ARCA DE NOÉ: Foi uma embarcação, construída por ordem divina, na qual Noé, sua família, e todos os animais, répteis e aves, segundo as suas espécies, se mantiveram em segurança, durante os 150 dias que as águas predominaram sobre a terra, enquanto o julgamento de Deus caia sobre os homens maus, Gn 6.14-20.
Foi construída de tábuas de cipreste e calafetada com betume, Gn 6.14.
Compare Gn 11.3; com Êxodo 2.3.
O comprimento foi de 300 côvados, a largura, de 50 côvados, c a altura, de 30 côvados, Gn 6.15.
Isto é, na base de um côvado corresponde a unidade de 57.15 cm. (segundo Petrie), o comprimento era de 171 metros; a largura, de 28,5 metros: e altura de 17 metros.
Foi pela fé. E divinamente instruído, que Noé a aparelhou, a embarcação para sua segurança e de sua família Hb 11.7.
É errôneo conceito, quase universal, que labora em torno da arca de
Noé. Em certa cidade mediana, onde a Bíblia está sendo ensinada como currículo do ginásio, uma professora certa vez, devotou três dias consecutivos ao estudo e
reconstrução imaginária da arca de Noé, e então fez uma série de perguntas
sobre o assunto inteiro.
As perguntas, em número de vinte, tinham por intuito
destacar somente aqueles pontos da narrativa que usualmente são críveis. No
fim do teste, de cada aluno se indagou quantas das perguntas poderia ter respondido um mês antes.
Mais de cinquenta por cento deles respondeu “Nenhuma”. Sessenta e sete por cento respondeu de ''Nenhuma” para “Três”.
Apenas
três alunos, dentro de um total de sessenta e dois, no começo desse estudo,
foram capazes de encontrar qualquer falta nas absurdas figuras da arca de
Noé que se encontram em quase qualquer livro ilustrado da Bíblico ou de histórias bíblicas e até mesmo esses três tinham ideias muito inadequadas sobre a arca.
Para quase todos aqueles jovens, mesmo depois de ter-lhes sido permitido
que relessem a narrativa do dilúvio, no livro de Gênesis, aquela casa flutuante,
divinamente planejada, que incluía quatro famílias humanas, com pelo menos mil
e setecentos pares de mamíferos, talvez dez mil pássaros, além de répteis, insetos
e alimentação para todas essas criaturas, pelo espaço de um ano e dez dias,
parecia como pouco mais que uma das armadilhas mais mal pensadas, imundas
e sem conforto que se possa imaginar.
As originais descrições desses alunos
apresentavam a arca como um barco das dimensões de um celeiro comum de
fazenda, de tamanho moderado; dentro do qual haveria um ambiente quase hermeticamente fechado, não fora uma minúscula janela posta em algum lugar
no telhado; absolutamente escuro e apertado, excetuando aquela mesma minúsculas janela, que dava alívio para o conglomerado de homens e animais, que
encheria os três andares da arca praticamente até o teto.
O barco teria ficado tão densamente ocupado que não podia haver lugar
disponível para currais, gaiolas e ninhos, porque parece que o espaço por baixo
dos animais de maior porte deveria ter sido utilizado pelos menores, ao passo
que os insetos e os pássaros zumbiam pelo ar; e os maus odores devem ter
sido indescritíveis.
Qualquer jovem capaz de refletir, e que tenha conhecimento das condições
necessárias de higiene, ventilação e medidas sanitárias, ou que já ouviu' falar
no Buraco Negro de Calcutá, deve saber que exceto tivesse havido um grande
milagre, nenhuma vida poderia ter subsistido nem mesmo por três semanas em
tal lugar, conforme a maioria das pessoas compreende que a arca de Noé teria
sido.
Assim sendo, como poderíamos acreditar que milhares de vidas foram
sustentadas em tal lugar pelo espaço de trezentos e setenta e cinco dias?
Nas próprias Escrituras não aparece o menor indício, quanto à narrativa
da arca de Noé, que teria sido operado um milagre divino para manter condições saudáveis e de sobrevivência na mesma.
Tratava-se de um maior Barco do
que a maioria das embarcações que geralmente cruzam os oceanos hoje em
dia.
Dentre trezentos e quarenta e sete grandes navios a vapor, registrados
com tonelagem de dez mil toneladas ou mais, há menos de vinte e cinco deles
cuja profundidade e largura sejam maiores do que o da embarcação que Noé construiu; c foi somente nestes últimos poucos anos que o comprimento dos
navios transatlânticos foi aumentado, em proporção à sua profundidade e largura, acima das proporções da arca que sobreviveu ao dilúvio.
Antes do ano de 1609, quando Peter Jansen, da Holanda, construiu o
primeiro grande navio que seguia o modelo da arca de Noé, os vasos transatlânticos eram geringonças desajeitadas, e as perdas no mar eram constantes.
Porém, o “novo” padrão revolucionou a ciência da construção de navios, pois
descobriu-se que uma embarcação construída segundo aquele antigo modelo
dado por Deus a Noé, poderia transportar nada menos de um terço a mais de carga que
os navios então em utilização.
Por volta de 1890 dificilmente se poderia encontrar um navio de alto mar que não tivesse sido construído de acordo com
as proporções quase exatas da arca de Noé. Desde esse tempo, a engenharia marítima, a tendem a aumentar o comprimento dos barcos, em proporção à altura e à largura,
para aumentar a velocidade de deslocamento.
Uma questão com a qual Noé
não se preocupava.
Por exemplo, o “Leviathan”, o maior de todos os navios
a vapor do mundo se compara com a arca de Noé dentro das seguintes proporções:
“Leviathan” 290 metros de comprimento; 30,5 metros de largura; e 32
metros de altura.
“Arca de Noé” tinha 171 metros de comprimento; 28,5 metros de largura;
e 17 metros de altura.
Todavia, Noé não precisava de nenhum “Leviathan”, pois a embarcação
que ele construíra era suficientemente cômoda.
Se ele tivesse reservado metade
do espaço que se dispensa aos modernos transatlânticos, para cada mamífero,
como um cavalo e diz que o mamífero médio não é maior do que um
gato caseiro, então haveria espaço disponível para todos eles no primeiro
andar. No segundo andar certamente havia espaço suficiente para os répteis,
os insetos e os suprimentos de alimento, sem que houvesse qualquer perigo de
uns interferirem com os outros, porquanto Noé fez “compartimentos” dentro
da arca, a fim de proteger e restringir os animais, segundo a necessidade.
No terceiro andar havia acomodações abundantes para as quatro famílias
viverem em separado, com talvez os dez mil pássaros, em gaiolas, a cantar para
elas.
Deus não haveria de exigir de Noé e de seus filhos que todos vivessem
juntos, porque a ordem divina, anteriormente baixada, é que um filho deixasse
pai e mãe e se ajuntasse à sua esposa.
De fato, dentro daquele único andar
poder-se-iam ter construído trinta e dois modernos “bangalows” de cinco 'dependências, deixando ainda amplo espaço, entre eles, para calçadas, varais de secar
roupas e compartimentos de lixo.
Certos alunos ginasianos que reconstituíram uma arca de Noé imaginária,
nas ruas de sua cidade, descobriram que a arca tinha um quarteirão e meio de
comprimento; que a largura ia da entrada das portas das casas de um lado de
uma rua larga, à entrada das portas das casas do outro lado da mesma, e que
era tão alta como o Palácio de Justiça da cidade.
Na arca havia “compartimentos” apartamentos, currais, gaiolas, abrigos, segundo era requerido pela
natureza de seus ocupantes.
Noé teve à sua disposição nada menos de cento e
vinte anos, para construir essa estrutura, e uma semana para enchê-la de seus
ocupantes dois de cada dos animais imundos, e sete de cada dos animar,
limpos.
Mas talvez nenhuma ideia ilusória a respeito da arca de Noé é tão errônea
e tão prejudicial como a que diz respeito às suas janelas, porquanto sem luz
e sem ar, a narrativa continuaria incompatível para com as escrupulosas exigências de higiene que o livro de Levítico nos mostra ser uma das características
de Deus.
Havia apenas “uma janela” na arca de Noé, e esta tinha apenas
“um côvado”, ou seja, cerca de quarenta e cinco centímetros.
O autor sagrado
não precisou dar-nos em números, qual o comprimento da janela, porquanto
o comprimento fica subentendido dentro da frase.
“Farás ao seu redor uma
abertura de um côvado de alto ...” (Gn 6.16 ).
Em outras palavras, a janela tinha um côvado de altura, e se estendia ao redor da arca, em cada andar,
imediatamente abaixo do nível do teto, dando a cada andar uma janela de
cerca de quatrocentos e oitenta metros quadrados, e havia três andares ao todo
na arca.
Também havia uma porta para cada andar, posta ao lado da arca.
Os arquitetos e construtores modernos não poderiam melhorar essa estrutura,
quer no ponto de vista de admissão de luz, quer no ponto de remoção dos
odores, ou de circulação de ar.
Essa é a arca de Noé cômoda, adequada, sanitária, divinamente planejada pelo próprio Deus.
Após quarenta séculos as excelências da grandiosa arca de Noé só foram equiparadas pelos modernos navios construídos pelos melhores estaleiros do mundo
quando estes foram modelados segundo o plano da arca de Noé.
Fonte: PASTOR ORLANDO BOYER / PEQUENA ENCICLOPÉDIA BÍBLICA.
INSTITUTO BÍBLICO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS EM PINDAMANGABA.
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