Pesquisar este blog

On-line agora

Total de visualizações de página

(Wikipedia) Pesquise Aqui

Resultados da pesquisa

Translate

Mostrando postagens classificadas por data para a consulta PROFECIAS. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta PROFECIAS. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Falsos Profetas


 As Profecias de Daniel nos falam sobre o futuro que se cumpre em nossos dias.  Vamos acompanhar e ficar atentos. 

Profecias Para o Tempo do Fim

As Profecias Sobre o Fim. Jesus falou estas palavras aos seus discípulos, após sair pela última vez do templo dos judeus em Jerusalém, na terça ou quarta-feira antes da sua morte por crucificação, e ressurreição. Nessas palavras proféticas Ele fala sobre vários acontecimentos, sendo que algumas profecias já se cumpriram, outras estão se cumprindo e outras ainda vão se cumprir.


As Profecias Sobre o Fim. Jesus falou estas palavras aos seus discípulos, após sair pela última vez do templo dos judeus em Jerusalém, na terça ou quarta-feira antes da sua morte por crucificação, e ressurreição. Nessas palavras proféticas Ele fala sobre vários acontecimentos, sendo que algumas profecias já se cumpriram, outras estão se cumprindo e outras ainda vão se cumprir.

Mateus 24:1-3 1 Jesus saiu do templo e, enquanto caminhava, seus discípulos aproximaram-se dele para lhe mostrar as construções do templo. 
“Vocês estão vendo tudo isto?”, perguntou ele. “Eu lhes garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas”. tendo Jesus se assentado no Monte das Oliveiras, os discípulos dirigiram-se a ele em particular, e disseram: “Dize-nos, quando acontecerão estas coisas?

E qual será o sinal da tua vinda e do fim do mundo?”Respondendo a um comentário entusiasmado (Mc13:1) dos discípulos acerca do esplendor do templo de Jerusalém, Jesus disse que no futuro ele seria totalmente destruído. Os discípulos associaram este fato com o final dos tempos e mais tarde, quando estavam a sós no monte das oliveiras, fizeram a seguinte pergunta:

“Quando acontecerão estas coisas? E qual será o sinal da tua vinda e do fim dos tempos?” (a palavra que aparecae no original é tempos e não mundo). Embora algumas traduções da bíblia juntem essas duas perguntas em uma só, encontramos aqui dois verbos que definem duas sentenças: Quando acontecerão estas coisas? Qual será o sinal da tua vinda e do fim dos mundo? A expressão “estas coisa” refere-se ao que Jesus tinha dito anteriormente, ou seja, a destruição do templo de Jerusalém. As profecias que vem a seguir são a resposta de Jesus a essa dupla pergunta: “Quando acontecerá a destruição do templo de Jerusalém? Que sinal haverá? Da tua vinda e do fim dos tempos ?”. Precisamos estudar este texto com atenção, pois em determinado momento ocorre uma profecia de dupla referência, ou seja, que tem um cumprimento parcial em um futuro próximo, mas seu cumprimento integral está em um futuro mais distante.

(este tipo de profecia ocorre várias vezes na Bíblia, conforme podemos notar no caso das setenta semanas de Daniel). O início das dores de parto, da qual fala Mateus 24:4-8, Jesus respondeu: “Cuidado, que ninguém os engane, Pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Eu sou o Cristo!’ e enganarão a muitos. Vocês ouvirão falar de guerras e de rumores de guerras,haverá um aumento das guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim. Nação se levantará contra nação, e reino contra reino. Haverá fomes e terremotos em vários lugares.

Tudo isso será o início das dores”. Jesus adverte seus discípulos a respeito de sinais que não indicam o fim. É comum em épocas de grandes guerras, catástrofes de enormes proporções, fome generalizada e grande perseguição, as pessoas pensarem que está próximo o fim dos tempos. Jesus, porém, diz que estes eventos vão ocorrer, mas não significa que é o fim. Ou como está escrito em Lc. 21:9 “...ainda não é o fim” Ele diz que será o “início das dores”. A palavra que aparece no final do verso 8, freqüentemente traduzida apenas por dores "...início das dores." é wdinwn / odinon que significa forte dor, sofrimento, espasmos, como dores de parto. As dores de parto se iniciam em determinado momento da gravidez e vão se intensificando até que a criança venha à luz.

Elas fazem parte do final da gestação, não significa que a criança esteja nascendo, mas à medida que elas vão aumentando, sabemos que está chegando a hora. O mesmo acontece com as guerras, fomes e terremotos. Estes sinais estão acontecendo hoje em dia e sempre aconteceram, mas vão se intensificar tomando grandes proporções quando estivermos próximos da vinda do Senhor. A Perseguição da Igreja, Mateus 24:9-14. Então eles os entregarão para ser perseguidos e condenados a morte, e vocês serão odiados por todas as nações por minha causa. Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros,e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará, mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, como testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Em todas estas profecias, Jesus vê seus discípulos como sendo a Igreja. Ele está se referindo a eventos futuros, que quando acontecerem, as pessoas com as quais Ele fala, já terão recebido o Espírito Santo (Atos 2) e formarão a sua Igreja. Isso fica claro no texto de Marcos 13:9-11 onde vemos o seguinte quadro: Marcos 13:9-11 9 “Fiquem atentos, pois vocês serão entregues aos tribunaisA e serão açoitados nas sinagogas. Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reisC, como testemunho a eles. E é necessário que antes o evangelho seja pregado a todas as nações. Sempre que forem presos e levados a julgamento, não fiquem preocupados com o que vão dizer. Digam tãosomente o que lhes for dado naquela hora, pois não serão vocês que estarão falando, mas o Espírito Santo”.

O Senhor disse que eles seriam perseguidos, iriam sofrer, seriam presos, hostilizados por judeus e autoridades do mundo e surgiriam muitos enganadores.A palavra “perseguidos” ou “atribulados” que aparece em Mt24:9 não faz referência à Grande Tribulação, mas é empregada no sentido genérico, mostrando que os discípulos iriam sofrer, mas o Espírito Santo os guiaria, pois deveriam primeiramente anunciar o evangelho do reino a todas as nações. A perseguição é uma oportunidade para dar testemunho (Lc21:17). Realmente, mesmo antes da destruição de Jerusalém em 70 dc. vemos que estas palavras se cumpriram:

Profecias Bíblicas Se Cumprem / A Bíblia Tem Razão


 ¹⁵E foram soltos os quatro anjos, que estavam preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a terça parte dos homens. E o número dos exércitos dos cavaleiros era de duzentos milhões; e ouvi o número deles.
E assim vi os cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham couraças de fogo, e de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saía fogo e fumaça e enxofre.
Por estes três foi morta a terça parte dos homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam das suas bocas Apocalipse 9:15-18

Lendo e Entendendo Os Evangelhos / COMO LIDAR COM AS DIFERENÇAS DOS EVANGELHOS

O que são Evangelhos Sinópticos? Autoria e data e etc.  É de Mateus, cujo significado é “dádiva de Deus”.  Mateus era coletor de em postos na Galileia e, ao ser chamado por Jesus, passou a fazer parte dos doze apóstolos.
Lendo e entendendo os Evangelhos. LIDAR COM AS DIFERENÇASENTRE ELES?
O que são Evangelhos Sinópticos? Autoria e data e etc.
 É de Mateus, cujo significado é “dádiva de Deus”. 
Mateus era coletor de em postos na Galileia e, ao ser chamado por Jesus, passou a fazer parte dos doze apóstolos.  Não há referências nem inferências que o coloquem com o autor, mas a tradição da Igreja Primitiva lhe atribui o primeiro evangelho. Alguns o consideram o mais antigo, com data de com posição entre os anos 45 e 55 d.C., enquanto outros o colocam após o evangelho de Marcos, entre 64 e 68 d.C. 
Ainda segundo a tradição, foi escrito em aramaico, esse relato, sendo mais tarde, traduzido para o grego. O assunto Mateus é o mais judaico dos evangelhos. 
Seus destinatários, com certeza, eram os judeus. Por isso o escritor apela frequentem ente para o cumprimento das profecias na vida de Jesus. 
Sua intenção é m mostrá-lo como o Messias prometido nas Escrituras do Antigo Testamento. 
Lendo e Entendendo Os Evangelhos / COMO LIDAR COM AS DIFERENÇAS DOS EVANGELHOS
A genealogia do primeiro capítulo retrocede até Abraão. 
Por sete vezes, Jesus é chamado de “filho de Davi”. Os costumes e as palavras judaicas não são explicados, como nos outros evangelhos, porque seu público, com certeza, entendia suas expressões. 
 Há uma grande ênfase sobre a cidade de Jerusalém, chamada de “a cidade do grande rei” conforme (M t 5.35). 
Mateus, que tinha uma mente sistemática, acostumada com anotações, reuniu todo o seu material por tópicos. 
Nos capítulos 5 a 7 por exemplo, está o Sermão da Montanha, que resume os princípios éticos de Jesus. O capítulo 10 já relaciona a missão dos discípulos. O capítulo 13 reúne algumas parábolas relacionadas ao reino de Deus. 
No capítulo 22, a disputa de Jesus com os fariseus, os saduceus e os herodianos. 
O capítulo 23 se relaciona às suas repreensões contra os fariseus e os escribas. Finalmente, nos capítulos 24 e 25 encontramos o seu sermão profético. 
Mateus é o evangelho da profecia cumprida. A expressão “para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta” aparece doze vezes. Algumas destas citações são contestadas, porque, às vezes, parecem não apresentar um cumprimento literal, mas apenas um a interpretação do texto do Antigo Testamento. Um exemplo referido é o texto de Mateus 1.23, que seria o cumprimento de Isaías 7.14. 
É alegado que Jesus não foi chamado de Emanuel. Mas não se pode negar que todos viram em Jesus a manifestação da presença de Deus junto ao seu povo. Deve-se considerar que, após a ressurreição, os discípulos perceberam que a chave para o entendimento do Antigo Testamento era o Messias. 
Então, passaram a olhar todos os detalhes dos livros sagrados mais amiúde, relacionando-os com Jesus. 
O livro comprova a inspiração divina das Escrituras judaicas em muitos pontos e fornece inúmeros argumentos contra ensinos errôneos, como, por exemplo, a guarda do sábado observada pelos adventistas do sétimo dia, e a natureza da ressurreição e a divindade de Cristo.
Embora as diferenças entre os Evangelhos Sinópticos e João serem muito maiores do que aqueles entre dois ou mais da sinóptica, muitos leitores vão achar que eles são mais problemáticos do que aparentam. 
João simplesmente não coincide com os Sinópticos, na maioria dos casos. 
A diferença está no nível de seleção de materiais, no "tom" geral do Evangelho. Mas quando os Sinópticos narram os mesmos acontecimentos ou provérbios de diferentes maneiras, existe a possibilidade de contradições, que ameaça manchar e colocar dúvida na confiabilidade de pelo menos uma das histórias. 
Este tem sido um terreno fértil para aqueles que falam da falta de confiabilidade histórica dos Evangelhos, e são críticos da Bíblia, e do poder de Deus, por isso é 
nenhuma surpresa que a "harmonização" tem sido uma preocupação tradicional para aqueles consideram os evangelhos como escritos inspirados.
Algumas pessoas pensam que qualquer tipo de harmonização é ilegítimo, como uma discussão de desespero por parte daqueles que estão determinados a defender a veracidade dos Evangelhos, aconteça o que acontecer.  Qualquer pessoa familiarizada com o estudo da história antiga duvidaria dessa atitude.
 Nos raros casos em que existe mais de uma fonte para um evento, muitas vezes há diferenças de perspectiva, e as discrepâncias de dados, por vezes, aparentes. 
Isso pode ser porque uma ou mais fontes, é mal-informado ou é deliberadamente distorce os dados. 
Lendo e Entendendo Os Evangelhos / COMO LIDAR COM AS DIFERENÇAS DOS EVANGELHOS
Mas a menos que o historiador tenha uma base avançada para a desconfiança de uma ou mais das fontes, o procedimento normal é a primeira a considerar se há outras maneiras razoáveis para explicar a discrepância. 
Pode ser que um ou mais dos que tenham sido mal interpretados, tenham omitidos dados vitais para a interpretação correta do texto. 
Ou informação vital que resolveria o problema, de alguma forma. 
Sempre que um escritor tem provado ser geralmente de confiança, não é razoável 
que concordar, ao invés de concluir que o nosso conhecimento limitado nos dá o direito de declará-lo errado.  Além disso, ao estudar os evangelhos devemos se lembrar que o nosso conhecimento histórico é limitado, e nem sempre têm todas as informações necessárias para avaliar se uma versão é correta e a outra é errada. Além disso, às vezes as interpretações tradicionais exigem uma análise mais 
aprofundada para ver se as alegadas discrepâncias são reais ou imaginários. 
Para Evangelhos existem três fatores particularmente importantes. 
Em primeiro lugar, o que é um "paralelo"? 
Algumas das discrepâncias que muitas vezes aludem nublam nosso entendimento, são baseadas nas suposições de que as duas histórias que cobre o mesmo incidente (p. exemplo. milagres de cura) certamente ocorreram em momentos diferentes do ministério de Jesus, e também pode ser possível através dos ensinamentos ao longo de alguns anos de público e de obras particulares que usam expressões e ideias similares em diferentes ocasiões. 
Naturalmente, este argumento poderia ser levado ao extremo.
 Alguns eventos de acordo com sua natureza, não poderia ter acontecido mais de uma vez como ( por exemplo .. o julgamento de Jesus, crucificação e ressurreição!). 
Mas vale a pena, pelo menos, fazermos a pergunta se tais contradições representam a mesma ocasião. 
Por exemplo, a comparação entre as quatro histórias da unção de Jesus vejamos:
(Mateus 26: 6-13, Lucas 7: 36-50; João 12: 1-8). 
Lendo e Entendendo Os Evangelhos / COMO LIDAR COM AS DIFERENÇAS DOS EVANGELHOS
E, estando Jesus em Betânia, em casa de Simão, o leproso,
Aproximou-se dele uma mulher com um vaso de alabastro, com unguento de grande valor, e derramou-lhes sobre a cabeça, quando ele estava assentado à mesa.
E os seus discípulos, vendo isto, indignaram-se, dizendo: Por que é este desperdício?
Pois este ungüento podia vender-se por grande preço, e dar-se o dinheiro aos pobres.
Jesus, porém, conhecendo isto, disse-lhes: Por que afligis esta mulher? pois praticou uma boa ação para comigo.
Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre.
Ora, derramando ela este ungüento sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me para o meu sepultamento.
Em verdade vos digo que, onde quer que este evangelho for pregado em todo o mundo, também será referido o que ela fez, para memória sua, Mateus 26:6-13.
E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;
E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-los com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-los com o unguento.
Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. 
Dize, pois, qual deles o amará mais? E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: 
Vês tu esta mulher? 
Entrei em tua casa, e não me desta água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça. Não me deste ósculo, mas está, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.
Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama. E disse-lhe a ela: 
Os teus pecados te são perdoados. 
E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados? E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz, Lucas 7:36-50.
Porque Herodes tinha prendido João, e tinha-o maniatado e encerrado no cárcere, por causa de erodias, mulher de seu irmão Filipe; Porque João lhe dissera: Não te é lícito possuí-la. E, querendo matá-lo, temia o povo; porque o tinham como profeta. Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de Erodias diante dele, e agradou a Herodes.
Por isso prometeu, com juramento, dar-lhe tudo o que pedisse;
E ela, instruída previamente por sua mãe, disse: Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João o Batista. E o rei afligiu-se, mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse.  mandou degolar João no cárcere, Mateus 14:3-10
Com:
E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa. E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;
E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-los com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-los com o unguento. Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: 
Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora. E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre. Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinquenta. E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça.
Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento.
Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.
E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
E disse à mulher: 
A tua fé te salvou; vai-te em paz, Lucas 7:36-50
Poderíamos sugerir dois incidentes separados que sustentam os detalhes e diferem na forma como a história ser contada. 
E uma comparação entre as "aventuranças" em Mateus. 5: 3-12:
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós, Mateus 5:3-12
Com diferentes tons e conteúdo das bênçãos e maldições de Lucas. 6: 20-26.
E, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: 
Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus. Bem-aventurados vós, que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-aventurados vós, que agora chorais, porque haveis de rir. Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas. Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação. Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis. Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas, Lucas 6:20-26.
Que como sugere alguns estudiosos que Jesus usou a forma das "Bem-aventuranças" mais de uma vez, para apresentar mensagens diferentes.
Em segundo lugar, as alegadas discrepâncias, por vezes, se relacionam com a ordem em que esses eventos ocorreram. 
Por exemplo, Lucas fala do sermão de Jesus em Nazaré, desde o início do seu ministério (Lucas 4:16-30);
E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías;
 E, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração pregar liberdade aos cativos, e a restauração da vista aos cegos, e pôr em liberdade os oprimidos, e anunciar o ano aceitável do Senhor.
E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: 
Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: 
Não é este o filho de José?
E ele lhes disse: 
Sem dúvida me direis este provérbio: 
Médico, cura-te a ti mesmo; faze também aqui na tua pátria tudo que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum.
E disse: 
Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.
Em verdade vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; E a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva.
E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro.
E todos, na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira.
E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem.
Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se, Lucas 4:16-30.
 Enquanto Mateus e Marcos da essa informação, numa visita a Nazaré, que é uma fase posterior vejamos: (Mateus 13. 53-58.
E aconteceu que Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali.
E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas?
Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas?
E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto?
E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles, Mateus 13:53-58.
No entanto, antes de eu ter notado que os Evangelhos que temos, aparentemente, não para ser lido estritamente como dados históricos, mas sim como coleções de histórias e ditos dadas na forma de uma antologia, (Antologia (em grego, ανθολογία ou "coleção de flores", em latim: florilegium) é uma coleção de trabalhos literários (ou musicais e também o cinema) agrupados por temática, autoria ou período). não um diário.
Em terceiro lugar, com especial referência as palavras de Jesus, não é de estranhar que, se ele falou em aramaico, a história em gr. de suas frases mostra variações na linguagem. É claro que é bem possível que Jesus nunca falou em gr., Mas a maioria dos estudiosos acham que a maioria dos seus ensinamentos foram dadas em linguagem comum, o aramaico. 
O que aparece nos Evangelhos, em gr. podem não ser as palavras exatas de Jesus, exceto nas raras ocasiões em que ele foi escrito em aramaico. Cada tradução é, até certo ponto, uma paráfrase e isso é um perfeitamente aceitável para a comunicação maneira e significados. 
Variedade verbal, portanto, de esperar; 
É difícil julgar quando essa variação é passada os limites da paráfrase legítimo. Curiosamente, por. exemplo ver as diferentes maneiras em que o Sinóptico trata a resposta de Jesus à pergunta do sumo sacerdote em juízo ;
(Mateus 26:64, e Lucas 22. 67-70). 
Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu, Mateus 26:64.
E veja:
És tu o Cristo? Dizendo-o. Ele replicou: 
Se vo-lo disser, não o crereis;
E também, se vos perguntar, não me respondereis, nem me soltareis.
Desde agora o Filho do homem se assentará à direita do poder de Deus.
E disseram todos: Logo, és tu o Filho de Deus? E ele lhes disse: Vós dizeis que eu sou, Lucas 22:67-70
Sem base para o argumento de que, enquanto eles claramente não são iguais, a mesma diferença em má forma é que nos permite expressar uma imagem mais arredondada da resposta de Jesus do que teríamos se tivéssemos apenas um dos três.
Por isso, é razoável a buscar explicações para as histórias reais variar antes de concluir apressadamente que um ou outro está errado. Harmonização, no entanto, pode ir longe demais. 
Um perigo é que, com o desejo de ter uma solução para cada problema, propomos medidas que são tão improváveis que qualquer esforço passa como ridículo. 
(Uma tentativa de conciliar as pequenas diferenças entre as contas das negações de Pedro é que Pedro negou Jesus por seis vezes, apesar de todas as fontes concordam que havia três apenas, e também as histórias em os três Sinópticos estandes número três).
 Não há nada de errado em admitir que, em alguns casos, não sabemos a resposta! um juízo de atraso é melhor do que uma solução improvável. Outro perigo é que em nosso zelo para reconciliar as discrepâncias que levamos a sério as diferentes perspectivas dos autores. 
O conjunto destes quatro textos, com toda a sua variedade, que é inspirado pela nossa história de Jesus, e não um "original" que lhe está subjacente tem de ser criado artificialmente pela remoção ou ignorando as diferenças.
Espera-se, portanto, que ser humano ao ler deste comentário preocupe em comparar diferentes Evangelhos sinópticos em suas histórias é tomada. 
Para este fim, existe uma infinidade de fontes, comentários referências em paralelo, dos mais diferentes autores, como poderíamos citar aqui, Wim Malgo, Elienai Cabral, Abraão de Almeida,  Myer Perman,  Armando Chaves Cohen, Orlando Boyer, e outros.
 Como o problema de decidir o que constitui um verdadeiro paralelo, temos usado a palavra "ver" para as passagens mais óbvias, 
e cf. para as semelhanças são mais duvidosas. Usando cuidado- cuidados com essas referências podem ser possível obter uma compreensão mais rica de todo o testemunho sinóptica sobre Jesus.
Uma das tendências mais usadas no recente estudo dos Evangelhos é o aumento da vontade de tratar cada um escrito como uma história completa em si mesma, escrito para ser lido e apreciado como uma obra ao invés de uma coleção desses incidentes isolados e história.
Nestes dias de fácil acesso aos livros e a habilidade de leitura é fácil esquecer quase universal no mundo antigo que um rolo de um único "livro" da Bíblia era um luxo caro, mesmo para aqueles que sabiam ler. 
A maioria dos membros da igreja não tinha conhecido tais livros, depois de lera-los em particular, mas tendo ouvido ler em voz alta na congregação.
A leitura pública do Evangelho de Marcos leva cerca de uma hora e meia; Evangelhos ocupam as mais longas duas horas e meia. Não sabemos se as congregações do primeiro século tinham ouvido ou lido todo o Evangelho uma vez, ou para dizer, se gostei de ler em parcelas. 
Aqueles que tiveram o privilégio de ouvir a leitura de todo o Evangelho pode ter certeza de que os autores tinham aprovado tal utilização do seu trabalho, e provavelmente concebido para o efeito. O ato de ouvir esta apresentação, especialmente o Evangelho de Marcos, é perceber que esta antologia de histórias sobre Jesus não é uma coleção feita de forma aleatória. 
Em vez disso tudo é cuidadosamente elaborado, com um enredo de intensidade dramática, em que várias subtramas são tecidas sutilmente para que a narrativa se mova para um clímax inexorável e magnífico em Jerusalém. 
Toques de paradoxos e brilhos de humor manter o alerta público e envolvidos, e nos permite integrar os eventos singulares de ministério, conflitos e morte de Jesus, bem como compartilhar o triunfo da sua ressurreição.
É um erro, portanto, para o tratamento de cada história ou secção pedagógica do Evangelho como só se houver isso. Nossos costumes normais de leituras bíblicas tendem a nos levar a esse perigo, como lemos uma passagem curta de uma vez, geralmente sem pensar sobre a relação que leva a toda a narrativa. 
Aqueles que pregam os Evangelhos baseado também incidir frequentemente em uma seção (ou até mesmo um único verso!).
 Sem levar em conta o contexto mais amplo.
É claro que não é prático, normalmente no prazo comum de vida, ler um evangelho de uma só vez, e, a menos que um pregador em causa todo o livro de uma vez! Pelo menos, devemos ter cuidado na leitura e pregação para ser sensível e consciente do "enredo" geral do Evangelho, e como a passagem se encaixa no seu escolhido. Também ajudaria muito em nosso estudo foi iniciado um Evangelho de ler completamente, apreciando-o como uma história inteira, antes de nos voltarmos 
para a seção de estudo.
Uma leitura sensível de cada um dos quatro Evangelhos nos dá uma visão valiosa sobre fé e pensamento de cada um dos escritores, e as questões que lhes dizem respeito, em especial, para si e as igrejas em que e para que escreveu. 
No entanto, não foi o principal objetivo destes homens escrever sobre si mesmos ou suas ideias. 
Eles escreveram para ajudar as pessoas a conhecer melhor Jesus. 
Seus livros não são destinados a promover a compreensão teológica para o bem dela, mas para incentivar a fé e discipulado. 
João escreveu: 
"Essas coisas são escritas para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (20:31). 
Os outros evangelistas correram Hubie ecoou esse mesmo fim, foi o alvo principalmente os leitores não-cristãos a serem conquistados para a fé, ou uma congregação cristã que estava faltando a instrução e incentivo para colocar em prática professar a fé. 
Com isso em mente, os escritores apresentando os fatos da vida e os ensinamentos de Jesus que eles tinham aprendido ou lembrados. 
E são esses quatro homens a quem devemos a maior parte do conhecimento histórico que temos sobre Jesus. As poucas referências que temos de Jesus na literatura não-cristãos do primeiro século depois de sua morte, nos é dito que ele viveu e morreu como um professor e de milagres na Palestina no início dos anos 30, e Ele tinha seguidores dedicados o suficiente para formar a base de um movimento religioso crescente. 
Eles não nos dizem nada sobre como ele era ou o que ele ensinou. 
Referências sobre a vida terrena de Jesus no resto do NT são poucas e esparsas, e temos outras fontes cristãs de informações até o surgimento dos chamados "apócrifos" no segundo século. 
Estes em sua maioria estão menos interessados na vida terrena de Jesus em seus ensinamentos. As indicações constantes são tomadas a partir dos quatro evangelhos do NT ou um acúmulo de histórias lendárias sobre Jesus que estavam em grande parte o resultado da imaginação popular, e os interesses particulares de um novo tipo de cristianismo gnóstico. 
Se quisermos saber que é a realidade histórica da vida e ministério de Jesus, temos de recorrer a Mateus, Marcos, Lucas. e João. 
E assim estaremos em terra firme. 
Entre eles temos a perspectiva de Jesus como figura histórica e mais completa de sua vida e ensinamentos do que qualquer outra personalidade do mundo antigo. 
No entanto, eles os céticos, oferecem o seu próprio caminho, como homens de fé que fazem a ligação com os outros para compartilhar com eles o caminho, não discipulado. 
Aqueles que leem os Evangelhos apenas para encontrar dados históricos sobre Jesus pode ter êxito em fazê-lo, mas perdeu a marca principal que os escritos são para hoje, 
Os Evangelhos são para aqueles que estão dispostos a "acreditar" e "ter uma vida de fato, sem cortinas negras na frente". 
Os fatos sobre Jesus são registrados não só o seu interesse, mas para decisões de quem gostria de se aproximar de Deus.
Fontes - Wim Malgo, Elienai Cabral, Abraão de Almeida,  Myer Perman,  Armando Chaves Cohen, Orlando Boyer,


De Malaquias a Mateus / Período Intertestamentário / O Que Aconteceu?

Período intertestamentário ao estudarmos o Evangelho de Mateus é necessário fazermos antes uma ponte entre os dois Testamentos a fim de apreciar e entender corretamente o Novo Testamento.  Esta ligação é realmente essencial.
Período intertestamentário ao estudarmos o Evangelho de Mateus é necessário fazermos antes uma ponte entre os dois Testamentos a fim de apreciar e entender corretamente o Novo Testamento. 
Esta ligação é realmente essencial. 
Sabemos que depois da profecia de Malaquias o céu ficou em silêncio por quatrocentos anos. Mas o que aconteceu nesses quatrocentos anos?
O céu ficou sem nenhuma comunicação por quatrocentos anos até que finalmente um anjo quebra o silêncio falando a um sacerdote que estava ministrando no templo de Jerusalém. 
Esse sacerdote chamava-se Zacarias e encontrava-se queimando incenso junto ao altar diante do Santo dos Santos. O anjo lhe comunicou o nascimento de um filho, João Batista, que seria o precursor de Jesus (Lc 1.8–11). 
Durante este intervalo de quatrocentos anos, embora houvesse um grande silêncio de Deus, eventos marcantes ocorreram na história do povo judeu. A história secular nos oferece muitas informações sobre esse tempo. 
Chamamos esses 400 anos de silêncio de período intertestamentário e podemos defini-lo como um período histórico que ocorreu entre o final do Antigo Testamento e o início do Novo Testamento. 
As datas aproximadas são de 424 a.C. a 5 a.CTemos pelo menos três razões para estudarmos este período são pelo menos três: 
1. A razão histórica, que explica o fundo histórico do Novo Testamento. 
2. A razão cultural, que explica a origem, o desenvolvimento dos costumes, das instituições e da vida espiritual do povo judaico no período do Novo Testamento. 
3. A razão messiânica, que explica como Deus preparou o mundo para a vinda de Jesus Cristo, o Messias prometido. 
Para entendermos bem esses 400 anos necessitamos dividi-los em quatro períodos: 1 Período persa 536–331 a.C.
2 Período grego 331–167 a.C. 
2.a Período grego próprio 331–323 a.C. 
2.b Período egípcio 323–198 a.C. 
2.c Período sírio 198–167 a.C. 
3. Período Macabeus 167–63 a.C.
4. Período romano 63–5 a.C. 
Entenderemos esse longo período ao verificarmos os eventos que nele ocorreram que foram de grande importância Deus preparando o mundo para a primeira vinda de Jesus.
 Para isso, começaremos analisando o final do Antigo Testamento e especificamente alguns detalhes do período persa. Após um longo tempo de apostasia, o Reino do Norte, Israel, foi conquistado e levado cativo pelos assírios, em 722 a.C. 
Depois de 136 anos o Reino do Sul, Judá, recebeu tratamento semelhante nas mãos dos babilônicos, sob Nabucodonosor, em 586 a.C. 
O exílio babilônico durou 70 anos e a ascensão e vitória de Ciro, o bom o bom rei a quem Deus chama de meu servo, cumpriu a profecia de Jeremias 25.12 e 29.10, com Isaías 44.28–45.4 e Daniel 9.2, fazendo com que Judá voltasse do exílio para Jerusalém no fim desse período.
 Ciro permitiu o primeiro retorno, em que aproximadamente cinquenta mil exilados retornaram à Palestina, por volta de 536 a.C., com o e sobre a liderança do sacerdote Zorobabel (Ed 1.6). 
Os eventos registrados no livro de Ester ocorreram na Pérsia, provavelmente entre 483 e 473 a.C., e localizam-se entre os capítulos 6 e 7 de Esdras. 
Esdras, o escriba então também, retornou a Jerusalém com o segundo grupo de exilados, provavelmente em 457 a.C., e promoveu reformas civil e religiosas (Ed 7.10). 
Teve ainda um terceiro grupo que retornou com Neemias, possivelmente em 444 a.C. (Ne 1–2). 
Os profetas Ageu, Zacarias e Malaquias desenvolveram seus ministérios nesse período de grande decadência espiritual, por volta de 432 a 424 a.C., que marcou assim o final do Antigo Testamento. 
Algumas características do período persa podem ser destacadas: 
1. A decadência espiritual, denunciada por Ageu e Malaquias. 
2. O desenvolvimento do poder do sumo sacerdote. 
3. Após a época de Neemias, a Judéia foi incluída na província da Síria. 
Com isso, o sumo sacerdote se tornou governador da Judéia e autoridade da Síria, havendo fusão dos poderes religiosos e políticos. 
4. O início das atividades dos escribas, com um exagerado interesse na letra da Lei. O final do período persa, em 331 a.C., e o início do período grego se caracterizaram por acontecimentos também marcantes. 
Um deles foi o surgimento de Alexandre, o grande. 
Felipe da Macedônia uniu os estados gregos para combater e expulsar os persas da Ásia Menor. 
Mas durante uma festa, em 337 a.C., ele morreu assassinado. 
Alexandre, filho de Filipe, que tinha grande capacidade de liderança e foi educado sob o famoso professor Aristóteles, e assumiu o lugar do pai. Ele era devotado a cultura grega (helênica), e tendo como fonte de inspiração a Ilíada de Homero comandou as invasões contra os persas. 
No dizer de Tenney (1984, p. 46), “Alexandre tinha a agressividade e o gênio militar de seu pai dourados com uma mais espessa camada de cultura grega. 
Tinha sido educado com a Ilíada de Homero, sob a tutela de Aristóteles, de sorte que tinha profunda admiração pelas tradições e pelos ideais helênicos”. 
Alexandre também foi um grande conquistador. 
Após dominar toda a Grécia subjugou a Pérsia, um império cinquenta vezes maior e com uma população vinte vezes superior, isso foi expendido. 
Em 334 a.C. penetrou na Ásia Menor com suas incursões militar. Em pouco tempo, com apenas 22 anos de idade, conquistou Sardes, Mileto, Éfeso e Halicarnaso, estabelecendo em cada centro a cultura e a democracia grega. 
 No ano 333 a.C. Alexandre, o grande, tornou-se o “bode” mencionado na profecia de Daniel 8.7. 
O bode com a grande ponta ao derrotar o persa Dario, na batalha de Issus, não encontrou resistência até chegar ao Egito. 
Em 332 a.C. dominou Tiro e região e visitou Jerusalém. 
Tomou conhecimento da profecia de Daniel e deixou Jerusalém em paz. 
Foi uma das poucas cidades poupadas por ele. 
Em 331 a.C. venceu definitivamente o persa Dario III na batalha de Arbela ou Gaugamela, pondo fim ao grande império persa. 
Suas conquistas chegaram até o rio Indo. 
Mas morreu com apenas 33 anos, em 323 a.C., ao ter suas forças consumidas pelo álcool (vinho) e pela malária. 
Com tudo isso, podemos ver que não importa o poder conquistado por alguém. 
Se ele não for dado por Deus, tudo se dissipa rapidamente e acaba. Mas outros acontecimentos marcaram esse período, o período grego, que terminou em 323 a.C.: 
1. A influência dos gregos foi muito grande por causa da extensão da conquista e da permanência deles nas terras dominadas. 
2. Eles estabeleceram centros de comércio e cultura por toda a extensão do império. 
Como afirma Tenney, “A helenização do Oriente teve um rápido incremento com as campanhas de Alexandre, o grande” (1984, p. 44). 
3. A influência da cultura grega e a superstição oriental deram lugar à liberdade de pensamento, marca distintiva da filosofia grega. 
4. Com a influência grega a maneira de pensar de muitos povos foi mudada e o mundo foi sendo preparado para uma religião universal. 5. De grande importância foi a disseminação da língua grega, criando a possibilidade de pregação do evangelho numa língua universal e da leitura das Escrituras por toda a extensão do Mediterrâneo. 
O Antigo Testamento seria traduzido para o grego, na versão Septuaginta como conhecemos hoje, e o Novo Testamento, séculos mais tarde, seria também escrito em grego. 
Um outro período que merece nossa atenção é o chamado período egípcio, que vai de 323 a 198 a.C. 
Com a morte prematura de Alexandre, começou a luta pelo controle do império. Dentre os quatro generais, de Alexandre, Ptolomeu, Seleuco, Lísimaco e Cassandro, os dois primeiros se destacaram na disputa pelo poder. 
No dizer de Gundry (2003, p. 4): 
O império dos Ptolomeus centralizava-se no Egito, tendo Alexandria por capital. 
A dinastia governante naquela fatia do império veio a ser conhecida como os Ptolomeus. 
Cleópatra, que morreu no ano 30 a.C., foi o último membro da dinastia dos Ptolomeus. 
O império selêucida tinha por centro a Síria, e Antioquia era a sua capital.
 Alguns dentre a casa ali reinante receberam o apodo de Seleuco, mas diversos outros foram chamados Antíoco. 
Quando Pompeu tornou a Síria uma província romana, em 64 a.C., chegou ao fim o império selêucida. 
Os ptolomeus dominaram a Palestina até por volta de 198 a.C., quando os seleucidas anexaram a Terra Santa aos seus domínios. 
Nesse ano iniciou-se, então, o período sírio. 
Antíoco III, o grande, morreu depois dessa conquista e foi sucedido por seu filho Seleuco Filopater (187–175 a.C.), que foi envenenado, abrindo caminho para a sucessão do seu irmão Antíoco Epifânio IV (175–164 a.C.). 
Antíoco Epifânio, que significa “deus manifesto”, deu esse nome a si mesmo e governou muito mal. 
Durante o seu domínio aboliu a adoração no Templo. 
Entre os judeus havia duas correntes opostas: 
Um primeiro grupo, liderado por Onias III, que era extremamente nacionalista, e um segundo, liderado por Jasom, irmão de Onias III, que era favorável aos helenistas, isto é, ao domínio grego. 
Jasom ofereceu grande soma de dinheiro a Antíoco para ser apontado como sumo sacerdote, prometendo em troca influenciar Jerusalém com a cultura grega. 
Jasom, ao ser apontado como sumo sacerdote, construiu um ginásio logo abaixo do Templo, onde os jovens judeus começaram a participar dos jogos gregos. 
Ele também mandou erigir um altar e enviou ofertas a Hércules, no Templo de Tiro, na Síria. 
Os nacionalistas, simpatizantes de Onias III, que se opunham a helenização da Judéia, eram chamados de hasidim (puritanos), e deram origem aos fariseus. 
Os partidários de Jasom, que eram simpatizantes da cultura helênica, deram origem aos saduceus. 
Antíoco Epifânio foi também mencionado na profecia de Daniel e identificado como sendo a “pequena ponta” de Daniel 8.9. 
Cego por poder e dinheiro, substituiu Jasom por outro judeu helenizante, chamado Menelau, que lhe oferecera mais dinheiro. 
Em certa ocasião, num só dia, massacrou quarenta mil judeus e invadiu o Templo. Em 167 a.C. mandou abolir a adoração naquele lugar. Então em 168 a.C. transformou-o em local de adoração a Zeus, sacrificando um porco em seu altar. Através desses eventos históricos, é possível perceber como a Palavra de Deus é infalível e se cumpre a risca.
Todos esses acontecimentos estavam profetizados desde os tempos de Daniel em seu livro profético. 
E todos se concretizaram, demonstrando a confiança que podemos ter na Palavra e na soberania do nosso Deus. Nada aconteceu por acaso. 
Tudo isso fazia parte do plano de Deus para preparar o mundo para a primeira vinda de Jesus Cristo. 
Assim também Ele está no controle de cada detalhe que acontece conosco, e no mundo hoje, sabendo inclusive quantos são os fios de cabelo de nossas cabeças (Mt 10.30). 
Isso é impressionante e nos motiva mais ainda a crermos totalmente em Deus e sua soberania. Numa época em que alguns têm declarado que Deus não é soberano e que Ele se surpreende com o futuro, esses relatos, e a confirmação das profecias, atestam claramente a onisciência do nosso Deus! 
Mas temos ainda outros fatos importantes no período intertestamentários. 
Todos esses atos praticados por Antioco Epifânio consolidaram a resistência dos judeus e provocaram a revolta dos Macabeus. 
Com toda a imposição da filosofia, cultura e práticas religiosas contrárias ao judaísmo, desenvolveu-se um forte espírito nacionalista unindo todos os segmentos dos judeus. 
O período Macabeus, que se iniciou em 167 a.C. e durou até 63 a.C., teve como principal acontecimento a revolta dos Macabeus. 
Ela começou com Matatias, um sacerdote de Mondin, em 167 a.C., quando um agente do governo ofereceu uma grande recompensa financeira se ele, como o mais velho e mais respeitado habitante da aldeia, fosse o primeiro a oferecer sacrifícios aos deuses pagãos. 
Matatias rejeitou a proposta, mas um judeu com tendências helênicas a aceitou, aproximando-se do altar para sacrificar, foi nessa hora que, Matatias, diante da profanação da Lei de Deus, matou-o judeu diante do altar e, em seguida, matou também o enviado governamental. 
Iniciou-se então a revolta contra os sírios.
Nas palavras de Elwell escritor historiador (2002, p. 47), assim aconteceram esses fatos: 
Na pequena cidade de Modin, a uns quase trinta quilômetros de Jerusalém, um velho sacerdote de nome Matatias resistiu à tentativa de Antioco de impor a adoração pagã sobre todo Israel, matando o representante do rei (1Mc 2.19–26).
Ele então fugiu com seus cinco filhos: 
João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. 
De lá trouxe o auxílio dos hasideanos, um grupo de guerreiros santos, e fizeram guerra contra os sírios. 
A liderança foi exercida pelos membros de sua família, chamados asmoneus, pelos próximos 103 anos até que Pompeu conquistou Jerusalém em 63 a.C. 
A revolta dos Macabeus foi então comandada por quatro filhos de Matatias. Judas Macabeus (o martelo), Simão e Jônatas, que continuaram a luta, e com apenas três mil homens derrotaram os sírios. 
Em 25 de dezembro de 166 a.C., Judas entrou em Jerusalém e reedificou o Templo. A Festa de Dedicação fo
19 Matatias respondeu-lhes: 
Ainda mesmo que todas as nações que se acham no reino do rei o escutassem, de modo que todos renegassem a fé de seus pais e aquiescessem às suas ordens, 
 20 eu, meus filhos e meus irmãos, perseveraremos na Aliança concluída por nossos antepassados. 
 21 Que Deus nos preserve de abandonar a lei e os mandamentos! 
 22 Não obedeceremos a essas ordens do rei e não nos desviaremos de nossa religião, nem para a direita, nem para a esquerda. 
 23 Mal acabara de falar, eis que um judeu se adiantou para sacrificar no altar de Modin, à vista de todos, conforme as ordens do rei. 
 24 Viu-o Matatias e, no ardor de seu zelo, sentiu estremecerem-se suas entranhas. Num ímpeto de justa cólera arrojou-se e matou o homem no altar. 
 25 Matou ao mesmo tempo o oficial incumbido da ordem de sacrificar e demoliu o altar. 
 26 Com semelhante gesto o mostrou seu amor pela lei, como agiu Finéias a respeito de Zamri, filho de Salum.
 Ele então fugiu com seus cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas. De lá trouxe o auxílio dos hasideanos, um grupo de guerreiros santos, e fizeram guerra contra os sírios. A liderança foi exercida pelos membros de sua família, chamados asmoneus, pelos próximos 103 anos até que Pompeu conquistou Jerusalém em 63 a.C. A revolta dos Macabeus foi então comandada por quatro filhos de Matatias. Judas Macabeus (o martelo), Simão e Jônatas, que continuaram a luta, e com apenas três mil homens derrotaram os sírios. Em 25 de dezembro de 166 a.C., Judas entrou em Jerusalém e reedificou o Templo. 
A Festa de Dedicação foi instituída em 164 a.C. (Jo 10.22). 
Depois de Jonatas, Simão foi proclamado sumo sacerdote, reunindo sob si o poder religioso e político, iniciando a dinastia hasmoneana, que durou de 142 a 63 a.C., cheia de traições e mudanças de poder. 
O quarto grande período desses 400 anos de silêncio foi o período romano, que teve início em 63 a.C. 
Quando o Novo Testamento começou, o novo poder de Roma governava o mundo inteiro. 
No ano 63 a.C., Pompeu, o romano, tomou Jerusalém e o povo passou a viver debaixo desse novo domínio. 
E, tendo reunido sob si o poder religioso e político, o sacerdócio entrou em nova decadência espiritual, afastando-se da devoção a Jeová. 
Assim, quando Jesus nasceu, o governo romano dominava toda a Palestina e especificamente Jerusalém. 
Esse domínio se estendeu durante todo o período do Novo Testamento. 
No ano 40 a.C., o senado romano apontou Herodes para ser o rei da Judéia. 
Ele era idumeu, descendente de Edom, isto é, de Esaú, e não era aceito pelos judeus puros. 
Para os judeus nunca houve uma família ou um homem pior do que Herodes.
Segundo alguns comentaristas, podemos comparar a família de Herodes a muitas organizações criminosas de hoje, sendo que em alguns atos até as sobrepujou. 
Em 37 a.C. Herodes se apossou de Jerusalém e assassinou os últimos sacerdotes da descendência dos Macabeus. 
No ano 31 a.C., quando César Augusto tornou-se imperador de Roma, a cidade de Cesárea foi edificada em sua homenagem. 
Entre os anos 20 e 19 a.C., começou e terminou a reconstrução do santuário em 18 meses. 
Mas a reconstrução completa do Templo só se deu em 64 d.C., seis anos antes de Jerusalém ser novamente invadida pelo marechal romano Tito. 
Jesus nasceu em Belém da Judéia, no ano 5 ou 4 a.C., portanto, quando a Palestina estava sob o domínio romano. 
Mas antes de atentarmos para o nascimento de Jesus, precisamos ainda alistar outros fatos importantes que marcaram esses 400 anos de silêncio intertestamentário até a primeira vinda de Jesus, pois o conhecimento e o estudo deles nos ajudarão a entender o contexto daquela época e a aproveitarmos mais o estudo dos livros neotestamentários. 
No período intertestamentário houve grande atividade literária. 
O Antigo Testamento foi traduzido para o grego no Egito, na cidade de Alexandria, entre 245 e 257 a.C. 
Essa tradução foi feita por seis membros de cada uma das doze tribos de Israel e recebeu o nome de Septuaginta. 
Ela foi usada pelo Senhor Jesus e pelo apóstolo Paulo. 
Os livros apócrifos do Antigo Testamento surgiram nesse período. 
Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico e Baruque não são considerados divinamente inspirados, mas são bastante úteis para nós fornecer informações históricas sobre esse tempo de silêncio. 
Nessa época, ocorreu também uma mudança na língua do povo. 
Logo depois do cativeiro iniciou-se a transição do hebraico para o aramaico. Depois do exílio o aramaico, que já era usado (2Rs 18.26), tornou-se a língua oficial. 
Mas junto com a conquista do mundo por Alexandre Magno, muitos judeus entenderam que era importante usar a língua grega. 
Na época de Jesus a maioria dos judeus era bilíngue, falando tanto o grego quanto o aramaico (At 21.40; 22.2). 
Durante o período de silêncio também apareceram as sinagogas. 
A sinagoga como instituição surgiu em consequência da suspensão dos serviços no Templo (586 a.C.), tornando-se o local para a adoração e a instrução até a época de Jesus. 
Em Jerusalém, por volta do ano 70 d.C., havia aproximadamente 480 sinagogas na cidade. Uma cidade que não tivesse dez judeus casados com mais de 30 anos não podia estabelecer uma sinagoga, mas somente uma “proseucha”, isto é, uma casa ou lugar de oração (At 16.13–15). 
Outro fato a ser destacado é o surgimento das seitas judaicas. 
Os fariseus eram descendentes dos reformadores dos tempos de Esdras e Neemias. Quando Matatias revoltou-se contra os esforços helenizantes de Antíoco, os “hasidins” ou “hasideanos”, os piedosos, o apoiaram e se ligaram a ele. 
Os hasidins eram chamados de “perushin”, os separados. 
Assim, os fariseus constituíram-se no núcleo da aristocracia religiosa e acadêmica.
Nessa mesma época, durante o exílio, surgiram também os saduceus. 
Esse nome provavelmente vem de Zadoque, sumo sacerdote dos tempos de Davi (2Sm 8.17; 15.24). 
Em oposição aos fariseus, que eram nacionalistas, os saduceus eram favoráveis à filosofia e a cultura grega. Sendo um partido político com tendência sacerdotal e aristocrata, tinha pouca influência sobre o povo comum. 
Outro grupo que surgiu entre os judeus foi o dos essênios. 
Com sede na beira ocidental do Mar Morto, alguns pesquisadores afirmam que eles estavam em muitas vilas e cidades da Palestina. Os essênios não são mencionados nos evangelhos, mas Filo disse que havia quatro mil ou mais nos tempos do Novo Testamento. 
Eles seguiam o conceito de comunidade de bens, asceticismo, abstinência e celibato. 
No dizer de Unger (2006, p. 365): 
“Os essênios formavam mais uma seita monástica que um partido religioso-político como os fariseus e saduceus. 
Até a descoberta, em 1947, dos manuscritos do mar Morto, Filo, Josefo e Plínio eram as únicas fontes de informação dessa ordem monástica comunal, com as quais poderíamos nos informar”.
Os manuscritos do Mar Morto são compostos por 930 pergaminhos e papiros, que foram encontrados em 11 cavernas do Qumran, no deserto da Judéia, na Cisjordânia. Eles foram encontrados entre os anos de 1947 e 1956, todos escritos em hebraico e aramaico. Tivemos muito mais informações que por sinal são confiáveis, porque como alguém iria intentar aquilo e esconder?
 Também durante o período intertestamentário surgiram os herodianos. 
Eles tinham mais o perfil de um partido político do que de uma seita.
E enviaram-lhe os seus discípulos, com os herodianos, dizendo: Mestre, bem sabemos que és verdadeiro, e ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas a aparência dos homens.
E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam. 
Enviaram-lhe alguns dos fariseus e dos herodianos, para que o apanhassem nalguma palavra. Mateus 22:16, Marcos 3:6-21, Marcos 12.13.
Todos esses surgiram do período intertestamentário.
Esperavam que Herodes cumprisse a realização da esperança messiânica da nação. Um outro grupo bem representado entre os judeus foi o dos zelotes ou cananitas. 
 Simão, o Cananita, (ou o zelote) e Judas Iscariotes, aquele que o traiu, Mateus 10:4, que se tornou um dos apóstolos,
Alguns estudiosos entendem que esse grupo poderia ser considerado uma seita ou um partido político, pois seus integrantes eram legalistas, pietistas, messianistas e nacionalistas. 
Eram intolerantes com os romanos e não aceitavam os que aprovavam a subjugação de Israel a Roma. 
Os zelotes não eram uma seita religiosa da mesma categoria dos fariseus ou dos essênios. 
Constituíam um grupo de nacionalistas fanáticos que advogavam a violência como meio de libertarem-se de Roma. 
No tempo do cerco de Jerusalém, sob o reinado de Tito, constituíam uma das facções mais perigosas, dentro da cidade e a dissensão causada por eles contribuiu grandemente para a queda da cidade. 
Estavam talvez ligados com os“sicários” mencionados em At 21.38. Simão,
"Os sicários eram um grupo de judeus fanáticos que lutava contra a ocupação romana da Judeia. 
Como arma favorita tinham um punhal curto, a sica. Usavam-no em assassinatos pontuais. A aparente aleatoriedade destes ataques espalhava um sentimento de vulnerabilidade entre os romanos. 
Os sicários representavam o medo e o terror, pondo em causa a governação de Roma. Era a fórmula perfeita duma subversão armada", (A crónica de Felipe Pathé Duarte).
discipulo de Jesus, pertenceu a eles, como o indica o seu nome (Lc 6.15; At 1.13). (Tenney, 1984, p. 141). 
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote  . Zelote,
Ainda outro grupo, que não era seita, foi importante durante aquele período até os dias de Jesus.
Eram os escribas, os mestres da lei ou rabinos. Eles formavam um grupo profissional e não um partido. Eram os encarregados de instruir o povo em matéria de religião. Em geral, não pertenciam à classe sacerdotal, mas eram influentes e chegaram a ter uma elevada consideração como intérpretes da Lei e dirigentes do povo. 
Você consegue ver a importância de todos esses detalhes? 
Ao lermos os evangelhos e percebermos que Jesus dialogava com fariseus, escribas, saduceus e outros judeus, devemos nos lembrar das características de cada grupo para sabermos por que, e como aconteciam aqueles diálogos, que muitas vezes eram bastante ásperos. 
É importante também destacar que nesses 400 anos de silêncio de preparação do mundo para a primeira vinda de Jesus, que vinha livrar os humanos do inferno, cresceu entre o povo judeu um sentimento denominado ;
“Esperança messiânica”. 
Na época da restauração, com o desaparecimento dos profetas, foi enfatizada a observância da Lei. Mas no tempo dos Macabeus, com a perseguição intensa promovida pelos conquistadores e especificamente por Antioco Epifânio, que prevaleceu até depois da tomada de Jerusalém em 63 a.C. por Pompeu, ressurgiu a esperança num líder sobre-humano alguém que pudesse dominar. 
Na época do nascimento de Cristo, com a morte de Herodes, a esperança messiânica estava viva. 
O significado básico dessa esperança é que os judeus esperavam um rei que constituiria um reino eterno e julgaria os maus. 
Esperavam a salvação trazida por Jesus Cristo aos judeus, e não aos gentios. 
A expectativa era de que o Messias fosse um “santo poderoso” ou um “anjo sobrenatural, ou um espectro” que agiria com extremo poder em favor de Israel. 
Ao contrário dessa expectativa, havia uma minoria de judeus que esperava um Messias sofredor. 
Eram pessoas espirituais que procuravam a verdade nas Escrituras. 
Podemos citar algumas delas, tais como Zacarias, Isabel, Simeão, Ana,
Natanael, Filipe e outros. 
Devemos registrar que durante esse período intertestamentário de silêncio houve também a mudança de muitos judeus para Roma. 
Pompeu (63 a.C.) foi o primeiro a levá-los cativos. 
Sob Júlio César eles se multiplicaram, criando até um bairro na cidade.
Quando Paulo chegou, em 60 d.C., já havia um grande grupo de judeus ali. 
É provável que houvesse de 4,5 milhões a 8 milhões de judeus por todo o império, Romano, e estas colônias tornaram-se campos preparados para receberem a pregação do evangelho. 
Com tantos detalhes alistados, é necessário destacar mais uma vez o fato de que nenhum deles passava despercebido de Deus. Ao contrário, o nosso soberano Senhor estava preparando o mundo para a vinda de Jesus. 
Podemos constatar essa preparação divina através de alguns fatos: 
1) Os judeus estavam dispersos por todo o império e tinham interesse pela prática da religião e busca da salvação.
 2) Os gregos propagaram sua filosofia, que se aproximava do monoteísmo e destacavam a imortalidade. Sua cultura, que sobrepujava as barreiras culturais e raciais, e sua língua foram usadas para a tradução do Antigo Testamento e a escrita do Novo Testamento. 
3) Os romanos unificaram politicamente o mundo com a “Pax romana”, as vantagens concedidas aos cidadãos romanos e as estradas, que facilitaram as viagens para todos os cantos do império. 
Assim, diante de todos esses fatos tão marcantes, é possível vermos as ações de Deus preparando o mundo para a primeira vinda de Jesus, como Paulo diz em Gálatas 4.4, 5: Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
Embora estivesse em silêncio, não se manifestando através dos profetas, Deus estava agindo, como ainda hoje Ele age.
O que necessitamos é ter os nossos olhos abertos para contemplar as soberanas, poderosas e amorosas ações e vontade de Deus.
Fontes: Bíblia Sagrada / COMENTÁRIO BÍBLICO DE MATEUS ATRAVÉS DA BÍBLIA LIVRO POR LIVRO:  PASTOR ITAMIR NEVES /(Tenney, 1984, p. 141) (A crónica de Felipe Pathé Duarte). (Manuscritos do mar Morto),

A Bíblia Merece Confiança.


Que é a verdade? "Essa foi a pergunta de Pilatos, e o tom de sua voz deu a entender, que em vão se buscaria essa qualidade. 
Se não houvesse um meio de chegar ao conhecimento de Deus, os humanos de todo mundo estariam perdidos, daí então Pilatos então teria razão. 
Quando queremos saber se é verdade ou não as sagradas letras, é interessante saber como chegaram até nos.
Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.
Homem e mulher os criaram; e os abençoou e chamou o seu nome Adão, no dia em que foram criados.
E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e pôs-lhe o nome de Sete. E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias que Adão viveu, novecentos e trinta anos, e morreu, Gênesis 5:1-5.
Temos aqui o primeiro homem de que se tem conhecimento que viveu no planeta. 
Digo isto, porque a ciência tem relatado milhões de anos em que os humanos surgiram. 
Isso pode até ser um facto, mas Deus só quis nos dar esse registro, porque a partir daí, se estabeleceria uma linhagem genealógica para o nascimento do Messias Salvador Jesus Cristo, por isso não era necessário Deus nos informar passado mais remoto que isso.
Adão viveu novecentos e trinta anos e povoou o planeta com filhos e filhas. Viveu cento e trinta anos, isso é depois que foi expulso do jardim e gerou um filho por nome de Sete.
E viveu Sete cento e cinco anos, e gerou a Enos. E viveu Sete, depois que gerou a Enos, oitocentos e sete anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Sete novecentos e doze anos, e morreu, Gênesis 5:6-8
Então temos= 130+105=235, até então adão tinha 235 anos, correto?
E viveu Enos noventa anos, e gerou a Cainã.
E viveu Enos, depois que gerou a Cainã, oitocentos e quinze anos, e gerou filhos e filhas.
E foram todos os dias de Enos novecentos e cinco anos, e morreu, Gênesis 5:9-11
Temos, 130+105+90=325, então até aqui nascimento de Cainã, Adão tinha 325 Anos.
E viveu Cainã setenta anos, e gerou a Maalaleel. E viveu Cainã, depois que gerou a Maalaleel, oitocentos e quarenta anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Cainã novecentos e dez anos, e morreu, Gênesis 5:12-14.
Qui temos, 130+105+90+70=395, até aqui Adão tinha 395 anos.
E viveu Maalaleel sessenta e cinco anos, e gerou a Jerede.
E viveu Maalaleel, depois que gerou a Jerede, oitocentos e trinta anos, e gerou filhos e filhas.
E foram todos os dias de Maalaleel oitocentos e noventa e cinco anos, e morreu, Gênesis 5:15-17.
Temos 130+105+90+70+65=460, aqui Adão ainda tinha 460 anos. 
E viveu Jerede cento e sessenta e dois anos, e gerou a Enoque. E viveu Jerede, depois que gerou a Enoque, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Jerede novecentos e sessenta e dois anos, e morreu, Gênesis 5:18-20
Temos 130+105+90+70+65+162=622, aqui Adão tinha 622 anos.
E viveu Enoque sessenta e cinco anos, e gerou a Matusalém. 
E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. 
E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. 
E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou, Gênesis 5:21-24.
Temos 130+105+90+70+65+162+65=687, aqui Adão tinha 687 anos quanto Enoque se casou e gerou um filho Matusalém.
Notemos que nessa época Adão ainda vivia entre os habitantes da terra, provavelmente passando informações do jardim do Eden e da queda de como foi a expulsão do jardim. Informações essas que Moises teve Acesso quando escreveu o pentateuco.
E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque.
E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu, Gênesis 5:25-27. 
Temos 130+105+90+70+65+162+65+187=874, aqui Adão tinha 874 anos. Foi quando Enoque não foi mais visto, por ter sido arrebatado por Deus. Adão ainda vivia, uma vez que morreu com 930 anos. Enoque gerou Matusalém, Matusalém gerou Lameque. Dois patriarcas importantes.
E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou. E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos, e morreu.
Gênesis 5:28-31
Temos 130+105+90+70+65+162+65+187+182=1056, aqui já fazia 126 anos que Adão tinha morrido.
Adão foi contemporâneo de Noé, Lameque, Enoque, o que foi arrebatado, Matusalém e Etc. As informações que Moises tinha quando escreveu o Pentateuco não foram obtidas de maneira duvidosas.
Mas não há razão de andar às apalpadelas nas dúvidas e no ceticismo, porque existe um livro (As Sagradas Escrituras, que nos informam de de Enoque para traz, Adão foi contemporâneo de todos os patriarcas, e passou informações sobre Deus e seus propósitos desde a criação) que "podem nos fazer sábio para a salvação da alma, para podermos retornar a comunhão com Deus, e isso pela fé que há nos corações em Cristo Jesus e aguardar a sua vinda gloriosa. 
A Bíblia Merce Confiança (2 Tim. 3:15). 
Começando a partir de Matusalém temos:
E viveu Matusalém cento e oitenta e sete anos, e gerou a Lameque. E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu.
 Gênesis 5:25-27
Matusalém viveu 187 anos e gerou um filho.
Temos 187 anos do do nascimento de Matusalém, Adão tinha 874 anos, mas ele morreu com novecentos e trinta e era um senhor idoso, o primeiro humano que Deus fez com suas próprias mãos, vamos com quem Matusalém viveu até tempo de sua morte?
Matusalém viveu 187 anos e gerou um filho.
Viveu Matusalém 185 anos e gerou Lameque. E viveu Matusalém, depois que gerou a Lameque, setecentos e oitenta e dois anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Matusalém novecentos e sessenta e nove anos, e morreu, Gênesis 5:26,27.
Adão tinha 622 anos quando nasceu matusalém, que foi contemporâneo de Noé que foi usado por Deus para profetizar sobre o diluvio.
E que desde a tua meninice (disse Paulo a Timoteo) sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação da alma, pela fé que há em Cristo Jesus, 2 Timóteo 3:15.
 O Deus que criou o mundo, só pode ser um Deus sábio, e um Deus sábio certamente terá um propósito para suas criaturas e sua criação. 
Então temos 185 anos do nascimento do pai de Noé Lameque.
E viveu Lameque cento e oitenta e dois anos, e gerou um filho, A quem chamou Noé, dizendo: Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou. 
E viveu Lameque, depois que gerou a Noé, quinhentos e noventa e cinco anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Lameque setecentos e setenta e sete anos, e morreu.
Gênesis 5:28-31
Aqui Noé tinha 595 anos, e o diluvio veio no ano 600 da vida de Noé, faltava cinco anos e a arca já estava pronta.
Lameque tinha 185 anos quando nasceu Noé, e depoi de 595 anos morreu, lembra bem que o dilúvio veio no ano 600 da vida de Noé.
E fez Noé conforme a tudo o que o Senhor lhe ordenara. 
E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra, Gênesis 7:5,6.
A figura chave aqui é Matusalém e Noé.
E era Noé da idade de quinhentos anos, e gerou Noé a Sem Cão e Jafé.
Gênesis 5:32
 Desdenhar esse propósito das escrituras é loucura e contrariá-lo constitui um grande pecado. 
"Mas, como se verifica com certeza o propósito de Deus?
 A própria história prova que os humanos chegam a conclusões muito adversas e muitas pessoas não chegam à conclusão nenhuma a esse respeito, e dizem" um livro vai me guiar?"! 
A experiência demonstra que esse problema não se resolve somente pelos estudos. Alguns não dispõem de tempo suficiente, e outros, ainda que tenham o desejo, não possuem a habilidade, e mesmo que alcançassem êxito, suas conclusões seriam alcançadas lentamente e com grande desconfiança obviamente. 
Os sábios são capazes de levantar escadas de pensamentos no esforço de alcançarem as verdades celestiais, mas a escada mais elevada ainda estaria muito baixa quanto a necessidade que se tem de ter o conhecimento de Deus. 
"O mundo pela sabedoria (filosofia) não é capaz de conhecer a Deus." 
As verdades que informam os humanos como passar da terra para o céu devem ser enviadas do céu à terra. Em outras palavras, o homem precisa de uma revelação de Deus. A própria natureza é a revelação de Deus que se alcança pela razão, nós olhamos e deduzimos que alguém fez isso. 
 Mas quando o humano está algemado pelos seus pecados e sobrecarregada a alma, a natureza e a razão são muito impotentes para esclarecer e aliviar a situação, para conseguir a salvação da alma. 
Vamos permitir que os homens da razão falem:
Fazem bem em basear a sua paz e piedade nos Evangelhos porque somente neles está a fonte das verdades profundas e espirituais, depois de a razão haver explorado em vão todas as possibilidades." Outro físico de renome, Hegel, quando estava no leito de morte, não permitiu que se lesse nenhum outro livro para ele a não ser a Bíblia. 
Ele disse que no caso de se prolongar a sua vida ele faria desse Livro o seu único estudo, pois nele encontrara o que a razão não lhe pudera proporcionar. 
Se existe um bom Deus, como cremos, é razoável crer que ele conceda às suas criaturas uma revelação pessoal de si mesmo. 
 Assim escreveu David S. Clarke:" 
Não podemos crer que um pai se oculte para sempre de seu filho, sem nunca se comunicar com ele. 
 Nem tampouco podemos imaginar um Deus que retivesse o conhecimento do seu ser e de sua vontade, ocultando-o às suas criaturas que ele criara à sua própria imagem. 
 Deus fez os humanos, capazes e desejosos de conhecer a realidade das coisas. 
Será que ele, Deus ocultaria uma revelação que satisfizesse esse anelo? 
A mitologia egípcia antiga conta, a história da fabulosa Esfinge que propunha enigmas aos transeuntes e como os matava quando não lhe podiam decifrá-los. Não é de crer que um Deus amoroso e sábio permita que o homem pereça por falta de conhecimento, perplexo diante do enigma do universo. 
E o Dr. Hodges escreve: 
"A inteligência Divina nos leva a crer que Deus tenha adaptado os meios ao fim, e que ele, enfim, coroará essa natureza religiosa com uma religião sobrenatural. 
A benevolência de Deus nos conduz a esperar que ele solucione a grave perplexidade e evite o perigo para as suas criaturas. 
A justiça de Deus nos conduz à esperança de que falará ele em tons claros e com autoridade à nossa consciência." 
 Essa revelação, A Bíblia deveria estar em forma escrita. 
 É razoável que sua mensagem tomasse forma de livro. 
Como disse o Dr. Keyser: 
"Os livros representam o melhor meio de preservar a verdade em sua integridade e transmiti-la de geração a geração. 
A memória e a tradição não merecem confiança. 
Portanto, Deus agiu com a máxima sabedoria e também dum modo normal dando ao homem a sua revelação em forma de livro. De nenhuma outra maneira, pelo que podemos ver, podia ter ele entregue aos homens um ideal infalível que estivesse acessível a todos os homens e que continuasse intacto através dos séculos e do qual todos os povos pudessem obter a mesma norma de fé e prática."
 É razoável concluir que Deus inspirasse os seus servos a arquivarem essas verdades, verdades que não poderiam ser descortinadas pela razão humana. E, finalmente, é razoável crer que Deus tivesse preservado, por sua providência, os manuscritos das escrituras bíblicas e que tivesse influenciado a sua igreja a incluir no cânon sagrado somente os livros que fossem divinamente inspirados. 
As escrituras são inspiradas por Deus.
 É possível que haja uma religião divina sem uma literatura inspirada? 
O professor Francis L. Patton observa e explica: 
Se o simples testemunho histórico prova que Jesus operou milagres, pronunciou profecias e proclamou a sua divindade, se pode ser demonstrado que ele foi crucificado para redimir os pecadores, e que foi ressuscitado dentre os mortos e que fez com que o destino dos homens dependesse de aceitá-lo como o seu Salvador então, sejam inspirados ou não os registros, aí daquele que descuidar de tão grande salvação." 
 Todavia, não se precisa tomar mais tempo com esse assunto, pois não existe nenhuma dúvida quanto à inspiração da Bíblia. 
"Toda a Escritura é divinamente inspirada" (1iteralmente: "é dada pelo sopro de Deus"), declara Paulo. (2 Tim. 3:16.) 
"Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", escreve Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). Assim define Webster a inspiração: "
A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro." Segundo o Dr. Gaussen, "é o poder inexplicável que o Espírito Divino exerce sobre os autores das Escrituras, em guiá-los até mesmo no emprego correto das palavras e em preservá-los de todo erro, bem como de qualquer omissão". 
Assim escreveu o Dr. William Evans: 
"A inspiração divina, como é definida por Paulo nesta passagem (2 Tim. 3:16), é a forte inspiração espiritual de Deus sobre os homens, capacitando-os a expressarem a verdade; é Deus falando pelos homens, e, por conseguinte, o Antigo Testamento é a Palavra de Deus. é como se o próprio Deus houvesse falado cada palavra do livro. 
 As Escrituras são o resultado da divina inspiração espiritual, da mesma maneira em que o falar humano é efetuado pela respiração pela boca do homem." 
Podemos dizer que a declaração de Pedro revela que o Espírito Santo estava presente duma maneira especial e milagrosa sobre os escritores das Escrituras, revelando-lhes as verdades que antes não conheciam e guiando-os também no registro dessas verdades e dos acontecimentos, dos quais eram testemunhas oculares, de maneira que as pudessem apresentar com exatidão substancial ao conhecimento de outrem. 
Alguém poderia julgar, pela leitura dos vários credos do Cristianismo, tratar-se de assunto bastante complexo, cheio de enigmas teológicos e tumultuado por definições obscuras. 
 Mas esse não é o caso. 
As doutrinas no Novo Testamento, como originalmente expostas, são simples e se podem definir de maneira simples. 
Mas, com o passar dos tempos, a igreja teve de enfrentar doutrinas e opiniões erradas e defeituosas e, por conseguinte, se viu obrigada a cercar as doutrinas certas e protegê-las com definições as vezes complexas. 
Deste processo de definições exatas e detalhadas surgiram os credos. 
As declarações doutrinárias ocuparam uma parte importante e necessária na vida da igreja, e constituíram impedimento a seu progresso unicamente quando uma aquiescência formal a essas doutrinas veio substituir a viva fé. 
A doutrina da inspiração, como é apresentada na Palavra, é relativamente simples, mas o surgimento de ideias errôneas criou a necessidade de proteger a doutrina certa com definições completas e detalhadas. Contra certas teorias, é necessário afirmar que a inspiração das Escrituras é a seguinte: 
Ela é divina e não apenas humana.
O modernista identifica a inspiração das Escrituras Sagradas com o mesmo esclarecimento espiritual e sabedoria de que foram dotados tais homens como: Platão, Sócrates, Browning, Shakespeare e outros gênios do mundo literário, filosófico e religioso. A inspiração, dessa forma, seria considerada apenas uma coisa puramente natural. Essa teoria rouba à palavra inspiração todo o seu significado e não combina, em absoluto, com o caráter sobrenatural e único da Bíblia.
 Peculiar e não comum.
Algumas pessoas, confundem a inspiração com o esclarecimento. 
Inspiração tal como as escrituras foram elaboradas, refere-se à influência do Espírito Santo, comum a todos os cristãos, influência que os ajuda a compreender as coisas de Deus, e que com a inspiração Divina, teve como resultado a Bíblia. (1 Cor. 2:4; Mat. 16:17.).
E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder, 1 Coríntios 2:4.
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus, Mateus 16:17.
Essas pessoas, mantêm a opinião de que esse esclarecimento espiritual seja a explicação adequada sobre a origem da Bíblia. 
Existe uma faculdade nos homens, assim ensinam elas, pela qual se pode conhecer a Deus uma espécie de visão da sua alma. 
Quando os homens piedosos da antiguidade meditavam em Deus, o Espírito Divino vivificava essa faculdade, dando-lhes esclarecimentos dos mistérios divinos. 
 Tal esclarecimento é prometido aos crentes e tem sido experimentado por eles de nós, mas este esclarecimento não é o mesmo que inspiração divina. 
Sabemos, segundo está escrito em 1Ped. 1:10-12, que às vezes os profetas recebiam verdades por inspiração e lhes era negado esclarecimento necessário à sua compreensão dessas mesmas verdades. 
Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada, Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar, 1 Pedro 1:10-12.
O Espírito Santo inspirou-lhes as palavras, mas não achou por bem conceder-lhes a compreensão do Um esclarecimento normal descreve-se Caifás como sendo o veículo duma mensagem inspirada (se bem que o foi inconscientemente), apesar de não estar ele pensando em Deus. Nesse momento ele foi inspirado, mas não esclarecido. (João 11:49-52.).
E Caifás, um deles que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: 
Vós nada sabeis, nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação. Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação. E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos, João 11:49-52. Foi uma mensagem Divina de uma pessa esclarecida.
 Notemos duas diferenças especificas entre o esclarecimento e a inspiração: 
1) Quanto à duração, o esclarecimento é, ou pode ser, permanente. 
"Porém a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Prov. 4:18). 
A unção que o crente recebeu do Espírito Santo permanece nele, diz o apóstolo João (1 João 2:20-27).
E vós tendes a unção do Santo, e sabeis todas as coisas. E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis, 1 João 2:20,27.
 Por outro lado, a inspiração também era intermitente, o profeta não podia profetizar à vontade, porém estava sujeito à vontade do Espírito. "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", declara Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21). 
Que a inspiração profética viesse repentinamente está implícita na expressão comum: 
"A palavra do Senhor veio" a este ou àquele profeta. 
Uma distinção clara se faz entre os verdadeiros profetas, que profetizam unicamente quando lhes vem a palavra do Senhor, e os profetas falsos que proferem uma mensagem de sua própria invenção.
 2). E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos profetizam, Jeremias 14:14.
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam; fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do Senhor, Jeremias 23:16.
 O esclarecimento admite a graduação, enquanto a inspiração não admite graduação alguma. Varia de pessoa para pessoa o grau de esclarecimento, mas no caso da inspiração, no sentido bíblico, a pessoa ou recebeu ou não recebeu a inspiração. 
 A inspiração é viva e não mecânica.
 A inspiração não significa ditado, no sentido de que os escritores fossem passivos, sem que tomassem parte as suas faculdades no registro da mensagem, embora sejam algumas porções das Escrituras ditadas, como por exemplo os Dez Mandamentos e a Oração Dominical. 
A própria palavra inspiração exclui o sentido de ação meramente mecânica, e a ação mecânica exclui qualquer sentido de inspiração. 
Por exemplo, um homem de negócios não inspira sua secretária ao ditar-lhe as cartas. 
Deus não falou pelos homens como quem fala por um alto falante. 
Antes seu Divino Espírito usou as suas faculdades mentais, produzindo desta maneira uma mensagem perfeitamente divina, e que, ao mesmo tempo, conservasse os traços da personalidade do autor. 
 Embora seja a Palavra do Senhor, é ao mesmo tempo, em certo sentido, a palavra de Moisés, ou de Paulo. 
"Deus nada fez a não ser pelo homem; o homem nada fez, a não ser por Deus. é Deus quem fala no homem, é Deus quem fala pelo homem, é Deus quem fala como homem, é Deus quem fala a favor do homem." 
 O fato de haver cooperação divina e humana na produção duma mensagem inspirada é bastante conhecido; mas "como" se processa esta cooperação é mais difícil de explicar. Se o entrosamento de mente e corpo já é um mistério demasiado grande, mesmo para o homem mais sábio; quanto mais não é o entrosamento do Espírito de Deus e o espírito do homem!