Um reino sem fronteiras, sem guerras e sem crises econômicas, tal como sonhava Alexandre Magno, somente seria possível quando o Messias Jesus voltasse e estabelece seu Reino Milenar diz a Bíblia:
Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra, Jeremias 23:5.
Agora segue o texto de Daniel;
"E um terceiro reino, de metal, o qual terá domínio sobre toda a terra", Dn 2.39.
Nos capítulos 7 e 8 do mesmo Daniel, podemos ler:
"Depois disto eu continuei olhando e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas costas, tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio"; "E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre toda a terra, mas sem tocar no chão, e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos... E o bode se engrandeceu em grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis, para os quatro ventos do céu", Dn 7.6; 8.5,8.
É importante vermos que, assim como o leão foi o animal adotado pelos babilônicos como o símbolo de seu império, o bode também serviu para identificar o poderio grego como logo marca.
"O bode é muito
apropriadamente típico do império grego ou macedônio, porque os macedônios, mais ou menos 200 anos antes de Daniel, eram chamados aegeadae, ou povo do bode, e nessa ocasião, como se referem
autores pagãos, Caranus, seu primeiro rei, indo com uma grande multidão de gregos à procura de novas habitações na Macedônia, foi mandado pelo oráculo como consta a história, tomar os bodes como seus guias para o império, e, mais tarde, vendo um rebanho de bodes a fugir de uma violenta tempestade, seguiu-os até Edessa, e ali fixou a sede do seu império; fez dos bodes suas insígnias ou estandartes, e chamou a cidade 'Aegeae', ou 'a cidade do bode como diz a história'.
Esta observação é semelhantemente devida ao excelentíssimo sr. Mede, e a isto pode-se acrescentar que a cidade Aegeae, ou Aegae, foi o lugar de sepultamento usual dos reis macedônios. É também muito notável que o
filho de Alexandre, de Roxama, chamou-se Alexandre Aegus, ou 'filho dobode', e alguns dos sucessores de Alexandre são representados em suas moedas com chifres de bode". Outros importantes testemunhos acerca do bode como símbolo da Grécia estão no Museu Britânico em Londres.
As moedas macedônias, de cerca de 25 séculos atrás, trazem no seu reverso a figura de um bode. Também na mitologia grega aparece o deus "Pan", filho de Hermes e da ninfa Dryope, representado
com chifres, corpo e pés de bode da cintura para baixo. Finalmente, o Mar Egeu, que banha a Macedônia e a Grécia, significa "mar do bode".
O império grego está representado pelo ventre e coxas de cobre, e pelo leopardo com quatro asas e pelo bode que vinha do Ocidente sem tocar no chão, o qual tinha uma ponta notável entre os olhos.
As asas falam da agilidade das conquistas de Alexandre, o bode que partiu do Ocidente "sem tocar no chão".
No caso de quatro asas, significa na verdade a divisão do império em quatro dinastias independentes. A mesma significação têm também as quatro cabeças do leopardo e as quatro pontas que se levantam do bode, ao cair-lhe a primeira, a grande ponta.
A Palavra de Deus é clara:
"Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e a ponta grande que tinha entre os olhos é o rei primeiro. O ter sido quebrada, levantando-se quatro em lugar dela, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dela", Dn 8.21,22.
As cartas.
Ficou célebre as correspondência trocada entre Alexandre e Dário III, também conhecido por Dário Codmano, filho de Artaxerxes II, o qual começou a reinar no mesmo ano que Alexandre, ou seja, em 336 a.C.
A primeira carta, de Dário a Alexandre, dizia o seguinte:
"Desta capital dos reis da terra:
Enquanto o sol brilhar sobre a cabeça de Iskander Alexandre, o salteador etc. etc, saiba ele que o Rei dos Céus me outorgou o domínio da terra, e que o Todo-poderoso me concedeu os quatro quartos da superfície dela.
Distinguiu-me outrossim a Providência com a dignidade, a majestade e a glória, e com um sem conta de campeões e confederados. "Chegou ao nosso conhecimento que reunistes uma corja de ladrões e réprobos, a multidão dos quais a tal ponto vos escaldou a imaginação que vos propusestes, com a ajuda deles, disputar a coroa e o trono, e devastar o nosso reino e destruir o nosso país e o nosso povo.
"Tais resoluções são, em sua crueldade, perfeitamente consistentes com a fatuidade dos homens de Room. Mas, é melhor para o vosso bem que, ao lerdes estas linhas regresseis imediatamente do lugar até onde chegastes. Quanto ao vosso movimento criminoso, não tenhais receio da nossa majestade e punição, pois não entrastes ainda para o número daqueles que nos merecem vingança ou castigo.
Olhai bem!
Mando-vos um cofre cheio de ouro e um burro carregado de sésamo no propósito de dar-vos uma idéia da extensão da minha riqueza e poder. Mando-vos também um chicote e uma bola, a última para que vos entretenhais com um brinquedo próprio da vossa idade, o primeiro para servir ao vosso castigo."
Ao receber essa carta, ordenou Alexandre que fossem presos e executados os embaixadores que a tinham trazido.
Mas estes lhe suplicaram misericórdia e foram finalmente atendidos. Regressaram para o seu país
levando a seguinte resposta de Alexandre a Dário:
"De Zu-ul-Kurnain Alexandre àquele que pretende ser o rei dos reis; que se julga temido pelas próprias hostes celestes; e que se considera a luz de todos os habitantes do mundo!
Como se pode então dignar tão alta pessoa de temer um inimigo tão desprezível como Iskander?
"Não saberá Dará Dário que o Senhor Onipotente outorga poder e domínio a quem bem lhe apraz?
E também que quando um fraco mortal se julga um deus e vencedor das hostes celestes a indignação do Todo-poderoso lhe reduz a ruína o reino? "Como pode um indivíduo destinado à morte e à decomposição ser um deus, ele a quem lhe tomam o reino e que deixa para outros os prazeres
deste mundo?
"Olhai!
Decidi travar batalha convosco e para isso marcho na direção de vossas terras. Confesso-me fraco e humilde servo de Deus, a quem ofereço as minhas preces para que me conceda a vitória e o triunfo, e a quem adoro. "Com a carta em que fizestes tamanho alarde dos vossos poderes me enviastes um chicote, uma bola, um cofre cheio de ouro e um burro carregado de sésamo, tudo isso agradeço à boa fortuna e considero como sinais auspiciosos.
O chicote significa que serei o instrumento do vosso castigo e me tornarei o vosso governador, preceptor e diretor. A bola indica que a superfície da terra e a circunferência do globo obedecerão ao lugar tenentes.
O cofre de ouro, que é uma parte do vosso tesouro, denota que as vossas riquezas me serão transferidas muito breve. E quanto ao sésamo, embora os seus grãos sejam tão numerosos, todavia é macio ao tato e de todos os gêneros de alimento o menos nocivo e desagradável. "Em retribuição vos envio um saco de mostarda para provardes e reconhecerdes o amargor da minha vitória.
E não obstante vos terdes exaltado com tamanha presunção, soberbo da grandeza do vosso reino e
pretendendo ser uma divindade na terra, ousando mesmo comparar-vos à majestade celeste, eu verdadeiramente é que sou vosso senhor supremo.
E embora vos tenhais esforçado por me alarmar com a enumeração do vosso poder e dos vossos recursos em homens e armas, todavia confio na intervenção da Divina Providência que hei de ver a vossa jactância reprovada por todo o gênero humano, e que na mesma proporção em que vos exalçastes vos humilhará o Senhor e me concederá a vitória sobre vós.
No Senhor está a minha fé e a minha confiança.
Adeus!"
Depois da troca destas cartas, os dois exércitos se defrontaram em Faristã, onde os persas sofreram fragorosa derrota. Dário fugiu para além do Eufrates, e foi reunir um exército ainda mais numeroso. Tentou negociar com Alexandre, oferecendo-lhe pela paz a metade do seu reino, mas Alexandre, contra a opinião de seus generais, preferiu arriscar as suas tropas em nova batalha e ganhar toda a Pérsia.
Eis a resposta que mandou à proposta de Dário:
"Dário:
Dário (Dário, o Grande, derrotado em Maratona), (Dário, o Grande, por cujo nome sois chamado) devastou, se a história diz a verdade, todas as cidades gregas da costa do Helesponto, todas as colônias jônias deste lado. Nem se contentou ele com isso, mas, atravessando o mar com um vasto exército, executou uma segunda invasão, sendo, porém, vencido no mar, retirou-se, deixando lá o general Mardônio, o qual em sua ausência deveria saquear toda a Grécia, talar-lhe os férteis campos e arrasar-lhe as florescentes cidades.
"Acrescente-se a isso a morte de meu pai Felipe, cujos assassinos corrompestes e subornastes vilmente com a promessa de grande soma em dinheiro.
"Assim começais uma guerra e assim covardemente a levais avante, tentando assassinar aqueles que tremeis de encontrar no campo de batalha, testemunho disso são os mil talentos que oferecestes a quem quisesse ser o meu assassino, mesmo quando estáveis conduzindo contra mim um tamanho exército.
Por conseguinte, a guerra em que estou atualmente empenhado é em minha própria defesa, e os deuses, dando o triunfo às minhas armas e permitindo-me conquistar grande parte do vosso império, manifestaram a justiça da minha causa.
Bati-vos no campo da luta e, embora não me sinta obrigado pela honra nem pela gratidão a atender-vos
no que quer que seja, todavia vos prometo, se vierdes a mim da maneira que exige a vossa condição, darei liberdade a vossa esposa e a vossos filhos, mesmo sem nenhum penhor, como conquistador levastes uma lição.
Vereis ainda como sei tratar com honra aqueles a quem venço.
Se no entanto duvidais de vossa segurança aqui, prometo-vos que tereis uma escolta para vos guardar de qualquer atentado. Entrementes, toda vez que tiverdes ocasião de escrever a Alexandre, lembrai-vos de que vos dirigis a quem não somente é rei, mas também o vosso rei".
Finalmente, em 21 de setembro de 331 a.C, aproveitando-se de um eclipse lunar, o exército macedônico comandado por Alexandre atravessou o Tigre, e de novo a Grécia e a Pérsia se defrontaram em Arbela (ou Gaugamela) numa das batalhas decisivas da História.
Mais uma vez a vitória veio para Alexandre, e desta vez lhe trouxe, na idade de vinte e cinco anos, a
supremacia indisputável sobre a maior parte do mundo então conhecido.
Mais uma vez em fuga, Dário foi morto por um dos seus sátrapas.
Alexandre Magno nasceu em Pela, em 356 a.C, e morreu em Babilônia, em 323 a.C. e o Filho de Felipe II e Olímpia, assume o trono em 336 a.C, após o assassinato do pai, e um ano depois, no Congresso Pan-helênico de Corinto, é aclamado general de todas as forças gregas.
Com um exército de 35.000 homens na sua infantaria, 5.000 cavaleiros e uma frota de 169 navios, venceu o exército persa às margens do Rio Granico, e ocupa a Frigia, em cuja capital, Górdio, corta um nó complicado que, segundo a tradição, daria a quem o desembaraçasse o império da Ásia.
Em 333, na planície de Isso, vence novamente os persas.
A caminho do Egito, Tiro e Gaza são vencidas e arrasadas.
E é recebido no Egito como filho dos faraós, fundou na ocasião a cidade de Alexandria no delta do Nilo e atacou os exércitos do rei persa Dário III em Arbela (ou Gaugamela), no ano 331, derrotando definitivamente o império medo-persa.
Cumprindo a profecia bíblica literalmente, que previa para o terceiro reino um "domínio sobre toda a terra", em 327 a.C, após a conquista do Oriente Médio e do Norte da África, invadiu a índia.
Alexandre, entre os 13 e 16 anos de idade, teve como mestre o famoso Aristóteles, que lhe despertou o interesse para a Filosofia, e Medicina e a investigação científica. O seu grande mérito foi o de unificar o mundo grego e difundir o helenismo, criando assim um mundo novo.
Com sua forte personalidade, Alexandre Magno atravessou à História como o mais famoso conquistador da antiguidade.
Reinou 12 anos e oito meses.
Faleceu aos 33 anos, vítima de uma febre violenta, após prolongado banquete e muita bebida. Dele disse o escritor e missionário Orlando Boyer:
"Ele já estava à porta de qualquer cidade para conquistá-la, antes mesmo de alguém saber que tinha saído de seu palácio...
Alexandre tinha o grande um alvo de fazer do mundo inteiro uma só nação, a Alexandrelândia.
Não poderia haver mais guerras nem carestia, porque não haveria mais estrangeiros nem fronteiras, e todos os homens assim, podiam gozar paz e prosperidade.
(Era o seu sonho dourado, mas só há um que pode realizár isso: Jesus Cristo.)
Alexandre, ainda muito novo, dominou o mundo inteiro e sentou e chorou porque não havia outros reinos a serem conquistado!"
A grande ponta do bode profético significa, não o primeiro monarca, mas o primeiro reino dominado sucessivamente por Alexandre Magno, por seu irmão Arideu e por seus dois filhos, Alexandre e Hércules.
O "rei valente" de Dn 11.3,4, aponta para o primeiro imperador da Grécia, Alexandre sim ele mesmo.
Este fez do povo judeu o alvo de sua especial consideração, pois, ao aproximarse de Jerusalém, o sumo sacerdote saiu-lhe ao encontro mostrando as profecias bíblicas que indicavam o triunfo dos gregos sobre os medo-persas e, especialmente, o papel que o grande general macedônico deveria cumprir
no plano divino.
Vejamos o que registrou o grande historiador judeu, Flávio Josefo:
"Quando se soube que ele já estava perto, o Grão-sacrificador (o sumo sacerdote) acompanhado pelos outros sacrificadores e por todo o povo, foi ao seu encontro, com a pompa tão santa e tão diferente da das outras nações, até o lugar denominado Sapha, que em grego significa mirante, porque de lá se podem ver a cidade de Jerusalém e o templo.
Os fenícios e os caldeus, que estavam no exército de Alexandre, não duvidaram de que na cólera em que ele se achava contra os judeus ele lhes permitiria saquear Jerusalém e daria um castigo exemplar ao Grão-sacrificador.
"Mas aconteceu justamente o contrário, pois quando o soberano apenas viu aquela grande multidão de homens vestidos de branco, os sacrificadores do Senhor revestidos com seus paramentos de linho e o Grão-sacrificador, com seu éfode, de cor azul adornado de ouro e a tiara sobre a cabeça, com uma lâmina de ouro sobre a qual estava escrito o nome de Deus para servir no templo, aproximou-se sozinho, e adorou aquele augusto nome e saudou o Grão-sacrificador, ao qual ninguém ainda havia saudado.
Então os judeus reuniram-se em redor de Alexandre e elevaram a voz, para desejar-lhe toda a sorte de felicidade e de prosperidade. Mas os reis da Síria e os outros grandes, que o acompanhavam, ficaram surpresos de tal espanto, que julgaram que ele tinha perdido o juízo.
Parmênio, que gozava de grande prestígio, perguntou-lhe como ele, que era adorado em todo o mundo, adorava o Grão-sacrificador dos judeus. -
Não é a ele, responde Alexandre, ao Grão sacrificador, que eu adoro, mas é a Deus de quem ele é ministro e servo.
Pois quando eu ainda estava na Macedônia e imaginava como poderia conquistar a Ásia, Deus me apareceu em sonhos com esses mesmos hábitos e me exortou a nada temer.
Disse-me que passasse corajosamente o estreito do Helesponto e garantiu-me que Ele estaria à frente do meu exército e me faria conquistar o império dos persas. Eis por que jamais tenho visto antes a
ninguém vestido de trajes semelhantes àquele com que Ele me apareceu em sonho.
Não posso duvidar de que foi por ordem de Deus que empreendi esta guerra e assim vencerei a Dário, destruirei o império dos persas e todas as coisas suceder-me-ão segundo os meus desejos.
"Alexandre, depois de ter assim respondido a Parmênio, abraçou o Grão sacrificador o sacerdote, e os outros sacrificadores e caminhou depois no meio deles até Jerusalém, subiu ao templo, ofereceu sacrifícios a Deus da maneira como o Grão-sacrificador lhe dissera fazer.
O Soberano Pontífice mostrou-lhe em seguida o livro de Daniel, no qual estava escrito que um príncipe grego destruiria o império dos persas e disse-Ihe que não duvidava de que era ele o protagonista desta palavra, de quem quem a profecia fazia menção.
Alexandre ficou feliz, e no dia seguinte, mandou reunir o povo e ordenou-lhe que dissesse que favores qual era o desejo deles. Falando pelo povo, o Sacerdote Grão-sacrificador respondeu-lhe que
eles lhe suplicavam permitir-lhes viver segundo as leis deles e as leis de seus antepassados, e isentá-los no sétimo ano do tributo, o qual lhe pagariam durante os outros seis anos. Ele concedeu-lhes. Tendo-lhe, ainda, eles pedido que os judeus que moravam em Babilônia e na Média gozassem dos mesmos favores, Alexandre o prometeu com grande bondade, e disse que se alguns desejassem servir no exército grego, ele permitiria que os conscritos vivessem segundo a própria religião e costumes, mesmo estando no exército. Vários então se alistaram para tal".
AGOR TEMOS OS QUATRO REINOS QUE SE REDUZIRAM A DOIS.
No capítulo 11 de Daniel, versos 3 e 4, as profecias acerca de Alexandre complementam as anteriores: "Depois se levantará um rei valente, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. Mas, estando ele em pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu; mas não para a sua posteridade, nem tampouco segundo o poder com que reinou; porque o seu reino será arrancado, e passará a outros".
Os "quatro ventos do céu aqui"as são as quatro dinastias independentes em que se dividiu o império de Alexandre, em 301 a.C, na batalha de Ipsus:
Ptolomeu, filho de Lago, no Sul, ficou com o Egito e mais tarde obteve
Chipre;
Cassandra, no Oeste, ficou com a Macedônia, Tessalia e Grécia;
Selêuco Nicanor, no Leste, com Babilônia, Síria e todo o Oriente;
Lisímaco, no Norte, reinou sobre a Trácia e a Capadócia.
Os versos 5 e 20 do capítulo 11 de Daniel falam de uma guerra prolongada entre os reis da Síria e do Egito.
O primeiro destes versos é assim explicado por Sir Isac Newton erudito:
"Demétrio, filho de Antígono, conservou apenas uma pequena parte dos domínios paternos, e por fim perdeu Chipre para Ptolomeu. Mas depois do assassinato de Alexandre, filho e sucessor de Cassandro, rei da Macedônia, Demétrio apoderou-se desse reino no ano de 454 de Nabonassar (294 a.C).
Algum tempo mais tarde, quando se preparava um grande exército para reconquistar os domínios de seu
pai na Ásia, Selêuco, Ptolomeu, Lisímaco e Pirro, rei do Épiro, fizeram aliança contra ele e invadindo a Macedônia nesse tempo, corromperam o exército de Demétrio, o qual fugiu.
Em seguida, apoderaram-se do seu reino e o dividiram no com Lisímaco. Sete meses após, Lisímaco venceu a Pirro, tomou-lhe a Macedônia e a susteve durante cinco anos e meio, unindo-a ao reino de
Trácia.
Em suas guerras contra Antígono e Demétrio, Lisímaco lhes havia tomado a Caria, a Lídia e a Frigia. Ele tinha ainda um tesouro em Pérgamo, num castelo no topo de uma colina cônica na Frigia, perto do rio Caicus, cuja guarda havia confiado a um tal Filatero, que a princípio lhe foi fiel, mas por fim se revoltou contra ele, no último ano de seu reinado, pois Lisímaco, instigado por sua esposa Arsinoé, assassinou seu próprio filho Agatocles e depois diversos outros que o choravam e lamentavam.
A viúva de Agatocles fugiu com os filhos e alguns amigos, e pediu a Selêuco que guerreasse combatendo Lisímaco.
Diante disso, Filatero, que era acusado de ter sido o assassino de Agatocles, pela própria Arsinoé, pôs-se em armas ao lado de Selêuco.
Nessa ocasião, Selêuco deu batalha a Lisímaco na Frigia, este morreu na batalha e Selêuco tomou o seu reino no ano 465 de Nabonassar que era o (283 a.C).
"Assim o império dos gregos, que inicialmente se havia dividido em quatro, reduziu-se novamente a dois reinos apenas os quais são chamados por Daniel de os reinos do Sul e do Norte.
Então Ptolomeu reinava sobre o Egito, a Líbia, a Etiópia, a Arábia, a Fenícia, a Celesíria e Chipre; e
Selêuco, tendo unido três dos quatro reinos, tinha um domínio um pouco inferior ao do império persa, conquistado por Alexandre Magno."
Está tudo nas profecias Bíblicas.
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