A pergunta é;
Podemos considerar o Armagedom como a terceira guerra mundial?
Muitas teorias especulativas têm sido cogitadas e propostas na tentativa de interpretar o Armagedom como sendo a terceira guerra mundial, e, é mencionado em Apocalipse.
E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.
E o céu retirou-se como um livro que se enrola.
E todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares.
E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas.
E diziam aos montes e aos rochedos:
Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro. Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? Apocalipse 6:12-17.
E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.
E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do templo do céu, do trono, dizendo:
Está feito. E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e houve um grande terremoto, como nunca houve desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto. E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram, e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam, Apocalipse 16:16-20.
Hoje, a crença das mais populares é a de que ele será uma guerra nuclear de grandes proporções.
Como já ocorreram duas guerras mundiais, e o texto bíblico fala que nesse confronto estarão envolvidos os “reis do mundo inteiro” (verso 14), muitos imaginam que o Armagedom só poderá ser uma terceira guerra mundial. Por mais fascinante e lógica que essa ideia possa parecer, ela não passa de uma teoria especulativa, sem base bíblica.
Mil e Seiscentos Estádios diz o texto de Apocalipse.
O livro de Apocalipse mostra-nos um manto de sangue cobrindo toda a extensão da Terra Santa. Também nos é dito que haverá uma grande mortandade, uma carnificina, ali naquele vale, dizendo que: "... o lagar foi pisado fora da cidade de [Jerusalém], e verteu sangue do largar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios".
E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até aos freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios, Apocalipse 14:20.
Alguns comentaristas veem este mar de sague se estendendo e cobrindo toda a Palestina, pois 1600 estádios cobrem toda a extensão da Terra Santa, da 296.000 metros linear, visto que se trata de medida de extensão e não de área. Na versão The New American (Fonte; Bible A Nova Bíblia Americana, ed. 1988), esta frase é traduzida por 200 milhas (two hundred miles) o que corresponderia a cerca de 321 quilômetros.
Entendendo mais amiúde:
A milha é uma unidade de medida inglesa, sendo, portanto, mais usada nos nos países de língua inglesa. Uma milha terrestre equivale a 1.609,344 metros ou 1,609344 quilômetros.
Uma milha equivale a 5.280 pés.
Um estádio era uma medida grega equivalente ao comprimento da pista do estádio de olímpico, centro de competições atléticas que era igual a 185 metros.
Jerusalém, sem dúvida, será o centro de interesse durante a
batalha do Armagedom, pois na Bíblia Deus diz: "...
Ajuntarei
todas as nações para a peleja contra Jerusalém" (Zc 14.2).
É Deus que faz, porque entrará em juízo contra a maldade dos humanos sobre a terra.
Conflitos bélicos certamente continuarão existindo, e mesmo se intensificando, até o fim dos tempos conforme (ver Mt 24:6-8).
Mas o Armagedom é descrito no livro do Apocalipse como “a peleja do grande Dia do Deus todo-poderoso” (16:14), travada entre os poderes demoníacos da “besta” e dos “reis da terra, com os seus exércitos”, de um lado, e o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” e “o seu exército”, do outro (19:16 e 19).
A natureza essencialmente espiritual desse conflito é confirmada pela participação nele tanto de Cristo, o “Rei dos reis e Senhor dos senhores” que monta o “cavalo branco” em (Ap. 19:11, 16, 20), quanto do “dragão”, que é o próprio Satanás, e de outros “espíritos demoníacos” (Ap. 16:13 e 14 e 12:9).
Os dois grupos conflitantes serão definidos pelo seu relacionamento com os “mandamentos de Deus” e o “testemunho de Jesus” (Ap. 12:17).
De um lado, estarão “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”, e que, consequentemente, não adoram e nem adoraram “a besta e a sua imagem”, e, do outro, estarão os que adoram “a besta e a sua imagem”, e que, por conseguinte, não “guardam os mandamentos de Deus” no final das últimas coisas.
É bom ressaltar, que nesse acontecimento, a igreja salva por Jesus na Cruz do Calvário não se encontrará nessa sena, apenas os que não tiveram o privilégio de serem arrebatados para o céu, e que não “têm o testemunho de Jesus” conforme (Ap. 12:17, 14:912).
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