Uma consciência limpa (10.25-30).
Geralmente, os cristãos são livres para obedecer a uma consciência sensibilizada pelo Espírito. Dessa forma, quando o cristão vai comprar carne no açougue (25, mercado) ele deve apenas comprar e comer sem fazer perguntas sobre sua origem.
A atitude do cristão deverá ser pautada pela ideia de que a terra é do Senhor e toda a sua plenitude Esta citação é de Salmos 24.1 significa que o cristão é livre para considerar todas as coisas sob o ponto de vista da glória de Deus, e do bem do homem.
“O mau uso de alguma coisa por parte do mundo não precisa impedir o crente de usá-la para o Senhor”.
A consciência individual também deve guiar uma pessoa na questão de tomar parte ou não em uma refeição social na casa de alguém que não seja cristão. Não existe nenhuma restrição a respeito de aceitar esse convite.
Nessa refeição o cristão deve se lembrar das instruções da palavra de Deus: Comei de tudo o que se puser diante de vós, sem nada perguntar, por causa da consciência.
Se outra pessoa presente informar que isto foi sacrificado aos ídolos (28) o crente não deverá comer essa carne.
O cristão tem a obrigação de esquecer sua própria liberdade pessoal a fim de prestar um claro testemunho, ou ajudar um cristão mais fraco que não foi esclarecido nesses assuntos. “A abstenção deve ser considerada por causa do próprio informante, e da consciência dele”.
Esta atitude é outra maneira de reconhecer que a terra é do Senhor e toda a sua plenitude. Pelo fato de tudo que temos vir de Deus, temos a obrigação de, em todas as circunstâncias, fazer aquilo que melhor contribua para a expansão do seu Reino.
Nos versículos 29-30 Paulo escreve como se estivesse ouvindo uma objeção de um dos“esclarecidos” coríntios.
A obra Cartas Vivas traz a seguinte paráfrase: “Mas porque, você pode perguntar, devo ser guiado e limitado por alguma coisa que alguém pensa?” Se posso agradecer a Deus pelo alimento e apreciá-lo, por que deixar alguém estragar tudo só porque pensa que estou errado?
No versículo 31, Paulo responde:
“Bem, eu direi o porquê”.
d) Liberdade para a glória de Deus (10.31—11.1).
Nas atividades que não são especificamente boas ou más, porém deixadas a critério da consciência do cristão, a questão principal deverá ser:
“O que poderá trazer glória à causa de Deus?”.
Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Paulo queria eliminar todos os possíveis obstáculos a um ministério eficiente.
Ele mencionou especificamente três classes de pessoas a quem estava ansioso por ajudar.
O apóstolo evitou ser um antagonista em relação aos judeus, que eram religiosos, mas não convertidos.
Ele dedicou um pensamento gentil e cuidadoso aos gentios que eram pagãos e não convertidos. Mas Paulo estava especialmente preocupado com os membros da igreja de Deus.Paulo era um líder na experiência da liberdade em Cristo. Mas era também um
servo dedicado e autodisciplinado em sua abordagem da conduta pessoal. Ele se recusava a fazer qualquer coisa que pudesse ser um tropeço para os homens que estivessem
fora da igreja, ou alienar aqueles que já tinham sido salvos. Por esta razão, ele disse:Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar. Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo (Em 10.33—11.1).
Cristo veio como um Servo.
Ele era o Soberano do universo, no entanto aceitou o papel de um escravo.
A lição é bastante clara.
Não é o exercício da liberdade pessoal que atrai os homens, mas sim a submissão do cristão a Deus, e o exercício da “liberdade de servir” aos semelhantes.
As “Diretrizes para uma Vida Cristã” de Paulo são:
1) Reconhecer o poder destruidor do pecado, 10.1-12;
2) Aceitar as possibilidades vitoriosas da graça, 10.13;
3) Viver no poder consistente da comunhão, 10.15-17;
4) Escolher a liberdade inspiradora do amor, 10.23-24, 31-33; 11.1.
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