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JESUS CHEGA A JERUSALÉM EM UM JUMENTINHO


Conscientemente ou não, a vida de Jesus vem cumprindo à risca as profecias judaicas. Ele é judeu de nascença. É descendente direto de Davi. Uma grande estrela surgiu pela manhã no céu no momento de seu nascimento, em Belém.  Pode-se argumentar que, depois de adulto e já versado nas Escrituras, ele tenha passado a planejar suas atitudes e seus pronunciamentos para que eles estivessem de acordo com as previsões dos profetas.
Agora é o momento do símbolo definitivo: se Jesus escolher ir a Jerusalém durante a Páscoa montado em um jumento, ele estará transmitindo uma mensagem poderosa. Conforme escreveu o profeta Zacarias: “Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte, Jerusalém!
Eis que o seu rei vem a você, justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta.  Ele proclamará paz às nações e dominará de um mar a outro e do Eufrates até os confins da terra.”Cumprir a profecia de Zacarias seria fácil. Há jumentos por toda parte na Judeia. Jesus só precisaria pedir a algum discípulo que lhe trouxesse um.
Aos 36 anos, ele é inteligente o bastante para encenar qualquer profecia que seja. Sua compreensão da fé é profunda e seu conhecimento das Escrituras é enciclopédico. Mas seria uma insensatez se Jesus chegasse a Jerusalém montado em um jumento.
Ele estaria assinando sua sentença de morte. Pois, da mesma forma que os profetas foram muito específicos quanto à maneira como o rei dos judeus viria ao mundo e viveria sua vida, eles também foram claros quanto aos detalhes da sua morte. Ele será falsamente acusado por crimes que não cometeu.
Será castigado fisicamente. As pessoas irão cuspir nele.Ele será despido e os soldados jogarão dados para sortear suas roupas. Ele será crucificado, suas mãos e pés pregados à cruz – e ainda assim nem um só osso de seu corpo será quebrado.E aqueles que o amam assistirão a tudo com pesar, mas não poderão fazer nada para impedir seu sofrimento.
É domingo, dia 2 de abril de 30 d.C. Pôncio Pilatos acabava de voltar a Jerusalém e estáva hospedado no palácio de Herodes, o Grande.
Quando chega à cidade, Herodes Antipas, o tetrarca, hospeda-se a um quarteirão de distância, no Palácio dos Asmoneus. Enquanto isso, no palácio onde mora na Cidade Alta,Caifás se prepara para o maior festival do ano. A semana da Páscoa está prestes a começar.
Os discípulos começam a procurar um jumento.
Jesus de Nazaré tem mais seis dias de vida.  O processo de purificação éra fundamental para poderem celebrar a Páscoa de maneira adequada. Ele cria um estado físico e emocional que prepara o fiel para acolher a santidade de Deus – daí a necessidade de chegar a Jerusalém uma semana antes do dia sagrado.
Os homens se banharão no mikvah e deixarão de fazer sexo com suas esposas até depois da Páscoa por acreditarem que o ato da ejaculação os tornaria seus corpos impuros. Da mesma forma, mulheres menstruadas não poderão se banhar no mikvah e também ficarão proibidas de entrar nas dependências do Templo.
Tocar um réptil também torna o corpo impuro, e qualquer um que entre em contato com um cadáver, mesmo que apenas sua sombra chegue a tocá-lo, é imediatamente considerado impuro e impossibilitado de celebrar a Páscoa.
 Isso, é claro, também se aplica a qualquer um que mate alguém.
Assim, antes mesmo de os peregrinos chegarem a Jerusalém, eles já vêm se preparando mentalmente para a semana que está por vir.
 Têm em mente a necessidade do mikvah e evitam qualquer contato íntimo que possa despertar desejos sexuais. Antecipando o cheiro de cordeiro assado que irá pairar por toda a
cidade de Jerusalém enquanto os banquetes da Páscoa são preparados nos fornos, os peregrinos contam seu dinheiro, preocupados, sem saber como pagarão não só pela comida como também pelos impostos inevitáveis a que estarão sujeitos na cidade.
Apesar de terem os pés e as pernas doloridos após caminharem por quilômetros e quilômetros de terreno hostil, os peregrinos se sentem transformados pelo magnetismo de Jerusalém.
Já não pensam em suas fazendas que ficaram para trás, ou na cevada que deverá ser colhida logo que eles chegarem de viagem, mas sim na santidade e na pureza.
Logo subirão a colina conhecida como o Monte das Oliveiras e, ao olharem para baixo, verão Jerusalém em toda a sua glória.
 O Templo reluzirá, branco e dourado, sob a luz do sol, e os muros imponentes do Monte do Templo os deixarão perplexos como sempre.  O esplendor do Tempo lhes lembrará de que eles chegaram ao centro da vida judaica. Já faz quase 50 anos que o Templo foi renovado e expandido, e a primeira Páscoa moderna,
celebrada em seus pátios. Mas até para aqueles que são velhos o suficiente para terem estado ali naquele dia, esta Páscoa promete ser a mais memorável da História. E sua chegada a Jerusalém será diferente de   qualquer outra antes – ou depois – dela.
– Estamos subindo para Jerusalém – diz Jesus aos seus discípulos enquanto eles se preparam para partir –, e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei.
 Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios para que zombem dele, o açoitem e o crucifiquem. No terceiro dia ele ressuscitará!
Se essas palavras perturbam os discípulos, eles não deixam transparecer. Pois a jornada deles já dura vários meses, e não meros dias, como para a maioria dos peregrinos.Após a Festa dos Tabernáculos seis meses atrás, Jesus e os discípulos não voltaram à Galileia. Em vez disso, deram início a uma viagem tortuosa.
Sua primeira parada, o vilarejo de Efraim, ficava a apenas 24 quilômetros de Jerusalém. De lá, eles viajaram em grupo para o norte, na direção oposta de Jerusalém, até as fronteiras da Samaria e da Galileia.  E então, chegada a época da Páscoa, deram meia-volta e marcharam para o sul, seguindo o rio Jordão e juntando-se à longa caravana de peregrinos a caminho da Cidade Sagrada.
Os discípulos agora tentam se posicionar da melhor forma possível em seu caminho para Jerusalém.
Tiago e João perguntam ao Nazareno se podem ser seus principais assessores no novo regime, fazendo o seguinte pedido: “Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda.”
Ao ouvirem isso, os outros 10 ficam furiosos. Eles vinham seguindo Jesus como um grupo coeso há mais de dois anos, abandonando seus trabalhos, suas esposas e qualquer coisa remotamente parecida com a vida que tinham antes.
Todos os discípulos esperam poder colher os frutos da glória que virá depois que o novo Messias derrubar o governo romano. Pedro está tão seguro de que Jesus liderará uma ofensiva militar que planeja comprar uma espada. Mas Jesus não tem planos de travar guerra nem de formar um novo governo.
Em vez de repreender Tiago e João, ele se esquiva calmamente do pedido. Então chama os discípulos para junto de si, implorando que eles se concentrem em servir uns aos outros em vez de entrar em disputas por posições e status.
– Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.
Mais uma vez, ele está prevendo sua morte.
Os discípulos, no entanto, estão de tal forma concentrados no momento glorioso em que Jesus se revelará como o Cristo que ignoram o fato de que ele está lhes dizendo que morrerá em breve. Os romanos não serão derrubados do poder.
Não haverá um novo governo.Porém a insistência dos discípulos em ignorar isso é compreensível. Jesus geralmente fala na forma de parábolas, e o frenesi em torno do Nazareno é agora fenomenal.
A adoração dedicada a Jesus torna qualquer menção à morte inconcebível. A multidão compacta de peregrinos o trata como um membro da realeza, atenta a cada palavra sua e recebendo-o com entusiasmo e reverência.
No vilarejo de Jericó,
dois homens cegos se referem a ele como “Senhor, Filho de Davi”, alcunha que só pode ser atribuída ao Cristo. Quando Jesus não repreende esses cegos, os discípulos sentem-se encorajados.
Jerusalém fica a apenas 40 minutos de caminhada do vilarejo de Betânia, onde eles param para
passar a noite.
 Hospedam-se na casa de Lázaro e suas irmãs, Maria e Marta, preferindo não se arriscar a viajar após o pôr do sol e no começo do sábado. Essa será a base do grupo durante a semana de Páscoa,
e Jesus e seus discípulos planejam voltar para lá quase todas as noites com a promessa de uma refeição quente e descanso.
O sábado é o dia mais sagrado da semana. Os judeus o chamam de Shabbat, mas o nome romano faz
referência ao planeta Saturno.
 É um dia de descanso obrigatório na religião judaica, em homenagem ao descanso de Deus após a criação do Universo. Jesus e os apóstolos usam esse tempo para relaxar, preparando-se para a semana que está por vir. Na manhã seguinte, Jesus escolhe dois discípulos e lhes atribui uma tarefa muito especial.
– Vão ao povoado que está adiante de vocês – ordena ele –; logo encontrarão uma jumenta amarrada,
com um jumentinho ao lado. Desamarrem-nos e tragam-nos para mim. Se alguém perguntar algo, digamlhe que o Senhor precisa deles e logo os enviará de volta.
Então Jesus e os outros 10 discípulos seguem viagem. Sabendo que voltarão à casa de Lázaro à noite,
levam pouca bagagem, não havendo necessidade de carregar o saco de mantimentos ou os cajados
exibidos pela maioria dos peregrinos.
Multidões se reúnem em volta de Jesus no caminho e suas vozes trazem o sotaque da região de onde
cada um vem. Os peregrinos estão entusiasmados com o fato de que sua jornada esteja quase chegando ao fim, muitos deles exultantes por estarem na presença de Jesus de Nazaré.
Logo na outra ponta de Betfagé, os dois discípulos estão à espera. Um deles segura as rédeas de um
jumento que nunca serviu de montaria antes.
O animal não está selado.
Um discípulo retira seu manto quadrangular e o deposita sobre as costas do animal à guisa de sela. Os outros discípulos também despem seus mantos e os estendem no chão num gesto de submissão, formando um tapete sobre o qual o jumento possa passar. Seguindo o exemplo, muitos peregrinos tiram o próprio manto e o estendem no chão.
 Outros reúnem folhas de palmeiras ou galhos partidos de oliveiras e ciprestes e os balançam no ar
com alegria. Este é o sinal que todos vinham esperando. O cumprimento da profecia de Zacarias.
– Bendito é o rei! – grita um discípulo. Os demais presentes se juntam a ele, aclamando Jesus e chamando seu nome.
– Hosana – cantam eles. – Hosana nas alturas.
Jesus segue em frente montado no jumento e as pessoas se curvam.

A Morte De Acazias



A profecia da morte d e Acazias
2 Reis 1.4,16,17.Em 2 Reis há numerosas profecias cujo cumprimento
também é registrado. Elias profetizou que Acazias morreria, por ter enviado mensageiros para consultar Baal-Zebube, ídolo dos filisteus, ao invés do Deus verdadeiro (v. 4). Sua morte foi registrada como profecia cumprida nos versículos 16 e 17.

APOCALIPSE 21 / OS NOVOS CÉUS, A NOVA TERRA E A NOVA JERUSALÉM

APOCALIPSE 21 .Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (v. 2). Esta cidade é diferente da Jerusalém atual e foi criada para ser o centro da população na nova Terra. Sem explicar o porquê, João afirma que a Nova Jerusalém desce das moradas celestiais, da parte de Deus. Então embora o novo Céu e a nova Terra sejam criados nessa ocasião, aparentemente esta nova cidade já existia.  Uma vez que ela n

OS NOVOS CÉUS, A NOVA TERRA E A NOVA JERUSALÉM
Descrição geral veja;
Apocalipse 21.1-8. Depois de revelar a destruição da velha Terra e do velho Céu, João escreveu o que contemplou: 
“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe” (v. 1).
A revelação bíblica fornece pouca informação sobre o novo Céu e a nova Terra, exceto pela inferência de que serão muito diferentes dos atuais. A única característica importante mencionada aqui é que não mais haverá mar, em contraste com a atual situação, em que a maior parte do nosso planeta é coberta pela água.
Pela maneira como segue a narrativa, julgasse que a nova Terra será esférica, porque haverá as direções norte, sul, leste e oeste como no  (v. 13), mas não há indicação de que ela será maior ou menor do que a atual. Em vez de focalizar sua atenção no novo Céu e na nova Terra, Apocalipse fala da Cidade Santa, a Nova Jerusalém. João escreve:
“Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (v. 2). 
Esta cidade é diferente da Jerusalém atual e foi criada para ser o centro populacional na nova Terra. 
Sem explicar o porquê, João afirma que a Nova Jerusalém desce das moradas celestiais, da parte de Deus. 
Então embora o novo Céu e a nova Terra sejam criados nessa ocasião, aparentemente esta nova cidade já existia.
 Uma vez que ela não foi construída na nova Terra, alguns se supões a possibilidade de que será uma espécie de satélite  pairando sobre  o nosso planeta durante no Milênio de Cristo e, como tal, seria o lar dos santos ressurretos que foram trasladados que estarão em uma dimensão muito superior dos que estiverem na terra do milênio, porque não pertencerá a igreja quem não foi arrebatado.
 Estes poderiam ir da Nova Jerusalém à Terra milenar, assim como hoje pessoas moram em regiões consideradas rurais e trabalham nos grandes centros urbanos. 
Isso resolveria o problema de onde viveriam os milhões de pessoas ressurretas e trasladadas durante o Milênio, quando na Terra ainda haverá uma população que vivendo em seus corpos naturais, e nenhum cenário da Terra milenar leva em conta os milhões de pessoas que não estão em seus corpos naturais, mas servem ao Senhor. 
O fato dessa proposta ter pouca aceitação indica que tal doutrina não deve ser ensinada dogmaticamente por dificuldades de entendimento até de alguns pastores como eu mesmo tenho presenciando.
A Nova Jerusalém é mencionada nas Escrituras em algumas passagens (Is 65.17; 66.22; 2 Pe 3.13; Ap 3.12). 
Várias dessas predições sobre esta cidade acham-se em contextos que tratam do Milênio, e isso confundiu muitos  expositores quanto à relação entre a Nova Jerusalém e o período milenar. A resposta é que, ao tratar de acontecimentos futuros, muitas vezes certos eventos separados pelo tempo são unidos como se acontecessem simultaneamente.
 Isso é especialmente verdade, por exemplo, com respeito à primeira e à segunda vinda de Cristo que, no Antigo Testamento, muitas vezes são mencionadas no mesmo versículo, daí a dificuldade que se tem de interpretar (Is 61.1,2; cf. Lc 4.17-19). 
De maneira semelhante, em Daniel 12.2, as ressurreições dos justos e dos ímpios são mencionadas no mesmo versículo, mas a revelação posterior demonstra que haverá um intervalo de 1.000 anos entre o ressurgimento dos crentes e o dos incrédulos.
Em Malaquias 4.5, o retorno de Cristo é seguido no v. 6 por uma referência à sua primeira vinda. Também no Novo Testamento eventos semelhantes são reunidos, embora estejam separados no tempo, como em 2 Pedro 3.10-13, que se refere ao começo do dia do Senhor, mas, depois, relata eventos como a destruição dos céus e da Terra, que acontecerá no final do dia do Senhor, ou seja, no término do Milênio. (O milênio e o dia do Senhor) 
A ausência do mar na nova Terra também deixa claro que Apocalipse 21 não trata do Milênio, como alguns resolveram argumentar, pois há várias referências a mares em passagens que descrevem o reino milenar (SI 72.8; Is 11.9,11; Ez 47.10, 15,17,18, 20; 48.28; Zc 9.10; 14.8).
A tendência de alguns estudiosos contemporâneos de tentar encontrar o cumprimento do Milênio no novo Céu e na nova Terra ignora essas importantes diferenças de descrição entre o novo e o atual planeta.
A revelação que João recebeu sobre a nova Terra, o novo Céu e a Nova Jerusalém lembramos que o apóstolo vê profeticamente o que acontecerá no futuro, não o que existia enquanto ele estava na Terra.
 João foi projetado ao futuro na história do mundo até o tempo que se segue ao final do Milênio, quando esta importante mudança de cenário acontecerá. Alguns estudiosos também ficam confusos porque a cidade é descrita como “ataviada como noiva adornada para o seu esposo” (Ap 21.2).
Alguns tentaram espiritualizar a Nova Jerusalém, ao apresentá-la como se fosse apenas um grupo de pessoas.
À medida que a visão do Apocalipse se desenrola, João contempla uma cidade real, e a referência “ataviada como noiva adornada para o seu esposo”, é apenas uma maneira de indicar sua
beleza e novidade.
O contexto da Nova Jerusalém na nova Terra é a provisão divina de um lar abençoado para os santos de todas as dispensações. Embora não seja revelada em detalhes no Antigo Testamento, Abraão, que esperava o cumprimento da promessa divina com respeito ao Milênio, também aguardava uma cidade celestial (Hb 11.10-16; cf. 12.22-24).
Na Nova Jerusalém, Deus estabelecerá a sua residência; na verdade, ela será o seu templo. João escreveu: “E [Deus] lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4).
Ao fazer esta declaração, João não quis dizer que vamos chorar no Céu e Deus fará que nosso pranto cesse, e, sim, que a simples idéia de choro será totalmente estranha ao ambiente celestial de onde todo sofrimento nã existirá.
 Será um tempo de regozijo na graça de Deus e uma oportunidade e privilégio de adorar e servir ao Senhor. Essa situação será uma ordem totalmente nova, conforme João registrou:
“E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou:
Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” (v. 5).
Em outro resumo da natureza do Céu e da Nova Jerusalém, João escreveu: “Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida.
O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (w. 6-8).
Ao referir-se a si mesmo como “o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim” (v. 6), Cristo afirmou que ele é o primeiro e o último, já que a primeira e a última letras do alfabeto grego são mencionadas, definindo-se ainda como o princípio e o fim. Jesus é o Eterno, e as verdades que ele fala são palavras que durarão para sempre.
A maravilha da salvação pela graça e pelo usufruir da fonte da água da vida são parte da maravilhosa provisão que Deus fez para os que põem nele a sua confiança.
Isso se refere a quão abundante é a nossa nova vida em Cristo, conforme indicado no convite de Isaías 55.1 e de Jesus, em João 4.10,13,14.
 A promessa de que todas as coisas serão herdadas pelos vencedores, os que confiam em Cristo, bem como a certeza de que o Senhor será seu Deus e eles serão seus filhos são ilustrações da graça abundante que os crentes encontram em Jesus e de quão maravilhosa é a nossa herança (cf. Mt 5.5; 19.29; 25.34; 1 Co 6.9,10; Hb 1.14; 9.15; 1 Pe 1.4; 3.9; 1 Jo 5.5).
Vencer pela fé também é mencionado como base de galardão nas mensagens de Cristo às sete igrejas (Ap 2 e 3) e é destacado por Paulo como sua esperança e expectativa:
“Portanto, ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso: seja Paulo, seja Apoio, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, sejam as coisas presentes, sejam as futuras,
tudo é vosso, e vós, de Cristo, e Cristo, de Deus” (1 Co 3.21-23).
Aqueles cujas vidas são caracterizadas pelo descaso em relação a Deus e aos seus mandamentos morais serão excluídos.
Esta revelação não significa que as pessoas que em algum ponto de suas vidas envolveram-se com tais atos não possam ser salvas, e sim que, se a qualidade de suas existências como um todo for caracterizada por tais pecados, seu destino será o lago de fogo.
 Nas Escrituras, como na vida cotidiana, pessoas com os mais sórdidos históricos de vida foram salvas, perdoadas,justificadas e destinadas ao Céu.
Os que não respondem pela fé o chamado de  Cristo enfrentarão o fato de que seu destino será a segunda morte, o lago que arde com fogo e enxofre. Vamos ver a Nova Jerusalém Apocalipse 21.9-27. Depois de examinar o caráter geral da nova Terra e da Jerusalém celestial, João obteve revelações sobre a Santa Cidade, Jerusalém, mencionada no v. 2.
 Eruditos que em outros pontos concordam na interpretação profética fazem a pergunta se esta seção, a qual começa com o v. 9, não é uma recapitulação que os leva de volta ao reino milenar, ou se ela está em ordem cronológica e é uma descrição do novo Céu, nova Terra e da Nova Jerusalém que virão depois do Milênio.
Embora eruditos de renome se achem em ambos os lados desse debate, como todo o material posterior a 19.11 surge em ordem cronológica, parece mais lógico que a narrativa continue na seqüência dos acontecimentos, com a apresentação da Nova Jerusalém e sua descrição detalhada a seguir.
Depois de apresentar o assunto em 21.2-8, passagem que a
maioria dos estudiosos admite como uma descrição do estado eterno, seria mais lógico que o v. 9 também se referi se  à eternidade, e não ao reino milenar.
Vejamos bem, a medida que os detalhes sobre a cidade são revelados, fica claro que não se trata de uma situação milenar, pois não há lugar para uma cidade tão grande como a celestial, a Nova Jerusalém, ser colocada na Terra Santa durante o reino milenar.
As Escrituras descrevem a Jerusalém do Milênio em termos bem diferentes (Ez 40 a 48).
 A revelação fornecida nesses versículos finais do livro de Apocalipse nos oferece um panorama para compreendermos a beleza do estado eterno do qual os crentes participarão, na Nova Jerusalém e na nova Terra.
Um dos problemas interpretativos é até onde a interpretação simbo­lica é permitida na compreensão desta passagem. Como regra geral, a melhor interpretação é aquela que oferece uma visão literal do que é revelado, mas permite que o conteúdo do que é visto tenha um significado espiritual além do material.
João escreveu:
“Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus” (Ap 21.9-10).
 O problema mencionado no v. 2 sobre como uma cidade pode ser uma noiva está presente mais uma vez aqui. Na verdade, a Eleita de Cristo é composta de pessoas que aceitaram a Jesus na presente dispensação e formam a Igreja.
Na apresentação da Santa Cidade a João, há um relacionamento com a noiva, por causa da beleza de Jerusalém ser semelhante à beleza da noiva.
É óbvio que, em sentido literal, ela não pode ser ao mesmo tempo uma cidade e uma noiva, de modo que uma das descrições deve complementar a outra. João prossegue em sua descrição: “...a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina” (v. 11). Começando com este versículo, uma lista de pedras preciosas é mencionada como característica da Nova Jerusalém.
 Às vezes, todavia, é difícil precisar exatamente de que pedra preciosa se trata.
 A cidade toda é como a pedra preciosa jaspe, clara como cristal, segundo João.
Em nossa presente dispensação, a referida pedra não é transparente, mas opaca; isso indica que, embora se assemelhe ao jaspe, provavelmente trata-se de outro tipo de pedra preciosa.
 A descrição que se segue retrata a Nova Jerusalém como uma jóia gigantesca, brilhante com a glória do Senhor e um cenário maravilhoso para deixar evidente a gra­ça de Deus nas vidas dos que creram nele.
João descreveu a cidade: “Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste” (w. 12,13). A cidade descrita por
João é impressionante até mesmo para os padrões modernos.
Embora alguns digam que não se trata de uma cidade literal, e sim um mero símbolo da Igreja, o corpo de Cristo, parece-me melhor considerá-la uma realidade que, em seus elementos, representa a Igreja em algumas de suas qualidades.
A muralha da cidade é descrita como alta e grande, o que ilustra o fato de que nem todos estão qualificados a entrar nela e desfrutar de suas bênçãos.
O número “doze” é muito proeminente na descrição da cidade, conforme observamos nos doze portões, doze anjos, doze tribos de Israel (v. 12), doze alicerces (v. 14), doze apóstolos (v. 14), doze pérolas (v.21) e doze tipos de fruto (22.2).
 Além disso, as dimensões da cidade incluem 12.000 estádios de lado e 144 côvados para a largura de sua muralha (144=12x12).
O fato de os doze portões terem os nomes das doze tribos de
Israel deixa claro que Israel fará parte da população desta cidade.
Em Ezequiel 48.31-34, os doze portões do templo milenar são mencionados: Rúben, Judá e Levi, no lado norte, na direção oeste para o leste; José, Benjamim e Dã, no lado leste, na direção norte para o sul; Naftali, Aser e Gade, no lado oeste, na direção sul para norte; Simeão, Issacar e Zebulom, no lado sul, na direção leste para o oeste. Nada se fala aqui sobre os nomes das doze tribos em relação a portões específicos. Pode ou não acontecer que a mesma ordem de Ezequiel para o templo milenar seja seguida aqui.
João continua a descrição da cidade: “Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. A muralha da cidade tinha doze.

JOÃO BATISTA ENCONTRA-SE COM JESUS AS MARGENS DO JORDÃO.

Como José sendo carpinteiro habilidoso, ele pode pagar seus impostos. E, na realidade, a maioria das pessoas alí na Galiléia consegue fazer o mesmo, mas com muito esforço. Muitos galileus eram subnutridos por não lhes sobrar comida suficiente para se alimentarem direito. E enquanto sofrem de fome, seus cabelos caem e tanto seus músculos quanto sua esperança definham, uma raiva silenciosa cresce dentro deles.

Como José sendo carpinteiro habilidoso, ele pode pagar seus impostos. E, na realidade, a maioria das pessoas alí na Galiléia consegue fazer o mesmo, mas com muito esforço. Muitos galileus eram subnutridos por não lhes sobrar comida suficiente para se alimentarem direito. E enquanto sofrem de fome, seus cabelos caem e tanto seus músculos quanto sua esperança definham, uma raiva silenciosa cresce dentro deles.
Porém, em vez de culpar Roma ou César Augusto, o povo da Galileia começa a dirigir seu ódio uns contra os outros, deixando de emprestar grãos ou azeite a seus amigos e parentes por medo de que seu próprio estoque não lhes chegue e ignorando a tradição judaica de perdoar as dívidas.
A comunidade camponesa unida que se sustentara por tantas gerações, passando pelo domínio dos gregos, dos persas e dos assírios, começa a ruir sob o controle de Augusto e Antipas.
As grandes lendas do povo judeu falam sobre heróis de sua fé erguendo-se para derrotar invasores estrangeiros.
 O povo anseia pelos dias gloriosos do rei Davi, tantas centenas de anos atrás, quando os judeus eram seus próprios mestres e Deus era a força incontestável e mais poderosa de todo o cosmos. Os habitantes da Galileia são livres pensadores. Sua crença inabalável em que no final eles irão controlar seu próprio destino é um dos motivos pelos quais a exortação de Judas de Gamala para que eles se sublevassem contra Roma teve um impacto tão profundo.
Nessa crença há esperança. As atribulações na região e a crueldade de Roma fizeram ressurgir a fé no poder do Deus judeu, ao qual eles oram, pedindo que lhes traga salvação, força e alívio. Esse era  o mundo em que vivia um certo  jovem Jesus de Nazaré chamado Jesus.
Essas são as orações que ele ouve todos os dias. A promessa da libertação provinda de Deus é um raio de luz que consola o povo oprimido da Galileia. Um dia, se eles resistirem, Deus irá enviar alguém para fazer justiça, como o fez com Abraão, Moisés, Daniel, Sansão e Davi. Dez anos após a morte de Herodes, o Grande, os habitantes de Nazaré, o vilarejo de Jesus, assim como os de toda a região, esperam ansiosamente um novo rei dos judeus.
Não se sabe até que ponto Jesus é afetado por toda essa turbulência em sua cidade. Ele cresce e se torna um homem forte, que respeita seus pais. José morre em algum momento em meado  dos 13 e os 30 anos de Jesus, deixando o responsável  da família.
 Jesus continua dedicado à mãe, e ela ao filho. Porém, ao completar 30 anos, Jesus de Nazaré sabe que não pode mais  ficar em  silêncio.
É chegada a hora de cumprir o seu destino é uma decisão que irá mudar o mundo  que inevitavelmente  também levará Jesus à sua dolorosa morte.
Se vê a beira Rio Jordão, Pereia era 26 d.C. por volta  meio-dia um homem batisava seus dicípilos. João Batista está submerso até a cintura no rio frio e turvo, esperando pacientemente que o próximo peregrino atravesse a água e chegue ao seu lado. Ele olha para o litoral, onde um grande número de fiéis faz fila às margens lamacentas do rio Jordão, ignorando o calor enquanto esperam passar pela imersão ritual que irá lavar seus pecados segundo a pregação do último dos profetas.
Os fiéis são em sua maioria trabalhadores pobres. Estão encantados com João e seus ensinamentos radicais. O jovem de cabelos longos, pele queimada de sol e barba desgrenhada disciplinou-se a viver sozinho no deserto, sobrevivendo com uma dieta de gafanhotos, que lhe dão proteína, e mel, que lhe dá energia. Sua roupa não é a toga elaborada dos fariseus arrogantes que o observam da margem do rio, mas uma túnica grosseira feita de pele de camelo, presa com firmeza em volta da cintura por um cinto de couro simples.
 João é celibatário; sua paixão é dedicada a Deus e somente a Deus.
 Alguns o consideram excêntrico, outros um rebelde, e muitos acham ríspida sua forma direta de falar, porém todos concordam que ele é profeta e  teve a ousadia de lhes prometer algo que nem Roma nem os sacerdotes podem oferecer: esperança. Assim, os fiéis vieram cobrar essa promessa. O fim do mundo como o conhecemos está próximo, prega João. Um novo rei virá fazer justiça.
Entrem  na água e limpe-se de seus pecados, ou esse novo governante ungido – esse “Cristo” – irá puni-los da forma mais horrenda possível. É uma mensagem ao mesmo tempo religiosa e política, que desafia diretamente o Império Romano e a hierarquia do Templo judeu. João estende o braço ao próximo peregrino que se aproxima. Mas antes que possa batizar o homem, um coletor de impostos exclama na margem:
– Mestre, o que devemos fazer?
Ele fala em nome de sua profissão, sabendo muito bem que é desprezado por extorquir dinheiro judeu para um rei pagão em Roma.
– Não coletem nada além do que foi estipulado – responde João. Há pouca sombra às margens do Jordão, e os fiéis vinham esperando pacientemente pela oportunidade de serem submergidos na água fria do rio. Mas, apesar do desconforto, todos ouvem com atenção o que João tem a dizer.
– E nós, o que devemos fazer?
– Pergunta um soldado.
É do conhecimento de todos que muitos soldados cometeram atos condenáveis em nome de Tibério, o pervertido e odiado novo imperador.
A resposta de João, entretanto, não é condenatória.
– Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário. Batista torna a voltar sua atenção para o homem parado ao seu lado no rio. Ele ouve atentamenteenquanto o homem confessa seus muitos pecados. Então, ora para ele:
– Eu os batizo com água.
Mas virá alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno seguer de desamarrar as correias das suas sandálias. Ele os batizará com o Espírito Santo.
Apenas um escravo receberia a tarefa de desamarrar as sandálias de um homem, de modo que essas palavras são poderosas, uma imensa demonstração de respeito.
Enquanto o peregrino assente, João pousa uma das mãos no centro das costas do homem e o faz baixar lentamente em direção à água, mantendo-o submerso por alguns segundos e erguendo seu tronco em seguida. O peregrino, aliviado, seus pecados agora perdoados, atravessa a correnteza lenta de volta à margem. Antes de ele alcançar a beira do rio, outro fiel já se aproxima para experimentar a mesma sensação.
– Quem é você?
 – Indaga com firmeza uma voz vinda da margem.
João estava esperando por isso. A pergunta feita em tom arrogante vem de um sacerdote, enviado de Jerusalém para avaliar se João estaria cometendo heresia. O homem santo não está sozinho, tendo feito a viagem em companhia de outros fariseus, saduceus e levitas.
– Eu não sou o Cristo –
_Exclama João em resposta.
Os sacerdotes sabem que ele se refere ao novo rei judeu, um homem como Saulo e Davi, os grandes  governantes de gerações passadas que foram escolhidos por Deus para liderar os israelitas.
– E então, quem é você?
 – Pergunta um deles.
 – É Elias?
João já havia ouvido essa comparação antes. Assim como ele, Elias era um profeta que pregava que o fim do mundo estava próximo.– Não – responde João com firmeza.
– Quem é você? – torna a perguntar o sacerdote. – Dê-nos uma resposta, para que a levemos àqueles que nos enviaram. João prefere invocar as palavras do profeta Isaías, um homem cujo nome significa “o Senhor salva”.
Ele vivera 800 anos antes e diz-se que seu martírio foi ser serrado ao meio por conta das muitas profecias audaciosas que fez. Em uma dessas previsões, Isaías disse que um homem viria contar ao povo sobre o dia em que o mundo chegaria ao fim e Deus surgiria na Terra. Esse homem seria “a voz do que clama no deserto”, pedindo que “façam um caminho reto para o Senhor”.
João havia orado e jejuado por vários dias. Ele acredita piamente que é o homem sobre quem Isaías escreveu. Mesmo que sofra uma morte terrível, ele se sente obrigado a viajar de cidade em cidade,
contando a todos que o fim do mundo está próximo e que, para se preparar, eles devem ser batizados. – Quem é você? – voltam a perguntar os sacerdotes, elevando o tom de voz, ficando mais irritados e insistentes.
– Eu sou a voz que clama no deserto – responde João.
Os sacerdotes do Templo não são os únicos oficiais que observam João Batista de perto. Da nova capital Tiberíades, construída em uma escala ainda mais grandiosa do que Séforis, Herodes Antipas enviou espiões ao rio Jordão para vigiar cada passo dele. João Batista éra o principal assunto na Galileia, e Antipas teme que esse evangelista carismático acabe levando o povo a se rebelar contra ele.
Antipas está preparado para lidar com João da mesma maneira que lidou com Judas de Gamala há quase 20 anos. Mas a mensagem não violenta de João o torna uma ameaça muito maior. A vida na Galileia se tornou ainda mais difícil desde a execução de Judas.
A decisão de erguer Tiberíades às margens ensolaradas do mar da Galileia uma década depois de reconstruir Séforis aumentou o fardo tributário dos galileus. Como em todos os projetos arquitetônicos de Antipas, ele não poupou gastos. Os camponeses da Galileia têm que pagar ainda mais impostos para cobrir esses custos da obra.
O nome Tiberíades foi dado à nova cidade em homenagem ao imperador romano que sucedeu o falecido César Augusto. Tibério havia sido um grande general no passado, defendendo Roma dos bárbaros germânicos. Mas uma vida de infortúnios pessoais o transformou em um homem horrível. Ele não conhece limites.
Um de seus divertimentos é nadar com “peixinhos” escolhidos a dedo, meninos nus cuja função é persegui-lo pela piscina imperial e mordiscá-lo entre as pernas.
Dentre as inúmeras depravações do imperador, essa é a menos grave, mas Antipas sabe que não está em posição de condená-lo moralmente. Mesmo após mais de duas décadas de poder, ele governa unicamente segundo as ordens de Roma. E, além disso, Antipas tem seu próprio histórico de depravações.
Ele se divorciou de sua esposa e se casou com a esposa do irmão, uma atitude abominável aos olhos do povo judeu. De modo que, além de planejar matar João Batista – um homem cujo único crime é falar abertamente de sua paixão pela vinda do Senhor –, Antipas batizou a capital da devota província judaica em homenagem a um pagão de 68 anos que realiza orgias em sua casa particular e elimina seus inimigos atirando-os de cima de um penhasco de 300 metros de altura.
E, embora Antipas se recuse a condenar moralmente Tibério, o homem cruel que controla seu destino, Batista não possui os mesmos pudores.
Em Jerusalém há uma aliança inquietante entre fé e política, e essa relação profana também segue os passos de Batista. Desde que Augusto declarou Arquelau, filho de Herodes, o Grande, incapaz de governar 20 anos atrás, quatro outros governadores romanos estiveram no controle da Judeia. O quinto acaba de chegar. Seu nome é Pôncio Pilatos.
Enquanto João Batista prega às margens do rio Jordão e Jesus de Nazaré está prestes a quebrar os anos de silêncio autoimposto a respeito de sua identidade, Pôncio Pilatos desembarca na cidade fortificada de Cesareia para ocupar o cargo recentemente vagado por Valério Grato.
Pilatos vem da Itália central e é membro da classe equestre e ex-soldado. Corpulento e arrogante, é casado com Cláudia Prócula, que o acompanha até a Judeia. Trata-se de uma nomeação desanimadora, porque  a Judeia é conhecida por ser muito difícil de governar. Mas, caso seu marido se destaque nesse posto diplomático remoto, os poderosos de Roma talvez possam garantir a transferência de Pilatos para um lugar melhor.
Pilatos não é amigo dos judeus. Um de seus primeiros decretos oficiais é ordenar que  tropas romanas em Jerusalém decorem os estandartes com bustos do imperador Tibério. Quando o povo
protesta contra essas imagens, que são ídolos proibidos pela lei judaica, Pilatos toma a decisão de ordenar que seus soldados cerquem os manifestantes e desembainhem a espada como se pretendessem começar um ataque.
Os judeus nem sequer cogitam recuar. Em vez disso, inclinam-se para a frente e estendem o pescoço, deixando claro que estão dispostos a morrer por tudo aquilo em que acreditam.
É a primeira vez que Pilatos vê com os próprios olhos o poder da fé judaica. Ele ordena que seus homens retrocedam e os estandartes são removidos.
Pilatos então desenvolve uma nova estratégia para lidar com os judeus: decide formar uma complicada aliança com o sacerdote mais poderoso do Templo de Jerusalém. Caifás vem de uma família de sacerdotes e vive em uma casa luxuosa na Cidade Alta. Ele possui total poder sobre a vida religiosa em Jerusalém, inclusive no que diz respeito à aplicação da lei judaica – mesmo que isso signifique condenar um homem ou uma mulher à morte.
É claro que, embora ele possa proferir esse tipo de sentença, é o governador romano quem decide se ela será executada ou não.
Pilatos é um romano pagão. Caifás é judeu. Eles adoram deuses diferentes, comem comidas diferentes, têm diferentes expectativas para o futuro e falam línguas diferentes. Pilatos está sob o
comando de um imperador divino, enquanto Caifás está sob o comando de Deus. Mas os dois dominam a língua grega e acreditam que têm o direito de fazer tudo o que for preciso para permanecerem no poder.
Dessa forma, a política e a fé mantêm a Judeia numa camisa de força. E agora é Caifás quem desempenha o seu papel nessa parceria, enviando um grupo de autoridades religiosas para avaliar com um olhar crítico o ministério de João Batista.
E João prega .
– Raça de víboras!  Para os sacerdotes do Templo que vieram até a beira do rio para questioná-lo. – O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será
cortada e lançada ao fogo. Todos os olhos se voltam para as autoridades religiosas estupefatas e depois fitam João novamente, à espera do que ele dirá em seguida.
 Embora todos saibam que alguns desses homens eruditos são extremamente hipócritas, ninguém ousa criticá-los em público. Porém João, de forma desafiadora, exige que os fariseus e saduceus sejam batizados ou queimem no fogo eterno.
Os clérigos ficam chocados com as palavras de João, mas não dizem nada.
João volta a dar atenção aos numerosos fiéis que vieram para ser batizados. Camponeses, artesãos, coletores de impostos e soldados – todos respeitam seu estilo de vida monástico, assim como sua franqueza e seu vigor.
Há uma independência destemida em seu comportamento que muitos querem imitar. Ele parece imune às ameaças de Roma. Alguns na multidão estão curiosos para saber se João paga seus
impostos – e, se não, o que acontecerá com ele.
Acima de tudo, o que cada um dos presentes se pergunta no fundo do coração é se o próprio João não seria o Messias sobre o qual ele prega.
A resposta vem no dia seguinte. João está mais uma vez parado nas águas do Jordão. O vilarejo de Betânia está atrás dele, na margem oposta. Como de hábito, o dia está quente e os fiéis aguardam em longas filas para serem batizados.
 Ao longe, João nota que um homem vem andando em direção ao rio. Assim como ele, Jesus de Nazaré tem cabelos longos e barba. Ele usa sandálias e uma túnica simples. Seus olhos são claros, e seus ombros, largos como os de um trabalhador. Ele parece mais jovem que João, mas não muito.
De repente, uma pomba pousa no ombro de Jesus.
Ele não faz menção de espantá-la, e a pompa parece contente em permanecer ali.
Essa pomba muda tudo. Neste momento, a ira que tantas vezes parece alimentar as palavras de Batista desaparece. Ela é substituída por seu assombro ao perceber que sua visão se tornara realidade.
Sob os olhares da multidão de peregrinos, João se aproxima de Jesus, boquiaberto. – Vejam! É o Cordeiro de Deus. Eu vi o Espírito descer dos céus como pomba e permanecer sobre
ele. Eu não o teria reconhecido se aquele que me enviou para batizar com água não me tivesse dito: “Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer, esse é o que batiza com o Espírito Santo.”
Eu vi e testifico que este é o Filho de Deus. Os fiéis se colocam de joelhos e pressionam o rosto contra a terra. Jesus não reage a esse gesto de adoração, mas também não faz nada para desencorajá-lo. O Nazareno simplesmente entra na água e se coloca ao lado de João, esperando para ser batizado.
João está perplexo.
 – Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim?
Jesus não esclarece sua identidade. É um simples carpinteiro, um construtor que trabalhou a vida inteira. Ele memorizou os salmos e as Escrituras, paga seus impostos e toma conta de sua mãe. Para o observador comum, ele não passa de um entre tantos trabalhadores judeus. Não há nenhum sinal óbvio de sua divindade.
Na cultura judaica, autoproclamar-se Deus é um crime capital. Então, falando baixinho com João
Batista, Jesus declara sua identidade. Inclinando a cabeça para aceitar a água do batismo, Jesus diz a João:
– Deixe assim por enquanto; convém que assim façamos, para cumprir toda a justiça. João pousa uma das mãos nas costas de Jesus e o submerge lentamente na água.
– Eu o batizo com água para arrependimento – diz João ao mergulhar Jesus na correnteza.
Ele então o ergue.
– Eu vi e testifico que este é o Filho de Deus – grita João. “Filho de Deus” é um título de realeza, indicativo de que aquele assim chamado é o Messias. Trata-se do título que foi atribuído ao rei Davi. Acredita-se que, quando o Messias voltar, ele será o rei dos
judeus, assim como Davi, o monarca perfeito. As pessoas ao redor compreendem “Filho de Deus” como
um título davídico, o ungido, que vem assumir o papel de governante e rei.
A multidão permanece ajoelhada enquanto Jesus volta à margem e segue seu caminho. Ele se dirige ao deserto para jejuar por 40 dias e 40 noites.
 Essa é uma jornada que ele faz espontaneamente, sabendo que precisa confrontar e derrotar toda e qualquer tentação para purificar sua mente e seu corpo antes de pregar publicamente sua mensagem de fé e esperança.
O trabalho de João Batista está concluído. Mas, junto com isso, seu destino foi selado.

EXISTE HABITANTES EM OUTROS PLANETAS?


Habitantes de outros planetas?
Tal hipótese, conforme era difundida pelos antigos povos, não encontra respaldo bíblico ou mesmo científico. Se os habitantes de outros planetas são realmente felizes, como eles afirmavam, não podem invadir a Terra para se fixarem aqui, como ensina a fantasia dos que acreditam ser os Discos Voadores provenientes de outros planetas povoados. Se vêm aqui
para conquistar a Terra é prova de que por isso não são tão felizes como os tais profetas nos fazem crer; ou se o são, também seriam bem mais curiosos do que nós.
O que certamente seria contrário à revelação da Palavra de Deus. Se realmente esses aparelhos são veículos naturais de outros mundos, então teremos que rever toda a nossa Ciência física e teológica, uma vez que esses "discos" fossem vindos de qualquer planeta do nosso sistema ou de outro, deitariam por terra as afirmações de toda a Ciência e até da Religião.
O que é impossível! O reverendo Francis Cannel, reitor da Universidade Católica de Teologia de Washington, comentando o aparecimento dos Discos Voadores, foi forçado a apresentar o velho ponto de vista que a Teologia Liberal tem quanto à pluralidade dos mundos habitados.
O reverendo esclarece que esses habitantes extraterrenos não são precisamente filhos de Adão e Eva. Se fossem, afirma ele. tudo seria tremendamente complicado no Universo inteiro. Para aclarar porém, a existência de seres (tais como anjos e demônios) que habitam noutra dimensão, lançou quatro hipóteses e somente uma delas corresponde à verdadeira realidade teológica. As outras três varreriam a Deus do mundo da natureza e nos deixariam em eterna confusão.
 "Os seres dos outros mundos receberam de Deus um 'destino', do mesmo modo que Adão e Eva, antes do pecado. Por ocasião da sua criação foram dotados de qualidades sobrenaturais, como, por exemplo, a imortalidade do corpo e um espírito puro (essa afirmação não é do autor: É do sr. F. Cannel).
 Mas como Adão e Eva pecaram, e eles perderam os atributos naturais. Seria o problema (segundo essa teoria) dos seres  humanos transplantados puros e simplesmente para os outros planetas. De ser isto possível, faria contradizer a harmonia de todo o universo".
 "As criaturas extraterrenas foram criadas por Deus em estado de 'natureza', o que quer dizer, com a diferença de Adão e Eva antes do pecado, sem nenhuma das atribuições sobrenaturais contidas na primeira hipótese. "Depois de sua morte conheceriam a felicidade eterna, sem, todavia, terem a possibilidade de ver a Deus face a face (essa teoria é um tanto absurda).
Seria uma tremenda injustiça e absurdo maior ainda, pelos motivos a seguir: "Primeiro: Esses seres teriam de morrer sem ter pecado?
 Nenhuma teologia aceita semelhante resultado; "Segundo: Depois da ressurreição esses seres teriam de fixar toda a eternidade esperando ver o autor da 'felicidade' que gozavam e jamais o
poderiam ver. Seria esse estado feliz?"
Pergunta o dr. Francis Cannel em seu argumentei;
 "Esses seres extraterrenos recebem os mesmos dons sobrenaturais que Adão e Eva, mas não pecaram. Vivem em condições paradisíacas    podem muito bem ter dominado todas as ciências há muito tempo. É razoável supor que estão muito adiantados sobre nós e as viagens interplanetárias não lhes apresentam nenhum problema. Se considerarmos de que dispõem, como Adão e Eva antes do pecado, da imortalidade do corpo, é absolutamente inútil atacá-los com nossas armas ou aviões a jato.Também seria razoável pensar que sendo puros, nada tenham contra
nós e sua intenção seja a melhor possível;"O reverendo admite implicitamente que não devemos depositar nossa confiança (no sentido de nossa integridade) nesses seres vindos do mundo
além, porque pode tratar-se de seres racionais que pecaram contra Deus e perderam a sua graça, ficando sem a possibilidade de redenção".
 Este ponto de vista, portanto, deve ser exatamente aquele que se harmoniza com a natureza dos tais Discos Voadores e do pensamento das Escrituras, pois, como sabemos, jamais suas aparições trouxeram benefícios para aqueles seres por eles visitados.
Os primeiros a serem vistos Os ufologistas têm fixado diversas datas para o aparecimento do "primeiro Disco Voador". Sendo que, segundo se afirma, o maior e talvez o primeiro Disco Voador que a História Mundial nos apresenta apareceu cerca de 1034 de nossa era nos céus da China. Era um verdadeiro Disco, maior que as estrelas e tão brilhante que chegava a ser visível durante o dia. Ficou ali alguns dias; depois desapareceu rapidamente como tinha chegado.
Assustou todo o povo, que lhe deu a interpretação mais chegada à mentalidade daqueles tempos. Nos céus do Brasil por exemplo, o primeiro aparecimento destes seres estranhos já tem mais de 100 anos, pois data de 1846.
Foi o capitão de fragata Augusto Leverger, quem presenciou o fenômeno numa viagem entre Cuiabá (Capital do Estado de Mato Grosso) e Assunção (Capital Federal da República Paraguaia) e o descreveu na GAZETA OFICIAL de novembro de 1987.
A narração completa, entretanto, só foi transcrita no JORNAL DO COMÉRCIO de 7/9/1922. Em todos os séculos, observaram-se fenômenos estranhos no céu, às vezes parecidos com discos, outras vezes com o que hoje chamamos de charuto, ou com outros objetos. Porém, é evidente que essas aparições eram observadas paulatinamente e não incessantemente como na época atual.
Por tal razão frisa o dr. F. Biraur: "O caso multiplicado por um grande número gera a certeza". Em nossos dias os casos de Discos Voadores são tão frequentes por todas as partes que Michel Corrouges (1963), a propósito da "vaga" que tocou a França, em setembro e outubro de 1954, "vaga" que foi caracterizada pelas observações de inúmeras aterragens, faz o seguinte comentário:
"Parece normal que os pilotos de discos se tenham aproximado, cada vez mais da Terra e até das cidades e dos habitantes para os observar de mais perto". Grandes "vagas" destes
seres desconhecidos têm chegado até nós. Se fôssemos anotar estas aparições, formaríamos, sem dúvida, uma lista interminável.
As "vagas". Chama-se "vaga" ao recrudescimento notório das observações de OVNIs.  Só nos apercebemos destes fenômenos pela multiplicação inusitada dos relatórios. Mas precisamente, as "vagas" são constituídas pelo maior número de relatórios de observação que não puderam ser explicados em termos naturais ou convencionais.
Os homens sempre davam a esses objetos desconhecidos nomes conforme sua semelhança com os objetos conhecidos na terra.
E conforme as diferentes crenças e opiniões dos vários povos. Também deram a tais fenômenos celestes explicações 130 que lhes pareciam mais verossímeis. A Bíblia, se estudada cuidadosamente, revela qual a origem e natureza dos tais fenômenos (cf. Is 34.16). Há dois mil anos atrás, por exemplo, apareceram corpos semelhantes aos Discos Voadores de hoje, nos céus do antigo Império Romano.
Dois dos maiores sábios e escritores de então, Plínio e Séneca, descreveram-nos em seus livros, conforme relata o periódico do Vaticano LATINITAS.
 Naquele tempo, não os chamaram Discos Voadores, mas Escudos Voadores. Segundo os testemunhos obtidos da Imprensa Mundial, a partir de 9/2/1978, dia-a-dia avistam-se em todo o mundo objetos voadores não identificados que foram denominados UFOS, famosos a cerca de 30 (para outros 100) anos, tendo seu "boom" a partir do ano citado. Os testemunhos mais vívidos, entretanto, só tiveram seus pontos sistematizados a partir de 1947 - ano em que Kenneth Arnold alegou ter sido quase destruído em 26/7/1947, perto do monte Rainier, em Washington, USA, por um Objeto Voador de vidros iluminados, que passou raspando seu avião e que tinha a forma de um pires - afirma o piloto acima citado.
De acordo também com as informações das testemunhas, os ocupantes de tais aparelhos são descritos assim: "Todos tinham cabelos longos e soltos, olhos brilhantes, grandes e arredondados, etc". Há uma outra descrição que os descrevem assim:
 "Estes Discos Voadores são ripulados por minúsculas criaturas, menos altas de estatura do que a maioria dos habitantes do pequeno planeta de onde provém. Medem, em
geral, 30 centímetros de altura. São assim, fisicamente, porque não precisam de corpos grandes. Porque não precisam de usar o esforço físico.
Bastam-lhes pequenos corpos" -  Conclui o relatório.
 Àluz da Bíblia quem são eles?
Com efeito, os anjos e os demônios maus sempre estiveram ativos no mundo desde o raiar da História da Humanidade; mas, quando tiveram oportunidade, tornaram-se mais ativos de vez em quando.
A presença do Senhor da glória no mundo, o seu Criador e Aquele contra o qual eles se rebelaram no passado, como já tivemos ocasião de ver em uma outra secção deste livro, parece que despertou uma manifestação de oposição até então desconhecida. Até o próprio Satanás, depois de tentar  por três vezes o Filho de Deus para que se tornasse independente do Pai,
cuja vontade Ele veio realizar, esperando assim levá-lo a participar da mentira, abandonou o Salvador apenas nestas condições: "E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo" (Lc 4.13).
O combate final aconteceu na Cruz onde foi esmagada a cabeça daquele que, segundo a predição, teve permissão de ferir "o calcanhar" do Salvador prometido (Gn 3.15).
 Devemos, portanto, ter em mente que o mundo espiritual, especialmente o mundo das trevas, aumentará seu potencial assustadoramente nos ultimos tempos. Um aumento semelhante de atividade dos demônios foi predito para o final desta dispensação e na Grande Tribulação; isso se dará em grau supremo (2 Ts 2.2; Ap 9.1 e ss). Tudo isso alcançará a sua consumação
suprema quando Satanás e seus sequazes forem expulsos dos lugares siderais que agora ocupam e ficarem confinados à Terra. Então será
pronunciado o destino da terra e do mar e uma alegria será ouvida no Céu (Ap 12.12). Em nossos dias todos sabem que uma onda negra de encantamentos, magias e espiritismo em todas formas tem invadido o mundo enganando pessoas.
 Nos dias do poderoso caçador, em oposição à face do Senhor, Ninrode, já se começou a sentir-se esta influência daninha entre a humanidade. Babilônia nasceu
quando Ninrode (cujo nome significa "nós nos revoltaremos"), que foi o primeiro "poder mundial", edificou a cidade na Planície de Sinear, com o objetivo de construir seu império (Gn 10.8-10).
A expressão referente a Ninrode "este começou a ser poderoso na terra" define, provavelmente, o estabelecimento de um primeiro Estado organizado autocraticamente.
Babel, conhecida popularmente como Babilônia, e cuja existência histórica é indubitavelmente comprovada, foi o centro do poder autocrático de Ninrode. A imposição do seu poder sobre
outros povos cujos membros devem ter afluído à Babilônia, quer livremente, quer como escravos, 139 originou o episódio referente à torre de Babel, símbolo do primeiro centro de ocultismo mundial.
O autor sagrado (Moisés) dá uma explicação popular do nome Babel, que é a capital das cidades com torres: o nome Babel com sentido de confusão está aproximado, em razão da raiz "balai", que significa "confundir".
Na realidade Babel, etimologicamente vindo do acádico, significa "porta de Deus" "Bâb-ili" (Babilônia provém do plural "bâb-ilâni", porta dos deuses). A esposa deste monarca rebelde chamava-se Semíra-mis, figura bastante conhecida na história secular, uma prostituta.
 "Quando seu marido foi assassinado, ela assumiu a posição de imperatriz do governo. Para manter-se no poder... ela criou um mito ao redor da figura do seu marido, Ninrode, atribuindo-lhe o nome de Zoroastrita, que quer dizer "A semente da mulher".
 A partir daí, tudo quanto está ligado direta ou indiretamente a Babilônia e seus derivados, é sempre ligado ao ocultismo, magia, espiritismo, etc. Lendo o livro do profeta Daniel, já percebemos como estes poderes do mundo invisível predominavam. As palavras "...magos, astrólogos, encantadores e caldeus" já eram proeminentes (cf. Dn 2.2 e ss). De acordo  com o professor de línguas semíticas, estas palavras traziam em si os seguintes resultados:
Os magos. Esta primeira classe, traduzida por "magos", significa os escribas sagrados - uma ordem de sábios que tinham a seu cargo os escritos sacros, que vieram passando de mão em mão desde o tempo da Torre de Babel.
Algumas literaturas, das mais primitivas que se conhecem na terra, eram constituídas desses livros de magia, astrologia, feitiçaria, etc (Cf. At 19.19).
Os encantadores. A outra palavra é "encantador", e significa murmurador de palavras - de onde vem "esconjurar", "exorcismar". Eram encantadores que usavam fórmulas mágicas, atuadas por espíritos médiuns.
Simão, o mágico, de Samaria, e Elimas, o "encantador", da Ilha de Pafos, pertenciam a essa classe (cf. At 8.9; 13.8). Esses "escravos da iniquidade" usavam até cantarolas, em som baixo, e o profeta Isaías informa que neste momento os espíritos se apresentavam falando fraco de "debaixo da terra" (Is 29.4).
Os feiticeiros. Este terceiro grupo é dos denominados "feiticeiros"; eram dados à magia negra. A mesma palavra emprega-se a respeito dos encantadores egípcios Janes e Jambres que resistiram a Moisés na corte de Faraó (Êx 7.11; 2 Tm 3.8).
Por magia negra, reproduziram vários milagres operados por Moisés naquele país. Só depois é que Deus capacitou Moisés para realizar milagres que eles não puderam reproduzir e assim fracassaram diante do supremo poder pessoal de Deus (Êx 8.28,29). Os caldeus. A última palavra, "caldeus", denominava a casta sacerdotal deles todos; onde se vê a palavra "caldeu" (menos a exceção dos nascidos na Caldeia) pode-se traduzir igualmente por "astrólogo".
Vários lingüistas de renome concordam unanimemente neste ponto, a saber, que os caldeus estudavam o dia do nascimento de uma pessoa, indagando até a hora, então lançavam o horóscopo do seu destino.
 A prática foi levada para Roma, onde os Césares consultavam os águres (peritos em magia negra, espiritismo e astrologia) Nos dias de Jesus na terra, a prática tinha se desenvolvido em toda a
Ásia Menor (hoje, atual porção da Turquia Asiática) e, atualmente, tem-se proliferado no mundo inteiro.
Com efeito, esta linha da atividade demoníaca se vê no mais Ismo da raça humana, que a Bíblia chama de posse de "espíritos familiares". Atualmente, tem sido apropriadamente chamado de espiritismo.
 É demonismo na Bíblia que os condena (cf. Lv 20.6-27; Dt 18.11-14; Is 8.19, etc).

COMO VIVER ETERNAMENTE ?


A Eternidade Ao Nosso Alcance
Deus criou os humanos para viverem eternamente  E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.  E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; e da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos  meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Gênesis 2. 7,18,21 a 23,  fomos feitos como os anjos,só  que com corpo diferente,e propenso a pecar ;  Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
Hebreus 2:9.  Vamos viver eternamente. E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto? João 11:26 . E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. João 6:39 . Mas e a morte? A morte vem com resultado do pecado  Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Romanos 5:12 . Mas vamos ressuscitar como  Cristo e o conheceremos como Ele é .  Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. 1 Coríntios 15:20-22. Para vivermos ao seu lado eternamente, e isso só depende de uma coisa da parte humana.O reconhecer como salvador da nossa alma.

JESUS,O PROFETA QUE FOI CAÇADO O TEMPO TODO.

O maçacre dos bebês

O massacre dos inocentes de Herodes.
Belém, Judeia Março, 5 a.C. Manhã
A criança que viverá apenas 36 anos segundo um estudo amiúde das datas,está sendo caçada.
Soldados fortemente armados da capital Jerusalém estão marchando em direção a essa pequena cidade, determinados a encontrar e matar o pequeno menino. Trata-se de um grupo composto de mercenários estrangeiros vindos da Grécia, da Gália e da Síria. O nome da criança, que eles desconhecem, é Jesus, e seu único crime é o fato de alguns acreditarem que ele será o próximo rei do povo judeu.
 O monarca atual – um déspota à beira da morte, metade judeu, metade árabe, chamado Herodes – está tão decidido a garantir a morte desse bebê que deu ordens para seu exército executar todas as crianças do sexo masculino com menos de 2 anos em Belém.Nenhum dos soldados sabe quem são os pais da criança ou a localização exata de sua casa, daí a necessidade de matar todos os bebês na pequena cidade e nas áreas vizinhas.
Somente isso poderá assegurar o extermínio do potencial rei.
É primavera na Judeia, o auge do período de reprodução das ovelhas. A estrada de terra sinuosa conduz o exército através de bosques cerrados de oliveiras e pastores cuidando de seus rebanhos. Os soldados calçam sandálias, trazem as pernas nuas e usam saiotes chamados de pteruges para cobrir seus quadris.
Os jovens suam em bicas debaixo das placas de armadura que cobrem o peito e dos elmos de bronze que protegem a cabeça e as laterais do seu rosto. Os soldados conhecem muito bem a notória crueldade de Herodes e sabem que ele está disposto a matar qualquer um que tente ameaçar o seu trono. Mas não há nenhum questionamento moral a respeito do assassinato de crianças.
Os soldados tampouco se perguntam se terão coragem de arrancar um bebê aos prantos dos braços da mãe e executá-lo. Quando chegar a hora, cumprirão as ordens e farão o trabalho caso contrário, serão mortos imediatamente por insubordinação.É com a lâmina da espada que eles planejam matar os bebês. Todos os soldados estão armados com as versões judias das armas afiadas preferidas pelas legiões romanas, Pugio e Gladius, e trazem-nas presas à cintura.
O método de execução, no entanto, não se limitará a punhais e espadas. Se quiserem, os soldados de Herodes também poderão usar uma pedra para esmagar a cabeça dos bebês, atirá-los em massa de um precipício ou simplesmente fechar os punhos em volta de seu pescoço e estrangulá-los.
A causa da morte não faz diferença.
A única coisa que importa é que, rei dos judeus ou não, o bebê deve morrer. Enquanto isso, em Jerusalém, o rei Herodes olha por uma janela do palácio em direção a Belém,aguardando ansiosamente a confirmação do massacre. Nas ruas calçadas de pedras abaixo dele, o rei nomeado pelos romanos vê os mercados lotados, onde comerciantes vendem de tudo, desde água e tâmaras até quinquilharias para turistas e cordeiro assado.
A cidade murada com cerca de 80 mil habitantes aglomerados em menos de 2,5 quilômetros quadrados é um ponto de interseção no Mediterrâneo Oriental. Com um simples olhar à sua volta, Herodes consegue ver camponeses da Galileia em visita, mulheres sírias em trajes suntuosos e os soldados estrangeiros que ele paga para lutarem suas batalhas.
Esses homens são combatentes excepcionais, mas não são judeus nem falam uma só palavra em hebraico.
Herodes suspira.
Em sua juventude, jamais teria ficado parado diante de uma janela preocupado com o futuro. Um grande rei guerreiro como ele teria ordenado que seu cavalo de batalha preferido fosse selado para ele mesmo cavalgar até Belém e matar a criança.  Mas não, ele agora é um homem de 69 anos. Obeso e com incontáveis problemas de saúde, encontra-se fisicamente impossibilitado de sair do palácio, quanto mais montar a cavalo.
Seu rosto inchado é emoldurado por uma barba que se estende desde a base do queixo até o pomo de Adão.  Hoje, ele veste um manto real roxo em estilo romano sobre uma túnica de seda branca com mangas curtas. Normalmente, Herodes prefere perneiras de couro macio tingidas de roxo. Mas, no momento, até o roçar do mais suave tecido em seu dedão do pé inflamado poderia fazê-lo gritar de dor.
Assim, o homem mais poderoso da Judeia mancava pelo palácio descalço. Mas esse é o menor de seus problemas. O rei dos judeus como gosta de ser chamado, esse convertido não praticante  também sofria de doença pulmonar, disfunção renal, vermes, problemas cardíacos, doenças sexualmente transmissíveis e um tipo terrível de gangrena que fez seus órgãos genitais apodrecerem, deixando-os pretos e infestados de larvas . O que explica por que ele não pode montar em um cavalo, quanto mais cavalgá-lo.
Herodes aprendeu a viver com seus incômodos e dores, mas esses alertas sobre um novo rei em Belém o estão deixando temeroso. Desde que os romanos o instituíram como governante da Judeia mais de 30 anos atrás, ele frustrou inúmeros complôs para tirá-lo do poder e travou muitas guerras para defender seu reinado. Assassinou todos os que tentaram tomar seu trono e chegou a mandar matar aqueles de que apenas suspeitava.
Seu poder sobre os súditos é absoluto. Ninguém na Judeia está a salvo das execuções de Herodes. Ele já ordenou mortes por enforcamento, apedrejamento, estrangulamento, fogo,espada, animais ferozes, serpentes, espancamento e uma espécie de suicídio público em que a vítima é forçada a se jogar de algum edifício alto.
A única forma de execução que nunca usou é a crucificação, a mais lenta e humilhante das mortes, na qual o condenado é açoitado e depois pregado nu em uma cruz de madeira diante das muralhas da cidade, ao alcance da vista de todos.
Os romanos eram mestres dessa arte brutal e a utilizam quase que exclusivamente.
 Herodes nem sonharia em enfurecer seus superiores em Roma se apropriando de sua forma favorita de assassinato.
Herodes tem 10 esposas – ou, melhor, tinha, antes de executar a impetuosa Mariana por supostamente tramar contra ele. Para não deixar por menos, também ordenou a morte da mãe da esposa e de dois filhos seus, Alexandre e Aristóbulo.
Dali a um ano, ele viria a matar mais um filho homem. Não é de espantar que corressem boatos de que o grande imperador romano César Augusto teria dito abertamente: “É melhor ser um porco de Herodes do que seu filho.”
Mas essa nova ameaça, embora venha na forma de uma simples criança, é a mais perigosa de todas.
Há séculos os profetas judeus vêm assinalando  a chegada de um novo rei para governar seu povo.Eles profetizaram cinco acontecimentos específicos que confirmarão o nascimento do novo Messias.
O primeiro é uma grande estrela que vai despontar no céu.
O segundo é o fato de que o bebê nascerá em Belém, a pequena cidade em que o grande rei Davi nasceu há mil anos.
A terceira profecia é que a criança também deve ser descendente direta de Davi, o que pode ser facilmente comprovado graças aos meticulosos registros genealógicos do Templo.
A quarta é que homens poderosos virão de longe para adorá-lo.
Por fim, a mãe da criança deve ser uma virgem. O que mais perturba Herodes é que ele sabe que as duas primeiras profecias são verdadeiras. Ficaria ainda mais aflito se soubesse que todas as outras  cinco já se cumpriram.
 A criança é da linhagem de Davi;
Homens poderosos vieram de longe para adorá-la e sua mãe adolescente, Maria, jura que ainda é virgem apesar da sua gravidez. Ele também não sabe que o nome da criança é Yeshua ben Yosef, ou Jesus, que significa “o Senhor é a salvação”. Herodes foi  informado do nascimento de Jesus pelos viajantes que vieram adorar o bebê.
 Esses homens são chamados de Magos e passam pelo castelo para prestar homenagens ao rei antes de seguirem caminho e fazer o mesmo com Jesus. São astrônomos, adivinhos, sábios, estudiosos dos textos religiosos e sabem muito das coisas  importantes do mundo.
Entre  livros estudado por eles está o Tanakh,uma coleção de narrativas, proféticas , poemas e cânticos que contam a história do povo judeu. Os estrangeiros atravessam quase 1.600
quilômetros de um deserto hostil, seguindo uma estrela de brilho extraordinário que desponta no céu todos os dias antes do amanhecer.
Onde está o recém-nascido rei dos judeus?
Indagam eles com firmeza logo que chegam à corte de Herodes. – Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo. Espantosamente, os Magos carregam baús repletos de ouro e das resinas aromáticas mirra e olíbano. Esses sacerdotes são homens cultos, eruditos, que enxergam a vida de forma analítica e racional.
Herodes só pode concluir que ou os Magos enlouqueceram, por se arriscarem a ter tamanha riqueza que poderia ser roubada no deserto vasto e sem lei da Pátria, ou realmente acreditam que essa criança é o novo rei. Furioso, Herodes convoca seus conselheiros religiosos.Como um homem laico, conhece pouco as profecias judaicas e insiste em que esses sacerdotes e professores da lei religiosa lhe digam exatamente onde encontrar o novo rei.
A resposta é imediata:
Se tiver certo, em Belém, na Judeia.
Os professores que Herodes interroga são homens humildes que vestem toucas e túnicas simples de
linho branco.  Já os sacerdotes barbudos do Templo são muito diferentes. Vestem trajes elaborados, compostos de toucas de linho branco e azul com bainha dourada sobre a testa e túnicas azuis adornadas com franjas e borlas vistosas. Sobre essas túnicas usam capas e algibeiras enfeitadas de ouro e pedras preciosas. Suas vestimentas normalmente os distinguem do restante da população de Jerusalém.
No entanto, mesmo em seu estado lamentável, o rei Herodes é de longe o homem mais imponente do recinto. Ele continua a pressionar os professores e os sacerdotes, pedindo uma resposta:
– Onde está este suposto rei dos judeus?
– Em Belém majestade,  na terra de Judá.
Eles então citam textualmente as palavras do profeta Miqueias, proferidas cerca de sete séculos antes:
– Pois de ti virá o líder que, como pastor, conduzirá Israel, o meu povo.
Herodes manda que os Magos sigam seu caminho. Seu último decreto real antes de eles partirem é que os viajantes encontrem a criança, voltem a Jerusalém e revelem sua exata localização, para que ele possa ir até lá adorar pessoalmente esse novo rei.
Os Magos, no entanto, não se deixam enganar. Após encontrar Jesus menino, eles não voltam ao palácio. Então o tempo vai passando e Herodes percebe que precisa tomar uma atitude. Das janelas de seu palácio fortificado ele pode ver toda a cidade de Jerusalém. À sua esquerda ergue-se o grande Templo, o edifício mais importante e sagrado de toda a Judeia. Posicionado sobre uma plataforma de pedra maciça que lhe dá a aparência de uma cidadela, em vez de um simples local de adoração, o Templo é o símbolo materializado do povo judeu e de sua fé ancestral. Construído originalmente por Salomão no século X a.C., foi derrubado pelos babilônios em 586 a.C.
O Segundo Templo foi erguido por Zorobabel e outros sob o domínio dos persas cerca de 70 anos depois. Herodes havia renovado todo o complexo, expandindo o Templo até que tomasse proporções épicas e se tornasse muito maior que o de Salomão.
O Templo e seus pátios agora são um símbolo não só do judaísmo, mas do próprio rei cruel. Por isso é uma ironia que, enquanto Herodes olha aflito em direção a Belém, Jesus e seus pais já
tenham viajado duas vezes a Jerusalém para visitar essa grande fortaleza de pedra construída sobre o local em que o patriarca judeu Abraão quase sacrificou seu filho Isaque.
 A primeira visita ao Templo se deu oito dias após o nascimento de Jesus,para que ele pudesse ser circuncidado. Nessa ocasião, a criança foi registrada com o nome Jesus, de acordo com a profecia. A segunda visita foi quando ele tinha 40 dias de idade. O menino Jesus foi levado até lá para ser apresentado formalmente a Deus, em observância às leis da fé judaica. Seu pai José, um carpinteiro, comprou um par de jovens pombas para serem sacrificadas por conta dessa ocasião tão especial pois era pobre.
Algo muito estranho e místico ocorreu quando Jesus e seus pais entraram no Templo naquele dia algo que sugeria que o menino talvez fosse mesmo muito especial. Dois completos estranhos, um idoso e uma idosa sendo que nenhum dos dois sabia nada a respeito daquele bebê chamado Jesus ou do fato de a vinda dele ser o cumprimento de uma profecia, o viram no outro lado do local de adoração cheio de gente e foram até ele.
Maria, José e Jesus estavam viajando no mais completo anonimato, evitando qualquer coisa que pudesse chamar atenção para eles. O velho, cujo nome era Simeão, acreditava que não iria morrer antes de ver o novo rei dos judeus. Ele pediu para segurar o recém-nascido e Maria e José permitiram. Quando tomou Jesus nos braços, Simeão ofereceu uma prece a Deus, agradecendo-lhe pela chance de ver o novo rei com os próprios olhos.
Então entregou o menino de volta a Maria com as seguintes palavras: Este menino está destinado a causar a queda e o surgimento de muitos em Israel, e a ser um sinal de contradição, de modo que o pensamento de muitos corações será revelado.Quanto a você Maria, uma espada atravessará a sua alma. Nesse exato momento, uma mulher chamada Ana também se aproximou. Ela era uma profetisa de 84 anos, viúva, que passava todas as horas do dia no Templo, jejuando e orando. As palavras de Simeão ainda ecoavam nos ouvidos de Maria e José quando Ana se aproximou e também louvou Jesus.
 Ela agradeceu a Deus em voz alta por trazer aquele menino tão especial ao mundo. Então disse algo inusitado, afirmando aos pais da criança que seu filho libertaria Jerusalém do domínio romano.
Maria e José ficaram maravilhados com as palavras de Simeão e Ana, lisonjeados com a atenção deles, como quaisquer pais de primeira viagem ficariam, mas também sem saber o que realmente significava toda aquela conversa sobre espadas e redenção.
Eles acabaram o que tinham a fazer e saíram do Templo em direção à fervilhante cidade de Jerusalém, ao mesmo tempo entusiasmados e temerosos quanto à vida que seu filho parecia estar destinado a ter. Se ao menos Herodes soubesse que Jesus estivera tão próximo,  literalmente a cerca de 600 metros do salão do trono, seu tormento teria chegado ao fim.
Mas Jesus e seus pais eram apenas mais três rostos que cruzavam os mercados ruidosos e as ruas estreitas e sinuosas a caminho do Templo naqueles  dias.Esse é um templo que permanecerá erguido para sempre como um monumento à grandeza de Herodes, ao menos assim ele acredita. Por ironia, ele nem sequer é bem-vindo entre as suas paredes, graças à sua total falta de devoção ou fé e à crueldade com que subjuga o povo judeu.
Além do Templo, do outro lado do vale do Cédron, ergue-se o Monte das Oliveiras, onde os pastores cuidam de seus rebanhos nas encostas cobertas de pedras calcárias. A festa da Páscoa se aproxima, trazendo dezenas de milhares de peregrinos hebreus, vindos de todo o reino de Herodes, dispostos a pagar um bom preço por aqueles carneiros para que sejam oferecidos em sacrifício no grande Templo.
Em muitos aspectos, o massacre dos bebês em Belém não é foi diferente. Eles foram  pelo bem do reinado de Herodes, o que é o mesmo que dizer que estão sendo assassinados em nome do Império Romano. Sem Roma, Herodes não é nada, apenas um fantoche que deve seu poder unicamente àquela república brutal e onipotente. É seu direito e dever disseminar a opressão romana, pois esse reino não é como nenhum outro sob o punho de ferro de Roma.
O povo judeu é uma civilização milenar fundada a partir de um sistema de crenças contrário ao romano, que adora várias divindades pagãs em vez de um deus único.
Herodes é o mediador desse relacionamento instável. Os romanos o responsabilizarão por qualquer problema causado por um suposto novo rei dos judeus. Não irão tolerar um governante que não tenha sido escolhido por eles.
 E se os seguidores desse novo “rei” incitarem uma revolução, os romanos, sem dúvida, intervirão imediatamente para esmagar com brutalidade essa voz dissidente. É melhor Herodes
cuidar pessoalmente disso.
Ele não consegue ver Belém do palácio, mas a cidade fica a menos de 10 quilômetros de distância, do outro lado de algumas colinas verdes. Herodes não pode enxergar o sangue que banha suas ruas nesse exato instante nem ouvir o choro das crianças aterrorizadas e seus pais. Enquanto olha pela janela do palácio, sua consciência está tranquila. Que os outros o condenem pelo assassinato de mais de uma dezena de bebês.
 Ele dormirá sossegado à noite, sabendo que a matança é pelo bem de seu reino, pelo bem da Judeia e pelo bem de Roma. Se César Augusto for informado do massacre, ele certamente entenderá: Herodes está fazendo o que precisa ser feito.  Jesus e sua família escapam por pouco de Belém. José desperta de um sonho apavorante e tem uma visão do que está por vir. Ele acorda Maria e Jesus na calada da noite e eles fogem.
Os soldados de Herodes chegam tarde demais e massacram os bebês em vão, cumprindo a profecia feita 500 anos antes pelo profeta contestador Jeremias.
As Escrituras trazem muitas outras profecias sobre a vida de Jesus. Pouco a pouco, mas de forma incontestável, à medida que a criança se torna um homem, essas previsões também se confirmam.
O comportamento de Jesus fará com que ele seja considerado um revolucionário, conhecido em toda a Judeia por seus discursos surpreendentes e ensinamentos fora dos padrões. Ele será adorado pelo povo judeu, mas irá se tornar uma ameaça para aqueles que lucram às custas da população menos favorecida:
Os sacerdotes, os escribas, os anciãos, os governantes da Judeia que não passam de marionetes de Roma e, sobretudo, o Império Romano.
E Roma não tolera ameaças. Graças aos exemplos de impérios como os dos macedônios, dos gregos e dos persas, que vieram antes deles, os romanos aprenderam e dominaram as artes da tortura e da perseguição.
 Revolucionários e qualquer um que arranje problemas são tratados com rigor e crueldade para que outros não se sintam tentados a imitá-los.
O mesmo acontecerá com Jesus e também será a confirmação de uma profecia.
Porém todas essas coisas ainda estão por vir. Por ora, Jesus ainda é um bebê, criado e amado por Maria e José. Ele nasceu em um estábulo, foi visitado pelos Magos e recebeu seus presentes suntuosos, mas agora está fugindo de Herodes e do Império Romano.

COMO DEVE SER O CULTO A DEUS NO TEMPO DA GRAÇA ?


Paulo discute uma série de assuntos relacionados com a vida moral e espiritual do cristão.
 Ele faz considerações sobre o culto público.
1 Coríntios 11.2-34 . Aparência das Mulheres no Culto Público, 11.2-16
Temos aqui recomendações  preliminares (11.2)
Em uma introdução a essa discussão, Paulo expressa sua opinião:
 Louvo-vos, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim e retendes os preceitos como vo-los entreguei.
Embora a igreja tivesse questionado algumas instruções de Paulo, seus membros não haviam se rebelado contra ele e ainda o consideravam como seu conselheiro
espiritual.
Por essa razão, Paulo estava muito agradecido.
Além do que, os coríntios, em sua maioria, ainda observavam os preceitos que haviam recebido de Paulo.
Um preceito, de acordo com o uso de Paulo, “é qualquer sentença, qualquer fração de instrução, qualquer princípio e qualquer regra de conduta que Paulo ensinou aos coríntios enquanto
esteve entre eles.
Uma Questão de Prioridades Práticas a se observar (11.3-6)
Geralmente, as mulheres que se mostravam publicamente usavam um véu sobre a cabeça para mostrar modéstia e subordinação. A questão de as mulheres cristãs continuarem a observar esse costume oriental é o ponto a ser discutido. Não está claro como surgiu esta questão, embora ela possa ter tido sua origem nos próprios ensinamentos do apóstolo.
 Ele mesmo havia dito que em Cristo todas as coisas são feitas novas:
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus (G13.28).
Com o espírito da liberdade prevalecente na igreja, alguns podem ter entendido que não havia mais necessidade de observar o costume de usar o véu.
Além do que, se uma mulher estivesse inspirada para falar em público, o “fato da sua inspiração não a libertaria daquela obrigação, tornando adequado que abandonasse o véu, para que se apresentasse como os oradores públicos faziam entre os homens?
Mas Paulo sentia fortemente que as mulheres deviam cobrir a cabeça durante o culto público, portanto ele limitou essa liberdade por causa de algumas prioridades práticas.
a) Uma tripla hierarquia de relacionamentos (11.3).
Para confirmar seu ensino de que as mulheres deviam usar véu durante o culto público, Paulo sugere três níveis de relacionamentos. O menor nessa escala é o relacionamento humano entre marido e mulher - o varão, [é] a cabeça da mulher.
Em seguida, aparece um relacionamento mais elevado - Cristo é a cabeça de todo varão - e, enfim, vem o supremo relacionamento, Deus, [é] a cabeça de Cristo. Duas idéias estão envolvidas nessa escala: a vida em comunidade, e a desigualdade dentro dessa comunidade.
Dessa forma, Cristo, o Salvador, também é o Senhor daqueles que o servem. O marido é igual à esposa, mas é também o chefe da casa. Mesmo nesse relacionamento salvador, Cristo se subordinou a Deus e foi obediente em todas as coisas.
b) O homem com a cabeça descoberta (11.4).
Os judeus sempre costumavam cobrir a cabeça no Templo ou na Sinagoga como sinal de respeito. Entre os gregos, somente os escravos cobriam a cabeça, enquanto a cabeça descoberta era sinal de liberdade.
 Sobre esse ponto, Paulo simplesmente diz aos homens de Corinto que eles devem obedecer ao seu costume, que era aparecer em público com a cabeça descoberta. Para eles, orar com
a cabeça descoberta indicava respeito e reverência para com Deus, o Supremo Governante e Rei.
c) A mulher com a cabeça coberta (11.5-6).
 Pelo fato de o Rei do homem ser Cristo, o homem pode comparecer ao culto com a cabeça descoberta. Mas o oposto é verdadeiro para as mulheres. Como o marido é a cabeça da mulher, se ela aparecer em público sem o véu isso seria um ato de rejeição ou rebelião contra o marido. Além disso, havia uma tradição entre os antigos de que uma mulher de bom caráter não aparecia em público sem estar com a cabeça coberta por um véu.
Baseado nesses dois costumes, Paulo determinou que se uma mulher orasse ou expressasse uma revelação de Deus em público, ela deveria manter a cabeça coberta.
O apóstolo estava preocupado com a atitude de conservar um relacionamento adequado nos lares, e com o sustento da boa reputação da mulher cristã.
Dessa forma, ele compara a mulher que aparece em público com a cabeça descoberta àquela que tem a cabeça rapada .
 A cabeça rapada nunca foi encontrada entre os gregos, exceto no caso de mulheres que eram escravas; entre os judeus, somente no caso da mulher acusada de adultério pelo marido (Nm 5.18).
Para tomar o seu ensino ainda mais enfático, Paulo elabora um preceito para o caso da mulher que não se cobre com véu (6).
Aqui o verbo tem um duplo sentido que não aparece na tradução em nosso idioma. Ele está no tempo presente contínuo e sugere uma atitude habitual de indiferença à modéstia e a tradição. Também está na terceira pessoa, indicando que este ato é persistente e deliberado.
Nesse caso, Paulo iria aplicar um rigoroso castigo: tosquie-se também. Como isso seria uma desgraça à qual nenhuma mulher estava disposta a se submeter, todas concordariam com o uso do véu ser melhor.
A aparência do homem em público, com a cabeça descoberta, reflete uma prioridade de origem divina.
Segundo a criação, ele é a imagem e glória de Deus. A palavra imagem significa uma representação visível. Assim sendo, o homem foi designado para ser um representante do seu Criador a fim de exibir os atributos de Deus.
Além disso, como o homem é a imagem de Deus, ele é soberano sobre toda a criação, portanto  reflete visivelmente a soberania do invisível Criador sobre todas as coisas.
 Por ser a imagem e a glória de Deus, a cabeça do homem deve estar descoberta porque é a parte mais nobre do corpo e a mais expressiva da sua personalidade.
No caso da mulher, a situação é diferente, pois a mulher é a glória do varão.
Ela foi criada para ser a ajudante do homem. Por causa da seqüência da criação do homem e da mulher, todos os costumes que simbolizam esses fatos devem ser obedecidos
no culto a Deus.
 Por essa razão a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos . O termo poderio se refere ao véu ou à cobertura como um símbolo [ou sinal] de autoridade.
 Como a mulher foi formada a partir do homem e para o homem, ela era obrigada a usar publicamente um símbolo da sua subordinação ao marido.
A frase por causa dos anjos reflete a crença de Paulo de que toda a criação de Deus participa, de alguma forma, da verdadeira adoração. Qualquer ato impróprio poderia ofender esses participantes invisíveis, e macular este serviço a Deus.
O apóstolo é cuidadoso ao eliminar qualquer motivo para maltratar a mulher sob a desculpa de um ensino religioso. O papel da mulher é o de um ser subordinado na ordem da criação e esse papel deve ser desempenhado por meio de um modesto e discreto uso do véu em público.
 Na prática e em particular, entretanto, o homem e a mulher são iguais e interdependentes. Eles são um no Senhor. Além disso, do ponto de vista natural, o homem não pode ser independente da mulher.
 Porque, como a mulher provém do varão, assim também o varão provém da mulher.
O homem é a causa inicial da existência da mulher, e ela é a causa instrumental da existência dele. Em uma base pessoal, o homem e a mulher são iguais, embora para propósitos administrativos a mulher seja subordinada ao homem.
 Por fim, tudo é de Deus; portanto, todas as classificações e todos os níveis desaparecem na sua graça e no seu serviço.
5. Lições Pessoais e Naturais (11.13-16)
Um outro ponto foi apresentado para completar a discussão relacionada com a cobertura da cabeça das mulheres durante o culto.
 Paulo havia apresentado a questão do ponto de vista da divina autoridade e da criação natural. Agora ele faz um apelo ao instintivo bom senso dos coríntios ao dizer:
Julgai entre vós mesmos:
É decente que a mulher ore a Deus descoberta?
 Em uma reunião pública, quando a voz da mulher está pronunciando as mais profundas impressões e as mais santas emoções de adoração e amor, um sentimento de santa modéstia deve forçá-la a se resguardar contra qualquer olhar profano e indiscreto.
Por outro lado, é desonra para o varão ter cabelo crescido. Geralmente, ter cabelos longos era considerado inapropriado para um homem. Especialmente com a perversão sexual que havia em Corinto, o cabelo longo faria um homem se parecer muito com uma mulher e traria, dessa forma, uma correspondente ‘desonra’ sobre ele.
A situação é exatamente oposta em relação à mulher:
Ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu . Por natureza, a mulher recebeu uma cobertura que, de verdade, é um véu.
O cabelo longo e farto é um símbolo natural da reserva e da modéstia, o mais belo ornamento da mulher”.
Um outro fator é que havia em Corinto um costume social que dava apoio à opinião de Paulo sobre a modéstia cristã. Sendo assim, o cristão devia se conformar com este costume a fim de manifestar seu caráter cristão.
Paulo termina a discussão fazendo referência à prática geral da igreja.
Aqueles que poderiam discordar dele sobre esse assunto, ele simplesmente declara: Nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus. O apóstolo está dizendo que nem ele, nem os cristãos formados por ele, nem todas as igrejas de Deus em geral, nem mesmo aquelas que ele não tinha fundado ou aquelas que eram particularmente suas tinham o costume de permitir às mulheres orarem sem qualquer tipo de véu. Sobre esta questão deveria ser observado que o comprimento exato dos cabelos de uma mulher não seria determinado, e que Paulo estava sancionando um costume cristão  daquela época.

DEPUTADO CHAMA MINISTRO MOURO DE LADRÃO (ASSISTA)


CARNE SACRIFICADA AOS ÍDOLOS 1 Cor 10.25 a 30

O que é sacrificar a ídolos ?

Uma consciência limpa (10.25-30).
Geralmente, os cristãos são livres para obedecer a uma consciência sensibilizada pelo Espírito. Dessa forma, quando o cristão vai comprar carne no açougue (25, mercado) ele deve apenas comprar e comer sem fazer perguntas sobre sua origem.
 A atitude do cristão deverá ser pautada pela ideia de que a terra é do Senhor e toda a sua plenitude Esta citação é de Salmos 24.1 significa que o cristão é livre para considerar todas as coisas sob o ponto de vista da glória de Deus, e do bem do homem. 
“O mau uso de alguma coisa por parte do mundo não precisa impedir o crente de usá-la para o Senhor”.
A consciência individual também deve guiar uma pessoa na questão de tomar parte ou não em uma refeição social na casa de alguém que não seja cristão. Não existe nenhuma restrição a respeito de aceitar esse convite. 

Nessa refeição o cristão deve se lembrar das instruções da palavra de Deus: Comei de tudo o que se puser diante de vóssem nada perguntar, por causa da consciência. 
Se outra pessoa presente informar  que isto foi sacrificado aos ídolos (28) o crente não deverá comer essa carne. 
O cristão tem a obrigação de esquecer sua própria liberdade pessoal a fim de prestar um claro testemunho, ou ajudar um cristão mais fraco que não foi esclarecido nesses assuntos. “A abstenção deve ser considerada por causa do próprio informante, e da consciência dele”.
Esta atitude é outra maneira de reconhecer que
a terra é do Senhor e toda a sua plenitude. Pelo fato de tudo que temos vir de Deus, temos a obrigação de, em todas as circunstâncias, fazer aquilo que melhor contribua para a expansão do seu Reino.
Nos versículos 29-30 Paulo escreve como se estivesse ouvindo uma objeção de um dos“esclarecidos” coríntios. 

A obra Cartas Vivas traz a seguinte paráfrase: “Mas porque, você pode perguntar, devo ser guiado e limitado por alguma coisa que alguém pensa?” Se posso agradecer a Deus pelo alimento e apreciá-lo, por que deixar alguém estragar tudo só porque pensa que estou errado? 
No versículo 31, Paulo responde:
“Bem, eu direi o porquê”.
d)
Liberdade para a glória de Deus (10.31—11.1). 
Nas atividades que não são especificamente boas ou más, porém deixadas a critério da consciência do cristão, a questão principal deverá ser:
 “O que poderá trazer glória à causa de Deus?”.
Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Paulo queria eliminar todos os possíveis obstáculos a um ministério eficiente. 
Ele mencionou especificamente três classes de pessoas a quem estava ansioso por ajudar. 
O apóstolo evitou ser um antagonista em relação aos judeus, que eram religiosos, mas não convertidos. 
Ele dedicou um pensamento gentil e cuidadoso aos gentios que eram pagãos e não convertidos. Mas Paulo estava especialmente preocupado com os membros da igreja de Deus.Paulo era um líder na experiência da liberdade em Cristo. Mas era também um
servo dedicado e autodisciplinado em sua abordagem da conduta pessoal. Ele se recusava a fazer qualquer coisa que pudesse ser um tropeço para os homens que estivessem
fora da igreja, ou alienar aqueles que já tinham sido salvos. Por esta razão, ele disse:
Como também eu em tudo agrado a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam salvar. Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo (Em 10.33—11.1). 
Cristo veio como um Servo. 
Ele era o Soberano do universo, no entanto aceitou o papel de um escravo. 
A lição é bastante clara. 
Não é o exercício da liberdade pessoal que atrai os homens, mas sim a submissão do cristão a Deus, e o exercício da “liberdade de servir” aos semelhantes.
As “Diretrizes para uma Vida Cristã” de Paulo são: 

1) Reconhecer o poder destruidor do pecado, 10.1-12;
2) Aceitar as possibilidades vitoriosas da graça, 10.13; 
3) Viver no poder consistente da comunhão, 10.15-17; 
4) Escolher a liberdade inspiradora do amor, 10.23-24, 31-33; 11.1.