Cristo realizou muitas obras, porém a obra suprema que ele consumou mesmo foi a de morrer pelos pecados do mundo, ou dos humanos.
(E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Mateus 1:21. João 1:29.)
Incluídas nessa obra expiatória figuram se a sua morte, ressurreição, e ascensão.
Não somente devia ele morrer por nós humanos segundo as escrituras, mas também viver por nós.
Não somente devia ressuscitar por nós, mas também ascender para interceder por nós diante de
Deus.
( Quem é que condena?
Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. Rom. 8:34; 4:25; 5:10.).
Sua morte.
(a) Sua importância.
O evento mais importante e a doutrina central do Novo Testamento resumem-se nas seguintes palavras:
"Cristo morreu (o evento) por nossos pecados (a doutrina)" (1 Cor. 15:3).
A morte expiatória de Cristo é o fato que caracteriza a religião cristã.
Martinho Lutero declarou que a doutrina cristã
distingue-se de qualquer outra, e mui especialmente daquela que apenas parece ser cristã, pelo fato de ser ela a doutrina da Cruz.
Todas as batalhas da Reforma travaram-se em torno da correta interpretação da Cruz.
O ensino dos reformadores era este:
Quem compreende perfeitamente a Cruz, compreende a Cristo e a Bíblia!
É essa característica singular dos Evangelhos que faz do Cristianismo a única religião; pois o grande problema da
humanidade é o problema do pecado, e a religião que apresenta
uma perfeita provisão para o resgate do poder e da culpa do
pecado tem um propósito divino. Jesus é o autor da "salvaçãoeterna" (Heb. 5:9), isto é, da salvação final.
Tudo quanto a salvação possa significar é assegurado por ele.
(b) Seu significado.
Havia certa relação verdadeira entre o homem e seu Criador.
Algo sucedeu que interrompeu essa
relação.
Não somente está o homem distanciado de Deus, tendo seu caráter manchado, mas existe um obstáculo tão grande no
caminho que o homem não pode removê-lo pelos seus próprios esforços.
Esse obstáculo é o pecado, ou melhor, a culpa.
O homem não pode remover esse obstáculo; a libertação terá que vir da parte
de Deus. Para isso Deus teria que tomar a iniciativa de salvar o homem. O testemunho das Escrituras é este:
que Deus assim fez. Ele enviou seu Filho do céu à terra para remover esse obstáculo e dessa maneira reconciliou os homens com Deus.
Ao morrer por nossos pecados, Jesus removeu a barreira; levou o que devíamos ter levado; realizou por nós o que estávamos impossibilitados de fazer por nós mesmos; isso ele fez porque era a vontade do Pai.
Essa é a essência da expiação de Cristo.
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