De maneira que possamos nos perdoar, precisamos entender a diferença entre culpa e vergonha. Culpa e vergonha são muitas vezes mencionadas juntas, como se elas fossem a mesma coisa ou
muito semelhantes.
No entanto, elas são coisas realmente muito diferentes.
muito semelhantes.
No entanto, elas são coisas realmente muito diferentes.
A culpa surge quando fazemos algo que vai contra o nosso senso de certo. A vergonha surge quando sentimos que há algo errado com a gente. A culpa é um sentimento sobre o que fazemos ou o que fizemos, a vergonha é um sentimento sobre quem somos. Quando nos sentimos culpados, pensamos:
"Eu fiz algo ruim"; quando sentimos vergonha pensamos: "Eu sou ruim". É importante entender essa diferença, pois para perdoar a nós mesmos completamente, precisamos aprender a lidar tanto com nosso senso de culpa como com nosso sentimento de vergonha. Alguns eventos podem desencadear em nós estes dois sentimentos, porem o que é preciso para resolver a culpa, é diferente do que é preciso para resolver a vergonha.
Livramos-nos da culpa, simplesmente deixando de lado o desejo de nos punir, deixando de lado
a auto condenação e qualquer forma de querer prejudicar ou machucar a nós mesmos. Nós podemos ajudar a nós mesmos fazendo reparos no que fizemos, desculpando-se, usando quatro passos para o perdão e assim por diante.
Isso pode nos ajudar a curar um pouco da nossa vergonha, bem como a nossa culpa, mas resolver a vergonha muitas vezes requer a utilização de outro tipo de abordagem.
a)Para livrar-se da vergonha, precisamos nos reconciliar com nós mesmos (ver Reconciliação).
A vergonha é curada através de um melhor relacionamento permanente com nós mesmos,
particularmente com todas as nossas partes que julgamos serem fracas ou defeituosas de alguma
forma.
Precisamos criar um relacionamento feliz e saudável com nós mesmos para banir as formas
de vergonha não saudáveis. Isto significa estar disposto a se tornar consciente e a libertar as
"vozes" dentro de nós que nos denigrem ou nos colocam para baixo de alguma forma.
Significa também, mudar a forma de como nos relacionamos com as pessoas que não nos fazem bem e estão ao nosso redor, e nos colocar, se possível, a uma boa distância delas.
Isso significa gastar mais tempo com aqueles que nos querem bem e nos fazem bem. Significa aprender a parar de suspeitar das pessoas que realmente gostam de nós.
Deixar de lado a vergonha, tem muito a ver com tornar-se um bom, amável e carinhoso amigo para nós mesmos.
Muitos de nós seguimos exemplos de um pai, professor ou parente, que era excessivamente
crítico ou duro conosco em nossos anos de formação.
Se assim for, temos a voz daquela crítica
correndo em nossas cabeças. Ela poderia ser empurrada tão profundamente dentro de nós que não
a notaríamos mais, porém os sentimentos e emoções que ela criou ainda continuarão a aparecer.
Nós não precisamos lutar contra esta voz excessivamente crítica e que nos envergonha.
Nós não precisamos nos esconder dela ou ser incomodado pelo o que ela diz.
Nós não precisamos lhe dar poder reagindo a ela. Toda vez que o nosso crítico interior oferece-nos algo que não é útil ou construtivo, podemos apenas dizer a nós mesmos: "Este é apenas um pensamento, é tudo o que ele é". Com o tempo, se não reagirmos e acreditarmos no que ela diz, a voz ficará sem força. Um sentimento de vergonha pode ser o que realmente nos leva a fazer coisas que mais tarde nos sentiremos mal a respeito.
Um sentimento de vergonha pode alimentar vícios, maus hábitos, isolamento ou comportamento excessivamente agressivo. Uma sensação de vergonha, se deixada sem contestação, é autoperpetuação.
Quando nos sentimos mal sobre nós mesmos, nos sentimos enfraquecidos e mais facilmente tentados a continuar a fazer coisas que nos manterão assim Por isso, um sentimento de vergonha pode alimentar culpa e mais vergonha.
Um sentimento de vergonha tende a fazer com que nós culpemos os outros com rapidez e não
perdoemos seus erros. Por isso, um sentimento de vergonha consegue ser transmitido para outras
pessoas à medida que cada pessoa envergonhada tenta desviar a vergonha de si mesmo fazendo
com que outras pessoas se sintam envergonhadas.
Quando o líder de um grupo de pessoas (uma
família, uma organização, uma religião, ou qualquer outro) tem um forte sentimento de vergonha
isso pode facilmente se espalhar para todas as pessoas desse grupo e criar uma atmosfera tóxica
subjacente de culpa e condenação.
Não vamos permitir a nós mesmos sentirmos que temos o que não merecemos ter, não
importando o quão ridículo ou injustificado seja o sentimento de desmerecimento. No entanto,
desejos não realizados não vão embora.
Eles só vão para o submundo e saem como vícios e compulsões. Nosso comportamento viciante e compulsivo nos faz sentir indignos. Este é o Círculo da Vergonha:
sentimos uma compulsão de fazer algo que sentimos que não devemos fazer,
sentimos vergonha de nós mesmos sobre isso, surgem tentativas compulsivas de esconder do
nosso senso de vergonha (e as vozes críticas internas que nos condenam) algo que sentimos que
não deveríamos fazer, e assim por diante.
"Eu fiz algo ruim"; quando sentimos vergonha pensamos: "Eu sou ruim". É importante entender essa diferença, pois para perdoar a nós mesmos completamente, precisamos aprender a lidar tanto com nosso senso de culpa como com nosso sentimento de vergonha. Alguns eventos podem desencadear em nós estes dois sentimentos, porem o que é preciso para resolver a culpa, é diferente do que é preciso para resolver a vergonha.
Livramos-nos da culpa, simplesmente deixando de lado o desejo de nos punir, deixando de lado
a auto condenação e qualquer forma de querer prejudicar ou machucar a nós mesmos. Nós podemos ajudar a nós mesmos fazendo reparos no que fizemos, desculpando-se, usando quatro passos para o perdão e assim por diante.
Isso pode nos ajudar a curar um pouco da nossa vergonha, bem como a nossa culpa, mas resolver a vergonha muitas vezes requer a utilização de outro tipo de abordagem.
a)Para livrar-se da vergonha, precisamos nos reconciliar com nós mesmos (ver Reconciliação).
A vergonha é curada através de um melhor relacionamento permanente com nós mesmos,
particularmente com todas as nossas partes que julgamos serem fracas ou defeituosas de alguma
forma.
Precisamos criar um relacionamento feliz e saudável com nós mesmos para banir as formas
de vergonha não saudáveis. Isto significa estar disposto a se tornar consciente e a libertar as
"vozes" dentro de nós que nos denigrem ou nos colocam para baixo de alguma forma.
Significa também, mudar a forma de como nos relacionamos com as pessoas que não nos fazem bem e estão ao nosso redor, e nos colocar, se possível, a uma boa distância delas.
Isso significa gastar mais tempo com aqueles que nos querem bem e nos fazem bem. Significa aprender a parar de suspeitar das pessoas que realmente gostam de nós.
Deixar de lado a vergonha, tem muito a ver com tornar-se um bom, amável e carinhoso amigo para nós mesmos.
Muitos de nós seguimos exemplos de um pai, professor ou parente, que era excessivamente
crítico ou duro conosco em nossos anos de formação.
Se assim for, temos a voz daquela crítica
correndo em nossas cabeças. Ela poderia ser empurrada tão profundamente dentro de nós que não
a notaríamos mais, porém os sentimentos e emoções que ela criou ainda continuarão a aparecer.
Nós não precisamos lutar contra esta voz excessivamente crítica e que nos envergonha.
Nós não precisamos nos esconder dela ou ser incomodado pelo o que ela diz.
Nós não precisamos lhe dar poder reagindo a ela. Toda vez que o nosso crítico interior oferece-nos algo que não é útil ou construtivo, podemos apenas dizer a nós mesmos: "Este é apenas um pensamento, é tudo o que ele é". Com o tempo, se não reagirmos e acreditarmos no que ela diz, a voz ficará sem força. Um sentimento de vergonha pode ser o que realmente nos leva a fazer coisas que mais tarde nos sentiremos mal a respeito.
Um sentimento de vergonha pode alimentar vícios, maus hábitos, isolamento ou comportamento excessivamente agressivo. Uma sensação de vergonha, se deixada sem contestação, é autoperpetuação.
Quando nos sentimos mal sobre nós mesmos, nos sentimos enfraquecidos e mais facilmente tentados a continuar a fazer coisas que nos manterão assim Por isso, um sentimento de vergonha pode alimentar culpa e mais vergonha.
Um sentimento de vergonha tende a fazer com que nós culpemos os outros com rapidez e não
perdoemos seus erros. Por isso, um sentimento de vergonha consegue ser transmitido para outras
pessoas à medida que cada pessoa envergonhada tenta desviar a vergonha de si mesmo fazendo
com que outras pessoas se sintam envergonhadas.
Quando o líder de um grupo de pessoas (uma
família, uma organização, uma religião, ou qualquer outro) tem um forte sentimento de vergonha
isso pode facilmente se espalhar para todas as pessoas desse grupo e criar uma atmosfera tóxica
subjacente de culpa e condenação.
Não vamos permitir a nós mesmos sentirmos que temos o que não merecemos ter, não
importando o quão ridículo ou injustificado seja o sentimento de desmerecimento. No entanto,
desejos não realizados não vão embora.
Eles só vão para o submundo e saem como vícios e compulsões. Nosso comportamento viciante e compulsivo nos faz sentir indignos. Este é o Círculo da Vergonha:
sentimos uma compulsão de fazer algo que sentimos que não devemos fazer,
sentimos vergonha de nós mesmos sobre isso, surgem tentativas compulsivas de esconder do
nosso senso de vergonha (e as vozes críticas internas que nos condenam) algo que sentimos que
não deveríamos fazer, e assim por diante.
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