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COMO REALIZAR UMA CERIMÔNIA DE CASAMENTO


Os noivos estarão juntos, de pé, diante do ministro, o noivo à direita da noiva. Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:"Estamos reunidos na presença de Deus e destas testemunhas para solenizar diante do Todo-poderoso o casamento deste homem e desta mulher.
"O casamento é um estado honroso estabelecido por Deus, e santificado pela presença de nosso Senhor nas bodas de Cana da Galileia. 

As Sagradas Escrituras nos dizem que digno de honra entre todos é o casamento, e o consagram como símbolo da união mística entre Cristo e sua Igreja.
"O casamento deve ser contraído com reverência e no temor de Deus, considerando-se os fins para os quais ele foi ordenado, isto é, para o companheirismo, o apoio e o consolo que os esposos devem
proporcionar um ao outro enquanto viverem.
"O casamento foi ordenado para dar continuidade à sagrada instituição da família, e para que os filhos, que são herança do Senhor, sejam criados em retidão e respeito às coisas de Deus. O casamento contribui também para o bem-estar da sociedade e para transmitir - mediante a boa ordem familiar, a pureza, a santidade e a verdade de geração em geração. "No jardim do Éden, Deus instituiu essa união à partir do primeiro casal humano, a fim de tornar feliz toda a humanidade. 

Desde então os seres humanos o têm praticado e, para dar-lhe consistência, o têm legalizado. Pode-se dizer que o casamento é o contrato jurídico de uma
união espiritual.
"A Palavra de Deus expressa que o casamento deve ser 'digno de honra entre todos' (Hebreus 13:4). Aqueles que se casam decidiram aceitar este estado honroso."
Oração"Nosso Pai e Deus, nenhum dos nossos prazeres será perfeito se tu não o tomares completo. Faltará algo sublime em nossas horas mais felizes se tu não nos acompanhares com tua bênção. Suplicamos-te, pois,que assim como o Senhor Jesus Cristo esteve presente nas bodas de Cana da Galileia, assim também nós possamos desfrutar do gozo de tua divina presença agora, durante esta cerimônia.
"Pedimos que a bênção de tua presença seja uma realidade na vida deste homem e desta mulher, que vão fazer um juramento solene diante de ti e destas testemunhas, de modo que a lembrança desta hora
santa os fortaleça e os console em meio a todas as provas e mudanças que o futuro lhes trouxer. 

Que a plenitude de tua presença seja uma realidade em todas essas situações, ó Senhor, e manifesta a tua sabedoria, o teu amor e a tua direção neste casamento. Amém."Leitura bíblica Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:"Vocês vieram a mim, ministro de Cristo, para serem unidos diante de Deus, pelos santos laços do matrimônio. Isto representa um passo sério e solene, onde um assume perante o outro o compromisso de enfrentar as circunstâncias que se lhes apresentarem, sejam elas de riqueza ou de pobreza, de alegria ou de tristeza, de saúde ou de enfermidade, e compartilharem tudo o que a vida dá e tudo o que ela tira, mantendo a fidelidade um para com o outro, como esposo e esposa, conforme o que foi ordenado por Deus, até que a morte os separe."Ouçam, pois, a Palavra de Deus, escrita para a instrução de vocês, e para que vocês tenham luz em seu caminho."O ministro lera as seguintes passagens bíblicas:"Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, a fim de apresentá-la
a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. 

Afinal de contas, nunca ninguém odiou a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; pois somos membros do seu corpo. Por isso deixará o homem a
seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher, e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher respeite a seu marido" (Efésios 5:25-33).
"Igualmente, vós, maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as
vossas orações" (1 Pedro 3:7).
"Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor.
Pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos" (Efésios 5:22-24).
"Semelhantemente, vós, mulheres, sede submissas a vossos próprios maridos, para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, pelo procedimento de suas mulheres sejam ganhos sem palavra"(1 Pedro 3:1).
Votos:
Dirigindo-se ao noivo, o ministro perguntará:
"__________________(nome do noivo), você promete, diante de Deus e destas testemunhas, receber __________________(nome da noiva), como sua legítima esposa para viver com ela, conforme o que
foi ordenado por Deus, na santa instituição do casamento? 

Promete ama-la, honrá-la, consolá-la e protegê-la na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ela enquanto os dois viverem?"O noivo responderá: "Sim, prometo."
Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:
"__________________(nome da noiva), você promete, diante de Deus e destas testemunhas, receber __________________ (nome do noivo) como seu legítimo esposo, para viver com ele, conforme o que foi ordenado por Deus, na santa instituição do casamento? 
Promete amá-lo, honrá-lo, respeitá-lo, ajudá-lo e cuidar dele na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ele enquanto os dois viverem?"A noiva responderá: "Sim, prometo."
Entrega das alianças
No caso da cerimônia incluir entrega de alianças, o ministro
dirá ao noivo:
"__________________(nome do noivo), que penhor você dará a__________________(nome da noiva) como testemunho de suas
promessas?"
O noivo porá a aliança sobre a Bíblia do ministro, e o ministro,segurando a aliança, dirá ao noivo que repita as seguintes palavras:
"Usando esta aliança como símbolo de nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti o meu coração e a minha vida, e tornando-te participante de todos os meus bens."
Entregando a aliança ao noivo para que ele a coloque no dedo anular da noiva, o ministro dirá ao noivo:"Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável do seu amor."Em seguida, o ministro dirá à noiva:"__________________(nome da noiva), que penhor você dará a
__________________
{nome do noivo) como testemunho de suas
promessas?"
A noiva colocará a aliança sobre a Bíblia do ministro, e este,segurando a aliança, dirá à noiva que repita as seguintes palavras:
"Usando esta aliança como símbolo de nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti o meu coração e a minha vida, e tornando-te participante de todos os meus bens."
Entregando a aliança à noiva para que ela a ponha no dedo anular do noivo, o ministro dirá à noiva:"Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável do seu amor."Oração".
Em seguida os noivos se ajoelharão, e se o ministro achar conveniente, ele dirá:
"Como sinal de fidelidade às promessas que vocês fizeram um ao outro, segurem agora a mão um do outro."O ministro colocará a mão direita sobre as mãos unidas dos noivos e orará, fazendo a Deus os seguintes pedidos:"Deus eterno, Criador e Consolador do gênero humano, Doador de toda a graça espiritual, e Autor da vida eterna: Abençoa este homem e esta mulher, a quem abençoamos em Teu nome, a fim de que eles vivam sempre em paz e em amor, conforme teus santos mandamentos, e conduzindo o lar e a vida deles de acordo com tua Santa Palavra, através de nosso Senhor Jesus Cristo.
"Rogamos-te, ó Deus Todo-poderoso, que continues a ser Salvador e guia de suas almas imortais, para que, mediante a redenção de nosso Senhor Jesus Cristo, alcancem a glória eterna. Amém."
Pronunciamento dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:"Visto que __________________________(nome dos noivos) consentiram ambos em ingressar no estado de matrimônio, diante de Deus e destas testemunhas, havendo ambos dado e empenhado sua fé e palavra um ao outro, o que manifestaram pela união das mãos, eu os declaro marido e mulher, casados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
 Amém."
"Aqueles aos quais Deus uniu, nenhum homem os separe." 
Bênção pastoral o ministro colocará a mão direita sobre as mãos dos noivos e dirá:"Que o Deus Todo-poderoso, Pai, Filho, e Espírito Santo vos abençoe, vos guarde e vos mantenha firmes. Que o Senhor, em suamisericórdia, volte para vós seus olhos de harmonia e vitória, e de tal
maneira vos encha de sua graça e bênçãos espirituais, que possais viver neste mundo em seu santo temor, e no mundo vindouro possais gozar da vida celestial e eterna. Amém.
Instituição do casamento Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:
"Amados irmãos e amigos, estamos reunidos na presença de.
Deus e destas testemunhas para unir este homem e esta mulher no santo matrimônio, que é um estado honroso, e portanto não deve ser contraído como se fosse algo sem muita significação, mas com reverência, discrição e no temor de Deus. "Este estado santo foi instituído por Deus quando o homem ainda era inocente. Disse o Senhor: 'Não é bom que o homem esteja só, far-lhe ei uma companheira que lhe seja idônea.' Desta forma foram celebrados os primeiros laços deste sagrado pacto de matrimônio, pronunciando Deus estas palavras: 'Portanto, deixará o homem a seu pai e a sua mãe,
e se unirá à sua mulher, e ambos serão uma só carne.' "Cristo, nosso Salvador, honrou com sua presença e transformou com seu poder divino as bodas de Cana da Galileia, realizando ali seu
primeiro milagre. 

Deste modo ele realçou uma reunião terrena com uma manifestação sobrenatural.
"O apóstolo Paulo nos faz ver o aspecto transcendental da união de um homem com uma mulher quando compara esse amor com o amor de Cristo para com sua Igreja. 

João nos faz ver que a Igreja é a noiva de Cristo, a escolhida entre todos os seres humanos, e que depois do arrebatamento da Igreja, as bodas mais gloriosas que jamais foram vistas serão celebradas: As Bodas do Cordeiro."Leitura bíblica
Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:
"Ouçam, pois, a Palavra de Deus através de Paulo, escrita para a instrução de vocês a respeito desse passo tão importante que vocês estão para dar. O apóstolo Paulo disse aos 'v'esposos: '
Vós, maridos,amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo SE entregou por ela, para a santificar... Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. '
"Pedro dá estas palavras de conselho aos esposos: ‘Igualmente,vós maridos, vivei com elas com entendimento, dando honra a mulher, com vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações.’
"Da mesma forma, ouçam o que dizem as Sagradas Escrituras às esposas: 'Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor Pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o
cabeça da igreja... 

De sorte que assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.' "Semelhantemente, vós, mulheres, sede submissas a VOSSOS próprios maridos A beleza das esposas não seja o enfeite exterior, como o frisado de cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas a beleza interior, no incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo,
que é precioso diante de Deus.'"
Oração".
Entrega da noiva dirigindo-se à igreja, o ministro perguntará:

"Quem entrega esta mulher para que ela se case com este homem?
O pai da noiva ou outro parente responderá: "Eu a entrego."Votos" Dirigindo-se ao noivo, o ministro perguntará:"__________________(nome do noivo), você recebe esta mulher como sua legítima esposa, para viver com ela no santo estado do matrimônio, segundo o que foi ordenado por Deus? Você promete amá-la, honrá-la e cuidar dela na enfermidade ou na saúde, e, rejeitando todas as
demais mulheres, ser fiel a ela enquanto os dois viverem?
"O noivo responderá: "Sim, prometo."Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:"__________________(nome da noiva), você recebe este homem como seu legítimo esposo, para viver com ele no santo estado do matrimônio, segundo o que foi ordenado por Deus? Promete amá-lo, honrá-lo, obedecer a ele e cuidar dele na enfermidade e na saúde, e, rejeitando todos os demais homens, ser-lhe fiel enquanto os dois viverem?
A noiva responderá: "Sim, prometo."Dirigindo-se aos dois, o ministro dirá:"Segurem um na mão do outro, e repita cada um comigo:O noivo repetirá estas palavras do ministro:"Eu,__________________(nome do noivo), recebo você,__________________(nome da noiva), como minha legítima esposa, para que nós dois sejamos um só, deste dia em diante, para os dias bons e para os dias maus, em riqueza ou em pobreza, em prosperidade ou em adversidade, para cuidar de você e lhe amar, até que a morte nos separe.
"A noiva repetirá estas palavras do ministro:"Eu, ___________________ (nome da noiva), recebo você,
__________________
(nome do noivo), como meu legítimo esposo, para que os dois sejamos um só, deste dia em diante, para os dias bons e para os dias maus, em riqueza ou em pobreza, em prosperidade ou em adversidade, para cuidar de você e lhe amar, até que a morte nos
separe.

"Entrega da aliança dirigindo-se aos dois, o ministro perguntará:
"O que vocês entregarão um ao outro como penhor destes votos?O noivo dará a aliança ao ministro, que dirá:"A Bíblia diz que quando Deus fez um pacto com Noé, colocou no céu um arco-íris como sinal do pacto, e disse: 'E eu o verei para me lembrar da aliança eterna.'""Da mesma forma, é bom termos um sinal que nos lembre a realização deste solene ato nupcial. Vocês escolheram estas alianças como sinal de seu matrimônio.
"A aliança é feita de metal precioso, que representa os vínculos que unem esposos e esposas. É uma circunferência sem fim, simbolizando a perpétua união de vocês."Dirigindo-se ao noivo, o ministro dirá:"__________________(nome do noivo), tome esta aliança, coloque-a no dedo anular de sua noiva e repita comigo:
 'Com esta aliança eu me caso com você, e lhe faço dona também dos meus bens terrenos,
e por este ato declaro diante de Deus e das testemunhas que a recebo como minha esposa, e que lhe serei fiel esposo.'"
Dirigindo-se à noiva, o ministro pedirá que ela repita as seguintes palavras:"Recebo esta aliança de suas mãos, e declaro, portanto, diante de Deus e destas testemunhas que lhe serei fiel tanto na alegria como na tristeza.
"Com esta aliança selamos duplamente nossos votos, e você partilhará comigo o símbolo de nosso casamento."
Dirigindo-se aos dois, o ministro dirá:
"Visto que vocês já declararam sinceramente o desejo de unir se  em matrimônio, diante de Deus, e confirmaram o mesmo ao dar e receber as alianças, agora eu os declaro marido e mulher em nome do
Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Aqueles aos quais Deus uniu, que nenhum homem os separe. 
"Eu lhes exorto a serem fiéis aos votos que vocês fizeram aqui.
Com este casamento, vocês iniciam uma vida nova com maiores responsabilidades. 
Só encontrarão a verdadeira felicidade se cumprirem com as obrigações que acabam de assumir.
"___________________
(nome do noivo), proteja esta mulher que agora se submete ao seu cuidado, e esforce-se por viver no amor de Deus, de tal maneira que nenhuma ação ou palavra sua lance amargura sobre seu rosto, nem encham os seus olhos de lágrimas."__________(nome da noiva), esforce-se por conservar com suas virtudes o coração que você conquistou com sua graça.
"Aos dois eu digo: 

'Não permitam que na voz de vocês se apaguem os tons ternos de carinho, nem que os olhos de vocês percam o brilho que os fazia resplandecer durante o noivado. Porém, e acima de tudo,
esforcem-se para que Deus ocupe sempre o trono do lar que vocês estão
iniciando agora.

"Bênção pastoral o ministro dirá aos noivos que se ajoelhem, e orará assim:"O Senhor os abençoe e os guarde. 
O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre vocês e tenha misericórdia de vocês.
 O Senhor sobre vocês levante o seu rosto e lhes dê a paz.
Instituição do casamento por Deus.
Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:

"Quando Jesus foi chamado com seus discípulos a uma festa de casamento, de boa vontade aceitou o convite, e ali deu início ao seu ministério e às suas obras de poder. É por isso que também hoje nos
reunimos aqui, como testemunhas perante Deus, das promessas que este
homem e esta mulher vão fazer um ao outro.

Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:"Esta cerimônia matrimonial que está sendo celebrada agora para unir vocês com os sagrados laços religiosos, é a mais antiga cerimônia da história da humanidade.
 Foi celebrada no começo do mundo perante o próprio Criador como única testemunha, convidado e ministro, e o que aconteceu antes está acontecendo agora. 
O matrimônio nunca deixou de existir, pois sobreviveu no paraíso, e tem sido mantido pelo próprio Deus, para aliviar as dores e consolar as tristezas do nosso coração
quebrantado. Assim será a cada um de vocês, caso seus corações abriguem o desejo de embelezá-lo e suavizá-lo mediante o constante
cuidado, mesmo nas mínimas coisas, mediante a paciência e o sacrifício em favor do outro. Tudo isto colocamos diante de vocês, e convocamos aqui Deus como testemunha, lembrando-lhes sempre que a oração
constante lhes permitirá cumprir fielmente estas promessas. Segurem
agora a mão um do outro."
Votos
Dirigindo-se ao noivo, o ministro perguntará:
"__________________(nome do noivo), você aceita receber esta
mulher, cuja mão você está segurando agora, como sua legítima esposa?
O noivo responderá: "Sim, aceito.""Você promete solenemente, diante de Deus e destas testemunhas, cuidar dela, amá-la e defendê-la, e ser-lhe fiel enquanto Deus
lhe conceder vida?"
O noivo responderá: "Sim, prometo."
Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:
"____________________(nome da noiva), você aceita receber
este homem, cuja mão você está segurando agora, como seu legitimo
esposo?"
A noiva responderá: "Sim, aceito."
"Você promete solenemente, diante de Deus e destas testemunhas, unir-se a ele à fim de amá-lo e ser-lhe fiel durante toda a vida,
sob qualquer circunstância, até que a morte os separe?"
A noiva responderá: "Sim, prometo."
Entrega das alianças
Preparando-se para passar a aliança às mãos do noivo, o ministro dirá:
"Visto que agora, como esposo, você é a cabeça da esposa, a quem está dando o seu nome e a quem está recebendo para cuidar dela
e prover-lhe as necessidades, entrego-lhe esta aliança para que você a coloque no dedo desta mulher, como sinal de que a está recebendo como esposa."
O ministro esperará que o noivo coloque a aliança no dedo anular da noiva, e dirá:"Assim, pois, você cuidará da sua esposa com a força de seu vigor
e com seu amor protetor.
"Vocês usarão estas alianças como um vínculo de reverência e fé profunda, completando ambos o círculo perfeito do dever que os torna uma só pessoa."
Pronunciamento"Em nome de Jesus Cristo e diante destas testemunhas, eu os declaro marido e mulher, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Aqueles a quem Deus uniu, que nenhum homem os separe."
Oração e bênção pastoral
O ministro pedirá a Deus que abençoe o novo lar,
pronunciará a seguinte bênção pastoral:"E agora, que aquele que caminhou em íntima comunhão com o primeiro casal humano nos dias da inocência, aquele Varão de dores cujo ministério milagroso produziu grande regozijo na festa das bodas, aquele
que vivendo no coração de vocês, pode fazer do lar que vocês estão 
iniciando uma morada de amor e paz - o Pai, o Filho e o Espírito Santo -
sejam com vocês para sempre. Amém."CERIMÔNIA 4A ordem do programa é deixada a critério do ministro. Uns começam com a leitura de partes selecionadas das Sagradas Escrituras, outros com oração, e ainda outros com reminiscências oportunas de exemplos bíblicos. 
Há quem omita tudo isso no princípio e o reserve para o final. Uns oram no princípio e também no final. 
O melhor é que cada ministro determine desde o princípio a forma de cerimônia que vai empregar, de acordo com o que os noivos preferirem. Antes de realizar a cerimônia religiosa, o ministro deve verificar se os noivos já cumpriram com os requisitos da lei civil.O Pai Nosso (opcional)
Instituição do casamento.
Os noivos (o homem e a mulher) permanecerão de pé perante o ministro e as testemunhas.
Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:
"A Bíblia declara que o matrimônio é um estado honroso, instituído por Deus quando o homem ainda era inocente, antes que pecasse contra o seu Criador e fosse expulso do Paraíso. 
A instituição do casamento por Deus foi uma concessão sábia e benéfica para guardar a ordem social e transmitir -mediante a boa ordem familiar -, a pureza, a santidade e a
verdade, de geração em geração.
"Cristo aprovou o matrimônio quando fez seu primeiro milagre, e santificou as bodas de Cana da Galileia com sua presença. Paulo afirma que o casamento é digno de honra entre todos. Portanto, ele deve ser
realizado com reverência e no temor de Deus."
Votos
Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:
"Como sinal de sua união como esposo e esposa, segurem na mão
um do outro."Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:"__________________(nome do noivo), você aceita esta mulher,
cuja mão você está segurando, como sua legítima esposa? Promete
solenemente, diante de Deus e destas testemunhas, amá-la, honrá-la e
consolá-la, mantendo-se fiel a ela, e cumprindo com todos os deveres de
um esposo para com sua esposa, enquanto Deus lhe conceder vida?"
O noivo responderá: "Sim, aceito e prometo."
Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:
"__________________(nome da noiva), você aceita este homem,
cuja mão você está segurando, como seu legítimo esposo? Promete
solenemente diante de Deus e destas testemunhas amá-lo, honrá-lo e
consolá-lo, mantendo-se fiel a ele e cumprindo com todos os deveres de
uma esposa para com seu esposo, enquanto Deus lhe conceder vida?"
A noiva responderá: "Sim, aceito e prometo."
Se o noivo vai entregar uma aliança à noiva, o ministro a
receberá antecipadamente da mão do noivo. Dirigindo-se a ele, o
ministro lhe perguntará:
"__________________(nome do noivo), você entrega esta aliança
a __________________
(nome da noiva), como penhor e prova de que a
está recebendo como sua legítima esposa, como sinal de amor puro e
sincero de que você a amara e cumprirá fielmente os votos sagrados que
você fez a ela?'
O noivo responderá: "Sim."
Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:
"__________________(nome da noiva), você aceita esta aliança
da parte de__________________
(nome do noivo), a quem está
recebendo como seu legítimo esposo, como prova e penhor de amor
verdadeiro, e de que cumprirá fielmente os votos sagrados que você fez a
ele?"

A noiva responderá: "Sim."
O ministro devolverá a aliança ao noivo, solicitando que ele a
coloque no dedo da noiva, e dirá aos dois:
"Seja este o selo de sua fidelidade mútua, do amor que vocês
sentem um pelo outro, da lembrança desta sagrada celebração e dos
sacrossantos laços matrimoniais pelos quais vocês estão se unindo em
matrimônio, até que a morte os separe."
Pronunciamento"Visto que este homem e esta mulher solenemente diante de Deus
e destas testemunhas, têm empenhado sua fé e palavra um ao outro, e solenizado esse compromisso com a união das mãos, agora eu os
declaro marido e mulher em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. 

Aqueles a quem Deus uniu, que nenhum homem os separe."Oração e bênção pastoral 
O ministro dirá aos noivos que se ajoelhem, e concluirá com a seguinte oração e bênção pastoral:"Deus eterno, Criador e Soberano do gênero humano, Doador de toda graça espiritual, Autor da vida eterna: Abençoa este homem e esta mulher. 
Ajuda-lhes dia após dia a formarem o seu lar do qual Tu serás o cabeça e o hóspede invisível. Ajuda-lhes a cumprirem e guardarem sempre os votos e promessas que fizeram neste memorável dia.
"Que Deus o Pai, Deus o Filho, e Deus o Espírito Santo os abençoe, os guarde e os mantenha firmes; que o Senhor, em sua misericórdia, volte para vocês seu rosto a fim de abençoá-los rica e abundantemente, e os encha do seu santo amor, e que no mundo futuro vocês possam desfrutar da vida eterna. Amém."
Passagens bíblicas.
O ministro selecionará algumas das seguintes passagens para ler durante a cerimônia, de acordo com a ordem do programa, estabelecida antecipadamente:"Disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma adjutora que lhe corresponda. Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, trouxe-os ao homem,
para ver como lhes chamaria; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome. Assim o homem deu nome a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo. Mas para o homem não se achava adjutora que lhe correspondesse.
 Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou, então, uma de suas costelas, e fechou a carne em seu lugar. Então da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou a mulher, e a trouxe ao homem. Disse o homem: 
Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher, pois do homem foi tomada. Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se á à sua mulher, e serão os dois uma só carne." (Gênesis 2:18-24).
"Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda. Quero que, do mesmo modo, as mulheres se ataviem com traje decoroso, com modéstia e sobriedade, não com trancas, ou
com ouro, ou pérolas, ou vestidos dispendiosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras...

 Quero, pois, que as mais novas se casem, tenham filhos, sejam boas donas de casa e não deem ocasião ao adversário de maldizer." (1 Timóteo 2:8-10; 5:14).
"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula, pois aos devassos e adúlteros Deus os julgará." (Hebreus 13:4).
"Vós, mulheres, sede submissas a vossos próprios maridos, como
convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis asperamente." (Colossenses 3:18-19).
"Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade, os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade.
Porque esta é a tua porção nesta vida, e do teu trabalho, que tu fazes debaixo
do sol." (Eclesiastes 9:9).
Outras passagens pertinentes Provérbios 7:6-27; 12:4; 31:10-12.14,20.23; 31:10-31
Mateus 19:3-12:22:30
Romanos 7:2-3
1 Coríntios6:16
1 Coríntios 7:29-31
1 Coríntios 11:8-9,11-12
2 Coríntios 6:14-18 Tito 2:3-5
1 Pedro 3:1-7

EXPERIÊNCIAS DE UM LÍDER


EXPERIÊNCIAS INÉDITAS DE EZEQUIEL Ez 24.24,27
1. Ezequiel foi encerrado dentro de sua casa, preso por cordas e ficou mudo (3.23-27)
2. Na sua pregação, Ezequiel usou um tijolo e uma assadeira de ferro como ilustrações (4.1-3)
3. Ezequiel teve que se deitar sobre o seu lado esquerdo por 390 dias e sobre o seu lado direito por 40 dias (4.4-8)
4. Ezequiel teve que comer de maneira imunda (4.9-17)
5. Ezequiel teve que raspar a cabeça e a barba (5.1-4)
6. Ezequiel teve que fazer suas malas e abrir um buraco na parede de Jerusalém (12.1-14)
7. Ezequiel teve que comer pão com tremor e beber água com estremecimento (12.17-20)
8. Ezequiel brandiu uma espada afiada e bateu palmas (21.8-17)
9. Ezequiel retratou Israel no forno para fundição (22.17-22)
10. Ezequiel teve que cozinhar uma panela de carne (24.1-14)
11. Ezequiel não pôde lamentar a morte de sua esposa (24.15-24)
12. Ezequiel ficou mudo por um período de tempo (24.25-27)
13. Ezequiel colocou dois pedaços de madeira juntos e eles se tornaram um (37.15-28)

AS EVIDÊNCIAS BÍBLICA


Tome a Bíblia e deixe-a falar por si mesma. 
Ela diz ser a Palavra de Deus? 
Sim! 
Mais de duas mil vezes no Antigo Testamento somente, a Bíblia afirma que Deus falou o que está escrito em suas páginas. 
Do início (Gn 1.3) ao fim (Ml 4.3) e continuamente ao longo dela, é isso o que as Escrituras afirmam.
A expressão "a Palavra de Deus" aparece 40 vezes no Novo Testamento. 

Ela é equiparada ao Antigo Testamento . É o que Jesus pregou (Lc 5.1). 
É a mensagem que os apóstolos ensinaram (At 4.31; 6.2). 
Foi a Palavra que os samaritanos receberam (At 8.14) como dada pelos apóstolos (At 8.25). 
Foi a mensagem que os gentios receberam como foi pregada por Pedro (At 11.1). 
Foi a Palavra que Paulo pregou em sua primeira viagem missionária (At 13.5,7,44,48-49; 15.35-36). Foi a mensagem que Paulo pregou em sua segunda viagem missionária (At 16.32; 17.13; 18.11). Foi a mensagem que Paulo pregou em sua terceira viagem missionária (At 19.10). Foi o foco de Lucas no livro de Atos e que se propagou rapidamente e amplamente (At 6.7; 12.24; 19.20). 
Paulo foi cuidadoso ao dizer aos coríntios de que ele fala palavra como fora dada por Deus, que ela não havia sido adulterada e que ela era uma manifestação da verdade 2Co 2.17; 4.2).
 Paulo reconhecia que ela era a fonte de sua pregação (Cl 1.25; lTs 2.13). Ds SI 19 e 119, juntamente com Pv 30.5-6 fazem afirmações poderosas sobre a Palavra de Deus que a diferencia de requer outra instrução religiosa até agora conhecida na história da humanidade. Essas passagens dão as razões para que a Bíblia seja chamada "sagrada” (2Tm 3.15; Rm 1.2).
bíblia afirma a máxima autoridade espiritual em doutrina, reprovação, correção e instrução na justiça porque ela representa a palavra inspirada do Altíssimo (2Tm 3.16-17). 

A Escritura afirma a sua suficiência espiritual, tanto que ela   e dica exclusividade para o seu ensino (cf. Is 55.11; 2Pe 1.3-4).

QUEM ERA FARAÓ QUE NÃO CONHECEU JOSÉ?

O novo rei que não conhecia José era Ramsés II. 
Seu desconhecimento é perfeitamente compreensível. 
Porque José viveu séculos antes dele, no tempo dos hicsos. 
Os egípcios nos transmitiram muito poucos nomes dos odiados soberanos hicsos, quanto mais os de dignitários e funcionários do governo. 
E mesmo que Ramsés II houvesse conhecido José, não havia de querer nada com ele. 
Um egípcio que prezasse a sua nacionalidade teria dois motivos para  desdenhá-lo.
 Um, como asiático e, portanto, um desprezível "vagabundo da areia"; outro, por sua qualidade de funcionário da administração da detestada potência de ocupação. 
De qualquer modo, sob este último aspecto dificilmente ele poderia ser uma recomendação para Israel perante o faraó
O Faraó que não conheceu José
 
Foto - Historisches Bildarchiv Lolo Handke, Bad Berneck. -No Museu do Cairo repousa a múmia de Ramsés II, perfeitamente conservada. Ele (ou seu filho e sucessor Meneptah) é considerado o faraó dos anos de servidão, em cujo reinado Moisés deve ter conduzido os filhos de Israel para fora do Egito.
O Faraó do Exôdo segundo James Ussher
Bispo irlandês mais conhecido por ter calculado a data da criação do mundo como a noite que antecedeu o dia 23 de outubro de 4004 a.C., baseado em dados dos historiadores gregos antigos e da Bíblia, propõe que o faraó do Êxodo era Amenófis, filho de Ramsés II.

                                                              Amenófis

COMO ERA O TANQUE DE SILOÉ?


Tanque de  Siloé (Jerusalém). — Para os habitantes da Jerusalém bíblica, a água
da fonte de Gihon era de importância vital, a ponto de sempre terem sido
executadas arrojadas obras de engenharia a fim de garantir sua perene
disponibilidade. Aliás, o Rei Ezequias de Judá mandou até cavar um túnel
subterrâneo para levar a água ao poço de Siloé (veja foto), onde a população

ficava a salvo de ameaças bélicas vindas pelo vale do Quidron. Todavia, o poço
foi emparedado em data mais recentes .
O nome do tanque de Jerusalém onde o cego de nascença se lavou e recebeu a cura da vista, Jo 9.11. 
Tinha também também nome da torre, situada perto, que desabou e matou dezoito pessoas, conforme está registrado em  Lc 13.4. 
A outra menção de Siloé  está em ls 8 . 6 ; “As águas de Siloé que correm brandamente.” 
Tanto o seu nome (enviado), como a frase “correm brandamente”, parecem referirem-se ao fato de que o tanque era abastecido por um aqueduto que trazia as águas da Fonte da Virgem, uma nascente no vale de Cedrom. 
Neste cano, cavado em uma pedra, foi descoberta em 1880, com uma inscrição que descrevia como trabalharam os mineiros, partindo das extremidades e encontrando-se no meio. 
Com Iodas as probabilidades, tanto o tanque como o cano devem atribuir-se a Ezequias conforme já dissemos, 2 Rs 20.20. 
O tanque de Siloé é um reservatório de 18 metros de comprimento por 6 de largura e 6 de profundidade.
Fonte Enciclopédia Bíblica Orlando Boyer Instituto Pindamonhangaba. 


COMO SERÁ O CORPO DA RESSURREIÇÃO HUMANA?


Natureza da ressurreição.
É relativamente fácil declarar a fato da ressurreição, mas ao tentarmos explicar como Cristo foi ressuscitado encontramos grande dificuldade, pois se trata de leis misteriosas, sobrenaturais,
além da compreensão das nossas mentes.
Entretanto, sabemos que a ressurreição do nosso corpo será caracterizada pelos seguintes aspectos:
(a) Relação.
Haverá alguma relação com o velho corpo, fato que Paulo ilustra pela comparação do grão de trigo, (1Cor.15:36, 37.) .
O grão é lançado na terra, morre, e o ato de dissolução fertiliza o germe da vida no grão, de maneira que se transforma em
linda e viçosa planta.
"Somente pela dissolução das partículas da matéria na semente torna-se produtivo o germe de vida (o que jamais se observou pelo microscópio)." Qual o poder que vitaliza o
corpo humano, tornando-o capaz da gloriosa transformação do corpo ressurreto?
O Espírito Santo! (Vide 1Cor. 6:19.)
Falando de ressurreição, Paulo expressa as palavras de 2Cor. 5:5, que um erudito na língua grega assim traduziu:
" Para essa mudança fomos preparado por Deus, que me deu Seu Espírito como sinal e primeira porção."
(b) Realidade.
Certas pessoas não se interessam em ir para o céu, pensando que a vida ali será uma existência insubstancial e vaga.
Ao contrário, a existência no céu será tão real quanto a presente, de fato, ainda mais real.
Os corpos glorificados serão reais e tangíveis e havemos de conhecer-nos e conversar uns aos outros, e estaremos plenamente ocupados em atividades celestiais.
Jesus no seu corpo ressuscitado era muito real para seus discípulos; embora glorificado, era ele o mesmo
Jesus.
(c) Incorrupção.
 "Levantado em incorrupção e em poder",o corpo ressuscitado será livre de enfermidade, dor, debilidade, e da morte. (Apo. 21:4.)
(d) Corpo de glória.
 Nossos velhos corpos são perecíveis, sujeitos à corrupção e ao cansaço, porque são corpos "naturais", próprios para uma existência imperfeita limitada num mundo imperfeito; mas o
corpo de ressurreição será próprio para a gloriosa imortalidade no céu e suportar pressão atmosférica no espaço.
 Quando Pedro o Grande, da Rússia, trabalhava como mecânico na Holanda, a fim de aprender a arte da construção naval, ele usava a roupa humilde de mecânico; mas, ao voltar ao seu palácio, ele vestia-se com os trajes reais ornados de jóias.
Assim o espírito do homem, originalmente inspirado por Deus, agora passa uma existência dentro dum corpo perecível (Fil. 3:21);
mas na ressurreição será revestido de um corpo glorioso, próprio para ver a Deus face a face.
(e) ?. Poderá atravessar o espaço com a rapidez de relâmpago, em razão da enorme energia com que estará dotado.
(f) Sutileza, isto é, o poder de penetrar as substâncias sólidas.
Ao andarmos pela terra em um corpo glorificado, não seremos impedidos por coisas mínimas como sejam um muro ou uma montanha, simplesmente os atravessaremos! (Vide João 20:26.)
Existem muitas coisas que não entendemos e não podemos entendê-las ainda, acerca da vida futura; "ainda não é manifesto o que havemos de ser". Entretanto, isto sabemos: "agora somos
filhos de Deus", e... "quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1João 3:1,2)

QUEM É DIGNO? ESCLARECIMENTOS SOBRE A SANTA CEIA.


A ceia de Senhor.
 Pontos principais.
 Define-se a Ceia do Senhor ou Comunhão como o rito distintivo da adoração cristã, instituído pelo Senhor Jesus na véspera de sua morte expiatória. 
Consiste na participação solene do pão e vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai em memória
do sacrifício inexaurível de Cristo, tornam-se um meio de graça pelo qual somos incentivados a uma fé mais viva e fidelidade maior a ele. Os seguintes são os pontos-chave dessa ordenança:
(a)É uma comemoração.

 "Fazei isto em memória de mim."
 Cada ano, no dia 4 de julho, o povo norte-americano recorda de maneira especial o evento que o fez um povo livre. 
Cada vez que um grupo de cristãos se congrega para celebrar a Ceia do Senhor, estão comemorando, dum modo especial, a morte expiatória de Cristo que os libertou dos pecados. 
Por que recordar a sua morte mais do que qualquer outro evento de sua vida? 
Porque a sua morte foi o evento culminante de seu ministério e porque somos salvos, não meramente por sua vida e seus ensinos, embora sejam divinos, mas por seu sacrifício expiatório.
(b) Instrução para ceia. 

A Ceia do Senhor é uma lição objetiva que expõe os dois fundamentos do Evangelho:
1) A encarnação.

 Ao participar do pão, ouvimos o apóstolo João dizer: 
"E o Verbo se fez carne e habitou entre nos"
 (João 1:14); ouvimos o próprio Senhor declarar: "Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo" (João 6:33).
2) A expiação. 

Mas as bênçãos incluídas na encarnação nos são concedidas mediante a morte de Cristo. O pão e o vinho simbolizam dois resultados da morte: a separação do corpo e da vida, e a separação da carne e do sangue. 
O simbolismo do pão partido é que o Pão deve ser quebrantado na morte (Calvário) a fim
e ser distribuído entre os espiritualmente famintos; o vinho derramado nos diz que o sangue de Cristo, o qual é sua vida, deve ser derramado na morte a fim de que seu poder purificador e vivificante possa ser outorgado às almas necessitadas.
(c) Inspiração. 

Os elementos, especialmente o vinho, nos lembram que pela fé podemos ser participantes da natureza de Cristo, isto é, ter "comunhão com ele". Ao participar do pão e do vinho da Ceia, o ato nos recorda e nos assegura que, pela fé, podemos verdadeiramente receber o Espírito de Cristo e ser o
reflexo do seu caráter.
(d) Segurança. 

Este cálice é o Novo Testamento no meu sangue"! (1 Cor. 11:25). 
Nos tempos antigos a forma mais solene de aliança era o pacto de sangue, que era selado ou firmado com sangue sacrificial. 
A aliança feita com Israel no Monte Sinai foi um pacto de sangue.
 Depois que Deus expôs as suas condições e o povo as aceitou, Moisés tomou uma bacia cheia de sangue sacrificial e aspergiu a metade sobre o altar do sacrifício, significando esse ato que Deus se havia comprometido a cumprir a sua parte do convênio; em seguida, ele aspergiu o resto do sangue
sobre o povo, comprometendo-o, desse modo, a guardar também a sua parte do contrato (Êxo. 24:3-

A nova aliança firmada por Jesus também é um pacto de sangue. 
Deus aceitou o sangue de Cristo(Heb. ?); 
Portanto, Deus comprometeu-se, por causa de Cristo, a perdoar e salvar a todos os que vierem a ele.
 O sangue de Cristo é a divina garantia de que ele ser benévolo e misericordioso para aquele que
se arrepende. 

A  parte dos humanos  nesse contrato é crer na morte expiatória de Cristo. (Rom. 3:25,26.) Depois, então poderemos testificar que foram aspergidos com o sangue da nova aliança.(1Ped. 1:2.)
(e) Responsabilidade.
 Quem deve ser admitido ou excluído da Mesa do Senhor? 
Paulo trata da questão dos que são dignos do sacramento em 1Cor. 11:20-34. 
"Portanto, qualquer que comer este pão, ou beber este cálice do Senhor indignamente, será culpado (uma ofensa ou pecado contra) do corpo e do sangue do Senhor."
 Quer isso dizer que somente aqueles que são dignos podem chegar-se à Mesa do Senhor? 
Logo então, todos nós estamos excluídos! 
Pois quem dentre os filhos dos homens é digno da mínima das misericórdias de Deus? 
Não, o apóstolo não está falando acerca da indignidade das pessoas, mas da indignidade das ações. Sendo assim, por estranho que pareça, é possível a uma pessoa indigna participar dignamente.
 E em certo sentido, somente aqueles que sinceramente sentem a sua indignidade estão aptos para se aproximar da Mesa; os que se justificam a si mesmos nunca serão dignos.
 Outrossim, nota-se que as pessoas mais profundamente espirituais são as que mais sentem a sua indignidade.
 Paulo descreve-se a si mesmo como o "principal dos pecadores" (1Tim. 1:15). 
O apóstolo nos avisa contra os atos indignos e a atitude indigna ao participar desse sacramento. 
Como pode alguém participar indignamente? 
Praticando alguma coisa que nos impeça de claramente apreciar o significado dos elementos, e de nos aproximarmos em atitude solene, meditativa e reverente. 
No caso dos coríntios o impedimento era sério, a saber, a embriaguez.

COMO MORREU JEÚ REI DE ISRAEL?

A morte de Jeú

MORTE DE JEÚ, REI DE ISRAEL. JEOACAZ, SEU FILHO, SUCEDE-O. JOÁS, REI DE JUDÁ, RESTAURA O TEMPLO EM JERUSALÉM. MORTE DE JOIADA, SUMO SACERDOTE. JOÁS ESQUECE-SE DE DEUS E ENTREGA-SE A TODA ESPÉCIE DE IMPIEDADE. MANDA APEDREJAR ZACARIAS, SUMO SACERDOTE E FILHO DE JOIADA, QUE O REPREENDIA. HAZAEL, REI DA SÍRIA, CERCA JERUSALÉM. JOÁS ENTREGA-LHE TODOS OS SEUS TESOUROS PARA FAZÊ-LO LEVANTAR O CERCO. É MORTO PELOS AMIGOS DE ZACARIAS.
 Hazael, rei da Síria, fez guerra a Jeú, rei de Israel, e devastou todo o país que as tribos de Rúben, Gade e metade da de Manasses ocupavam, além do Jordão.
Sem que Jeú pensasse em impedi-lo, saqueou também as cidades de Gileade e de Basã,incendiou tudo e não poupou nenhum dos que lhe caíram nas mãos. Esse infeliz rei de Israel, cujo zelo aparente havia sido mera hipocrisia, desprezou as leis de Deus por um orgulho sacrílego. Reinou vinte e oito anos e Jeoacaz, seu filho, sucedeu-o, (ver 2 Reis 12; 2 Crônicas 24).
 Como a conservação do Templo fora inteiramente negligenciada sob o reinado de Jeorão,e de Acazias e de Atalia, Joás, rei de judá, resolveu restaurá-lo e ordenou a Joiada que enviasse levitas a todo o reino para obrigar os súditos a contribuir cada qual com meio siclo de prata. Joiada julgou que o povo não daria de boa mente essa contribuição e assim não cumpriu a ordem. Joás, no vigésimo terceiro ano de seu reinado, declarou-lhe que o considerava malvado e ordenou-lhe que fosse mais cuidadoso no futuro e provesse a restauração do Templo.
O sumo sacerdote então imaginou um meio de obrigar o povo a contribuir de boa vontade. Mandou fazer um cofre de madeira, bem fechado, com uma abertura por cima,como uma fenda, que foi posto no Templo, junto do altar. Cada um, segundo a sua devoção, deveria depositar ali uma contribuição para a restauração do Templo.
Essa maneira de pedir a restauração foi agradável ao povo, que se acotovelava, à porfia, para nele depositar ouro e prata.
 O sacerdote e o secretário encarregado da guarda do tesouro do Templo esvaziavam todos os dias o cofre na presença do rei e, depois de contar e anotar a soma que lá havia, tornavam a colocá-lo no lugar. Quando já havia dinheiro suficiente, o sumo sacerdote e o rei mandaram vir os operários e o material necessário.
Terminada a obra, empregaram o restante do ouro e da prata, que era em grande quantidade, para fazer as taças, os copos e outros vasos próprios para o serviço divino. Não se passava um dia em que não se oferecesse a Deus um grande número de sacrifícios.
Observou-se essa praxe com rigor durante todo o tempo em que o sumo sacerdote viveu. Ele morreu na idade de cento e trinta anos, e o sepultaram no túmulo dos reis, tanto por causa de sua rara probidade quanto por haver ele conservado a coroa na família de Davi. Logo o rei Joás e, à sua imitação, os principais do país se esqueceram de Deus.
 Entregaram-se a toda sorte de impiedade e pareciam ter prazer em calcar aos pés a religião e a justiça. Deus repreendeu-os severamente, por meio dos profetas, que lhes mostraram o quanto Ele estava irritado contra eles.
Mas eles estavam tão empedernidos no pecado que nem as ameaças nem o exemplo dos horríveis castigos que seus antepassados haviam sofrido por caírem nos mesmos crimes os trouxeram de volta ao cumprimento do dever. Tanto cresceu o seu frenesi que Joás, esquecendo os favores que devia a Joiada, mandou apedrejar Zacarias no próprio Templo pelo fato de este, por inspiração divina, havê-lo exortado na presença de todo o povo a agir com justiça no futuro e por ameaçá-lo com grandes castigos, caso continuasse no pecado.
Zacarias era filho de joiada e lhe sucedera no cargo de sumo sacerdote.
Esse santo homem, ao morrer, tomou a Deus por testemunha de como o príncipe, em recompensa ao salutar serviço que lhe prestava e também pelo trabalho de seu pai, fora injusto e cruel a ponto de fazê-lo morrer daquele modo. Deus não tardou muito tempo em castigar esse tão grande crime.
Hazael, reida Síria, entrou com um grande exército no reino de Joás.
Ele tomou, saqueou e destruiu a cidade de Gate e sitiou Jerusalém. Joás foi tomado de tal medo que, para se ver livre desse grande perigo, lhe entregou todos os tesouros do Templo, bem como os dos reis seus predecessores, e todos os presentes oferecidos a Deus pelo povo.
Isso contentou a ambição daquele soberano, que levantou o cerco e retirou-se.
 Mas Joás não pôde evitar o castigo que merecia. Foi vítima de uma grave enfermidade, e os amigos de Zacarias o mataram no leito, para vingar a morte do amigo e do filho de um homem cuja memória era tida em tão grande veneração. O mau príncipe tinha então quarenta e sete anos. Enterraram-no em Jerusalém, porém não no sepulcro dos reis, porque não foi julgado digno disso.

JEÚ, REI DE ISRAEL, FAZ MORRER JEZABEL E OS SETENTA FILHOS DE ACABE

A morte dos filhos de Acabe

TODOS OS PARENTES DESSE SOBERANO, QUARENTA E DOIS PARENTES DE
ACAZIAS, REI DE JUDÁ, E EM GERAL TODOS OS SACERDOTES DE BAAL, O
FALSO DEUS DOS TÍRIOS, AO QUAL ACABE MANDARA CONSTRUIR UM TEMPLO. Certa vez, Jeú fez uma visita a Jezreel, e  a rainha Jezabel veio a uma janela,para vê-lo chegar. Estava adornada e bem vestida e disse ao vê-lo aproximar-se: "Eis o fiel servidor, que assassinou o seu senhor!" A essas palavras, Jeú ergueu os olhos, perguntou quem ela era e mandou que descesse. Ela não quis fazê-lo, e ele então ordenou aos eunucos que estavam com ela que a atirassem para baixo. Os homens obedeceram, e a miserável princesa, caindo, espatifou-se de tal modo sobre as pedras do calçamento que elas ficaram manchadas com o seu sangue. Ela morreu depois, sob as patas dos cavalos que lhe passaram por cima. Jeú ordenou que ela fosse sepultada com a honra devida à
grandeza de seu nascimento, sendo de família real, mas apenas foram encontradas as extremidades de seu corpo, pois os cães haviam comido o resto. Isso fez o novo rei lembrar a profecia de Elias, o qual predissera que ela morreria daquele modo, em Jezreel.

 Acabe deixara setenta filhos, e estavam todos em Samaria. Jeú, para experimentar a disposição dos samaritanos para com ele, escreveu aos precepto-res dos jovens príncipes e aos principais magistrados da cidade, dizendo que escolhessem para rei um dos filhos de Acabe que julgassem digno de reinar e que se vingasse de quem lhe matara o pai, pois eles possuíam armas, cavalos, carros, soldados e praças-fortes. 
Os magistrados e os habitantes, não se julgando em condições de resistir a um homem que matara dois reis tão poderosos, responderam-lhe que não conheciam outro soberano senão ele e que estavam prontos a fazer tudo o que ele lhes mandasse.
Diante de tal resposta, ele escreveu aos magistrados que, se deveras estavam assim dispostos, lhe mandassem as cabeças de todos os filhos de Acabe. Ao receber essa carta, mandaram eles chamar os preceptores dos príncipes e ordenaram-lhes que fizessem o que Jeú lhes mandara. Homens cruéis obedeceram no mesmo instante, puseram as cabeças num saco e enviaram-nas a )eú. Ele estava à mesa com alguns de seus familiares quando as trouxeram, e ordenou que as colocassem em dois montes de ambos os lados da porta do palácio. No dia seguinte, de manhã, foi vê-las e disse ao povo:
"É verdade que matei o rei meu senhor. Mas quem matou estes?"

 Queria assim dar-lhes a
entender que tudo acontecera por vontade de Deus e por ordem dEle, pois, como fora predito pelo profeta Elias, Ele exterminaria Acabe e toda a sua descendência. Mandou em seguida matar todos os parentes de Acabe que ainda estavam vivos e depois partiu para Samaria. Encontrou pelo caminho quarenta e dois parentes de Acazias, rei de Judá, e perguntou-lhes para onde iam. Responderam que iam saudar Jorão, rei de  Israel, e Acazias, o rei que estava com ele, pois não sabiam que ele havia matado ambos.
Jeú mandou prendê-los e os fez morrer também. Logo depois, Jonadabe, que era um homem de bem e seu velho amigo, veio procurá-lo e louvou-o por haver fielmente cumprido as ordens de Deus, exterminado toda a descendência de Acabe. Jeú disse-lhe que subisse ao seu carro para acompanhá-lo a Samaria e ter a satisfação de constatar que ele não perdoaria a um só dentre os maus, mas faria passar a fio de espada todos os falsos profetas e sedutores do povo, que o levavam a abandonar a Deus para adorar falsas divindades, pois nada poderia ser mais agradável a um homem de bem como ele que ver sofrerem os ímpios o castigo que merecem.
Jonadabe obedeceu, subiu ao carro e foi com ele a Samaria. Jeú continuou a procurar e a matar todos os parentes de Acabe e, para impedir que algum dos profetas dos deuses falsos daquele príncipe pudesse escapar, serviu-se de um ardil. Mandou reunir todo o povo e declarou que, tendo resolvido intensificar o culto que se prestava aos deuses de Acabe, nada queriam fazer acerca daquele assunto sem o parecer dos sacerdotes e dos profetas.

 Assim, queria que todos, sem exceção, viessem ter com ele, a fim de oferecerem um grande número de sacrifícios a Baal, deus deles, no dia de sua festa, e quem faltasse seria castigado com a pena de morte. Marcou depois um dia para a cerimônia e mandou publicar a sua ordem em todas as partes do reino. Depois que chegaram os sacerdotes e os profetas, mandou entregar-lhes as vestes e, acompanhado por Jonadabe, seu amigo, foi encontrá-los no templo, cuidando para que
ninguém se misturasse a eles, pois, dizia ele, não queria que os profanos tomassem parte naquelas santas cerimônias. 

Quando os profetas e os sacerdotes estavam se preparando para oferecer os sacrifícios, ele ordenou a oitenta de seus guardas, de toda confiança, que os matassem a todos, a fim de vingar com a morte deles o desprezo que por tanto tempo manifestaram para com a religião de seus antepassados. E ameaçou-os de morte também, caso poupassem um só deles. Os guardas executaram rigorosamente a ordem recebida e, também por ordem do rei, atearam fogo ao palácio real, a fim de purificar Samaria das muitas abominações e sacrilégios ali cometidos.
Baal era o deus dos tírios, ao qual Acabe, para agradar a Etbaal, rei de Tiro e de Sidom, seu sogro, mandara construir e consagrar um templo em Samaria, ordenando profetas e todas as outras coisas necessárias para prestar honra a esse deus. Jeú permitiu, no entanto, que os israelitas continuassem a adorar os bezerros de ouro. 

Embora Deus tivesse isso como coisa muito desagradável, não deixou de prometer, por meio de seu profeta, que a posteridade de Jeú, por ter este castigado a impiedade, reinaria sobre Israel até a quarta geração.

PORQUE HOREBE É MONTE DE DEUS?

Horebe

 Horebe é chamada de monte de Deus por antecipação.
No V.T., o Horebe e o Sinai são usados como termos equivalentes,embora o primeiro nome possa se referir à cadeia de montanhas e o Sinai existe um cume em particular.
É impossível sabermos com certeza qual dos muitos picos, o mais alto atingindo cerca de 2.461,54 mas, é o lugar onde Moisés se encontrou com Deus.
A tradição, de 1800 anos pelo menos, que localiza o sítio em Jebel Musa, "Monte de Moisés", deve ter algum tipo de fundamento, e o pico chamado Horébe certamente fica perto daquele "monte".O mosteiro de Sta. Catarina supõe-se que esteja no exato lugar da sarça ardente!
pois Deus estava lá. Anjo do Senhor. Não era simplesmente um anjo, mas a manifestação do próprio
Jeová (v. 4; cons. Gn. 16:7; 22:11; 31:11-13; 48:15, 16).7,8. Vi . . . ouvi . . . conheço . . . desci a fim de livrá-lo. Não Moisés mas Deus seria o Redentor. Leite e Mel. Uma expressão proverbial para grande fertilidade e abundância. O lugar do cananeu. Deus aguardara mais de quatrocentos anos por um sinal de arrependimento.
 Agora a iniqüidade das nações amoritas alcançara o seu ponto máximo (cons. Gn.15:16).11,12. Quem sou eu.
O Moisés confiante e impulsivo aprendera a humildade; agora tinha de aprender a ter fé. Cada uma das dificuldades de Moisés foi resolvida com palavras de afirmação de Deus. Quem sou eu não era importante, mas, sina, Eu serei contigo. Eu sou o que sou. Existe várias  traduções desta difícil frase incluem:
Eu sou quem sou; Eu serei o que serei (Moffatt; Lutero);
Eu sou Aquele que existe (Catholic Commentary);
Eu faço acontecer aquilo que vai acontecer . O nome expressa "não existência abstrata, mas manifestação ativa de existência. .. não o que Deus será em Si mesmo. . . mas o que Ele demonstrará de Si mesmo aos outros . . . Ele será para Moisés e Seu povo o que Ele será  algo indefinido, mas o que, ao descobrir-se mais completamente o todo de Sua natureza, pelas lições da história e ensinamentos dos profetas, provará ser mais do que as palavras podem expressar" Um pensamento semelhante está expresso por Keil e Delitzsch: "A pergunta pressupunha que o nome expressava a natureza e as operações de Deus e que Deus manifestaria em feitos a natureza expressa no nome... (Ele) designou-se por este nome como o Deus absoluto ...agindo com capacidade desagrilhoada e com auto-independência".Comentando o nome de Jeová em Gn. 2:4, os mesmos mestres dizem:
"Ele é o Deus pessoal em Sua manifestação histórica na qual a plenitude do Ser Divino revela-se ao mundo ... o Deus da história da salvação. Isto não se mostra na etimologia do nome, mas na expansão histórica". Deus,Êxodo então, revelou-se a Moisés não como o Deus Criador de poder Elohim, mas como o Deus pessoal da salvação, e tudo o que o "Eu sou" contém será manifesto através dos séculos vindouros, culminando naquele em
cujo "Eu sou" ilumina as palavras do N.T. Extraido de Comentário Bíblico Moody.

O BATISMO

Batismo nas aguas

O batismo.(a) O modo.
A palavra "batizar", usada na fórmula de Mateus 28:19.20. significa literalmente mergulhar ou imergir. Essa interpretação é confirmada por eruditos da língua grega e pelos historiadores da igreja.
Mesmo eruditos pertencentes a igrejas que batizam por aspersão admitem que a imersão era o modo primitivo de batizar. Além disso, há razões para crer que para os judeus dos tempos apostólicos, o mandamento de ser "batizado" sugeriria "batismo de prosélito", que significava a conversão dum pagão ao Judaísmo. 
O convertido estava de pé na água, até ao pescoço, enquanto era lida a lei, depois do que ele mesmo se submergia na água, como sinal de que fora purificado das contaminações do
paganismo e que começara uma nova vida como membro do povo da aliança. De onde veio, então, a prática da aspersão e de derramar a água?
Quando a igreja abandonou a simplicidade do Novo Testamento, e foi influenciada pelas ideias pagãs, atribuiu importância antibiblica ao batismo nas águas, o qual veio a ser considerado essencial para se alcançar a regeneração.
Era portanto administrado aos enfermos moribundos. Posto que a imersão não era possível em tais casos, o batismo era administrado por aspersão.
Mais tarde, por causa da conveniência do método, este generalizou-se.
Também, por causa da importância da ordenança, era permitido derramar a água
quando não havia suficiente para praticar a imersão
Notem a seguinte citação dum antigo escritor do segundo século, agora concernente ao batismo, batiza assim: havendo ensinado todas essas coisas, batiza em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo,
em água viva (corrente). E se não tiveres água viva, batiza em outra água; e se não podes em água fria, então em água morna. Mas se não tiveres nem uma nem outra, derrama água três vezes sobre a
cabeça, em o nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Não obstante, o modo bíblico e original é imersão, o qual corresponde ao significado simbólico do batismo, a saber, morte, sepultura e
ressurreição. (Rom. 6:1-4.)
(b) A fórmula. "Batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Mat. 28:19). Como vamos reconciliar isso com o mandamento de Pedro: "...cada um de vós seja batizado em nome
de Jesus Cristo"? (Atos 2:38). Estas últimas palavras não representam uma fórmula batismal, porém uma simples declaração afirmando que recebiam batismo as pessoas que reconheciam Jesus como Senhor e Cristo. Por exemplo, o "Didaquê", um documento cristão escrito cerca do ano 100 A.D.,
fala do batismo cristão celebrado em nome do Senhor Jesus, mas o mesmo documento, quando descreve o rito detalhadamente, usa a fórmula trinitária. Quando Paulo fala que Israel foi batizado no
Mar Vermelho "em Moisés", ele não se refere a uma fórmula que se pronunciasse na ocasião; ele simplesmente quer dizer que, por causa da passagem milagrosa através do Mar Vermelho, os
israelitas aceitaram Moisés como seu guia e mestre como enviado do céu.
Da mesma maneira, ser batizado em nome de Jesus significa encomendar-se inteira e eternamente a ele como Salvador enviado do céu, e a aceitação de sua direção impõe a aceitação da fórmula dada por Jesus no capítulo 28 de Mateus.
A tradução literal de Atos 2:38 é: "seja batizado sobre o nome de Jesus Cristo".  Isso significa, segundo o dicionário de Thayer, que os judeus haviam de "repousar sua esperança e confiança em sua autoridade messiânica". Note-se que fórmula trinitária é descrita duma experiência. Aqueles que são batizados em nome do triúno Deus, por esse meio estão testificando que foram submergidos em
comunhão espiritual com a Trindade. Desse modo pode-se dizer acerca deles: "A graça do Senhor Jesus Cristo e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com vós todos" (2 Cor. 13:13).
(c) O recipiente. Todos os que sinceramente se arrependem de seu pecado, professam a fé no Senhor Jesus, são elegíveis para o batismo. Na igreja apostólica o rito era acompanhado das seguintes expressões exteriores:
1) Profissão de fé. (Atos 8:37.)
2) Oração. (Atos 22:16.)
3) Voto de consagração. (1 Ped. 3:21.)
Visto que os infantes não têm pecados de que se arrepender e não podem exercer a fé, logicamente são excluídos do batismo nas águas. Com isso não os estamos impedindo que venham a Cristo (Mat. 19:13,14), pois eles podem ser consagrados a Jesus em culto publico.
(d) A eficácia. O batismo nas águas, em si não tem poder para salvar; as pessoas são batizadas, não para serem salvas, mas porque já são salvas. Portanto, não podemos dizer que o rito seja absolutamente essencial para a salvação. Mas podemos insistir em que seja essencial para a integral obediência a Cristo.
Como a eleição do presidente da nação se completa pela sua posse do governo, assim a eleição do convertido pela graça e pela glória de Deus se completa por sua pública admissão como membro da
igreja de Cristo.
(e) O significado. O batismo sugere as seguintes idéias:
1) Salvação. O batismo nas águas é um drama sacro (se nos mensagem: "Cristo morreu pelo pecado para que este homem morresse para o pecado." O levantamento do convertido expressa a seguinte mensagem: "Cristo ressuscitou dentre os mortos a fim de que este homem pudesse viver uma nova vida de justiça."
3) Regeneração. A experiência do novo nascimento tem sido descrita como uma, "lavagem" (literalmente "banho", Tito 3:5), porque por meio dela, os pecados e as contaminações da vida de
outrora foram lavados. Assim como o lavar com água limpa o corpo, assim também Deus, em união com a morte de Cristo e pelo Espírito Santo, purifica a alma. O batismo nas águas simboliza essa purificação. "Levanta-te, e lava os teus pecados (isto é, como sinal do que já se efetuou)" (Atos 22:16).
4) Testemunho. "Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo" (Gál. 3:27). O batismo nas águas significa que o convertido, pela fé, "vestiu-se" do caráter de Cristo de modo que os homens podem ver a Cristo nele, como se vê o uniforme no soldado. Pelo rito de batismo, o convertido, figurativamente falando, publicamente veste o uniforme do reino de Cristo.

O QUE SÃO ESPÍRITOS MAU ?

Espíritos maus

São anjos decaídos.Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, dotados de livre escolha. Sob a influência de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu. (João 8:44; 2 Ped. 2:4; Jud.
6.) O pecado, no qual eles e seu chefe caíram, foi o orgulho. Alguns têm pensado que o  motivo  da rebelião dos anjos teria sido a revelação da futura encarnação do Filho de Deus e da obrigação de eles
o adorarem. Segundo as Escrituras, os anjos maus passam parte do tempo no inferno (2 Ped. 2:4) e parte no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam. (João 12:31; 14:30; 2 Cor. 4:4; Apoc.
12:4, 7-9.)

 Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2 Cor. 4:3, 4; Efés.2:2; 6:11,12); este poder, não obstante, está aniquilado para aqueles que são fiéis a Cristo, pela redenção que ele consumou. (Apoc. 5:9; 7:13,14.) Os anjos não são contemplados no plano da redenção (1 Ped. 1:12),  mas o inferno foi preparado para o eterno castigo dos anjos maus
(Mat. 25:41)

CONHECENDO OS MISTÉRIOS DA VIDA

Doutrina

O conhecimento (doutrinário) supre a necessidade de haver uma declaração autoritária e sistemática sobre a verdade.
Há uma tendência em certos meios de não somente procurar diminuir o valor de ensinos doutrinários como também de dispensá-los completamente como sendo desnecessários e inúteis. 
Porém, enquanto os homens cogitam sobre os problemas da sua existência, sentirão a necessidade de uma opinião final e sistemática sobre esses problemas. 
A doutrina sempre será necessária enquanto os homens perguntarem: "De onde vim? quem sou eu? E para onde vou?"
Muitas vezes se ouve esta expressão: "não importa o que a pessoa crê uma vez que faça o bem." Essa opinião dispensa a
doutrina por julgá-la de nenhuma importância em relação à vida.

 Mas todas as pessoas têm uma teologia, queiram ou não reconhecê-lo; os atos do homem são fruto de sua crença. 
Por exemplo, quão grande diferença haveria no comportamento da tripulação um navio que estivesse ciente de que viajava em direção a um destino determinado, e o comportamento da tripulação dum navio que navegasse à mercê das ondas e sem rumo certo. 
A vida humana é uma viagem do "tempo" para a eternidade, e é de grande importância a pessoa saber que essa viagem não tem significado ou rumo certo, ou que é uma viagem planejada pelo seu Criador e dirigida por ele para um destino celestial.

ENTENDENDO AS PROFECIAS DE DANIEL

Profecias de Daniel

O livro de apocalipse  desenvolve a fase final do quarto reino desenvolvido nas profecias, Daniel no seu livro profético.Temos uma descrição detalhada sobre o tema do fim dos tempos.
 Daniel 9.24:
“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos”.  “Setenta semanas...” Entre os hebreus, em lugar da palavra “semana” usava-se a palavra “shabua”. Em hebraico “shabua” significa, literalmente, um “sete”.
Pode ter o sentido de um “sete” de dias como também um “sete” de anos. Precisamente nesta profecia tem o sentido profético de anos e não de dias. (Ver Nm 14.34 e Ez 4.6).
Assim sendo, estas “setenta semanas” são setenta “grupos
de sete anos”, ou seja, 490 anos.Temos a descrição detalhada do fim dos tempos, no quarto animal, e os dez chifres, seguidos pelo décimo primeiro chifre que vence os demais estas profecias nunca foram cumpridas na história.
Como vamos descobrir quem são os dez reis no passado e o décimo primeiro rei que se levantaria na frente par o cumprimento da profecia.
  Os dez chifres ou reis, não reinam um após o outro, mas reinam simultenamente. Sabe se que não seriam impérios mundiais, mas os precursores do pequeno chifre.Apoc 13.7.
A profecia das setentas semanas são apresentadas em Dn 9.24, e e o arcabouço no qual temos sete anos de tribulação.Esta profecia foi dada a Daniel enquanto ele residia em Babilônia  no cativeiro babilônico,Dn 9.1,2: 2 crônicas 36.21 a 23; Exdras 1.6.3,5.
O Senhor disse ao profeta que ele não esqueceu do povo escolhido.
O anjo Gabriel disse a Daniel que deus traria o povo de volta, e um dia estabeleceria o reino messiânico. Mas Daniel  não esperava que esta profecia não se cumpriria no seu tempo ou no final dos setenta anos descrito no capitulo. De acordo com Daniel, o anticristo vira para governar no determinado tempo descrito. O anticristo fará  uma aliança com Israel, mas antes do fim quebrara a aliança, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares e vira o assolador até a destruição. 
No final haverá sete anos de destruição e tormentos para dar lugar ao reinado do Messias. 
Explicação da profecia :
 69 x 7 =173.880 dias 5 de março de 444 a . C +173.880  = a 30 de março do ano 33 d . C  . 476 anos.
agora 476 anos x 365.242189 dias = 173.855, aí somamos mais, entre 5 de março a trinta de março = 25 dias = a 173.880 dias.
Análisse dos anos de 360 dias.Meia semana Daniel 9.27.Tem tempos e metade de um tempo - Daniel 9. 25 ; 12.7 ; Apocalipse 11 . 3 ; 12 . 6 . 42 MESES = 1.260 DIAS = TEMPO, TEMPOS Entã 360 dias : ano = 360 dias. A visão de governo de homem e diferente do governo de Deus :Nabucodenosor via o governo como uma bela estatua coloçaçal. E DEUS VIA COMO UM BANDO DE BESTAS FERAS. Ao longo da historia Deus vê o mundo como real, e o homem vê como uma ilusão.

A MORTE DE CESAR AUGUSTO.

A morte de cesar

CÉSAR É MORTO NO CAPITÓLIO POR BRUTO E POR CÁSSIO. CÁSSIO VEM À
SÍRIA E HERODES SE PÕE EM BOAS RELAÇÕES COM ELE.MALICO MANDA
ENVENENAR ANTÍPATRO, QUE LHE HAVIA SALVADO A VIDA. HERODES
VINGA-SE, MANDANDO MATAR MALICO, POR OFICIAIS DAS TROPAS ROMANAS.
*
___________________________
* Este registro também se encontra no Livro Décimo Quarto, capítulos 18, 19 e 20,
Antigüidades judaicas, Parte I.
47. Esta guerra entre os romanos foi seguida por outra ainda maior; César fora
morto no Capitólio por Cássio e por Bruto, depois de ter reinado três anos e meio; todos
os principais do império, levados por diversos sentimentos e por interesses diversos,
tomaram as armas. 

Cássio veio à Síria, fez reconciliarem-se Marcos e Basso, tomou o
comando das tropas que eles comandavam, fez levantar o cerco de Apaméia e impôs às
cidades tributos que superavam às suas posses. Ordenou também aos judeus que
fornecessem setecentos talentos; Antípatro, temendo as ameaças, ordenou aos seus filhos
e a alguns de seus amigos, entre os quais estava Malico, que procurassem reunir essa
soma com toda a solicitude. Herodes foi o primeiro que o fez. Forneceu cem talentos para
a Galiléia e conquistou por esse meio o afeto de Cássio. 

Os outros não foram tão
diligentes, e Cássio ficou de tal modo encolerizado que depois de ter saqueado Gofna,
Amonta e duas outras pequenas cidades, avançou com a intenção de mandar matar
Malico; mas Antípatro o salvou e impediu a ruína das outras cidades, por meio de cem
talentos que deu a Cássio. Esse general do exército romano, tão considerado entre os do
seu partido, logo depois afastou-se, e Malico esqueceu o favor que devia a Antípatro; antes
o chamava de seu salvador, mas então, não teve receio de atentar contra sua vida, a fim
de não mais tê-lo como obstáculo aos seus projetos.

 Antípatro desconfiou de alguma coisa
e passou para lá do Jordão, a fim de reunir tropas e pôr-se em condições de nada mais
temer. Malico viu que só lhe restava um caminho para executar o que havia premeditado;
usou de fingimento, porque Fazael era governador de Jerusalém e Herodes comandava os
soldados; por isso, fez-lhes muitas reverências, jurou que jamais tivera algum mau
intento, que eles o reconciliaram com seu pai e por esse meio fez a paz com Marcos,
governador da Síria, que tinha determinado fazê-lo morrer, porque ele era um espírito
agitador e faccioso.
48. O jovem César, depois cognominado Augusto, e Antônio, tendo vindo à guerra
com Bruto e Cássio, este último e Marcos com ele, reuniram um exército na Síria e como
tinham reconhecido a grande capacidade de Herodes, deram-lhe o governo da província,
com uma grande cavalaria e infantaria; Cássio chegou a prometer-lhe fazê-lo rei da Judéia,
quando a guerra tivesse terminado. 

Mas o mérito do filho que podia levar tão longe suas
esperanças foi a causa da morte do pai, porque ele se tornou tão temível a Malico, que,
para se livrar do perigo que temia, subornou um criado de Hircano, que o envenenou. Tal a
recompensa que recebeu da ingratidão de Malico este grande personagem tão capaz de
governar e da execução dos mais importantes assuntos e a quem Hircano era devedor da
reconquista e da conservação do seu reino. 

As suspeitas que disso o povo teve animou-o
contra aquele pérfido indivíduo; mas ele o acalmou, confessando ousadamente não ter tido
parte alguma naquele crime e, no temor que tinha de que Herodes se vingasse, reuniu
tropas para sua defesa e segurança.

 Herodes queria de fato marchar com um exército
para castigar aquele traidor, mas Fazael aconselhou-o a dissimular para que não se
excitassem novas perturbações. Assim, os dois irmãos receberam Malico, aceitaram suas
desculpas e fizeram soberbos funerais ao seu pai.
49. Herodes foi em seguida a Samaria, que achou perturbada por diversos partidos
e, depois de tê-la pacificado, voltou para passar a festa em Jerusalém, acompanhado por
alguns soldados, além daqueles que tinha mandado na frente. Malico ficou tão cheio de
medo, que persuadiu a Hircano que ordenasse que ele não trouxesse estrangeiros, porque
poderia perturbar a devoção do povo.

 Herodes zombou dessa proibição e entrou de noite na
cidade. Então Malico veio procurá-lo, chorando a morte de Antípatro e, embora essas
lágrimas fingidas só aumentassem a cólera de Herodes, ele mostrou acreditar que eram
verdadeiras; mas escreveu a Cássio para pedir-lhe justiça pela morte de seu pai. Como
Cássio já odiava Malico, não somente lhe permitiu vingar-se, mas mandou mesmo uma
ordem secreta aos chefes de suas tropas para que ajudassem a Herodes em tudo o que

desejasse deles, para esse fim. 
Em seguida, tomou Laodiceia. Os maiorais do país
trouxeram-lhe presentes e coroas; Herodes não duvidou de que Malico também estivesse
lá e julgou que aquela ocasião seria própria para executar seu desígnio. Quando Malico
estava perto de Tiro, começou a suspeitar; resolveu tirar seu filho que lá estava como
refém e fugir para a Judéia.

 Seu desespero levou-o mesmo a formar um projeto ainda
mais ousado, que era de se servir da ocasião da guerra de Cássio contra Antônio para
levar os judeus a sacudir o jugo dos romanos, destronar Hircano e reinar em seu lugar.
Mas Deus zombava de suas vãs esperanças, com que tanto se iludia: Herodes desconfiou
de que ele tinha algum plano extraordinário e para preveni-lo, convidou-o a cear em sua
casa com Hircano.

 Mandou em seguida um dos seus, com o pretexto de fazer os
preparativos, mas deu-lhe uma ordem secreta de rogar aos oficiais das tropas romanas
que fossem esperar Malico no caminho, para lhe dar o castigo merecido. Como Cássio lhes
havia ordenado que fizessem tudo o que Herodes desejasse, não deixaram de ir ao
encontro de Malico. Viram-no perto da cidade, ao longo da praia, e o mataram.

 O espanto
de Hircano foi tão grande que ele desmaiou; quando voltou a si, perguntou a Herodes quem
havia mandado matar Malico. 

Um dos tribunos então respondeu que tudo se fizera com
ordem de Cássio, e ele disse: "Sou-lhe então devedor de minha salvação e toda a Judéia
não lhe é menos grata do que eu, pois ele nos salvou fazendo morrer esse traidor que
tinha tramado nossa ruína."

 Não se sabe se Hircano tinha verdadeiramente esses
sentimentos no coração ou se o medo o fazia assim falar, mas foi dessa maneira que
Herodes se vingou de Malico
 . 

QUEM FOI FLAVIO JOSEFO ?


Flávio Josefo foi um escritor e historiador judeu que viveu entre 37 e 103 d.C. Seu
pai era sacerdote, e sua mãe descendia da casa real hasmoneana. Portanto, Josefo era de sangue real. Ele foi muito bem instruído nas culturas judaica e grega. 

 Falava perfeitamenteo latim.
 — o idioma do Império Romano — e também o grego. Logo cedo, demonstrou intenso zelo religioso, filiando-se ao grupo religioso dos fariseus.
 Durante toda a sua vida,a sua terra e o seu povo estiveram sob o domínio romano.
Em 66 d.C, irrompeu uma revolta dos judeus contra os romanos, e josefo foi
enviado para dirigir as operações contra os dominadores, na turbulenta Galileia. Aí ele
logrou algumas vitórias, mas logo foi derrotado, rendendo-se ao exército romano. 

Finda a guerra, foi conduzido a Roma, onde lhe conferiram a cidadania romana e também uma pensão do Estado, época em que lhe foi dado o nome romano de Flávio.
 Ele viveu em Roma até o fim de sua vida, escrevendo a obra que atravessaria os séculos e chegaria até nós. 
Depois da Bíblia, é a maior fonte de informações sobre os impérios da Antigüidade, o povo judeu e o Império Romano.
As obras de Josefo vêm sendo preservadas e divulgadas pela Igreja cristã, uma
vez que os judeus até hoje consideram josefo um oportunista, devido ao seu
relacionamento com os romanos. Qualquer estudante da Bíblia encontrará em Flávio Josefo descrições minuciosas de personagens dos Evangelhos e de Atos do Apóstolos, tais como Pilatos, os Agripas e os Herodes. de Qunram e Massada, em Israel, as quais conferiram aos relatos de Josefo uma credibilidade ainda maior.
Flávio Josefo é considerado um dos maiores historiadores de todos os tempos.
Acha-se ele, devido à sua importância não somente aos judeus mas também a toda a humanidade, ao lado de Herodoto, Políbio e Estrabão. Embora não fosse profeta, e apesarde não contar com a inspiração dos escritores bíblicos, mostra-nos ele claramente como as profecias do Antigo Testamento cumpriram-se na vida dos filhos de Abraão.
O que isto vem demonstrar? Que a história, qual solícita e amável serva dos
desígnios divinos, tem como função realçar a intervenção do Todo-Poderoso nos negócios humanos. Vejamos, a seguir, como podemos definir a história. No Dicionário Teológico,assim a conceituamos:
"A palavra história é de origem grega. Vem de histor. "Aquele que sabe, que
conhece, conhecedor da lei, juiz." Aprofundando-nos um pouco mais em sua etimologia,descobrimos que este vocábulo origina-se da raiz de um termo que significa conhecer:
"id".
"Cientificamente, a História pode ser definidada como a narração metódica dos
principais fatos ocorridos na vida dos povos, em particular, e na vida da humanidade, em geral.
"Usada pela primeira vez por Herodoto (484-425 a.C), tinha a palavra história as
seguintes conotações: informação, relatório, exposição.
Na mesma obra, discorremos ainda sobre a função da história:
"David Ben Gurion lia regularmente a História Universal. Por causa deste seu
compromisso com o estudo das antigas civilizações, conforme disse, certa vez, ao escritor brasileiro, Érico Veríssimo, não tinha tempo para outros entretenimentos. Se pudéssemos perguntar ao fundador do Estado de Israel o por quê desta sua preferência, certamente responder-nos-ia com estas palavras de Cícero:
"Ignorar... o que aconteceu antes de termos nascido eqüivale a ser sempre
criança". Como um estadista não se deve portar infantilmente, punha-se Ben Gurion aos pés da História para não repisar as asneiras passadas.
"Desgraçadamente, bem poucos foram os governantes que se dedicaram ao exame do pretérito. Eis porque são tão lamentáveis nossas crônicas; e, nossas memórias, tão cruentas. Que lições de História assimilou Napoleão?                                 Apenas aquelas que contavam as glórias de Alexandre? E, Hitler? Limitou-se a circunscrever-se às efemeridades do Império Romano? Isto é aprender História? Não! É repetir as idiotices de ontem com o nariz
enterrado no dia anterior."Sendo didática a função primordial da História, com ela aprendemos a olhar o  mundo de forma retrospectiva e perspectiva. Para que o primeiro olhar seja límpido, é mister que comecemos a estudar a História Universal pelas Sagradas Escrituras. Afinal,teremos de responder a algumas perguntas que, embora simples, não deixam de ser complexas e intrincadas àqueles que ignoram os escritos hebreus e cristãos. Eis as perguntas que tanto nos desafiam: Quem criou o Universo? Quem foram nossos primeiros pais?                        todos de um mesmo tronco genético? E: Foi realmente Deus quem nos criou?"Das respostas a estas indagações é que se formarão nossas filosofias de vida e de governo."Quanto ao segundo olhar, é desnecessário dizer que ele depende essencialmente do primeiro. Só conseguiremos trafegar com segurança, se os nossos retrovisores não estiverem quebrados. Doutra forma: atropelaremos o futuro por não perceber que o presente é uma estrada de mão dupla; e, que os semáforos desta via tão irregular, nem sempre funcionam. Quando funcionam, o verde passa para o vermelho sem nenhuma
contemplação. Mas quem aprende com a História Sagrada; e, da História Universal, faz-se discípulo (ambas são regidas pelo Altíssimo) sabe avançar e parar. Quando necessário, espera. Isto é aprender História: estar com os olhos no futuro, com o espírito no pretérito, e com o coração sempre presente".
O historicismo, porém, desconhece por completo a ação de Deus na história.
Vejamos, em primeiro lugar, o que vem a ser esta filosofia. O historicismo é a "filosofia que ensina estarem todos os acontecimentos e fatos humanos condicionados pelas circunstâncias históricas. Desta forma, a religião, a moral e o direito nada mais são do
que resultados dos vários processos e movimentos da história. Como se vê, este método
torna as coisas relativamente perigosas, inclusive a religião e a moral, induzindo o ser
humano a deixar de lado os valores absolutos, a fim de se apegar às circunstâncias" Quando a história é fielmente relatada, afigura-se-nos ela como algo além da história; poderíamos denominá-la, sem cometermos qualquer exagero, como a História da Salvação. Recorramos, uma vez mais, à obra já citada: "A História da Salvação é ação redentiva de Deus no contexto da História, conduzindo amorosa e providencialmente os filhos de Adão a usufruírem do sacrifício vicário de Nosso Senhor Jesus Cristo. "Jesus é o personagem central da História da Salvação, que compreende quatro
momentos distintos: o Antigo Testamento, o Novo Testamento, a História da Igreja de Cristo e a consumação de todas as coisas."Num sentido mais amplo, a História da Salvação compreende toda a História Universal; pois esta, à semelhança daquela, também é comandada por Deus. Num sentido
mais estrito, a História da Salvação é o conjunto dos fatos que compõem a vida e o ministério de Nosso Senhor Jesus Cristo, que culminaram com a sua morte e ressurreição".
A obra de Flávio Josefo é uma leitura obrigatória aos que desejam conhecer a
história judaica, principalmente o período que marcou a segunda maior tragédia dos filhos de Abraão - a destruição do Santo Templo no ano 70 de nossa era. Neste relato, observamos, claramente, como a profecia de Cristo, no que tange à ruína de Jerusalém,cumpriu-se nos mínimos detalhes. Embora Josefo não fosse cristão, demonstrou de forma indireta estarem os cristãos mais do que certos em depositar sua confiança em Jesus de Nazaré.
Josefo não se limitou à historiografia; foi um consumado artista da palavra. Num estilo vivido, demonstra quão preciosa é a herança espiritual, cultural e emocional dos hebreus. Tantos nas Antigüidades Judaicas, como na Guerra dos Judeus, vai desvendando as conquistas da alma israelita. É claro que, nas Antigüidades Judaicas, Josefo não agiu propriamente como historiador. Dando asas à imaginação, coletando o exotismo do folclore judaico e aferrando-se à hermenêutica dos anciãos, narrou a seu modo os fatos que compõem a história do Antigo Testamento. Na Guerra dos Judeus, porém, escreveu o que testemunhara ele ocularmente, pois atuou como um de seus personagens.
De qualquer forma, temos uma obra indispensável aos que se dedicam à história judaica. É uma leitura obrigatória aos que procuram saber os detalhes da desventura da  nação judaica no ano 70 de nossa era.
Pastor Claudionor Corrêa de Andrade