Jerusalém - A Capital Indivisível e Eterna de Israel

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Jerusalém - A Capital Inseparável e Eterna de Israel
INTRODUÇÃO
Em julho de 1980, o Knessel: o parlamento israelense  aprovou um decreto lei,
elaborado pelo então primeiro ministro Menachen Begin, transformando Jerusalém na
capital eterna e indivisível do Estado de Israel, como na palavra profética.
Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. Onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, até ao testemunho de Israel, para darem graças ao nome do Senhor. Salmos 122:2-4.
Como era de se esperar, os países árabes protestaram veementemente contra a iniciativa israelense. Alguns dias antes, um  premier judeu, respondendo a uma objeção do governo inglês, afirmou que antes mesmo da existência de Londres, a cidade de Jerusalém já era a capital de Israel. O líder iraniano, Khomeini, grande inimigo dos israelitas, quando soube da anexação legal e definitiva de Jerusalém, proclamou, rapidamente, uma guerra para reconquistar a cidade santa. 
Jerusalém - A Capital Indivisível e Eterna de Israel. Jesus virá para governar no Milênio em Jerusalém. 
Enquanto isso, diversos países-membros ocidentais se apressaram em mudar suas embaixadas para Tel-Aviv, para não desagradar os países árabes. Somente os Estados Unidos é que apoiaram a medida israelense, que se constitui no velho e milenar sonho judaico de reconquistar política e espiritualmente a Cidade do Grande Rei.
 A ORIGEM DE JERUSALÉM.
"Jerusalém" significa, em hebraico, habitação de paz. Seu nome é mencionado pela primeira vez nas Escrituras em Josué 10.11. Entretanto, em Gênesis 14.18, encontramos uma referência sobre a cidade, que aparece com o nome de Salém. De acordo com a tradição, assim era chamada a capital judaica.
Eis mais alguns nomes bíblicos de Jerusalém: 
Jebus (Jz 19.10); 
Sião (SI 87.2);
 Ariel (Is 29.1); 
Lareira de Deus (Is 1.26); 
Cidade de Justiça (Is 1.26); 
Santa Cidade (Is 28.2; Mt 4.5); 
Cidade do Grande Rei (Mt 5.35) ;
Cidade de Davi (2 Sm 5.7).
GEOGRAFIA  E TPOGRAFIA DA CIDADE  JERUSALÉM  A CIDADE DA VOLTA DE CRISTO.
Jerusalém constitui-se na mais célebre cidade do mundo. É venerada por três religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo. Até mesmo sua localização geográfica é bem sucedida.
A cidade santa está localizada ao Sul da cordilheira central de Israel. Encontra-se a mais de 50 quilômetros do Mediterrâneo. Como símbolo de grandeza e magnitude, está situada a 800 metros de altitude. Com o passar dos anos, seus aspectos primitivos sofreram alterações. Contudo, ninguém jamais poderá alterar-lhe a mística ou arrancar-lhe a aurea de celestialidade e glória. Até o ano 70 d.C, Jerusalém era protegida por uma forte muralha, que foi destruída pelo general romano, Tito. 
Antes de ser tomada por Davi, a Cidade Santa era uma possessão jebuseica. Em 2 Samuel 5, de 7 a 9, lemos: "
...Davi tomou a fortaleza de Sião: Esta é a cidade de Davi. Porque Davi disse naquele dia: Qualquer que ferir os jebuseus, e chegar ao canal, e aos coxos e aos cegos, que a alma de Davi aborrece, será cabeça e capitão. Por isso se diz: Nem cego nem coxo entrará nesta casa. 
Assim habitou na fortaleza, e lhe chamou a cidade de Davi, e Davi foi edificando em redor, desde Milo até dentro." O apogeu de Jerusalém foi no reinado de Salomão. O sábio monarca embelezou a, aproveitando-se de seu singular aspecto. 
Procurando sanar o crônico problema de água, construiu diversos aquedutos. Sobre a grandeza de Jerusalém, escreve o pastor e escritor Orlando Boyer: "
Qual é o segredo da sua grandeza? 
Não tinha nenhum um porto marítimo bom de comercio exterior, como Alexandria e Roma. Nem era  situada num rio, como Mênfis e Babilônia. E nem tinha a grande vantagem de uma das grandes vias de negócios entre o mar Mediterrâneo e o vale do Jordão, nem das rotas entre a Ásia Menor e  Egito. Contudo, enquanto se tinha Roma como centro político e Atenas, como centro intelectual,  Jerusalém era e é o centro espiritual do mundo, e a cidade de maior influência sobre a esperança e o destino de nós humanos. 
Era a cidade escolhida do único e verdadeiro Deus, o centro de seus cultos, leis e revelação, com a missão de proclamá-lo a todo o mundo."  
O historiador judeu, Flávio Josefo, descreve a Casa do Senhor construída por Salomão:
"O templo tinha sessenta côvados de comprimento e outro tanto de altura; a largura era de vinte côvados. Sobre esse edifício foi construído outro do mesmo tamanho e assim a altura total do templo era de cento e vinte côvados. 
Estava virado para o Oriente e seu pórtico era da mesma altura de cento e vinte côvados por vinte de comprimento e dez As ruas de Jerusalém são bastante movimentadas
de largura. 
tinha em redor do templo trinta quartos em forma de galeria, que serviam de arcos para o sustentar. Passava-se de um para o outro e cada um tinha vinte e cinco côvados de comprimento por outros tantos de largo e vinte de altura. Havia, por cima desses quartos, dois andares com igual número de quartos, todos semelhantes. 
Assim, na altura de três andares juntamente, medindo sessenta côvados chegava justamente à altura da parte baixa do edifício do templo de que acabamos de falar e nada mais havia por cima. Todos estes quartos eram cobertos de madeira de cedro e tinham sua cobertura à parte, em forma de pavilhão: mas estavam unidos por traves longas e grossas, a fim de torná-las mais firmes, e assim, juntas, eram como um único corpo. 
Seus tetos eram de madeira de cedro bem polido, enriquecido de folhagem douradas, talhadas na madeira. 0 resto era também adornado de madeira de cedro, tão bem trabalhada e tão reluzente de ouro que seu brilho ofuscava a vista. 
Toda a estrutura desse soberbo edifício era de pedras tão polidas e tão bem ajustadas que não se podia nem mesmo perceber - lhes as juntu-ras, mas parecia que a natureza as tinha feito um único bloco, sem que a arte nem os instrumentos de que se servem excelentes artífices para embelezar suas obras, para isso tivessem contribuído. 
Salomão mandou fazer na largura do muro do lado do Oriente, onde não haja nenhum portal grande,
mas somente duas portas, um degrau em frente, de sua invenção, para se subir ao alto do templo. Havia dentro e fora dele, pranchas de cedro ligadas com grande e fortes cadeias, para garantir a sua estabilidade. Prossegue Josefo:
"Salomão mandou também fazer dois querubins de ouro maciço, de cinco côvados de altura cada um; suas asas eram do mesmo comprimento e essas duas figuras estavam colocadas de tal modo no Santo dos Santos, que duas de suas asas estendidas se uniam e cobriam toda a Arca da Aliança e as duas outras asas tocavam, uma do lado norte e outra do lado sul, as paredes desse lugar particularmente consagrado a Deus, que, como dissemos, tinha vinte côvados de largura. 
Mas, dificilmente se poderia dizer, pois não se poderia nem mesmo imaginar qual a forma desses querubins. Todo o pavimento do templo estava coberto de lâminas de ouro e as portas da grande entrada, que tinha vinte côvados de largura e altura proporcionada, estavam também cobertas de lâminas de ouro. 
Enfim, numa palavra, Salomão nada deixou, nem dentro nem fora do templo, que não fosse recoberto de ouro. Mandou colocar, sobre a porta do lugar chamado o Santo do templo, um véu semelhante ao
de que acabamos de falar, mas a porta do vestíbulo não o tinha." 
Complementa Flávio Josefo: 
"Eis com que suntuosidade e magnificência Salomão fez construir e ornar o templo e consagrou todas essas coisas à honra de Deus. Mandou fazer em seguida, em redor do templo, um muro de cem côvados de altura, chamado gison em hebraico, a fim de impedir a entrada aos leigos, sendo ela somente permitida aos levitas e sacrificadores. Salomão levou sete anos para realizar essas magníficas obras, o que não as tornou menos admiráveis, do que sua grandeza, sua riqueza e sua beleza; ninguém podia imaginar que seria coisa possível realizá-las e terminá-las em tão pouco tempo."
Há provas suficientes, segundo a arqueologia, para se acreditar que, na área ocupada, hoje, por Jerusalém, habitavam, em eras remotas, milhares de homens. A primeira menção que se tem da cidade, aparece nas inscrições de Tell-Amarna, em caracteres cuneiformes. Quando esse registro foi feito, o rei de Jerusalém era Abd Khiba. Nesse tempo, a cidade era conhecida como Urusalém.
Depois da morte de Salomão, o trono davídico é ocupado pelo insensato Roboão. No quinto ano de seu reinado, Jerusalém foi saqueada pelo exército de  Sisaque, rei do Egito. Mais tarde,
filisteus e árabes sitiam-na, causando-lhe muitos estragos. No reinado de Amazias, os israelitas destruíram parte das muralhas da cidade santa. Consideráveis riquezas são levadas a Samaria. Entretanto, renomados militares fracassaram fragorosamente ao tentar marchar contra Sião. Re-zim, rei da Síria, foi um deles. 
No tempo de Ezequias, por exemplo, o grande rei Senaqueribe foi abatido pelo anjo do Senhor. Do exército desse ambicioso assírio, tombaram 185 mil homens.  
No tempo de Manasses, a santa cidade é invadida por tropas babilônicas.  O mais perverso rei de Judá foi deportado a Babilônia, onde se reconciliou com o Deus de seus pais. Alcançado pelas misericórdias divinas, o monarca judaíta é recambiado à sua terra, onde promovendo algumas reformas religiosas importantes. 
Em termos genéricos, ele é considerado o pior soberano de Judá. Não há factos tão funério e triste para os judeus como a destruição do Templo central em Jerusalém. A façanha foi realizada por Nabucodonozor, no ano de 587 a.C. Terminou, assim, com a fase áurea da mais amada e cobiçada cidade hebréia. Após os  setenta anos de exílio Daniel 9.27, e de vergonha, Jerusalém é reconstruída por Esdras e Neemias um grandes sacerdotes e estadista. 
Nesse mesmo tempo, o Templo ressurgiu.  
No entanto, é apenas uma sombra do imponente santuário construído por Salomão.  Desde essa época, a Cidade do Grande Rei não mais conheceria momentos de paz. Em 320 a.C., Ptolomeu Soter conquista a Jerusalém de novo.
 No segundo século antes de nossa era, Antíoco Epífanes apoderou-se da cidade e, profanou o Templo e massacrou milhares de judeus. 
Em 66 a.C, o general romano Pompeu apossou-se da cidade e, transformando-a em possessão latina. Dezesseis anos mais tarde, Herodes, o Grande, começou a reinar sobre a cidade, com o apoiado por Roma. 
Para imprencionar os judeus, o ambicioso e perverso rei reformou e embelezou o santuário de Jeová. Nesse Templo, seria apresentado o menino Jesus. No ano 70 de nossa era, conheceria Jerusalém uma de suas mais deploráveis tragédias.
 O general Tito, à testa de um exército de 100 mil homens, sitiou-a durante cinco meses. Em seguida destruiu-a, o que predissera Jesus, aconteceu, não ficou ali pedra sobre pedra, tudo foi destruído.
De acordo com Tácito, historiador romano, morreram, naquela ocasião um milhão de
judeus. O fervor nacionalista dos judeus, entretanto, não se apaga. 
Em 131 d.C, Bar Khoba se apossou da cidade. 
No ano seguinte, contudo, o imperador Adriano a  devastou literalmente. 
Séculos mais tarde, em 627, Cosroes II, rei da Pérsia avançou sobre Jerusalém, destruindo, uma vez mais. 
Omar, sucessor de Maomé, ocupou a cidade da paz em 637. 
Duzentos anos depois, os maometanos destruiram os santuários cristãos. 
Em 1075, a capital espiritual do judaísmo passa das mãos dos muçulmanos para as dos turcos. Sob o nome de Cristo, a Igreja Católica Romana, com suas impiedosas cruzadas, passaram a  atacar Jerusalém.
 A cidade foi sitiada e conquistada em 1099, por Godofredo, chefe da primeira cruzada. Durante essa satânica investida de guerra, milhares de judeus foram assassinados. 
Saladino, em 1.187, na qualidade de chefe da terceira cruzada, ocupa a cidade. 
Em 1.229, as mulharas de Jerusalém são destruídas. Dez anos mais tarde, Sião rende-se ao comandante da sexta cruzada. Os turcos, em 1.547, invadem-na e, de lá, só seriam expulsos, em 1831. 
A Turquia, entretanto, voltaria a conquistar Jerusalém, dez anos mais tarde. As universidades israelenses já se destacam no mundo .
Na Primeira Guerra Mundial, Jerusalém é "libertada" pelo general britânico, Allemby. 
No dia 14 de maio de 1948, renasceu o Estado de Israel. 
A parte Leste da cidade, porém, continuava em poder dos árabes. Entretanto, em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, a capital espiritual e histórica dos judeus é reconquistada por seus legítimos donos.

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