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“Deuses” No Meio Cristão” Estudo Bíblico.

A idolatria em meio ao povo de Israel era sem dúvida, uma das desobediências mais sérias, e com consequências terríveis, na história de todo  seu povo. A ordem clara do Deus Eterno era de que não houvesse nenhuma forma de idolatria a nenhum “deus” que Ele era o Único Deus. No entanto, diante de suas faltas e da falta de um “mover” do Eterno, segundo as suas expectativas, porque Deus age quando e como Ele quer, o povo terminava percorrendo o caminho mais “curto”, em busca da resposta mais agradável, em lugar da obediência à ordem do Deus único que queria livrá-los do mal, além de fazê-los crescer.


“Deuses” no meio Cristão”
A idolatria em meio ao povo de Israel era sem dúvida, uma das desobediências mais sérias, e com consequências terríveis, na história de todo  seu povo. A ordem clara do Deus Eterno era de que não houvesse nenhuma forma de idolatria a nenhum “deus” que Ele era o Único Deus.
Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu, Êxodo 32:1.
No entanto, diante de suas faltas e da falta de um “mover” do Eterno, segundo as suas expectativas, porque Deus age quando e como Ele quer, o povo terminava percorrendo o caminho mais “curto”, em busca da resposta mais agradável, em lugar da obediência à ordem do Deus único que queria livrá-los do mal, além de fazê-los crescer.
E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, e o SENHOR os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos, Juízes 13:1.
Era como hoje vemos a vontade em ser atendido, maior, do que a “entrega” confiante nas palavras confirmadas por sinais e no próprio agir de Deus no meio do seu povo.
Havia, apesar da dureza do coração do povo, uma consciência de que o Deus único, não estava ligado a sensações, ou ritos pagãos. 
Independente disso,  por temor, ou medo, sabiam que deveriam obedecer mesmo demorando a ter uma resposta. 
Então falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao Senhor, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus, 1 Samuel 7:3.
 É importante lembrar de que Deus se manifestava a seus servos, porém isso não era uma constante; Havia o período de “aprendizado”; O período de “deserto”.
Havia os profetas e com eles, a obediência ao Deus único, o que lhes afiançava o caráter confiável diante do povo, por este mesmo Deus.
 Além disso, eram eles, em sua obediência, o próprio exemplo aos que ouviam. O falar do Deus altíssimo ao profeta vinha a partir do chamamento, mas também, após este, através de um relacionamento com o servo chamado. No entanto, este mesmo Deus que, se relacionava na medida em que o servo se dispunha, também se “calava”, para trata-lo.
Então o Espírito do Senhor tão poderosamente se apossou dele, que desceu aos ascalonitas, e matou deles trinta homens, e tomou as suas roupas, e deu as mudas de roupas aos que declararam o enigma; porém acendeu-se a sua ira, e subiu à casa de seu pai, Juízes 14:19.
Em dois momentos em especial, o Senhor se calava: 
Um, pelo pecado do povo e outro, para que o povo aprendesse algo para o seu crescimento.
Neste segundo, era Deus, querendo quebrar o coração “duro” no meio do seu povo.
Como hoje, ele nos permite, para o mesmo crescimento em sua vontade.
Independente dos milagres instantâneos, que operava no meio do seu povo, Deus nos trata hoje de forma personalizada e gradativa.
Tornar isso, algo prático ou religioso é um tremendo equivoco. Por sua resistência em negar o “tratamento” em certos momentos, o povo de Israel era saqueado, morto, vitimado por seu próprio pecado em idolatrar ao que poderia “satisfazer” aos seus urgentes anseios… Em oculto, sem observância à lei, sem obediência aos profetas, se rendendo ao que ouviam de outros povos, misturando-se a hábitos pagãos diversos… Enfim… De diversas formas, vez por outra, muitos traziam deuses junto aos seus pertences, ou junto às suas práticas.
A leia era clara. 
Além dela, havia o conhecimento da consequência pela desobediência. O povo de Deus era conhecedor de tudo isso. 
Se não atentavam para a teoria, com certeza, a prática e sua terrível consequência, os faziam saber.
Mas porque o faziam? 
Qual o motivo que leva a uma pessoa cultuar um “deus” ou uma prática duvidosa??
Bastava o povo não ter a resposta, segundo o que esperavam, que um deus estranho era “adorado”.
Uma infidelidade terrível no casamento entre Deus e o seu povo. O Deus que se fazia presente em meio ao povo, com cuidado, milagres e sinais, mas acima de tudo, o resgatava e o protegia, era deixado de lado, frente a dificuldades. Hoje, o que nos leva a “adorar” e a “prestar culto” ao que nos pode “tirar” da sensação de “Deserto” que o Senhor nos permite? Por motivos diversos, o que leva a “adoração” ou simplesmente confiança em um “deus” ou situação, é a expectativa em ver nestes, a “resposta” rápida; o vislumbrar do que conhecemos como agradável; ou ainda, algo que nos leve a aliviar ou saciar a necessidade, acostumada a ser saciada. Pode ser um hábito ou forma de vida. Pode ser uma visão de vida limitada da qual tenhamos o controle… 
Não importa; 
A consequência é sempre a mesma quando lançamos mão de um hábito em lugar da entrega total ao Deus da nossa vida, que nada mais é, do que o hábito do novo homem. Deus não nos fez assim e tampouco, nos faz acostumados a essa prática; É coisa humana; Natural do homem que perdeu a arvore da vida, no éden.
“… E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente…” Efésios 4:17
“… Mas vós não aprendestes assim a Cristo, se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus; Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente…” Efésios 4: 20 a 23.
Deus, nos leva a depender dele, simplesmente. Ele nos conduz sempre a uma vida livre de sensações, apenas, mas recoberta de certezas; tais como às que Adão tinha.
“… E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. Efésios 4: 24
Nada; nem religiosidade ou dinheiro; Projetos, bens, amores, ou paixões; Segurança terrena, ou qualquer outro, poderá se tornar um “deus” que, “saciando” a nossa expectativa, nos tire da pura e simples dependência e amor fieis ao Deus verdadeiro; Nem na nossa vida, muito menos em nosso coração.
Cabe a nós, em tempos de falsa liberdade, enxergar qual é, ou quais são os “deuses” que trazemos conosco em oculto, ou ainda publicamente, em hábitos que nos levam para longe da verdadeira adoração e que ainda, nos aprisionam, nos impedindo uma vida de conquistas verdadeiras para o reino do Deus único.

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