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Explicando Atos Dos Apóstolos,15.22


Comentário no livro de Atos
                                                                                                                                                              Atos  Dos Apóstolos,15.22
Então, pareceu bem aos apóstolos e aos presbiteros, com toda a igreja, tendo elegido homens dentre eles, enviá-los, juntamente com Paulo e Barnabé,a Antioquia: foram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos .
Judas nada mais se sabe a respeito dele exceto que era profeta (v. 32). Silas notar no v. 40.
Também conhecido como Silvano, ele acompanhou Paulo na segunda viagem missionária(v. 40; 16.19,25,29; 17.4,10,14-15; 18.5)e, mais tarde, foi secretário (escriba) de Pedro na sua primeira epístola (1 Pe 5.12) .(OTO)

Apocalipse 1.19

Explicando apocalipse
1.19. “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer”.
I. “...as coisas que tens..., etc”
.
 Os teólogos costumam dividir o livro do Apocalipse em sete partes, mas a sabedoria divina o dividiu apenas em três, a saber:
As coisas que tens visto.br /> É a primeira das três divisões deste livro.br /> É, sem dúvida, a menor das três partes deste compêndio divino: um capítulo, apenas!br /> Também pela pequena duração dos acontecimentos a que se refere.E as que são.br /> Esta se refere à segunda parte do livro. 

De exposição, pouco mais extensa em conteúdo(capítulo 2 e 3). No que diz respeito ao tempo, é o mais longo período: abrange ensinos para a vida inteira da Igreja desde os primitivos tempos, e como te servido durante toda a dispensação da Graça, até o momento do arrebatamento.
 E as que depois destas (das duas primeiras) hão de acontecer. 

A terceira parte, é essencialmentefu
turísticas, vai do capítulo 4 a 22. 

Porém os fatos decorrerão com rapidez e as profecias que terão lugar neste tempo, sofrerão uma reação em cadeia, e comprir-se-ão sucessivamente.
 Porém, mesmo assim, devemos observar que, esta parte do livro, inclui o Milênio de Cristo e o estado Eterno ao dia da Eternidade (2Pd 3.18). O livro do
Apocalipse é o único livro profético do Novo Testamento, é a única iluminação certa que dos acontecimentos atuais e futuros. 

Enquanto que o livro de Gênesis é o início da Bíblia, dando começo de todas as coisas na terra, o
livro de Apocalipse encerra o livro divino, descrevendo a consumação de todas as coisas.

(OTO)

A PROPICIAÇÃO EXECUTADA POR JESUS CRISTO


Propiciação, significa:
Quuer dizer favor; Auxílio; Proteção.
A propiciação de JESUS CRISTO é o seu favor, auxílio e proteção,oferecidos em favor do ser humano.
A propriciação feita por Jesus Cristo

A encarnação e a propiciação de JESUS CRISTO, são a maior prova do propósito de DEUS em salvar a humanidade, motivado por seu AMOR, João¨3:16; 1ªJoão¨4:9-10.
Isto não significa, de forma alguma, que todos os homens serão salvos,porque, como A BÍBLI diz,a SALVAÇÃO  depende, não só da vontade de DEUS, e da parte humana, também da vontade do homem.
Entretanto, pela propiciação de JESUS CRISTO,é possível a todo o ser humano.
Pela encarnação, JESUS CRISTO tornou-se, também, filho da raça humana, Mat¨1:16; Luc¨3:23.
Com a encarnação de JESUS CRISTO, foi lançada a base da salvação universal, como podemos ver em João¨3:16-18; Mat¨28:19-20;Mar¨16:15-16; Luc¨24:47; At¨1:8.
Não há, portanto, qualquer sombra de dúvida, sobre o propósito de DEUS, qual seja, salvar toda a humanidade através de JESUS CRISTO, o qual, é, com toda a certeza, propício (favorável) à SALVAÇÃO do ser humano.
A SALVAÇÃO ETERNA ,ENVOLVE O LIVRE ARBÍTRIO DO SER HUMANO.
No NOVO TESTAMENTO, verificamos com mais facilidade que a,salvação é oferecida por DEUS, é para todo aquele que deseja ser salvo, João¨3:16-18; Ef¨3:4-13¨(8-10), naturalmente, após haver sido EVANGELIZADO por alguém que ja teve a experiÇencia.
Por isso, este desejo de ser salvo, só acontece após a pessoa escutar acerca do EVANGELHO, ou seja, após haver sido EVANGELIZADA, já que, só o EVANGELHO é o poder de DEUS para SALVAÇÃO de todo o que crê, Rom¨1:16.
Concluímos, portanto, que o propósito de DEUS é oferecer a SALVAÇÃO  a toda a humanidade, porém, de tal forma que, cada ser humano, com toda a liberdade de escolha, a aceite ou não.
Ao criar o homem, DEUS o capacitou com o livre arbítrio, o qual, continua fazendo parte da natureza humana.
O homem é, portanto, livre no tocante às decisões da sua vida, tais como, religião, profissão, cônjuge, etc.
Cada um, e não outra pessoa, decide por si mesmo, a respeito da sua própria vida, naturalmente, no contexto em que o mesmo está inserido.
A primeira experiência do livre arbítrio humano, vêmo-la em
Gên¨3:1-24, oportunidade esta, em que sua liberdade foi inteiramente colocada em ação, ou prova.
(OTO)

SALVAÇÃO ETERNA.

Posso ser salvo?

O estudo sobre os acontecimentos espirituais na vida de uma pessoa salva por JESUS CRISTO é de suma importância, pois o mesmo, mostra ao salvo a ação de DEUS em sua vida até chegar à conversão, bem como, todas as bênçãos com que DEUS o abençoa e que o acompanharão por toda a eternidade.
Quando DEUS criou o homem e a mulher, seu desejo era que estes andassem em sua presença, o obedecesse e o glorificasse.
Porém, Adão e Eva pecaram, por isso, esconderam-se da presença do SENHOR,
Gên¨3:8. 
Vejamos o que DEUS falou a Abraão, quando este foi chamado por DEUS, Gên¨17:1.
Porém, DEUS não obrigou o homem a andar em sua presença, obedecê-lo e glorificá-lo, porque o dotou com o livre arbítrio, dando-lhe toda a liberdade de escolha, entre a obediência ou desobediência.
DEUS não impediu que satanás tentasse o homem, e com a tentação, este sucumbiu e pecou.
A conseqüência do pecado foi a morte,
Gên¨3:1-21¨(19).
Esta morte teve dois aspectos.
01, Morte física (separação entre o corpo e a alma),
Gên¨3:19.02. 
Morte espiritual (separação entre o homem e DEUS),Gên¨3:22-24.
Ainda que a primeira morte não haja acontecido instantaneamente, não há dúvida, é muito triste, porém a segunda é terrível, visto que, esta separou o homem de DEUS.
Porém, na ocasião da queda, DEUS providenciou o meio, pelo qual, o homem,ou mulher, pudessem recuperar a vida espiritual, ora perdida:

 “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”, Gên¨3:15.
O meio proporcionado por DEUS ao homem, para resolver o problema da morte espiritual, é a semente da mulher, a qual sem dúvida, trata-se da pessoa de JESUS CRISTO, Is¨7:14; Mat¨1:22-23; Luc¨1:35.
Assim, a retomada da vida espiritual, ou seja, a SALVAÇÃO ETERNA, é conseguida somente por meio da pessoa de JESUS CRISTO, o qual é o único meio dado por DEUS, pelo qual o homem pode ser salvo, At¨4:10-12.
É bom que saibamos que nem todas as vezes que a BÍBLIA SAGRADA fala em salvação, esta refere-se à SALVAÇÃO ETERNA, vejamos alguns exemplos, 1ºSam¨2:1, 14:45; Is¨33:2; Sal¨98:2-3.Porém, o presente assunto, refere-se à SALVAÇÃO ETERNA.
Neste assunto sobre a SALVAÇÃO ETERNA, poderemos ver o que a BÍBLIA SAGRADA
nos ensina, sobre tão magno assunto.
  (OTO)

EXPLICANDO . APOCALIPSE 9:11

“E tinham caudas semelhantes às dos escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para danificar os homens por cinco meses”.
 “...tinham caudas... e aguilhões”.APOCALIPSE 9:11

interpretando o apocalipse

 Encontramos aqui a oitava e nona características dos gafanhotos. Nesta secção, o autor sagrado retorna às idéias gerais segundo se descrevem dos versículos três e cinco deste capítulo:
“Caudas semelhantes às dos escorpiões”. O texto em foco, nos faz lembrar de uma curiosidade
interessante: “...Há uma espécie de gafanhotos, do nome científico “Acridium Lineola”, comumente vendidos nos mercados de Bagdá (Capital do Iraque), como alimento, que tem ferrões nas caudas”. Sendo porem, que aqueles, são ordinários; esses, porém infernais. Os naturalistas dizem-nos que o escorpião sacode a cauda constantemente a fim de atacar, e que o tormento causado por suas picadas é muito severo. 

Tudo isso, e mais ainda, será encontrado em grau supremo nos horripilantes animais contemplados por João.
 “Aguilhões nas suas caudas”.

 Na declaração de Jesus a Paulo no caminho de Damasco (At 9.5), o“aguilhões” representa uma força irresistível. A presente expressão proverbial, era também encontrada em diversos
autores de diferentes culturas, sob uma ou outra forma. Tem sido encontrada nos escritos dos poetas gregos e até helenistas. Ela era tomada no sentido de representar uma força espiritual, uma força do mal; que só pode ser resistida por uma superior – O Espírito de Deus (cf. Lc 10.19). Num cômputo geral na apreciação de João sobre esses seres, observemos o que segue: (a) São gafanhotos, mas têm a malícia de escorpiões.

 "Avançam como soldados montados para a batalha. "
"Usam coroas. Têm a semelhança de homens em seu rosto."
 "Há algo de feminino em sua aparência". 
"Em sua voracidade são quais leões."
 “E tinham sobre si rei, o anjo do abismo; em hebraico era o seu nome Abadom, e em grego Apoliom”.

 O anjo do texto em foco é o próprio Satanás; ele é mencionado em sete livros do Antigo Testamento e em dezenove do Novo.
 Tem cerca de vinte e cinco nomes nas Escrituras: sua identidade é falsa. 
Ele é realmente chamado na poesia de “Rei dos Terrores” (Jó 18.14); no presente versículo, ele se apresenta novamente como sendo um “rei”. Nesta visão dos gafanhotos infernais, ele é chamado por dois nomes:
 (a) Abadom; 

(b) Apoliom: em ambas as línguas quer dizer “destruidor”. 
(aa) ABADOM. Abadom, é um termo hebraico que significa “destruição” ou “ruína”, conforme se vê em Jó 31.12. 
Algumas vezes é usado como equivalente da “morte”. A palavra é também usada para o lugar da destruição, sinônimo de Sheol ou mundo invisível dos mortos em (Jó 26.6; 28.22; Pv 15.11 e 27.20), e é usada para o próprio mundo dos mortos (em Jó 31.12;
Sl 88.11). João traduz a palavra para o grego não para o termo equivalente, apoleia, “destruição”, mas por um particípio, apollyin, que significa “o destruidor”.ver APOLION. 

Apoliom, esse termo grego é cognato do Apollumi, verbo que significa “destruição”, e sua tradução em português acompanhou o sentido original de “destruição”. Seja como for, é essa a missão sombria do “anjo do abismo”: “Matar e destruir”. Ele é chamado de “o destruidor” porque do ponto de vista divino de observação é o que ele é! (cf. Jo 10.10).  (OTO)

OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE.

“Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”.
Os cavaleiros do Apocalipse

I. “...vem com as nuvens”. 

O presente versículo fala da “Parousia” (ou segunda vinda) de Cristo, com poder e grande glória, e isso se dará sete anos após o arrebatamento de sua Igreja da terra (1 Ts 4.13-17).
Eis que vem.
O Dr. Herbert Lockyer, Sr. declara que a exclamação bíblica
“Eis”, que significa “olhe
atentamente e considere”, aparece mais de 400 vezes na Bíblia e é usada nos tempos passados, presentes e futuros. 
Eis também ocorre como um arauto de esperança ou de horror. 
Esta palavra aparece cerca de 28 vezes
no Apocalipse (ver. 1.18; 2.10,22; 3.8,9,11,20; 4.1,2; 5.6,11; 6.2,5,8,12; 7.9; 8.13; 9.12; 11.14; 12.3; 13.1,11; 14.14; 16.15; 19.11;21.5).
2. E todo o olho o verá. O leitor deve observar bem a frase inserida no contexto: “até os mesmos que o transpassaram”, e verificar que estas palavras apontam diretamente para o povo de Israel, na presente era, pois, os que crucificaram a Jesus no sentido literal, estão mortos a quase dois mil anos (Mt 26.64).

 Predições contemporâneas feitas pelos Apóstolos e pelo próprio Cristo (Mt 24.30), indicam que no retorno de Cristo a terra com poder e grande glória, Jesus será visto fisicamente na Palestina, quando forças confederadas do Anticristo tiverem conquistado a Terra Santa, ameaçando aniquilar o povo judeu. 
A passagem de Zacarias 12.10 é a base da predição de que todos verão a quem transpassaram: “...e olharão para mim, a quem transpassaram; e o prantearão como quem prateia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito”.
 Na passagem de Mateus 26.64 fala desse acontecimento: 
“Disse-lhes Jesus: 
Tu o disseste; digo vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do poder (vírgula), e vindo sobre as nuvens do céu”. 
Será esse o momento da intervenção divina, e aparecerá “no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão...”. 
Durante sua vida terrena, o Senhor Jesus era o próprio “sinal” para aquela geração (Lc 11.30).
 Na
sua vinda em glória (o presente texto), os judeus olharão para os céus, e esses se abrirão; eles verão a Jesus “assentado” à direita do poder de Deus (Mc 14.62).

 Jesus, nesse exato momento, levantará suas mãos, e eles contemplarão “o sinal dos cravos em suas mãos” (cf. Zc 12.10; Jo 20.25; Ap 1.7): 
Os judeus, pois, rejeitaram “a voz do primeiro sinal (durante a vida terrena de Jesus), crerão à voz do derradeiro sinal (em seu retorno)”. Êx 4.8.
Para alguns comentaristas, Deus fará intervenção, tal como fez no mar Vermelho. 

O sinal da cruz aparecerá no firmamento, e o Senhor Jesus será literalmente contemplado pelo povo. Isso será reconhecido como uma intervenção divina, por parte de Israel, o qual, oficialmente, se declarará “cristão”.  

COMO SÃO OS DONS DO ESPÍRITO SANTO?

OS DONS DO ESPÍRITO SANTO
Os dons do Espírito Santo

 Natureza geral dos dons.
Os dons do Espírito devem distinguir-se do dom do Espírito.
Os primeiros descrevem as capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito para ministérios especiais; o segundo refere-se à concessão do Espírito aos crentes conforme é ministrado por
Cristo glorificado. (Atos 2:33.) 
Paulo fala dos dons do Espírito ("espirituais", no original grego) num aspecto tríplice. São eles:
"charismata", ou uma variedade de dons concedidos pelo mesmo
Espírito (1Cor. 12:4,7); "diakonai", ou variedade de serviços
prestados na causa do mesmo Senhor; e "energemata", ou variedades de poder do mesmo Deus que opera tudo em todos.
Refere-se a todos esses aspectos como "a manifestação do Espírito", que é dado aos homens para proveito de todos.

 Qual é o propósito principal dos dons do Espírito Santo?
 São capacidades
espirituais concedidas com o propósito de edificar a igreja de Deus, por meio da instrução dos crentes e para ganhar novos convertidos (Efés 4: 7-13). Em 1Cor. 12:8-10, Paulo enumera nove desses
dons, que podem ser classificados da seguinte maneira:

 Aqueles que concedem poder para saber sobrenaturalmente: a palavra de sabedoria, a palavra de ciência, e de discernimento.
Aqueles que concedem poder para agir sobrenaturalmente:
fé, milagres, curas.
 Aqueles que concedem poder para orar sobrenaturalmente: profecia, línguas, interpretação. Esses dons são descritos como "a manifestação do Espírito", "dada a cada um, para o que for útil"
(isto é, para o beneficio da igreja). Aqui temos a definição bíblica duma "manifestação" do Espírito, a saber, a operação de qualquer um dos nove dons do Espírito.

2. Variedade de Dons.
(a) A palavra de sabedoria. Por essa expressão entende-se o pronunciamento ou a declaração de sabedoria. 
Que tipo de sabedoria?
 Isso se determinará melhor notando em quais sentidos se usa a palavra "sabedoria" no Novo Testamento. 
É aplicada à arte de interpretar sonhos e dar conselhos sábios (Atos 7:10); à inteligência demonstrada no esclarecer o significado de algum número ou visão misteriosos (Apo. 13:18; 17:9); prudência em
tratar assuntos (Atos 6:3); habilidade santa no trato com pessoas de fora da igreja (Col. 4:5); jeito e discrição em comunicar verdades cristãs (Col. 1:28); o conhecimento e prática dos requisitos para uma vida piedosa e pura (Tia. 1:5; 3:13, 17);o conhecimento e habilidade necessários para uma defesa

eficiente da causa de Cristo (Luc. 21:15); um conhecimento prático das coisas divinas e dos deveres humanos, unido ao poder de exposição concernente a essas coisas e deveres e de interpretar e aplicar a Palavra sagrada (Mat. 13:54; Mar. 6:2; Atos 6:10); a sabedoria e a instrução com que João Batista e Jesus ensinaram aos homens o plano de salvação. (Mat. 11:19.) 
Nos escritos de Paulo "a sabedoria" aplica-se a um conhecimento do plano divino, previamente escondido, de prover aos homens a salvação por meio da expiação de Cristo (1Cor. 1:30; Col. 2:3); por conseguinte, afirma-se que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Col. 2:3); a sabedoria de Deus é manifestada na formação e execução de seus conselhos. (Rom. 11:33.) A palavra de sabedoria, pois, parece significar habilidade ou capacidade sobrenatural para expressar conhecimento nos sentidos supramencionados.
(b) A palavra de ciência é um pronunciamento ou declaração de fatos, inspirado dum modo sobrenatural. Em quais assuntos?
Um estudo do uso da palavra "ciência" nos dará a resposta. A palavra denota: o conhecimento de Deus, tal como é oferecido nos Evangelhos (2Cor. 2:14), especialmente na exposição que Paulo
fez (2Cor. 10:5); o conhecimento das coisas que pertencem a Deus(Rom. 11:13); inteligência e entendimento (Efés. 3:19); o conhecimento da fé cristã (Rom. 15:14; 1Cor. 1:5); o conhecimento
mais profundo, mais perfeito e mais amplo da vida cristã, tal como pertence aos mais avançados (1Cor. 12:8; 13: 2,8,14:6; 2Cor. 6:6; 8:7; 11:16); o conhecimento mais elevado das coisas divinas e
cristãs das quais os falsos mestres se jactam (1 Tim. 6:20);sabedoria moral como se demonstra numa vida reta (2 Ped. 1:5) e nas relações com os demais (1Ped. 3:7); o conhecimento
concernente às coisas divinas e aos deveres humanos (Rom. 2:20;Col. 2:3). Qual a diferença entre sabedoria e ciência? Segundo um erudito, ciência é o conhecimento profundo ou a compreensão das
coisas divinas, e sabedoria é o conhecimento prático ou habilidade que ordena ou regula a vida de acordo com seus princípios fundamentais. O dicionário de Thayer declara que onde "ciência" e
"sabedoria" se usam juntas, a primeira parece ser o conhecimento considerado em si mesmo; a outra, o conhecimento manifestado em ação.
(c) Fé (Weymouth traduz: "fé especial".) Esta deve distinguirse da fé salvadora e da confiança em Deus, sem a qual é impossível agradar-lhe (Heb. 11:6). é certo que a fé salvadora é descrita como um dom (Efés. 2:8), mas nesta passagem a palavra"dom" é usada em oposição as "obras", enquanto em 1Cor. 12:9 a palavra usada significa uma dotação especial do poder do Espírito.
Que é o dom de fé? Donald Gee descreve-o da seguinte maneira:...uma qualidade de fé, às vezes chamada por nossos teólogos antigos, a "fé miraculosa", parece vir sobre alguns dos servos de
Deus em tempos de crise e oportunidades especiais duma maneira tão poderosa, que são elevados fora do reino da fé natural e comum em Deus, de forma que tem uma certeza posta em suas
almas que os faz triunfar sobre tudo... possivelmente essa mesma qualidade de fé é o pensamento de nosso Senhor quando disse em Marcos 11:22: "Tende a fé de Deus" (Figueiredo). Era uma fé desta

qualidade especial de fé que ele podia dizer, que um grão dela podia remover uma montanha (Mat. 17:20). Um pouco dessa fé divina, que é um atributo do Todo-poderoso, posto na alma do homem — que milagres pode produzir! Vide exemplos da operação do dom em 1Reis 18:33-35; Atos 3:4.
(d) Dons de curar. 

Dizer que uma pessoa tenha os dons (notese o plural, talvez referindo-se a uma variedade de curas)
significa que são usados por Deus duma maneira sobrenatural para dar saúde aos enfermos por meio da oração. Parece ser um dom-sinal, de valor especial ao evangelista para atrair o povo ao
Evangelho. (Atos 8:6,7; 28:8-10.) Não se deve entender que quem possui esse dom (ou a pessoa possuída por esse dom) tenha o poder de curar a todos; deve dar-se lugar à soberania de Deus e à
atitude e condição espiritual do enfermo. O próprio Cristo foi limitado em sua capacidade de operar milagres por causa da incredulidade de povo (Mat. 13:58).

 A pessoa enferma não depende inteiramente de quem possua o dom. Todos os crentes em geral, e
os anciãos da igreja em particular, estão dotados de poder para orar pelos enfermos. (Mar. 16:18; Tia. 5:14.)
(e) Operação de milagres, literalmente "obras de poder".
A chave é Poder. (Vide João 14:12; Atos 1:8.) Os milagres "especiais" em Éfeso são uma ilustração da operação do dom. (Atos 19:11, 12; 5:12-15.)
(f) Profecia.

 A profecia, geralmente falando, é expressão vocal inspirada pelo Espírito de Deus. A profecia bíblica pode ser mediante revelação, na qual o profeta proclama uma mensagem previamente recebida por meio dum sonho, uma visão ou pela Palavra do Senhor. Pode ser também extática, uma
expressão de inspiração do momento. 

Há muitos exemplos bíblicos de ambas as formas. A profecia extática e inspirada pode tomar a forma de exaltação e adoração a Cristo, admoestação exortativa, ou de conforto e encorajamento inspirando os crentes. — J. R. F. A profecia se distingue da pregação comum em que, enquanto a última é geralmente o produto do estudo de revelação existente, a profecia é o resultado da inspiração espiritual espontânea. Não se tenciona suplantar a pregação ou o ensino, senão completá-los com o toque da inspiração. 
A possessão do dom constituía a pessoa "profeta". (Vide Atos 15:32; 21:9; 1Cor.
14:29.) O propósito do dom de profecia do Novo Testamento é declarado em 1Cor. 14:3 — o profeta edifica, exorta e consola os 
crentes.
A inspiração manifestada no dom de profecia não está no mesmo nível da inspiração das Escrituras. Isso está implícito pelo fato de que os crentes são instruídos a provar ou julgar as mensagens proféticas. (Vide 1Cor. 14:29.) Por que julgá-las ou prová-las? Uma razão é a possibilidade de o espírito humano (Jer. 23:16; Ezeq. 13:2, 3) confundir sua mensagem com a divina,1Tess. 5:19-20 trata da operação do dom de profecia. Os conservadores tessalonicenses foram tão longe em sua desconfiança quanto a esses dons (v. 20), que estavam em perigo de extinguir o Espírito (v. 19); mas Paulo lhes disse que provassem cada mensagem (V. 21) e que retivessem o bem (v. 21), e que se
abstivessem daquilo que tivesse aparência do mal (v. 22). Deve a profecia ou a interpretação ser dada na primeira pessoa do singular, como por exemplo: "Sou eu, o Senhor, que vos estou
falando, povo meu"? 

A pergunta é muito importante, porque a qualidade de certas mensagens tem feito muita gente duvidar se foi o Senhor mesmo quem falou dessa maneira. A resposta depende da idéia que tenhamos do modo da inspiração. 
Será mecânica?
 Isto é, Deus usa a pessoa como se fosse um microfone, estando a pessoa inteiramente passiva e tomando-se simplesmente um porta-voz? 
Ou, será o método dinâmico? Isto é, Deus vivifica dum modo sobrenatural o natureza espiritual (note: "meu espírito ora", 1Cor. 14:14), capacitando a pessoa a falar a mensagem divina em termos fora do alcance natural das faculdades mentais?
 Se Deus inspira segundo o primeiro método mencionado, a primeira pessoa do singular, naturalmente, seria usada; de acordo com o segundo método a mensagem seria dada na terceira pessoa;por exemplo: "o Senhor deseja que seu povo olhe para cima e que
se anime, etc."
 Muitos obreiros experientes crêem que as interpretações e mensagens proféticas devem ser dadas na terceira pessoa do singular. (Veja-se Luc. 1:67-79; 1Cor. 14:14, 15.)
(g) Discernimento de espíritos. 

Vimos que pode haver uma inspiração falsa, a obra de espíritos enganadores ou do
espírito humano. Como podemos perceber a diferença? 

Pelo dom de discernimento que dá capacidade ao possuidor para determinar se o profeta está falando ou não pelo Espírito de Deus. 
Esse dom capacita o possuidor para "enxergar" todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma inspiração.
A operação do dom de discernimento pode ser examinada por duas outras provas: a doutrinária (1João 4:1-6) e a prática (Mat. 7:15-23).

 A operação desse dom é ilustrada nas seguintes passagens: João 1:47-50; 2:25; 3:1-3; 2Reis 5:20-26; Atos 5:3; 8:23; 16:16-18.
Essas referências indicam que o dom capacita a alguém a discernir o caráter espiritual duma pessoa. Distingue-se esse dom da percepção natural da natureza humana, e mui especialmente dum espírito critico que procura faltas nos outros.
(h) Línguas. "Variedade de línguas." 

"O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente em uma língua nunca aprendida por quem fala, sendo essa língua feita inteligível aos ouvintes por meio do dom igualmente sobrenatural de interpretação."
Parece haver duas classes de mensagens em línguas: primeira,louvor em êxtase dirigido a Deus somente (1Cor. 14:2); segunda,uma mensagem definida para a igreja (1Cor. 14:5). Distingue-se
entre as línguas como sinal e línguas como dom. A primeira é
para todos (Atos 2:4); a outra não é para todos (1Cor. 12:30).

Interpretação de línguas.
 Assim escreve Donald Gee:
O propósito do dom de interpretação é tornar inteligíveis as expressões do êxtase inspiradas pelo Espírito que se pronunciaram em uma língua desconhecida da grande maioria presente, repetindo-se claramente na língua comum, do povo congregado. É uma operação puramente espiritual. 

O mesmo Espírito que inspirou o falar em outras línguas, pelo qual as palavras pronunciadas procedem do espírito e não do intelecto,pode inspirar também a sua interpretação. A interpretação é,
portanto, inspirada, extática e espontânea.

 Assim como o falar em língua não é concebido na mente, da mesma maneira, a interpretação emana do espírito antes que do intelecto do homem.
Nota-se que as línguas em conjunto com a interpretação tomam o mesmo valor de profecia. (Vide 1Cor. 14:5.) Por que, então, não nos contentarmos com a profecia?

 Porque as línguas são um "sinal" para os incrédulos (1Cor. 14:22). Nota: Já se sugeriu que os ministérios enumerados em Rom. 12:6-8 e em 1Cor. 12:28,também derem ser incluídos sob a classificação de "charismata" — ampliando-se dessa forma o alcance dos dons espirituais para
incluir os ministérios inspirados pelo Espírito.

Regulamento dos dons.
A faísca que fende as árvores, queima casas e mata gente, é da mesma natureza da eletricidade gerada na usina que tão eficientemente ilumina as casas e aciona as fábricas.  
A diferença está apenas em que a da usina é controlada. Em 1 Coríntios capítulo 12, Paulo revelou os grandiosos recursos espirituais de poder disponível para a igreja; no cap. 14 ele mostra como esse
poder deve ser regulado, de modo que edifique, em lugar de destruir, a igreja.
 A instrução era necessária, pois uma leitura desse capítulo demonstrará que a desordem havia reinado em algumas reuniões, devido à falta de conhecimento das manifestações espirituais. 
O capítulo 14 expõe os seguintes princípios para esse regulamento:
 Valor proporcional. (Vs. 5-10.) 

Os coríntios haviam-se inclinado demasiadamente para o dom de línguas,indubitavelmente por causa de sua natureza espetacular. Paulo lembra-lhes que a interpretação e a profecia eram necessárias para
que o povo pudesse ter conhecimento inteligente do que se estava dizendo.
 Edificação.

 O propósito dos dons é a edificação da igreja, para encorajar os crentes e converter os descrentes. Mas,diz, Paulo, se um de fora entra na igreja e tudo que ouve é falar em línguas sem interpretação, bem concluirá: esse povo é demente.(Vs. 12, 23.) 
A operação desse dom é ilustrada nas seguintes passagens: João 1:47-50; 2:25; 3:1-3; 2 Reis 5:20-26;
Atos 5:3; 8:23; 16:16-18. Essas referências indicam que o dom capacita a alguém a discernir o caráter espiritual duma pessoa.

Distingue-se esse dom da percepção natural da natureza humana, e mui especialmente dum espírito critico que procura faltas nos outros.
Sabedoria. (Vs. 20) 

"Irmãos, não sejais meninos no entendimento." Em outras palavras: "Usai o senso comum."
(d) Autodomínio. (Vs. 32.) 

Alguns coríntios poderiam protestar assim: "não podemos silenciar; quando o Espírito Santo
vem sobre nós, somos obrigados a falar.

 Mas Paulo responderia:"Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas." Isto é, aquele que possui o dom de línguas pode dominar sua expansão e falar unicamente a Deus, quando tal domínio seja necessário.
 Ordem. (Vs. 40.)

"Mas faça-se tudo decentemente e com ordem." O Espírito Santo, o grande Arquiteto do universo com toda sua beleza, não inspirará aquilo que seja desordenado e vergonhoso.
 Quando o Espírito Santo está operando com poder, haverá uma comoção e um movimento, e aqueles que aprenderam a render-se a ele não criarão cenas que não edifiquem.
Suscetível de ensino. 
Infere-se dos versos 36 e 37 que alguns dos coríntios haviam ficado ofendidos pela critica
construtiva de seus dirigentes. 

Infere-se, pelo cap. 14 de I Coríntios, que existe poder para ser governado.
Portanto, o capítulo seria sem nenhum significado para uma igreja que não experimenta as manifestações do Espírito. é muito certo que os coríntios haviam descarrilado quanto aos dons espirituais.
Entretanto, ao menos tinham os trilhos e uma estrada! Se Paulo tivesse agido como alguns críticos modernos, teria removido até a estrada e os trilhos! Em lugar disso, ele sabiamente os colocou de
novo sobre os trilhos para prosseguirem viagem! 

Quando a igreja do segundo e terceiro séculos reagiu contra certas extravagâncias, ela inclinou-se para o outro extremo e deixou muito pouco lugar para as operações do Espírito. Mas essa é apenas uma parte da explicação do arrefecimento do entusiasmo da igreja e a cessação geral das manifestações espirituais.
 Cedo na história da igreja começou um processo centralizador de sua organização e a
formação de credos dogmáticos e inflexíveis. Ainda que isso fosse necessário como defesa contra as falsas seitas, tinha a tendência de impedir o livre movimento do Espírito e fazer do Cristianismo
uma questão de ortodoxia mais do que vitalidade espiritual.

 Assim escreve o Dr. T. Rees: 
No primeiro século, o Espírito era conhecido por suas manifestações, mas do segundo século em diante era conhecido pela regra da igreja, e qualquer fenômeno espiritual que não estivesse em conformidade com essa regra era atribuído a espíritos maus. 
As mesmas causas, nos tempos modernos, têm resultado em descuido da doutrina e da obra do Espírito Santo, descuido reconhecido e lamentado por muitos dirigentes religiosos.
Apesar desses fatos, o poder do Espírito Santo nunca deixou de romper todos os impedimentos do indiferentismo e formalismo,e operar com força vivificadora. 

 Devemos diferenciar entre manifestações e reações. Tomemos a seguinte ilustração: a luz da lâmpada elétrica é uma manifestação da eletricidade; é da natureza da eletricidade manifestar-se na forma de luz. Mas quando alguém toma um choque elétrico e solta um grito ensurdecedor, não podemos dizer que o grito seja manifestação da eletricidade, porque não está na natureza da eletricidade manifestar-se em voz audível. O que aconteceu foi a reação da pessoa à corrente elétrica! Naturalmente a reação dependerá do caráter e temperamento da pessoa. Algumas pessoas calmas e de
"sangue frio" apenas suspirariam, ofegantes, sem dizer nada. 
Apliquemos essa regra ao poder espiritual.
 As operações dos dons em 1Cor. 12:7-10 são biblicamente descritas como manifestações do Espírito. 
Muitas ações porém em geral chamadas "manifestações", realmente são reações da pessoa ao movimento do Espírito. Referimo-nos a tais ações como gritar, chorar, levantar as mãos e outras cenas.
 Que valor prático há no conhecimento dessa distinção.
Ajudar-nos a honrar e reconhecer a obra do Espírito sem atribuir a ele tudo o que se passa nas reuniões.

 Os críticos, ignorando a referida distinção, incorretamente concluem que a falta de elegância ou estética na manifestação de certa pessoa prova que ela não está inspirada pelo Espírito Santo. Tais críticos poderiam ser comparados ao indivíduo que, ao ver os movimentos grotescos de quem estivesse tomando forte choque elétrico, exclamasse: "A eletricidade não se manifesta assim"! 
O impacto direto do Espírito Santo é de tal forma comovente, que bem podemos desculpar a frágil natureza humana por não se comportar como se fosse sob uma influência mais gentil.
 O conhecimento dessa distinção, naturalmente, estimulará a reagir ao movimento do Espírito duma maneira que sempre glorifique a Deus.

 Certamente é tão injusto criticar as extravagâncias dum novo convertido como criticar as quedas
e tropeços da criancinha que aprende a andar. Mas ao mesmo tempo, orientado por 1Cor. ?, é claro que Deus quer que seu povo reaja ao Espírito, duma maneira inteligente, edificante
e disciplinada. "

Procurai abundar neles, para edificação da igreja" (1Cor. :12)  

Para quem será o Milênio de Cristo?

De Jerusalém Cristo reinara sobre toda a terra , tendo por súditos judeus e gentios. A Igreja, nessa época, estará num estado de grande glória!
Quem desfrutará do milênio de Cristo?

A pergunta de referência é realmente importante, porque várias seitas se ufanam de serem chamadas de israelitas.
Para isso procuram certos textos bíblicos que lhes pareçam favoráveis, como: "A quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus",Gl 6.16; como a referência aos cento e quarenta e quatro mil, Ap 7.5-8, e outros textos. Mas essas passagens nada têm a ver com os gentios, embora sejam eles filhos espirituais de Abraão, Gl 3.7. Os textos acima citados e outros semelhantes se referem a judeus.
A Palavra de Deus é explícita: judeu é judeu; gentio é gentio, porque nós não herdamos pela fé o título de judeu ou de israelita, mas o de Cristão, At. 11.26. Disse Paulo: "Pois em Cristo Jesus nem a circuncisão (sinal dos israelitas) nem
a incircuncisão (sinal dos gentios) valem alguma coisa, mas o que vale é a fé que opera por amor, Gl 5.6. Continua ele demonstrando que nem ser judeu nem ser de outra raça tem importância, mas o importante é ter a semente de Abraão,
que é Cristo, Gl 3.28,29.
Ser um novo homem não é ter pretensão de raça, mas é ser revestido de Cristo, Rm 13.14; Ef 4.23,24; Cl 3.10,11. Em todos os textos notamos que Paulo deixa bem claro o ponto de vista cristão, que nada tem a ver com judeu ou israelita. 
Que a salvação vem dos judeus, é claro na Bíblia, pois a eles foram confiados os oráculos divinos, para serem anunciados entre os povos, mas a essa incumbência de Deus eles não foram fiéis, Jo 4.22.
Encontramos na Bíblia muitas promessas referentes ao a crente judeu, mas como são dirigidas a judeu-cristãos, julgamos que essas promessas são para todos os crentes. 
Por outro lado, encontramos referências diretas aos judeus e não aos gentios. Paulo sempre teve o cuidado de dizer "nós" quando se referia aos judeus, Ef 1.12,13: "Nós que antes havíamos esperado em Cristo...". No verso 13 ele faz
referência aos gentios, dizendo: "No qual vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação..." Note se que Paulo faz distinção entre judeu (nós) e gentio (vós). Há outros textos que falam do mesmo assunto. 
Nesta altura,dirá alguém: Mas, nas suas epístolas, Paulo, escrevendo aos
coríntios (gentios) deixa transparecer que as promessas com respeito ao Milênio ou reino do céu são acessíveis a todos. De fato, a Igreja participará do reino celeste, mas num estado de glória. O reino Messiânico, no entanto, é inteiramente para os judeus, ainda que todas as demais nações gozem dos
benefícios do reino milenar.
Com respeito ao Milênio, as promessas de Deus aos judeus são irrevogáveis, e eles as estão esperando. Os gentios, os que não tiverem a marca da Besta, certamente terão privilégios e gozarão da bênção do reino do Messias, Ap 20.4. Quanto à prioridade, ela é dos judeus, como diz Paulo, tanto nas bênçãos, como nas tribulações, Rm 2.9,10. Ele diz: "... se pois já morremos com Ele, com Ele também viveremos:
se perseverarmos, reinaremos..."
A palavra traduzida por perseverar é. no original, upomene, que tem o sentido de: ficar e sofrer firme e heroicamente, não se desviando no tempo da angústia. 2Tm 2.11. Certamente os que não forem raptados passarão com grande angústia os dias tenebrosos da tribulação; uns selarão sua fé com o martírio, outros escaparão das tormentas apocalípticas. 
Isto concorda com Rm 2.9; Ap 12.12. Não devemos confundir-nos contextos entre judeus e gentios, entre os glorificados e os deixados, isto é, os que,
não sendo arrebatados, ficaram aqui na terra. Diz o texto de
Ap 12.11: "Ai da terra..."
Notemos em Ap 20.4-6 um grupo que se assentou em tronos para julgar com poder: "Vi também tronos, e se assentaram sobre eles e foi-lhes dado o poder de julgar..."
Esse é um grupo especial de que fala lCo 6.2,3. Também os
apóstolos se assentarão em doze tronos, para julgar as doze
tribos de Israel, Mt 19.28. Vemos ainda outro grupo em Ap 20.4, cujos componentes foram mortos pela tirania do Anticristo, mas voltaram à vida, com pujança espiritual. 
Esses reinarão com Cristo e serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com Ele por mil anos, v 6. Note bem: voltaram à vida, isto é, viveram fisicamente, cumprindo assim, em parte, lCo 15.56.Devemos notar que todos os textos que se referem ao reino de Cristo falam de que, já nos primeiros dias da Igreja,esse reino era esperado com ansiedade. Pois eles deveriam esperar a vinda e o reino de Cristo como um lavrador aguarda o precioso fruto da terra, Tg 5.7,8. Portanto, é bem patente nas Escrituras que o Milênio é prometido aos judeus e, depois, aos que viverem fisicamente naquela época quando
tudo será abundante, Zc 8.4-12; Ez 47.9-12; Jr 31.13; Is 65.21,23, etc.
Os judeus serão a cabeça federativa do governo. Cristo reinará e a glória do Senhor encherá a terra. 
A sede do governo milenar será na Palestina, e Jerusalém será a capital do mundo. 
O domínio de Cristo será no universo, Is 2.2-4; 4.2,3; Jl 3.17-20; Mq 4.2. Davi será o príncipe, Ez 34.22-24; 37.24-27; Jr 30.9; Os 3.5. 
Entretanto,Cristo e seus santos, em corpos glorificados, reinarão na nova Jerusalém, conforme prevê a Palavra de Deus, Fl 3.20,21; 2Co 4.18; 5.21; Hb 11.10,16; 12.23; Ap 21.8-24;
22.1-5.Notemos que tudo o que foi comentado não é o estado eterno, mas apenas a glória do reinado de Cristo durante o Milênio. 
Durante o Milênio, os santos glorificados serão os portadores da mensagem de Cristo, diretamente do Trono, como Deus enviou Elias e Moisés para falarem com Jesus, Mc 9.4; Lc 9.30,31. (Pastor João de Oliveira)

O que a Bíblia diz sobre o legalismo?"

Mt23.4 O Novo Testamento considera a obediência cristã como a prática de "boas obras". ds cristãos são "ricos de boas obras"

(1Tm 6.18; cf. Mt 5.t6; Ef2.10; 2Tm3.17;Tt2.7,14; 3.8, 14). Uma boa obra é aquela feita segundo o padrão correto, isto é, segundo a vontade revelada de Deus; com base na motivação correta, ou seja, no amor a Deus e aos outros; e com um propósito correto, isto é, a glória de Deus.
O legalismo é urna distorção da obediência que nunca pode produzir boas obras nesse sentido. O legalismo distorce a motivação e o propósito, vendo as boas obras como meio de se obter o favor de Deus. O legalismo pode levar  a desdenhar daqueles que não agem de acordo com os seus padrões. Finalmente, o propósito egoísta do legalismo exclui do
coração a bondade despretenciosa e acompaixão.
No Novo Testamento, encontramos diferentes espécies de legalismo. Os legalistas entre os fariseus pensavamque, por serem descendentes de Abraão, tinham aprovação garantida da parte de Deus, enquanto, paradoxalmente, formalizaram a observância diária da tei, em seus mínimos detalhes, como regra de vida. Agindo desse modo, eles evitavam aquilo que a lei
verdadeiramente exigia. Os judaizantes eram legalistas que ensinavam aos cristãos que eles precisavam ir além etomar-se
judeus, submetendo-se àcircuncisão eobservando ocalendário religioso eas leis rituais, e, deste modo, obterem ofavor de
Deus. Jesus atacou olegalismo dos fariseus, e Paulo, odos judaizantes.
Os fariseus que se opunham aJesus consideravam-se fiéis guardadores da lei mosaica. Contudo, dando ênfase aos menores detalhes, negligenciavam oque era mais importante (Mt 23.23-24). Suas interpretações elaboradas edesencaminhadas
da lei negavam seu verdadeiro espírito epropósito (Mt 15.3-9; 23.16-24). Substituíam alei autorizada de Deus pelas tradições
humanas, subjugando as consciências onde Deus as havia deixado livres (Me 2.16-3.6; 7.1-8). No íntimo, eram hipócritas,
pois buscavam a aprovação humana para si mesmos e condenavam os outros (Lc 20.45·47; Mt 6.1-8; 23.2-7).
Os judaizantes aos quais se opunha Paulo acrescentavam ao evangelho exigências para asalvação, exigências estas que
obscureciam enegavam asuficiência absoluta de Cristo (GI 3.1-3; 4.21; 5.2-6). Aidéia de que era necessário acrescentarexigências para aperfeiçoar oevangelho era araiz do erro deles. Paulo se opõe aessa idéia, não importandoqueml!rPropusesse
(CI 2.8-23), porque ela corrompia ocaminho da salvação. Assim como Jesus, Paulo não tolerava aqueles que traziam novos
fardos para sobrecarregar as ovelhas.

JESUS CUMPRE OS OFÍCIOS DO SUMO SACERDOTE

JESUS CUMPRE OS OFÍCIOS DO SUMO SACERDOTE
Cristo nosso sumo sacerdote

O ofício sacerdotal Cabia ao sacerdote levar a vítima do sacrifico ao altar(Lv(4.24). Jesus assim agiu
quando de uma vez por todas (Rm 6.10) subiu ao Gólgota e sacrificou a si mesmo (Ef 5.2), como Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Is 53.10). Deste modo, "tudo está consumado" (Jo 19.30).

FALANDO SOBRE A TRINDADE

Trindade
                                                                                                                                                                  As Escrituras ensinam que Deus é Um, e que além dele não existe outro Deus.
Poderia surgir a pergunta: "Como podia Deus
ter comunhão com alguém antes que existissem as criaturas finitas?" A resposta é que a Unidade Divina é uma Unidade composta, e que nesta unidade há realmente três Pessoas distintas, cada uma das quais é a Divindade, e que, no entanto,
cada uma está sumamente consciente das outras duas.
Assim,vemos que havia comunhão antes que fossem criadas quaisquer criaturas finitas. Portanto, Deus nunca esteve só.
Não é o caso de haver três Deuses, todos três independentes e de existência própria. Os três cooperam unidos e num mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra, são "um". O Pai cria, o Filho redime, e o Espírito Santo santifica; e, no entanto, em cada
uma dessas operações divinas os Três estão presentes.
 O Pai é preeminentemente o Criador, mas o Filho e o Espírito são tidos como cooperadores na mesma obra.
O Filho é preeminentemente o Redentor, mas Deus o Pai e o Espírito são considerados como Pessoas que enviam o Filho a redimir. O Espírito Santo é o
Santificador, mas o Pai e o Filho cooperam nessa obra.
 A Trindade é uma comunhão eterna, mas a obra da redenção do homem evocou a sua manifestação histórica.
 O Filho entrou no mundo  duma maneira nova ao tomar sobre si a natureza humana e lhe foi dado um novo nome, Jesus. O Espírito Santo entrou no mundo
duma maneira nova, isto é, como o Espírito de Cristo incorporado na igreja. Mas ao mesmo tempo, os três cooperaram.
O Pai testificou do Filho (Mat. 3:17); e o Filho testificou do Pai (João 5:19). O Filho testificou do Espírito (João 14:26), e mais tarde o Espírito testificou do Filho (João 15:26). Será tudo isso
difícil de compreender? Como poderia ser de outra maneira visto que estamos tentando explicar a vida íntima do Deus Todopoderoso! A doutrina da Trindade é claramente uma doutrina
revelada, e não doutrina concebida pela razão humana.
 De que maneira poderíamos aprender acerca da natureza íntima da Divindade a não ser pela revelação? (1 Cor. 2:16.) É verdade
que a palavra "Trindade" não aparece no Novo Testamento; é uma expressão teológica, que surgiu no segundo século para descrever a Divindade. Mas o planeta Júpiter existiu antes de
receber ele este nome; e a doutrina da Trindade encontrava-se na Bíblia antes que fosse tecnicamente chamada a Trindade

A FINALIDADE DO CASTIÇAL

A FINALIDADE DO CASTIÇAL
  Iluminar.

O castiçal não estava no tabernáculo simplesmente
como adorno, mas com a finalidade exclusiva de alumiar. Isto nos fala do que Deus espera da Sua Igreja, o castiçal do Novo Testamento. Seu desejo é que ela brilhe, e demonstrando este propósito fiel.sois a luz do mundo"Mt 5.l4).ainda: "Brilhe a vossã luz"(Ml 5.16; Fp 2.15).
Despertar no crente a consciência do dever de brilhar. De que maneira podemos brilhar para Jesus? Deixando que a nova natureza (2 Pe 1.4))nos domine de tal modo que os outros possam ver através da nossa vidda cristã o brilho de Cristo (2 Co 4.10,ll;(Mt 5)Estêvão brilhou intensamente quando, na hora
de sua morte, orou pelos seus algozes (At 7.55-60). O crente resplandece também por intermédio de seu testemunho de vida, como cumpridor que é da Palavra de Deus (SI 119.105; Pv 6.23), igualando-se à luz que alumia em "lugar escuro" (2 Pe 1.19). Um testemunho fervoroso serve como "sinal aberto", a fim de que o pecador entre no caminho que conduz ao céu

A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA


A Bíblia é confiável
                                                                                                                                                                     O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não
hão de passar" (Mat. 24:35).
"Seca-se a erva, e caem as flores, porém a palavra de
nosso subsiste eternamente" (Isa. 40:8).
"Quem destruísse este Livro,a BíBLIA como já tentaram fazer os inimigos da felicidade humana, nos deixaria profundamente
desconhecedores do nosso Criador, da criação do mundo que
habitamos, da origem e dos progenitores da raça, como também do nosso futuro destino, e nos subordinaria para sempre ao domínio do capricho, das dúvidas e da concepção visionária. A destruição deste Livro nos privaria da religião cristã, com todos os seus confortos espirituais, esperanças e perspectivas animadoras, e no lugar desses, nada nos deixaria a não ser a penumbra triste da infidelidade e as monstruosas sombras do paganismo.
A destruição deste Livro despovoaria o céu, fechando para sempre suas portas contra a miserável posteridade de Adão, restaurando ao rei dos terrores o seu aguilhão; enterraria no mesmo túmulo que recebe os nossos corpos, todos os que antes de nós morreram, e deixando a nós o mesmo triste destino.
Enfim, a destruição deste Livro nos roubaria de uma vez tudo quanto evita que a nossa existência se tome a maior das maldições; cobriria o sol; secaria o oceano
e removeria a atmosfera do mundo moral, e degradaria o homem a ponto de ele ter ciúmes da posição dos próprios animais.(Myer Pearlman)

O QUE SÃO OS SACRAMENTOS Mt 28.19?


Os sacramentos da igreja
                                                                                                                                                            Cristo instituiu dois ritos para seus seguidores observarem: o batismo, o rito de iniciação realizado uma vez para sempre
(Mt 28.19; GI 3.27), e a Ceia do Senhor, como rito regular de recordação ( 1Co 11.23-26). Estes são chamados de "sacramentos" na Igreja Ocidental ede "mistérios" na Igreja Ortodoxa Oriental, ou de "ordenanças".

  As Escrituras não têm termos técnicos para esses dois ritos ou para as correspondentes observâncias do Antigo Testamento, isto é, para a circuncisão dos meninos, como um rito de iniciação (Gn 17.9-14,23-27), e a Páscoa anual, como um rito de recordação (Êx 12.1-27}.
 O ensino bíblico, contudo, justifica a classificação de todos eles juntos como sinais e selos de um relacionamento pactual com O Deus.
"Sacramento" vem de uma palavra latina que significa "sagrado". O estudo dos ritos cristãos leva a uma definição de sacramento como uma ação ritual instituída por Cristo, na qual os sinais percebidos pelos sentidos expõem diante de nós a graça de Deus em Cristo e as bênçãos da sua aliança. Comunicam e confirmam essas bênçãos aos crentes, que, ao receberem  os sacramentos, respondem
à graça de Deus e declaram sua fé e sua lealdade a Ele. 
Os sacramentos "determinam uma diferença visível entre os pertencentes à igreja e o resto do mundo". 
Os sacramentos "solenemente engajam os regenerados no serviço de Deus em Cristo. segundo a sua Palavra" (Confissão de Westminster, XXVll.1 ).
Foi um erro da Igreja Medieval classificar como sacramentos mais cinco ritos (confirmação, penitência, matrimônio, ordenação e extrema-unção).

   Esses cinco não são selos de um relacionamento pactuai com Deus. 
Não foram instituídos por Cristo e não têm qualquer sinal ou cerimônia visível ordenada por Deus (Trinta e Nove Artigos, XXV).
Os sacramentos são meios de graça. pois Deus faz uso deles para fortalecer a confiança da fé em suas promessas e criar atitudes de fé para receber as boas dádivas (por eles) significadas. A eficácia do sacramento não está na fé ou na virtude do ministrante, mas na fidelidade de Deus, que, tendo dado os sinais, se apraz agora em usá-los.

  Cristo eos apóstolos falam do sinal como se fosse a coisa significada e como se receber aquele fosse o mesmo que receber esta (Mt 26.26-28; 1Co 10.15-21; 1Pe 3.21-22}.
 Do mesmo modo que a pregação da Palavra torna o evangelho audível, assim os sacramentos o tornam visível.
Os sacramentos fortalecem afé por relacionar as crenças cristãs com o testemunho dos nossos sentidos. 

Catecismo de Heidelberg, em sua resposta à pergunta 75, ilustra isso. As palavras-chave são "tão certo como".
Cristo me mandou, assim como a todos os fiéis, comer do pão partido e beber do cálice em sua memória.

 E ele acrescentou esta promessa: primeiro: que, por mim, seu corpo foi sacrificado na cruz e que, por mim, seu sangue foi derramado, tão certo como vejo com meus olhos que o pão do Senhor é partido para mim e o cálice me é dado;segundo: que ele mesmo alimenta e sacia minha alma para a vida eterna com seu corpo crucificado e seu sangue derramado, tão certo como recebo da mão do ministro e tomo com minha boca o pão e o cálice do Senhor. Eles são sinais seguros do corpo e do sangue de Cristo.  

O QUE É O PECADO?

O Pecado

Analisando o texto de Romanos 8.7:
“Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois
não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser”,
 John Stott ( John Robert Walmsley Stott), pastor e teólogo anglicano britânico, conhecido como um dos grandes nomes mundiais evangélicos. Foi um dos principais autores do pacto de Lausana, em 1974, afirma que o pecado “não é um lapso lamentável de padrões convencionais; a sua essência é a hostilidade para com Deus, manifesta em rebeldia ativa contra ele”, é “uma qualidade implicitamente agressiva — uma crueldade, um ferimento,um afastamento de Deus e do restante da humanidade, uma alienação parcial, ou um ato de rebelião”.
Na Bíblia, portanto, pecado é algo interno, que além de ter sua origem na desobediência à vontade Divina, é basicamente contra Deus e não contra o homem.
Quando a Escritura afirma que “todos pecaram”e que “o salário do pecado é a morte” (Rm 3.23; 6.23),ela quer dizer exatamente isto: que esse terrível mal é como chaga que contamina o ser humano dos pés à cabeça e o coloca sob a maldição eterna de Deus.
 O aspecto social do pecado não é outra coisa senão a exteriorização do caráter depravado do coração ainda insubmisso a Cristo.
e resume esse pensamento  ao dizer: “Pecado é desafio, arrogância, desejo de ser igual a Deus... Asserção da independência humana contra Deus... Constituição da razão autônoma, moralidade e cultura”.

MANUAL PARA NOVOS CONVERTIDOS LEREM A A BÍBLIA

Como novo convertido lê a Bíblia?

MANUAL PARA NOVOS CONVERTIDOS
A Bíblia é o livro mais vendido do mundo.
Ela consistentemente vende mais do que
qualquer outro livro. Contudo, milhões de pessoas nunca a leram.
A Bíblia já foi traduzida em mais línguas do que qualquer outro livro do mundo. Ela foi
originariamente escrita em três línguas
– hebraico, aramaico e grego.
Ela foi escrita por
pessoas dedicadas a fim de que você possa saber sobre
Alguém que Se importa tanto com
você que deu a a própria vida para a sua salvação.
Esse Alguém que o ama tanto tem um plano especial para você e para a sua nação. Esta
Pessoa é o Deus-Criador do Céu, que criou o mundo, a lua, os planetas, o sol, as estrelas
e tudo quanto está sobre eles.
Esse Livro (a Bíblia) explica como você pode conhecê-Lo e
ser abençoado.
 Explica também como você pode abençoar a sua nação e outras nações.
A prática do que esse Livro diz e o ensino dessas palavras aos outros pode tornar as
nações prósperas, progressivas e lugares maravilhosos de se morar. Se você ensinar aos
outros o que se encontra nesse Livro, todos serão bem cuidados em seu país.
A pobreza será substituída pela prosperidade.
A fome será substituída pela abundância de alimentos. As enfermidades serão substituídas pela saúde. O pecado será substituído pela retidão.
 A cobiça, a concupiscência e o orgulho serão substituídos pela generosidade, pela consideração e pela humildade.
Esses fatos fazem da Bíblia o livro mais importante jamais escrito.
NOMES ABREVIADOS PARA OS LIVROS DA BÍBLIA
As seguintes abreviações são encontradas no para localizar as várias repartções da Bíblia.
***ANTIGO TESTAMENTO***
Gn ........................... Gênesis
Êx .............................Êxodo
L v ......................... Levítico
Nm ....................... Números
Dt ............... Deuteronômio
Js ................................ Josué
Jz ............................... Juízes
Rt ................................. Rute
1 Sm .................... 1 Samuel
2 Sm .................... 2 Samuel
1 Rs .......................... 1 Reis
2 Rs .......................... 2 Reis
1 Cr .................. 1 Crônicas
2 Cr .................. 2 Crônicas
Ed ............................. Esdras
Ne ......................... Neemias
E t ................................ Ester
Jó ..................................... Jó
Sl ............................. Salmos
P v ..................... Provérbios
Ec ..................... Eclesiastes
Ct .......................... Cantares
Is ............................... Isaías
Jr .......................... Jeremias
L m ................ Lamentações
Ez ..........................Ezequiel
Dn .............................Daniel
Os ............................. Oséias
Jl .................................. Joel
Am ............................. Amós
Ob ........................... Obadias
Jn ............................... Jonas
Mq ........................ Miquéias
Na .............................. Naum
Hc ...................... Habacuque
Sf .......................... Sofonias
Ag ............................... Ageu
Zc ..........................Zacarias
Ml ....................... Malaquias
***NOVO TESTAMENTO***
Mt ........................... Mateus
Mc ......................... Marcos
Lc ............................. Lucas
Jo ................................ João
A t ............................... Atos
Rm ...................... Romanos
1 Co ................. 1 Coríntios
2 Co ................. 2 Coríntios
Gl ............................ Gálatas
Ef ............................ Efésios
Fp ...................... Filipenses
Cl .................... Colossenses
1 Ts ...... 1 Tessalonicenses
2 Ts ...... 2 Tessalonicenses
1 Tm ............... 1 Timóteo
2 Tm ............... 2 Timóteo
T t ............................... Tito
Fm ........................ Filemon
Hb .......................... Hebreus
Tg ............................. Tiago
1 Pe ....................... 1 Pedro
2 Pe ....................... 2 Pedro
1 Jo .......................... 1 João
2 Jo .......................... 2 João
3 Jo .......................... 3 João
Jd ............................... Judas
Ap .................... Apocalipse

UM SISTEMA DE DOUTRINA

UM SISTEMA DE DOUTRINA

Para estudar as doutrinas da bíblia é nessessário obedecer uma certa ordem.
Qual é a ordem a que vai obedecer o agrupamento desses tópicos?
Não se pode fazer uma regra rígida.
 Há muitos modos de fazer esses agrupamentos, cada qual possuindo o seu valor peculiar.
Procuraremos seguir a ordem baseada sobre as relações d Deus com o homem, nas quais Deus visa a redenção da humanidade.
1. A doutrina das Escrituras;
De que fonte extrairemos a verdade inerente acerca de Deus? A natureza, na verdade, revela
a existência, o poder e sabedoria de Deus. Mas não expõe o caminho do perdão, e nenhum meio provê de escapar ao pecado e suas conseqüências.
Ela não supre incentivo algum para a santidade e nenhuma revelação fornece acerca do futuro. Deixando de lado o primeiro livro de Deus — a natureza — vamos ao outro
livro de Deus — a Bíblia — na qual encontramos a revelação perfeita de Deus concernente a esses assuntos.
Qual a razão de se aceitarem as opiniões bíblicas como sendo a pura verdade?
A resposta a tal pergunta leva-nos ao estudo da natureza das Escrituras, a sua inspiração, precisão e confiança.
2. A doutrina de Deus.
Procuramos verificar o que as Escrituras ensinam acerca do maior de todos os fatos — o fato
de Deus, sua natureza e existência.
3. A doutrina dos anjos. 
Do Criador naturalmente passamos ao estudo de suas criaturas, e, portanto, vamos considerar as
mais elevadas de suas criaturas: os anjos.
 Este tópico também inclui os anjos maus, Satanás e os demônios.
4. A doutrina do homem/mulher. 
Não nos demoraremos muito tempo no tema dos espíritos maus e bons, mas passaremos a considerar a opinião bíblica acerca do homem, porque todas as verdades bíblicas se agrupam ao redor de dois pontos focais — Deus e o
homem.
 Em segundo lugar em importância, apos o estudo de Deus, está o estudo acerca do homem.
5. A doutrina do pecado. 
O fato mais trágico em conexão com o homem é o pecado e suas conseqüências.
As Escrituras nos falam de sua origem, natureza, conseqüências e remédio.
6. A doutrina de Cristo.
Segue-se, depois do pecado do homem, o estudo da pessoa e da obra de Cristo, o Salvador do homem.
8. A doutrina da salvação.
 Como se aplica a expiação às necessidades do homem e como se faz real em sua experiência? Os fatos que nos dão essa resposta agrupam-se sob a doutrina da salvação
7. A doutrina da expiação. 
Sob este título consideramos os fatos que esclarecem o significado da obra de Cristo a favor do homem.
8. A doutrina da salvação. Como se aplica a expiação
às necessidades do homem e como se faz real em sua experiência?
Os fatos que nos dão essa resposta agrupam-se sob a doutrina da salvação.
9. A doutrina do Espírito Santo.
 Como se faz real no homem a obra de Cristo? Isto é assunto tratado na doutrina da natureza e da obra do Espírito Santo.
10. A doutrina da igreja. 
Os discípulos de Cristo obviamente necessitam de alguma organização para se realizarem os propósitos de adoração, instrução, comunhão e propagação do Evangelho.
 O Novo Testamento nos fala acerca da natureza e da obra dessa organização.
11. A doutrina das últimas coisas. 
É natural dirigirmos o nosso olhar para o futuro e pensar: "Qual será o resultado final de todas as coisas — a vida, a história, o mundo?" — Tudo
o que se relaciona com o futuro então se agrupa sob o título:
"As últimas cois
7. A doutrina da expiação. Sob este título consideramos
os fatos que esclarecem o significado da obra de Cristo a favor do ser humano..

O QUE SÃO DOUTRINAS BÍBLICAS?

CONHECER DOUTRINAS BÍBLICAS

O conhecimento doutrinário é um baluarte contra o erro. (Mat.22:29; Gál. 1:6-9; 2 Tim. 4:2-4.)
Diz-se com razão, que as estrelas surgiram antes da astronomia, e que as flores existiram antes da botânica, e que a
vida existia antes da biologia, e que Deus existia antes da teologia.

Isto é verdade. 
Mas os homens em sua ignorância conceberam idéias supersticiosas acerca das estrelas, e o resultado
foi a pseudociência da astrologia.

 Os homens conceberam falsas idéias acerca das plantas, atribuindo-lhes virtudes que não
possuíam, e o resultado foi a feitiçaria.

O homem na sua cegueira formou conceitos errôneos acerca de Deus e o resultado foi o paganismo com suas superstições e corrupção.
Porém surgiu a astronomia com seus princípios verdadeiros acerca dos corpos celestes e dessa maneira expôs os erros da astrologia. 

Surgiu a botânica com a verdade sobre a vida vegetal e dessa maneira foram banidos os erros da feitiçaria. Da mesma maneira, as doutrinas bíblicas expurgam as falsas idéias
acerca de Deus e de seus caminhos.
"Que ninguém creia que erro doutrinário seja um mal de pouca importância", declarou D. C. Hodge, teólogo de renome.
"Nenhum caminho para a perdição jamais se encheu de tanta gente como o da falsa doutrina. O erro é uma capa da consciência, e uma venda para os olhos."
 
O conhecimento doutrinário é uma parte necessária do equipamento de quem ensina a Palavra de Deus.
Quando uma remessa de mercadorias chega a uma casa comercial, essas mercadorias são desempacotadas, devidamente registradas, e colocadas em seus devidos lugares nas prateleiras para serem vendidas.
 Essa ilustração mostra que deve haver certa ordem. 
Da mesma maneira, um dos propósitos do estudo sistemático é pôr as doutrinas em ordem. 
A Bíblia obedece a um tema central. Mas existem muitas verdades relacionadas com o tema principal que se encontram nos diversos livros da Bíblia.
Assim sucede que, para adquirir um conhecimento satisfatório das doutrinas, e para poder entregá-lo a outrem, devem-se combinar as referências relacionadas ao assunto e organizá-las em tópicos e
subtópicos.