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OS VALENTES DE DAVI, 2 SAMUEL,23 8-39


Os Grandes Homens de DAVI, 2 SAMUEL 23.8-39.
 O catálogo que o historiador deixou registrado aqui a respeito dos grandes soldados nos tempos de Davi
foi planejado:
1.Para a honra de Davi, que os treinava nas artes e exercícios da guerra,a serviço de Deus.Haja visto que as vezes Deus precisava matar.Ex;dilúvio,Sodoma e Gomorra,congregação de coré . . . ta bom, ou querem mais; ?
e servia de exemplo de conduta e coragem,para Davi.
 Ser assistido e servido por homens tão corajosos conforme descritos aqui realmente fala da reputação e importância de um príncipe.
 2. Para a honra das pessoas ilustres, que foram usadas como instrumentos para levar Davi à coroa, estabelecer e protegê-lo no trono e ampliar suas conquistas. Observe:
 Esses que se arriscam em postos públicos e se dispõem a servir os interesses do seu país são dignos de honra dobrada,
tanto para ser respeitados pelos companheiros da mesma idade como para ser lembrados pela posteridade.
3.Para estimulai1 aqueles que vêm depois deles com uma imitação generosa.
 4. Para mostrar o quanto a religião contribui para a inspiração de homens com verdadeira coragem.
Davi, tanto por meio dos seus salmos como pelas suas ofertas para o serviço do templo, promoveu de forma especial a piedade entre os grandes do reino (1 Cr 29.6) e, quando esses se tornaram famosos pela piedade, se tornaram famosos pela sua bravura.
Esses valentes são aqui divididos em três níveis:
1. Os primeiros três, que tinham realizado os maiores atos de bravura e com isso receberam o maior renome:
Adino (v. 8), Eleazar (w. 9,10) e Sama (w. 11,12).
Não lembro te r lido a respeito de quaisquer ações desses três em toda a história de Davi se não aqui e num texto paralelo em 1 Crônicas 11.
 Muitos acontecimentos importantes e marcantes passam pelos anais, que narram mais as manchas do que as glórias do reino de Davi, especialmente depois do seu pecado no caso de Urias;
assim que podemos concluir que o seu reino foi mais distinto do que tem sido narrado nesses registros.
 Os feitos heróicos desse triunvirato corajoso são aqui registrados.
Eles se distinguiram nas guerras de Israel contra seus inimigos, especialmente os filisteus.
 (1) Adino feriu 800 de uma só vez com sua espada.
 (2) Eleazar provocou os filisteus, assim como eles, por meio de Golias, tinham provocado a Israel, mas com maior sucesso e bravura;
porque quando os homens de Israel tinham se retirado, ele não somente permaneceu no seu lugar, mas se levantou e feriu os filisteus,  em quem Deus infligiu um terror igual à coragem com que esse grande herói foi inspirado.
Sua mão estava cansada, e mesmo assim ela ficou pegada à espada; enquanto havia alguma força nele, ele segurou sua arm a e continuou seu assalto.
Assim, no serviço de Deus, deveríamos conservar a disposição e resolução do espírito, não obstante a fraqueza e o cansaço da carne, cansados, mas ainda perseguindo (Jz 8.4), a mão cansada, no entanto não largando a espada.
 Agora que Eleazar tinha derrotado o inimigo, os homens de Israelque tinham se retirado da batalha (v. 9), voltaram para
tomar o despojo (v. 10).
 E comum no caso dos que abandonam o campo quando alguma coisa precisa ser feita que voltem de forma apressada quando alguma coisa pode ser obtida.
(3) Sama se encontrou com um destacamento inimigo, que estava saqueando um pedaço de terra cheio de lentilhas, e os derrotou (w. 11,12).
 Mas observe tanto nesse ato heróico quanto no anterior, que é dito aqui: e o SENHOR operou um grande livram ento.  Observe:
Independentem ente da coragem dos seus instrum entos, o louvor do feito heróico deve ser dado a Deus.
 E sses lutaram as batalhas, mas Deus deu a vitória. Que os fortes não se gloriem de sua força, em nenhuma de suas operações militares, mas aquele que se gloria, glorie-se no Senhor.
2. Os próximos três foram distinguidos e dignificados acima dos trinta, mas não alcançavam a grandeza dos três primeiros (v. 23).
 Nem todos os homens notáveis são da mesma magnitude. Existem muitas estrelas brilhantes e favoráveis que não são de primeira grandeza.
Desse segundo triunvirato somente dois são nomeados, a saber, Abisai e Benaia. Ouvimos falar deles com freqüência na história de Davi; eles não parecem ser inferiores em utilidade, embora o fossem em dignidade, em relação ao três primeiros. Temos aqui:
(1) Uma ação corajosa desses três em conjunto.
 Eles auxiliavam a Davi em suas dificuldades, quando se escondeu na caverna de Adulão (v. 13), sofreram com ele e,
portanto, foram mais tarde promovidos por ele.
 Quando Davi e seus valentes que o assistiam, que tinham agido tão vigorosamente contra os filisteus, foram, pela iniqüidade dos tempos no reinado de Saul, levados a se abrigar de sua fúria nas cavernas e fortalezas, não é de admirar
que os filisteus se acampassem no vale dos Refains, e colocassem uma guarnição até mesmo em Belém (w.13,14). Se os guias da igreja estão tão iludidos e confusos a ponto de perseguir alguns dos seus melhores amigos e heróis, o inimigo comum irá, sem dúvida, tirar vantagem disso. Se Davi estivesse em liberdade, Belém não estaria agora nas mãos dos filisteus. Mas, sendo assim temos o seguinte: [1]
Quão zelosamente Davi anelava pela água da cisterna de Belém.
Alguns entendem que esse era um desejo público, e que ele, na verdade, tinha em mente:  “Ah se pudéssemos expulsar a guarnição dos filisteus de Belém, e torná-la nossa cidade amada outra vez!”.
 Nesse caso, a cisterna significava a cidade; o rio, com freqüência, significa o país pelo qual corre. Mas, se esse era o seu pensamento, os que estavam ao seu redor não o entenderam; portanto, parece tratar-se muito mais de um instante de fraqueza.
E ra tempo da sega; o clima estava quente; ele estava com sede; talvez água boa era escassa e, portanto, ele sinceramente desejava:
 Quem me dera beber um gole da água da cisterna de Belém. Ele costumava se refrescar com a água dessa cisterna quando era jovem, e nada agora irá servi-lo se não essa água, embora seja quase impossível obtê-la.
Ele estranhamente tolerou um capricho para o qual não havia motivos.
Água de outro lugar também poderia saciar a sua sede, mas ele tinha um desejo por aquela água acima de qualquer outra.
 E uma insensatez nutrir essas idéias e uma insensatez ainda maior insistir em satisfazê-las.
Devemos checar nossos apetites quando são desproporcio nais em relação a certas coisas (Não cobices os manjares gostosos,  Pv 23.3), quanto mais quando esses apetites
estiverem voltados para as coisas que apenas buscam satisfazer um determinado capricho.
[2] Quão corajosamente esses três valentes, Abisai, Benaia, e o terceiro não mencionado pelo nome, se arriscaram ao passar pelo acampamento dos filisteus, até a boca do perigo, para tirar água da cisterna de Belém, sem o conhecimento de
Davi (v. 16).
Quando ele desejou essa água, não passava pela sua cabeça que algum dos seus homens arriscassem sua vida por ela; mas esses três o fizeram, para mostrar:
E m primeiro lugar,  o quanto valorizavam seu príncipe, e com que prazer podiam enfrentar os maiores perigos
e passar pelas maiores privações em seu serviço.
Davi,embora um rei ungido, era até agora um exilado, um pobre príncipe que não tinha benefícios externos para
obter a afeição e estima dos seus assistentes, nem estava em condições de promovê-los ou recompensá-los; no entanto, esses três eram tão zelosos em procurar agradá-
lo, porque acreditavam firmemente que o tempo da gratificação viria. Devemos estar dispostos a nos arriscar
na causa de Cristo, mesmo que seja uma causa sofrida, como aqueles que estão certos de que ela prevalecerá, e que não sairemos perdendo no final. Esses três heróis estavam completamente comprometidos a expor-se pelo seu príncipe e profundamente desejosos em agradá-lo.
Não deveríamos nós também estar desejosos a sermos aprovados pelo nosso Senhor Jesus por meio de uma disposição com cada sugestão de sua vontade por meio de sua palavra, Espírito, ou providência? Segundo,  eles não temiam os filisteus.
Eles estavam felizes pela oportunidade de confrontá-los. Não está claro se passaram pelo exército furtivamente e com tal destreza que os filisteus não os descobriram, ou abertamente, e com tamanho te rror em seu olhar que os filisteus não se atreviam a oporse. Parece que forçaram seu caminho, com a espada desembainhada. Mas veja:
[3] Quão abnegadamente Davi, quando estavam com a tão desejada água, derramou-a
perante o SE N H O R  (v. 17). E m primeiro lugar,  dessa forma ele m ostraria a consideração que tinha pela vida
dos seus soldados, e quão distante estava de ser pródigo em relação ao sangue deles (SI 72.14).
Aos olhos de Deus, a morte dos seus santos é preciosa (SI 116.15).
Segundo, dessa forma ele testificaria sua tristeza por ter falado tão insensatamente, o que levou esses homens a colocar sua vida nas mãos dos filisteus. Homens notáveis devem tom ar cuidado com suas palavras, para que não sejam mal usados por aqueles que o seguem.
 Terceiro,  dessa forma ele frustraria qualquer ato tempestuoso semelhante por algum dos seus homens no futuro.
Quarto,  dessa forma apagaria seu capricho insensato, e castigaria a si mesmo por nutrir e tolerar esse tipo de pensamento, e m ostraria que tinha pensamentos sóbrios para corrigir os tempestuosos.
 Ele sabia como negar-se a si mesmo naquilo que mais gostava. Tais mortificações generosas convêm aos sábios, nobres e justos. Quinto,  dessa forma ele honraria a Deus e daria glória a Ele.
A água comprada com esse preço era preciosa demais para ser bebida por ele e seria apropriada apenas para ser derram ada diante de Deus como libação.
 Se era o sangue desses homens, ela era adequada somente a Deus, porque o sangue sempre foi dele.
 Sexto,  o bispo Patrick fala de alguns que acham que Davi, dessa forma, mostrou que não era a água física que ele anelava, mas o Messias, que tinha a água da vida, que ele sabia, deveria nascer em Belém, e que os filisteus, portanto, não seriam capazes de destruir.
 Sétimo,  se Davi considerou aquela água muito preciosa pelo fato de ser adquirida com o risco do sangue desses homens, não deveríamos nós valorizar muito mais esses benefícios da compra daquilo que custou o sangue precioso do nosso abençoado Salvador?
 Não vamos subestim ar o sangue da aliança, como fazem aqueles que subestimam as bênçãos da aliança.
(2) As ações corajosas de dois deles em outras ocasiões. Abisai feriu 300 homens de uma só vez (w. 18,19).
Benaia fez muitas coisas importantes.
 [1] Ele feriu dois moabitas que eram fortes como leões, tão ousados e fortes, tão furiosos e violentes. [2] Ele matou um leão na cova, em sua própria defesa, como Sansão ou, talvez, por amor ao seu país, um leão que havia causado dano. Sendo no tempo da neve, ele estava mais rijo e o leão mais feroz e devorador e, mesmo assim, conseguiu derrotá-lo.
[3] Ele feriu um egípcio; não sabemos em qual ocasião.
Esse egípcio estava bem armado, mas Benaia o atacou com um simples cajado, habilmente arrancando a lança de sua mão, matando-o com a mesma (v. 21).
 Por esses e outros atos de bravura Davi o promoveu a capitão da sua guarda ou do seu exército efetivo (v. 23).
3. Abaixo desse segundo grupo de três, mas de grande notoriedade, estavam os 31 homens aqui mencionados
(w. 24ss.).
 Asael é o primeiro, que foi ferido por Abner no início do reinado de Davi, mas não perdeu seu lugar nessa lista.
 Elanã é o próximo, irmão de Eleazar, um dos primeiros três (v. 9).
 Os sobrenomes aqui são tirados, pelo que parece, dos lugares do seu nascimento ou habitação, como ocorreu com muitos dos nossos sobrenomes originários.
De todas as partes da nação, os mais sábios e valentes eram escolhidos para servir o rei. Diversos dos que são citados aqui eram capitães das doze turm as que Davi nomeou, uma para cada mês (1 Cr 27).
Esses que agiam de forma honrada eram promovidos de acordo com seus méritos. Um deles era o filho de Aitofel (v. 34),
o filho que era famoso no acampamento como o pai no conselho deliberativo.
Mas quando encontramos Urias, o heteu, como último da lista desses notáveis, isso revive a lembrança do pecado de Davi, e o agrava, visto que um homem tão digno para com seu rei e país tinha sido tratado de forma tão perversa. Joabe não é mencionado entre todos esses:
 (1) Ou porque era tão valoroso que não precisava ser mencionado; o primeiro dos primeiros três sentava no lugar principal entre os capitães, mas Joabe estava acima de todos eles, como general.
 (2) Ou, porque foi tão perverso que não merecia ser mencionado; porque embora fosse reconhecidamente um grande soldado, e um que tinha tanta religião nele a ponto de dedicar seus despojos à casa de Deus (1 Cr 26.28), no entanto,
perdeu tanta honra pelo fato de ferir dois dos amigos de Davi como pelo fato de ferir seus inimigos.
Cristo, o Filho de Davi, tem seus notáveis também, que semelhantemente aos notáveis são influenciados pelo seu exemplo, batalham suas batalhas contra os inimigos espirituais do seu reino, e na força dele são mais do que vencedores.
 Os apóstolos de Cristo eram seus auxiliares principais, fizeram e sofreram grandes coisas por Ele, e,As últimas palavras de Davi, que lemos no capítulo anterior, eram admiravelmente boas, mas neste capítulo lemos acerca de algumas das suas
últimas obras novamente e, dessa forma, ele terminou bem.
 Temos aqui:
I. Seu pecado, que era contar o povo com o orgulho do seu coração (w.1-9).
 II. Sua convicção do pecado, e arrependimento (v. 10).
III. Seu julgamento imposto sobre ele por causa do pecado (w. 11-15).
IV A suspensão do julgamento (w. 16,17).
V A edificação de um altar como sinal da reconciliação de Deus com ele e com o seu povo (w. 18-25).

O RETORNO DA ARCA DO SENHOR/ 2 SAMUEL CAP. 6



Segundo Samuel capítulo 6.
Neste capítulo lemos acerca do retorno da arca para a terra de Israel, para onde vamos agora gratamente acompanhá-la e observar:
O RETORNO DA ARCA DO SENHOR EM 2 SAMUEL  CAP. 6
Como os filisteus a despediram, conforme o conselho dos seus sacerdotes, w. 1-11, com ricos presentes ao Deus de Israel, para fazer uma expiação pelo pecado deles, w. 3-5, e mesmo assim com um projeto de conduzi-la de volta, caso a Providência dirigisse as vacas, de forma contrária à inclinação delas de ir para a terra de Israel, w. 8,9.
O RETORNO DA ARCA DO SENHOR/ 2 SAMUEL  CAP. 6
II. Como os israelitas a receberam:
 1. Com grande alegria e sacrifícios de louvor, w. 12-18.
 2. Com uma curiosidade impertinente de olhar para dentro dela, o que resultou em muitas mortes. O terror pelas mortes os moveu a enviá-la adiante para outra cidade,19-21.
Os Filisteus Seguem o Conselho dos seus Sacerdotes e Devolvem a Arca 1-9.
As primeiras palavras do capítulo nos relatam o tempo que a arca esteve em poder dos filisteus. Ela esteve na terra dos filisteus sete meses.
De acordo com o original, encontramos no campo dos filisteus; assim, alguns deduzem que, após tê-la deixado em todas as cidades (e se tornando uma praga para os habitantes), finalmente a enviaram para o campo aberto.
O RETORNO DA ARCA DO SENHOR/ 2 SAMUEL  CAP. 6
 Eles conjecturam que quando a arca passava, ratos saíam da terra em grande quantidade e destruíam a colheita que estava quase madura.
 Esse era mais um juízo sobre eles, v. 5, no entanto, este fato não é mencionado no capítulo anterior.
 Dessa forma, Deus deixa claro para eles que onde quer que levassem a arca, enquanto estivesse cativa,isto é, com eles, ela seria uma maldição para eles.
Maldito serás tu na cidade e maldito serás no campo diz a Bíblia (Dt 28.16).
Mas, a maior parte dos comentaristas entende essa expressão como foi trazida: a terra. dos filisteus.
Durante sete meses, Israel foi castigado com a ausência da arca, o sinal especial da presença de Deus.
 Quão vazio o Tabernáculo parecia sem ela!
 Quão desolada estava agora a cidade santa, e a terra santa, um deserto! Esse, sem dúvida, foi um tempo de melancolia para as pessoas w. 1-9 1 SAMUEL.
justas entre eles, especialmente para Samuel. Mas eles tinham algo para confortá-los, como ocorre conosco em aflições semelhantes, quando somos privados do conforto das ordenanças públicas, que, independentemente de onde a arca estiver, o SENHOR está no seu santo templo; o trono do SENHOR está nos céus (SI 11.4) e, pela fé e oração, podemos ter acesso a Ele com ousadia ali.
 Podemos ter Deus perto de nós quando a arca está longe.
Os filisteus foram castigados setes meses com a presença da arca. Ela foi uma praga para eles por tanto tempo, pelo fato de não a enviarem para Israel mais cedo.
 Observemos:
O RETORNO DA ARCA DO SENHOR/ 2 SAMUEL  CAP. 6
 Os pecadores estendem suas misérias ao recusar-se obstinadamente a afastar-se dos seus pecados. As pragas do Egito teriam ocorrido em menor número caso o coração de faraó não tivesse sido endurecido para impedir a saída do povo.
 Mas, finalmente, é definido que a arca devería ser enviada de volta.
Não existiria outro recurso; ou eles serão destruídos se continuarem com ela.
Os sacerdotes e os adivinhadores são consultados a esse respeito, v. 2. Eles deveriam estar mais bem familiarizados com as regras da sabedoria e com os ritos de adoração e expiação. Como os israelitas eram seus vizinhos, e afamados acima de todos os povos pelas instituições da sua religião, eles, sem dúvida, tiveram a curiosidade de familiarizarem-se com as suas leis e costumes na época; portanto, era apropriado perguntar-lhes:
Que faremos nós da arca do SENHOR?
 Todas as nações têm respeitado seus sacerdotes como homens cujos lábios guardam o conhecimento.
O RETORNO DA ARCA DO SENHOR/ 2 SAMUEL  CAP. 6
 Os filisteus tinham adivinhadores?
Nós temos clérigos a quem deveríamos perguntar: Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus Altíssimo? (Mq 6.6).
Eles dão seu conselho em detalhes e parecem estar muito unânimes nisso. É de admirar que não o tenham feito, como amigos do seu país,  oficialmente, antes de serem indagados.
Eles ressaltam a absoluta necessidade de enviar a arca de volta, lembrando do exemplo do faraó e dos egípcios, v. 6.
 E possível que alguns estivessem relutantes em ceder e dispostos a tentar permanecer com a arca por mais um tempo; para eles foi dito:
Por que, pois, endureceríeis o coração, como os egípcios e Faraó endureceram o comção? v. 6.
Parece que estavam bem familiarizados com a história mosaica e podiam citar precedentes dela.
Deveríamos fazer o mesmo bom uso dos registros restantes dos juízos de Deus sobre pecadores obstinados. Deveríamos ser advertidos por meio deles a não endurecer o nosso coração como eles fizeram.
Sai muito mais em conta aprender pela experiência dos outros do que pela nossa própria experiência. Os egípcios, finalmente, foram forçados a deixar Israel ir; portanto, que os filisteus cedam em tempo, deixando a arca ir.
Eles aconselham que, quando a enviarem de volta, também enviem um sacrifício pela culpa com ela.
Independentemente de quem eram os deuses das outras nações, eles sabiam que o Deus de Israel era um Deus zeloso e rigoroso em suas exigências em relação ao sacrifício pela culpa e sacrifícios pelo pecado do seu próprio povo. Visto que perceberam o quanto Ele ressentia a afronta em manter a sua arca cativa, aqueles com quem Ele tinha uma disputa tão grande devem sem falta lhe enviar uma oferta para a expiação da culpa.
 Eles não podiam ser curados sob nenhuma outra condição.
 A justiça maculada requer penitência. Homens instruídos pela luz natural sabiam disso.
 Mas quando começaram a cogitar o que essa penitência deveria ser, tornaram- se tristemente fúteis nas suas imaginações. Mas aqueles que em decorrência de pecado voluntário aprisionaram a verdade em injustiça, como os filisteus fizeram com a arca (Rm 1.18), podem concluir que não existe uma forma de fazer as pazes com Aquele a quem ofenderam, se não por meio do sacrifício pelo pecado; e nós conhecemos somente um que pode perdoar o pecado.
Eles orientam que esse sacrifício pela culpa deveria ser um reconhecimento do castigo da sua iniqüidade, por meio do qual eles tomariam a vergonha sobre si mesmos como conquistados, rendidos e culpados diante de Deus, e deveriam dar glória ao Deus de Israel como seu conquistador poderoso e justo vingador, v. 5.
Eles devem fazer imagens das hemorróidas, isto é, com o inchaço e as feridas, tornando o desprezo dessa moléstia vergonhosa perpétua como um documento legal (SI 78.66).
Eles também deveriam fazer imagens que andavam destruindo a terra, reconhecendo por meio disso o grande poder do Deus de Israel, que podia castigar e humilhá-los, mesmo no dia do triunfo deles, por animais tão pequenos e desprezíveis.
 Essas imagens devem ser feitas de ouro, o metal mais precioso, para anunciar que eles gratamente comprariam sua paz com o Deus de Israel a qualquer preço, e não achariam que o ouro seria precioso demais, mesmo que fosse necessário muito ouro fino.
 As hemorróidas de ouro devem ser cinco em número, segundo o número dos príncipes dos filisteus, que, provavelmente, também estavam infectados com elas e concordavam com esse conselho. Eles também aconselharam que o número de ratos de ouro deveria ser cinco, mas, visto que todo o país estava infestado por eles, parece, depois de uma avaliação mais profunda, que eles enviaram um número maior deles, segundo o número de todas as cidades fortes até às aldeias, v. 18.
Seus sacerdotes os lembraram que a praga ê a mestua sobre todos. Eles não podiam culpar-se mutuamente, porque todos eram culpados, o que ficou claro quando todos foram infectados.
A proposta deles de oferecer um sacrifício pela culpa da sua transgressão era suficientemente compatível com a revelação divina daquela época; mas enviar essas coisas como sacrifício pela culpa era muito estranho e mostrava que eram totalmente ignorantes em relação aos métodos de reconciliação estabelecidos pela lei de Moisés; porque nela aparece sempre que é o sangue, e não o ouro, que fará expiação pela alma.
Os sacerdotes e os adivinhadores os encorajam a esperar que com isso estão dando um passo efetivo para livrar-se da praga: sereis curados, v. 3.
Pelo que parece, a enfermidade obstinadamente resistia a todos os métodos de cura que os médicos haviam prescrito. “Portanto, enviem de volta a arca e então”, eles dizem, “se vos fará saber por que a sua mão se não tira de vós, isto é, por meio disso será possível saber se isso está acontecendo porque estão retendo a arca ou não; porque, se esse é o caso, ao devolvê-la, a praga cessará”.
Deus, às vezes, tem colocado seu povo diante desse tipo de provação, para ver se a sua reforma não será o seu remédio. Fazei prova de mim, diz o SENHOR dos Exércitos (Ml 3.10; Ag 2.18,19). No entanto, eles falam com dúvida, v. 5: porventura, aliviará a sua mão de cirna de vós; como se agora eles começassem a pensar que o juízo pudesse estar vindo da mão de Deus e, mesmo assim, não fosse removido imediatamente após a restituição da arca; mesmo assim, essa era a forma mais provável de alcançar misericórdia. Tire a causa, e o efeito cessará.
Eles então colocam os filisteus diante de mais uma provação para ver se era a mão de Deus de Israel que os havia ferido com essas pragas ou não.
Eles devem, em honra à arca, colocá-la em um carro novo, a ser puxado por duas vacas leiteiras, que tiveram crias que diariamente se amamentam delas, v. 7, sobre as quais não tenha sido colocado o jugo e que estão inclinadas a ir para casa, por causa da manjedoura, onde são alimentadas e dos bezerros que amamentam.
E, além disso, não conhecem o caminho que leva à terra de Israel. Ninguém deve dirigi- las, mas elas próprias devem seguir seu próprio caminho. Diante de toda lógica, esperaríamos que voltassem para casa. Assim, a não ser que o Deus Israel, mesmo depois de todos os outros milagres que havia realizado, realizasse mais um, e por meio de um poder invisível levasse essas vacas, de maneira contrária ao seu instinto natural, à terra de Israel, e particularmente a Bete-Semes, eles mudariam sua opinião e entenderiam que não tinha sido a mão de Deus que os havia ferido, mas que isso os sucedeu por acaso, w. 8,9.
Deus permitiu ser provado dessa forma por esses filisteus incircuncisos. Será que eles aceitariam que a honra de Dagom, seu deus, passasse por uma situação como essa?
 Veja quão inclinados os homens perversos são a livrar-se da mão de Deus sobre eles, e a acreditar, diante de uma dificuldade, que isso os sucedeu por acaso;
se esse é o caso, não tem voz a vara a qual estão dispostos a ouvir ou prestar atenção.
Os Israelitas Recebem a Arca com Grande Alegria e Sacrifícios de Louvor v. 10-18
Como os filisteus desfizeram-se da arca, v. 10,11.
Eles estavam mais contentes em livrar-se dela do que quando a receberam.
Assim como Deus tinha tirado Israel da casa da servidão, assim agora ele tirou a arca do seu cativeiro. Lemos que o Egito alegrou-se quando eles saíram (SI 105.38).
Os filisteus não receberam dinheiro ou recompensa pelo resgate da arca, como haviam esperado, mesmo superior ao resgate de um rei.
Assim é profetizado acerca de Ciro: Ele soltam os meus cativos não por preço nem por presentes (Is 45.13).
Eles deram jóias de ouro, como os egípcios deram aos israelitas, para livrar-se dela. Assim, a arca que foi levada para dentro da terra dos filisteus, como um troféu de vitória, agora é levada de volta com troféus específicos — monumentos permanentes da desgraça dos filisteus.
Observemos:
 Deus não será perdedor quando a sua glória está em jogo, por meio dos sucessos dos inimigos da igreja contra sua arca, mas atrairá honra daqueles que buscam desonrá-Lo.
Como as vacas levaram a arca para a terra de Israel, sem  saber o caminho? v. 12.
 Elas se encaminharam diretamente pelo caminho de Bete-Semes (a cidade mais próxima terra de Israel, uma cidade de sacerdotes), sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda.
Esse era um exemplo maravilhoso do poder de Deus sobre as criaturas irracionais. Era um grande milagre o fato de as vacas desacostumadas com o jugo puxarem o carro de forma alinhada e ordenada, sem um carroceiro, direto para Bete-Semes, em vez de irem para seu lugar de origem, de acordo com sua inclinação natural, afastando-se dos seus bezerros, pelos quais tinham uma afeição natural.
Elas não erraram o caminho, nem se desviram dele para alimentar-se, nem voltaram para casa para nutrir seus bezerros.
 A cidade de Bete-Semes ficava a cerca de 15 quilômetros de distância.
Elas seguiam pelo caminho, mugindo para os seus bezerros, de onde deduzimos que não se esqueceram deles, mas se entristeciam pelo fato de se afastar deles.
Portanto, o poder do Deus da natureza mostrou-se tanto maior, ao dominar um dos instintos mais fortes da natureza. Essas duas vacas, diz Dr. Lightfoot, conheciam o seu dono, seu grande dono (Is 1.3), a quem Hofni e Finéias não conheciam.
 Podería- se acrescentar que elas levaram a arca para casa para a vergonha e estupidez de Israel, que não se esforçou em resgatá-la.
 A providência de Deus é conhecedora até mesmo dos impulsos de criaturas irracionais, e serve seus próprios propósitos por meio delas.
Os príncipes dos filisteus, com uma comitiva apropriada, certamente, seguiam as vacas, admirados com o poder do Deus de Israel.
Assim, aqueles que acham que triunfaram sobre a arca precisam, como servos humildes, ir após ela.
Como a arca foi recebida pela terra de Israel: andavam, os de Bete-Semes fazendo a sega do trigo, v. 13. Eles continuavam as suas atividades mundanas, sem se preocupar com a arca.
Se tivessem se preocupado, provavelmente teriam informações antecipadas de sua vinda, e teriam ido ao encontro dela, e a conduzido para dentro de sua fronteira.
 Mas não, eles eram negligentes como as pessoas que habitavam nas suas casas, mas deixavam a casa de Deus ficar deserta (Ag 1.4). Observe:
Deus, no tempo oportuno, realizará o livramento de sua igreja, apesar de estar sendo combatida pelos seus inimigos e negligenciada pelos seus amigos.
Alguns comentam que o retorno da arca não encontrou os homens de Bete- Semes ociosos ou se divertindo nas ruas da cidade, mas ocupados, colhendo seu trigo nos campos. Semelhantemente, as notícias do nascimento de Cristo foram levadas aos pastores quando guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho (Lc 2.8).
 O diabo visita os ociosos com suas tentações. Deus visita os diligentes com seus favores.
A mesma mão invisível que dirigiu as vacas à terra de Israel as levou para o campo de Josué, e naquele campo elas pararam. Alguns acreditam que elas pararam ali por causa do dono dessa terra, a que, por ser um homem muito bom, Deus intentava prestar essa honra.
Mas pode ter sido, por causa da grande pedra que ficava neste campo, onde a arca foi depositada,veja; 14,15,18.
Quando os segadores viram a arca [...] se alegraram, v. 13.
A alegria pela chegada da arca era maior do que a alegria pela colheita; portanto, eles deixaram o trabalho para oferecer-lhe as boas-vindas.
 Quando o Senhor trouxe de volta a sua arca do cativeiro, eles eram como os que sonham [...]
Então,a boca deles se encheu de riso (SI 126.1,2).
 Embora não tivessem zelo e coragem suficientes para tentar resgatá-la, quando ela veio, a receberam de volta com profunda gratidão.
 Observe: O retorno teve como cnsequêcia, renovação das santas ordenanças, depois de dias de obstáculos e dificuldades,  pode ser motivo de grande alegria a cada israelita fiel.

COMO SE PODE CRER QUE DEUS É REAL

 https://youtu.be/Oc7ANuaI59s / COMO SE PODE CRER QUE DEUS É REAL



Como crer que Deus é real, Deus se torna Real em nossas vidas quando eu experimento e coloco em pratica seus ensinamentos, quando eu
pratico o amor ao próximo, e as experiências dessas ações permite que Deus invada os porões da minha alma e da minha consciência, Deus só pode ser comprovado individualmente naquele que vive a experiência do evangelho, logo, Deus só pode ser comprovado dentro de nós, como evidencia se houver uma comunicação experimental entre o homem e o divino.
Só assim o evangelho pode gerarar frutos no nosso ser, e nossa  consciência transcenderá e crerá que Deus é real, e assim Deus passara a ser verdade lógica e absoluta, ao ponto das profundezas do meu ser jorrar fontes de águas vivas fluentes, essa é a única forma de vermos um Deus vivo, quando ele vive em nós, fora desse contexto não ha como comprovar sua realidade.
Precisamos nos despir das nossas interpretações de vida e existência, e entendermos por meio do amor que ele esta em um nível de interpretação absolutamente inacessível ao meu
intelecto, e acessível ao meu espírito, e conheço a Deus espiritualmente, quand eu vivo a experiência do espírito que vivifica minha carne e transborda em amor, que é a essência de tudo que foi criado, pois tudo foi criado por amor, e tudo o que foi feito e será feito, foi por amor, foi pelo seu espírito, para que o Deus inexistente existisse em mim, e minha vida fosse a sua vida.
João 1:3,4 - Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
Em Jesus, que é o que É, mas se fez vida igual à criação, para que sendo vida nos desse a verdadeira vida, e sendo morte se revestisse de toda gloria da criação.

DE QUEM É O DINHEIRO ?

De quem é o dinheiro/Dinheiro benção ou maudição ?https://youtu.be/l7iq33hk21U


O SENHOR é o dono do ouro e da prata.
Na verdade, tudo que existe para a vida humana, direta ou indiretamente, vem do SENHOR.
Todavia, quando transferimos o que é atributo único e exclusivo de Deus para qualquer obra de sua criação, somos enlaçados pela idolatria.
Isto também acontece com o dinheiro; muitos fazem dele o seu “deus” e o tratam com toda reverência e paixão.
O dinheiro nunca pode ser “senhor” do cristão porque há um só SENHOR.
 É preciso ter consciência contínua de que o nosso Deus está no comando de tudo e Ele, em sua infinita sabedoria, graça e amor, proporciona-nos um meio de sobrevivência e prosperidade, o dinheiro. (Leia Ag 2:8; Sl 24:1; Pv 8:18.).
Qual é o propósito de Deus em nos dar o dinheiro?
 Deus permite que o dinheiro cheque as mãos de seus filhos para quatro propósitos básicos:
1. Suprir nossas necessidades – Filipenses 4:19;
2 - Para que saibamos investir sabiamente em nossos propósitos – Mateus 25:15-30
3 -  Para suprimento da Igreja – Gálatas 6:6; Romanos 12:8; II Coríntios 9:7-13; Malaquias 3:10; I Timóteo 5:17-18
4 -  Ajudar o próximo – I João 4:11, 12:21; 2 Coríntios 9:12; Provérbios 19:17; Atos 20:35
Atitudes e decisões cristãs em relação ao dinheiro.
Muitas pessoas têm passado por desafios financeiros como dívidas, trabalho frustrante ou economias inadequadas.
 Pesquisas recentes revelaram que mais da metade dos divórcios resulta da pressão financeira no lar. O materialismo sufocante está roubando a vitalidade
espiritual das pessoas.
Diante disso, necessário se faz que os cristãos tenham atitudes e decisões certas no gerenciamento de suas finanças.
Por certo, existem outras recomendações importantes para uma gestão financeira marcada pela excelência.
Todavia, apresentamos-lhe 10 atitudes e decisões que sintetizam o planejamento bíblico para as finanças.
1. Reconhecer que tudo é de Deus, e devolver pelo menos o dízimo: Ml 3.10-11.
2. Trabalhar e ganhar dinheiro honestamente: Pv 6.6-11; 2 Ts 3.10-12.
3. Não entrar em dívidas e procurar sair delas: Pv 22.7; Rm 13.8; 1 Co 7.21-23.
4. Não colocar o coração no dinheiro ou em coisas materiais: Pv 23.4-5, 28.22; Mt 6.19-21.
5. Não viver ansioso ou preocupado: Fl 4.6-7; 1 Pe 5.7.
6. Não ser avarento: Ec 5.10; Lc 12.15; Cl 3.5.
7. Planejar os gastos: Pv 16.9.
Faça um orçamento e pare com os gastos desnecessários!
Coloque seus propósitos diante do Senhor: Sl 37.4.
8. Economizar: Pv 18.9 e 21.20. Guardar para quando precisar, ta na BÍBLIA (emergências): Pv 27.18.
9. Generosidade: Pv 11:24-25. Ser sensível em relação às necessidades dos outros: Lc 3.11; Rm12.13.
10.Contribuir regularmente para o sustento da causa de Cristo: 2 Co 8.3-5; Fp 4.18.

PODEREMOS CONFIAR NA BÍBLIA?

 PODEREMOS CONFIAR NA BÍBLIA?


 Uma profecia em Ez 26:1-6 diz "... Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: ... Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações ... Elas
destruirão os muros de Tiro, e derrubarão as suas torres; e eu lhe varrerei o seu pó, e dela farei uma penha descalvada.
5 - No meio do mar virá a ser um  enxugadouro das redes; porque eu o falei, diz o Senhor DEUS ..."
 Três anos depois, Nabucodonozor rei da Babilônia cercou Tiro. Mas, antes que ele chegasse, o povo de Tiro escapou para uma ilha, distante da praia cerca de oitocentos metros.
Depois de treze anos de cerco, os babilônios "destruíram os muros de Tiro" e "derrubaram as suas torres", destruindo a cidade que ficava no continente. Por  aquele tempo, as pessoas que tinham escapado tinham reconstruído a cidade de  Tiro sobre a ilha.
E porque Nabucodonozor não tinha marinha, a cidade na ilha permaneceu intocada. Muito embora Nabucodonozor tenha destruído a cidade, ele não cumpriu totalmente a profecia de Ezequiel.
Mas, 250 anos depois, os soldados de Alexandre, o Grande, tomaram o monturo (que a destruição por Nabucodonozor tinha deixado), "varreram o seu pó" (a madeira, a rocha e o
restolho da antiga cidade de Tiro, destruída), e construíram uma estrada feita de aterro, alta como "o topo de uma rocha".
Eles marcharam sobre a estrada de  aterro de entulho, para chegar até a ilha, e a destruíram. Hoje, se você viajar até o local da antiga Tiro entao,verá pescadores "espalhando as suas redes" para secá-las, sobre o aterro tinha profetizado em torno do ano 586 a.C.! Mais de 2500 anos antes que
acontecesse!
ocal onde a grandiosa Tiro tinha existido! Exatamente, como Ezequiel tinha profetizado em torno do ano 586 a.C.!
Mais de 2500 anos antes que acontecesse! O local onde a grandiosa Tiro tinha existido! Exatamente, como Ezequiel predisse.

Saiba quem era Tiglate-Pileser III


QUAIS OS NOMES DE PUL REI DA SÍRIA ?

2 Reis 15.19; Pul, rei da Assíria. Este é Tiglate-Pileser III, que tinha um outro nome, a saber, Pul (Pulu da Assíria, em inscrições).
Veja  Thiele, Mysterious Numbers, págs. 76, 77).
Esta primeira referência bíblicaria aos assírios revela que a Assíria estava a caminho do seu império.
 A Assíria se transformou no grande poder do Oriente Próximo.
 O império caiu em cerca de 611 A.C.
De Manaém dizTiglate - Pileser diz : "O terror se apossou dele (Menaém), fugiu como um pássaro solitário e se me sujeitou.
Eu o levei de volta ao seu lugar e em . . prata . . .recebi . . . seu tributo" (Luckenbill, Anc. Rec., Vol. 1, parágrafo 815).
Menaém fugiu; mas foi capturado, estabelecido como fantoche e forçado a pagar tributo - mil talentos de prata.

CLIK E CONFIRA


 A data é aproximadamente em 743 A.C.,segundo consta a história (veja Thiele, op. cit., pág. 98).
Inici  Pul, e foi a ele que Menaém, rei de israel, pagou um certo tributo em 738 a.C. (2 Rs 15.19). Atacou a cidade de Samaria no reinado de Peca, tomou várias cidades para a Assíria, 732 a.C. (2 Rs 15.29).
E aconteceu que, depois desta invasão, fez Peca aliança com Rezim rei da Síria, e prepararam juntos um ataque à cidade de Jerusalém.
O rei de Judá, Acaz, pediu então auxilio a Tiglate-Pileser, que marchou contra Damasco e a tomou, matando o rei Rezim.
 Depois disto deliberou castigar Peca, e assolou todo o território ao oriente do Jordão, levando para o cativeiro os rubenitas, os de Gade, e a meia tribo de Manassés, os quais foram colocados na Mesopotâmia superior. o resultado desta invasão pode, em poucas palavras, descrever-se: a Síria e uma parte importante da Samaria ficaram pertencendo ao império da Assíria, e o reino de Judá ficou reduzido à condição de mero tributário nesta época,do mesmo império (2 Rs 15.37 – 16.10,11 – 1 Cr 5.26 – 2 Cr 28.16 a 21).Fonte; (Comentário Bíblico Moody)

O GÊNESES E A CIÊNCIA / A CRIAÇÃO DE DEUS.

O GÊNESES E A CIÊNCIA.https://youtu.be/8CBR0UvJvGw


O Gênesis e a Ciência.
Se um estudante espera encontrar no Gênesis uma narrativa científica de como o mundo começou a existir,com todas as questões referentes à vida primitiva respondidas na linguagem técnica familiar ao professor ou estudante de ciências,ficará desapontado. O Gênesis não é uma tentativa de responder tais perguntas técnicas.
 Ele trata de assuntos muito além do reino da ciência.
O autor procura nos colocar em contato com o Deus eterno e revelar o significado sagrado do Seu Ser, Seu propósito e Seu relacionamento com as Suas criaturas conforme Ele opera Sua santa vontade.
Este livro, tão notável por sua profundidade e exaltação moral, sua dignidade e
grandeza, descreve o Deus eterno na tarefa de preparar um lugar onde suas criaturas amadas possam viver e crescer e revelar Sua divina glória.

TERIAM OS ANJOS SE RELACIONADO COM MULHERES EM GÊNESES 6 ?



Gênesis 6
6:2. Os filhos de Deus (benê 'Elohim) . . . as filhas dos homens.
A  maldade aumentava a todo instante. Os descendentes de Caim ficaram excessivamente ímpios e pagãos. Uma poderosa raça de gigantes, chamada "nefilins", destacou-se.
O verbo neipal, "cair", tem sido considerado a fonte do nome, e por isso estas gigantescas criaturas têm
sido conhecidas como "os que decaíram".
A referência ao benê 'Elohim tem ocasionado marcadas diferenças de opinião entre os mestres, 'Elohim é plural na forma. Normalmente é traduzido para "Deus".
Mas pode ser traduzido para "deuses", como, por exemplo, quando se refere aos deuses dos vizinhos pagãos de Israel. Pode, também, indicar o círculo celestial de seres em íntima comunhão
com Jeová, habitantes do céu, com obrigações específicas na qualidade de assistentes de Deus (veja Jó 1:6).
Em alguns casos nas Escrituras os "filhos de Deus" podem ser identificados com os "anjos" ou "mensageiros". Jesus é o Filho de Deus em um sentido único.
Os crentes são chamados "filhos de Deus" por causa do Seu relacionamento com Ele. No V.T., entretanto, "filhos de Deus" são uma classe especial de seres que formam a corte celestial.
A referência ao casamento dos benê 'Elohim com as filhas dos homens tem sido examinada de maneiras diversas. Para traduzi-la literalmente, diríamos que aqueles membros da sociedade celeste escolheram mulheres de escol na terra e estabeleceram com elas, literal e verdadeiramente, relacionamento conjugal.
 Esta pode ser a única interpretação de Jó 1:6. Ali, os benê 'Elohim eram declaradamente membros da corte de Deus. S.R. Driver sustenta que este é o único sentido legítimo e correto que pode ser aceito. A resposta que Jesus deu
aos saduceus, em Mt. 22:30, parece tornar insustentável este ponto de vista. Ele disse que os anjos "nem casam nem são dados em casamento".
A declaração em Gn. 6:2 torna claro que está se falando de casamento permanente. Mulheres eram escolhidas e forçadas a se tornarem participantes do relacionamento anormal. Os estudiosos da Bíblia queGênesis têm rejeitado esta solução recorreram a outras explicações.
 Alguns têm dito que uma ligação entre a linhagem piedosa de Sete com os ímpios descendentes de Caim é a que está sendo descrita ? ? ?. . . mas se  foi isso,porque no dilúvio só se salvou noé,visto que havia centenas ou talves milhares de pessoas piedosas na terra ?
 Outros ainda sustentam que estas palavras se referem ao casamento entre pessoas da classe mais alta da sociedade com elementos da classe mais baixa e menos digna. À luz dos fatos e da tradução exata das palavras do texto,
concluímos que alguns homens do grupo celeste (anjos ou mensageiros) realmente tomaram por esposas as mulheres terrestres. Usaram de força superior para dominá-las, para que a conquista fosse completa. Os "filhos de Deus" eram irresistíveis (cons. II Pe. 2: 4; Judas 6).Fonte (Comentário Bíblico Moody) 

A PARTIDA DE ISRAEL DO EGITO

A PARTIDA DE ISRAEL DO  EGITO. https://youtu.be/5XCzkBxSyzo

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Maravilhas de Deus na Terra do Egito. 7:8 - 11:10.
As pragas através das quais Deus manifestou-se a Israel e ao Egito são chamadas de diversas maneiras na Bíblia:
 maggepa, que quer dizer"(um golpe severo)" (9:14) que é usado em I Sm. 4:17 em relação a uma grande derrota na guerra; nega', "(um toque ou golpe pesado)" (Êx 11:1), que é usado em Levítico, capítulos 13 e 1l4, falando-se do ataque de lepra; negep (Êx. 12:13), cognata de maggepa, "(um golpe severo)", usado apenas em relação à declina praga, e geralmente se tratando de uma calamidade imposta por Deus em julgamento (Js. 22:17).
 Por meio desses golpes que inspiravam temor, e aplicados pela mão divina, o povo deveria tomar consciência de que "Eu sou o Senhor".
As nove primeiras pragas claramente se encaixam em três grupos de três cada.
As de números um e dois, quatro e cinco, sete e oito foram anunciadas a Faraó, de antemão, mas a três, seis e nove vieram sem advertência.
 As três primeiras assaltaram ambos, Israel e o Egito, pois ambas as nações tinham o que aprender. Os dois últimos grupos só atacaram os egípcios, para que soubessem que o Deus que estava cuidando de Israel era também Deus no Egito (Êx. 8:22) e maior do que todos os outros deuses,e tamava decisões (9:14).
 As pragas eram progressivamente mais severas, as três últimas quase destruindo a terra de tao pesada  que foram(10:7).
A décima praga será discutida na próxima divisão do texto.
 Foi assim destacada das outras não só porque é o ponto culminante do julgamento e a base da redenção, mas também foi uma visitação direta de Deus, não um juízo através de causas secundárias.
 As nove primeiras pragas foram milagres naturais, no sentido de que foram intensificações de catástrofes já conhecidas no curso normal da história. Sua severidade e, mais do que isso, seu aparecimento e desaparecimento pela palavra de Moisés, foi o que as marcou como milagres.
Fizeram efeito sobre os egípcios não apenas física e mentalmente, mas também espiritualmente. Cada praga foi dirigida contra algum fenômeno da natureza adorada pelos egípcios de alguma forma relacionado com os deuses.
1) Deus Comprova o Comissionamento de Moisés e Arão. 7:8-13.
9. Fazei milagres que vos acreditem.
11. Os sábios e encantadores.
Não eram simples mágicos, mas altamente educados líderes sacerdotais do Egito, homens de vasta influência e capacidade. Se eles realizaram sua façanha por meio de
algum truque com répteis treinados, ou por meio de "milagres mentirosos" com o poder de Satanás, não pode se se sabe.
 Em qualquer um dos casos a supremacia de Jeová ficou demonstrada quando suas serpentes foram devoradas.
13. Endureceu;
Tornou forte, firme.
Três palavras foram usadas para o endurecimento do coração de Faraó; heizaq, "(ser ou tornar forte)" (7:13, 22; 8;19); keibêd, "(ser ou tornar pesado, lento)" (7; 14; 8: 15, 32); e
qeisha, "(endurecer)" (só em 7:3).
As traduções usuais escondem o fato de que está explicitamente declarado sempre quando foi Deus quem efetuou o endurecimento (9:12; 10:1, 20, 27, et al. ) e quando foi Faraó mesmo que endureceu o seu próprio coração.
Deus só endurece "aqueles que começam a se endurecer . . . os meios pelos quais Deus endurece um homem não são necessariamente alguma intervenção extraordinária de
Sua parte; pode ser através das experiências comuns da vida, operando através de princípios e peculiaridades do caráter humano que são decretados por Ele" (Cambridge Bible).
A Primeira Praga - o Nilo Transformado em Sangue. 7:14-25.15. Ele sairá às águas. Um ato devocional?
Se o propósito da visita de Faraó era adoração, ele iria descobrir que justamente o seu deus tornaria -se abominável através de um poder maior.
17. Nisto saberás.
Agora Faraó teria a resposta ao seu desdenhoso,"Quem é o Senhor?"
(5:2). E se tornarão em sangue.
Todos os anos, lá pelos fins de junho, quando as águas do Nilo começam  a subir, elas ficam de um vermelho escuro por causa dos sedimentos que descem das cabeceiras do rio.
Isto continua assim durante três meses, até que as águas começam a descer, mas a água, durante esse tempo, é potável aina hoje em detrimento da poluiçao.
 O milagre de 7:17-21 envolveu três elementos que o diferenciaram do fenômeno costumeiro:
a) as águas foram transformadas pelo golpe da vara de Moisés;
b) as águas não podiam ser bebidas;
c) e a condição durou exatamente sete dias (v. 25).
 Rios. O Nilo e os seus afluentes (lit., seus Nilos). Os canais do Nilo, valas de irrigação. Lagoas. Águas paradas formadas pelos canais. Reservatórios (lit., qualquer ajuntamento). Cisternas. Vasos.
 Nenhuma gota seria tirada desses vasos sem que estivesse contaminada. A lista de todas as fontes de água torna evidente até que ponto o Egito foi abatido pela praga.
22,23. Os magos . . . fizeram também o mesmo.
Por algum meio Por algum meio os mágicos mudaram a aparência de alguma água fazendo-a parecer sangue, e o coração de Faraó, continuou endurecido (American), ou, não
ligou nem para isto (Moffatt ).
Sete dias. Tem-se pensado que a primeira praga aconteceu perto do período da inundação do Nilo em junho. Uma vez que a praga final ocorreu na primavera, parece-nos que os juízos sobre o Egito estenderam-se por todo um ano.
Êxodo 8.
3) A Segunda Praga - Rãs. 8:1-15.
Sempre houveram rãs enchendo os brejos à beira do Nilo. No entanto, sob a ordem de Moisés, elas apareceram aos milhares e invadiram de tal maneira todos os lugares concebíveis, que tomaram-se uma perturbação insuportável.Então os magos fizeram o mesmo. Embora de algum modo fizessem aparecer mais rãs, foram completamente incapazes de as remover.
Faraó ficou tão transtornado com esta situação repulsiva que estava pronto a prometer qualquer coisa.
 Ele já fora forçado a reconhecer o Deus que desdenhara os mágicos mudaram a aparência de alguma água fazendo-a parecer sangue, e o coração de Faraó, continuou endurecido (American), ou, não ligou nem para isto (Moffatt ).
Sete dias. Tem-se pensado que a primeira praga aconteceu perto do período da inundação do Nilo em junho. Uma vez que a praga final ocorreu na primavera, parece-nos que os juízos sobre o Egito estenderam-se por todo um ano.
9. Digna-te dizer-me. Tenha a honra de dizer (Moffatt).Alívio (lit., espaço livre). "Logo que ele pôde respirar aliviado,endureceu o seu coração".
4) A Terceira Praga - Piolhos. 8:16-19.
Piolhos, piuns (Moffatt), bicho-de-pé e mosquitos(Moffatt), todos têm sido sugeridos como instrumentos desta praga.
Embora o significado exato da palavra hebraica não seja conhecido, os mosquitos, que são muito comuns no Egito, parecem ser especialmente apropriados.
Deve-se notar que esta foi novamente a intensificação de uma experiência natural. As pragas estavam também se intensificando de uma inconveniência para uma aflição dolorosa.
 O pó da terra. "Exatamente como as fertilizadoras águas do Egito tomaram-se uma praga duas vezes, assim, por meio do poder de Jeová, o solo tão ricamente abençoado tomou-se uma praga para o rei e seu povo".
O dedo de Deus. Os mágicos derrotados reconheceram que isto era um acontecimento sobrenatural. Não o atribuíram a Jeová, mas confessaram que estava além dos seus poderes mortais.
 O fato de terem imitado de algum modo as pragas anteriores, torna a sua capitulação mais extraordinária. Uma vez que não há limite de tempo expresso para esta praga, podemos deduzir que prolongou-se por algum tempo.
A Quarta Praga - Enxames de Moscas. 8:20-32.
A segunda tríade de pragas fez distinção entre Israel e os egípcios.
A confissão dos mágicos de que "um deus" causara essas perturbações, tinha agora de ser reforçada e era preciso esclarecer o fato de que fora o Deus Jeová que as causara.
Moscas. A palavra indica algum tipo de inseto particularmente irritante, ou moscas ou mosquitos.
A palavra hebraica para "enxames"  significa "uma mistura" e pode ser que indique o desenvolvimento de todo o tipo de parasitas.
Separarei. Porei de lado. Por causa do fato de Israel ser protegida de todas as futuras pragas, ficaria claro cujo Deus estava no poder. Distinção (lit., redenção).
 A separação era uma libertação para Israel.
Arruinada. Corrompida; destruída. As pragas continuavam aumentando em gravidade; já não eram um simples contratempo, mas um perigo.
 O povo sofria, o trabalho era prejudicado e toda a economia estava transtornada. Abomináveis aos egípcios.
Quer Moisés tenha se referido à maneira do sacrifício ou à vitima, que os egípcios consideravam sagradas, o povo do Egito considerada o ato "como uma manifestação de
desrespeito contra eles e seus deuses" (Calvin's Commentaries).
Pela segunda vez Faraó deu a sua permissão para os israelitas partirem; mas removida a praga, apesar da advertência de Moisés (v. 29),
e banido o medo, ele tornou a negar o pedido.
Êxodo 9 ; A Quinta Praga - Peste. 9:1-7.
Camelos. Esta menção de camelos tem sido considerada anacrônica; mas havia caravanas de camelos que vinham constantemente ao Egito e certamente alguns empresários  deveriam ter feito neles algum investimento.
Pestilência. Praga severa; peste mortal (Moffatt ).
Que doença específica teria sido, não sabemos, mas deve ter sido uma epidemia severa e mortal que atacou todo o tipo de gado.
Todo o rebanho. Com muita freqüência o termo todo no hebraico indica um grande número. Dizemos que "todo mundo" está doente, mas queremos dizer que pessoas doentes são encontradas por toda parte. Esta praga recaiu sobre os animais que estavam nos campos(v. 3).
A Sexta Praga - Úlceras. 9:8-12. Como a terceira praga, esta não foi anunciada, mas simplesmente veio conforme Moisés agiu.
Cinza. Literalmente, fuligem do forno. O forno era um símbolo da riqueza comercial e artística do Egito. Assim como os problemas surgiram vindos dos recursos naturais do rio e da terra, agora a indústria forneceu a fonte para a nova perturbação.
Tumores que se arrebentem em úlceras. Um doloroso tumor inflamado ou abscesso, resultando em uma ferida supurada,excessivamente dolorosa e deprimente mas não fatal.
 Diante de Faraó. Ele tomou posição diante do rei para que não houvesse dúvida quanto à fonte desta nova praga.
Além dos magos não serem capazes de imitar a praga, eles mesmos também foram miseravelmente atacados.
 Quando a última tríade de juízos estava para vir, Deus endureceu o coração de Faraó para que ele não se submetesse apenas por causa de mera fraqueza humana antes que Deus realizasse toda a Sua vontade.
A Sétima Praga - Chuva de Pedras. 9:13-35.
 Todas as minhas pragas sobre o teu coração. Estas últimas pragas não seriam simplesmente advertências e sofrimentos, como as outras. Elas "não atacariam simplesmente a cabeça e os braços, mas penetrariam no próprio coração e infligiriam uma ferida mortal"(Calvino).
Cortado da terra.
Nunca mais o Egito alcançou as alturas do poder e da glória que teve nesta dinastia.
 Palra isso te hei mantido.
Faraó tinha de experimentar o poder e a força de Jeová, e de suas experiências o mundo inteiro aprenderia  sobre o Senhor. "Como ambos, a rebeldia do homem natural contra a palavra e a vontade de Deus e a hostilidade do poder temporal contra o Senhor e o Seu povo estavam concentrados em Faraó . . . (isto) tipificaria para todos os tempos e circunstâncias, o reino de Deus em conflito com o mundo".
Ainda te levantas. "Uma palavra peculiar só encontrada aqui...te levantas como uma barragem ou um obstáculo contra o meu povo".
 Agora se oferecia uma oportunidade àqueles egípcios que vieram a crer na palavra de Jeová para se diferenciarem daqueles que não criam.
 Chuva de pedras, trovões e relâmpagos não são desconhecidos ao Egito, mas a fúria terrível de uma tempestade como esta nunca houve antes em toda a longa história do Egito.
 Com que freqüência uma catástrofe natural leva o mais incrédulo dos homens a gritar de medo e desamparo!
Tais confissões não são o resultado de verdadeira convicção íntima de pecado, mas brotam apenas por causa do terror das circunstâncias.29,30.
 Moisés manifestada novamente o supremo controle de Jeová, mas ele não tinha ilusões quanto à constância do arrependimento de Faraó.
Faraó temia a terrível tempestade, não a Jeová.
 O linho e a cevada. Uma vez que estes amadurecem em fevereiro, sabemos qual a estação do ano fixada para esta praga.
 O trigo e o centeio. Espelta, uma qualidade inferior de trigo; o centeio não era conhecido no antigo Egito. Estes cereais amadurecem cerca de um mês depois do linho e da cevada.
Oitava Praga - Gafanhotos. 10:1-20.2.
 As coisas que eu fiz. Como zombei dos egípcios. Como brinquei. Deus não estava se divertindo, mas havia uma ironia divina no fato de  que o antagonismo de Faraó estava simplesmente levando a uma manifestação ainda maior da glória de Jeová.
4-6. O fato dos gafanhotos serem conhecidos e temidos por causa da devastação que causavam só tomou esta advertência mais terrível. As pragas de gafanhotos sofridas antes pelos egípcios nada seriam comparadas com esta.
Acaso não sabes ainda que o Egito está arruinado? Só Faraó parecia inconsciente da extensão dos prejuízos, ou talvez insensível.Quais são (lit., quem e quem). Quem, exatamente irá?
A resposta de Faraó diante da exigência de que toda a nação devia partir foi a princípio cínica: "Seja o Senhor convosco, caso eu vos deixe ir". Ele tinha esperanças, sugere a IB, de "que a proteção divina para a viagem" fosse "tão longínqua quanto a sua permissão". Depois os acusou, "Tendes conosco más intenções".Vão, então, vocês, os homens, pois é o que na verdade me pediram. Se vocês são honestos, então sabem que para sacrificar só há necessidade de homens. Expulsaram. A prolongada entre vista terminou com esta explosão da ira de Faraó.
"O fato do vento ter soprado um dia e uma noite antes de trazer os gafanhotos, mostra que vieram de muito longe, e portanto provaram aos egípcios que a onipotência de Jeová ia muito além das fronteiras do Egito e regia todas aS terras".
O choque desta visitação tomou a pôr Faraó de joelhos,confessando seus pecados e implorando a remoção da praga.Esta morte.
Os gafanhotos quase destruíram completamente o que fora deixado da vegetação do Egito.
A Nona Praga - Trevas. 10: 21-29.
A nona praga seguiu-se à oitava se  A nona praga seguiu-se à oitava sem introdução, pedido ou advertência. Trevas que se possam apalpar. A maior parte dos mestres
concordam que as trevas foram provavelmente causadas pelo hamsin, a  violenta tempestade de areia tão temida no Oriente.
O vento seco e quente como o hálito de uma fornalha enche o ar com areia e pó, de modo que o sol fica escondido. O calor, a poeira e a eletricidade estática
tornam as condições físicas quase insuportáveis. Além disso há um efeito sobre a mente e o espírito proveniente da opressiva escuridão.
 Esta praga concluiu a série de milagres divinos e foi um prelúdio amedrontador para o ato final do juízo. Luz nas suas habitações. Milagrosa e instrutiva foi a
pronunciada demarcação entre Israel e o Egito.Quase Faraó capitulou. Fiquem somente os vossos rebanhos e o vosso gado. Guardados como garantia do retorno deles.
 Também tu nos tens de dar . . . sacrifícios. Isto é, tu tens de nos dar os meios para sacrificarmos, e portanto, temos de levar todo o nosso gado.Deixar toda a nação partir, sem a certeza de que voltada, era demais para Faraó. Ele não só declarou encerrada aquela entrevista, como também negou toda e qualquer entrevista futura com Moisés sob a
ameaça de morte. Deus já informara a Moisés (11:1) de que este seria o último
apelo a Faraó, por isso Moisés respondeu, Bem disseste. Antes que o profeta partisse, entretanto, havia uma última mensagem a transmitir(11:4-8).
Aviso da Última Praga. 11:1-10.
A crítica tem feito uma confusão desnecessária na determinação da seqüência neste ponto. Parece-nos claro que 11:1-3 refere-se a instruções previamente transmitidas a Moisés, enquanto 11:4-8 é a advertência de despedida feita a Faraó seguindo-se a 10:29.
É certo que vos expulsará totalmente. Os egípcios estariam tão ansiosos pela partida dos israelitas que, longe de impedi-los, insistiriam a
que partissem.
Cerca de meia-noite. Não à meia-noite do dia no qual estava falando, mas à meia-noite do dia designado por Deus (cons. 12:6).Todo primogênito. "O primogênito representava toda a raça, da qual era a força e vigor".
7. Nem mesmo o latir de um cão hostil impedida a partida de Israel.Sai tu. A certeza de Moisés se baseava na promessa de Deus(v1).
Faraó não vos ouvirá. Se Faraó o atendesse, mesmo tendo chegado a este ponto extremo, ainda teria encontrado uma porta da esperança aberta; mas ele não ouviu (cons. Mt. 23:37).
F. A Páscoa e a Partida de Israel. 12:1 - 15:21.
1) A Consagração de Israel. 12:1-28.
"A libertação de Israel da escravidão do Egito estava para se realizar; também a sua adoção como nação de Jeová (6:6,7). Mas para tanto era necessária uma consagração divina de mudo que a sua ruptura externa com a terra do Egito fosse acompanhada de uma separação interna de tudo aquilo que viesse de fonte egípcia ou pagã.
 Esta consagração devia ser conferida pela Páscoa".Na terra do Egito. A primeira ordenança dada no Egito seria repetida no Sinai (Lv. 23) e nas planícies de Moabe (Dt. 16). Este mês.
 O nome hebraico do mês é Abibe, que significa "espigas verdes". Corresponde a Março-Abril em nosso calendário.  Durante o Exílio foi substituído pelo nome Nisã que significa "começo, abertura". O primeiro mês. O começo de Israel como povo de Jeová devia ser assim anotado no seu calendário.
O ano civil começa, ainda hoje, no outono, com a Festa das Trombetas (Lv. 23:24; Nm. 29:1), hoje chamada Rosh Hashanah, Ponta do Ano, ou Ano Novo. O ano religioso   ou espiritual começa com o mês da Páscoa, o primeiro mês da nova vida de Israel na qualidade de povo redimido cordeiro.
Um animal, cordeiro ou cabrito (cons. v.5).Esta seria uma cerimônia familiar, a menos que a família fosse pequena demais. De acordo com a exegese rabínica, pequena demais
significava com menos de dez pessoas. (Targum Jonathan). Conforme o que cada um puder comer.
 Deviam calcular quanto cada um poderia comer e assim determinar se deviam se reunir com alguma outra família.De um ano. Hebraico, filho de um ano. Os rabis têm interpretado
isto como significando"como do primeiro ano", isto é, de oito dias de idade.
 Os comentadores modernos geralmente aceitam como significando um ano de idade. Um cordeiro ou um cabrito. Mais tarde o costume restringiu a Páscoa aos cordeiros.
Todo o ajuntamento da congregação, isto é, todos ao mesmo tempo. No crepúsculo. Hebraico, entre as tardes. Desde antigamente as
opiniões têm divergido quanto ao tempo exato do sacrifício.
Abn Ezra, os samaritanos e os coraítas explicaram-no como o período compreendido entre o pôr-do-sol e a escuridão total. Os fariseus mantinham-se apegados à explicação tradicional de que era entre o começo da tarde até o pôr-do-sol, aproximadamente das 3 às 5 hs. da tarde, e o Talmude concorda com isto (Pesahim 61a). Esta era a prática
geral, de acordo com Josefo (Wars o f the Jews, VI, 9.3). Deuteronômio 16:6 diz simplesmente, "ao pôr do sol".
O sangue devia ser aspergido "em amba  16:6 diz simplesmente, "ao pôr do sol".
O sangue devia ser aspergido "em ambas as ombreiras, e na verga, onde pudesse ser visto, e não na soleira para ser pisado"(Jamieson, Fausset e Brown). Por meio deste ato todos, a casa e seus habitantes, seriam expiados (pelo uso do sangue e do hissopo; cons. Lv.14:4-7; Nm. 19:1 e segs.) e consagrados a Deus.Assada. O animal inteiro tinha de ser espetado e assado sobre o fogo.
 "Por meio da unidade e integridade do cordeiro que lhes era dado a comer, os participantes seriam reunidos em uma unidade indivisível e
uma comunhão com o Senhor que lhes fornecia o alimento" . Pães  asmos. Um memorial à pressa com a qual deviam partir (v. 34), mas também um símbolo de sua purificação e libertação do fermento do mundo. Ervas amargas. O Mishnah (Pesahim 2:6) menciona alface, escarola, chicória, serpentária, hortelã e dente-de-leão como sendo as ervas amargas da epoca.
 Isto serviria para "chamar a atenção para a amargura da vida experimentada por Israel no Egito, e esta amargura devia ser sobrepujada pela doçura da carne do cordeiro"
A fressura, as partes internas, as vísceras (coração, fígado, etc.) À pressa. Com temor, unindo a pressa ao sinal de perigo.
Lombos cingidos.
 Suas longas vestes flutuantes deviam ser amarradas para não lhes impedir os movimentos. A páscoa do Senhor. Uma páscoa
(Hb. pesah, LXX pascha, e assim "páscoa" no português) a Jeová; ordenada por Ele e comemorada para Ele. A etimologia da palavra é incerta, mas o significado ficou esclarecido com 12:13. Deus "passaria por cima", em Seu juízo, daqueles que tivessem dado evidências de sua fé nEle e se refugiassem sob o sangue.
Sobre todos os deuses. Os deuses egípcios deviam ser denunciados como impotentes para defender e indignos de respeito. Mais ainda, os deuses eram adorados na forma de muitos dos animais e na pessoa do próprio Faraó, e nesses representantes os deuses seriam golpeados.
Regulamentos para a Festa dos Pães Asmos. Embora estas instruções possam ter sido dadas após o Êxodo (cons. v.17, "tirei"), a íntima relação de significado e tempo entre esta festa e a P scoa explica a inclusão dos regulamentos aqui. Os pães asmos eram símbolos de uma vida nova purificada do fermento da natureza pecadora. . . Por causa
disso os israelitas deviam abandonar todo o fermento da natureza egípcia, o fermento da malícia e maldade, e comer o pão puro e santo, reunindo-se para a adoração a Deus a fim de demonstrar que estavam andando em novidade de vida... Comer pão levedado nesta festa, seria uma negação do ato divino, pelo qual Israel foi introduzida na vida nova
de comunhão com Jeová".

QUAL A ORIGEM DOS SAMARITANOS?

QUAL A ORIGEM DOS SAMARITANOS?https://youtu.be/VZe_ZTDoC-U


2 Re 17,24-41: Origem dos samaritanos?

Os samaritanos surgiram quando o povo de Israel se misturou com pessoas de outros povos e crenças.
Depois do reinado de Salomão, o povo de Israel se dividiu em duas nações: Israel e Judá (1 Reis 12:20). Em Judá o povo continuou a adorar a Deus em Jerusalém, mas em Israel o povo se virou para a idolatria e misturou a adoração a Deus com outras religiões. A capital do reino de Israel era Samaria.
Este texto t e m efetivamente u m a importância fundamental para a compreensão deste problema, não tanto pelos elementos concretos que nos oferece, mas especialmente pelo quadro de f u n d o da situação que aí é traçada e por constituir a única alusão clara e explícita aos samaritanos n o âmbito d o A T . 2 R e 17 t e m c o m o objectivo, antes de mais, apresentar u m a explicação teológica para a queda d o reino
do Norte e a deportação dos seus habitantes. O motivo vem claramente expresso nos vv. 7-12: a idolatria.
 E m seguida, o hagiógrafo chama a atenção de Judá, reino do Sul, para que não siga os mesmos
caminhos, preparando desta forma o povo para o castigo iminente que Javé p o d e fazer cair sobre ele (v. 19).
E m 2 R e 17,34ss temos u m a situação totalmente diferente, cuja finalidade é mostrar o carácter sincretista da população d o Norte.
O texto divide-se assim e m duas partes b e m distintas, tanto na sua temática c o m o n o objectivo que escondem.
l . ' - 2 R e 17,1-23 2.» — 2 Re 17,24-41 vv. 1-6: Situação histórica dos acontecimentos; vv. 25-28+32: 

Situação histórica com referência direta aos estrangeiros que são ditos  para povoar a Samaria e às suas práticas sincretistas;
7-18 + 20-23: «Teologia deuteronomista» sobre as causas da destruição do reino
do Norte;

Concluindo, pode constatar que tudo isto se apresenta como uma consequência da divisão do reino de David por Jeroboaão(v. 21). ( 33 + 41: 
Conclusão.
No v. 29 temos a única referência explícita aos samaritanos (
Shornrotiím).Esta alusão (vv. 29 e 32) aos templos que eles teriam construído nos «Altos» é apontada como funda- mento para dizer que aqui se situa a origem histórica dos samaritanos. Porém , uma pergunta se impõe:
 Quem são afinal esses samaritanos?
Depois de elencar os vários povos estrangeiros trazidos pelo rei da Assíria para habitar as cidades da Samaria e de referir as diferentes divindades veneradas por estes, a alusão aos samaritanos 

(aliás  em definida pelo artigo: hasshomronim) aparece aqui de passagem e é em tudo secundária no contexto, pelo que facilmente leva a concluir que se trata duma ajunta posterior.
Por outro lado, o redator final do texto dá provas d u m a certa dificuldade na conciliação das diversas fontes o u tradições que serviram de base à sua redação. 

Exemplos disso são os vv. 32 e 34:
v. 32:
yereim 'et yehwah — «Tementes (veneravam) a Javé». v. 34: 'inani yere'tm 'et yehwah — «Não eram tementes (não veneravam) a Javé» 3.
O carácter concordantista d o texto vem ao de cima e m 2 R e 17,41, precisamente no versículo que lhe serve de síntese, r e t o m a n d o e m jeito de refrão o v. 33:
'et yehwah hayü yere'ím w'et 'elohêhen hayâ 'obdim—«Eram tementes a Javé e serviam aos seus deuses (ídolos)».3ersículos mostram-nos b e m que o texto é
complexo, f r u t o talvez de diversas fontes que o autor procurou
harmonizar e m função d u m objectivo final que se propunha atingir,
recorrendo a u m a explicação de carácter etiológico bem evidente
na frase
'ad haiiôm hazzeh (até aos nossos dias, até hoje) que se encontra nos vv. que fazem de transição e que dão sequência ao longo do
discurso: vv. 23.24 e 41.

Além disso, e m 2 R e 17,28 temos a recordação do santuário de Betél que Jeroboão  tinha mandado construir a fim de impedir que o povo do seu reino continuasse a subir a Jerusalém para aí prestar culto a Javé .

. Esta alusão ao templo de Betei pode ser u m indício da luta e m prol da unicidade cultual exercida, como sabemos,pelo alto clero de Jerusalém e pela teologia deuteronomista  a qual se reforçará no período do pós-exílio, especialmente já no t e m p o dos Macabeus.
Temos assim que esta passagem (2 R e 17,24-41) enumera uma série de povos trazidos de fora com seus ídolos, p o n d o e m evidência
o fato dos cultos idolátricos terem sido misturados c o m o de Javé e a pluralidade dos santuários estabelecidos nos «Altos».
— v . 29). 
E m b o r a os samaritanos e o seu sacerdócio sejam aí referidos, não há uma condenação explícita acerca deles; o m e s m o acontece c o m Betei. O u t r o tanto não sucede j á e m relação aos cultos idolátricos importados pelos novos habitantes da terra. Estes é que são explcitamente condenados pelo seu sincretismo religioso, já que ao culto de Javé j u n t a r a m igualmente o culto dos seus ídolos. Porém, não se diz que os habitantes nativos, os samaritanos, fossem idólatras;40-44, temos aqui u m belo exemplo do processo chamado isto é, um tema que
vem retomado mediante uma expressão que faz a ligação com o que antes fora dito.
Neste caso, trata-se da passagem do v. 23 ao 24 (fim da 1." parte), o início do 34 (depois
da 1." conclusão do v. 33) e no fim como síntese do capítulo, abrindo assim o caminho para
uma condenação permanente dos samaritanos. 
5 1 R e 12,29-33; 1 R e 13;
 Am 7,10ss são muito duros na condenação que fazem já do altar de Betél e do sacerdócio não legítimo aí instalado. 
O nosso texto de 2 R e 17 não faz mais do que retomar tais condenações no seu espírito, sem, no entanto, condenar Betéi como tal. Betei não é o único santuário de culto javista alem de Jerusalém; temos vários na diáspora, especialmente no Egito
: Elefantina, Leontópolis; 'Araq-el-'Einir na Transjordânia e, possivelmente, um templo essênio em Qumrãn. Ora, sobre estes nada se diz no AT em sentido de condenação. Isto pode ser um indício que a condenação de Betei se inscreve num quadro de luta posterior entre Jerusalém e o tempo do monte Garizim (Jo 4,20). 
A teologia deuteronomista (Dt 12,11.14.18) em que se baseiam os redatores do Livro dos Reis foca com particular insistência esta unicidade cultual, previligiando Jerusalém em detrimento de todos os restantes lugares de culto.

CARTA DE ELIAS A JEORÃO

Carta de Elias ao Rei Jeorão

Como poderia Jeorão, rei de Judá, ter recebido uma carta de Elias, tanto tempo depois de o profeta ter sido arrebatado (2 Cr 21.12-15)?
É óbvio que isso não poderia ter acontecido:
 Elias não podia escrever cartas após seu arrebatamento.
Mas essa pergunta pressupõe algo que nunca aconteceu, a saber, a trasladação de Elias antes do reinado de Jeorão, filho de Josafá.
O leitor é convidado a consultar W. Crockett, A harmony of Samuel, Kings, and Chronicles, p. 247, onde verá que "o arrebatamento de Elias" é registrado no reinado de Jorão, filho de Acabe.
 Portanto, teria sido perfeitamente possível que Elias escrevesse uma carta de advertência e repreensão em 847 a.C, visto que o reinado de Jeorão de Judá (848-841) em grande parte se sobrepôs ao de Jorão de Israel (852-841) explicado.
É certo que Elias ainda estivesse em plena atividade no reinado do rei que precedeu imediatamente Jorão, a saber, Acazias de Israel (853-852), que também era filho de Acabe.
Sabemos disso por causa do encontro que Elias teve com dois pelotões de soldados enviados com o objetivo de prendê-lo, os quais foram destruídos pelo fogo que desceu do céu, em resposta à oração do próprio Elias (2 Rs 1.3-16).
 É bem provável que esse homem de Deus houvesse vivido mais quatro ou cinco anos, até que o caráter e os costumes do indigno filho de Josafá se tornassem aparentes. (Relata
2 Cr 21.4 relata como Jeorão sentenciou à morte todos os seus irmãos tão logo se tornou rei.
 É possível que sua esposa, Atalia, filha de Jezabel, o tenha incitado a promover a matança de seus irmãos.
Ela própria tentaria, mais tarde, matar todos os sobreviventes da casa de Acabe, depois que seu filho Acazias foi morto por Jeú em 841 a.C.).
É verdade que o relato do arrebatamento de Elias ao céu está em 2 Reis 2.1 -11, e não há referência ao reinado de Jeorão de Judá senão em 2 Reis 8.16.
 Mas devemos lembrar-nos de que o narrador de 1 e 2 Reis escreve sobre as carreiras dos reis e as dos principais profetas, Elias e Eliseu, alternando-as.
 Num momento, ele desenvolve certo tema e descreve uma façanha de Elias, sem abandonar a história enquanto não a termina.
 Foi o que aconteceu ao narrar o episódio da partida de Elias para o céu.
Esse fato está intimamente relacionado à dotação de Eliseu com os poderes de seu amado
mestre.
 Primeiro, Elias o chamara para o discipulado, no reinado de Acabe, depois de haver atirado sobre ele, simbolicamente, seu manto ou capa (1 Rs 19.19-21), não muito tempo
depois do desafio no monte Carmelo.
Quando se aproximou o final da carreira terrena de Elias, no reinado de Jorão, filho de Acabe, o tema mais importante, do ponto de vista do autor de Reis, ficam sendo a sucessão profética de Elias. Portanto, com muita lógica, ele cuidou disso em primeiro lugar (o derramamento da porção dobrada do espírito de Elias sobre Eliseu, no momento em que se separam).
Não seria apropriado que o autor, antes disso, voltasse a escrever sobre os acontecimentos nacionais de Israel e Judá, narrados no capítulo .
 (O escritor usa o mesmo procedimento em 2 Rs 19.37, em que trata do assassínato de Senaqueribe, ocorrido em 681 a.C, antes da doença de Ezequias, ocorrida em 714.)
No que concerne à narrativa de 2 Crônicas, não nos é informado se a partida de Elias, ocorreu antes ou depois da ascensão de Jeorão, filho de Josafá, ao trono real, mas não existe nenhum aparente anacronismo a ser resolvido.
É muito provável que a carta de Elias a Jeorão houvesse sido escrita em 847 e entregue ao destinatário no mesmo ano, um pouco antes de ele ser arrebatado ao céu pela carruagem de fogo (2Rs 2.11).

REINADO DE ASA.

Reinado de Asa.https://youtu.be/kw6XPBYs8Bs

De que forma 2 Crônicas 16.1 ("trigésimo sexto ano do reinado de Asa") pode concordar com 1 Reis 16.8 ("[...] Elá no vigésimo sexto ano do reinado de Asa
[...] tornou-se rei")?
Se Asa começou seu reinado em 911 a.C, o trigésimo sexto ano de seu reinado teria ocorrido em 876 ou 875 a.C. Ele reinou durante 41 anos (1 Rs 15.10); por isso,
essa data seria possível exceto pelo fato de que o próprio Baasa governou de 909 a 886.
 Portanto, ele não poderia ter construído uma fortaleza em Ramá em 875, onze anos depois de sua morte. Existe aqui uma possível discrepância no Texto recebido.
Tem duas soluções possíveis.
Uma das possibilidades é que a frase (maleḵûṯ ’Asā), em 2 Crônicas 16.1, não se refira ao reinado do próprio Asa, mas deva ser entendido como "o reino de Asa", i.e.,
o reino de Judá, que se distingue do reino de Israel, o das dez tribos.
 Visto que o Reino do Sul se iniciou sob Reoboão em 931 ou 930 a.C, o trigésimo sexto ano colocaria a expedição de Baasa em 895 que com toda a probabilidade é a data
correta. (Leon Wood, Israel's history, p. 346, registra esse fato como tendo acontecido no décimo sexto ano de Asa, ou 895.)
Isso significa que o cronista copiou a informação de algum registro mais antigo e oficial de Judá, que teria usado uma datação da "época", em vez da relativa ao reinado de determinado rei.
Entretanto, algum tempo depois, o cronista teria mudado o sistema de numeração, usando um método baseado nos reinados; é que não encontramos outro exemplo de contagem
com base em épocas, exceto em 2 Crônicas 15.19, que situa a guerra entre Asa e Baasa no trigésimo quinto ano de seu reinado. Jamieson (JAMIESON-FAUSSETBROWN, Commentary, 1: 274) prefere essa solução, dizendo:
"Os melhores críticos concordam em considerar essa data, calculada a partir da separação dos reinos e coincidindo com o décimo sexto ano do reinado de Asa.
 É muito provável que esse método de cálculo fosse usado nos registros dos reis de Judá e de Israel, que seriam os anais públicos da época (v. 11) e a fonte de onde o historiador teria colhido sua história."
Em defesa dessa teoria, deve-se dizer que( maleḵûṯ )com freqüência se usa até mesmo em livros pós-exílicos com o significado de "reino" ou "domínio", em vez de"reinado" veja;(e.g., 2 Cr 1.1; 11.17; 20.30; Ne 9.35; Et 1.14 etc.) Em 1 Crônicas 17.14, essa palavra ("reino") é empregada com o sentido de "realeza" ou "domínio"pertencente a Iavé; em Ester 1.2 e 5.1, como o "reino" da Pérsia.
Não há paralelo, no entanto, ao referir-se ao reino (domínio) de uma nação como um todo, identificando-a com um determinado governante que surgiria mais tarde numa dinastia
 governamental.
O fato de no registro da história posterior de Judá não existir exemplo dessa prática, nas Crônicas levanta uma grande dificuldade para aceitação, ainda que
evite a necessidade de emenda textual.
A outra solução, apresentada por Keil (KEIL & DELITZSCH, Chronicles p. 366-7), prefere considerar o número "trinta e seis" de 2 Crônicas 16.1 e o "trinta e cinco"
de 15.19 erros do copista, que deveria ter grafado "dezesseis" e "quinze",respectivamente.
De maneira alguma tais falhas ter-se-iam introduzido no texto houvesse o Vorlage registrado os números por extenso (para "dezesseis": šîššāh ‘āśār)
esses sinais não podem ter sido interpretados como "trinta e seis" (šelōšîm - wāšêš).
 Mas se o número fosse grafado segundo a notação dos algarismos (que no hebraico é a do alfabeto, enquanto no egípcio o sistema era dos traços múltiplos,como se verifica nos papiros elefantinos), a palavra "dezesseis" poderia facilmente confundir-se com "trinta e seis".
A razão disso é que até o século VII a.C, a letra yod (= 10) era muito parecida com a lamed (= 30), a diferença eram dois tracinhos diminutos acrescentados à esquerda do traço vertical principal da primeira.
 Em outras palavras, yod era e lamed era . Bastava uma pequena borradela ou o efeito do uso excessivo da coluna do rolo para que o yod ficasse parecido com um lamed
resultando daí um erro de vinte unidades.
É possível que tal falha tenha ocorrido  primeiramente na passagem anterior, em 2 Crônicas 15.19 (cujo "trinta e cinco" teria sido erroneamente copiado de um original que trazia "quinze"); a seguir, para tornar esse erro coerente com 16.1, o mesmo escriba (ou talvez outro, posterior) entendeu que "dezesseis" deveria ser uma falha, sendo o correto "trinta e seis", e mudou o número na cópia que fazia.
Se essa é a verdadeira explicação para a discrepância, teria certa similaridade com o problema que surge em 2 Reis 18.13, em que os dados importantes exigem que se corrija de "décimo quarto ano do reinado do rei Ezequias" para "vigésimo quarto ano do reinado do rei Ezequias".
 Outro exemplo desse tipo de erro ocorre em 2 Crônicas 36.9, que concede ao rei Joaquim a idade de oito anos à época em que ascendeu ao trono, enquanto na passagem paralela de 2 Reis 24.8 lemos o verdadeiro número: "dezoito". Outro exemplo ainda ocorre em 2 Crônicas 22.2, que registra a idade de Acazias, filho de Jeorão, como sendo "quarenta e dois" anos quando ele começou a reinar, mas 2 Reis 8.26 diz que ele tinha "vinte e dois" (provavelmente é o número correto).
Fonte;

Enciclopédia de Temas Bíblicos (Gleason Archer)

COMO ENOQUE E ELIAS FORAM ARREBATADOS ?

COMO ENOQUE E ELIAS FORAM  ARREBATADOS ?

















5.22,24 Nestes dois versículos, o original hebraico acrescenta o artigo definido antes de “Deus”. Talvez isto seja uma indicação de que a idolatria estava emergindo,
mas Enoque vivia de acordo com a vontade do Deus verdadeiro. Ao fazer isto, ele tinha obtido testemunho de que agradara a Deus .
Pela fé Enoque foi arrebatado, de modo que não experimentou a morte; "ele já não foi encontrado porque Deus o havia arrebatado", pois antes de ser arrebatado recebeu testemunho de que tinha agradado a Deus.
Hebreus 11:5  .
Este versículo apresenta uma das primeiras indicações da crença na imortalidade no Antigo Testamento.
 Os corpos de Enoque e Elias .
    Quando o Senhor levou Elias aos céus num redemoinho aconteceu o seguinte: Elias e Eliseu saíram de Gilgal,
2 Reis 2:1  , sem dúvida, foram transformados (1 Co 15.51,52). Eles podem ter recebido corpos espirituais similares ao do Cristo ressuscitado (Lc 24.38-43; Jo 20.19).
 Enoque também é o anunciador de uma profecia (Jd 14,15).
A referência a ele parece ter sido parte de um livro apócrifo que continha várias profecias feitas por Enoque. É mais provável que Enoque tenha meramente pronunciado estas palavras, e que o Senhor as tenha preservado por intermédio de Judas por serem inspiradas.

COMENTÁRIOS EM MATEUS 8.11 e 12.


 Jesus acabava de elogiar a grande fé do centurião romano, um gentio que viera em busca de cura para o seu servo.
 Os “filhos do Reino”, neste caso, são os judeus impenitentes que pensavam que a sua origem lhes dava direito automaticamente ao reino de Deus (cf. Jo 8.31-59).Obs; não misturar judeu com  igreja, pois são povos distintos.
 Todavia, na realidade, estes eram falsos filhos do reino (Mt 7.21-23; 13.38; Lc 13.22-30).
Os que vêm “do Oriente e do Ocidente” são gentios que, como este centurião, exercem a fé pessoal em Jesus Cristo.
 Os judeus pensavam que lhes estava assegurada a benevolência especial de Deus, mas o Senhor lembrou-lhes de que eles seriam os “últimos” no reino de Deus, ao passo que aqueles que se consideravam “os últimos”, como os publicanos e as prostitutas, seriam “os primeiros”, se exercessem a fé nele (Mt 21.31).
Além disso, os judeus impenitentes seriam “lançados”, por causa da sua declaração hipócrita de que eram os filhos e seguidores de Abraão.
Abraão era o pai dos crentes fiéis,  e, embora estas pessoas fossem descendentes físicas de Abraão, não faziam parte da família da fé por não crerem no evangelho de Jesus.
 A expressão “trevas exteriores” aparece três vezes na Bíblia (Mt 8.12; 22.13; 25.30), e é sempre precedida pelo artigo definido, no idioma grego.
Ela parece indicar uma área fora de um salão de banquete bem iluminado, onde há trevas ou sem iluminação (cf. parábola do banquete das bodas, em Mt 22.1-14).
Nesta parábola, a pessoa que conseguiu entrar no salão do banquete sem a veste apropriada foi lançada nas “trevas exteriores”, separada da festa em andamento. . . não o inferno como afirmam alguns,caso contrario teremos de invalidar as palavras de Jesus em; 
As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e elas jamais perecerão; ninguém as poderá arrancar da minha mão.
João 10:27,28.
 Nos dois primeiros casos, a expressão “trevas exteriores” refere-se ao local de sofrimento para os incrédulos, e está em contraste com a luz onde estão os crentes (1 Jo 1.5-7).
 Os incrédulos serão lançados na fornalha de fogo, ao passo que os crentes resplandecerão como o sol, no Reino do Pai (Mt 13.42,43).
As “trevas exteriores”, em Mateus 8.12 e 22.13, são uma referência ao Geenna, o “local do fogo” (Mt 5.22,29,30; 10.28; 18.9; cf. nota de Js 15.8).
Em Mateus 25.30, a expressão “trevas exteriores” aparece no fim da parábola dos talentos, que enfatiza a necessidade de servir a Deus fielmente.
Entretanto, as “trevas exteriores” de Mateus 25.30 podem não se referir ao Geenna.
 Os que dizem que a expressão se refere ao “local do fogo”, estão convencidos de que os servos aqui mencionados são meramente membros da igreja visível e, por isto, não necessariamente crentes.
 Os servos ímpios, que “escondem os seus talentos”, são, na realidade, incrédulos, que são lançados no inferno (Jo 15.6; Tg 2.14-26).
Outros dizem que esta parábola não se refere a incrédulos ou hipócritas, de maneira nenhuma, mas aos crentes que negligenciam o exercício de seus talentos dados por Deus.
O Senhor chama este tipo de servo de ponēre, “mau” (Mt 25.26), e hoi katēramenoi, “maldito” (Mt 25.41), apesar do fato de que esta pessoa é um dos servos do Senhor.
Isto é similar à ocasião em que o Senhor chamou Pedro de “Satanás” apesar de ser um discípulo (Mt 16.23).
Estes termos, contudo, podem também ser aplicados aos crentes que falharam no serviço do Senhor.
As palavras de Paulo em 1 Coríntios 3.10-15 respaldam plenamente o fato de que as obras de fé dos servos de Deus serão postas à prova, como que pelo fogo.
 Por conseguinte, neste caso, as “trevas exteriores” podem ser uma referência a um lugar ou posição de muito menos recompensas para os servos que se provarem menos diligentes do que os que usarem e exercerem os seus talentos plenamente. A entrada ao céu é possível pela aceitação do sacrifício de Cristo para a justificação, mas as recompensas de uma pessoa no céu serão determinadas pelo que ela fez por Cristo na terra (Mt 5.3-12; 7.21-23; 10.15; Lc 6.20-26; 12.47,48; At 10.4,31; Rm 2.1-16; 14.10-23; 1 Co 3.13; 4.5; 2 Co 5.10; 1 Jo 4.17; Ap 20.11-15).
A fidelidade do cristão às suas tarefas e responsabilidades no mundo é considerada de tão suprema importância, que a mesma metáfora, as “trevas exteriores”, que foi usada pelo Senhor para indicar a punição do incrédulo, pela sua rejeição à salvação de Deus, é usada com respeito ao crente que não vive em obediência à luz que recebeu, mas que é salvo pela graça, a isto é simplesmente por aceitar a CRISTO.
 No caso do incrédulo, será uma punição de fogo (Mt 13.30; Jo 15.6).
 No caso do crente, haverá choro ou tristeza, por não ter usado as oportunidades que Deus propiciou. Embora as suas lágrimas sejam enxugadas (Ap 7.17; 21.4), ainda assim ele perderá recompensas.