PORQUE ELCANA DA BÍBLIA TINHA DUAS MULHERES? ESTUDOS BÍBLICOS

PORQUE ELCANA DA BÍBLIA TINHA DUAS MULHERES. Código de Hamurabi. A lei de talião O Código de Ur-Nammu, rei de Ur (c. 2050 aC) ESTUDOS BÍBLICOS

(Primeiro Samuel 1:1-11) HOUVE um homem de RAMATAIM-ZOFIM, da região montanhosa de EFRAIM, cujo nome era ELCANA, filho de JEROÃO, filho de ELIÚ, filho de TOÚ, filho de ZUFE, Efraita.
No hebraico Torá os dois livros de Samuel é um só.
É o livro mais cristológicos, cristológico do A.T., pois o reino de DAVI, todo ele, praticamente, refere-se ao reino vindouro de CRISTO (Primeiro Samuel 25:1).
E faleceu Samuel, e todo o Israel se ajuntou, e o prantearam, e o sepultaram na sua casa, em Ramá. E Davi se levantou e desceu ao deserto de Parã, Primeiro Samuel 25:1
Parte do povo hebreu, naquela época, obedecia a leis de 1800 a.C. conhecida na época, mas existiam outras leis desde 2.050 a.C.
O mais comum foi o código de leis de Hamurabi.
Código de Hamurabi;
Era um conjunto de leis que foram criadas por volta de 1780 a.C. na Mesopotâmia.
Recebe esse nome uma vez que está associado ao sexto rei sumério, fundador do I Império Babilônico, Hamurabi.  
Ao todo, o Código de Hamurabi foi composto por 281 leis, escritas em cuneiforme, em uma pedra de diorito e de cor escura. 
Hamurabi desenvolveu esse conjunto de leis para unificar o reino babilônico, tendo em vista a grande quantidade de povos que faziam parte dele, e regulamentar as práticas costumeiras dos babilônicos e sua vida em sociedade. 
"O Código de Hamurabi foi o primeiro código de leis da história na Mesopotâmia, porque existiram outros que também que eram semelhantes, quando Hamurabi governou o primeiro império Babilônico, entre 1792 e 1750 a.C. existiam outros que vamos mencionar.
O fato abordado aqui é:
Porque Elcana tinha duas mulheres, coisa que nos evangelhos é proibido nos dias atuais?
Vemos na lei de Moises, vários itens que se assemelham, as coisas que estão nesse código de leis. Acredita-se que Moises culto que era, homem estudioso formado na melhor escola da época, se valeu desses conhecimentos buscando a Deus, para elaborar o Décalago no Sinai, e transmitir os demais conselhos que nos é dado no Pentateuco.
O fato de termos no Pentateuco, leis semelhantes as que foram feitas por reis pagãos, não quer dizer que isso não seja permitido por Deus, pois o tempo todo Deus é o Senhor de tudo. 
Lembrem se que a lei é material e carnal, e depende de conhecimentos intelectuais para exercê-las.
Escrito por essas datas, 1754 a.C. pelo sexto rei de Babilônia, Hamurabi, o Código foi escrito em estela de pedra e argila comprimidos.
Consistia em 282 leis, com punições que variavam de acordo com o status social (escravos, homens livres e proprietários nessa época).
A mais curiosa, e a forma de punição que encontramos é:
 Olho por olho, dente por dente (lex talionis). 
Outras formas de códigos de lei já existiam na região nessa época:
 O Código de Ur-Nammu, rei de Ur (c. 2050 aC), as Leis de Eshnunna (c. 1930 aC) e o códice de Lipit -Ishtar de Isin (c. 1870 AC).
As leis foram organizadas em grupos, para que os cidadãos pudessem ler facilmente o que era exigido deles.
O código de Ur-Namu não era apenas um conjunto de leis que pode regular todas as atividades dos homens, mas sim um conjunto sentencial com objetivo de regular casos excepcionais. Ele cita crimes como o adultério, fuga de escravos e falso testemunho, que pode levar a uma multa maior.
Em relação às mulheres, semelhante ao código de Hamurabi, o código expõe dúvidas a fidelidade de uma, e a elas eram sanadas atirando-a, amarrada, ao rio, e se acaso ela fosse sobreviver, seria julgada como inocente, do contrário, seria culpada.
Além disso, o código de Ur-Namu estabeleceu uma tradição jurídica duradoura que aplica princípios uniformes de justiça a uma ampla gama de instituições sociais, desde a padronização de pesos e medidas para a proteção de viúvas e órfãos.
 Algumas leis sobreviventes nos dias de Canaã.
Entre as leis sobreviventes estão estas no código de Ur-Namu:
1. Se um homem comete um assassinato, esse homem deve ser morto.
2. Se um homem cometer um roubo, ele será morto.
3. Se um homem cometer um sequestro, ele deve ser preso e pagar 15 siclos de prata.
4. Se um escravo se casa com um escravo e esse escravo é libertado, ele não sai de casa. 
5. Se um escravo se casar com um nativo (isto é, livre), ele deve entregar o filho primogênito ao seu dono.
6. Se um homem violar o direito de outro e deflorar a esposa virgem de um jovem, eles devem matar esse homem.
7. Se a esposa de um homem seguisse outro homem e ele dormisse com ela, eles matariam aquela mulher, mas aquele homem seria libertado. 
8. Se um homem procedeu à força e deflorou a escrava virgem de outro homem, esse homem deve pagar cinco siclos de prata.
9. Se um homem se divorciar de sua esposa pela primeira vez, ele deverá pagar (a ela) uma mina de prata.
10. Se for uma (ex) viúva da qual ele se divorcia, ele deverá pagar (a ela) meia mina de prata.
11. Se o homem dormiu com a viúva sem contrato de casamento, não precisa pagar prata.
13. Se um homem é acusado de [Tradução da palavra disputada. Alguns interpretam como Feitiçaria ele deve passar pela provação pela água, se ele for provado inocente, seu acusador deve pagar 3 siclos.
14. Se um homem acusou a esposa de um homem de adultério, e a provação do rio provou que ela era inocente, então o homem que a acusou deve pagar um terço de uma mina de prata.
15. Se um futuro genro entrar na casa de seu futuro sogro, mas seu sogro posteriormente der sua filha a outro homem, o sogro deverá retornar ao genro rejeitado o dobro da quantidade de presentes de noiva que ele trouxera.
16. Se [texto destruído do original...], ele pesará e entregará a ele 2 siclos de prata.
17. Se um escravo escapar dos limites da cidade e alguém o devolver, o dono deve pagar dois siclos a quem o devolveu.
18. Se um homem bater no olho de outro homem, ele pesará ½ mina de prata.
19. Se um homem cortou o pé de outro, ele deve pagar dez siclos.
20. Se um homem, no decorrer de uma briga, esmagou o membro de outro homem com uma clava, ele deverá pagar uma mina de prata.
21. Se alguém cortou o nariz de outro homem com uma faca de cobre, ele deve pagar dois terços de uma mina de prata.
22. Se um homem arrancar um dente de outro homem, ele deverá pagar dois siclos de prata.
24. [texto destruído ...] se ele não tiver um escravo, ele deve pagar 10 siclos de prata. Se ele não tem prata, ele deve dar outra coisa que pertence a ele. 
25. Se a escrava de um homem, comparando-se com sua senhora, fala insolentemente com ela, sua boca deve ser limpa com 1 litro de sal.
26. Se uma escrava agride alguém agindo com a autoridade de sua senhora, [texto destruído ...]
28. Se um homem compareceu como testemunha e foi demonstrado que era perjuro, ele deve pagar quinze siclos de prata.
29. Se um homem comparecer como testemunha, mas desistir do juramento, deve efetuar o pagamento, na proporção do valor do litígio da causa.
30. Se um homem cultiva furtivamente o campo de outro homem e faz uma reclamação, ela deve ser rejeitada e esse homem perderá suas despesas.
31. Se um homem inundar o campo de outro homem com água, ele medirá três cur de cevada por icu de campo.
32. Se um homem tivesse deixado um campo arável para um (outro) homens para cultivo, mas ele não o cultivou, transformando-o em terreno baldio, ele medirá três cur de cevada por icu de campo.
Só lembrando que esses textos não é Bíblia.
Alguns viram o Código como uma forma inicial de governo constitucional e como uma forma inicial de presunção de inocência e a capacidade de apresentar provas em um caso.
Então estava sendo observado por Elcana, uma vez que sua esposa era estéril.
Esse código de lei se baseava na Lei do Talião, que punia um criminoso de forma semelhante ao crime cometido, ou seja, “olho por olho, dente por dente”. 
O Código de Hamurabi era constituído por 281 preceitos gravados em uma pedra negra e cilíndrica de diorito. Atualmente, essa pedra está exposta no Museu do Louvre, em Paris (França)."
Até o fim dos anos 1800, a Lei de Moisés foi considerada um código legislativo ímpar, que já existia há quase mil anos antes de qualquer coisa do gênero nas leis gregas e romanas quando Deus usa Moises para escrever o Pentateuco. 
Escavações na Pérsia no final de 1800, no entanto, como já vimos, descobriram leis estabelecidas pelo rei babilônico Hamurabi (1700 a.C.) isso cerca de 300 anos de Moisés escrever
Surpreendentemente, algumas das leis desses reis são quase idênticas às da Bíblia foram elaboradas por reinados que adoravam outros deuses, mas as leis deveriam ser justas. 
Embora isso pareça implicar que as leis bíblicas tenham sido tiradas de Hamurabi, descobertas posteriores mostram códigos de leis de, pelo menos 500 anos antes, muitas delas comuns a todos os códigos. Logo, não foi Hamurabi que criara tais leis, mas elas já funcionavam de alguma maneira em cavilações antigas.
Qual a importância disso para a Bíblia?  
Primeiro, não é de se estranhar que achemos leis similares em culturas vizinhas a Israel. 
Sociedades semelhantes exigem códigos de conduta semelhantes a fim de garantir a justiça. 
Segundo o fato de as leis bíblicas terem sido incorporadas a uma aliança com Deus é algo ímpar. 
Em outra parte do Antigo Oriente Médio, as leis religiosas (acerca de sacrifício, de orações, de ofertas etc.) e as leis civis (acerca de roubo, de mentira, de conduta sexual, de assassinato etc.) não tinham relação alguma, pois a religião e a ética eram consideradas domínios distintos.
 A religião era uma questão de oração, devoção, ofertas e rituais - território de sacerdotes. 
A ética dizia respeito a comportamento social e civil da sociedade - território do rei. 
 A pessoa que quer ter um relacionamento com o Deus verdadeiro não só deve adorá-lo (religião), mas também precisa tratar os outros de maneira condizente com a Palavra (ética)também.
A lei de talião é a regra que cada crime deve ter um castigo correto e proporcional, sem exageros. Essa regra aparece descrita na Bíblia como “olho por olho, dente por dente”. 
A “lei de talião” vem do latim e significa “lei igual ou proporcional”. Isso significa que a lei deve ser justa, não exagerando, nem por falta de castigo nem por castigo desmedido. Essa ideia é muito antiga e se encontra expressa nas leis de várias civilizações antigas.
O crime deve ter um castigo justo ser punido.
A “lei de talião” expressão que vem do latim e significa “lei igual ou proporcional”. 
A ideia justiça, aplicando o castigo correto a cada crime, está presente em todo o Antigo Testamento. Deus é sempre justo e quer que as pessoas pratiquem a justiça. O castigo serve para punir o culpado, fazer restituição à vítima e manter a ordem e a justiça. 
Nunca deve ser por vingança pessoal conforme (Levítico 19. 18).
Isso significa que a lei deve ser justa, não exagerando, nem por falta de castigo nem por castigo desmedido. 
Essa ideia é muito antiga e se encontra expressa nas leis de várias civilizações antigas através dos tempos.
Nos estudos bíblicos no Velho Testamento podemos entender o porquê Elcana tinha duas mulheres.
Encontramos vários homens com mais de uma mulher, porque a lei assim o permitia.
Duas mulheres. 
Isso porque a primeira era estéril, e ele precisava de um filho homem para passar sua descendência.
PELO código de Hamurabi, se a primeira mulher, a amada, fosse estéril, o homem teria direito legal de se casar com uma concubina, e tentar ter filho e dar andamento a sua descendência. Casar-se com uma segunda.
 A permissão era dada somente no caso de esterilidades. 
O mesmo dispositivo conjugal passou para a lei judaica que teve parte transcrita do código de lei Hamurabi com o conhecimento que Moises tinha, reafirmando que a lei é intelectual e não espiritual vejamos: 
Será que, no dia em que fizer herdar a seus filhos o que tiver, não poderá dar a primogenitura ao filho da amada, preferindo-o ao filho da desprezada, que é o primogênito. 
Mas ao filho da desprezada (a mulher que entrou no lugar da estéril) reconhecerá por primogênito, dando-lhe dobrada porção de tudo quanto tiver, porquanto aquele é o princípio da sua força, o direito da primogenitura é dele, Deuteronômio. 21:16,17.
COMPREENDIDO o fato, evitamos julgar mal certas personagens bíblicas que parecem absurdas.


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