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ANABATISTAS E A REFORMA PROTESTANTE

A Herança dos Anabatistas.
Colaboração  artigo de (Pastor Dr. Rolf Sons (Rolf Sons).
Anabaptistas ou anabatistas ("re-batizadores", do grego ανα (novamente) + βαπτιζω (baptizar); em alemão: Wiedertäufer) eram cristãos sectários do anabatismo, a chamada "ala radical" da Reforma Protestante.
eles não formavam um único grupo ou igreja, pois havia diversos grupos chamados genericamente de "anabatistas" com crenças e práticas diferentes e divergentes das da reforma.
Eles foram assim chamados porque os convertidos eram baptizados apenas na idade adulta, por isso, eles re-baptizavam todos os seus prosélitos que já tivessem sido baptizados quando crianças, pois creem que o verdadeiro baptismo só tem valor quando as pessoas se convertem conscientemente a Cristo e sabem o que querem.
 Desta forma os anabatistas desconsideravam tanto o batismo católico quanto o batismo dos protestantes luteranos, reformados e anglicanos.
Muitos já ouviram falar da Reforma de Zurique, e do seu fundador Ulrico Zuínglio.
Muitos, porém, não sabem que, ao mesmo tempo, ocorreu mais um movimento espiritual em Zurique e que inicialmente Zuínglio o apoiava.
Trata-se dos chamados anabatistas vejamos:
“Chamados” aqui é empregado literalmente, porque eles na verdade, a princípio, não se chamavam assim. Do mesmo modo, inicialmente os cristãos não se chamavam de “cristãos”, mas eram assim denominados por outras pessoas (At 11.26).
A exemplo dos reformadores, esses anabatistas pretendiam renovar a igreja. “Reformador” significa “renovador” e não fundador de igreja.
 No entanto, como é notório, tudo aconteceu de maneira diferente. Também aconteceu de modo diferente do que os anabatistas o imaginaram.
Assim como os reformadores, eles queriam trazer a desviada Igreja Católica de volta ao evangelho.
Um aspecto nesse sentido era o batismo.
Antes que o cristianismo se tornasse a igreja estatal romana, os crentes não batizavam bebês. A Bíblia demonstra que o batismo está vinculado à decisão consciente de seguir a Jesus – um bebê não consegue tomar essa decisão. Os reformadores igualmente se preocupavam com essa questão. Alguns afirmam, por exemplo, que o próprio Lutero estava muito próximo de aceitar o batismo pela fé. No final, porém, ele permaneceu adepto ao batismo infantil, assim como Zuínglio.
Assim, não demorou muito para que surgissem opiniões diferentes. Para os reformadores, bem como para os católicos, os anabatistas praticavam o “duplo batismo”, pois, na opinião deles, eles batizavam novamente as pessoas. No entanto, nesse aspecto eles consideravam o batismo que praticavam como o “correto”, porque o batismo de bebês para eles não era considerado como batismo. Essa era uma diferença significativa diante da maioria dos reformadores, mas de longe não era a única.
Com essa inovação, os anabatistas pretendiam avançar em diversas áreas, mais do que Zuínglio, Lutero e os demais reformadores. Eles pretendiam viver assim como Jesus viveu com seus discípulos e as mulheres que o seguiam, e como os primeiros cristãos em Jerusalém.
Para os reformadores, bem como para os católicos, os anabatistas praticavam o “duplo batismo”, pois, na opinião deles, eles batizavam novamente as pessoas.
Outro tema dos anabatistas era a vida comunitária, com o uso comum de bens. Isso significava ter tudo compartilhado ao invés de propriedades privadas. Para a Igreja Católica Romana daquela época, isso representava um grande desafio.
Ela possuía muitas propriedades, como extensas áreas de terra, por exemplo. Sim, ela era muitíssima rica e, como o jovem rico da Bíblia, não queria se desfazer de sua riqueza. Os reformadores não tinham as mesmas exigências; no entanto, eles também não queriam abrir mão totalmente de posses em geral.
A riqueza e o poder a ela relacionada é uma grande tentação.
Muitas pessoas já foram vencidas por ela.
Por isso, os anabatistas não queriam cair nessa tentação e optaram conscientemente por um estilo de vida mais simples e modesto.
Para eles, ocupar um cargo ou uma posição de liderança não era primordialmente uma posição de poder, mas de serviço, como o Senhor falou: “O maior entre vocês deverá ser servo” (Mt 23.11).
Esse modo de pensar era fortemente contrário ao pensamento geralmente aceito. Esse modo de vida e a declaração a seguir de Jesus conduziram à seguinte conclusão:
“Meu reino não é deste mundo” – isso Jesus também havia falado.
Por isso os anabatistas pretendiam estabelecer uma estrita divisão entre igreja e estado.
Podemos observar que Jesus realmente transformou o mundo, mas que para isso não utilizou a via política.
Ele nunca se envolveu em questões políticas polêmicas, nem mesmo na questão da opressão exercida pelos romanos.
Ele também não aceitou a provocação, por exemplo, quando o assunto era o dos impostos: “... deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21), ele falou.
 O Senhor agiu assim, mesmo sabendo que com o dinheiro desses impostos o domínio dos romanos seria ainda mais fortalecido. Em minha opinião, pode-se dizer que Jesus viveu separando a igreja do estado.
Os anabatistas pretendiam estabelecer uma estrita divisão entre igreja e estado.
A Igreja Católica, no entanto, tinha fortes pretensões de poder.
Ela se considerava como a instância mais elevada da terra. Por isso, o papa era então a única pessoa que poderia coroar um rei.
Os reformadores não compartilhavam essas ideias de exercer o poder.
Eles, no entanto, procuravam trabalhar em conjunto com as autoridades para, em caso de necessidade, aproveitar seu poder e força; também na área militar – como podemos ver no exemplo de Zuínglio, com as guerras de Kappel se conhecemos um pouco.
Aqui chegamos a mais uma diferença em relação aos anabatistas:
Jesus havia dito: “Amem os seus inimigos” (Mt 5.44).
Não se ama o inimigo matando-o.
Os primeiros cristãos estavam muito conscientes disso. Nos primeiros 200 anos, praticamente não se via nenhum cristão ingressando nas forças armadas.
Ao contrário, sabe-se de casos em que cristãos daquela época foram martirizados porque se recusavam a servir como soldados.
Somente após Constantino, o Grande, e o seu lema: “Com esse sinal vencerás” (o sinal da cruz), o exército e o serviço militar passaram a ser “socialmente aceitos” por muitos cristãos.
Hoje poderíamos questionar:
será que os ensinamentos de Jesus mudaram?
Os primeiros cristãos estavam errados?
Com o passar dos séculos a igreja passou a se afastar mais e mais das diversas doutrinas de fé da Bíblia.
A Igreja Católica logo enriqueceu e estava empenhada pelo poder.
Com essa mentalidade de poder muitos fundamentos bíblicos foram abandonados pelos católicos, até que, na Idade Média, esses posicionamentos errados ficaram evidentes.
As pessoas então tornaram-se dispostas a ouvir os renovadores que pretendiam eliminar esses equívocos.
A ideia de não reagir dos anabatistas ainda continuava. Eles também não queriam levar ninguém diante de um tribunal mundano. Paulo escreveu: “Acaso não há entre vocês alguém suficientemente sábio para julgar uma causa entre irmãos?” (1Co 6.5). Eles não consideravam esse versículo somente em relação a irmãos, mas também de tal maneira que um cristão não deveria procurar ser julgado por um juiz incrédulo.
Os anabatistas não reagem com violência quando são roubados, mesmo que isso causasse a eles muito prejuízo durante a sua história. Quando ouvi falar nisso pela primeira vez, pensei: “Não há como sobreviver duas semanas nessas condições”. Nesse meio tempo, no entanto, descobri e pude verificar pessoalmente que justamente os anabatistas nos EUA não apenas sobrevivem nessas condições, mas se sentem muito bem. Isso é algo notável, principalmente porque os EUA são conhecidos como um povo muito rápido em acusar e levar outras pessoas a juízo.
Onde, então, temos nossa proteção? Em quem ou em que temos mais confiança? Teríamos condições de sobreviver sem a proteção de soldados e de armas?
No Antigo Testamento, Israel foi muitas vezes ameaçado por exércitos poderosíssimos. Os israelitas então clamavam ao Senhor. E o que ele fazia? Numa ocasião, ele enviou um anjo que, em uma noite, matou um exército de 185.000 soldados (2Rs 19.35). Noutra ocasião, mediante a interferência do Senhor os inimigos de Israel mataram-se entre si (2Cr 20). “Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus” (2Cr 20.15). Nesses casos, os israelitas nem precisaram lutar. E nós, ainda cremos que ele faça isso hoje? Cremos que Deus faria isso por nós?
Hoje a maioria dos anabatistas “clássicos” vivem na América do Norte: no Sul do Canadá e no Norte dos EUA. Após vários séculos de perseguições sangrentas, encontraram a paz ali. Não sabemos a quantidade exata deles. Sabe-se que são em torno de algumas centenas de milhares os que mantiveram seu patrimônio de fé anabatista até os dias de hoje.
Hoje a maioria dos anabatistas “clássicos” vivem na América do Norte: no Sul do Canadá e no Norte dos EUA.
Na Europa, principalmente na Holanda, ainda há os menonitas, que compõem um dos três ramos dos anabatistas, além dos huteritas e dos amish. Muitos menonitas, porém, não vivem mais tão fielmente aos princípios da fé herdada. Há algumas décadas, novamente surgiram dezenas de igrejas com orientação anabatista. São os chamados “alemães-russos”:
Em seu extenso histórico de perseguições, os menonitas e os huteritas praticantes do novo batismo se refugiaram também na Rússia, onde Catarina, a Grande, prometeu a eles liberdade religiosa durante cem anos. No século XIX, esse prazo venceu e o novo czar deu o prazo de dez anos para que se tornassem como os russos. Assim, praticamente todos os huteritas fugiram para a América do Norte. No entanto, grande parte dos menonitas e outros imigrantes de origem alemã permaneceram na Rússia.
As pessoas do idioma alemão sofreram duramente sob o regime comunista surgido posteriormente – e principalmente durante as duas guerras mundiais. Assim, após 1989, centenas de milhares se mudaram para a Alemanha e lá fundaram suas próprias igrejas, para que pudessem continuar vivendo de acordo com a sua fé.
Hoje observamos alguns efeitos do pensamento anabatista nas seguintes áreas:
A separação entre igreja e estado, já praticada há tempos, tem sua origem no acervo de ideias dos anabatistas. Eles praticaram essa separação desde o início.
A ideia de fundar “igrejas livres” igualmente provém deles. Há uma placa fixada no prédio da primeira igreja livre, fundada em Zumikon, no século XVI. Ela lembra que ali foi fundada a primeira igreja livre da Suíça, e com ela o próprio conceito de igreja livre.
O batismo de pessoas adultas. Muitas das atuais igrejas livres retornaram a essa maneira bíblica de batismo.
E nós? Sim, qual é a nossa opinião sobre o pensamento dos anabatistas? Estamos dispostos a reconsiderar as convicções da nossa fé? Muitas igrejas não achavam e ainda não acham necessário fazê-lo. No entanto, pode-se observar que, com o decorrer do tempo, acontecem mudanças em cada igreja. Na maioria delas, porém, são mudanças que afastam das doutrinas da fé bíblica.
Estamos dispostos a aceitar a exortação? Estamos dispostos a ser examinados diante de toda a Palavra de Deus e a sermos reorientados por ela?

JOÃO BUNYAM UM GRANDE RFEFORMADOR

João Bunyan Sonhador indescritível (1628-1688)

"Caminhando pelo deserto deste mundo, parei num sítio(disse ele) onde havia uma caverna (a prisão de Bedford):
Ali deitei-me para descansar.
Em breve adormeci e tive um sonho.
Vi um homem coberto de andrajos, de pé, e com as costas voltadas para a sua habitação, tendo sobre os ombros uma pesada carga e nas mãos um livro,é um livro.".
Faz três séculos que João Bunyan assim iniciou o seu livro, o Peregrino.
Os que conhecem as suas obras literárias podem testificar de que ele é, de fato, "o Sonhador Indescritível"
- "Estando ele morto, hoje ainda fala".
 Contudo, enquanto miríades de crentes conhecem o Peregrino, poucos conhecem a história da vida de oração desse valente pregador.
Bunyan, na sua obra, Graça Abundante ao Principal dos Pecadores, nos informa que seus pais, apesar de viverem em extrema pobreza, conseguiram ensiná-lo a ler e escrever. Ele mesmo se intitulou a si próprio de "o principal dos pecadores"; outros atestam que era "bem-sucedido" até na impiedade. Contudo, casou-se com uma moça de família cujos membros eram crentes fervorosos Bunyan era funileiro e, como acontecia com todos os funileiros, era paupérrimo; ele não possuía um prato nem uma colher - apenas dois livros: O Caminho do Homem Simples para os Céus e A Prática da Piedade, obras que seu pai, ao falecer, lhe deixara.
Apesar de Bunyan achar algumas coisas que lhe interessavam nesses dois livros, somente nos cultos é que se sentiu convicto de estar no caminho para o Inferno.
Descobre-se nos seguintes trechos, copiados de Graça Abundante ao Principal dos Pecadores, como ele lutava em oração no tempo da sua conversão:
"Veio-me às mãos uma obra dos 'Ranters', livro esti¬mado por alguns doutores.
Não sabendo julgar os méritos dessas doutrinas, dediquei-me a orar desta maneira: 'Ó Senhor, não sei julgar entre o erro e a verdade. Senhor, não me abandones por aceitar ou rejeitar essa doutrina cega¬mente; se ela for de ti, não me deixes desprezá-la; se for do Diabo, não me deixes abraçá-la!' - e, louvado seja Deus, Ele que me dirigiu a clamar; desconfiando na minha pró¬pria sabedoria, Ele mesmo me guarda do erro dos 'Ran¬ters'.
A Bíblia já era para mim muito preciosa nesse tempo disse ele."
"Enquanto eu me sentia condenado às penas eternas, admirei-me de como o próximo se esforçava para ganhar bens terrestres, como se esperasse viver aqui eternamente...
Se eu pudesse ter a certeza da salvação da minha al¬ma, como se sentiria rico, mesmo que não tivesse mais para comer a não ser feijão."
"Busquei o Senhor, orando e chorando e do fundo da alma clamei: 'Ó Senhor, mostra-me, eu te rogo, que me amas com amor eterno!'
 Logo que clamei, voltaram para mim as palavras, como um eco: 'Eu te amo com amor eter¬no!' Deitei-me para dormir em paz e, ao acordar, no dia seguinte, a mesma paz permanecia na minha alma. O Senhor me assegurou: 'Amei-te enquanto vivias no pecado, amei-te antes, amo-te depois e amar-te-ei por todo o sempre'."
"Certa manhã, enquanto tremia na oração, porque pensava que não houvesse palavra de Deus para me sossegar, Ele me deu esta frase: 'A minha graça te basta'.
"O meu entendimento foi tão iluminado como se o Senhor Jesus olhasse dos céus para mim, pelo telhado da casa, e me dirigisse essas palavras. Voltei para casa chorando, transbordando de gozo e humilhado até o pó."
"Contudo, certo dia, enquanto andava no campo, a consciência inquieta, de repente estas palavras entraram na minha alma: 'Tua justiça está nos céus.' E parecia que, com os olhos da alma, via Jesus Cristo à destra de Deus, permanecendo ali como minha justiça... Vi, além disso, que não é o meu bom coração que torna a minha justiça melhor, nem que a prejudica; porque a minha justiça é o próprio Cristo, o mesmo ontem, hoje e para sempre. As cadeias então caíram-me das pernas; fiquei livre das angústias; as tentações perderam a força; o horror da severidade de Deus não mais me perturbava, e voltei para casa regozijando-me na graça e no amor de Deus.
 Não achei na Bíblia a frase: 'Tua justiça está nos céus.' Mas achei 'o qual para nós foi feito por Deus sabedoria e justiça, e santificação, e redenção' (1 Coríntios 1.30) e vi que a outra frase era verdade.
"Enquanto eu assim meditava, o seguinte trecho das Escrituras penetrou no meu espírito com poder: 'Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou.' Assim fui levantado para as alturas e me achava nos braços da graça e misericórdia. Antes temia a morte, mas depois clamei: 'Quero morrer.'
 A morte tornou-se para mim uma coisa desejável.
 Não se vive verdadeiramente antes de passar para a outra vida. 'Oh!' - pensava eu - 'esta vida é apenas um sonho em comparação à outra!' Foi nessa ocasião que as palavras 'herdeiros de Deus' se tornaram tão cheias de sentido, que eu não posso explicar aqui neste mundo. 'Herdeiros de Deus!' O próprio Deus é a porção dos santos.
 Isso vi e disso me ad¬mirei, contudo, não posso contar o que vi... Cristo era um Cristo precioso na minha alma, era o meu gozo; a paz e o triunfo por Cristo eram tão grandes que tive dificuldade em conter-me e ficar deitado."
Bunyan, na sua luta para sair da escravidão do vício e do pecado, não fechava a alma dos perdidos que ignoravam os horrores do inferno. Acerca disto ele escreveu:
"Percebi pelas Escrituras que o Espírito Santo não quer que os homens enterrem os seus talentos e dons, mas antes que despertem esses dons...
 Dou graças a Deus, por me haver concedido uma medida de entranhas e compaixão, pela alma do próximo, e me enviou a esforçar-me grandemente para falar uma palavra que Deus pudesse usar para apoderar-se da consciência e despertá-la. Nisso o bom Senhor respondeu ao apelo de seu servo, e o povo começou a mostrar-se comovido e angustiado de espírito ao perceber o horror do seu pecado e a necessidade de aceitar a Jesus Cristo."
"De coração, clamei a Deus com grande insistência que Ele tornasse a Palavra eficaz para a salvação da alma... De fato, disse repetidamente ao Senhor que, se o meu enforca¬mento perante os olhos dos ouvintes servisse para despertá-los e confirmá-los na verdade, eu o aceitaria alegremen¬te."
"O maior anelo em cumprir meu ministério era o de en¬trar nos lugares mais escuros do país... Na pregação, real¬mente, sentia dores de parto para que nascessem filhos para Deus. Sem fruto, não ligava importância a qualquer louvor aos meus esforços; com fruto, não me importava com qualquer oposição."
Os obstáculos que Bunyan tinha de encarar eram muitos e variados.
Satanás, vendo-se grandemente prejudica¬do pela obra desse servo de Deus, começou a levantar barreiras de todas as formas. Bunyan resistia fielmente a todas as tentações de vangloriar-se sobre o fruto de seu ministério e cair na condenação do Diabo.
 Quando, certa vez, um dos ouvintes lhe disse que pregara um bom sermão, ele respondeu: "Não precisa dizer-me isso, o Diabo já cochichou a mesma coisa no meu ouvido antes de sair da tribuna."
Então o inimigo das almas suscitou os ímpios para caluniá-lo e espalhar boatos em todo o país, a fim de induzi-lo a abandonar seu ministério.
Chamavam-no de feiticeiro, jesuíta, cangaceiro e afirmavam que vivia amancebado, que tinha duas esposas e que os seus filhos eram ilegítimos.
Quando o Maligno falhou em todos esses planos de des¬viar Bunyan do seu ministério glorioso, os inimigos denunciaram-no por não observar os regulamentos dos cultos da igreja oficial. As autoridades civis o sentenciaram à prisão perpétua, recusando terminantemente a revogação da sen¬tença, apesar de todos os esforços de seus amigos e dos ro¬gos da sua esposa - tinha de ficar preso até se comprometer a não mais pregar.
Acerca da sua prisão, ele diz: "Nunca tinha sentido a presença de Deus ao meu lado em todas as ocasiões como depois de ser encerrado... fortalecendo-me tão ternamente com esta ou aquela Escritura até me fazer desejar, se fosse lícito, maiores provações para receber maiores consolações".
"Antes de ser preso, eu previa o que aconteceria, e duas coisas ardiam no coração, acerca de como podia encarar a morte, se chegasse a tal ponto.
Fui dirigido a orar pedindo a Deus me fortalecesse com toda a força, segundo o poder da sua glória, em toda a fortaleza e longanimidade, dando com alegria graças ao Pai. Quase nunca orei, durante o ano antes de ser preso, sem que essa Escritura me entrasse na mente e eu compreendesse que para sofrer com toda a paciência devia ter toda a fortaleza, especialmente para sofrer com alegria."
"A segunda consideração foi na passagem que diz: 'Mas nós temos tido dentro de nós mesmos a sentença de morte para que não confiássemos em nós mesmos, porém em Deus que ressuscita os mortos'.
Cheguei a ver, por essa Escritura que, se eu chegasse a ponto de sofrer como devia, primeiramente tinha de sentenciar à morte todas as coisas que pertencem à nossa vida, considerando-me a mim mesmo, minha esposa, meus filhos, a saúde, os prazeres, tudo, enfim, como mortos para comigo e eu morto para com eles.
"Resolvi, como Paulo disse, não olhar para as coisas que se vêem, mas sim, para as que se não vêem, porque as coisas que se vêem, são temporais, mas as coisas que se não vêem, são eternas. E compreendi que se eu fosse prevenido apenas de ser preso, poderia, de improviso, ser chamado, também, para ser açoitado, ou amarrado ao pelourinho. Ainda que esperasse apenas esses castigos, não suportaria o castigo de desterro. Mas a melhor maneira para passar os sofrimentos seria confiar em Deus, quanto ao mundo vindouro; quanto a este mundo, devia considerar o sepulcro como minha morada, estender o meu leito nas trevas, dizer à corrupção: Tu és meu pai', e aos vermes: 'Vós sois minha mãe e minha irmã' (Jó 17.13,14).
"Contudo, apesar desse auxílio, senti-me um homem cercado de fraquezas. A separação da minha esposa e de nossos filhos, aqui na prisão torna-se, às vezes, como se fosse a separação da carne dos ossos. E isto não somente porque me lembro das tribulações e misérias que meus queridos têm de sofrer; especialmente a filhinha cega. Mi¬nha pobre filha, quão triste é a tua porção neste mundo! Serás maltratada, pedirás esmolas; passarás fome, frio, nudez e outras calamidades! Oh! os sofrimentos da minha ceguinha quebrar-me-iam o coração aos pedaços!"
"Eu meditava muito, também, sobre o horror ao Inferno para os que temiam a Cruz a ponto de se recusarem a glorificar a Cristo, suas palavras e leis perante os filhos dos homens. Além do mais, pensava sobre a glória que Ele preparara para os que, em amor, fé e paciência, testificavam dele. A lembrança destas coisas serviam para diminuir a mágoa que sentia ao lembrar-me de que eu e meus queri¬dos sofriam pelo testemunho de Cristo".
Nem todos os horrores da prisão abalaram o espírito de João Bunyan. Quando lhes ofereciam a sua liberdade sob a condição de ele não pregar mais, respondia: "Se eu sair hoje da prisão, pregarei amanhã, com o auxílio de Deus".
Mas se alguém pensar que, afinal de contas, João Bunyan era apenas um fanático, deve ler e meditar sobre as obras que nos deixou: Graça Abundante ao Principal dos Pecadores; Chamado ao Ministério; O Peregrino; A Peregrina; A Conduta do Crente; A Glória do Templo; O Peca-dor de Jerusalém é Salvo; As Guerras da Famosa Cidade de Alma-humana; A vida e a Morte de Homem Mau; O Sermão do Monte; A Figueira Infrutífera; Discursos Sobre Oração;
O Viajante Celestial; Gemidos de Uma Alma no Inferno; A Justificação é Imputada, etc.
Passou mais de doze anos encarcerado. É fácil dizer que foram doze longos anos, mas é difícil conceber o que isso significa - passou mais da quinta parte da sua vida na prisão, na idade de maior energia. Foi um quacre, chamado Whitehead, que conseguiu a sua libertação. Depois de liberto, pregou em Bedford, Londres, e muitas outras cidades. Era tão popular, que foi alcunhado de "Bispo Bunyan". Continuou o seu ministério fielmente até a idade de sessenta anos, quando foi atacado de febre e faleceu. O seu túmulo é visitado por dezenas de milhares de pessoas.
-  Como se explica o êxito de João Bunyan? O orador, o escritor, o pregador, o professor da Escola Dominical e o pai de família, cada um conforme o seu ofício, pode lucrar grandemente com um estudo do estilo e méritos de seus es¬critos, apesar de ele ter sido apenas um humilde funileiro, sem instrução.
- Mas como se pode explicar o maravilhoso sucesso de Bunyan? Como pode um iletrado pregar como ele pregava e escrever num estilo capaz de interessar à criança e ao adulto; ao pobre e ao rico; ao douto e ao indouto?
A única explicação do seu êxito é que "ele era um homem em constante comunhão com Deus". Apesar de seu corpo estar preso no cárcere, a sua alma estava liberta. Porque foi ali, numa cela, que João Bunyan teve as visões descritas nos seus livros - visões muito mais reais do que os seus perseguidores e as paredes que o cercavam. Depois de desaparecerem os perseguidores da terra e as paredes caírem em pó, o que Bunyan escreveu continua a iluminar e alegrar a to¬das as terras e a todas as gerações.
O que vamos citar mostra como Bunyan lutava com Deus em oração:
"Há, na oração, o ato de desvelar a própria pessoa, de abrir o coração perante Deus, de derramar afetuosamente a alma em pedidos, suspiros e gemidos. 'Senhor', disse Davi, 'diante de ti está todo o meu desejo e o meu gemido não te é oculto' (Salmo 38.9). E outra vez: 'A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresen¬tarei ante a face de Deus? Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma!' (Salmo 42.2-4). Note: 'Derramo a minha alma!' é um termo demonstrativo de que em oração sai a própria vida e toda a força para Deus".
Em outra ocasião escreveu: "As melhores orações con¬sistem, às vezes, mais de gemidos do que de palavras e estas palavras não são mais que a mera representação do co¬ração, vida e espírito de tais orações".
Como ele insistia e importunava em oração a Deus, é claro no trecho seguinte: "Eu te digo: Continua a bater, chorar, gemer e prantear; se Ele se não levantar para te dar, porque és seu amigo, ao menos por causa da tua im¬portunação, levantar-se-á para dar-te tudo o que precisares".
Sem contestação, o grande fenômeno da vida de João Bunyan consistia no seu conhecimento íntimo das Escrituras, as quais amava; e na perseverança em oração ao Deus que adorava. Se alguém duvidar de que Bunyan seguia a vontade de Deus nos doze longos anos que passou na prisão de Bedford, deve lembrar-se de que esse servo de Cristo, ao escrever O Peregrino, na prisão de Bedford, pregou um sermão que já dura quase três séculos e que hoje é lido em cento e quarenta línguas. É o livro de maior circulação depois da Bíblia. Sem tal dedicação a Deus, não seria possível conseguir o incalculável fruto eterno desse sermão pregado por um funileiro cheio da graça de Deus!

REFORMA PROTESTANTE.



Diz-se que Martinho Lutero tinha um amigo íntimo, cujo nome era Miconio.
Ao ver Lutero sentado dias a fio trabalhando no serviço do Mestre, Miconio ficou penalizado e disse-lhe:
 "Posso ajudar mais onde estou;
permanecerei aqui orando enquanto tu perseveras incansavelmente na luta." Miconio orou dias seguidos por Martinho.
 Mas enquanto perseverava em oração, começou a sentir o peso da própria culpa.
Certa noite sonhou com o Salvador, que lhe mostrou as mãos e os pés.
Mostrou-lhe também a fonte na qual o purificara de todo o pecado. "Segue-me!" disse-lhe o Senhor, levando-o para um alto monte de onde apon¬tou para o nascente.
Miconio viu uma planície que se es-tendia até o longínquo horizonte.
 Essa vasta planície esta¬va coberta de ovelhas, de muitos milhares de ovelhas brancas. Somente havia um homem, Martinho Lutero, que se esforçava para apascentar a todas.
Então o Salvador disse a Miconio que olhasse para o poente;
 olhou e viu vas¬tos campos de trigo brancos para a ceifa. O único ceifador,que lidava para segá-los, estava quase exausto, contudo persistia na sua tarefa.
Nessa altura, Miconio reconheceu o solitário ceifeiro, seu bom amigo, Martinho Lutero!
Ao despertar do sono, tomou esta resolução:
 "Não posso ficar aqui orando enquanto Martinho se afadiga na obra do Se-nhor.
 As ovelhas devem ser pastoreadas;
os campos têm de ser ceifados.
 Eis-me aqui, Senhor; envia-me a mim!" Foi assim que Miconio saiu para compartilhar do labor de seu fiel amigo.
Jesus nos chama para trabalhar e orar.
É de joelhos que a Igreja de Cristo avança. Foi Lionel Fletcher quem escre¬veu:
"Todos os grandes ganhadores de almas através dos séculos foram homens e mulheres incansáveis na oração. Co¬nheço como homens de oração quase todos os pregadores de êxito da geração atual, tanto como os da geração próxi¬ma passada, e sei que, igualmente, foram homens de in¬tensa oração.
"Certo evangelista tocou-me profundamente a alma quando eu era ainda jovem repórter dum diário. Esse evangelista estava hospedado em casa de um pastor presbiteriano. Bati à porta e pedi para falar com o evangelista.
 O pastor, com voz trêmula e com o rosto iluminado por es-tranha luz, respondeu:
"Nunca se hospedou um homem como ele em nossa casa. Não sei quando ele dorme. Se entro no seu quarto du¬rante a noite para saber se precisa de alguma coisa, encontro-o orando.
Vi-o entrar no templo cedo de manhã e não voltou para as refeições.
"Fui à igreja... Entrei furtivamente para não perturbá-lo. Achei-o sem paletó e sem colarinho. Estava caído de bruços diante do púlpito. Ouvi a sua voz como que agonizante e comovente instando com Deus em favor daquela cidade de garimpeiros, para que dirigisse almas ao Salvador. Tinha orado toda a noite; tinha orado e jejuado o dia inteiro.
"Aproximei-me furtivamente do lugar onde ele orava prostrado, ajoelhei-me e pus a mão sobre seu ombro.
 O suor caía-lhe pelo corpo. Ele nunca me tinha visto, mas fitou-me por um momento e então rogou: 'Ore comigo, ir-mão! Não posso viver se esta cidade não se chegar a Deus.'
 Pregara ali vinte dias sem haver conversões. Ajoelhei-me ao seu lado e oramos juntos. Nunca ouvira alguém insistir tanto como ele. Voltei de lá assombrado, humilhado e es¬tremecendo.
"Aquela noite assisti ao culto no grande templo onde ele pregou. Ninguém sabia que ele não comera durante o dia inteiro, que não dormira durante a noite anterior. Mas, ao levantar-se para pregar, ouvi diversos ouvintes dizerem: 'A luz do seu rosto não é da terra!' E não era mesmo. Ele era conceituado instrutor bíblico, mas não tinha o dom de pregar. Porém, nessa noite, enquanto pregava, o auditório inteiro foi tomado pelo poder de Deus. Foi a primeira gran¬de colheita de almas que presenciei."
Há muitas testemunhas oculares do fato de Deus conti¬nuar a responder às orações como no tempo de Lutero, Edwards e Judson.
Transcrevemos aqui o seguinte comentário publicado em certo jornal:
"A irmã Dabney é uma crente humilde que se dedica a orar... Seu marido, pastor de uma grande igreja, foi cha¬mado para abrir a obra em um subúrbio habitado por pobres.
No primeiro culto não havia nenhum ouvinte: somente ele e ela assistiram. Ficaram desenganados. Era um campo dificílimo: o povo não era somente pobre, mas depravado também.
A irmã Dabney viu que não havia esperança a não ser clamar ao Senhor, e resolveu dedicar-se persistentemente à oração.
Fez um voto a Deus que, se Ele atraísse os pecadores aos cultos e os salvasse, ela se entregaria à oração e jejuaria três dias e três noites, no templo, todas as semanas, durante um período de três anos.
"Logo, que essa esposa de um pastor angustiado começou a orar, sozinha, no salão de cultos, Deus começou a operar, enviando pecadores, a ponto de o salão ficar superlotado de ouvintes.
Seu marido pediu que orasse ao Senhor e pedisse um salão maior.
Deus moveu o coração de um comerciante para desocupar o prédio fronteiro ao salão, cedendo-o para os cultos. Continuou a orar e a jejuar três vezes por semana, e aconteceu que o salão maior também não comportava os auditórios. Seu marido rogou-lhe nova¬mente que orasse e pedisse um edifício onde todos quantos desejassem assistir aos cultos pudessem entrar.
 Ela orou e Deus lhes deu um grande templo situado na rua principal desse subúrbio. No novo templo, também a assistência aumentou a ponto de muitos dos ouvintes serem obrigados a assistir às pregações de pé, na rua. Muitos foram libertos do pecado e batizados."
Quando os crentes sentem dores em oração, é que re¬nascem almas. "Aqueles que semeiam em lágrimas, com júbilo ceifarão."
"O soluço de um bilhão de almas na terra me soa aos ouvidos e comove o coração; esforço-me, pelo auxílio de Deus, para avaliar, ao menos em parte, as densas trevas, a extrema miséria e o indescritível desespero desses mil mi¬lhões de almas sem Cristo. Medita, irmão, sobre o amor do Mestre, amor profundo como o mar;
contempla o horripilante espetáculo do desespero dos povos perdidos, até não poderes censurar, até não poderes descansar, até não poderes dormir."
Sentindo as necessidades dos homens que perecem sem Cristo, foi que Carlos Inwood escreveu o que lemos acima, e é por essa razão que se abrasa a alma dos heróis da igreja de Cristo através dos séculos.
Na campanha de Piemonte, Napoleão dirigiu-se aos seus soldados com as seguintes palavras: "Ganhastes san¬grentas batalhas, sem canhões, atravessastes caudalosos rios sem pontes, marchastes incríveis distâncias descalços, acampastes inúmeras vezes sem coisa alguma para comer, tudo graças à vossa audaciosa perseverança! Mas, guerrei¬ros, é como se não tivéssemos feito coisa alguma, pois resta ainda muito para alcançarmos!"
Guerreiros da causa santa, nós podemos dizer o mes¬mo: é como se não tivéssemos feito coisa alguma. A auda¬ciosa perseverança é-nos ainda indispensável; há mais al¬mas para salvar atualmente do que no tempo de Müller, de Livingstone, de Paton, de Spurgeon e de Moody.
"Ai de mim, se não anunciar o Evangelho!" (1 Coríntios 9.16).
Não podemos tapar os ouvidos espirituais para não ouvir o choro e os suspiros de mais de um bilhão de almas na terra que não conhecem o caminho para o lar celestial.

DOUTRINA DOS BATISMOS



Encontramos pelo menos sete  tipo de batismo  na Bíblia.
Hebreus 5.11-6  diz:
“A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido.
Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança.
Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.
Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento(batismo ?) de obras mortas e da fé em Deus, o ensino de batismos e da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.
Me senti na responsabilidade de  escrever este artigo, pois um amado irmão aqui  da igreja, estava preocupado pois aceitou Jesus e está buscando a Deus mais por causa de problemas administrativos eclesiásticos, não pode se batizar ainda devido a sua situação conjugal.
Doutrina dos batismos;
 Quanto a unidade no corpo de Cisto há um só batismo.
Isto é, todos os membros em cristo foram batizados em um corpo, quer seja judeu grego, escravos ou livres(Ef 4.5 , 1 Co 12.13)
Ms as escrituras mencionam outros tipos de batismos, que na verdade existem ,ou pelo menos existiam até pouco tempo, vejamos;
1 - Batismo de sofrimento;
Um batismo que nos mergulha numa provação muito severa tal qual Jesus menciona em (Marcos 10. 38 e 39)...Podereis receber o batismo com o qual sou batizado disse ELE?
2 - O batismo de Israel saindo do Egito;
Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar. E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, E todos comeram de uma mesma comida espiritual, E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.1 Coríntios 10:1-4.Neste caso o batismo significa não imersão no mar, mas a confiança na liderança de Moisés, em se lançar ao mar e isto é (fé).
3 - Batismo de João;
E este João tinha as suas vestes de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre. Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão; E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados Mateus 3:4-6, obviamente João ao pregar ele gerava uma credibilidade nos seus ouvintes, e para solidificar esta fé eles eram batizados confessando seus pecados.Vale dizer que joão formava uma especie de igreja precursora da igreja atual, e eles quando foram introduzidos na igreja cristã como tal, foram não rebatizados mas batizados pelos apóstolos.(E quando o Senhor entendeu que os fariseus tinham ouvido que Jesus fazia e batizava mais discípulos do que João
Ainda que Jesus mesmo não batizava, mas os seus discípulos)
Deixou a Judeia, e foi outra vez para a Galileia  João 4:1-3).Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João. Atos 18:25.
E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista; mas o menor no reino de Deus é maior do que ele.
E todo o povo que o ouviu e os publicanos, tendo sido batizados com o batismo de João, justificaram a Deus. Lucas 7:28,29.
4 - O batismo pelos mortos;
Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?1 Coríntios 15:29.
Referindo-se aqueles que morreram sem ter tempo de se batizar,esperando a ressurreição para a salvação após o batismo.
Este é o unico lugar que a Biblia menciona este batismo,e provavelmente tenha sido estinto logo algun tempo depois,junto com seus adeptos.
5 - Batismo Cristão;(o da igreja hoje).
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos Mateus. 28:19,20.
6 - Batismo no Espirito Santo;
E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça.
O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o Senhor, e entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar. Joel 2:28-32 ( prometido).
Recebido em; ( Atos 2:1-4) E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
 7 - Batizados no corpo de Cristo,quando cremos e aceitamos a fé em Cristo.
Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.1 Coríntios 12:13.
Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.
Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo.
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Gálatas 3:26-28.Vale lembrar também que inclui  Marcos 16.15 e 16, que  diz  o seguinte: E disse-lhes: Ide por todo omundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado, aqui não se refere a batismo nas águas, mas ao batismo   no corpo de Cristo, caso contrário, teríamos que pregar o batismo como fazem os membros da congregação Cristã do Brasil, o que nos salva é a fé em Cristo, por isso pregamos a Cristo e não o batismo.
Ele não é igual ao revestimento do Espírito Santo. O Revestimento do Espírito é efetuado por Cristo. Este do qual menciona aqui é efetuado pelo Espírito Santo. Nele nós somos colocados dentro da esfera do poder, natureza e caráter do Espírito Santo; neste, o Espírito nos coloca na esfera do Corpo de Cristo mergulhado.
O Batismo no corpo é a nossa inclusão no corpo universal do Senhor Jesus Cristo. Este corpo é composto de todos os que estão unidos a Cristo pela graça e pela fé.
 O Corpo de Cristo é a Igreja de Deus, composta de todos os salvos.
O Batismo no corpo é o ato pelo qual o Espírito Santo nos coloca para dentro do corpo de Cristo, quando nos entregamos a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas.


COMO IDENTIFICAR A BESTA DO APOCALIPSE ?

Quem é a besta do apocalipse ? https://youtu.be/Qg1yRXEvo0I


COMO IDENTIFICAR A BESTA DO APOCALIPSE?
Abordar este assunto aqui,  a besta que saiu "do mar" (Ap13.1).
A Besta terá um nome, que até o  momento é desconhecido.
O número resultante desse nome será 666.
"Para que ninguém possa comprar ou vender,senão aquele que tem a marca, o nome da besta, ou o número do seu nome.
Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem.
Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis" número da besta,o anti-cristo (Ap 13.17,18).
Três coisas a Bíblia diz sobre a Besta:
O nome, número, e marca.
 No momento, só o seu número nos é revelado - 666. A pessoa e o nome serão revelados após o arrebatamento da Igreja conforme 2 Tessalonicenses 2.7,8.
 Portanto, os que estão aguardando o arrebatamento não necessitam saber disso agora,isto é o nome e nem quem é a besta do apocalipse.
 Os que aqui ficarem, isto é,os que não forem levados no arrebatamento porque não deram ouvidos ao evangelho genuino de Nosso Snhor JEUS CRISTO esses  sim, saberãoe conhecerão.
 O número repetido três vezes no nome da Besta fala da suprema exaltação do homem, cujo número na numerologia bíblica é 6 a identidade da besta.
 As três vezes, podem significar o homem exal-tando-se a si mesmo como se fosse Deus, como está dito em 2 Tessalonicenses 2.4.
O número do Deus trino é 3.
Quanto à Besta ter número, convém notar que as nações mais adiantadas projetam pôr em prática um sistema de números permanentes para todos os seus cidadãos, a partir do nascimento ou da naturalização, visando o controle total da população do seu país.
 Os computadores já estão fazendo isso, controlando animais e mercadorias. Entramos nos era em que tudo será controlado à base de números.
 Em todos os países já há muita coisa controlada à base de números permanentes.

O QUE É ESCATOLOGIA BÍBLICA

Escatologia/ https://youtu.be/byYNfOy2zjA

Escatologia Bíblica é o estudo dos eventos que estão para acontecer, segundo as Escrituras. É chamada bíblica, no nosso caso, porque ela pode ser extrabíblica também escatologicamente falando. O termo escatologia deriva do grego "eschatos" - último, e "logia" - tratado, estudo de um conjunto de idéias. Em resumo, escatologia é o tratado das últimas coisas. O primeiro elemento do termo - "eschatos", aparece em textos como Apocalipse 1.17: "... Eu sou o primeiro e o último". Exemplo de um texto em que aparece o segundo elemento - "logia", 1 Coríntios 16.1: "Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia." Aqui, a palavra coleta é tradução de "logia", pelo fato de a coleta na igreja ser uma reunião ou conjunto de muitas ofertas.
Esses fatos que estão acontecendo e vão acontecer são parte do eterno plano divino através dos séculos. Esse plano é revelado nas Escrituras através de muitas passagens. Exemplo:


"Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus nosso Senhor" (Ef 3.11). Esse eterno propósito é o eterno plano de Deus para eventos futuros.
"Que desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Is 46.10). Esse meu conselho é o seu eterno plano em andamento, como se vê nesta referência.
"Acaso não ouviste o que já há muito dispus eu estas cousas, já desde os dias remotos o tinha planejado? Agora, porém, as faço executar, e eu quis que tu reduzisses a montões de ruínas as cidades fortificadas" (2 Rs 19.25). Deus tem um plano elaborado, está claro nesta referência. Este plano Ele o aciona pelo seu poder.
Na escatologia estudamos parte deste plano, principalmente "as cousas que brevemente devem acontecer num futuro próximo" (Ap 1.1).
Dúvidas e confusão em escatologia.
Por quê?
Pelo fato de muitas pessoas não saberem distinguir os eventos bíblicos que ocorrerão no fim da presente era bíblica, que se iniciará com a vinda de Jesus, resultam muitas dúvidas, confusões e interpretações absurdas do texto bíblico.
 Algumas causas desses caos, são:
Falta de afinidade do crente com o Espírito Santo para decifrar a escatoligia.
Daí a falta de introspecção espiritual. (Ler agora1 Coríntios 2.10,14). A Bíblia foi produzida pelo Espírito Santo, e não pense você que vai entendê-la mesmo, só porque é antigo na fé, porque é culto, porque é jovem, porque tem cursos tais e tais. O Espírito Santo é o intérprete real das Escrituras. Ele conhece até mesmo as profundezas de Deus.
 Assim está dito na referência acima.
Falsa aplicação do texto bíblico nos seus variados aspectos. Falsa aplicação quanto a povos bíblicos; quanto a tempo; quanto a lugar; quanto aos sentidos do texto; quanto à mensagem do texto; e quanto à procedência da mensagem do texto. Tudo isto em relação ao texto que estamos estudando no momento.
A aplicação correta da Palavra de Deus é o manejar bem a Palavra da Verdade, de que falou o apóstolo Paulo, em2 Timóteo 2.15. E para manejá-la bem é preciso considerar os variados aspectos acima, da aplicação.

Ê dever de todo obreiro do Senhor, bem como de todo aquele que tem qualquer responsabilidade na sua obra. manejar bem a Palavra da Verdade. Tanto é réu o corruptor da sã doutrina, como o omisso nela.
Conhecimento bíblico desordenado.
Há crentes, em nossas igrejas, portadores de um admirável saber bíblico, mas infelizmente por falta de um estudo sistemático desses assuntos, o conhecimento deles é avulso, solto, sem sequência, desordenado.
Tipo catálogo de telefone, onde uma informação não tem nada com a outra. Dá pena, mas é verdade! É conhecimento bíblico, sim, mas assimétrico. Esse conhecimento eles adquiriram pela leitura da Bíblia, lendo outros livros, ouvindo aqui, conversando ali, mas sem organização, sem método, sem ordem. Isso, muitas vezes por falta de cultura secular.
Conhecimento especulativo. Este conhecimento é apenas especulação do intelecto humano. (Ler 1Coríntios 2.14.) Especular é querer saber apenas por saber, mas sem qualquer intenção de glorificar a Deus, de consagrar a vida a Ele, e muito menos de obedecer à sua vontade. Há muita diferença entre "amar a sua vinda" (2 Tm 4.8), e especular sobre a sua vinda.
 Qual o caso do leitor?
Ação deletéria e vergonhosa de falsos ensinadores. Esta é outra causa de dúvidas, controvérsia e confusão em Escatologia Bíblica. E o pior é que os falsos ensinadores, torcedores da verdade, têm livre trânsito em muitas igrejas.
 Não há disciplina para eles. São praticamente intocáveis, especialmente se são pessoas importantes. Outro crente pode ser disciplinado, mas o falso ensinador não.
Eis o perigo!
2. O posicionamento da Escatologia no campo doutrinário.
Para isso, é preciso que se dê pelo menos a classificação sumária das doutrinas da Bíblia. Há três classes gerais de doutrinas bíblicas, a saber:
As doutrinas da salvação. Estas são as mais fáceis de entender.
As doutrinas da fé cristã. Não são tão fáceis de entender como as anteriores.

As doutrinas das coisas futuras. São as mais difíceis de entender. A Escatologia situa-se aqui.
Seja qual for a classe de doutrinas, ela requer sequioso e diligente estudo da revelação divina, em atitude de oração, santo temor, receptividade, tudo isso aliado a um profundo amor à Palavra. (Ler Deuteronômio 6.6; Salmo 119.167.) 3. As doutrinas escatológicas.Há pelo menos oito grandes doutrinas escatológicas, a seguir discriminadas.
A doutrina da morte e do estado intermediário. Esta doutrina estuda: a) a morte como um agente; b) a morte como um ato; c) a morte como um estado.
A doutrina dos juízos

O juízo dos pecados da humanidade (Jo 12.31). Nesse juízo o homem é julgado como pecador. O resultado desse juízo foi morte para Cristo, como nosso substituto, e justificação para o pecador que nele crê. Em Cristo nossos pecados foram julgados. (Ler 2 Coríntios 5.21.)
O juízo do crente pelo crente (1 Co 11.31,32). Nesse juízo o homem é julgado como filho de Deus. O resultado desse autojulgamento do crente é sua isenção de castigo da parte do Senhor.
O juízo das obras do crente (2 Co 5.10). Nesse juízo o homem é julgado como servo de Deus: os pecados do crente foram julgados na cruz. Neste juízo são julgadas as suas obras feitas para Deus. Resultado: recompensa do crente, ou perda de recompensa.
O juízo de Israel durante a Grande Tribulação(Dn 12.1). Israel rejeitou Deus o Pai (1 Sm 8.7); rejeitou Deus o Filho (Lc 23.18); e rejeitou Deus o Espírito Santo (At 7.51). Israel será julgado mediante a Grande Tribulação. Resultado desse juízo: o remanescente de Israel se voltará para Deus, aceitando Jesus como seu Messias, por ocasião da sua vinda (Rm 9.27).
O juízo das nações viventes(Mt 25.31-46). O resultado deste juízo é que algumas nações serão poupadas e outras aniquiladas.
O juízo do Diabo e seus anjos (1 Co 6.3; 2 Pe 2.4; Ap 20.10). O resultado deste juízo é o estado eterno no Inferno para eles.

7) O juízo dos ímpios falecidos (Ap 20.11-15). É também chamado Juízo Final, e Juízo do Grande Trono Branco. O resultado é a ida dos ímpios para o Lago de Fogo e Enxofre, para sempre e eternamente.
A doutrina das ressurreições. Há duas ressurreições, a dos justos e a dos injustos, havendo um intervalo de mil anos entre elas (Dn 12.2; Jo 5.28,29; Ap 20.5).
A doutrina da vinda de Jesus. Pela sua natureza, esta é a principal, doutrina escatológica. Ela abrange o arrebatamento da Igreja, o juízo da Igreja, as bodas do Cordeiro, a ceia das bodas do Cordeiro, a Grande Tribulação, a volta de Jesus em glória e o julgamento das nações.
A doutrina do Milênio. O Milênio é o esplendoroso reinado de Cristo, implantado na terra, com justiça e paz, por mil anos.
A doutrina da revolta de Satanás.Isso ocorrerá após o Milênio. É uma doutrina, sim, pois contém muitos ensinos abonados por referências através das Escrituras.
A doutrina do eterno e perfeito estado. Apocalipse capítulos 21 e 22 descreve as glórias desse perfeito estado eterno.
A doutrina das dispensações e alianças da Bíblia. No ciclo da história humana, a Bíblia trata de sete dispensações e oito alianças entre Deus e os homens. Na doutrina das dispensações e alianças é justo incluir o estudo das eras bíblicas, dos tempos bíblicos, e dos dias bíblicos.

Sendo o Movimento Pentecostal um movimento do Espírito, é de se esperar que o conhecimento escatológico seja aprofundado; que nele haja uma maior compreensão, uma maior visão introspectiva da escatologia, pois "Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as cousas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus" (1 Co 2.10). DoConsolador que desceria sobre a Igreja, Jesus falou: "... mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas que hão de vir" (Jo 16.13).
Lembremo-nos de que a Daniel foi dito que selasse as revelações escatológicas, porque o tempo do seu cumprimento estava ainda mui distante (Dn 8.26; 12.3,9), mas para nós da época da Igreja, a mensagem quanto a essas revelações é a de Apocalipse 22.10: "Não seies as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo".

Qual a Diferença Entre o Arrebatamento da Igreja e a Revelação de Jesus ?

Jesus vindo em glória

A vinda de Jesus, como já vimos, abrange duas fases bem distintas na Bíblia: o arrebatamento da Igreja, e a sua volta pessoal em glória, para livrar Israel, julgar as nações e estabelecer o seu reino milenar.
Alguns estão ensinando agora que a Igreja do Senhor enfrentará aqui a Grande Tribulação, e que, quando Jesus vier, virá num ato único para ela, para Israel e para as nações rebeladas contra Deus. Ensinam ainda que a trombeta de 1 Coríntios 15.52 e 1 Tessalonicenses 4.16, ligada ao arrebatamento da Igreja, é equivalente à sétima trombeta de Apocalipse 11.15-19, que dá início aos últimos juízos da Grande Tribulação.
As diferenças e os contrastes das duas fases da vinda de Jesus são tantos na Escritura, que se houvesse uma só fase, tudo seria uma grande contradição. Vejamos, a seguir, as evidências de que Jesus arrebatará para si a Igreja, antes da sua revelação em glória às nações. Citaremos quase sempre duas referências bíblicas para contrastá-las, a primeira sobre o arrebatamento, e a segunda sobre a revelação de Jesus.
1. João 14.3 e Colossenses 3.4: "E quando eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também". "Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então vós também sereis manifestados com ele, em glória."
Em João 14.3 Jesus promete vir buscar o seu povo que está aqui na terra. Então, aqui Ele vem PARA os seus. Em Colossenses 3.4 a Palavra nos afirma que quando Ele vier, nós viremos com Ele. Então, aqui Ele vem COM os seus. Para Jesus vir COM os seus, Ele primeiro os levará para si. (Quanto a Colossenses 3.4 - Jesus vindo COM os seus - ler também Zacarias 14.4,5 e Judas v. 14.)
2.1 Tessalonicenses 4.17 e Zacarias 14.4: "Depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor". "Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para ooriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio..."
Em 1 Tessalonicenses 4.17, Jesus vem até as nuvens, para levar os seus; dos ares Ele os levará. Em Zacarias 14.4 
O Senhor virá e pisará a terra, a saber, no monte das Oliveiras e de modo ostensivo.
Trata-se aí da vinda do Senhor em glória,não para arrebatamento(Zc 14.5).
Logo trata-se aí de dois casos diferentes.
3.1 Coríntios 15.52 e Mateus 24.30:
"Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados".
"Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do homem vindo sobre as nuvens do céu com poder e muita glória."
( são dois eventos distintos).
Em 1 Coríntios 15.52, Jesus vem num momento, e levará os seus remidos para o Céu,isto é os que foram justificados pela fé e receberam o perdão dos pecados.
 Isso, num abrir e fechar de olhos.
Em Mateus 24.30, Jesus, ao voltar, será visto por todos os povos da terra.
 Essa fase da sua vinda será precedida do "sinal" do Filho do homem, como está bem claro nesta segunda referência. Será, portanto, algo lento e diferente do primeiro caso.
Hebreus 9.28 e Mateus 25.31-46.
 Em Hebreus 9.28 lemos que Jesus virá sem pecado, isto é, não para tratar do problema do pecado. Ele virá para os que o aguardam para a salvação.
 Em Mateus 25.31-46, vemos Jesus vindo para julgar e castigar os pecados daqueles que tiveram prazer somente em pecar ,e não deram a minima para  os pregadores do evangelho e zombaram deles.
 Logo, estas duas referências tratam de dois casos diferentes.
Apocalipse 19.7,8 e Apocalipse 19.11-14. Na primeira referência temos a Igreja reunida a Cristo nas bodas do Cordeiro, antes da sua volta pessoal para julgar as nações, na segunda referência.
6.1 Coríntios 15.51. "Eis que vos digo um mistério: Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos." A fase da vinda de Jesus aqui abordada é um "mistério". 0 arrebatamento da Igreja não foi revelado aos escritores do Antigo Testamento. Os escritores do Novo Testamento tiveram a revelação do evento, mas não dos seus detalhes. Já a volta de Cristo a Terra é um evento detalhadamente descrito em grande parte do Antigo Testamento. É o chamado "Dia do Senhor Jeová", tão mencionado nos Profetas. O dia em que Ele virá a terra para julgar as nações.
7.Tito 2.13.Aqui temos num só versículo as duas fases da segunda vinda de Jesus. Paulo primeiramente fala dos salvos como "aguardando a bendita esperança", mas a seguir fala também da "manifestação dá glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus". A "bendita esperança" é sem dúvida alguma uma alusão ao arrebatamento da Igreja; a "manifestação da glória" é uma alusão à manifestação pessoal de Cristo.
Torna-se pois bem claro, à vista da Palavra de Deus, que há dois aspectos distintos4a segunda vinda de Jesus.
Vejamos agora o ensino figurado da Bíblia sobre o mesmo assunto.
Enoque trasladado antes do dilúvio destruidor (Gn 5.24 e Hb 11.5) é uma figura da Igreja arrebatada antes do juízo sobre o mundo, na volta de Jesus em glória.
Elias arrebatado antes da conquista de Israel por seus inimigos (2 Rs 2.11) é uma figura dos santos que serão trasladados no arrebatamento. Não provarão a morte.
Lóposto a salvo antes de Deus subverter as cidades ímpias de Sodoma e Gomorra. Jesus disse que assim será quando Ele vier (Lc 17.29,30).
José teve para si uma esposa gentílica antes da catástrofe da fome sobre o Egito e as demais nações (Gn cap. 41).
Josérevelou-se a seus irmãos quando estava a sós com eles (Gn 45.1). Só mais tarde é que os estranhos tomaram conhecimento dessa sua revelação a seus irmãos (Gn 45.16).
A "Estrela da Manhã" de Apocalipse 22.16, e o "Sol da Justiça" de Malaquias 4.2.A estrela da manhã, como sabemos, sempre precede o sol. Jesus, como a Estrela da Manhã, está vindo para a Igreja. Mas, como o Sol da Justiça, sua vinda é para Israel e as demais nações.
Jesus, na sua primeira vinda, quando nasceu em Belém,revelou-seprimeiramente aosque o esperavam, como Simeão e Ana. Mais tarde é que se revelou publicamente na sinagoga de Nazaré (Lc 4.10,21).
8.Efésios 1.13,14 - O Espírito Santo como selo e como penhor. "Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa, o qual é o penhor da nossa herança até o resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória."
O Espírito Santo como selo é a prova de que Deus nos comprou, e que somos sua possessão. Ele habitando em nós é um investimento divino e também um penhor, significando que em breve Ele virá para levar toda sua "compra". É evidente que nessa ocasião Ele virá para levar somente o que é seu.
O julgamento e a recompensa dos salvos
O crente foi julgado como pecador, em Cristo. Isto teve lugar no passado, no drama do Calvário. O crente foi julgado como filho durante sua vida. Agora o crente será julgado como servo, isto é, quanto ao seu serviço prestado a Deus. Este fato terá lugar nos céus, no lugar chamado Tribunal de Cristo.
O leitor deverá examinar aqui, as seguintes referências bíblicas: Lucas 14.14; Romanos 14.12; 1 Coríntios 3.13-15; 4.5; 2 Coríntios 5.10; 2 Timóteo 4.8; 1 Pedro 5.4; 1 João 4.17; Apocalipse 22,12. O espaço de que dispomos é reduzido para transcrever todas as referências bíblicas.
O julgamento da Igreja terá lugar entre o seu arrebatamento e a revelação de Jesus em glória, com os seus santos. Ele é o cumprimento da Parábola dos Talentos (Mt 25.14-19), e está baseado em três aspectos da vida do cristão.
1.Será um julgamento do trabalho do cristão feito para Deus. (Ler1 Coríntios 3.8,14,15; 2 Coríntios 9.6.) Não se trata de julgamento dos pecados do crente. Não. Nossos pecados já foram julgados em Cristo, pela misericórdia e graça de Deus. (Ler João 5.24; Romanos 8.1,33; 2 Coríntios 5.21; Gálatas 3.13.) Também não é julgamento quanto ao nosso destino eterno. Não. Nossa salvação não depende aquilo que fazemos para Deus, mas, da obra redentora 24 que Jesus consumou uma vez para sempre por nós (Hb 7.27).

O julgamento das nossas obras perante o Tribunal de Cristo mostrará como administramos aqui nossos bens, dons, dádivas, nossa vida, energias, dotes, talentos, enfim, tudo o que de Deus recebemos. Como remidos por seu sangue, fomos por Ele comprados, e desde então não somos mais nossos. Não temos mais direito de fazer o que quisermos com a nossa vida e tudo o que temos. Não somos mais donos de nada e sim administradores de Deus - bons ou maus. Esse dia da prestação de contas está chegando e, apesar de perspectiva tão solene e séria, há inúmeras pessoas na igreja que deixam de cuidar de sua vida para cuidar somente da vida dos outros...
Conforme Jesus deixou claro em Mateus 20.1-16, será um julgamento mais da qualidade do trabalho feito, do que da quantidade. Ali encontraremos pessoas que trabalharam o dia todo e receberam o mesmo salário de quem trabalhou apenas uma hora.
Será um julgamento da conduta do cristão. Cada crente será julgado nesse particular. Trata-se do procedimento de cada crente por meio do corpo. Bom ou mau procedimento. "Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito, por meio do corpo" (2 Co 5.10). Portanto, temperança em tudo é coisa de grande valor e importância na vida de qualquer cristão.
Será um julgamento do tratamento dispensado aos irmãos na fé. "Tu, porém, por que julgas a teu irmão? e tu, por que desprezas o teu? pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus" (Rm 14.10). "Irmãos, não vos queixeis uns dos outros, para não serdes julgados. Eis que o juiz está às portas" (Tg 5.9). Cuidado, pois, quanto à maneira de tratarmos uns aos outros, especialmente os mais fracos. É interessante ler aqui Mateus 18.23-35.
O resultado desse julgamento será recompensa ou perda de recompensa, de acordo com aquilo que se faz e a qualidade do que se faz. Se somos verdadeiros no íntimo, não há nada que temer nesse julgamento, pois retoJuiz (Sl 51.6). Não haverá injustiças. Jesus, sendo divino, é onisciente e justo, e, sendo homem, conhece perfeitamente a natureza humana.
Sim, Jesus tem um galardão para entregar aos fiéis. Ele não mandará um representante seu fazer isso, pois está escrito: "Meu galardão está comigo para dar a cada um segundo as suas obras" (Ap 22.12).
Todo crente receberá de Deus uma referência elogiosa: "E então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus" (1 Co 4.5). Haverá um galardão para aqueles que suportam a provação: "Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" (Tg 1.12). Também haverá recompensa para aqueles que sofreram com paciência por causa do Senhor. (Ler Mateus 5.11,12.) Todo ato de bondade despretensioso, movido por amor, terá galardão: "E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. Por isso, enquanto tivermos oportunidade! façamos bem a todos, mas principalmente aos da família da fé" (Gl 6.9,10). Até um copo de água fria, dado desta maneira, não ficará sem galardão. (Ler Mateus 10.42.)
Que ouçam isso os ingratos, os interesseiros, os oportunistas, os de coração duro, os "mãos fechadas"; os que só pensam em si, que não ajudam ninguém, não cooperam, não se preocupam com os necessitados, não fazem nada para ninguém a não ser por interesse ou esperando receber alguma coisa. Os tais, por isso, são infelizes no seu espírito, se não forem em tudo.
A oportunidade bem aproveitada para fazer o bem é uma fonte de galardão. Por outro lado, a preguiça resultará na perda do galardão. (Ler Mateus 24.45,46 e Lucas 19.26.) Aqueles que servem no ministério têm uma grande oportunidade de obter galardões, isto é, se forem fiéis, zelosos, imparciais, justos, e abnegados no trabalho que lhes for confiado. Desse tipo de obreiro, muito lhe será exigido. (Ler Tiago 3.1 e 1 Pedro 5.3,4.)
Os motivos dos nossos atos realizados serão examinados.  Se esses motivos foram injustos, egoístas,ilícitos, inarmônicos quanto ao plano de Deus, os trabalhos realizados decorrentes deles serão nulos para efeito de galardão. Outra vez citamos 2 Coríntios 5.10 (literalmente): "Para que cada um receba o bem ou o mal que tenha feito por meio do corpo".

NÃO VER PORNOGRAFIA

26 razoes para parar de ver pornografia Consequências destrutivas que a pornografia tem sobre um homem As seguintes consequências são o que acontece quando um cristão vê pornografia.
A lista cobre uma grande área dos resultados negativos que a pornografia tem sobre um homem que é seguidor de Jesus:

01. Alienação de Deus. Você não mais se sente próximo de Deus. Você não experimenta o poder de Deus. Você não mais tem a alegria de sua salvação.
02. Cega você para as consequências. Temporariamente te desliga da sua caminhada com Deus, de seus relacionamentos com sua esposa, seus filhos e outros. Te cega sobre o que te acontecerá espiritual, física, emocional, mental, social, vocacional e relacionalmente.
03. Cria expectativas irrealistas. Os homens começam a pensar que toda mulher deveria se parecer com aquelas e que esse tipo de relação é como seu relacionamento com sua esposa deve ser.
04. Distorce sua visão do sexo. A pornografia te faz acreditar que o sexo é somente para o prazer do homem e que as mulheres são simplesmente objetos a serem usados, ao invés de criações de Deus que devem ser honradas e respeitadas.
05. Nunca é o bastante. A pornografia tem um efeito crescente. Como uma droga, você precisa de mais e mais para satisfazer a lascívia. Ela te leva rapidamente a um caminho de destruição e para bem longe da paz, alegria, e relacionamentos saudáveis.
06. Liberdade sobre o que você pensa e faz é perdida. Você se torna escravo de seus pensamentos pecaminosos que levam a atos pecaminosos.
07. A culpa depois que você vê pornografia. Mas a culpa não é o suficiente para te prevenir de fazer na próxima vez.
08. A sexualidade saudável é obscurecida pela pornografia. Sexo saudável é somente o sexo marital, que inclui sexo regular, sexo altruísta e sexo amoroso.
09. Te isola e faz você se sentir totalmente sozinho e como o único que luta contra a pornografia e a lascívia.
10. Ameaça seu relacionamento com sua esposa ou futura esposa (se você é solteiro), seu testemunho de Jesus Cristo, e tudo em sua vida que é importante para você. Você põe tudo isso em risco pela pornografia.
11. Te mantém em um ciclo de autodestruição. A pornografia parece medicar a dor em sua vida, mas somente adiciona mais dor à dor. A pornografia te leva a fazer coisas que você nunca pensou que faria. O pecado te levará para mais longe que você gostaria. Ele te manterá mais longe que você gostaria. E te custará mais do que você gostaria de pagar.
12. Lascívia – lascívia sexual pecaminosa – te leva a atos sexuais pecaminosos. Pornografia posta em sua mente é como colocar gasolina no fogo do desejo sexual errôneo, resultando em pensamentos e ações destrutivas.
13. Mascara a verdadeira ferida. Você está procurando a cura e torna as coisas piores.
14. Nunca é uma experiência neutra. Você não pode ver pornografia e não ser afetado por isso. Essa experiência é sempre inconsistente com a Palavra de Deus.
15. Objetifica as mulheres. A pornografia as transforma em objetos sexuais. Ela sequestra a capacidade do homem de ver uma mulher mais velha como uma figura materna, uma mulher da mesma idade como uma irmã e uma mulher mais nova como a figura de uma filha.
16. Traz um prazer muito curto, seguido por dor e mais dor.
17. Abandonar torna-se a luta de uma vida. Uma vez que você permite que a pornografia entre, há uma batalha violenta com Satanás e com sua velha natureza para se vigiar. Uma vez que você permite que a pornografia entre em sua vida, sempre haverá uma batalha. É uma batalha vencível, mas uma batalha diária.
18. Permanece em sua mente para sempre. Satanás mantém aquela imagem repetindo em sua mente para criar um ciclo de luxúria pecaminosa e te levar de volta à pornografia. Você se torna ligado a uma imagem, não a uma pessoa.
19. A vergonha entra em sua vida. Culpa é sentir-se mal por algo que você fez. A vergonha, no entanto, é baseada em sentir-se mal por quem você é. A pornografia traz vergonha. Deus nunca traz vergonha. Satanás sempre traz vergonha.
20. A confiança é perdida com as pessoas que você mais ama e respeita.
21. Abre a porta para todo pecado sexual. A pornografia é um portal, uma entrada que traz nada de bom e tudo de doloroso, como masturbação compulsiva, desejos, práticas sexuais perigosas, visita a lugares adultos, uso de prostituição, práticas sexuais pervertidas e abuso sexual.
22. Viola mulheres. Como? Você está colocando seu selo de aprovação em uma indústria que degrada e desumaniza mulheres.
23. Um convite para olhar para outras mulheres.
24. Extingue a verdade. A pornografia promove a mentira. Você mente para os outros, mente para Deus e mente para si mesmo. Você mente mais para cobrir velhas mentiras. Você se torna uma mentira viva.
25. Te liga a uma imagem. Você fica preso e ligado à imagem ao invés de sua esposa ou futura esposa se você é solteiro.
26. Fecha seus lábios para o louvor a Deus, falar sobre sua fé, contar aos outros como eles podem experimentar Deus.

COMO VIVERÃO OS QUE NÃO QUEREM SABER DE DEUS NA ETERNIDADE ?

Jesus pagou a divida do pecado / https://www.youtube.com/watch?v=q_Oy8049FPU


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 Qual será A Última Morada dos Perdidos
Jesus contou uma parábola muito interessante, com a qual deixou lições preciosas para todos nós. São lições sobre a vida além morte; sobre recompensa e castigo; sobre impossibilidade de comunicação entre o mundo dos vivos e dos mortos. Leia-a.
"Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de Unho finíssimo, e vivia todos os dias, regalada e esplendidamente. Havia também
certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele, e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico. Os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
Morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. No inferno, estando em tormentos, ergueu os olhos, e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio.
 Então clamou: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Mas Abraão respondeu: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, ao passo que Lázaro somente males, mas agora ele é consolado e tu atormentado. Além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá. Respondeu ele: Rogo-te, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos.
 Que ele lhes dê testemunho, afim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos. "
(Lc 16.19-29).
Nesse texto, Jesus fala, através de uma parábola, sobre a realidade do inferno, de uma forma clara, objetiva e direta. E um assunto pouco apreciado e discutido até mesmo em  alguns ensinos de certas comunidades evangélicas.
 No entanto, trata-se de uma doutrina bíblica de fundamental importância para o ser humano, genericamente, e o cristão, especificamente. Nos dias atuais vivemos em meio a muitas igrejas, pastores e pregadores adeptos do "modernismo" teológico. Neste contexto, escrever sobre o inferno é discorrer sobre um assunto considerado ultrapassado para os tais. Todavia, hoje, mais do que nunca, a pessoa, dentro da igreja ou fora dela, precisa ser relembrada da realidade da existência do inferno.
Existem tantos pastores, pregadores, igrejas e movimentos religiosos, que dizem servir Jesus Cristo e que, se lhes fosse possível, tirariam o inferno do relato bíblico. Mas ainda que se pudesse omitir o inferno do cenário bíblico, nem mesmo assim o inferno deixaria de existir.
 Saiba de uma coisa: existe o inferno. Quem não quiser ir para o inferno deve crer no evangelho pleno de Jesus q ue dise;Eu sou a porta das ovelhas se alguém entrar por mim salvar se há .
 O salmista Asafe, muitos anos antes de Jesus, já tinha esta certeza, como vimos no capítulo anterior: "Os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que te despresam " (SI 73.27).
 O fato de perecerem os que se afastam de Deus, e nãquerem ouvir falar , não significa simplesmente morrer; significa passar a eternidade longe de Deus. O inferno é uma realidade e isto está na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

ATOS DOS APÓSTOLOS.

Atos dos apóstolos

 Podemos confiar em Atos como sendo um relato fiel do que aconteceu?
Já  houve  época  em  que  a  moda  era  considerar  este  livro  como crônicas  de  quinta  categoria,  compiladas  em  meados  do  segundo  século, contendo mais lendas do que fatos,  transbordante de erros históricos.
 Hoje, poucos defendem essa opinião. Pesquisas modernas demonstraram que Atos é um  documento  notavelmente  exato.  Tal  declaração  dificilmente surpreenderia  os  que  aceitam  a  autoria  de  Lucas.  O  peso  das  evidências constrangem-nos  agora  a  encontrar  uma  ambientação  para  esse  livro  no primeiro século,  não longe dos acontecimentos a que se  refere,  estando seu autor em contato íntimo com as pessoas envolvidas.
 Sua exatidão histórica é mais  espantosa  ainda  se  considerarmos  que  amplidão  tremenda  o  livro percorre,  em termos de cenários e circunstâncias,  estendendo-se de Jerusalém a roma incluindo todos os tipos de povos, culturas e administrações.

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  Entretanto, apesar de toda a complexidade do  mundo por onde o autor andou,  e do fato de ele escrever sem o auxílio  inestimável de bibliotecas e arquivos,  no que concerne  a  questões  topográficas,  políticas,  históricas  e  náuticas,  Lucas
jamais tropeça num fragmento de informação .
Lucas sente-se à vontade no Sinédrio e entre seus participantes em Jerusalém,  os sacerdotes,  os fariseus,  os guardas do templo,   e os príncipes  da casa de Herodes. Ele sabe que Chipre,  a Acaia e a  Ásia eram  governadas por procônsules (13:7; 18:12; 19:38),  que Filipos era colônia  romana e quais pretores  tinham  jurisdição  sobre  ela,  e  eram  atendidas  por  magistrados (16:20ss.,  35ss.),  que estes em Tessalônica eram chamados  por  um  título especial  ("autoridades"  em  ECA,  17:8),  que  os  o  oficiais governamentais
da província da Ásia também recebiam um título  especial ("autoridades" em 19:31),  que  a  cidade  de  Éfeso  rejubilava-se  de  ser  "a  guardadora  do templo da grande deusa Diana" (19:35),  que o poder político nessa cidade estava  sobre  o  demos,  a  assembléia  popular,  dirigida  pelo  "escrivão" (19:35ss.).
Não só o autor trata dessas minúcias com cuidado,  como também procura  retratar  a  própria  atmosfera  dos  lugares  em  que  se  desenrola  a história: as multidões excitáveis c intolerantes da parte leste de Jerusalém,  e a relativa tolerância da cosmopolita Antioquia; a metrópoles de Síria,  onde se  estabeleceu  a  primeira  igreja  gentílica  pelos  judeus;  o  orgulho  dos filipenses,  por  causa  de  sua  cidadania  romana;  o  diletantismo  intelectual dos  atenienses;  a  superstição  dos  efésios tudo  isto  e  muito  mais  ainda
adquire vida nas páginas de Atos. O fato mais impressionante a respeito de Atos na  verdade é a exatidão que se projeta até nos mínimos detalhes,  os mais triviais coisinhas que o pesquisador não consideraria em sua busca de verossimilhança.
 A  própria  casualidade  da  exatidão  textual  constitui  sua garantia de genuinidade  nada ali é forjado. Se podemos confiar no autor quanto  aos  detalhes,  é  certo  que  podemos  confiar  nele  quanto  ao  corpo  maior da história (veja ainda mais sob "Lugar e Data").Todavia,  Lucas  não  foi  um  mero  cronista.  "Precisamos  entender, adverte-nos  Krodel, "que  Lucas,  o  historiador  bíblico,  empreendeu  sua tarefa à semelhança de um artista que  procura interpretar a realidade,  e não como  um  cronista  que  registra  um  fato  após  outro.
Ele  não  é  como  um fotógrafo  cujo  produto  precisa  ser  a  imagem  exata,  mas  antes  como  um pintor cuja tela promove uma reação face a uma mensagem"  . Assim foi que Lucas selecionou, dispôs e interpretou os eventos de sua narrativa com o objetivo de explicar um tema,  de modo que tudo que não  estivesse ligado a esse  tema  era  impiedosamente  omitido.  Nada  lemos,  a  respeito  da fundação de comunidades cristãs no Egito, na Cirenaica, no norte e no leste da Ásia Menor,  na Armênia,  no leste da Síria e no  reino parto,  ou Itália.
 Essas omissões mostram-se tão vastas (Hengel fala  do "ecletismo quase objetável" de Lucas,  na escolha de seu material) que alguns eruditos inclinam-se a ver Atos mais como uma espécie de  monografia histórica do que como um tomo da história da igreja,  reservando o título de "Pai da História da Igreja" para Eusébio ( que viveu até 339 d.C).Lucas estava interessado em apenas um tema da história da  igreja,  a saber,  o  modo  como  a  igreja  rumou  de  Jerusalém  a  Roma  e  como,  ao mesmo  tempo  partiu  da  missão  aos  judeus  indo  à  pregação  da  mensagem  divina aos gentios (veja mais ainda na disc. de "Título e Propósito").
 Ainda  assim Lucas deixou muita coisa de lado,  por não lhe servir os propósitos. Todavia,  Lucas  não  deve  ser  julgado  pelas  suas  omissões.  Ele  deve  ser julgado apenas dentro dos limites que ele próprio se impôs; e dentro desses  limites  o  autor  saiu-se  admiravelmente  bem.  É  claro  que  há  áreas problemáticas (veja,  p.e.,  a introdução de 15:1-21). Tampouco Lucas é um escritor  impecável.  "Ele  abrevia  demais  alguns  eventos,  de  tal  modo  que estes  se  tornam  quase  incompreensíveis;  quanto  a  outros,  apenas  dá
indícios. Ao mesmo tempo,  elabora aquilo que deseja enfatizar,  e emprega repetição múltipla como estilo de redação. Lucas também consegue combinar tradições  históricas  separadas  de  modo  que  sirvam  a  seus  objetivos,  e consegue  separar  assuntos  interligados  se,  como  resultado,  puder  obter uma  seqüência  significativa  de  acontecimentos"   Por  essas  razões, Lucas  não  seria  considerado  um  grande  historiador  segundo  os  padrões modernos.  Entretanto,  ele  foi  um  escritor  competente  que  obteve  grande
sucesso em conceder-nos um relato vigoroso,  interessante e exato de tudo  que decidiu relatar-nos sobre a historiada igreja.
No  entanto,  para  alguns  leitores  há  uma  objeção  insuperável  para aceitarem Lucas como historiador digno de confiança,  a saber,  o fato de ele mencionar milagres. Seu interesse pelo milagroso e  não há como  negar que Lucas se interessava  destrói toda credibilidade que de outra  forma ele teria,  assim  afirmam  os  críticos.  Todavia,  tal  crítica  só  teria  valor  se  os milagres não houvessem ocorrido. As evidências indicam que houve milagres.
Paulo apelou aos gaiatas,  como se referisse a algo acima de qualquer dúvida:
"Aquele  que  vos  dá  o  Espírito,  e  que  opera  milagres  entre  vós,  fá-lo  pelas obras da lei,  ou pela pregação da fé? " (Gálatas 3:5). E também  em Romanos 15:18-19, sem nenhum temor nem pensamento de contradição, Paulo declara que  Deus  realiza  milagres.  Tampouco  é  verdade  o  que  se  tem  dito,  que Lucas  aceitou  o  milagroso  sem  qualquer  crítica,  mas  com  bastante ingenuidade. Não há milagres em Atos,  só por  amor aos milagres. Dunn nos faz  lembrar  de  que  "em  Atos  8:18ss.  Simão  0  mago  é  denunciado  por  considerar o Espírito como uma espécie de poder mágico cujos segredos, ou técnicas,  alguém poderia comprar; em  13:8-11 o cristianismo é apresentado
em  contraste  violento  com  a  magia;  cm  14:8-18,  Lucas  resiste  fortemente contra  a  tentação  (e  rejeita-a)  de  retratar  Paulo  e  Barnabé  como  "deuses
semelhantes aos homens"; em  19:13- 16 ele sublinha o fato de que o nome de Jesus  não  consiste  de  mera  fórmula  exorcista  capaz  de  ser  utilizada  por
qualquer pessoa que a aprender, mas só deve ser empregada pelos discípulos que clamam pelo seu nome (cp. 2:21; 9:14, 21; 15:17; 22:16)(16). Diz Dun que a acusação de ingenuidade tem sido atirada indevidamente  contra  Lucas.  "A  atitude  despojada  de  criticismo  diante  do  poder miraculoso  pode  ser  apenas  uma  reflexão  fiel  da  atitude  isenta  de discriminação  por  parte  da  missão  cristã  primitiva.  Ele  poderia  estar  em
grande parte satisfeito em reproduzir as histórias que lhe eram passadas,  sem comentá-las". E é assim que Dunn conclui:  "É difícil dizer onde terminam as  tradições  e  começam  as  atitudes  do  próprio  Lucas...  É  possível  que  o modo mais justo de avaliar o tratamento que Lucas dispensou a seu trabalho, nesta altura,  é reconhecê-lo como alguém que,  olhando-se para trás,  de uma  posição  de  relativa  calma  nos  anos  posteriores,  esteve  apaixonado  e emocionado  diante  do  entusiasmo  e  poder  da  missão  primitiva,  ao  ouvir
testemunhas ou relatórios mais antigos mencionarem a obra. Se assim foi,  é bem  provável  que  Lucas  tenha  redigido  seu  relato  dos  começos  do
cristianismo  tendo  como  objetivo  transmitir  algo  que  causasse  o  mesmo impacto e impressão fortes em seus leitores.  Muitos deles,  tanto do passado como do presente, dariam testemunho do sucesso de Lucas nesse sentido.