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FESTAS JUNINAS SÃO CONSIDERADAS IDOLATRAS

Festas juninas

OS EVANGÉLICOS E AS FESTAS JUNINAS
Diante de tudo isso, perguntamos:
“Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças, vestidas a caráter (de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde etc.?”.
É óbvio que nenhum crente participa dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, é condenado por Deus!
Quanto à essa questão, tão polêmica, é oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas evangélicas, com a alegação de estarem propagando o evangelho durante o carnaval, dedicam-se a um tipo duvidoso de evangelização nessa época do ano.
 Fazem de tudo, inclusive usam blocos carnavalescos com nomes bíblicos.
Não devemos nos esquecer, no entanto, de que as estratégias evangelísticas devem ocorrer o ano todo, e não apenas em determinadas ocasiões, O mesmo acaba acontecendo no período das festas juninas.
 Ultimamente, surgiram determinadas igrejas evangélicas que, a fim de levantar fundo para os necessitados e distribuir cestas básicas aos pobres, estão armando barracas junto com os católicos em locais em que as festas juninas são promovidas por órgãos públicos.
Os produtos que vendem, diga-se de passagem, são característicos das festividades juninas.
Os “cristãos” que ficam nas barracas vestem-se a caráter e pensam que, dessa forma, estão procedendo biblicamente.
E o que dizer das igrejas que promovem festas juninas em suas próprias dependências com a alegação de arrecadarem fundos?
As festas juninas têm um caráter religioso que desagrada a Deus. Nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos -claro que os que comem não são os santos, mas os que participam dela.
Este procedimento de "oferecer comida aos santos" é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da "festa". Então, como separar o folclore da religião se ambas estão intrinsecamente ligadas?
 O povo de Israel abraçou os costumes das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus.
A vida de Elias é um exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de Israel a escolher entre Jeová Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o”(l Rs 18.21).
É claro que o contexto histórico do texto bíblico em pauta é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo.
Pois é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos. É preciso que os líderes e pastores aprofundem a questão, analisem a realidade cultural do local em que desenvolvem certas atividades evangelísticas e ministério e orientem os membros de suas respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos preceitos recomendados pela Palavra de Deus. O simples fato de proibirem as crianças de participar dessas comemorações na escola em que estudam não resolve o problema, antes, acaba agravando a situação.
O que diz a Bíblia
Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.
O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã?
Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus.
A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto bíblico diz o seguinte:
“Ele os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor” (Êx 32.4-5).
Qual foi o resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente:
“Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças”. acendeu-se-lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e as quebrou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo-o até que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
O teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio, São João e São Pedro.
Como crentes, devemos adorar somente a Deus: “Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás” (Mt 4.10). Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus: “Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15). O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando:
“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.
É possível imaginar um cristão cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos assim:
“Onde está o Batista?”.
“Ele não está na igreja”,
Anda de mastro em mastro,
“A ver quem o festeja”.
Lembramos a atitude de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles: “E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Barnabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava.
 E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes.
Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas?
 Nós também somos homens como vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).
Os Santos não Podem Ajudar
Normalmente, as pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos como gratidão pelos benefícios recebidos.
Admitem que foram atendidas por Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Creem também que esses santos podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada pelos vivos.
Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp 1,21-23).
Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo. Diz a Bíblia: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (um 2.5).
E mais:
“É Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os monos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34).
“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, ternos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propriciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos. mas também pelos de todo o mundo” (l Jo 2.1-2).
Foi o próprio Senhor Jesus quem nos disse que deveríamos orar ao Pai em seu nome para que pudéssemos alcançar respostas aos nossos pedidos: “E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei”(Jo 14.13-14).
Quanto ao teor religioso das festas juninas, podemos declarar as palavras de Deus ditas por meio do profeta:
“Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro” (Am 5.21).
Como seguidores de Cristo, suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as circunstâncias, pois: “toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade” (E. H. Chapin).
Algo em Que se Pensar
O Brasil é um dos maiores paises agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, "... em se plantando tudo dá". No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade.
Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do campo". Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.
Veja: qual criança se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria: "quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas"?
 As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas.
As Festas Juninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! - pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de FOLCLORE e CULTURA?
A Bíblia diz categoricamente que "o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou" (Pv. 17:5). Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de "Êxodo Rural". E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo.
Motivos para não Participar de Festas Juninas
Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitulação expondo o "por que" de não participarmos de festas juninas. Vejamos então:
1 - Plágio do Paganismo - Como vimos, as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas festas em honra daqueles deuses. Eram as festas pelas colheitas.
As festas juninas usurpou isto dos gentios, com apenas o detalhe de transvestir tais festas com roupagem cristã. No entanto, quando Deus introduziu o povo de Israel na terra prometida adverti-os severamente para que não usassem esse tipo de costume, diz Ele:
 "Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos." [Deut. 18:9]. Independentemente das intenções, fossem elas boas ou não, o plágio fora terminantemente proibido por Deus.
2 - Os Santos não Intercedem - É notório que estas festividades são para homenagear os três santos. Nestas datas as pessoas invocam sua proteção através de missas e fazem promessas e pedidos confiando em sua suposta intercessão. Não obstante, temos razões bíblicos em abundancia para rejeitarmos estas mediações que os devotos tanto acreditam.
A Bíblia nos diz que existe um só mediador entre Deus e os homens: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem," [I Tm. 2:5].
Este verso exclui todos os demais mediadores forjados pela mente humana. Se temos que pedir alguma coisa a alguém, esse alguém tem de ser Jesus Cristo, veja o que Ele mesmo diz: "...e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei." [João 14:13,14].
 Em toda a Bíblia não se encontra nenhum incentivo para fazermos nossos pedidos, promessas e votos a terceiros.
3 - Os Santos não Escutam Orações - Um devoto junino acredita piamente que seus "santos" ouvem suas petições por ocasião destas festividades natalícias ou fora delas, mesmo sabendo que estas personagens já morreram há séculos!
 Mais uma vez a Bíblia rejeita este conceito por declarar a posição correta dos mortos em relação aos vivos: "Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. 6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol." [Eclesiastes 9:5,6].
Veja que o verso nos diz que os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que acontece aqui em nosso mundo, na terra (debaixo do sol). é claro que há consciência onde eles estão, mas aqui em nosso mundo eles não podem ajudar ou atrapalhar ninguém.
4 - Invocação de Espíritos dos Mortos - Como já vimos, há uma crença em que o espírito de São João possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, a fim de vir participar daquela festividade em sua homenagem. Folclore ou não, isto reflete de modo perfeito a crença católica da invocação dos santos. é claro que se o santo já morreu, o que é invocado é o espírito dele, e isto bate de frente com a advertência bíblica a respeito da consulta aos mortos. Vejamos:
 "Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?" [Isaías 8:19]. E mais:
"Não se achará no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deut. 18:9,-12]. No fundo a prática de invocar o espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é reprovada por Deus.
5 - Outro Espírito Recebe em Lugar do Santo - Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dos santos não sabem de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem interceder por ninguém. Já que eles são neutros nisso tudo, para quem vai então às honras e os louvores destas festividades afinal?
O apostolo Paulo estava ensinando quase a mesma coisa aos cristãos de Corinto quando disse: "Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.
" Um pouco antes, ele acabara de dizer que o ídolo nada é ( 8:4 ), ou seja, quando os gentios sacrificavam suas oferendas e suas festividades a tais deuses, eles na verdade estavam sacrificando aos demônios (que eram os únicos a receberem tais oferendas), pois o ídolo nada é.
Não estaria acontecendo algo similar nas festas juninas?
 Quando um devoto oferece sua colheita, suas oferendas e festividades a tais santos que segundo a Bíblia, não pode interceder e saber o que está acontecendo, quem então as recebe?
 Ou então, quando o pedido é atendido, quem concede estas "graças" às pessoas nas festas juninas? De uma coisa temos certeza: dos santos é que não são!
6 - Comidas e Imagens - Por último temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o famoso pãozinho de Santo Antonio!
 Entretanto, a Bíblia diz:
"Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos...não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios." [Atos 15:29 ; I Co. 10:21]. Quanto às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes termos:
 "Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás;" [Deut. 5:8,9]. Estes são resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar de tais festividades.
Conclusão
Pare e pense: como vimos, todas as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela Palavra de Deus. Será que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra?
 Será que os católicos realmente estão honrando a Deus com isso?
 Pense novamente: Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele [Amós 5:21-23] , mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas "cristã" dedicada aos santos?

DEUS QUANDO PERDOA ELE ESQUECE OS NOSSOS PECADOS.

O QUE QUER DIZER A EXPRESSÃO FILHO DO HOMEM?

Jesus foi homem também

. Filho do homem (humanidade)
(a) Quem? De acordo com o hebraico a expressão "filho de" denota relação e participação. Por exemplo: "Os filhos do reino" (Mat. 8:12) são aqueles que hão de participar de suas verdadeiras  bênçãos.
"Os filhos da ressurreição" (Luc. 20:36) são aqueles que participam da vida ressuscitada.
Um "filho de paz" (Luc. 10:6) é um que possui caráter pacifico.
Um "filho da perdição" (João 17:12) é um destinado a sofrer a ruína e a condenação.
Portanto, "filho do homem" significa, principalmente, um que participa da natureza humana e das qualidades humanas.
Dessa maneira, "filho do homem" vem a ser uma designação enfática para o homem em seus atributos característicos de debilidade e impotência. (Num. 23:19; Jo 16:21; 25:6.)
 Neste sentido o título é aplicado oitenta vezes a Ezequiel, como uma recordação de sua debilidade e mortalidade, e como um incentivo à humanidade no cumprimento da sua vocação profética.
Aplicado a Cristo, "Filho do homem" designa-o como participante da natureza e das qualidades humanas, e como sujeito às fraquezas humanas.
No entanto, ao mesmo tempo, esse título implica sua deidade, porque, se uma pessoa enfaticamente declarasse: "Sou filho de homem", a ele dirse-ia: "Todos sabem disso." Porém, a expressão nos lábios de Jesus significa uma Pessoa celestial que se havia identificado definitivamente com a humanidade como seu representante e Salvador.
Notemos também que é:
o  e não um Filho do homem.
O título está relacionado com a sua vida terrena exclusiva(Mar.2:10; 2:28; Mat. 8:20; Luc. 19:10), com seus sofrimentos a favor da humanidade (Mar. 8:31), e com sua exaltação e domínio sobre a humanidade (Mat. 25:31; 26:24. Vide Dan. 7:14).
Ao referir-se a si mesmo como "Filho do homem", Jesus desejava expressar a seguinte mensagem:
"Eu, o Filho de Deus, sou Homem, em debilidade, em sofrimento, mesmo até à morte.
 Todavia, ainda estou em contato com o Céu de onde vim, e mantenho uma relação com Deus que posso perdoar pecados (Mat. 9:6), e sou superioraos regulamentos religiosos que somente tem significado temporal e nacional. (Mat. 12:8.).
 Esta natureza humana não cessará quandoeu tiver passado por estes últimos períodos de sofrimento e morte que devo suportar para a salvação do homem e para consumar a minha obra.
Porque subirei e a levarei comigo ao céu, de onde voltarei para reinar sobre aqueles cuja natureza "tornei sobre mim".
A humanidade do Filho de Deus era real e não fictícia Ele nos é descrito como realmente padecendo fome, sede, cansaço, dor, e como estando sujeito em geral às debilidades da natureza, porém sem pecado.
(b) Como?
Por qual ato, ou meio, o Filho de Deus veio a ser Filho do homem?
 Que milagre pôde trazer ao mundo "o segundo homem" que é o "Senhor do céu"? (1 Cor. 15:47.) A resposta é que o Filho de Deus veio ao mundo como Filho do homem sendo concebido no ventre de Maria pelo Espírito Santo, e não por um
pai humano. E a qualidade da vida inteira de Jesus está em conformidade com a maneira do seu nascimento.
Ele que veio através de um nascimento virginal, viveu uma vida virginal (inteiramente sem pecado) sendo essa última característica um milagre tão grande como o primeiro.
Ele que nasceu milagrosamente, viveu milagrosamente, ressuscitou dentre os mortos milagrosamente e deixou o mundo milagrosamente.
Sobre o ato do nascimento virginal está baseada a doutrina da encarnação. (João 1:14.) .
A seguinte declaração dessa doutrina é da pena do erudito Martin Scott: Como todos os cristãos sabem, a encarnação significa que Deus (isto é, o Filho de Deus) se fez homem.
 Isso não quer dizer que Deus se tomou homem, nem que Deus cessou de ser Deus e começou a ser homem; mas que, permanecendo como Deus, ele assumiu ou tomou uma natureza nova, a saber, a humana, unindo esta à natureza divina no ser ou na pessoa  Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Na festa das bodas de Caná, a água tornou-se em vinho pela vontade de Jesus Cristo, o Senhor da Criação (João 2:1-11). Não aconteceu assim quando Deus se fez homem, pois em Caná a água deixou de ser água, quando se tornou em vinho, mas Deus continuou sendo Deus, quando se fez homem. Um exemplo que nos poderá ajudar a compreender em que sentido Deus se fez homem, mas ainda não ilustra de maneira perfeita a questão, é aquele de um rei que por
sua própria vontade se fizera mendigo.
Se um rei poderosodeixasse seu trono e o luxo da corte, e vestisse os trapos de um mendigo, vivesse com mendigos, compartilhasse seus sofrimentos,etc., e isto, para poder melhorar-lhes as condições de vida,diríamos que o rei se fez mendigo, porém ele continuaria se‹ido verdadeiramente rei. Seria correto dizer que o que o mendigo sofreu era o sofrimento de um rei; que, quando o mendigo expiava uma culpa, era o rei que expiava, etc. Visto que Jesus Cristo é Deus e homem, é evidente que Deus, de alguma maneira é homem também. Agora, como é que Deus é homem?  Está claro que ele nem sempre foi homem, porque o homem não é eterno, mas Deus o é.
Em um certo tempo definido, portanto, Deus se fez homem tomando a natureza humana. Que queremos dizer com a expressão "tomar a natureza humana"?
 Queremos dizer que o Filho de Deus, permanecendo Deus, tomou outra natureza, a saber, a do homem, e a uniu de tal maneira com a sua, que constituiu uma Pessoa, Jesus Cristo.
 A encarnação, portanto,significa que o Filho de Deus, verdadeiro Deus desde toda a eternidade, no curso do tempo se fez verdadeiro homem também, em uma Pessoa, Jesus Cristo, constituída de duas naturezas, a humana e a divina. Isso, naturalmente é um mistério. não podemos compreendê-lo, assim como tampouco podemos conceber a própria Trindade. Há mistérios em toda parte. Não podemos compreender como a erva e a água, que alimentam o gado, se transformam em carne e sangue. Uma análise química do leite não demonstra conter ele nenhum ingrediente de sangue, entretanto, o leite materno se torna em sangue e carne da criança.
Nem a própria mãe sabe como no seu corpo se produz o leite que dá a seu filho.
Nenhum dentre os sábios do mundo pode explicar a conexão existente entre o pensamento e a expressão desse pensamento, ou seja, as palavras. Não devemos, pois, estranhar se não podemos compreender a encarnação de Cristo. Cremos nela
porque aquele que a revelou, é o próprio Deus, que não pode enganar nem ser enganado.
(c) Por que o Filho de Deus se fez Filho do homem, ou quais foram os propósitos da encarnação?
1) Como já observamos, o Filho de Deus veio ao mundo para ser o Revelador de Deus. Ele afirmou que as suas obras e suas palavras eram guiadas por Deus (João 5:19, 20; 10:38); sua própria obra evangelizadora foi uma revelação do coração doPai celestial, e aqueles que criticaram sua obra entre os pecadores demonstraram assim sua falta de harmonia com o espírito do céu.(Luc. 15:1-7.)
2) Ele tomou sobre si nossa natureza humana para glorifica la e desta maneira adaptá-la a um destino celestial. Por
conseguinte, formou um modelo, por assim dizer, pelo qual a natureza humana poderia ser feita à semelhança divina. Ele, o Filho de Deus, se fez Filho do homem, para que os filhos dos homens pudessem ser feitos filhos de Deus (João 1:2), e um dia
serem semelhantes a ele (1 João 3:2); até os corpos dos homens serão "conforme o seu corpo glorioso" (Fil. 3:21).
 "O primeiro homem (Adão), da terra, é terreno:
o segundo homem, o Senhor é do céu" (1Cor. 15:47); e assim, "como trouxemos a imagem do terreno (vide Gên. 5:3), assim traremos também a imagem do celestial" (verso 49), porque "o último Adão foi feito em espírito vivificante" (verso 45).
3) Porém, o obstáculo a impedir a perfeição da humanidade era o pecado  o qual, ao princípio, privou Adão da glória da justiça original.
Para resgatar-nos da culpa do pecado e de seu poder, o Filho de Deus morreu como sacrifício expiatório.
5. Cristo (título oficial e missão)
(a) A profecia. "Cristo" é a forma grega da palavra hebraica "Messias", que literalmente significa, "o ungido". A palavra é sugerida pelo costume de ungir com óleo como símbolo da consagração divina para servir. Apesar de os sacerdotes, e às
vezes os "Ungido" era particularmente aplicado aos reis de Israel que reinavam como representantes de Jeová . (2 Sam. 1:14.) Em
alguns casos o símbolo da unção era seguido pela realidade espiritual, de maneira que a pessoa vinha a ser, em sentido vital, o ungido do Senhor, (1 Sam. 10:1, 6; 16:13.) Saul foi um fracassado, porém Davi, que o sucedeu, foi "um homem segundo o coração de Deus", um rei que considerava suprema em sua vida a vontade de Deus e que se considerava como representante de Deus.
 Porém, a grande maioria dos reis se apartou do ideal divino e conduziu o povo à idolatria; e até alguns dos reis mais piedosos não estavam sem culpa nesse particular.
Sob esse fundo negro, os profetas expuseram a promessa da vinda de um rei da casa de Davi, um rei ainda maior do que Davi. Sobre ele descansaria o Espírito do Senhor com um poder nunca visto (Isa. 11:1-3; 61:1). Apesar de
Filho de Davi, também seria ele o Filho de Jeová , recebendo nomes divinos (Isa. 9:6, 7; Jer. 23:6).
 Diferente do de Davi, seu reino seria eterno, e sob seu domínio estariam todas as nações.
Esse era o Ungido, ou o Messias, ou o Cristo, e sobre ele concentravam-se as esperanças de Israel.
(b) O Cumprimento. O testemunho constante do Novo
Testamento é que Jesus se declarou o Messias, ou Cristo, prometido no Antigo Testamento. Assim como o presidente deste pais é primeiramente eleito e depois publicamente toma posse do
governo, da mesma maneira, Jesus Cristo foi eternamente eleito para ser o Messias e Cristo, e depois empossado publicamente em seu oficio messiânico no rio Jordão. Assim como Samuel ungiu primeiro a Saul e depois explicou o significado da unção (1Sam. 10:1), da mesma maneira Deus, o Pai, ungiu a seu Filho com o Espírito de poder e sussurrou no seu ouvido o significado da sua unção: "Tu és o meu Filho amado em quem me comprazo" (Mar.1:11). Em outras palavras:
"Tu és o Filho de Jeová , cuja vinda foi predita pelos profetas, e agora te doto de autoridade e poder para a tua missão, e te envio com minha bênção." As pessoas entre as quais Jesus teria de ministrar esperavam a vinda do Messias, mas
infelizmente suas esperanças eram coloridas por uma aspiração política.
Esperavam um "homem forte", que fosse uma combinação de soldado e estadista. Seria Jesus esse tipo de Messias? O Espírito o conduziu ao deserto para debater a questão com Satanás, que astuciosamente lhe sugeriu que adotasse um
programa popular e dessa maneira tomasse o caminho mais fácil e curto para o poder.
"Concede-lhes seus anelos materiais", sugeriu o Tentador (vide Mat. 4:3, 4 e João 6:14, 15, 26), "deslumbra-os saltando do pináculo do templo (e logicamente ficarás em boas
relações com o sacerdócio), faze-te o campeão do povo e conduzeos à guerra." (Vide Mat. 4:8, 9 e Apoc. 13:2, 4.) Jesus sabia que
Satanás estava advogando a política popular, a qual era inspirada por seu próprio espírito egoísta e violento. Que esse curso de ação conduziria ao derramamento de sangue e à violência, não havia dúvida.
Não! Jesus seguiria a direção do seu Pai e confiaria somente nas armas espirituais para conquistar os corações dos homens, ainda que a senda conduzisse à falta de compreensão, ao sofrimento, e à morte! Jesus escolheu a cruz. e escolheu-a porque
era parte do programa de Deus para sua vida. Ele nunca se desviou dessa escolha, apesar de ser muitas vezes tentado a babandonar o caminho da cruz. (Vide, por exemplo, Mat. 16:22.)
Escrupulosamente Jesus conservou-se fora de embaraços na situação política contemporânea. Às vezes proibia aos que ele curava de espalharem sua fama, para que seu ministério não fosse mal interpretado como sendo uma agitação popular contra Roma.
(Mat. 12:15, 16; Vide Luc. 23:5.) Nessa ocasião seu êxito tornou-se uma acusação contra ele. Recusou-se deliberadamente aencabeçar um movimento popular (João 6:15). Proibia a proclamação pública de seu caráter messiânico, como também o
testemunho de sua transfiguração para que não suscitassem esperanças falsas entre o povo. (Mat. 16:20; 17:9.)  Com sabedoria infinita, escapou a uma hábil armadilha que o desacreditaria entre
o povo como "traidor da nação", ou, por outro lado, que o envolveria em dificuldades com o governo romano. (Mat. 22:15-21.)
Em tudo isso o Senhor Jesus cumpriu a profecia de Isaias que o Ungido de Deus seria proclamador da verdade divina, e não um violento agitador, nem um que buscasse seu próprio bem, nem que excitasse a população (Mat. 12:16-21), como o faziam alguns dos falsos messias que o precederam e outros que posteriormente surgiram. (João 10:8; Atos 5:36; 21:38.)
Ele evitou fielmente os métodos carnais e seguiu os espirituais, de maneira que Pilatos, representante de Roma, pôde testificar: " não acho culpa alguma neste homem." Observamos que Jesus começou seu ministério entre um povo que tinha a verdadeira esperança de um Messias, tendo porém um conceito errôneo de sua Pessoa e obra.
Sabendo disso, Jesus não se proclamou no princípio como Messias (Mat. 16:20) porque sabia que isso seria um sinal de rebelião contra Roma. Ele, de preferência, falava do Reino, descrevendo seus ideais e sua natureza espiritual, esperando inspirar no povo uma fome por esse reino espiritual, que por sua vez os conduziria a desejar um Messias espiritual. E seus esforços neste sentido não moram inteiramente infrutíferos, pois João, o apóstolo, nos diz que desde o princípio houve um grupo espiritual que o reconhecia como Cristo. Também, de tampos em tempos ele se revelava a indivíduos que estavam preparados espiritualmente. João 4:25, 26; 9:35-37.) Porém, a nação em geral não entendia a
conexão entre o seu ministério espiritual e o pensamento do  Messias. Admitiam livremente que ele fosse um Mestre capaz, um
grande pregador, e ainda um profeta (Mat. 16:13, 14); mas

COMO ERA ESPIADOS OS PECADOS NO VELHO TESTAMENTO


A expiação do pecado

Por que gastar tempo e espaço para descrever os sacrifícios do Antigo Testamento?
Pela simples razão de que na palavra"sacrifício" temos a chave para o significado da morte de Cristo.
Muitas teorias modernas têm surgido para explicar essa morte mas qualquer explicação que deixe de fora o elemento da expiação é antibíblica, porque nada é mais assinalado no Novo Testamento que o uso de termos sacrificais para expor a morte de Cristo.
 Descrevê-lo como "o Cordeiro de Deus", dizer que o seu sangue limpa o pecado e compra a redenção, ensinar que ele morreu por nossos pecados — tudo isso é dizer que a morte de Jesus foi um verdadeiro sacrifício pelo pecado.
Visto que a morte de Jesus é descrita em linguagem que lembra os sacrifícios do Antigo Testamento, um conhecimento dos termos sacrificais ajuda grandemente na sua interpretação.
Porque os sacrifícios (além de proverem um ritual de adoração para os israelitas) eram sinais("tipos") proféticos que apontavam para o sacrifício perfeito; por conseguinte, um claro entendimento do sinal conduzirá a um melhor conhecimento daquele que foi sacrificado.
Esses sacrifícios não somente eram proféticos em relação a Cristo, mas também serviam para preparar o povo de Deus para a dispensação melhor que seria introduzida com a vinda de Cristo. Quando os primeiros pregadores do Evangelho declararam que Jesus era o Cordeiro de Deus cujo sangue havia comprado a redenção dos pecados, eles não precisaram definir esses termos aos seus patrícios, porquanto estavam eles familiarizados com tais termos.
Nós, entretanto, que vivemos milhares de anos depois desses eventos, e que não fomos educados no ritual mosaico,necessitamos estudar a cartilha, por assim dizer, pela qual Israel aprendeu a soletrar a grande mensagem da redenção, mediante um sacrifício expiatório.
Tal é a justificação para esta secção sobre a origem, história, natureza, e eficácia do sacrifício do Antigo
Testamento.
1. A origem do sacrifício.
(a) Ordenado no céu. A Expiação não foi um pensamento de última hora da parte de Deus. A queda do homem não o apanhou de surpresa, de modo a necessitar de rápidas providências para remediá-la. Antes da criação do mundo, Deus, que conhece o fim desde o princípio, proveu um meio para a SERMOS REDIMIDOS.
 Como uma máquina é concebida na mente do inventor antes de ser construída, do mesmo modo a expiação estava na mente e no propósito de Deus, antes do seu cumprimento.
 Essa verdade é afirmada pelas Escrituras. Jesus édescrito como o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. (Apoc. 13:8). O Cordeiro Pascal era preordenado vários dias antes de ser sacrificado (Êxo. 12:3, 6); assim também Cristo, o Cordeiro imaculado e incontaminado, foi "conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos
por amor de vos" (1Ped. 1:19, 20). Ele comprou para o homem a vida eterna, a qual Deus "prometeu antes dos tempos dos séculos" (Tito 1:2).
Que haveria um grupo de pessoas santificadas por esse sacrifício, foi decretado "antes da fundação do mundo" (Efés 1:4).
Pedro disse aos judeus que apesar de terem, na sua ignorância, crucificado a Cristo com mãos ímpias, sem dúvida haviam cumprido o plano eterno de Deus, pois Cristo foi "entregue pelo
poder do conselho e presciência de Deus" (Atos 2:23).
 É evidente,
pois, que o Cristianismo não é uma religião nova que começou há mil e novecentos anos, mas, sim, a manifestação histórica de um propósito eterno.
(b) Instituído na terra. Visto como centenas de anos haviam de passar antes da consumação do sacrifício, que deveria fazer o homem pecador?
 Desde o princípio Deus ordenou uma instituiçãoque prefigurasse o sacrifício e que fosse também um meio de graça para os arrependidos e crentes.
Referimo-nos ao sacrifício de animais, uma das mais antigas instituições humanas.
A primeira menção de um animal imolado ocorre no terceiro capítulo de Gênesis. Depois que pecaram, os nossos primeiros pais se tomaram conscientes da nudez física  o que era uma indicação exterior da nudez da consciência. Seus
esforços em se cobrirem exteriormente com folhas e interiormente com desculpas, foram em vão. Lemos então que o Senhor Deus tomou peles de animais e os cobriu.
Apesar de o relato não declarar em palavras que tal providência fosse um sacrifício, sem dúvida, meditando no significado espiritual do ato , não se pode evitar a conclusão de que temos aqui uma revelação de Jeová , o Redentor, fazendo provisão para redimir o homem.
Vemos uma criatura inocente morrer para que o culpado seja coberto; esse é o propósito principal do sacrifício uma cobertura divinamente provida para uma consciência culpada.
O primeiro livro da Bíblia descreve uma vitima inocente morrendo pelo culpado, e o último
livro da Bíblia fala do Cordeiro sem mancha, imolado, para livrar os culpados de seus pecados (Apoc. 5:6-10).
2. A natureza do sacrifício.
Esta instituição original do sacrifício muito provavelmente explica por que a adoração expiatória tem sido praticada em todas as épocas e em todos os países. Apesar de serem perversões do modelo original, os sacrifícios pagãos baseiam-se em duas idéias fundamentais: (coração e expiação) O homem reconhece que está debaixo do poder de uma deidade tendo certos direitos sobre ele.
Como reconhecimento desses direitos, e como sinal de sua submissão, ele oferece uma dádiva ou um sacrifício.
Freqüentemente, entretanto, tomando-se consciente de que o pecado perturba a relação, instintivamente ele reconhece que o mesmo Deus que o fez, tem o direito de destruí-lo, a não ser que
algo seja feito para restaurar a relação interrompida. Uma das crenças mais profundas e firmes da antiguidade era que a imolação de uma vitima e o derramamento de seu sangue
afastariam a ira divina e assegurariam o favor de Deus.
Mas como aprenderam isso?
Paulo nos diz que houve um tempo "quando conheciam a Deus" (Rom. 1:21). Assim como o homem decaído leva as marcas da origem divina, também os sacrifícios pagãos levam algumas marcas de uma original revelação divina.
Depois da confusão de línguas (Gên. 11:1-9) os descendentes de Noé espalharam-se por todas as partes, levando consigo o verdadeiro conhecimento de Deus, porquanto até então não havia registro de idolatria.
O que ocorreu no transcurso do tempo é abreviadamente descrito em Romanos 1:19-32.
As nações se afastaram da adoração pura de Deus e cedo perderam de vista sua gloriosa divindade.
O resultado foi a cegueira espiritual. Em lugar de verem a Deus por meio dos corpos celestes, começaram a adorar esses corpos como deidades; em vez de verem o Criador por meio das árvores e dos animais, começaram a adorá-los como deuses; em
vez de reconhecerem que o homem foi feito a imagem de Deus, começaram a fazer um deus da imagem do homem.
Desse modo a cegueira espiritual conduziu à idolatria.
 A idolatria não era meramente uma questão intelectual; a adoração da natureza, que é a base da maioria das religiões pagãs, conduziu o homem a
deificar (fazer deuses de) suas próprias concupiscências, e o resultado foi a corrupção moral.
Todavia, apesar dessa perversão, a adoração do homem tinha leves indícios que indicavam ter havido um tempo quando ele
entendia melhor as coisas.
[Através das idolatrias do Egito, Índia e China, descobre-se uma crença em um Deus verdadeiro, o Espírito eterno que fez todas as coisas.] Quando a escuridão espiritual cobriu as nações, como a corrupção moral havia coberto o mundo
antediluviano, Deus começou de novo com Abraão, assim como havia feito previamente com Noé.
O plano de Deus era fazer de Abraão o pai de uma nação que restauraria ao mundo a luz do conhecimento e a glória de Deus.
No Monte Sinai, Israel foi separado das nações, para ser uma nação santa. Para dirigi-los na vida de santidade, Deus lhes deu um código de leis que governaria sua vida moral, nacional e religiosa.
Entre essas leis estavam a do sacrifício (Lev. capítulos 1 a 7) as quais ensinavam à nação a maneira correta de aproximar se de Deus e adorá-lo.
As nações tinham uma adoração pervertida; Deus restaurou em Israel a adoração pura. Os sacrifícios mosaicos eram meios pelos quais os israelitas rendiam ao seu Criador a primeira obrigação do homem, a saber, a adoração.
Tais sacrifícios eram oferecidos com o objetivo de alcançar comunhão com Deus e remover todos os obstáculos que impediam essa comunhão.
Por exemplo, se o israelita pecasse e dessa maneira perturbasse a relação entre ele e Deus, traria uma oferta pelo pecado  o sacrifício de expiação.
Ou, se tivesse ofendido ao seu próximo, traria uma oferenda pela culpa o sacrifício de restituição. (Lev. 6:1-7.)
Depois que, estava de bem com Deus e com os homens e desejava reconsagrar-se, oferecia uma oferta queimada (holocausto) o sacrifício de adoração (Lev. capítulo 1).
 Estava então pronto para desfrutar de uma feliz comunhão com Deus, que o havia perdoado e aceito; portanto, ele apresentava uma oferenda
de adoração — sacrifício de comunhão. (Lev. capítulo 3) O propósito desses sacrifícios cruentos cumpre-se em Cristo, o sacrifício perfeito. Sua morte é descrita como morte pelo pecado, como ato de levar o pecado (2 Cor. 5:21) Deus fez da alma
de Cristo uma oferta pela culpa do pecado (tal é a tradução literal);
ela pagou a dívida que não podíamos pagar, e apagou o passado que não podíamos desfazer. Cristo é a nossa oferenda queimada (holocausto), porque sua morte é exposta como um ato de perfeito oferecimento próprio (Heb. 5:15; Efés. 5:).
Ele é a nossa oferta de paz, porque ele mesmo descreveu sua morte como um meio para se participar (ter comunhão com) da vida divina. (vide Lev. 7.15,20.)
3. A eficácia do sacrifício.
Até que ponto os sacrifícios do Antigo Testamento foram eficazes?
 Asseguravam realmente perdão e pureza?
 Que benefícios asseguravam para o ofertante?
Essas perguntas são de verdadeira importância, porque, comparando e contrastando os sacrifícios
levíticos com o sacrifício de Cristo, poderemos compreender melhor a eficácia e finalidade do último. Este tema é tratado na carta aos Hebreus.
O escritor dirige-se a um grupo de cristãos hebreus, os quais, desanimados pela perseguição, são tentados a voltar ao Judaísmo e aos sacrifícios do templo.
As realidades nas quais eles criam são invisíveis, ao passo que o templo com seu ritual parece tangível e real.
A fim de evitar que tomassem tal decisão, o escritor faz a comparação entre o Antigo e o Novo Concertos, sendo imperfeito e provisório o Antigo, mas perfeito e eterno o Novo.
Voltar ao templo e ao seu sacerdócio e sacrifício seria desprezar a substância preferindo a sombra, o perfeito pela imperfeição.
O argumento é o seguinte: o Antigo Concerto era bom, na medida de sua finalidade e para o seu determinado propósito ao qual foi constituído; mas o Novo Concerto é melhor.
(a) Os sacrifícios do Antigo Testamento eram bons.
Se não fossem, não teriam sido divinamente ordenados. Eles eram bons no sentido de terem cumprido um determinado propósito incluído no plano divino, isto é, um meio de graça, para que aqueles do povo de Jeová que haviam pecado contra ele pudessem voltar ao estado de graça, serem reconciliados, e continuarem no gozo de comunhão com ele. Quando o israelita havia fielmente cumprido as condições, então podia descansar sobre a promessa; "o sacerdote por ele fará expiação do seu pecado, e lhe ser perdoado" (Lev. 4:26).
Quando um israelita esclarecido trazia oferta, estava ele cônscio de duas coisas: primeira, que o arrependimento em si não era o suficiente; era indispensável uma transação visível que indicasse o fato de ser removido o pecado. (Heb. 9:22.)
Mas por outro lado, ele aprendia com os profetas que o ritual sem a correta disposição interna do coração também era mera formalidade sem valor. O ato de sacrifício devia ser a expressão externa dos sacrifícios internos de louvor, oração, justiça e obediência sacrifícios do coração quebrantado e
contrito. (Vide Sal. 26:6; 50:12-14; 4:5; 51:16; Prov. 21:3; Amós 5:21-24; Miq. 6:6-8; Isa. 1:11-17.) "O sacrifício (oferta de sangue) dos ímpios é abominação ao Senhor", declarou Salomão (Prov.
15:8). Os escritores inspirados, em termos claros externaram o fato de que as "emoções ritualistas não acompanhadas de emoções de justiça eram devoções inaceitáveis".
[b) O sacrifício único do Novo Testamento é melhor.
Embora reconhecessem a divina ordenação de sacrifícios de animais, os israelitas esclarecidos certamente compreendiam que esses animais não podiam ser o meio perfeito de expiação.
1) Havia grande disparidade entre um irracional e irresponsável e o homem feito à imagem de Deus. Era evidente que o animal não constituía sacrifício inteligente e voluntário.
Não havia nenhuma comunhão entre o ofertante e a vítima. Era evidente que o sacrifício do animal não podia comparar-se em valor à alma humana, nem tampouco exercer qualquer poder sobre o
homem interior. Nada havia no sangue da criatura irracional que efetuasse a redenção espiritual da alma, a qual somente seria possível pela oferta duma vida humana perfeita.
O escritor inspirado externou o que certamente foi a conclusão à qual chegaram muitos crentes do Antigo Testamento, quando disse:
"Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Heb. 10:4). Quando muito, os sacrifícios eram apenas meios temporários e imperfeitos de cobrir o pecado até que viesse
uma redenção mais perfeita.
A lei levou o povo à convicção dos pecados (Rom. 3:20), e os sacrifícios tornaram inoperantes esses
pecados de forma que não podiam provocar a ira divina.
2) Os sacrifícios de animais são descritos como "ordenanças carnais", isto é, são ritos que removeram contaminações do corpo, e expiaram atos externos do pecado (Heb. 9:10) mas em si mesmos
nenhuma virtude espiritual possuíam "... o sangue dos touros e bodes... santifica, quanto à purificação da carne" (Heb. 9:13); isto é, fizeram expiação pelas contaminações que excluíam um israelita
da comunhão na congregação de Israel.
Por exemplo, se a pessoa se contaminasse fisicamente seria considerada imunda e cortada da congregação de Israel até que se purificasse e oferecesse sacrifício (Lev. 5:1-6); ou se ofendesse materialmente seu próximo, estaria sob a condenação até que trouxesse uma oferta pelo pecado
(Lev.6:1-7).
No primeiro caso o sacrifício purificava a contaminação carnal; no segundo, o sacrifício fazia expiação pelo ato externo mas não mudava o coração).
 O próprio Davi reconheceu que estava preso por uma depravação da qual os sacrifícios de animais não o podiam libertar (Sal. 51:16; vide 1Sam. 3:14}; ele orou a Deus pedindo a renovação espiritual que sacrifícios não podiam proporcionar (Sal 51:6-10).
3) A repetição dos sacrifícios de animais denuncia a sua imperfeição; não podiam aperfeiçoar o adorador (Heb. 10:1,
2), isto é, não podiam dar-lhe uma posição ou relação perfeita perante Deus, sobre a qual pudesse edificar a estrutura do seu caráter.
Não podia experimentar de uma vez para sempre uma transformação espiritual que seria o inicio duma nova vida.
4) Os sacrifícios de animais eram oferecidos por sacerdotes imperfeitos; a imperfeição de seu ministério era indicada pelo fato de que não podiam entrar a qualquer hora no Santo dos Santos, e,
portanto, não podiam conduzir o adorador diretamente à divina presença. "Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto..." (Heb. 9:8). O
sacerdote não dispunha de nenhum sacrifício pelo qual pudesseconduzir o povo a uma experiência espiritual com Deus, e dessa forma tomar o adorador perfeito "quanto à consciência" (Heb. 9:9)
Ao ser interpelado o israelita espiritual com respeito às suas esperanças de redenção, ele diria, à luz do mesmo discernimento que o fez perceber a imperfeição dos sacrifícios de animais, que
a solução definitiva era aguardada no futuro, e que a perfeita redenção estava em conexão, de alguma maneira, com a ordem perfeita que se inauguraria à vinda do Messias.
Em verdade, tal revelação foi concedida a Jeremias. Esse profeta havia desanimado de crer que o povo seria capaz de guardar a lei;
seu pecado fora escrito com pena de ferro (Jer. 17:1), seu coração era enganoso e mau em extremo (Jer. 17:9). Não podiam mudar o coração como o etíope não podia mudar a cor de sua pele (Jer.
19:23); tão calejados estavam e tão depravados eram, que os próprios sacrifícios não lhes podiam valer (Jer. 6:20).
Na realidade, haviam-se esquecido do propósito primordial desses sacrifícios. Do ponto de vista humano o povo não oferecia nenhuma esperança, mas Deus confortou a Jeremias com a promessa da vinda dum tempo quando, sob uma nova aliança, os corações do povo seriam transformados, quando haveria então uma perfeita remissão dos pecados (Jer. 31:31-34).
"Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados." Em Heb. 10:17, 18 encontramos a inspirada interpretação dessas últimas palavras em que se concretizaria uma redenção perfeita mediante um sacrifício perfeito que dava a entender que os sacrifícios de animais
haviam de desaparecer. (Vide Heb. 10:6-10.)
Por meio desse sacrifício o homem desfruta duma experiência "uma vez para sempre" que lhe dá uma aceitação perfeita perante Deus.
O que não se conseguiu pelos sacrifícios da lei obteve-se pelo perfeito sacrifício de Cristo. "E assim o sacerdote aparece cada dia,
ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus..." (Heb. 10:11, 12).
5) Resta uma questão a ser considerada. é certo que havia pessoas verdadeiramente justificadas antes da obra expiatória de Cristo. Abraão foi justificado pela fé (Rom. 4:23) e entrou no reino de Deus (Mat. 8:11; Luc. 16:22); Moisés foi glorificado (Luc. 9:30, 31); e Enoque e Elias foram transladados. Sem dúvida houve muitas pessoas santas em Israel que alcançaram a estatura espiritual desses homens dignos.
 Sabendo que os sacrifícios deanimais eram insuficientes, e que o único sacrifício perfeito era o de Cristo, em que base então foram salvos esses santos do Antigo Testamento?
Foram salvos por antecipação do futuro sacrifício realizado.
A prova dessa verdade encontra-se em Heb. 9:15 (vide também Rom. 3:25), que ensina que a morte de Cristo era, em certo sentido, retroativa e retrospectiva; isto é, que tinha uma eficácia em relação ao passado. Hebreus 9:15 sugere o seguinte pensamento: a Antiga Aliança era impotente para prover uma redenção perfeita.
Cristo completou essa aliança e inaugurou a Nova Aliança com a sua morte, a qual efetuou a"redenção das transgressões que estavam debaixo do primeiro testamento". Isso significa que Deus, ao justificar os crentes do Antigo Testamento, assim o fez em antecipação da obra de Cristo, "a crédito", por assim dizer; Cristo pagou o preço total na cruz e apagou a dívida. Deus deu aos santos do Antigo Testamento uma posição, a qual a Antiga Aliança não podia comprar, e assim o fez em vista duma aliança vindoura que podia efetuar. Se perguntassem aos crentes do Antigo Testamento se durante a sua vida gozaram dos mesmos privilégios que aqueles que vivem sob o Novo Testamento, a
resposta seria negativa. não havia nenhum dom permanente do
Espírito Santo (João 7:39) que acompanhasse seu arrependimento e fé; não gozavam da plena verdade sobre a imortalidade revelada por Cristo (2 Tim. 1:10), e, de modo geral, eram limitados pelas imperfeições da dispensação na qual viviam.
O melhor que se pode dizer é que apenas saborearam algo das boas coisas vindouras.

COMO SÃO OS DEMÔNIOS ?

 COMO SÃO OS DEMÔNIOS

As Escrituras não descrevem a origem dos demônios; essa questão parece ser parte do mistério que rodeia a origem do mal.
Porém as Escrituras dão claro testemunho da sua existência real e de sua operação. (Mat. 12:26, 27.)
Nos Evangelhos aparecem como os espíritos maus desprovidos de corpos, que entram nas pessoas,
das quais se diz que têm demônio. Em alguns casos, mais de um demônio faz sua morada na mesma vitima. (Mar. 16:9. Luc. 8:2.)
Os efeitos desta possessão se evidenciam por loucura, epilepsia e outras enfermidades, associadas principalmente com o sistema
mental e nervoso. (Mat. 9:33; 12:22; Mat. 5:4, 5.)
 O indivíduo sob a influência de um demônio não é senhor de si mesmo; o espírito mau fala por seus lábios ou o emudece à sua vontade; leva-o
aonde quer e geralmente o usa como instrumento, revestindo-o às vezes de uma força sobrenatural.
Assim escreve o Dr. Nevius, missionário na China, que fez um estudo profundo sobre os casos de possessão de demônios:
Notamos, em pessoas possuídas de demônios na China, casos semelhantes aos expostos nas Escrituras, manifestando-se algumas vezes uma espécie de dupla
consciência ou ações e impulsos diretamente opostos e contrários.
Uma senhora em Fuchow, apesar de estar sob a influência de um demônio, cujo impulso era fugir da presença de Cristo, sentiu-se movida por uma influência oposta, a deixar seu lar e vir a Fuchow
buscar ajuda de Jesus.
O mesmo autor chega à seguinte conclusão, baseado num estudo da possessão de demônios entre os chineses:
A característica mais surpreendente desses casos é que o processo de evidências de outra personalidade, e a personalidade normal nessa hora está parcial ou totalmente
dormente.
 A nova personalidade apresenta feições de caráter diferentes por inteiro, daquelas que realmente pertencem à vitima em seu estado normal, e esta troca de caráter tende, com raras
exceções, para a perversidade moral e impureza.
Muitas pessoas, quando possuídas de demônios, dão evidências de um conhecimento do qual não podem dar conta em seu estado normal.
Muitas vezes parece que conhecem o Senhor Jesus Cristo como uma pessoa divina, e mostram aversão e temor a ele.
 Notemos especialmente estas boas novas:
Muitos casos de possessão de demônios têm sido curados por meio de adoração a Cristo, ou em seu nome; alguns mui prontamente, outros com dificuldades.
Até onde temos podido descobrir, este método de cura não tem falhado em nenhum caso ao qual tenha sido aplicado; não importa ter sido
o caso difícil ou crônico.
 E, em caso algum, até onde se pôde observar, o mal não voltou, uma vez que a pessoa se tornou crente e continuou a viver uma vida cristã...
Como resultado da comparação feita, vemos que a correspondência entre os casos encontrados na China e aqueles registrados nas Escrituras é
completa e circunstancial, cobrindo quase todos os pontos apresentados na narração bíblica. Qual o motivo que influi nos
demônios a fim de apoderarem-se do corpo dos homens?
 O Dr. Nevius responde:
A Bíblia ensina claramente que todas as relações de Satanás com a raça humana têm por objetivo enganar e arruinar, afastando a nossa mente de Deus e induzindo-nos a
infringir suas leis, e trazer sobre nos o seu desagrado.
Esses objetivos são conseguidos por meio da possessão de demônios.
Produzem-se efeitos sobre-humanos que ao ignorante e desconhecedor parecem divinos.
Ele exige e consegue a adoração e a obediência implícitas pela imposição de sofrimentos físicos e por falsas promessas e temíveis ameaças.
Desse modo, os ritos e as superstições idólatras, entrelaçadas com os costumes sociais e políticos, têm usurpado em quase todas as nações da história o


lugar da adoração única a Deus. (Vide 1 Cor. 10:20,21; Apoc. 9:20; Deut. 32:16; Isa. 65:3.) Quanto aos próprios demônios, parece
que eles têm motivos pessoais e próprios.
 A possessão dos corpos humanos parece proporcionar-lhes um lugar muito desejado de descanso e prazer físico.
Nosso Salvador fala dos espíritos maus andando por lugares áridos buscando especialmente descanso nos corpos das vitimas.
Quando privados de um lugar de descanso nos corpos humanos, são representados como buscando-o no corpo dos animais inferiores. (Mat. 12: 3-5.)
Martinho Lutero disse: "O diabo é o contrafator de Deus." Em outras palavras, o inimigo sempre está contrafazendo as obras de
Deus.
E certamente a possessão de demônios é uma grotesca e diabólica contratação da mais sublime das experiências  a
habitação do Espírito Santo no homem. Note alguns paralelos:
1) A possessão de demônios significa a introdução de uma nova personalidade no ser da vitima, tomando-a, em certo sentido,
uma nova criatura. Note como o gadareno endemoninhado (Mat.
8:29) falava e se portava como que controlado por outra personalidade.
Aquele que é controlado por Deus tem uma personalidade divina habitando nele. (João 14:23.)
2) As elocuções inspiradas pelo demônio são imitações satânicas daquelas inspiradas pelo Espírito Santo.
3) Já se observaram casos em que a pessoa que se rende conscientemente ao poder do demônio, muitas vezes recebe um
dom estranho, de forma que pode ler a sorte, ser médium, etc.
O Dr. Nevius escreve:
"Nesse estado, o endemoninhado desenvolve certas habilidades psíquicas e se dispõe a ser usado.
Ele é o escravo voluntário, treinado e acostumado com o demônio." é uma imitação satânica dos dons do Espírito Santo!
4) Freqüentemente os endemoninhados manifestam uma força extraordinária e sobre-humana uma imitação
satânica do poder do Espírito Santo.
O Senhor Jesus veio ao mundo para resgatar o povo do poder dos espíritos maus e pô-lo
sob o controle do Espírito de Deus.

A HISTÓRIA DO INCÊNDIO EM ROMA.

 A história do incêndio em Roma

Talvez o cristianismo não se expandisse de maneira tão bem-sucedida, caso o Império Romano não tivesse existido.
Podemos dizer que o império era um tambor de gasolina à espera da faísca da fé cristã.
Os elementos unificadores do império ajudaram na expansão do evangelho. Com as estradas romanas, as viagens ficaram mais fáceis do que nunca.
As pessoas falavam grego por todo o império e o forte exército romano mantinha a paz.
O resultado da facilidade de locomoção foi a migração de centenas de artesãos, por algum tempo, para cidades maiores — Roma, Corinto, Atenas ou Alexandria — e depois se mudavam para outro lugar.
O cristianismo encontrou um clima aberto à religiosidade.
Em um movimento do tipo Nova Era, muitas pessoas começaram a abraçar as religiões orientais — a adoração a Isis, Dionisio, Mitra, Cibele e outros.
Os adoradores buscavam novas crenças, mas algumas dessas religiões foram declaradas ilegais por serem suspeitas de praticar rituais ofensivos.
Outras crenças foram oficialmente reconhecidas, como aconteceu com o judaísmo, que já desfrutava proteção especial desde os dias de Júlio César, embora seu monoteísmo e a revelação bíblica o colocassem à parte das outras formas de adoração.
Tirando plena vantagem da situação, os missionários cristãos viajaram por todo o império.
Ao compartilhar sua mensagem, as pessoas nas sinagogas judaicas, nos assentamentos dos artesãos e nos cortiços se convertiam aos milhares.
Em pouco tempo, todas as cidades principais tinham igrejas, incluindo a capital imperial.
Roma, o centro do império, atraía pessoas como um ímã.
Paulo quis visitar Roma (Rm 1.10-12), e, na época em que escreveu sua carta à igreja romana, vemos que ele já saudava diversos cristãos romanos pelo nome (Rm 16.3-15), talvez porque já os tivesse encontrado em suas viagens.
Paulo chegou a Roma acorrentado.
O livro de Atos dos Apóstolos termina narrando que Paulo recebia convidados e os ensinava em sua casa, onde cumpria pena de prisão domiciliar, ainda que, de certa forma, não vigiada.
A tradição também diz que Pedro passou algum tempo na igreja romana.
Embora não tenhamos números precisos, podemos dizer que, sob a liderança desses dois homens, a igreja se fortaleceu, recebendo tanto nobres e soldados quanto artesãos e servos.
Durante três décadas, os oficiais romanos achavam que o cristianismo era apenas uma ramificação do judaísmo — uma religião legal — e tiveram pouco interesse em perseguir a nova "seita" judaica.
Muitos judeus, porém, escandalizados pela nova fé, partiram para o ataque, tentando inclusive envolver Roma no conflito.
O descaso de Roma pela situação pode ser visto no relato do historiador romano Tácito.
Ele relata uma confusão entre os judeus, instigada por um certo "Chrestus", ocorrida em um dos cortiços de Roma.
Tácito pode ter ouvido errado, mas parece que as pessoas estavam discutindo sobre Christos, ou seja, Cristo.
Por volta de 64 d.C, alguns oficiais romanos começaram a perceber que o cristianismo era substancialmente diferente do judaísmo.
Os judeus rejeitavam o cristianismo, e cada vez mais pessoas viam o cristianismo como uma religião ilegal. A opinião pública pode ter começado a mudar em relação à fé nascente até mesmo antes do incêndio de Roma.
Embora os romanos aceitassem facilmente novos deuses, o cristianismo não estava disposto a partilhar a honra com outras crenças.
Quando o cristianismo desafiou o politeísmo tão profundamente arraigado de Roma, o império contra-atacou.
Em 19 de julho, ocorreu um incêndio em uma região de trabalhadores de Roma.
O incêndio se prolongou por sete dias, consumindo um quarteirão após o outro dos cortiços populosos.
De um total de catorze quarteirões, dez foram destruídos, e morreram muitas pessoas.
A lenda diz que o imperador romano Nero "dedilhava" um instrumento musical, enquanto Roma era destruída pelas chamas. Muitos de seus contemporâneos achavam que Nero fora o responsável pelo incêndio.
 Quando a cidade foi reconstruída, mediante o uso de altas somas do dinheiro público, Nero se apoderou de grande uma extensão de terra e construiu ali os Palácios Dourados.
O incêndio pode ter sido a maneira rápida de renovar a paisagem urbana.
Objetivando desviar a culpa que recaíra sobre si, o imperador criou um conveniente bode expiatório: os cristãos.
Eles tinham dado início ao incêndio, acusou o imperador.
 Como resultado, Nero jurou perseguir e matar os cristãos.
A primeira onda da perseguição romana se estendeu de um período pouco posterior ao incêndio de Roma até a morte de Nero, em 68 d.C. Sua enorme sede por sangue o levou a crucificar e queimar vários cristãos cujos corpos foram colocados ao longo das estradas romanas, iluminando-as, pois eram usados como tochas.
Outros vestidos com peles de animais, eram destroçados por cães nas arenas.
De acordo com a tradição, tanto Pedro quanto Paulo foram martirizados na perseguição de Nero:
Paulo foi decapitado, e Pedro foi crucificado de cabeça para baixo.
Entretanto, a perseguição ocorria de maneira esporádica e localizada.
Um imperador podia intensificar a perseguição por dez anos ou mais; mas um período de paz sempre se seguia, o qual era interrompido abruptamente quando um governador local resolvia castigar novamente os cristãos de sua área, sempre com o aval de Roma.
 Esse padrão se prolongou por 250 anos.
Tertuliano, escritor cristão daquele século li, disse:
"O sangue dos mártires é a semente da igreja".
 Para surpresa geral, sempre que surgia perseguição, o número de cristãos a ser perseguido aumentava.
Em sua primeira carta, Pedro encorajou os cristãos a suportar o sofrimento, confiantes na vitória derradeira e no governo divino que seria estabelecido em Cristo o REINO ETERNO (lPe 5.8-11).
 O crescimento da igreja sob esse tipo de pressão provou, em parte, a veracidade dessas palavras.

A IMPORTÂNCIA DE SE ENSINAR A BÍBLIA. / JESUS / MLÊNIO

A IMPORTÂNCIA DE SE ENSINAR A BÍBLIA.

PORQUE A BÍBLIA É A PALAVRA DE DEUS
Há, ainda hoje, um ingrediente essencial que, infelizmente, está faltando em nossas vidas modernas.
Simplesmente não estamos agüentando todos os estresses da idade.
Nosso mecanismo humano - cérebro e corpo - está se deteriorando pelo desgaste violento do esforço.
Num mundo superpovoado, um sentimento profundo de solidão simplesmente consome o indivíduo.
Talvez o maior desastre tenha casualmente ocorrido em nosso relacionamento uns com os outros, para não dizer nossa alienação indiscriminada de Deus.
 A confiança está se tornando coisa do passado.
 Os valores da comunidade, de longos anos, estão se evaporando diante de nossos olhos.
Homens e mulheres deparam-se com enormes dificuldades para manter os padrões de integridade num ambiente onde a moralidade está rapidamente se debilitando e somos advertidos, pelos telões do cinema, “não resistindo o lado da escuridão”.
Como escreveu um colunista de jornal, “vivemos numa época que se provou ser excessivamente difícil eliminar as leis absolutas”.
Também estamos perdendo o sentimento de segurança.
Descrevendo uma proeminente nação ocidental, declarou um artigo de jornal;
 “se o país tivesse um terapeuta, o prognóstico poderia ser definido como uma virulenta deformação de inquietação e, talvez, de insegurança nacional”.
Nossos filhos estão verdadeiramente preocupados com o dia de amanhã e com razão.
O emprego, há muito tempo não é suficiente para todos e muitos casamentos terminam em tribunais de divórcio.
Na melhor das hipóteses, o futuro parece incerto.
De acordo com o parlamentar europeu, Frederick Catherwood;
 “Todo racionalismo difuso do nosso próprio século, infiltrado em toda a nossa cultura e filosofia, tem reduzido o homem a um animal, condenado a uma inexpressiva existência que termina em morte”.
A ampliação deste tipo de secularismo ateu tem lançado uma pesada carga sobre a sociedade.
CRISE NO CENÁRIO MUNDIAL
Vivemos numa era de crise constante!
O Oriente Médio ameaça explodir a qualquer momento. Embora a Guerra Fria já seja história, muitas armas nucleares antigas ainda existem.
Os diplomatas e outros funcionários governamentais lembram-nos que a Rússia ainda possui cerca de
20.000 armas nucleares.
A propagação excessiva de armas de destruição em massa de grande porte é um problema de amplo conhecimento.
Grupos terroristas, geralmente armados até os dentes com armas modernas, e que vivem segundo suas próprias leis, ameaçam a estabilidade de muitas nações.
O crescimento populacional, ainda fora de controle em muitas áreas do mundo, estende seus recursos ao limite, e causam cada vez mais instabilidade global.
Uma revista certa vez escreveu;
 “Uma população mundial, sempre crescente, está dilapidando muito os recursos do planeta, pondo em risco a sobrevivência da humanidade”.
A poluição e outros problemas ameaçam estrangular os ecossistemas que mantém a vida na terra.
Certo escritor adverte: “O oriente está destruindo o sistema ecológico do qual depende a vida econômica”.
 Exemplo estarrecedor é a perda de dois terços da cobertura florestal original da terra.
O ambientalista Francis Sullivan escreveu advertindo que “em uma geração estamos enfrentando quase a completa perda natural das florestas”.
As florestassão os pulmões da terra -- e sem pulmões, não podemos respirar.
E, como tal, é uma época ameaçadora, confusa e cheia de crise que um organismo secular -- a Igreja -- é chamada a fazer sua obra.
Profundamente sensível aos seus deveres e responsabilidades de divulgar e ensinar a mensagem do verdadeiro evangelho (Mateus 24:14; 28:18-20), a Igreja de Deus. oferece  estudo bíblico
completo e totalmente gratuito de grande importância e necessidade para este mundo agitado de hoje.
Para milhões de pessoas, a Palavra de Deus está em um território inexplorado e desconhecido.
Contudo, a Bíblia não serve somente para ajudar os seres humanos num mundo submerso em diversas crises.
Ela contém as boas novas da vinda do Reino de Deus -- que mostram como Deus resolverá os muitos problemas de um mundo cada vez mais perto
da catástrofe.

COMO SERÁ A TOPOGRAFIA DA TERRA NO MILÊNIO?


É POSSÍVEL ACABAR COM A FOME NO MUNDO?


É POSSÍVEL ACABAR COM A FOME NO MUNDO?

COMO É A SITUAÇÃO GLOBAL DA FOME?
Primeiro, vamos entender o que se caracteriza como fome,o que é fome.
A fome, como problema, está presente em indivíduos subnutridos, ou seja, pessoas que continuamente não têm acesso a calorias suficientes para suprir suas necessidades energéticas diárias.
 Existem, atualmente, cerca de 795 milhões de indivíduos nessa situação.
Em outras palavras:
1 a cada 9 pessoas no mundo está subnutrida.
 Desse total, a grande maioria, 780 milhões, se encontra geograficamente nos países em desenvolvimento.
O problema da fome é latente nos países em desenvolvimento e a maior parte da população pobre e subnutrida vive nas áreas rurais, onde a agricultura familiar prevalece como o modo de organização de produção.
Seguindo essa tendência, aproximadamente 75% da população pobre mundial vive em áreas rurais –
Essa taxa pode ser ainda maior em países de baixa renda.
 Assim, pequenos agricultores possuem quatro vezes mais chances de serem pobres do que qualquer outro indivíduo empregado em um setor diferente da economia, o que respalda diretamente na sua renda e na verba que poderá destinar à sua alimentação e à de sua família.
Vale destacar que 90% das 570 milhões de fazendas agrícolas pelo mundo são geridas por esses indivíduos, sendo responsáveis por mais de 80% da produção mundial de alimento.
APESAR DE PRODUZIREM A ALIMENTO ELES NÃO TEM ACESSO.
 O problema em geral recai sobre a pobreza, que faz com que não tenham boa estrutura de armazenamento, que se endividem para manter o cultivo, que precisem vender a produção em épocas desfavoráveis para conseguir dinheiro ou que não tenham nenhuma estrutura de proteção contra variáveis climáticas.
POR QUE O PROBLEMA DA FOME EXISTE?
Quem não conhece o problema da fome pode pensar que a causa é simples: “não existe produção de alimentos suficiente no mundo para suprir as necessidades dos 7 bilhões de indivíduos nesse planeta”. Mas esse não é o caso, a questão é mais complexa e vamos entendê-la agora.
1. Deficiência na distribuição de alimentos
A produção global atual é mais do que suficiente para suprir as necessidades calóricas de cada um dos 7 bilhões de indivíduos da população mundial .
O que acontece é que há uma séria deficiência no sistema de distribuição dos recursos necessários para se ter acesso à  alimentação, fenômeno que acontece  principalmente nos países em desenvolvimento e nas áreas rurais em que a infraestrutura é precária e a conexão com os centros urbanos é difícil.
Essa deficiência está, acima de tudo, na construção da estrutura social, que nas atuais circunstâncias é extremamente desigual.
 Assim, as populações pobres têm recursos financeiros muito reduzidos (algumas vivem com menos de 2 dólares por dia), o que limita a compra de alimentos para consumo.
A oferta de alimentos, tanto em quantidade quanto em variedade, é dirigida aos centros urbanos, que é onde há mais indivíduos com boas condições de poder aquisitivo.
Contudo, é nessas localidades onde mais acontece o desperdício desses produtos.
2. Desperdício de alimento
Outro  fator agrava esse cenário:
o desperdício de alimento.
Em 2016, das 4 bilhões de toneladas métricas de comida produzidas, um terço foi desperdiçado (1,3 bilhões de toneladas métricas), custando aproximadamente US$750 bilhões  à economia global anualmente.
 Entretanto, as perdas não se limitam apenas a esfera econômica, mas também de outros insumos que foram necessários para a produção, como a água, energia e trabalho, emitindo ainda gases estufa ao longo do processo.
Você sabia, ainda, que existem dois principais padrões de desperdício?
 Eles serão determinados de acordo com a situação econômica dos países.
Nos desenvolvidos, o processo normalmente acontece nas mãos do consumidor final, quando a comida já está pronta, mas ela não é totalmente consumida, gerando os “restos” que são jogados fora.
Já nos países em desenvolvimento, o desperdício ocorre muitas etapas antes.
O  alimento é perdido logo nos estágios iniciais:
durante a produção quando a colheita não é utilizada ou processada por conta das condições precárias de armazenagem ou pelos agricultores não possuírem meios suficientes para transportar sua produção até os pontos de distribuição para venda – todas as informações são da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.
O desperdício é tão grande que, utilizando apenas um quarto da comida jogada anualmente no mundo, já seria o suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas subnutridas, o que excede o número de pessoas de fato passando fome globalmente.
3. Pobreza e a insegurança alimentar
Além disso, a Declaração de Roma (1996) cita outras possíveis causas para a deficiência no sistema de distribuição e a consequente insegurança alimentar. Dentre elas estão conflitos, terrorismo, corrupção, mudanças climáticas, degradação do meio ambiente e a pobreza, que é a principal raiz do problema de acessibilidade a alimentos no mundo.
OS IMPACTOS DA FOME NA SOCIEDADE
Podemos dizer que fome e pobreza caminham lado a lado, podendo uma ser causa ou consequência da outra, mas sempre colocando os indivíduos afetados em um ciclo de miséria difícil de ser quebrado. As populações mais vulneráveis a esse problema são:
crianças até 5 anos;
mulheres grávidas e em período de amamentação;
populações pobres e que vivem em países em desenvolvimento.
4 problemas desencadeados pela fome
Vamos entender agora o que o ciclo da fome gera:
Capacidade de realização de atividades físicas reduzida: pela falta de alimentação ou alimentação precária, consequentemente o potencial de trabalho daqueles que sofrem com a fome será afetado.
A maior consequência desse fato é que, normalmente, a força de trabalho é o único recurso que esses indivíduos têm a oferecer e a redução da sua capacidade de trabalho pode agravar ainda mais sua condição econômica e perpetuar sua condição de falta de alimentação.
O desenvolvimento físico e mental da pessoa é prejudicado: a subnutrição e falta de alimentação retarda o crescimento infantil, deixa sequelas nas habilidades cognitivas e diminui o desempenho e a presença escolar.
Compromete, ainda, os resultados de investimentos realizados no setor de educação, uma vez que crianças desnutridas têm seu potencial de aprendizado reduzido e algumas precisam até largar os estudos para ajudar com a renda familiar e colocar comida na mesa.
Danos a longo prazo para a saúde, aumentando a probabilidade de doenças (por conta do enfraquecimento pela alimentação insuficiente) e morte prematura.
Os problemas são transmitidos de uma geração para a outra: crianças nascidas de mãe desnutridas já começam a vida com dificuldade, por conta do baixo peso e deficiências nutricionais causadas no período da gestação.
Gera instabilidade política e social, dificultando ainda mais os esforços dos Estados em reduzirem a pobreza.
Esses fatores têm impacto em diversos níveis: individual, comunitário e governamental. Por conta disso, a fome (e a pobreza) não é  um problema fácil de ser erradicado, requerendo várias linhas de ações diferentes.
FOME NO MUNDO: UM HORIZONTE COMPLICADO
As quase 800 milhões de pessoas subnutridas no mundo mostram que a fome é mais do que uma questão de saúde pública. Suas raízes estão enterradas na construção da estrutura social, que é extremamente desigual, fazendo com que fome e pobreza caminhem lado a lado. Como resultado, a nível individual, vemos complicações na saúde dos afetados, como: doenças, diminuição do seu rendimento físico e de suas oportunidades futuras. Contudo, as consequências vão além: a fome pode afetar ainda o desenvolvimento econômico de um país, sua estabilidade política e social
Visite;https://www.youtube.com/watch?v=ppeTepsMn2c

COMO SERÁ A TOPOGRAFIA DA TERRA NO MILÊNIO ?

A terra que se dividiu nestes dias,será reajuntada no milênio

PARA O GOVERNO DE CRISTO SER INSTALADO.
A Héber nasceram dois filhos: Um deles se chamou Pelegue, porque em sua época a terra foi dividida; seu irmão chamou-se Joctã.Houve, então, relâmpagos, vozes, trovões e um forte terremoto.
Nunca havia ocorrido um terremoto tão forte como esse desde que o homem existe sobre a terra. (Gênesis 10:25 e Crônicas 1:190. Apocalipse 16:18)

O QUE É SER UM DESIGREJADO?

 O QUE É SER UM DESIGREJADO?

Gente arrogante e presunçosa essa que afirma não necessitar de uma igreja física, de um grupo do qual deva participar ou onde congregar.
Gente arrogante e presunçosa essa que afirma não necessitar de ser pastoreada ou liderada por servos que o próprio Deus separou para essas finalidades.
Gente arrogante e presunçosa essa que afirma não necessitar fazer parte de uma igreja formal ou institucional, sob o estúpido e falacioso discurso de que “todas as igrejas e denominações são um sistema religioso falido criado pelos homens”.
Gente arrogante e presunçosa essa que estuda a Bíblia, que abusa da teologia e que distorce a história da igreja para, tendenciosa e maliciosamente, atacar os pontos fracos das igrejas locais.
Gente arrogante e presunçosa essa que se mistura nas festas e eventos das mesmas igrejas que picham com a intenção nefasta de envenenar e capturar discípulos para seguirem seus devaneios.
Gente arrogante e presunçosa essa que dissipa, espalha e confunde rebanhos pelos quais homens e mulheres dedicados, honestos e consagrados sacrificaram e sacrificam suas vidas.
Gente arrogante e presunçosa essa que se acha conhecedora de todos os mistérios de Deus, cujos discursos eloquentes são cheios de sabedoria humana, mas vazios da graça e unção do Espírito.
Gente arrogante e presunçosa essa que ensina, ensina e ensina sem nunca aprender.
Gente arrogante e presunçosa essa composta por “estrelas errantes”, formada por “nuvens sem água” que insistem em conduzir outros por caminhos de morte e perdição.
Gente arrogante e presunçosa essa que diz não frequentar igrejas por terem sido decepcionados, como se isso fosse regra em todas as igrejas, e só o que elas têm a oferecer e não é.
Gente arrogante e presunçosa essa que acusa as igrejas e seus respectivos membros de pecados, sem enxergar ou reconhecer sua própria miséria.
Gente arrogante e presunçosa essa que se cerca de sábios segundo o mundo, que se escora em doutores tão arrogantes e presunçosa quanto – tais doutores são aquelas “mentes brilhantes”, cujas teses se amparam em “grandes pensadores” que negam o poder sobrenatural da Palavra de Deus.
Gente arrogante e presunçosa essa que desafia, acusa, ridiculariza e humilha gratuitamente nas redes sociais, nas conversas fortuitas ou nos virulentos encontros as mesmas igrejas e denominações que se estabeleceram aqui, no Brasil e no mundo, ao preço do sangue de mártires.
Gente arrogante! Gente soberba esses desigrejados!
(Colaboração  Pr Aécio da Igreja Cristã Ibero-americana)

O IMPÉRIO ROMANO SERÁ RESTAURADO?

O IMPÉRIO ROMANO SERÁ RESTAURADO?

O IMPÉRIO ROMANO REVIVIDO E UM PSEUDO PACIFICADOR
Daniel 2 e 7 dão uma descrição do últiino império do mundo usando uma comparação com uma gigantesca estátua de metal, e um terrível animal selvagem. Daniel 2 registra o sonho de Nabucodonosor de uma estátua gigante, composta de ouro, prata, bronze e ferro — cada um dos metais representando um reino.
Os pés e artelhos, no entanto, são feitos de ferro misturado com barro. Uma vez que o ferro (o quarto
metal) representa o Império Romano, os pés e os artelhos (representando o quinto e último império) simbolizam algum tipo de Império Romano revivido que surgirá no final da era da Igreja e dominará o mundo durante a Tribulação.
Em Daniel 7, Daniel descreve um sonho que envolve os mesmos reinos representados pela estátua
em Daniel 2, mas aqui eles são representados por quatro animais assustadores.
Da perspectiva humana (o sonho de Nabucodonosor) os reinos deste mundo são metais preciosos, mas, da perspectiva de Deus (a visão de Daniel), eles são animais ferozes.
O quarto animal, no sonho de Daniel, tem dez chifres (“pontas”), e três das primeiras pontas foram arrancadas. Deles nasce uma “ponta pequena”, o governante que dominará o mundo durante a Tribulação (Dn 7.7-8).
Ele é um indivíduo carismático que alcançará proeminência como líder mundial, fazendo um concerto de paz com Israel no início da Tribulação (Dn 9.27).
Este governante  normalmente mencionado como o Anticristo, mas não usa especificamente este título para descrevê-lo.
Ele é chamado de Anticristo por causa do seu intenso ódio por Cristo.
As Escrituras dão-lhe inúmeros outros títulos que indicam o seu caráter e programa.
Em Daniel 7.8, ele é identificado como uma “ponta pequena”:
VEJA;“Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena”. Daniel diz que nesta ponta havia “olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente”.
 O Anticristo é um homem de força.
 Pontas, em um animal, representam a sua força de ataque e defesa.
Ele é inteligente (“olhos de homem”) e arrogante (“uma boca que fala grandiosamente”).
Desafia a Deus, persegue a nação de Israel e a traz sob a sua autoridade (Dn 7.25).
O Anticristo é chamado simplesmente de “príncipe” em Daniel 9.26, mas o que realiza estabelece o cenário para uma das eras mais terríveis e destrutivas da história
mundial.
Segundo Daniel 9.27, o “príncipe” fará um concerto com Israel no início da septuagésima semana de Daniel, a Tribulação dos sete anos.
Como líder de uma poderosa coalizão de nações, ele assegura a segurança do povo de Deus.
O acordo é um estratagema, mas convence Israel de que o “príncipe” é a sua melhor esperança para a paz.
Infelizmente, no meio da Tribulação, o Anticristo trai Israel e se estabelece como o governante político e religioso do mundo
(Dn 9.27).
 Embora prometesse paz, ele deixará o Oriente Médio em chamas, sofrendo grande destruição e morte.
A realização que o coroará será o seu ato mais ousado e desprezível. Depois de erradicar o sistema religioso de Israel, ele erigirá uma imagem de si
mesmo no monte do Templo em Jerusalém, obrigando o mundo a adorá-lo como Deus.
Cristo referiu-se a este ato blasfemo como “a abominação da desolação nesta passagem bíblica” (Mt 24-15)

ENSINO DE JESUS SOBRE A SUA SEGUNDA VINDA .

A segunda vinda de  Criso

Jesus instruiu seus discípulos a respeito de duas fases do advento messiânico (a realização da redenção e da restauração).
Ele disse: “Elias virá primeiro e restaurará todas as coisas.
Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram.
 Assim farão eles também padecer o Filho do Homem” (Mt 17.11-12;
A resposta de Israel a João Batista prefigurou a sua resposta ao Messias e foi necessário o adiamento da sua restauração nacional.
Assim como a vinda do precursor messiânico possui duas fases, uma relacionada a João Batista (para o arrependimento) e uma relacionada ao profeta Elias (para a restauração), também a vinda do Messias possui duas fases:
uma como Salvador (para remir) e uma como Soberano (para reinar).
A rejeição a João Batista por parte da liderança de Israel fez com que o seu ministério profético terminasse sem o cumprimento do arrependimento nacional, necessitando então um futuro
precursor messiânico (representado por Messias).
Da mesma forma, a rejeição a Jesus por parte da liderança de Israel também fez com que o seu ministério messiânico terminasse sem o cumprimento da redenção e restauração nacional;
isto tornou nssessário o seu futuro retorno como o Messias que Ele sempre foi.
Jesus também reconheceu o princípio do adiamento profético da  sua vinda no uso que fez de Is61.1-2 (Lc 4.16-21).
Ele diferencia o tempo do cumprimento de dois eventos messiânicos que se sucedem imediatamente no texto.
Em Lucas 4, Jesus foi contra a tradição judaica na leitura pública, terminando abruptamente a sua passagem selecionada no meio da frase.
O resto da frase diz: “[...] o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes”.
Se o propósito do Senhor na primeira vinda foi remir em vez de reinar, então podemos entender por que Ele omitiu a segunda parte deste versículo profético , que tem o foco na segunda vinda.
Ele não a omitiu, como alguns afirmam, a fim de enfatizar a graça de Deus, porque omitiu palavras que também enfatizam a graça de Deus.
Antes, Jesus sabia que o dia do juízo gentio deveria ser adiado, e assim leu apenas a parte do versículo que dizia respeito ao cumprimento presente.
A antiga teologia cristã claramente reconhecia esta interrupção na redenção de Israel.
Em Atos 3.18, lemos a respeito da redenção e da primeira fase da vinda de Jesus nas palavras:
“Mas Deus assim cumpriu o que já dantes pela boca de todos os seus profetas havia anunciado: que o Cristo havia de padecer”.
Esta proclamação redentora está então ligada à restauração e a segunda fase da vinda nos versículos 19- 21: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.
E envie ele a Jesus Cristo, que já dantes vos foi pregado, o qual convém que o céu contenha até mm tempos da restauração de tudo, dos quais
Deus falou pela boca de todos os seus servos os profetas, desde o princípio”.
As frases “tempos de refrigerio" e "tempos* da restauração de tudo"— a restaiiração,prometida a Israel.(veja IS 2.2- 41.4- 26, 11 ).
  Existem idéias  na literatura apocalíptica judaica que diz;
 Termo grego apokatastasis (“restaurado ”), em Atos 3.21, deriva-se do verbo apokathistemi (“restaurar”, a uma condição anterior) e aparece em Atos 1.6:
 “restaurando o reino a Israel".
 Em Mateus 17.11 e Marcos 9.12 (veja Ml 4.5), o termo se refere à vinda de Elias para “restaurar todas as coisas”.
Expressões paralelas deste período de restauração no N T (embora mais amplas em abrangência) incluem o uso que Jesus faz de “a regeneração” (gr.: palinenesia) em
Mateus 19.28, e a descrição de Paulo da futura era de redenção em Romanos 8.18-23. Este termo para restauração é especialmente relacionado ao arrependimento judaico nacional, porque os dois termos vêm da mesma raiz e parecem estar padronizados após a condição profética para a restauração do reino messiânico:
“Tornai para mim [com um coração restaurado], e eu tornarei para vós [com bênçãos restauradas]”(Zc 1.3; Ml 3.7; veja Mt 3.1-2; 4.17).
Esta relação entre o arrependimento nacional e o advento messiânico para a nação, especialmente com a exigência acrescentada do testemunho judaico e da inclusão gentia (At 1.8; 15.11-18), demanda um período parentético antes do juízo final Portanto, apesar da rejelçflo nacional de Israel a Jesus como o Messias, a aliança de Abraão não loi revogada.
 Isto não lhes garante a salvação separada do arrependimento (Mt 3.8-9; Rm 2.17-29), mas preserva a promessa da futura salvação da nação uma vez que esta se arrependa (Zc 12.10— 13.2; Mt 24.30; Rm 1 1.25-27).(TIM LAHAYE)

PARA QUEM É A MENSAGEM DE MATEUS 24 E 25 ?

Quando será a volta de Jesus ?

A parábola da figueira é uma representação simbólica da nação judaica.
A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja .
Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério.
Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.
Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31).
Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsemani, como está registrado em João 14.
Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).
Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus.
Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.
No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.
Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel.
A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9).
Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.
O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito.
E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).
A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara.
Trata-se nitidamente da terra de Israel.
Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.
Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).
Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica.
 Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.
A que época o Senhor se refere em Mateus 24?
A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão.
Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino.
 O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27).
Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo.
 O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.
Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor.
Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19.
Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).
Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)
1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel.
O versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores". As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7).
O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana.
Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio.
Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:
Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).
Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).
Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).
Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).
Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.
Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).
Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).
Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).
O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).
O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).
Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.
A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).
A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.
A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.
Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo".
 É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).

GAROTO FUGINDO DA GUERRA



Um jornalista que cobria a guerra no Veatnã viu um garoto de dez anos fugindo dos bombardeios com seu irmão mais novo nas costas e perguntou se estava pesado.
Ele respondeu;Ele não é um peso,é meu irmão.Nasceu esta canção;OUÇA.

TEÓLOGOS LIBERAIS

TEÓLOGOS LIBERAIS

A tremenda luta da teologia é defender na inerrância da Bíblia e sua verdade total, em contraposição vem às descobertas da astronomia, da geologia e da biologia, que tem se caracterizado por uma série de retiradas, resultando numa derrota que levou todos os teólogos sábios a adotar uma posição mais inteligente quanto ao conteúdo bíblico.
Há algo comum a todas essas coisas:
a convicção de que qualquer defesa da inerrância bíblica é, na melhor das hipóteses, perda de tempo e, na pior delas, danosa de fato,visto que por sí só já prova ser, porque leva a pessoa para longe dos verdadeiros propósitos da Bíblia, que é conduzir os seres humanos a Deus.
A reação do adepto da inerrância é muito simples.
Para ele, a questão básica é:
"Quem é Jesus Cristo?".
Se a Bíblia está tão longe da verdade a respeito de quem é o Filho de Deus, então não resta dúvida: a Bíblia está cheia de declarações erradas dizem.
É tolice debater se a Bíblia nos diz ou não só a verdade em tudo quanto nos ensina, uma vez que, com efeito, está errada na principal questão de seu ensino,segundo eles.
Em suma, os inerrantistas "evangélicos" não discutem com os radicais que rejeitam a Jesus Cristo como Filho de Deus.
Todavia, quanto aos que aceitam a Jesus como Senhor divino, os ensinos de Cristo devem ser tomados com a mais profunda seriedade.
Há coerência em negar a Jesus Cristo como Senhor e também rejeitar a autoridade plena da Bíblia, mas é incoerente confessá-lo como Senhor e, a seguir, rejeitar seu ensino.
Nessa questão, os evangélicos procuram apenas ser coerentes.
Jesus é Senhor, e cremos no que ensinou sobre a total confiabilidade do Antigo Testamento (AT).

CUIDADO AO TOMAR A VACINA . . .

 Cuida ao tomar a vacina.
https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2018/01/29/menino-de-tres-anos-morre-apos-tomar-vacina-contra-a-febre-amarela-em-sp.htm

QUEM FOI AGABO, UM PROFETA DE VERDADE

QUEM FOI AGABO, UM PROFETA  DE VERDADE

AGABO Um dos Profetas que desceram de Jerusalém rumo a Antioquia. Foi ele quem predisse que um grande período de fome chegaria em breve e, de fato, entre 44 e 45 dC, durante o reinado do imperador Cláudio, aconteceu uma serie crise econômica. 
Ágabo  também predisse ao Apóstolo Paulo a sua iminente prisão em Jerusalém.

QUEM FOI ABIGAIL DA BÍBLIA ?


ABIGAIL .
 Filha de Jessé, neta de Obed, irmã do rei Davi e de Sárvia e mãe de Amasa
que foi o chefe do exército de Absalão.
Natural de Carmel,primeiramente foi esposa de Nabal e quando ficou viúva foi desposada pelo rei Davi com
quem gerou Queleb.