O QUE PREGA O MARXISMO ?
Significado de Comunismo substantivo masculino.
Sistema político que se baseia na propriedade coletiva (sem propriedade privada ninguém é dono de nada), sendo que os meios de produção ou serviços pertencem a essa coletividade; qualquer tipo de governo, sistema social ou organização socioeconômica que utiliza esse sistema.
[Economicamente]
Política. Ideologia ou doutrina que, fundada por Karl Marx, a qual utiliza o sistema de propriedade coletiva (comunismo) em conjunto com o socialismo, sendo a propriedade coletiva instituída pelo Estado que distribui os bens de acordo com as prioridades individuais, extinguindo o sistema das classes sociais.(não existe classes).
Sistema de governo (político, econômico e social) que, foi instaurado na extinta União Soviética (Ver (Ver revolução de 1917), que tinha o comunismo como princípio mais importante.
Etimologia (origem da palavra comunismo). Do francês communisme.
Sinônimos de Comunismo;
Comunismo é sinônimo de: bolchevismo
Antônimos de Comunismo
Comunismo é o contrário de: capitalismo, anticomunismo
Em síntese, o marxismo prega os seguintes temas:
PREGA A GUERRA ENTRE CLASSES
Segundo o marxismo, há no Universo inteiro um estado de oposição, de sorte que tudo o que há no mundo é fruto de forças que se opõem. Exemplo: a morte se opõe à vida, o bem ao mal, etc. É este conflito que dá dinamismo à vida.
Em tudo há sempre duas forças que se opõem; a força principal chama-se "tese", e a secundária que reage chama-se "antítese". Na luta entre as duas, a tese prevalece e vence a antítese. A isto o marxismo chama "ponto crítico". O ponto crítico transforma a quantidade em qualidade, resultando daí a "síntese".
O marxismo aplica a guerra de classes à humanidade, observando o seguinte raciocínio:
A humanidade está dividida em duas forças que se opõem:
Operários e patrões ou chefes e subordinados.
O operário é a força chamada "tese"; enquanto os patrões são a força reacionária, a "antítese". Há guerra eterna entre estas duas classes.
O resultado final será a tese vencer a antítese, isto é, a classe trabalhista destruir o sistema capitalista.
O CONCEITO DE PAZ
Os marxistas sempre falam em paz.
Mas o que entendem eles por paz?
Para o marxismo a paz só é possível com a destruição do povo capitalista pelo operariado, ou como dizem eles: "A vitória do proletariado sobre a burguesia". Quando um marxista fala em paz, refere-se à vitória total do comunismo. Deste modo, o que chamamos de "paz" é para o marxismo um ato de guerra.
PROLETARIADO E CAPITALISMO
Na dialética materialista do marxismo, a classe operária é chamada proletariado; todos os demais compõem a burguesia ou capitalismo. O que o marxismo chama capitalismo não são somente os ricos, comerciantes e industriais, mas o sistema democrático, todas as religiões, igrejas e organizações religiosas tudo, portanto eles estão em guerra contra todos estes.
Segundo Marx, a religião é uma espécie de travesseiro sobre o qual o crente está a dormir, a fim de não se engajar na luta contra os exploradores, na esperança de ter uma vida num além, que nunca chegará.
Portanto, é ensino básico do marxismo que o homem, para viver bem e dirigir seus destinos, precisa destruir primeiramente a religião e a propriedade privada.
O CONCEITO DE PROPRIEDADE
O marxismo caracteriza-se pela sistemática oposição à propriedade privada, à liberdade econômica, e à livre iniciativa. Marx e Engels declararam em 1848 aquilo que hoje é um diapasão do marxismo: "Os Comunistas podem resumir sua teoria nesta única expressão: 'abolição da propriedade privada'". Para o marxismo, "a propriedade privada é um roubo". Deste modo, o alvo do marxismo é que toda propriedade seja administrada pelo Estado (pelo Estado comunista, evidentemente), inclusive no que diz respeito às necessidades individuais.
Isto acarreta um totalitarismo absoluto em que o indivíduo fica absorvido pela coletividade.
O MARXISMO E O PROBLEMA DA LIBERDADE
Um dos sinais de enfraquecimento da fé e da democracia em nosso país é o entusiasmo simplista de alguns cristãos pelas teses marxistas. Para tanto aventam as mais estranhas interpretações dos textos bíblicos na vã esperança de uma legitimação de atitudes inaceitáveis a um autêntico seguidor de Jesus Cristo.
Os Riscos DO COMPROMETIMENTO
Aos ouvidos de cristãos incautos, soam, com doçura angelical, as seguintes palavras:
"Os cristãos devem optar definitivamente pela revolução, e especialmente no nosso continente, onde a fé cristã é tão importante entre a massa popular. Quando os cristãos se atreverem a dar um testemunho revolucionário integral, a revolução latino-americana será invencível, já que até agora os cristãos permitiram que sua doutrina fosse instrumentalizada pelos reacionários" (Che Guevara).
"Sugerimos uma aliança entre o Cristianismo e o marxismo.
Os objetivos humanos de Cristo e Marx, cada qual com sua própria filosofia, são os mesmos segundo eles.
Não podemos falar sobre o outro mundo, mas neste mundo podemos ter completa concordância, com fraternidade e solidariedade" (Fidel Castro). Ao receber uma Bíblia, no Chile, Fidel observou: "Aqui lemos muitos exemplos de conduta tipicamente comunista...
Cristo, multiplicando os peixes e os pães para alimentar o povo, é um belo exemplo... Nós não temos a resposta de Cristo. Mas, baseados na sua doutrina, tentamos fazer a mesma coisa: dar pães e peixes a todos!"Mausoléu de Lenin na praça Vermelha, em Moscou é culto à criatura em lugar do Criador
MARXISMO versus IGREJA
O marxismo considera a Igreja, na melhor das hipóteses, irrelevante, e, na pior, como instituição econômica e, politicamente, opressora.
Descreve a concepção cristã do mundo e da vida como algo anquilosado nas esferas de uma hierarquia estática, em uma concepção medieval do mundo que se esforça por impor como válida.
O marxismo é uma filosofia do homem que, conforme diz H. Bass, "pretende oferecer-nos uma resposta ao problema do homem..., sua origem..., seu destino histórico...; uma resposta ao pro¬blema da existência e da possibilidade de exercício de uma liberdade do homem". O marxismo, que pretende ser uma doutrina de salvação, só se satisfaz quando exerce um controle sobre todo o homem, em seu ser e seu operar, num delírio de universalidade dominante.
Bardiaeff, profundo conhecedor do marxismo, em cujas fileiras formou durante vários anos, escreve: "Pretende o marxismo ser universal, quer impor-se sobre toda a experiência, e não só sobre alguns de seus movimentos". Por isso, o marxismo é uma filosofia do homem, totalitária em sua ambição. Nos poucos paí¬ses ainda sob governo marxista ou comunista, o Estado exerce controle sobre tudo. O cidadão é vigiado e a delação é uma tradi¬ção, quase um dever. O Estado comunista, assim como "O Grande Irmão", principal personagem do livro 1984, de George Orwell, a todos vê, patrulha e controla.
PATRULHAMENTO IDEOLÓGICO
A revista Veja, de 25 de junho de 1986, mostrou que durante uma recente estada no Ocidente, Yelena Bonner, mulher do físico e dissidente soviético Andrei Sakharov, declarou que se sentia como um micróbio numa lâmina sob um microscópio, tal a vigilância a que ela e seu marido eram submetidos na cidade de Gorki, a 400 quilômetros de Moscou, para onde foram banidos por suas críticas ao regime comunista.. Prosseguindo na sua matéria, diz a Veja: "No apartamento de Gorki, o casal vive em completo isolamento dos amigos e impedido de ouvir rádio, por causa de interferências provocadas pela polícia. Para sintonizar estações ocidentais, Yelena revelou, recentemente, que eles vão até o cemitério local, onde a recepção é melhor. Para ambos, parece haver poucas esperanças de libertação a curto prazo".
Durante o regime comunista na extinta União Soviética, ao manter Sakharov confinado, os soviéticos exerciam uma prerrogativa típica das tiranias — a de libertar os adversários a seu critério, como fez o Kremlin, ao autorizar, em 1986, a emigração de Anatoly Sharansky para Israel, mas mantendo sempre um preso notável como símbolo de resistência a pressões externas e uma advertência interna para a força da repressão (Kleber Cruz).
MARXISMO, O APOGEU DO HUMANISMO
O marxismo não se dá por satisfeito em formular uma determinada crença sobre o homem, mas procura impô-la, fazendo uma sondagem nas profundidades do homem para obrigá-lo a tomar consciência de suas potencialidades inimagináveis; induz o homem à crença de poder ser um deus antes mesmo de atingir a dignidade que o faça humano; quer dirigir, como um rumo seguro, o desenvolvimento, a realização do homem em seu caminho pelo mundo.
Tudo isso não é alguma coisa que o marxismo murmura debilmente e oferece como opção; é um urgente "imperativo categórico" que brada dos lábios do seus fundadores. O marxismo se propõe transformar o homem, o grande sol do Universo, em torno do qual tudo gravita.
Como uma filosofia pode arrogar-se tentar dirigir o homem?
Como pode querer ter prerrogativas que afeta toda a dimensão humana, cujo santuário não se abria a não ser para a potestade da religião e da fé?
A resposta seria:
O marxismo é uma religião, uma religião do puramente humana, em que se pega o homem e põe no lugar que deveria estar Deus. Afirmar isso não é imprudência nossa, mas veja a declaração de Marx: "A religião dos trabalhadores é sem Deus, porque procura restaurar a divindade do homem".
Com razão disse Bochenski:
"O conceito de valor absoluto do comunismo é um valor religioso.
A dialética é o infinito e a infinita plenitude de valores. A atitude diante dela, e em conseqüência, ante o partido, é uma postura sacral..." Ignácio Leep, convertido do marxismo, apresenta a mesma opinião a partir da sua própria experiência:
"O marxismo não se contenta em combater as igrejas.
Quer desempenhar, na vida social e na consciência dos indivíduos, até mesmo no livre arbítrio, que era o papel que anteriormente se atribuía às religiões".
OPÇÃO PELA DEMOCRACIA E PELA LIBERDADE
Dizer aqui que a Igreja é perseguida nos países comunistas, para alguns simpatizantes do marxismo, não passa de sensacionalismo e mentira veiculados pela imprensa ocidental, principalmente a imprensa norte-americana. Note, porém, que não eram jornalistas ocidentais que afirmavam haver perseguição por motivos religiosos na extinta União Soviética. Há mais de quinze anos o dissi¬dente russo Alexander Solgnytzem, no seu famoso livro Arquipélago Gulag, descreve a Rússia como uma grande prisão. Anatoly Sharansky, outro dissidente russo, em depoimento no Congresso Americano em 1986, disse existir na época nada menos que qua¬trocentos mil prisioneiros na extinta União Soviética, por dissi¬dência política ou por perseguição religiosa.
A DEMOCRACIA GARANTE A LIBERDADE DE CULTO
A garantia democrática da liberdade de culto não pertence à ordem das concessões, mas à dos reconhecimentos. E o reconhe-cimento, pelo Estado, de que o espírito se eleva às regiões do Infinito, regiões que se acham muito acima daquela em que vegetam os cobradores de impostos. Como disse Tomas Paine, um dos gran¬des propugnadores da liberdade americana, o Estado não tem au¬toridade alguma para determinar ou conceder ao homem a liberdade de adorar a Deus, assim como não poderia conceder a Deus a liberdade de aceitar essa adoração.
Por reconhecermos a dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, esperamos que o Estado assegure a seus cidadãos o direito de viver livres de toda e qualquer coação, ou acepção, em matéria de religião. Este e qualquer outro direito inerente à dignidade do homem devem ser cuidadosamente res¬guardados, porque, uma vez feridos, todas as liberdades sofrem agravo.
Toda interpretação da liberdade religiosa inclui o direito de render culto a Deus conforme a consciência individual, de criar os filhos na crença de seus pais; de mudar de religião, de publicar literatura e fazer obra missionária, de associar-se a outras pessoas, de adquirir e possuir bens de raiz para estes fins.
Para salvaguardar a ordem pública e fomentar o bem estar do povo, tanto o Estado, ao reconhecer a liberdade religiosa, como o povo, no usufruto deste direito que se lhe reconhece, devem cumprir com obrigações recíprocas.
O Estado deve proteger todos os grupos, tanto as minorias como as maiorias, jamais permitindo qualquer limitação de direitos legais por motivos religiosos.
O povo, por sua vez, deve exercer seus direitos sentindo plenamente sua responsabilidade e vivendo numa atitude de respeito aos direitos dos outros. Estas são peculiaridades exclusivas dos Estados democráticos.
4.2. POR QUE PREFERIR A DEMOCRACIA
O povo brasileiro, principalmente o cristão, deve precaver-se diante do perigo de se deixar enfeitiçar pelo canto da sereia do comunismo. As soluções dos nossos problemas políticos e sociais não dependem da adoção do modelo político cubano em nosso país. Um modelo político que falhou em Cuba e que também fracassou na Nicarágua jamais terá melhor sorte no Brasil. Parte das soluções de nossos problemas sociais depende fundamentalmente do fortalecimento e aperfeiçoamento das instituições democráti¬cas em nosso país.
A democracia é preferível ao marxismo comunista, por vários motivos, dentre os quais se destacam os seguintes:
1) O comunismo tem como bandeira a decisão de desarraigar o sentimento divino do coração dos homens, transformando ho¬mens como Marx, Lenin, Stalin, Fidel Castro, etc, em deuses.
2) O comunismo se propõe não apenas a abolir a fé e a crença em Deus, mas também persegue a Igreja, enquanto prega o ateís-mo como forma de religião do Estado.
3) A pretexto de distribuir a riqueza em parcelas iguais a todos, o que o comunismo tem feito mesmo é distribuir equitativamente a pobreza.
4) O comunismo anula a posse da propriedade privada, enquanto tolhe o sonho dos que nada têm de algum dia possuírem alguma coisa mais.
5) A tese do "Novo Homem" (do qual Che Guevara é apontado como modelo), propugnado pelo comunismo como resultado da manipulação feita pela dialética marxista e pelas lutas de clas¬se, constitui-se num anti-evangelho, uma vez que, de acordo com a mensagem do Evangelho, o único meio através do qual o homem pode ser feito uma nova criatura é através da aceitação do senho¬rio de Jesus Cristo sobre sua vida (Jo 3.1-8).
4.3. CONCLUSÃO
O cristão deve opor-se ao marxismo comunista não do ponto de vista do capitalismo, seja ele de que linha for, mas do ponto de vista do Reino de Deus que, ao contrário do marxismo, prega o amor entre os homens, a compreensão e a solidariedade entre os povos, pontifica a necessidade da conversão do pecado a um estado de graça diante de Deus, e enfatiza o senhorio de Cristo e o governo divino sobre o homem e a História.
Como bem disse Rui Barbosa: "O comunismo não é fraternidade, é a invasão do ódio entre as classes. Não é reconciliação dos homens, é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho; bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador".
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