O profeta vê o mesmo império na figura de outro animal grande.
No terceiro ano do reinado do rei Belsazar apareceu a ele uma visão, a mim, Daniel, depois daquela que me apareceu no princípio. Na visão que tive, vi que eu estava na Cidade de Susã na provincia de Elão.
Eu estava diante do rio, o animal qual tinha dois chifres, e os dois chifres eram altos. Um dos chifres era mais alto do que o outro, e o mais alto subiu por último. Vi que o carneiro dava marradas para o ocidente, para o norte e para o sul.
Nenhum animal podia estar diante dele, nem havia quem pudesse livrar-se das suas mãos.
Ele fazia conforme a sua vontade, e se engrandecia (Daniel 8:1-4).
Esta visão do carneiro em Daniel aconteceu por volta do ano 553 a.C., cerca de 14 anos antes da queda de Babilônia.
É significativo que o profeta se achasse em Susã, a capital da Pérsia, pois a visão relacionava-se diretamente com os persas.
Trazendo mais luzes sobre essas visões anteriores, da segunda parte da estátua e do urso, o carneiro apresenta-se com dois chifres, símbolos da Média e da Pérsia na época.
O fato de a ponta mais alta subir por último significa que Dario, embora tivesse primeiramente ocupado o trono, perdeu-o para Ciro na batalha de Passargade,( Pasárgada ou Pasárgadas (em persa: پاسارگاد, transl. Pāsārgād; em grego: Πασαργάδες; em latim: Pasargadae) era uma cidade da antiga Pérsia, atualmente um sítio arqueológico na província de Fars, no Irã, situado 87 quilómetros a nordeste de Persépolis. Foi a primeira capital da Pérsia Aqueménida, no tempo de Ciro II, e coexistiu com as demais, dado que era costume persa manter várias capitais em simultâneo, em função da vastidão do seu império: Persépolis, Ecbátana, Susã ou Sardes. É hoje um Patrimônio Mundial da Unesco).
A construção de Pasárgada foi (Acima a Tumba de ciro el grande, Pasargada)
iniciada por Ciro II, e foi mantida inacabada devido à morte de Ciro em batalha.
Pasárgada manteve-se como capital até que Dario III iniciou a mudança para Persépolis.
O nome moderno vem do grego, mas pode ter derivado de um outro usado no período aquemênida, Pasragada. o que elevou os persas sobre os medos:
“Um dos chifres era mais alto do que o outro, e o mais alto subiu por último.(Daniel 8.3).
Na explicação dada pelo anjo a Daniel não há qualquer dúvida:
“Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia” (Daniel 8:20).
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