Saiba-se claramente que a vinda de Jesus abrange um período de certa extensão.
É um evento em duas fases bem distintas, em duas fases.
1 - Ele virá para os seus (Jo 14.3).
2 - E na segunda com os seus veja (Zc 14.5b; 1 Ts 3.13; Jd v. 14).
A primeira fase é o arrebatamento da Igreja.
A segunda é a volta dele em glória; é a sua revelação pública; sua manifestação ou aparecimento visível a Israel e às demais nações.
Entre o arrebatamento, e a revelação de Jesus decorrerá um período de sete anos, segundo as Escrituras.
Muitos fatos estupendos estarão acontecendo na terra.
Será a semana de anos mencionada em Daniel 9.27. É bíblica a expressão "semana de anos", segundo Gênesis 29.27 e Levítico 25.8.
Que os dias podem vir a significar anos vê-se em Ezequiel 4.7. O fato de a vinda de Jesus abranger um período de sete anos, não deve constituir problema para ninguém.
Lembremo-nos de que seu primeiro advento levou mais de 30 anos.
Conforme expomos acima, no arrebatamento Jesus vem secretamente para a Igreja.
Na revelação Ele vem publicamente para Israel e as demais nações, consoante o que está predito em Atos 1.11.
Porém, mesmo que se compreenda muito sobre a vinda de Jesus, ela encerra detalhes que somente serão revelados e compreendidos quando esse glorioso acontecimento ocorrer. "Tem mistério", é o que diz em 1 Coríntios 15.51.
Certos eventos da vinda do Senhor interpenetram-se ou se sobrepõem. Às vezes os estudamos em pontos separados, para facilidade de compreensão, quando na realidade eles se combinam na marcha dos acontecimentos.
A divisão desses assuntos em pontos distintos do livro dá a impressão que há um limite divisório no tempo entre eles.
Considerando as distintas manifestações de Jesus na sua primeira e segunda vindas, podemos dizer que:
a)Em Belém, Ele veio como o Messias Salvador do mundo.
b)Nos ares, Ele virá como o Noivo para a sua Igreja.
c)No monte das Oliveiras, Ele virá como Juiz e Rei, para julgar as nações e estabelecer o seu reino milenar.
E arrebatamento da Igreja?
Como já mostramos no texto anterior, há duas fases distintas na vinda de Jesus.
Primeiramente o arrebatamento da Igreja.
Isto envolve somente à Igreja que o espera velando. Depois, a revelação pessoal dele. Isto concerne a Israel e às demais nações do mundo sobreviventes naquela ocasião.
A população do mundo estará muito reduzida no momento da aparição de Jesus para julgar as nações. "Naquele dia procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém" (Zc 12.9).
"Todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém..." (Zc 14.16).
Esta passagem também tem a ver com aquela ocasião. Israel estará também dizimado.
"Naqueles dias, e naquele tempo, diz o Senhor, buscar-se-á a iniquidade de Israel, e já não haverá; os pecados de Judá, mas não se acharão; porque perdoarei aos remanescentes que eu deixar" (Jr 50.20) Apenas uns rabiscos
Onde Jesus receberá a igreja?
1. O arrebatamento e o que ocorrerá nos céus. O arrebatamento é um mistério que só será plenamente compreendido quando ocorrer (1 Co 15.51).
Ele será o evento inicial de uma série que envolverá a Igreja, Israel e as nações em geral. Nos céus ouvir-se-á o brado de Jesus, a voz do arcanjo e a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão.
Nesse instante Jesus também trará consigo os fiéis que estavam com Ele, os quais unir-se-ão a seus corpos, já ressuscitados e glorificados. A seguir, os fiéis vivos na ocasião serão transformados e glorificados, e todos juntos seguirão com Jesus para o Céu.
"A fim de que sejam os vossos corações confirmados em santidade, isentos de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos" (1 Ts 3.13)."Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará juntamente em sua companhia os que dormem.
Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto:nós, os vivos,os que ficarmos até a vinda do Senhor,de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares,e assim estaremos para sempre com o Senhor" (1 Ts 4.13-17).
"Eis que vos digo um mistério: Nem todos nós dormiremos, mas transformados seremos todos. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados" (1 Co 15.51,52).
Como isso será maravilhoso?! Somente os fiéis, mortos e vivos, ouvirão os sonidos divinos de chamada, vindos do céu, e serão arrebatados pelo poder de Deus ao encontro do Senhor nos ares.
Mas esses atos preliminares do arrebatamento da Igreja têm maior alcance do que pensamos. Podemos referimos referir aqui ao brado de Jesus, à voz do arcanjo e à trombeta de Deus. (Ler 1 Tessalonicenses 4.16.) O brado de Jesus pode ter significado limitado à Igreja, mas a voz do arcanjo pode estar relacionada também com Israel. A trombeta pode ter também ligação com as nações.
A trombeta de Mateus 24.31 relaciona-se com os judeus, para congregá-los muito depois do rapto da Igreja e antes da revelação de Cristo para o julgamento das nações. Entre os judeus, uma das finalidades da trombeta era a de congregar o povo.
A trombeta de Apocalipse 11.15 nada tem a ver com a mencionada no arrebatamento da Igreja.
Nessa fase da sua vinda, a saber, no arrebatamento, Jesus não vem à terra, ao solo.
O mundo também não tomará conhecimento do fato, como muitos estão ensinando, baseados em seus sentimentos. O mundo saberá depois, quando notar a ausência, a falta, o desaparecimento de milhões de cristãos.
O rapto da Igreja é um acontecimento secreto, reservado para os que são dele. O mundo não tem direito de testemunhar tal fato. Jesus, após ressuscitar, ministrou aos seus durante 40 dias, sem o mundo ter qualquer participação nem ingerência (At 1.3).
Também em João 12.28,29 e Atos 22.9 fatos ocorreram da parte de Deus a que o mundo ficou alheio.
É esta bem-aventurada esperança que nos anima e fortalece até nas horas mais escuras da nossa caminhada.
Como não estará o Céu todo preparado para recepcionar a Igreja!!!
Vamos irmãos, lutar com todo empenho até o fim, no poder do Espírito Santo, contra o pecado, o mundo, a carne e o Diabo, para atendermos à chamada final do Senhor Jesus que está vivo, ao toque de reunir do Senhor.
Não será outro que virá, mas o Senhor mesmo descerá!
O mesmo Senhor que nos salvou e nos guardou na peregrinação da vida. O mesmo Cristo que morreu e ressuscitou para a nossa redenção e justificação. O mesmo Filho que subiu ao Céu para interceder por nós.
O mesmo Jesus, bondoso, paciente, poderoso, amoroso! (Comparar as expressões "esse Jesus", "o Senhor mesmo", e "o próprio Jesus", em Lucas 24.15; Atos 1.11, e 1 Tessalonicenses 4.16, respectivamente.)
O arrebatamento da Igreja e o que acontecerá nos ares. No arrebatamento, Jesus virá até as nuvens. Seus pés não tocarão o solo desta vez, como acontecerá mais tarde, quando Ele se revelar publicamente, descendo sobre o monte das Oliveiras, em Jerusalém( Zacarias 14:4).
Portanto, nos ares ocorrerá o encontro de Jesus com sua Igreja, para nunca mais haver separação(1 Tessalonicenses 4:17 ).
O arrebatamento da igreja, e o que ocorrerá na terra a recepção nas nuvens. Na terra, dar-se-á a ressurreição dos mortos justos, bem como a transformação dos vivos (justos), segundo o que está escrito em 1 Tessalonicenses 4.16,17.
Este duplo milagre é chamado na Bíblia de redenção do corpo veja (Rm 8.23).
Quanto à ressurreição dos justos, o que temos no arrebatamento da Igreja é a continuação da primeira ressurreição, iniciada por Jesus - "Cristo, as primícias" (1 Co 15.23), e concluída em Apocalipse 20.4.
Em 1 Coríntios 15.23, o termo "ordem", no original, indica fileira, grupo, turma, como formatura de militares ou de escola.
A ressurreição dos justos e a dos injustos serão separado.
A ressurreição dos salvos e a dos ímpios é claramente ensinada nas Escrituras. Ela é prova de que os que agora morrem não deixam de existir.
Se os que morrem agora deixassem de existir, para que eles reapareceriam para serem julgados (como João já os viu, em Apocalipse 20.11-15)? Teriam de ser recriados e não ressuscitados. Ressurreição só pode ser de alguém que morreu vamos raciocinar.
Se o caso fosse recriação, estaria neutralizada toda a base de recompensa, porque aqueles que saíssem da sepultura seriam indivíduos diferentes daqueles que praticaram as obras más ou boas neste mundo, em sua vida anterior.
Há na Bíblia, duas ressurreições:a dos justos e a dos injustos. Havendo um intervalo de mil anos entre elas veja (Dn 12.2; Jo 5.28,29;Ap 20.5).
A expressão bíblica "ressurreição dentre os mortos", como em Lucas 20.35 e Filipenses 3.11, implica uma ressurreição em que somente os justos participarão, continuando sepultados os ímpios que não creram no evangelho pleno de nosso Senhor Jesus.
Esta expressão que é no original ("ek ton nekron") que significa ( ressurreição dentre os mortos).
Sempre que a Bíblia trata da ressurreição de Jesus ou dos salvos, emprega essas palavras. A expressão nunca é usada em se tratando de não-salvos.
A primeira ressurreição abrange pelo menos três distintos grupos de ressuscitados.
Como já mencionamos, há distintos grupos de ressuscitados integrantes da primeira ressurreição, como indica o termo original "tagma" em 1 Coríntios 15.23.
As primícias da primeira ressurreição. Foram como segue:
1 - Cristo e os que ressuscitaram quando Ele venceu a morte no calvario (Mt27.53; 1 Co 15.20,23; Cl 1.18).
A Festa das Primícias em Levítico 23.10-12 tipificava isto, quando um molho (que é um coletivo) era movido perante o Senhor. Molho implica um grupo. Esta festa típica previa Jesus ressuscitando com um grupo, o que de fato aconteceu.
Graças a Deus que a ressurreição dos fiéis já começou, pois Cristo - as primícias da ressurreição - já ressuscitou! (At 26.23).
A colheita geral da ressurreição.
Os que vão ressuscitar no momento do arrebatamento da Igreja virão depois (1 Ts 4.16) são todos os mortos salvos desde o tempo de Adão. (Ler Deuteronômio 16.9,10.)
Os rabiscos da colheita (Lv 23.22) serão.
Os gentios salvos e martirizados durante a Grande Tribulação ressuscitarão logo antes do Milênio. (Ler Apocalipse 6.9-11; 7.9-14; 15.2; 20.4.) Levítico capítulo 23 é a história da Igreja escrita de antemão.
Temos aí entre outras coisas a ressurreição prefigurada.
A palavra ressurreição implica em ressurreição do corpo que morreu e foi sepultado, ou de alguma outra forma ficou retido aqui na terra.
Se o corpo ressurreto não fosse o mesmo, isto não seria ressurreição. Seria uma nova criação como já foi dito, e o termo na Bíblia seria um absurdo.
Os crentes ressuscitarão num corpo glorioso em vários sentidos (1 Co cap. 15), e os ímpios, num corpo ignominioso de corrupção, no qual sofrerão pela eternidade (Mt 10.28).
Os não-salvos farão parte da segunda ressurreição, a qual abrange todos os ímpios mortos, e ocorrerá ao findar o Milênio (Dn 12.2; Jo 5/.28,29; Ap 20.5).
O arrebatamento da Igreja marcará então o início do chamado "dia de Cristo" veja(1 Co 1.8; 2 Co 1.14; Fp 1.6; 2 Tm 4.8).
Esse "dia" é relacionado com a igreja, e vai do (arrebatamento da Igreja à revelação de Cristo em glória).
Em 2 Tessalonicenses 2.2, a tradução correta é "dia do SENHOR" (Senhor em maiúsculas), indicando "Jeová", conforme o estabelecido internacionalmente pelos editores da Bíblia: SENHOR = Jeová; SENHOR = Adonai. A expressão "dia do SENHOR" abrange o mesmo período da vinda de Jesus com relação às nações gentílicas e Israel. Tem a ver com julgamento.
A Igreja será arrebatada ao encontro do Senhor, antes da Grande Tribulação, que é também denominada na Bíblia de "ira futura". veja(Ler Mateus 3.7; 1 Tessalonicenses 1.10; Apocalipse 6.16,17.)
Quais os propósitos da vinda de Jesus?
Segundo as Escrituras, Jesus virá para:
a) levar a sua Igreja para si (Jo 14.3);
b) consumar a salvação dos seus (Rm 13.11);
c) glorificar os seus (Rm 8.17);
d) reconhecer publicamente os seus (1 Co 4.5);
e) aprender satanás (Ap 20.1,2);
f) recompensar a todos (Mt 16.27);
g) ser glorificado nos seus (2 Ts 1.10);
h) ser admirado pelos seus (2 Ts 1.10);
i) revelar todos os mistérios que ora tanto nos intrigam (1 Co 4.5).
O arrebatamento da Igreja e a revelação de Jesus distinção.
A vinda de Jesus, como já vimos, abrange duas fases bem distintas na Bíblia:
O arrebatamento da Igreja, e a sua volta pessoal em glória, para livrar Israel, julgar as nações e estabelecer o seu reino milenar.
Alguns estão ensinando agora que a Igreja do Senhor enfrentará aqui a Grande Tribulação, e que, quando Jesus vier, virá num ato único para ela, para Israel e para as nações rebeladas contra Deus. Ensinam ainda que a trombeta de 1 Coríntios 15.52 e 1 Tessalonicenses 4.16, ligada ao arrebatamento da Igreja, é equivalente à sétima trombeta de Apocalipse 11.15-19, que dará início aos últimos juízos da Grande Tribulação.
As diferenças e os contrastes das duas fases da vinda de Jesus são tantos na Escritura, que se houvesse uma só fase, tudo seria uma grande contradição.
Vejamos, a seguir, as evidências de que Jesus arrebatará para si a Igreja, antes da sua revelação em glória às nações.
Citaremos quase sempre duas referências bíblicas para contrastá-las, a primeira sobre o arrebatamento, e a segunda sobre a revelação de Jesus.
Em João 14.3 e Colossenses 3.4:
"E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também".
E, "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, em glória."
Em João 14.3 Jesus promete vir buscar o seu povo que está aqui na terra. Então, aqui Ele vem PARA os seus.
Em Colossenses 3.4 a Palavra nos afirma que quando Ele vier, nós viremos com Ele. Então, aqui Ele vem COM os seus. Para Jesus vir COM os seus, Ele primeiro tem de os levará para si. (Quanto a Colossenses 3.4 - Jesus vindo com os seus - ler também Zacarias 14.4,5 e Judas v. 14.)
1 Tessalonicenses 4.17 e Zacarias 14.4: "Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor". "Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio..."Em 1 Tessalonicenses 4.17, Jesus vem até as nuvens, para levar os seus; dos ares Ele os levará.
Em Zacarias 14.4 O Senhor vem e pisará a terra, a saber, o monte das Oliveiras e de modo ostensivo.
E trata-se aí da vinda do Senhor (Zc 14.5b).
Logo trata-se aí de dois casos diferentes.
Em 1 Coríntios 15.52 e Mateus 24.30: "Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados".
"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória."
Em 1 Coríntios 15.52, Jesus vem num momento, e levará os seus para o Céu. Isso, num abrir e fechar de olhos.
Em Mateus 24.30, Jesus, ao voltar, será visto por todos os povos da terra. Essa fase da sua vinda será precedida do "sinal" do Filho do homem, como está bem claro nesta segunda referência. Será, portanto, algo lento e diferente do primeiro caso.
Hebreus 9.28 e Mateus 25.31-46. Em Hebreus 9.28 lemos que Jesus virá sem pecado, isto é, não para tratar do problema do pecado. Ele virá para os que o aguardam para a salvação. Em Mateus 25.31-46, vemos Jesus vindo para julgar e castigar os pecados daqueles que tiveram prazer somente em pecar. Logo, estas duas referências tratam de dois casos diferentes.
Apocalipse 19.7,8 e Apocalipse 19.11-14.
Na primeira referência temos a Igreja reunida a Cristo nas bodas do Cordeiro, antes da sua volta pessoal para julgar as nações, na segunda referência.
6.1 Coríntios 15.51. "Eis que vos digo um mistério:
Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos."
A fase da vinda de Jesus aqui abordada é um "mistério". 0 arrebatamento da Igreja não foi revelado aos escritores do Antigo Testamento.
Os escritores do Novo Testamento tiveram a revelação do evento, mas não dos seus detalhes.
Já a volta de Cristo a Terra é um evento detalhadamente descrito em grande parte do Antigo Testamento.
É o chamado "Dia do Senhor Jeová", tão mencionado nos Profetas.
O dia em que Ele virá a terra para julgar as nações.
Tito 2.13. aqui temos num só versículo as duas fases da segunda vinda de Jesus.
Que Paulo primeiramente fala dos salvos como "aguardando a bendita esperança", mas a seguir fala também da "manifestação dá glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus". A "bendita esperança" é sem dúvida alguma uma alusão ao arrebatamento da Igreja; a "manifestação da glória" é uma alusão à manifestação pessoal de Cristo.Torna-se pois bem claro, à vista da Palavra de Deus, que há dois aspectos distintos da segunda vinda de Jesus.
Vejamos agora o ensino figurado da Bíblia sobre o mesmo assunto.
a) Enoque trasladado antes do dilúvio destruidor (Gn 5.24 e Hb 11.5) é uma figura da Igreja arrebatada antes do juízo sobre o mundo, na volta de Jesus em glória.
b) Elias arrebatado antes da conquista de Israel por seus inimigos (2 Rs 2.11) é uma figura dos santos que serão trasladados no arrebatamento. Não provarão a morte.
Ló posto a salvo antes de Deus subverter as cidades ímpias de Sodoma e Gomorra.
Jesus disse que assim será quando Ele vier (Lc 17.29,30).
José teve para si uma esposa gentílica antes da catástrofe da fome sobre o Egito e as demais nações (Gn cap. 41).
José revelou-se a seus irmãos quando estava a sós com eles (Gn 45.1).
Só mais tarde é que os estranhos tomaram conhecimento dessa sua revelação a seus irmãos (Gn 45.16).
A "Estrela da Manhã" de Apocalipse 22.16, e o "Sol da Justiça" de Malaquias 4.2.
A estrela da manhã, como sabemos, sempre precede o sol. Jesus, como a Estrela da Manhã, está vindo para a Igreja. Mas, como o Sol da Justiça, sua vinda é para Israel e as demais nações.
Jesus, na sua primeira vinda, quando nasceu em Belém,revelou-se primeiramente aos que o esperavam, como Simeão e Ana. Mais tarde é que se revelou publicamente na sinagoga de Nazaré (Lc 4.10,21).
.Efésios 1.13,14 - O Espírito Santo como selo e como penhor. "Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa, o qual é o penhor da nossa herança até o resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória."
O Espírito Santo como selo é a prova de que Deus nos comprou, e que somos sua possessão. Ele habitando em nós é um investimento divino e também um penhor, significando que em breve Ele virá para resgatar sua "compra". É evidente que nessa ocasião Ele virá para levar somente o que é seu por direito.
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