nesse tempo, as cadeias do historiador foram trocadas por cetro e transferiu--
se para Roma, onde esteve ao lado de Vespasiano.
Conta-se que Josefo se achava como oficial de Tito quando os romanos destruíram Jerusalém. Foi visto pelos judeus, que o odiaram muito por causa desse fato. Nos dias
aflitivos que sucederam a queda da Cidade Santa, Josefo usou de seu prestígio para salvar a vida de centenas de judeus.
Ele morreu no ano de 100 d.C., pouco depois de Agripa II.
Os romanos o honraram, erigindo sua estátua na grande capital.
Josefo escreveu obras de incontestável valor.
1. Guerras judaicas (também chamada de A guerra dos judeus ou História das guerras judaicas). A obra foi escrita nos últimos anos do reinado de Vespasiano. Aqui, Josefo
demonstra sua capacidade literária. Esse tratado foi e continua sendo muito apreciado.
Os especialistas em Josefo afirmam que o livro foi escrito à medida que o autor ampliava seus apontamentos, tomados quando participava das batalhas nele descritas. O
relato principia com rápidas menções dos feitos nacionais do seu povo desde Antíoco Epífanes até a luta dos judeus contra os romanos. O livro consta de sete capítulos, cinco
dos quais descrevem a queda de Jerusalém por Tito.
2. Antiguidade dos judeus (ou apenas Antiguidade).
Composta de 20 tomos, essa obra foi escrita em 93 d.C. Trata-se de obra de fôlego, em que o autor caprichou, sendo considerada mais preciosa que o Guerras judaicas.
A obra, salvo raras exceções, é apologética. Nela o autor descreve a história e interpreta os fatos do Antigo Testamento.
Essa narrativa vai da criação ao Período Interbíblico.
Passagens obscuras do Antigo Testamento não entraram nas cogitações do autor. Ele procura apresentar uma
interpretação natural a certos milagres.
De forma magistral, ele apresenta a genealogia dos sumos sacerdotes desde Arão até a queda de Jerusalém.
3. Contra Apion (ou Tese contra Apion). Essa obra é uma réplica aos abusos e exageros de críticos de seu livro Antiguidade dos judeus. Havia no seu tempo uma poderosa
corrente antissemita; apologistas dessa corrente se insurgiram contra Josefo e suas obras, dentre esses o alexandrino Apion. Supõe-se que tenha sido escrito nos últimos
tempos do apóstolo João.
4. Autobiografia. Josefo se defende nessa obra das acusações de Justo de Tiberíades, um historiador rival que o acusava de ser o responsável pela guerra judaica que culminou
com a destruição de Jerusalém e do templo no ano 70 d.C. Josefo então tenta explicar sua participação nos acontecimentos de 66-70 d.C.
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