“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos (referindo-se à morte
dos cristãos), mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos
(v v. 51 e 52).
Como veremos mais adiante, esse evento é chamado de “mistério”, arrebatamento,
ou de “a bendita esperança” da igreja (Tito 2.13).
A EXPECTATIVA DA VOLTA DE CRISTO NO PRIMEIRO SÉCULO JÁ ERA GRANDE.
A bendita esperança que motivava a igreja do primeiro
século era a volta iminente ou a súbita e inesperada.
Os apóstolos de Cristo aguardavam a qualquer de todo o coração que Cristo voltasse para Sua igreja durante os seus dias.
A bendita esperança que motivava os membros da igreja do primeiro século era a volta iminente súbita e inesperada do Senhor Jesus Cristo a qualquer momento.
As Escrituras indicam que algumas pessoas em Tessalônica ficaram perturbadas porque alguém afirmou que o dia indicado pelo Senhor já havia passado
e que eles haviam sido esquecidos de alguma maneira para trás.
A resposta
de Paulo está em 1 e 2 Tessalonicenses e isso deu mais ímpeto à crença no retorno iminente
de Cristo do que qualquer outra passagem bíblica sobre o
assunto.
A maioria dos cristãos do primeiro século acreditavam fervorosamente na vinda de Cristo, já naqueles dias, e eles eram movidos pela paixão de compartilhar sua fé com os outros.
Como podemos ver em
1 Tessalonicenses 1.6-10:
“Com efeito, vos tornastes imitadores nossos
e do Senhor, tendo recebido a palavra, posto
que em meio de muita tribulação, com alegria
do Espírito Santo, de sorte que vos tornastes
o modelo para todos os crentes na Macedônia
e na Acaia. Porque de vós repercutiu a palavra
do Senhor não só na Macedônia e Acaia, mas
também por toda parte se divulgou a vossa fé
para com Deus, a tal ponto de não termos
necessidade de acrescentar cousa alguma; pois
eles mesmos, no tocante a nós, proclamam que
repercussão teve o nosso ingresso no vosso
meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e
verdadeiro e para aguardardes dos céus o seu
Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos,
Jesus, que nos livra da ira vindoura.”
Embora a igreja dos primeiros três séculos
não usasse a palavra arrebatamento para descrever
essa ressurreição dos crentes que já haviam morrido
e o translado dos cristãos vivos, ela esperava ansiosamente o evento.
Mesmo durante a Idade das Trevas,
quando a interpretação literal da Bíblia foi ofuscada,
alguns ainda aguardavam o arrebatamento da
igreja.
Mais tarde, os santos cristãos, tais como, Hugh
Latimer (queimado na estaca, em 1555, por causa
de sua fé) que expressava sua segurança no arrebatamento:
“Talvez aconteça em nossos dias, como já sou velho, ou nos dias de meus filhos... os santos ‘serão arrebatados ao encontro com o Senhor Jesus Cristo nos ares’ e depois dos sete anos da grande Tribulação, voltarão
com Ele novamente”.
Desde os tempos de Latimer, a Bíblia tem
sido traduzida em muitas línguas.
Onde quer que se
vá, essa expectativa do arrebatamento da igreja para estar com Cristo
tem-se tornado a esperança de todos.
A esperança
desse acontecimento tem tido uma tremenda influência sobre
a igreja durante os dois últimos séculos, à medida
que milhões de cristãos têm aceitado a mensagem do evangelho.
Os cristãos modernos conhecem esse evento
como aquele momento em que, “num
abrir e fechar de olhos”, Cristo dará a ordem do céu e
“os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, depois,
nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados
juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares” (1 Tessalonicenses 4.16, 17).
A palavra grega para “arrebatados” é harpa" o,
que significa “apanhar para cima” ou “agarrar”.
A
palavra arrebatamento não aparece no Novo
Testamento grego, porque é uma palavra latina.
Aqueles que traduziram o Novo Testamento grego
para o latim usaram a palavra arrebatamento para
descrever este “agarrar” ou “levantar rápido” porque
sugere uma exaltação de alegria o que não é o caso
quando uma pessoa é levada por sequestrador ou
por alguém que planeja fazer o mal contra o outro.
Já falei nas postages anteriores, mas vou repetir, a volta de Jesus terá duas fases.
Quando as mais de 300 referências bíblicas
sobre a segunda vinda de Cristo são cuidadosamente
examinadas, fica evidente que há duas fases para esse
retorno.
Essas passagens contêm muitíssimos atos
em conflito em relação à volta de Cristo, para serem
combinadas em uma única vinda vejamos:
Como sabemos que não há contradições na
Palavra de Deus, nosso Senhor deve estar querendo
nos Mostraremos algumas coisa aqui.
A maioria dos eruditos que consideram a Bíblia literalmente, sempre
que possível, acredita que Ele está falando de uma
“vinda” em duas fases.
Primeiro, Ele virá de repente,
nos ares, para arrebatar Sua igreja e levar os crentes
para a casa de Seu Pai, em cumprimento a Sua promessa em João 14.1-3.
No céu, os que foram arrebatados vão comparecer diante
do trono de Cristo (2 Coríntios 5.8-10) e participar
da ceia das bodas do Cordeiro (Apocalipse 19.1-10).
Depois Jesus concluirá a segunda vinda ao voltar à
terra, novamente gloriosamente, aos olhos de todos, em grande
poder, para estabelecer o Seu Reino Milenar.
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