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A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

 A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
É possível que haja uma religião divina sem uma literatura inspirada?
O professor Francis L. Patton observa:
Se o simples testemunho histórico prova que Jesus operou milagres, pronunciou profecias e proclamou a sua divindade.
 — Se pode ser demonstrado que ele foi crucificado para redimir os pecadores, e que foi ressuscitado dentre os mortos e que fez com que o destino dos homens dependesse de aceitá-lo como o seu Salvador. Um simples testemunho então, sejam inspirados ou não estes registros, aí daquele que descuidar de tão grande salvação." 
Todavia, não tomaremos mais tempo com isso, pois não existe nenhuma dúvida quanto à inspiração da Bíblia. "Toda a Escritura é divinamente inspirada" (1iteralmente: "é dada pelo sopro de Deus"), declara Paulo. (2 Tim. 3:16.) "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", escreve Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21).
  Assim define Webster a inspiração:
"A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro."
Segundo o Dr. Gaussen, "é o poder inexplicável que o Espírito Divino exerce sobre os autores das Escrituras, em guiá-los até mesmo no emprego correto das palavras e em preservá-los de todo erro, bem como de qualquer omissão".
Assim escreveu o Dr. William Evans:
"A inspiração divina, como é definida por Paulo nesta passagem (2 Tim. 3:16), é a forte inspiração espiritual de Deus sobre os homens, capacitando-os a expressarem a verdade; é Deus falando pelos homens, e, por conseguinte, o Antigo Testamento é a Palavra de Deus. é como se o próprio Deus houvesse falado cada palavra do livro. As Escrituras são o resultado da divina inspiração espiritual, da mesma maneira em que o falar humano é efetuado pela respiração pela boca do homem." Podemos dizer que a declaração de Pedro revela que o Espírito Santo estava presente duma maneira especial e milagrosa sobre os escritores das Escrituras, revelando-lhes as verdades que antes não conheciam e guiando-os também no registro dessas verdades e dos acontecimentos, dos quais eram testemunhas oculares, de maneira que as pudessem apresentar com exatidão substancial ao conhecimento de outrem. Alguém poderia julgar, pela leitura dos vários credos do Cristianismo, tratar-se de assunto bastante complexo, cheio de enigmas teológicos e tumultuado por definições obscuras. Mas esse não é o caso. As doutrinas no Novo Testamento, como originalmente expostas, são simples e se podem definir de maneira simples.
 Mas, com o passar dos tempos, a igreja teve de enfrentar doutrinas e opiniões erradas e defeituosas e, por conseguinte, se viu obrigada a cercar as doutrinas certas e protegê-las com definições. Deste processo de definições exatas e detalhadas surgiram os credos.
 As declarações doutrinárias ocuparam uma parte importante e necessária na vida da igreja, e constituíram impedimento a seu progresso unicamente quando uma aquiescência formal a essas doutrinas veio substituir a viva fé.
 A doutrina da inspiração, como é apresentada na Palavra, é relativamente simples, mas o surgimento de idéias errôneas criou a necessidade de proteger a doutrina certa com definições completas e detalhadas. Contra certas teorias, é necessário afirmar que a inspiração das Escrituras é a seguinte:

O ABONINAVEL DA DESOLAÇÃO / 2 Tessalonicenses 2.4


Em 2 Tessalonicenses 2.4, Paulo começa a explicar sobre a profanação do Templo afirmando que o homem da iniquidade “exalta a si mesmo”. Que templo é este?
 Ele se levanta “contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto”. Embora isto possa indicar uma extraordinária blasfêmia contra Deus, como em Apocalipse 13.6, o cenário é o futuro Templo de Jerusalém (reconstruído).
 Os “objetos de culto”, portanto, são os vasos sagrados (2 Cr 5.5-7; Hb 9.2-5), e a desolação acontece na parte mais interna do Templo (O Santo dos Santos), onde a presença de Deus anteriormente se manifestava (Êx 25.22; 30.6; Ez 43.1-7).
A abominação, no entanto, é o ato do Anticristo de entronizar-se no lugar de Jesus, “ostentando-se” (gr. apodeiknunta) como se fosse o próprio Deus (lit., “que ele? é Deus”).
Tal ato de blasfêmia cumpre a profecia de Daniel de que o anticristo “|...| se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis blasfêmias[...]” (Dn 11.36).
No contexto satânico de Apocalipse 12.9,12- 17 e 13.4-10, a abominação faz alusões aos textos de Isaías 14-13-14 e Ezequiel 28.2-9, onde usurpadores “acima das estrelas de Deus [exaltarão] seu[s] trono[s]”, querendo ser "[serão] semelhante[s] ao Altíssimo” e declararão: “Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento”.
 Apesar do precedente estabelecido na interpretação literal do discurso no monte das Oliveiras, que claramente alude à profanação do Templo histórico em Jerusalém, alguns intérpretes acham que 2 Tessalonicenses 2.4 veem o “santuário de Deus” como uma metáfora da igreja, em uma expressão alegórica, isto é, alguns mestres modernos.
Veem o ato da profanação do “homem da iniquidade” como apostasia no meio da igreja de hoje, mas não pode ser.
 O texto de Paulo, contudo, foi dirigido as pessoas do primeiro século.
Em uma época em que o segundo Templo ainda estava de pé, sua referência ao “santuário de Jesus” só poderia significar um lugar: 
O Templo judeu em Jerusalém.
Temos ainda outras razões para rejeitar a interpretações simbólicas e aplicar a profecia ao Templo físico (considerando, portanto, uma literal abominação da desolação que ocorrerá):
(1) Segundo O PASTOR TIM LAHAYE   em seu livro O MANUAL DA PROFECIA BÍBLICA, nas poucas vezes em que Paulo usou a palavra grega (“templo”) para se referir a algo que não fosse o verdadeiro como o Santuário em Jerusalém (1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; Ef 2.21), ele sempre explicou o que queria dizer, a fim de que seus leitores pudessem compreender a metáfora,
 (2) A palavra “templo", em 2 Tessalonicenses 2,4, vem acompanhada de um artigo definido ("o templo”), ao contrário do uso metafórico de Paulo, quando “templo” é, via de regra, artigo indefinido (“um templo”).
 (3) A expressfio “no templo de Deus” complementa o sentido de “se assentará” (gr. kathisai), verbo este que sugere um local específico, não uma instituição (como a igreja). 
Se Paulo estivesse se referindo à apostasia no seio da igreja, teria preferido outros verbos, como “entronizar” ou “usurpar”, e não um verbo que fosse literalmente “sentar”.
Os pais da igreja anteriores ao Concilio de Nicéia compreendiam essa passagem de forma literal. Irineu (185 d.C.), por exemplo, escreveu:
“Pois quando esse Anticristo tiver devastado tudo que há neste mundo, reinará por três anos e seis meses e sentar-se- á no Templo em Jerusalém. 
Então o Senhor virá por entre as nuvens, coberto pela glória do Pai. 
Ele enviará esse homem e seus seguidores para o lago de fogo, mas inaugurará a era do reino para os justos”. A interpretação de Irineu, um dos pais da igreja, que contempla uma profanação literal do Templo, é tanto escatológica como pré-milenista.
A interpretação simbólica ou “espiritual” do “templo” como sendo a igreja, em contrapartida, não aparece detalhadamente desenvolvida até o século 3, com Orígenes, que foi influenciado pela interpretação alegórica da escola helenista e idealista de Philo.
 Podemos, portanto, verificar que a interpretação escatológica da abominação da desolação é respaldada tanto pelo texto como pelo testemunho dos apologistas da Igreja Primitiva.
 Isto serve para alertar-nos quanto ao dia do engano e da desolação. 
Ele virá no meio da tribulação, preconizando o juízo de Deus e culminando no retorno do Senhor em gloria.

ESTUDO SOBRE A EXPIAÇÃO E O SUMO SACERDOTE / Sumo Sacerdote de Israel


Também tomará ambos os bodes.
D. O Dia da Expiação. Levítico 16:1-34.
A  preparação de sumo sacerdote não era uma exclusividade do sacerdócio hebreu. A maioria dos povos antigos que seguiam uma religião com sistema sacerdotal, tinha seus sumos sacerdotes. temos exemplos: acredita-se que cerca de mil anos antes do tempo de Moisés estabelecer para Israel, os centros religiosos do Egito já possuíam a figura de um sumo sacerdote.
No entanto, o conceito do sumo sacerdócio judaico se diferencia de todos os demais.
Mas o que era o sumo sacerdote na Bíblia?
 Apesar de todos os sacrifícios feitos durante o ano pelos membros da congregação de Israel e pelos próprios sacerdotes, ainda ficavam pecados e imundícias que exigiam expiação para que houvesse um relacionamento adequado entre Deus e o Seu povo. Por isso um dia particular foi inaugurado, no qual o ritual executado pelo sumo sacerdote realizaria a reconciliação da nação com o seu Deus. Hebreus 9 dá o significado da cerimônia para o cristão dum quadro claro que Lv. 16 pode verdadeiramente ser chamado de pináculo do sistema sacrificial do V.T.
 Não entre no santuário em todo tempo.
Arão não tinha permissão de freqüentes entradas no Lugar Santo por trás do véu (paraket) ou "divisor", diante do propiciatório (kapporet) descrito em Êx. 25:17-21. Este kapporet vem do verbo keipar, "cobrir, perdoar ou expiar". Por isso a tampa da arca, ou propiciatório, podia ser assim chamada. Conforme prescrito nos versículos 29, 30, a entrada só devia acontecer uma vez por ano. E só devia ser feita de acordo com o que fora prescrito.
Apesar de na maioria das vezes Arão ser chamado simplesmente de “sacerdote”, o texto bíblico deixa claro sua posição mais elevada. Além disso, em algumas ocorrências ele é designado de forma especial. Às vezes ele é chamado de “sacerdote ungido”, e outras vezes de “sumo sacerdote” ou literalmente “o grande sacerdote” (cf. Levítico 4:3-16; 6:22).
 Os dois bodes, depois de serem "apresentados ao Senhor na hora do sacrifício" eram escolhidos por sorte, um para o Senhor e outro como "bode emissário" ('azei'zel).
A identidade e significado de 'azei'zel não são explicados, mas pode ser claro que era alguma espécie de demônio que representava para o povo judeu aquilo que se opunha a Jeová.
 Deve-se notar, contudo, que enquanto um bode devia ser sacrificado ao Senhor (vs. 9,15), o outro não devia ser sacrificado a 'azei'zel, mas simplesmente solto no deserto depois de ter sido apresentado vivo diante do Senhor (cons. vs. 20-22). Outra interpretação do tal 'azei'zel é que a palavra hebraica é um substantivo abstrato significando "remoção completa" (cons. ASV tradução marginal).
Neste caso 'azei'zel é formado de um radical intensivo da raiz verbal 'azal encontrado na linguagem árabe cognata com o significado de "remover".
Sabemos que Levítico 17:7 proíbe expressamente qualquer sacrifício aos demônios. A função real do bode vivo era levar para longe todos os pecados de Israel e tornar evidente o efeito da grande obra da expiação.
 Levíticos 16 no contexto,  descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico.
 Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes santas, e de início se preparava mediante um banho. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um sacrifício pelos seus próprios pecados, que era um novilho.  A seguir, tomava dois bodes como já dissemos e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8).
Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violada pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16.15,16).
 O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31). Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).
   O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16, 21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira.
Esta cerimônia única envolvendo o segundo bode ensina a remoção completa dos pecados expiados pelo sacrifício (cons. Sl. 103:12; Is. 38:17; 43:25; Jr. 31:34; Mq. 7:19; Jo. 1:29; Hb. 9:26). Levítico tomará também o incensário.
A primeira entrada do sumo sacerdote no Santíssimo era com o propósito de introduzir o incensário com brasas vivas e dois punhados de incenso. O testemunho (hei'edut) é um termo usado com referência às duas tábuas dadas a Moisés no Sinai e subseqüentemente colocadas na arca (cons. Êx. 25:16; 31:18; 32:15). A nuvem resultante do incenso tinha muito provavelmente o intuito, talvez, de esconder aos olhos do sacerdote a manifestação de Deus sobre o propiciatório para que não morresse (Êx. 33:20).
Tomará do sangue.
 Entende-se aqui que o sumo sacerdote devia sair do Santíssimo Lugar a fim de buscar o sangue do novilho, voltando então uma segunda vez para aspergir o sangue sobre e diante do propiciatório conforme indicado. Depois imolará. Depois devia sair novamente, matar o bode da oferta pelo pecado do povo, entrando no Lugar Santíssimo uma terceira vez, repetindo com o sangue do bode o procedimento descrito no texto em questão.
  Fará expiação.
Assim o sumo sacerdote expiaria os pecados do povo, e a conseqüente imundícia do Lugar Santo e do Tabernáculo, que exigia uma purificação periódica.
 Fará chegar o bode vivo.
O bode vivo devia ser trazido, depois do que, Arão colocada as duas mãos sobre ele, e confessaria todos os pecarias do povo de Israel. Considerava-se que este ato simbolizava a transferência dos pecados para o bode, o qual era depois solto no deserto, presumivelmente para morrer. Já dissemos  que 'azei'zel representava para os judeus aquilo que se opunha ao Senhor.
 Assim como o primeiro bode era o meio de expiação dos pecados de Israel com referência ao Senhor representado, o segundo bode era um meio de expiação com referência ao que se opunha ao Senhor que é satanás qu gosta do pecado, fazendo voltar para ele, com o bode, os pecados pelos quais era ele mesmo responsável. Mas, enquanto o bode designado para o Senhor era sacrificado, o bode designado para 'azei'zel não era. Se, na realidade, considerava-se o Levítico segundo bode portador de todos os pecados (isto é, os pecados arbitrários como também os involuntários) dos filhos de Israel não está claro. 23-25.
Depois Arão virá à tenda da congregação.
Arão devia entrar no Tabernáculo, remover suas vestes de linho, lavar-se, e vestir outra roupa.
As vestes usadas a esta altura não são descritas, embora pareça que eram as vestes formais do sumo sacerdote (cons. Êx. 28). Depois devia sacrificar sobre o altar um carneiro como oferta queimada pelo povo, depois do que a gordura da oferta pelo pecado. (cons. Lv. 16:11, 19) devia ser queimada.
Aquele que tiver levado o bode.
 O homem que se tornara imundo ao levar o bode para o deserto porque representava o diábo,(v. 21) tinha de lavar suas roupas e banhar-se antes de retomar à comunidade. O novilho e o bode . . . serão levados. As partes restantes do novilho e do bode usados nas ofertas pelos pecados deviam ser levadas para fora do acampamento e destruídas pelo fogo. Aqueles que tomassem esta providência deviam lavar suas vestes e corpos antes de retornar.
Afligireis as vossas almas.
 O estabelecimento perpétuo do Dia da Expiação, yom hakkippurim (cons. 23 : 27), e sua comemoração pelo sumo sacerdote e o povo é o que se segue nos demais versículos do capítulo. O dia décimo do sétimo mês foi indicado para a comemoração, e nesse dia o povo devia se humilhar (te'annu) e abster-se de todo trabalho. Este humilhar-se ou afligir-se costumava ser feito através do jejum (cons. Sl. 35:13 ; Ez. 8:21; Is. 58:3, 5 ), subjugando os apetites terrenos a fim de manifestar-se penitente pelos erros cometidos.
Sábado de descanso.
As palavras shabbat shabbaton significam "um sábado de solene descanso" (RSV), isto é, um sábado importante, um sábado especial .
Quem.. . fará a expiação. Devia-se seguir o ritual prescrito uma vez por ano (v. 34) pelo indivíduo que ocupava o posto de sumo sacerdote. Todo o ritual, imperfeito e sujeito à repetição como era, tinha apenas o objetivo de tornar o devoto ansioso pela vinda do Sumo
Levítico Sacerdote e do Mediador Perfeito que cumpriria, de uma só vez para todo o sempre, todas as exigências necessárias para efetuar a perfeita reconciliação com o Pai.(Comentário Bíblico Moody)

A ASCENÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.


A ascensão do Espírito.
O que é certo de Cristo é certo do Espírito.
 Depois de concluir sua missão dispensacional, ele voltará ao céu num corpo que ele criou para si mesmo, esse "novo homem" (Efés. 2: 15), que é a igreja, o seu corpo.
 A obra distintiva do Espírito é "tomar deles um povo para o seu nome" (de Cristo) (Atos 15:14), e quando isso for realizado e houver "entrado a plenitude dos gentios" (Rom. 11:25), terá lugar o arrebatamento da igreja que, nas palavras do
pastor A. J. Gordon, é "o Cristo terreno (1Cor. 12:12,27) levantando-se para encontrar o Cristo celestial".
Assim como Cristo finalmente entregará seu reino ao Pai, assim também o Espírito Santo entregará sua administração ao Filho.
 Alguns têm chegado à conclusão de que o Espírito já não estará no mundo depois que a igreja for levada. Isso não pode ser, porque o Espírito Santo, como Deidade, é onipresente.
 O que sucederá é a conclusão da missão dispensacional do Espírito como o Espírito de Cristo, depois da qual ainda permanecerá no mundo com outra e diferente relação.

QUAL O TRABALHO DOS ANJOS CAÍDOS ? ANJOS CAÍDOS SÃO OS QUE SE REBELARAM CONTRA DEUS

QUAL O TRABALHO DOS ANJOS CAÍDOS ? ANJOS CAÍDOS SÃO OS QUE SE REBELARAM CONTRA DEUS.
A tarefa da Igreja é ensinar a todas as nações, fazendo com que o Evangelho produza frutos em cada aspecto da vida e do pensamento. A missão suprema da Igreja é a salvação das almas. Deus transforma a natureza humana, tornando-se isto, então, o meio para a redenção da sociedade.

QUAL O TRABALHO DOS ANJOS CAÍDOS ? ANJOS CAÍDOS SÃO OS QUE SE REBELARAM CONTRA DEUS. Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado. Quem faz o mau é filho do diabo. O pecado, no qual os anjos e seu chefe caíram, foi o orgulho. Os anjos não são contemplado no plano da redenção

Anjos decaídos.
 Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, dotados de livre escolha. Mas em um tempo muito remoto, sob a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu. (João 8:44; 2 Ped. 2:4; Jud. 6.) Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;
O pecado, no qual os anjos  e seu chefe caíram, foi o orgulho.
 Alguns mestres da Bíblia, têm pensado que a ocasião da rebelião dos anjos foi a revelação da futura encarnação do Filho de Deus e da obrigação de eles o adorarem. Segundo as Escrituras, os anjos maus passam parte do tempo no inferno (2 Ped. 2:4,  Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo), e parte no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam.
 (João 12:31; 14:30; 2 Cor. 4:4; Apoc. 12:4, 7-9.)  Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim; Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
 Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus
Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2 Cor. 4:3, 4; Efés. 2:2; 6:11,12); Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
este poder, não obstante, está aniquilado para aqueles que são fiéis a Cristo, pela redenção que ele consumou. (Apoc. 5:9; 7:13,14.) E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
 Os anjos não são contemplado no plano da redenção (1 Ped. 1:12), Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.
mas o inferno foi preparado para o eterno castigo dos anjos maus (Mat. 25:41). Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

OS TÚMULOS SUMÉRIOS / UM GRANDE DILÚVIO

Vinda de Cristo.Quer ter salvação em Cristo?Inferno Existe.Vida Futura. Jesus Foi e Voltará Buscar a Igreja. Arrebatamento, tribulação. Vinda de Cristo. Quando Começa o Milênio? Quer ter salvação em Cristo? Cuidado O Inferno Existe. Veja aqui Documentários. Perca Seu Medo Da Vida Futura. Jesus Foi e Voltará Buscar a Igreja. Fazemos estudos bíblicos,debatemos assuntos polêmicos,temos resposta sobre vida futura e salvação da alma.

Os túmulos reais dos sumérios —
Uma camada de lodo misteriosa — Vestígios do dilúvio sob a areia do deserto
— Uma inundação catastrófica por volta de 4000 a.C.  E o Senhor disse-lhe (a Noé): entra na arca tu e toda a tua casa, porque, daqui a sete dias, farei chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e exterminarei da superfície da terra todos os seres que fiz.
E, passados os sete dias, caíram sobre a terra as águas do dilúvio (Gênese 7.1, 4, 10).
  Quando ouvimos a palavra “dilúvio”, pensamos quase imediatamente na Bíblia e na história da arca de Noé. Essa maravilhosa do Velho Testamento viajou com o cristianismo através do mundo.
 E assim se tornou a tradição mais conhecida do dilúvio, embora não seja de modo algum a única. Nos povos de todas as raças existem diferentes tradições de uma inundação imensa e catastrófica.
 Os gregos contavam a história do dilúvio de Deucalião;
 já muito antes de Colombo, corriam entre os primitivos habitantes do continente americano numerosas histórias a respeito de uma grande inundação.
Na Austrália, na Índia, na Polinésia, no Tibete, em Caxemira, na Lituânia, há histórias de uma grande inundação que vêm sendo transmitidas de geração a geração até nossos dias.
Serão todas mitos, lendas, produtos da imaginação?  . . .Não.
É bem provável que todas elas reflitam a mesma catástrofe universal, o dilúvio.
  Mas esse formidável acontecimento deve ter acontecido num tempo em que já havia seres pensantes que o presenciaram e lhe sobreviveram, podendo transmitir a notícia às gerações futuras.
Os geólogos julgavam poder solucionar o velho enigma com o auxílio de sua ciência, apontando como causa a alternância de épocas de calor e períodos glaciários que assinalaram a evolução da Terra.
Por quatro vezes subiu o nível dos mares quando começavam a derreter-se as tremendas camadas de gelo que cobriam os continentes, em alguns lugares com muitos milhares de metros de espessura.
As águas de desencadeadas mudavam o aspecto da paisagem, inundavam litorais e vales profundos, exterminando homens, animais e plantas.
 Em suma, todas as tentativas de explicação terminavam em especulações e hipóteses. Mas conjecturas são o que menos interessa ao historiador.
Ele exige sempre uma demonstração clara e material.  E essa não existia; nenhum cientista, qualquer que fosse a sua especialidade, pudera dá-la.
E a verdade é que foi por puro acaso — isto é, graças às escavações que visavam algo completamente diferente — que se apresentou a prova insofismável da existência do dilúvio.
E isso aconteceu num sítio que nós já conhecemos: as escavações realizadas em Ur!
  Havia já seis anos que os arqueólogos americanos e ingleses estudavam o terreno junto ao Tell al Muqayyar, que nessa época dava a impressão de uma obra colossal.
 Quando o trem de Bagdá se detinha nesse local por um instante, os viajantes olhavam com espanto para os gigantescos montes de areia retirada.
Trens inteiros de terra eram removidos, examinados cuidadosamente, passados na peneira; lixo milenar era manejado como se se tratasse de valioso tesouro. A atividade, os cuidados, as fadigas e o zelo de seis anos produziram uma colheita prodigiosa.
 Aos templos sumérios com armazéns, fábricas e tribunais, às ricas habitações dos cidadãos, seguiram-se, de 1926 a 1928, achados de tal brilho e esplendor que obscureceram tudo o que se conseguira até então.
 Refiro-me aos “túmulos reais de Ur”, como batizou Woolley, na exultação da descoberta, os túmulos de sumérios notáveis cujo esplendor verdadeiramente régio foi revelado num monte de entulho de quinze metros de altura.
Esse monte de entulho ficava ao sul do templo, e os túmulos estavam dispostos numa longa fila, uns ao lado dos outros.
 As câmaras tumulares de pedra eram verdadeiros tesouros: estavam cheias de todas as preciosidades de Ur. Taças e copos de ouro, bilhas e vasos de formas maravilhosas, utensílios de bronze, mosaicos de madrepérola, lápis lazúli e prata rodeavam os mortos reduzidos a pó.
 Encostadas às paredes havia harpas e liras.
 Um moço, “herói da terra de Deus”, pois assim era intitulado por uma inscrição, tinha na cabeça um elmo de ouro. Um pente de ouro, ornado de flores de lápis-lazúli, enfeitava o cabelo da bela suméria Puabi, a “Lady Shubad”, como a chamaram os ingleses.
 Coisas mais belas não haviam sido encontradas nem mesmo nas famosas câmaras mortuárias de Nefertiti e Tutancâmon. E, contudo, os túmulos reais de Ur eram mil anos mais antigos do que aquelas!
 Mas, a par das riquezas, os túmulos reais reservavam outro espetáculo sinistro e impressionante para os homens de nosso tempo .
— Uma cena que não podemos considerar sem um ligeiro calafrio. Nas câmaras mortuárias foram encontradas parelhas de animais de tiro, os esqueletos ainda atrelados aos grandes carros carregados de artísticos utensílios domésticos.
 Era evidente que todo o cortejo fúnebre seguira os defuntos notáveis à morte, como deixavam perceber os esqueletos que os cercavam, com vestidos de festa e ornados de jóias. Vinte continha o túmulo da bela Puabi, e outras criptas continham até setenta esqueletos. Que teria acontecido ali em épocas passadas?
 Não havia o menor indício de que aquela gente tivesse sofrido morte violenta. Tudo indicava que eles haviam acompanhado os defuntos à cripta em solene cortejo, com carros cheios de tesouros puxados por animais. E, enquanto pelo lado de fora o túmulo era emparedado, lá dentro eles oravam, pedindo o último repouso para o senhor morto. Depois tomavam uma droga, reuniam-se pela última vez em volta dele e morriam voluntariamente... a fim de poderem servi-lo também na outra vida!
  Durante dois séculos, os habitantes de Ur haviam depositado seus homens notáveis naqueles túmulos.
Com a abertura da mais profunda e última câmara tumular, os pesquisadores do século XX decidiram continuar com as escavações.  Com a chegada do verão de 1929, aproximava-se do fim a sexta campanha de escavação no Tell al Muqayyar. Woolley pôs mais uma vez seus auxiliares nativos a trabalhar no monte dos “túmulos reais”.
Não podia descansar, queria ter certeza se a terra sob o túmulo real mais profundo poderia oferecer descobertas durante o novo período de escavações.  Depois de retirados os alicerces do túmulo; algumas centenas de golpes de pá revelaram que embaixo havia mais camadas de entulho. A que profundidade do passado chegariam aqueles mudos cronômetros? 
Quando surgiria, debaixo daquela colina, a primeira povoação assente em solo virgem? Era isso o que Woolley queria saber! Lentamente, com muito cuidado, a fim de ter certeza, mandou abrir poços e ficou ali para examinar as camadas extraídas. “Quase imediatamente se fizeram descobertas que confirmaram nossas suposições”, escreve ele mais tarde em seu relatório. 
“Sob o pavimento dos túmulos reais foram encontradas, numa camada de cinzas de madeira, numerosas tabuinhas de terracota cobertas de inscrições dum tipo muito mais antigo que as encontradas nos túmulos.
A julgar pela escrita, as tabuinhas poderiam ser situadas mais ou menos no século XXX a.C. Deviam ser, pois, uns duzentos ou trezentos anos mais antigas do que os túmulos.
” À medida que se aprofundavam os poços, apareciam novas camadas com cacos de cântaros, potes, tigelas. O fato de a cerâmica continuar extraordinariamente inalterada chamou a atenção dos exploradores. Parecia ser exatamente igual às peças encontradas nos túmulos reais. Donde se concluía que, durante muitos séculos, a civilização dos sumérios não sofrera modificações dignas de nota. Devia ter atingido um alto grau de desenvolvimento em tempos muitíssimo remotos.  Quando, depois de muitos dias, um dos trabalhadores gritou para Woolley que haviam chegado ao fundo, ele desceu lá pessoalmente para se certificar. Com efeito, ali terminava bruscamente todo e qualquer vestígio humano.
No solo intacto, repousavam os últimos fragmentos de utensílios domésticos; aqui e ali havia vestígios de fogo. “Finalmente!”, pensou Woolley. Com cuidado, examinou o solo do fundo do poço e viu que era limo, puro limo do tipo que só se formava pela sedimentação na água!  Limo naquele lugar? Woolley procurou uma explicação. Só podia ser areia de rio, uma acumulação de aluviões do Eufrates em outras eras. Aquela camada devia ter-se formado quando o grande rio estava avançando seu delta mais para o interior do golfo Pérsico.
 Até hoje continua esse avanço da foz do rio para o golfo, onde a nova terra se estende cerca de vinte e cinco metros a cada ano mar adentro. Quando Ur estava em seu apogeu, o rio Eufrates passava tão perto dela que a grande torre escalonada se espelhava nas suas águas, e do alto do seu santuário devia avistar-se o golfo Pérsico. As primeiras habitações deviam ter sido construídas sobre o limo do antigo delta.  Medidas realizadas no terreno e cálculos feitos com mais cuidado levaram Woolley a um resultado completamente diverso e a nova conclusão.  “Vi que estávamos num nível muito alto. Era difícil de aceitar que a ilha sobre a qual fora construída a primeira povoação se elevasse tanto acima da várzea.
” O fundo do poço, onde começava a camada de limo, ficava muitos metros acima do nível do rio. Não podia ser, portanto, aluvião do Eufrates. Que significava, pois, aquela extraordinária camada de limo? Como se formara? Nenhum dos seus colaboradores conseguiu dar uma resposta conclusiva. Continuaram, pois, aprofundando o poço.
 Superexcitado, Woolley observava, enquanto cesta após cesta ia saindo da escavação e o conteúdo era imediatamente examinado. As pás continuaram cavando, um metro, dois metros... era ainda puro limo.
 A cerca de três metros de profundidade, a camada de limo terminou tão bruscamente como havia começado. Que viria a seguir?
  As cestas que apareceram à luz do dia, a seguir, deram uma resposta que nenhum daqueles homens podia ter imaginado. Não podiam acreditar no que viam. Esperavam terra virgem, mas o que lhes aparecia ali sob o sol implacável era novo entulho, depois mais entulho, detritos de outrora, e, entre eles, numerosos cacos de barro. Sob uma camada de quase três metros de puro limo, topavam de novo com restos de habitações humanas.
 Mas tanto o aspecto como a técnica da cerâmica haviam mudado notavelmente. Acima da camada de limo, havia bilhas e escudelas evidentemente feitas no torno; aquelas, ao contrário, eram ainda modeladas à mão. Por mais que fosse peneirado com cuidado o conteúdo das cestas, sob a crescente expectativa dos homens, não se descobriram restos de metal em parte alguma. A ferramenta primitiva que apareceu consistia em sílex polido. Devia ser da Idade da Pedra!  Naquele dia, um telégrafo da Mesopotâmia transmitia para o mundo a mais extraordinária notícia que ouvidos humanos já ouviram: “Descobrimos o dilúvio!”
A tremenda descoberta realizada em Ur ocupou as manchetes da imprensa dos Estados Unidos e da Inglaterra.
  O dilúvio — essa era a única explicação possível para a enorme jazida de lama sob a colina de Ur que separava nitidamente duas épocas humanas. O mar havia deixado aí seus vestígios incontestáveis sob a forma de restos de pequenos animais marinhos. Woolley quis ter certeza o mais depressa possível. Podia ser que um acaso — se bem que improvável — tivesse iludido a ele e aos seus colaboradores.
Mandou escavar um poço a uns trezentos metros do primeiro.  As pás puseram a descoberto o mesmo perfil: cacos de olaria, camadas de limo, restos de objetos de barro moldados à mão.  A fim de afastar toda e qualquer dúvida, mandou finalmente escavar ainda outro poço na massa de escombros, num lugar onde as habitações humanas se erguiam sobre uma colina natural; portanto, em camadas situadas acima do depósito de limo.
 A uma profundidade mais ou menos igual àquela em que nos dois outros poços acabavam de repente as vasilhas feitas no torno, aí também deixaram de aparecer. Imediatamente abaixo, seguiam-se vasilhas feitas à mão... exatamente como Woolley imaginara e havia esperado. Somente aí faltava, naturalmente, a camada de limo divisória. “Cerca de cinco metros abaixo de um pavimento de tijolos”, observa Woolley, “a que podíamos atribuir com relativa segurança a data de 2700 anos a.C., encontramos as ruínas daquela Ur que existira antes do dilúvio.”
 Até onde se estenderia a camada de limo? Que regiões teriam sido abrangidas pela catástrofe?
 Uma pesquisa regular dos vestígios da grande inundação está sendo levada a efeito atualmente, em outros sítios no sul da Mesopotâmia. Outros arqueólogos descobriram em Kish, ao nordeste da antiga Babilônia, onde o Eufrates e o Tigre, fazendo grandes curvas, se aproximam um do outro, um novo e importante ponto de referência. Em dado momento, toparam com uma camada de terreno de aluvião, se bem que aí tenha apenas meio metro de espessura.
Por meio de sondagens, consegue-se estabelecer a extensão geral da enorme inundação. Segundo Woolley, a catástrofe cobriu, ao nordeste do golfo Pérsico, uma extensão de seiscentos e trinta quilômetros de comprimento por cento e sessenta de largura. Visto no mapa, foi apenas um “acontecimento local”, como diríamos hoje... mas para os habitantes daquelas bacias, essa região era todo o seu mundo.
 Após inúmeras pesquisas e tentativas de interpretação sem resultados concretos, havia muito que se tinha abandonado a esperança de solucionar o grande mistério do dilúvio, que parecia recuar para épocas remotíssimas, insondáveis para o homem.
Então, eis que o trabalho incansável e seguro de Woolley e de seus colaboradores produzia para os cientistas um resultado espantoso: não só fora descoberta uma imensa e catastrófica inundação que lembrava o dilúvio da Bíblia, freqüentemente considerado pelos céticos como lenda ou fantasia, mas agora se apresentava como acontecimento ocorrido numa época histórica determinável.
  Ao pé da velha torre escalonada dos sumérios, em Ur, no baixo Eufrates, podia-se descer por uma escada ao fundo de um estreito poço e ver e apalpar os restos de uma imensa inundação — uma camada de limo de quase três metros de espessura. E, pela idade das camadas que indicavam estabelecimentos humanos e nas quais se podia ler o tempo como num calendário, podia-se também determinar quando ocorrera essa inundação.  Ocorreu por volta de 4000 a.C.!

QUAL A FINALIDADE DO EXILIO BABILÔNICO

Finalidade do exílio A Bíblia afirma que o cativeiro babilônico veio ao povo judeu como consequência imediata do pecado. Desde Moisés o povo era instruído a obedecer ao Senhor. A permanência na Terra Prometida dependia diretamente de sua fidelidade a Deus. O mandamento era claro:

Finalidade do exílio.
A Bíblia afirma que o cativeiro babilônico veio ao povo judeu como consequência imediata do pecado. Desde Moisés o povo era instruído a obedecer ao Senhor. A permanência na Terra Prometida dependia diretamente de sua fidelidade a Deus.
O mandamento era claro:
―Não terás outros deuses além de mim‖ (Êx 20.3). A ordem mais recomendada pelo grande legislador era a ―obediência‖. Josué, sucessor de Moisés, também advertiu os  SAMPEY J. R. O coração do Velho Testamento. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, p. 228-229.
Israelitas a não servirem aos deuses dos cananeus.
Se fossem fiéis em observar a Lei, as bênçãos seriam numerosas, mas se não a observassem, sofreriam consequências desastrosas. Esse aviso foi reiterado muitas vezes ao povo. Eis o que Deus declarou a Salomão na dedicação do templo de Jerusalém:
Mas, se vós e vossos filhos vos desviardes de algum modo e não me seguirdes, nem guardardes os meus mandamentos e os meus estatutos que vos tenho proposto, mas decidirdes cultuar e adorar outros deuses, então exterminarei Israel da terra que lhe dei e lançarei longe da minha presença este templo que santifiquei para meu nome; e Israel será motivo de zombaria entre todos os povos. Todo aquele que passar por este templo tão exaltado ficará admirado e zombará, dizendo:
Por que o SENHOR fez assim a esta terra e a este templo?
 E lhe responderão:
 Eles abandonaram o SENHOR seu Deus, que tirou seus pais da terra do Egito, e se apegaram a deuses estranhos, os adoraram e os cultuaram; por isso o SENHOR trouxe sobre eles todo este mal (1Rs 9.6-9).  Os profetas proferiram mensagens idênticas e advertiram ao povo para que se abstivessem da idolatria, fugissem da injustiça e que andassem com inteireza de coração nos retos caminhos do Senhor. Deus lhe mandou repetidas admoestações: fome, praga, peste, seca etc.
A finalidade era converter os israelitas dos maus caminhos.
Mas eles não se arrependeram. Ao contrário, na sua presunção entregaram-se a toda sorte de idolatria, injustiças e maldades; desprezaram o Senhor e sua palavra; perseguiram os profetas e encheram de sangue a terra. Agarraram-se ao templo e entregaram-se a uma religiosidade exterior e vazia. Em decorrência dessas atitudes iníquas, veio o terrível
 ―Dia do Senhor‖, um tempo de julgamento e purificação. De acordo com Claudius Lamar McGinty, Deus visava a duas coisas em relação ao seu povo:
 ―punição e educação‖.
 Nesse sentido, Nabucodonosor foi um instrumento do Senhor para corrigir a idolatria dos judeus. McGinty prossegue: Israel deveria ser purificado pelo isolamento. A liberdade espiritual conquistada pela servidão política; a nação sacerdotal ser consagrada pelo sofrimento.
Deste processo, deste peneiramento, bem como os desajustes espirituais; estabelecer-se-ia um novo ideal de fé e santidade e a preparação para a tarefa que aguardava o ―restante santo‖, de cujo seio sairia o Salvador do mundo.18
Mesmo que os exilados judeus não tivessem sido duramente maltratados na Babilônia como na escravidão egípcia do tempo de Moisés, cativeiro sempre é cativeiro. Lá, eles aprenderam uma grande lição. A nostalgia dominava o coração da pobre gente.
Lembraram-se da sua terra, de sua Jerusalém, de seu templo, do sepulcro de seus antepassados e de suas gloriosas tradições de liberdade. Daí nasceu o sofrimento e, com este, o desânimo e a profunda tristeza. Foram à Caldeia por causa da idolatria, e na metrópole dos deuses afligiam-se por causa dos ídolos. Na distância e na solidão lembraram-se do.
 ―Não terás outros deuses diante de mim‖. A lembrança os levou ao reconhecimento de que só o Senhor é Deus, e esse reconhecimento os conduziu a deplorar os ídolos e a voltar-se com fidelidade ao Senhor. A finalidade principal do exílio babilônico, portanto, foi ―punir‖ e ―educar‖ o povo de Deus, reintegrá-lo no caminho do Senhor e prepará-lo para o advento do Messias.
Embora uma minoria de judeus tenha ingressado no paganismo à época do exílio na
MCGINTY, C. L. From Babylon to Bethlehem. Nashville, Tennessee: S.S.B. of the Southern Baptist Convention.  MCGINTY, C. L. From Babylon to Bethlehem, p. 52.
Babilônia, o restante se manteve firme em Deus e às tradições do seu povo e voltou para Jerusalém com fé inabalável no Deus de Jacó. Profetas do exílio Dos três ofícios da teocracia israelita — profeta, sacerdote e rei —, apenas a voz da profecia sobreviveu.
 A responsabilidade da liderança recaiu sobre o profeta. Os fenômenos, graças à providência divina, são recíprocos: para grandes necessidades, grandes homens são levantados. Eles transmitiram ao povo mensagens de consolação e esperança. Os profetas animaram e fortaleceram os exilados!
No escuro céu da Babilônia começaram a brilhar Ezequiel, Daniel, Jeremias, Isaías, entre outros. Ezequiel Levado para a Babilônia em 605 a.C., ele foi comissionado por Deus para o ministério profético entre 593 a.C. Seu ministério anterior à queda de Jerusalém é cheio de visões e admoestações ao povo, para ver se conseguia evitar a catástrofe que ameaçava pôr a perder a sua pátria. Posteriormente, quando o templo em Jerusalém não mais existia, o profeta anuncia a restauração de Israel e um futuro feliz para a nação (caps. 33 a 38).
Ezequiel é chamado o profeta da esperança, pois anuncia que a graça de Deus operará a restauração do seu povo (cap. 37). Deus promete fazer com eles um concerto de paz e de pôr o seu santuário no meio deles para sempre (veja 37.25-26).
 Assim, das orlas do Quedar, sai a voz de conforto e esperança que ecoa no coração de todos os exilados judeus. Daniel Esse sábio servo do Senhor esteve em evidência na corte babilônica. Chegou à elevadíssima posição de vice-rei.
 Por meio dele, o Senhor revelava sua providência sobre Babilônia e seu rei. Além de sábio estadista, Daniel foi um grande administrador, conselheiro do rei e orientador dos negócios da corte. Ele também confortou o seu povo. Jeremias Depois de exortar os israelitas ao arrependimento antes da queda de Jerusalém, ele dedica parte do livro a confortar os cativos da Babilônia, além de lhes dar bons conselhos (29.5-14).
Suas palavras são esperançosas, pois o povo saberia quanto tempo duraria o exílio: 70 anos. No fim desse período, Deus voltaria sua atenção ao seu povo e lhe daria a glória de outrora. Mudaria sua tristeza em alegria. Isaías A segunda parte de Isaías (caps. 40—66) é escrita para edificar os abatidos de coração que se achavam no cativeiro. O Senhor é o verdadeiro Deus. Sua promessa a Abraão é real, tendo sido reiterada à posteridade do patriarca. A esperança messiânica renasce. Os ídolos que até então os atormentam não passavam de mera vaidade humana. O cativeiro era de caráter provisório. Logo viria o ―Senhor Sofredor‖ e carregaria no seu corpo as enfermidades de todos, curando-os ―por suas pisaduras‖. Maquete de Jerusalém
A contribuição profética desses homens de Deus para conservar a esperança dos desterrados foi imensa. Suas mensagens, gloriosas e vivas, animaram o povo.
Esse ânimo fez que mantivessem sua fé naquele que tudo pode.
Essa fé foi o fundamento das futuras realizações de Deus, não só para os judeus, mas para toda a humanidade. A função profética durante o exílio foi decisiva na vida dos judeus. Os profetas do cativeiro são os sustentáculos de todo o edifício do povo de Deus.

UM DIA OS FILHOS DE DEUS VEIO APRESENTAR SE AO SENHOR, E VEIO SATANÁS ENTRE ELES / A Soberania Incontestável de Deus / Quem Eram os Filhos De Deus Em Gêneses 6 ?

filhos de Deus. A vida de Jó está prestes a entrar nos assuntos celestiais à medida que o cenário muda da terra para o céu, onde Deus está tendo uma conferência com sua corte celestial. Jó e seus amigos jamais souberam desse fato.

filhos de Deus.
A vida de Jó está prestes a entrar nos assuntos celestiais à medida que o cenário muda da terra para o céu, onde Deus está tendo uma conferência com sua corte celestial. Jó e seus amigos jamais souberam desse fato.
As hostes angelicais.
 Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam? Jó 38:7 (Anjos). Dai ao SENHOR, ó filhos dos poderosos, dai ao SENHOR glória e força. Salmos 29:1 (anjos). Deus é muito formidável na assembléia dos santos, e para ser reverenciado por todos os que o cercam. Salmos 89:7 (anjos) Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus. Daniel 3:25 (anjo). se apresentavam diante do trono de Deus para prestar contas de seu ministério por toda a terra e céu (cf. Então ele disse: Ouve, pois, a palavra do Senhor: Vi ao Senhor assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda. E disse o Senhor: Quem induzirá Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira e outro de outra. Então saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe disse: Com quê? 1 Reis 22:19-21 (anjos). Como um Judas entre os apóstolos, Satanás estava com os anjos.
Satanás Incentivado pelo sucesso que teve com a queda da Adão no paraíso (Gn 3.6-12,17-19), estava confiante de que o temor a Deus em Jó, e que alguém pertencente à raça caída, não resistiria aos seus testes.
Ele mesmo havia caído (veja Is 14.12).
Como oposto a um nome pessoal, Satanás como título significa "adversário", tanto no sentido pessoal como no judicial. Esse demônio é o maior adversário de todos os tempos e tem acusado os justos ao longo das eras (veja Ap 12.10).
Num tribunal, o adversário normalmente coloca-se a direita do acusado.
Esse posicionamento é citado quando Satanás, no céu, acusou Josué, o sumo sacerdote (Zc 3.1). A tese de Rm 8.31-39 é que ele continua mal sucedido.
Jó1.7 perguntou o SENHOR.
Para que não haja qualquer dúvida sobre o papel de Deus nessa experiência, foi ele quem iniciou o diálogo. Não era o adversário quem estava presidindo. De qualquer maneira, Satanás levantou a questão crucial que poderia muito bem ter sido levantada por qualquer outra pessoa, talvez até pelo próprio Jó:
Será que Jó serve a Deus por motivos puros ou será que ele só o faz porque é abençoado?

SETE TENATIVAS PARA INTERROMPER O TRABAERO DE NEMIÀS / Neemias e a Reconstrução De Jerusalém



 SETE TENATIVAS PARA INTERROMPER O TRABLHO DE NEMIÀS
1 - Sambalate, Tobias e Gesém zombam de Neemias  4.1-3. 1 "Tendo Sambalate ouvido que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito, e escarneceu dos judeus. Então, falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes- -á isso? Sacrificarão? Darão cabo da obra num só dia? Renascerão, acaso, dos montões de pó as pedras que foram queimadas? Estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa, derribará o seu muro de pedra.
2 -  Sambalate e Tobias zombam de Neemias  4.7-23 . Mas ouvindo Sambalate e Tobias, ?os arábios, os amonitas e os asdoditas que a reparação dos muros de Jerusalém ia avante e que já se começavam a fechar-lhe as brechas, ficaram sobremodo irados. 8'‘Ajuntaram-se todos de comum acordo para virem atacar Jerusalém e suscitar confusão ali. 9 Porém 'nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite. 10Então, disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e os escombros são muitos; de maneira que não podemos edificar o muro. Disseram, porém, os nossos inimigos: Nada saberão disto, nem verão, até que entremos no meio deles e os matemos; assim, faremos cessar a obra. Quando os judeus que habitavam na vizinhança deles, dez vezes, nos disseram: De todos os lugares onde moram, subirão contra nós, então, pus o povo, por famílias, nos lugares baixos e abertos, por detrás do muro, com as suas espadas, e as suas lanças, e os seus arcos; inspecionei, dispus-me e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo:-'não os temais; lembrai-vos do Senhor, grande c temível, e 'pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossa mulher e vossa casa. E sucedeu que, ouvindo os nossos inimigos que já o sabíamos em que Deus tinha frustrado o desígnio deles, voltamos todos nós ao muro, cada um à sua obra. Daquele dia em diante, metade dos meus moços trabalhava na obra, e a outra metade empunhava lanças, escudos, arcos e couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá; os carregadores, que por si mesmos tomavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a arma.  Os edificadores, cada um trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam; o que tocava a trombeta estava junto de mim. Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo; Grande e extensa é a obra, e nós estamos no muro mui separados, longe uns dos outros. No lugar em que ouvirdes o som da trombeta, para ali acorrei a ter conosco; o "nosso Deus pelejará por nós. Assim trabalhávamos na obra; e metade empunhava as lanças desde o raiar do dia até ao sair das estrelas. Também nesse mesmo tempo disse eu ao povo: Cada um com o seu moço fique em Jerusalém, para que de noite nos sirvam de guarda e de dia trabalhem.  Nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me seguiam largávamos as nossas vestes; cada um se deitava com as armas à sua direita.
3 - 0 inimigo ameaça um ataque militar. Nemias 6.1-4.
Tendo ouvido Sambalate, Tobias, Gesém, o arábio, e o resto dos nossos inimigos que eu tinha eclificado o muro e que nele já não havia bre- cha nenhuma, "ainda que até este tempo não tinha posto as portas nos portais, Sambalate e Gesém cmandaram dizer-me: Vem, encontremo-nos, nas aldeias, no vale de ''Ono. Porém 'intentavam fazer-me mal. Enviei-lhes mensageiros a dizer: Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria a obra, enquanto eu
a deixasse e fosse ter convosco? Quatro vezes me enviaram o mesmo pedido; eu, porém, lhes dei sempre a mesma resposta. Então, Sambalate me enviou pela quinta vez o seu moço, o qual trazia na mão uma carta aberta.

4 -  Sambalate e Gesém tentam levar Neemias a sair de Jerusalém e ir para o vale de Ono.
 6.5-9 .
 Então, Sambalate me enviou pela quinta vez o seu moço, o qual trazia na mão uma carta aberta, 6 do teor seguinte: Entre as gentes se ouviu, e Gesém diz que tu e os judeus in- tentais revoltar-vos; por isso, reedificas o muro, e, segundo se diz, queres ser o rei deles,  e puseste profetas para falarem a teu respeito em Jerusalém, dizendo: Este é rei em Judá. Ora, o rei ouvirá isso, segundo essas palavras. Vem, pois, agora, e consultemos juntamente.8Mandei dizer-lhe: De tudo o que dizes coisa nenhuma sucedeu; tu, do teu coração, é que o inventas. 9 Porque todos eles procuravam atemorizar-nos, dizendo: As suas mãos largarão a obra, e não se efetuará. Agora, pois, ó Deus, fortalece as minhas mãos.
5 - Sambalate ameaça Neemias com falsas acusações 6.10-14.
Tendo eu ido à casa de Semaías, filho de Delaías, filho de iVleetabel (que estava encerrado), disse ele: Vamos juntamente à Casa de Deus, ao meio do templo, e fechemos as portas do templo; porque virão matar-te; aliás, de noite virão matar- -te. Porém eu disse: homem como eu fugiria? E quem há, como eu, que entre no templo para que viva? De maneira nenhuma entrarei. Então, percebi que não era Deus quem o enviara; ?tal profecia falou ele contra mim, porque Tobias e Sambalate
 o subornaram. Para isto o subornaram, para me atemorizar, e para que eu, assim, viesse a proceder e a pecar, para que tivessem motivo de me infamar e me vituperassem

 6 - Semaías, Noadias e outros foram pagos para profetizar falsamente e desacreditar Neemias.  6.17-19 .
7 - Tobias tinha espias em Jerusalém e escreveu cartas a Neemias a fim de amedrontá-lo.

PORQUE ISRAEL SE TORNOU EM DOIS REINOS

Reino unido Devido à idade avançada de Samuel e à falta de preparo de seus filhos Joel e Abias Os israelitas pediram um rei  como o têm todas as nações‖ (1Sm 8.5).  Saul então foi ungido por Samuel, o último juiz, o primeiro rei dos filhos de Jacó em 1025 aproximadamente.
Reino unido Devido à idade avançada de Samuel e à falta de preparo de seus filhos Joel e Abias
Os israelitas pediram um rei  como o têm todas as nações‖ (1Sm 8.5).
 Saul então foi ungido por Samuel, o último juiz, o primeiro rei dos filhos de Jacó em 1025 aproximadamente. A monarquia israelita era considerada uma perfeita teocracia verdade.
 Mas Saul foi rejeitado por Deus. Com isso, Samuel ungiu o novo rei escolhido por Deus: Davi (1010 a.C.).

Este, como Saul, reinou 40 anos.
Davi conquistou o monte Sião, onde mais tarde construiria a casa real. 
Com a morte de Davi, seu filho Salomão tornou-se rei de Israel, cujo reinado portentoso constituiu o maior orgulho dos judeus.  De fato, o reino de Salomão foi o mais glorioso de toda a história israelita.  
As nações de leste a sul pagaram-lhe tributo.
 No aspecto religioso, os judeus foram reconhecidos como ―os escolhidos do Senhor‖. Salomão erigiu o Templo de Jerusalém. 
Tudo floresceu naquela nação.
A tendência à luz de novas descobertas arqueológicas é voltar-se a Ramsés II como o faraó da opressão. Luxo, a vaidade, a opressão, a idolatria e a rebelião ao Senhor.
Infelizmente, Salomão (987 a.C.) terminou muito mal seus dias na presença do Senhor. Ele reinou aproximadamente 40 anos sobre as doze tribos de Israel. Reino dividido Com a morte de Salomão, seu filho Roboão assumiu a monarquia porém, por questões de ordem administrativa, política e religiosa, o reino foi dividido em duas partes em 936 a.C.: 
O Reino do Norte (Israel) e o Reino do Sul (Judá).
O Reino do Norte (Israel) Dez tribos mais a meia tribo de Benjamim rebelaram-se contra Roboão e formaram o Reino do Norte ou Israel, cuja capital passou a ser Samaria.
 Jeroboão, filho de Nebá, tornou-se o rei. A partir do reinado de Jeroboão e sem o Templo de Salomão, as tribos do Norte abandonaram o Senhor Deus e entregaram-se à idolatria, sempre acompanhada de imoralidade, devassidão, violência e injustiça.
As consequências foram funestas:
Declínio moral e espiritual, pobreza e confusão.
Os esforços dos abnegados profetas do Senhor de conduzir o povo ao arrependimento foram em vão.
 Cada rei que se levantou em Israel era mais ímpio e mais profano do que o anterior Ezequiel 21.1-7.
 Esse estado de corrupção fez a ira de Deus transbordar.
Diante dessa avassaladora degradação, Deus enviou o Império Assírio para punir a nação rebelde, na época governada por Oséias (Is 20.1; 2Rs 17.19-23), o que aconteceu em 722 a.C. Sargão II, o tirano rei da Assíria, que destruiu Samaria e dispersou os israelitas por terras estrangeiras.
Os assírios tinham um modo peculiar de tratar o povo vencido: destruíam uma raça ou a unidade de uma nação com misturas ou miscigenações sucessivas.
O processo empregado por eles é descrito na Bíblia desta forma: ... (sob o rei da Assíria trouxe gente da Babilônia, Cuta, Ava, Hamate e Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos israelitas; e eles tomaram posse de Samaria e habitaram nas suas cidades (2Rs 17.24).
Eles traziam gente de diversas partes e as ajuntavam numa cidade, enquanto o povo daquela localidade era removido para outro lugar, perdendo assim sua origem, sepultando suas mais nobres tradições e perdendo o que lhes era precioso e digno.
 Os israelitas do Norte praticamente desapareceram por causa desse sistema e perderam sua identidade.
Todo o povo das dez tribos foi absorvido pelas nações orientais.
Foi esse povo miscigenado e estranho aos judeus que tanto dificultou os trabalhos de Esdras e Neemias no retorno do cativeiro.
 Isso explica, em parte, a rivalidade entre judeus e samaritanos, como se observa no Novo Testamento.
O Reino do Sul (Judá) Esse reino ficou sob o domínio de Roboão, herdeiro de Salomão, abrangendo a tribo de Judá mais a meia tribo de Benjamim. A capital desse reino continuou sendo  Jerusalém, onde estava o Templo de Salomão.
O poderio assírio perturbou muitas vezes a paz de Judá. Porém, essa ameaça desapareceu quando as armas babilônicas destruíram o poderio dos filhos de Assur. O Império Babilônico agora passou a ser a grande preocupação de Judá.
Depois da queda de Samaria, Judá, como nação, durou aproximadamente cento e poucos anos.
 Possivelmente algumas famílias israelitas resistiram ao longo e penoso cativeiro assírio, mantendo-se firmes às tradições de seus pais e voltaram depois para Jerusalém em 536 a.C. com a tribo de Judá.  Assim como o povo do Norte, os habitantes do Reino do Sul também foram infiéis ao Senhor, sobretudo seus líderes políticos e religiosos.
O mesmo pecado que levou os israelitas do Norte ao cativeiro também afetou Judá, e talvez de forma mais acentuada.
 A palavra e a exortação dos mensageiros de Deus foram desprezadas.
 Os profetas foram perseguidos, alguns deles cruelmente mortos.
 Como resultado desse desatino dos judeus, o Senhor mandou-lhes Nabucodonosor, que os levou cativos a Babilônia

ABRAÃO O ILUSTRE AMIGO DE DEUS.


Abraão: o filho querido de Ur dos Caldeus ao sul da Babilônia, nas imediações do Golfo Pérsico, onde ficava Ur, também chamada ―Ur dos Caldeus‖, cidade na verdade um reino adiantadíssimo, apurada civilização sumeriana.
 Famosa por seus ídolos(deuses), suas colossais construções, seus reis notáveis, seus templos grandiosos, como o construído por Ur-Dungi em 2500 a.C. Uma lápide de mármore encontrada por Leonard Woolley nesse templo registra o primeiro rei da primeira dinastia sumeriana datado de 4000 a.C.
Desde 1928 as descobertas de Woolley apresentam muitos elementos da cultura de Ur.
 As casas residenciais foram bem construídas tendo em vista o conforto de seus habitantes.
 A educação era adiantadíssima: sabiam extrair raízes quadradas e cúbicas já.
 As famílias possuíam artigos de ouro e de prata, bem trabalhados, datando cerca de 2.000 antes do famoso Tutankamen do Egito.
Essa cidade multissecular, cuja civilização era mais apurada do mundo naqueles tempos, foi berço natal do patriarca Abraão.
 Dessa antiga civilização, Deus chamou o homem Abraão para nele começar um povo, uma nação, uma revelação particular e nele cumprir Gênesis 3.15, que antevia a vinda de um descendente que esmagaria a cabeça da serpente, o diábo e satanás:
 Jesus Cristo (Gl 3.16) cumpriu literalmente este evento.
 Abraão não era, simplesmente, um nômade, um beduíno, mas fruto de adiantadíssima civilização.
 Entre esse povo, ele era dos mais conceituados, pois era amigo de monarcas.
Abraão saiu dessa cidade idólatra na companhia de Terá, seu pai, de Sara, sua esposa, seu sobrinho Ló e com  um grande número de servos, empregados. Um homem que descobriu qual era a boa e perfeita vontade de Deus.
 Uma tradição siríaca diz que ao sair de Harã, Abraão foi rei em Damasco. De Ur, Abraão foi para Harã. Daqui, morrendo seu pai, Deus o chama novamente (At 7.4) e o conduz a Canaã, de onde partiu depois para Betel, Siquém e Hebrom.
 Deus lhe mostra toda a terra e lhe faz a promessa de posse.
Por causa de uma seca, desce ao Egito e retorna a Canaã onde peregrina até a morte.
Embora a Bíblia não mencione datas, a arqueologia hoje pode provar que Abraão viveu de 2100 a 1925 a.C.11

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A Saúde, prometida ao obediente. Deus Quer Curar, Mas Quer Que Sejamos Obedientes / Em todos os tempos Deus Curou


A Saúde, prometida ao obediente .Deus Quer Curar, Mas Quer Que Sejamos Obedientes
E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara. Êxodo 15:26
As doenças atingiram aqueles que odeiam o povo de Deus e são desobedientes.
E o Senhor de ti desviará toda a enfermidade; sobre ti não porá nenhuma das más doenças dos egípcios, que bem sabes, antes as porá sobre todos os que te odeiam.
Deuteronômio  7:15.
O Senhor restaura e cura e fecha as feridas. Sendo obediente a vós de Deus.
Porque te restaurarei a saúde, e te curarei as tuas chagas, diz o Senhor; porquanto te chamaram a repudiada, dizendo: É Sião, já ninguém pergunta por ela.
Jeremias 30:17
Veja algumas coisas contidas na obediencia a Deus.
Moabe, e o que lhe respondeu Balaão, filho de Beor, e do que aconteceu desde Sitim até Gilgal, para que conheças as justiças do Senhor.
Com que me apresentarei ao Senhor, e me inclinarei diante do Deus altíssimo? Apresentar-me-ei diante dele com holocaustos, com bezerros de um ano?
Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus? (Miquéias 6:5-8).
E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele;
E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. (Marcos 12:32,33)

TRÊZ GRANDES CONFLITOS DO FIM DAS ERAS

No final na execução do plano de Deus para este mundo ocorrerão três grandes conflitos ou guerras.
O panorama dos últumos eventos.
 O primeiro é o de Ezequiel e atingirá a meta de Deus está nos , capítulos 38 e 39 de Ezequiel.
Um bloco de nações, chefiados pela Rússia, invadirá  Israel no início da grande grande Tribulação (ou um pouco antes). Deus então  intervirá de maneira sobrenatural a favor de Israel e os atacantes serão totalmente mergulhados na destruição. ( E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes. Apocalipse 19:20,21.  Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. Jeremias 30:7)
O segundo conflito armado é o de Joel 3.9,12; Zacarias 14.1- 4, e Apocalipse 16.13-16; 19.11-21.
Proclamai isto entre os gentios; preparai a guerra, suscitai os fortes; cheguem-se, subam todos os homens de guerra. Forjai espadas das vossas enxadas, e lanças das vossas foices; diga o fraco: Eu sou forte. Ajuntai-vos, e vinde, todos os gentios em redor, e congregai-vos. Ó Senhor, faze descer ali os teus fortes; Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor. Joel 3:9-12.
Em que o Anticristo chefiando todas as nações do mundo avança para exterminar Israel e lutar contra Deus. O Senhor Jesus descerá do Céu e destruirá todos os exércitos deles. O Anticristo e seu Falso Profeta serão lançados vivos no Lago de Fogo e Enxofre, e Satanás ficará preso por mil anos.
 Isso ocorrerá no final da Tribulação. (E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. Apocalipse 19:20)
O terceiro conflito é o de Apocalipse 20.7-10.
Nos Fomos Gerados Para Adorar a Deus! Nao Para ficar Parado. Jesus Esta Voltando!! Vc esta Preparado?
Satanás engana e subverte as nações contra Deus.
O Todo-poderoso derramará fogo do Céu e consumirá todos. Satanás será então lançado no seu lugar definitivo: o Lago de Fogo e Enxofre. Isso ocorrerá no final do Milênio.
Desta maneira, os que nasceram durante o Milênio terão uma oportunidade de escolha: obedecer a Deus ou ao Diabo. No princípio da história humana, Adão teve essa oportunidade. Agora, no final da história humana, os humanos a terão outra vez.
É a última rebelião que Satanás instigará contra Deus: "Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número deles é como a areia do mar" (Ap 20.7,8).
Quem são Gogue e Magogue aqui (Ap 20.8)? Gogue e Magogue aqui, são as nações rebeladas contra Deus, instigadas por Satanás, e conduzindo um furioso ataque contra os santos.
 Não se trata absolutamente de Gogue e Magogue de Ezequiel, capítulos 38 e 39. Vejamos as razões disso num quadro comparativo.
Gogue, em Ezequiel 38; 39 Gogue, em Apocalipse 20 Cap. 38.2-6 - Gogue é um  Cap. 20.8 - Gogue são bloco todas as nações 38.6,15 - Gogue vem do 20.8 - Gogue envolve toda Norte a terra 38.16 - Gogue age por ato      20.7,8 - Gogue é movido divino pelo Diabo 38.21,22  Gogue é destruír 20.9, Gogue é destruído pela espada por fogo do céu 39.11.13, Gogue é sepulta 20.9 - Gogue é totalmente do em Israel consumido por fogo 38 e 39 Gogue vem antes 20 Gogue vem depois do
do Milênio Milênio. n
É evidente que em Apocalipse 20, a expressão "Gogue e Magogue" é empregada simbolicamente, representando os últimos inimigos de Deus e do seu povo. É também evidente que Ezequiel trata de um evento, e Apocalipse de outro. Porque Satanás será solto após o Milênio. Após mil anos de paz, justiça e prosperidade para todos, sem o Tentador, este volta às suas malignas atividades. Se não for dada uma explicação, pelo menos parcial, para isso, parecerá um absurdo, um contrassenso. Vejamos algo do por que disso; dessa liberdade tão curta de Satanás: Provar os que nasceram durante o Milênio. Lembremo-nos de que nem Jesus foi isento de tentação.
Revelar que o coração humano não convertido permanece inalterável, mesmo sob o reino pessoal do Filho de Deus. Hoje em dia o homem culpa em tudo o Diabo por suas maldades, infortúnios, transgressões e quedas. Durante o Milênio não haverá nenhum Diabo para tentar, mas ver-se-á que os mil anos de bênçãos inigualáveis sob Cristo não transformarão o homem. O problema não é de ambiente; é do coração
Mediante essa liberdade provisória de Satanás, Deus demonstra pela última vez quão pecaminosa é a natureza humana, e que o homem por si mesmo jamais se salvará, mesmo sob as melhores condições. O homem falhou antes da queda, sob as condições mais favoráveis possíveis; falhou sob a Lei e a Graça, e, agora, falha sob as condições gloriosas do Milênio.
Esse fracasso final do homem é uma explicação de Tiago 1.14, onde vemos que o mal é residente, imanente em nós. Somos pecadores por natureza. A inclinação para pecar é imanente no homem desde que nasce (Sl 51.5; 58.3). Só o sangue de Jesus Cristo pode purificar-nos de todo o pecado (1 Jo 1.7). A passagem que estamos estudando mostra que o homem só se liberta do pecado mediante uma transformação espiritual, e jamais por meio, apenas, do ambiente (2 Co 5.17).
Através desta curta liberdade, Deus demonstra que Satanás é totalmente, incorrigível. Após passar mil anos na prisão, ele é o mesmo de sempre.
Será essa uma revolta mundial. Aqueles que atualmente gostam de revoltas e de promovê-las, assim como de contendas, divisões, rebeliões, saibam que tudo isso procede do Inferno. Essa última revolta de Satanás será imediatamente neutralizada e os revoltosos exterminados (Ap 20.9). 3. O julgamento dos anjos decaídos. É consentâneo crer que os anjos decaídos, tanto os livres que trabalham para Satanás, bem como os aprisionados "para o juízo do grande dia" (Jd v.6), e ainda os demônios, serão julgados agora, juntamente, com o Diabo, a quem eles acompanharam, obedeceram e serviram. (Ler Mateus 8.29; Lucas 8.31; 2 Pedro 2.4; Judas v. 7; Apocalipse 20.10.)
A Igreja certamente estará associada neste juízo, pois travou renhido combate contra o Diabo e suas hostes. É pois justo que a Igreja os julgue também. "Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?" (1 Co 6.3). Este evento marcará o ponto final da liberdade de ação do Diabo, dos anjos decaídos e dos demônios. É o final de sua carreira maligna. (Ler Mateus 25.41.)
O julgamentofinal dos mortos ímpios
Nessa ocasião, os ímpios falecidos de todas as épocas ressuscitarão com seus corpos literais e imortais, porém carregados de pecado. (Ler Mateus 10.28 e Apocalipse 20.11-15.) Esse julgamento é para aplicação das sentenças, pois o pecador já está condenado desde quando não creu no Filho de Deus como seu Salvador. "Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado; porquanto não crê no nome do unigénito Filho de Deus" (Jo 3.18).
Os livros do Céu serão abertos. Os mortos serão julgados pelo que está escrito nos livros: "Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles". "Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então se abriram livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros" (Ap 20.11,12).
"De cuja presença fugiram a terra e o céu" (Ap 20.11). Assim como o sol ao nascer ofusca a lua e as estrelas e estas parecem recuar para o infinito além, e não podem ser vistas devido a superior claridade do sol, o mesmo ocorrerá com a terra e o céu quando o Filho de Deus se manifestar na sua excelsa glória para julgar os mortos. É a glória que eles (os mortos) se privaram de participar quando em vida escolheram viver no pecado. No juízo das Nações, que ocorreu antes do Milênio, Jesus fez o mesmo, ante os vivos, aparecendo cheio de glória e majestade (Mt 24.30 e 25.31). (Ler mais Habacuque 3.11.)
"Os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé, diante do trono" (Ap 20.12). Grandes epequenos aí, tem a ver com importância, posição, prestígio, influência, e não com tamanho ou idade. (Ver à luz do original os seguintes contextos: Mateus 10.42; Atos 8.10; 26.22; Apocalipse 11.18; 13.16; 19.5,18.)
3. O julgamento e os livros do Céu. "Então se abriram os livros. Ainda outro livro, o livro da vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros" (Ap 20.12).
Alguns desses livros devem ser:
•O livro da consciência (Rm 2.15; 9.1).
•O livro da natureza (Jó 12.7-9; SI 19.1-4; Rm 1.20).
•O livro da Lei (Rm 2.12). Ora, a Lei revela o pecado (Rm 3.20).
•O livro do Evangelho (Jo 12.48; Rm 2.16).
•O livro da nossa memória (Lc 16.25: "Filho, lembra-te..."; Mc 9.44 - aí deve ser uma alusão ao remorso constante no Inferno). (Ver o contexto: vv. 44-48 e Jeremias 17.1.)
•O livro dos atos dos homens (Ml 3.16; Mc 12.36; Lc 12.7; Ap 20.12).
•O livro da vida (SI 69.28; Dn 12.1; Lc 10.20; Fp 4.3; Ap 20.12).
A presença do livro da vida nessa ocasião é certamente para provar aos céticos que estão sendo julgados que seus nomes não se encontram nele. (Ler o incidente de Mateus 7.22,23.)
1.Os que morreram sem conhecer o Evangelho. Quanto aos que morreram sem conhecer o evangelho, deixemos com Deus. Sendo Deus perfeito em justiça como é. terá uma lei para julgar os que pecaram sem lei, isto é, sem conhecerem a Lei (Rm 2.12). De uma coisa estejamos certos: diante de Deus ninguém é inocente, inclusive os pagãos. (Ler Romanos 2.15; 10.18 c/c Jó 12.7-9; Salmo 19.3,4; Isaías 6.3b.) O Juiz de toda a terra saberá fazer justiça (Gn 18.25). Ele é o juiz dos que morreram (At 10.42). Nós é que não temos o direito de julgar a quem quer que seja (Rm 14.4). Só Ele é o reto juiz (Dt 32.4; 2 Tm 4.8). A Bíblia assegura que o juízo de Deus é segundo a verdade (Rm 2.2), e que seus juízos são "verdadeiros e justos" (Ap 16.7).
2.Os mortos salvos durante o Milênio. Certamente ressurgirão e serão recompensados nessa ocasião, o que também explica a presença do livro da vida nesse momento.
O julgamento dos mortos ímpios, como já vimos, será de acordo com as obras de cada um, portanto, haverá diferentes graus de castigo. (Ler Mateus 11.21-24; Lucas 12.47,48: Apocalipse 20.12.)
A renovação dos Céus e da Terra
Satanás, seus anjos e os demônios ainda não estão ocupando o Inferno final, mas este já está preparado para eles, afirmou Jesus em Mateus 25.41. Desde que o Diabo foi expulso do Céu com os anjos que o seguiram na sua rebelião contra Deus, o espaço tem sido a sede das suas atividades, e a Terra o principal campo disso. (Ler Jó 2.2; Efésios 2.2; 6.12.) Durante a Grande Tribulação, Satanás foi expulso dos céus para terra (Ap 12.8,9,12b). Após o Milênio ele e seus anjos são postos no seu lugar definitivo (Ap 20.10).
Uma vez Satanás lançado no Lago de Fogo e Enxofre, Deus começa a estabelecer o seu reino eterno.
"Ora, os céus que agora existem, e a terra, pela mesma palavra têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios". "Virá, entretanto, como vem o ladrão, o dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas". "Visto que todas essas cousas há de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade", "esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus incendiados serão desfeitos e os elementos abrasados se derreterão". "Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça" (2 Pe 3.7,10-12).
E, considere-se que a terra está envolta em oxigênio e hidrogênio, dois gases altamente inflamáveis! É somente Deus detonar uma centelha da parte dele. (Ler também Isaías 65.17; Hebreus 12.26-28; Apocalipse 21.1.)
Somente obras humanas serão consumidas (Hb 12.27; 2 Pe 3.10). O mesmo Deus que preservou a sarça de se consumir (Êx 3.2), e tornou imunes ao fogo os três jovens hebreus (Dn 3.25), também pode preservar o povo salvo, saído do Milênio, e tudo mais que Ele quiser, durante esta expurgação final dos céus e da Terra: "Ponho as minhas palavras na tua boca, e te protejo com a sombra da minha mão, para que eu estenda novos céus, funde nova terra, e diga a Sião: Tu és o meu povo" (Is 51.16).
1.Por que os CÉUS e não somente a TERRA, são expurgados! - Já falamos sobre isso neste mesmo capítulo. O espaço sideral está contaminado pela ocupação de Satanás e seus agentes. (Ler Jó 15.15; Eclesiastes 10.20; Mateus 13.4,19.) Assim vemos que esse ato divino extinguirá o pecado de todo o nosso universo.
2.O pleno cumprimento de João 1.29: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". "Mundo" aí, é "kosmos" no original, que na Bíblia implica não somente a humanidade, mas o próprio mundo físico em que ela habita, como já mostramos anteriormente. Cumprir-se-á então também, plenamente, Mateus 5.5: "Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra". Não uma terra como a atual em que o pecado campeia e satura, mas aquela de que estamos tratando. (Ler ainda Salmos 37.11,29; 115.16.)
Nesse tempo haverá perfeita harmonia entre o Céu e a Terra, "porque aprouve a Deus que nele residisse a plenitude, e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as cousas, quer sobre a terra, quer nos céus" (Cl 1.19,20). Nesse tempo "céu e terra serão a mesma grei", como bem o diz o poeta sacro. Sim, porque o muro de separação (o pecado) já foi desfeito totalmente.

OS JUDEUS SE CONVERTERÃO NA GRANDE TRIBULAÇÃO

OS JUDEUS SE CONVERTERÃO NA GRANDE TRIBULAÇÃO.

OS JUDEUS SE CONVERTERÃO NA GRANDE TRIBULAÇÃO.
Como resultado da intervenção divina, milagrosamente salvando Israel de certeiro extermínio, os judeus e as nações da terra reconhecerão que há um Deus que governa todas as coisas:
 "Manifestarei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. Desse dia em diante, os da casa de Israel saberão que eu sou o Senhor seu Deus" (Ez 39.21,22).
Isso resultará na conversão de muitos judeus e no derramamento do Espírito Santo conforme Joel 2.20, vemos o Senhor destroçando os exércitos invasores que vem do Norte, e no versículo.  Em Jl 2. 28, temos a promessa do derramamento do Espírito Santo.
Essa promessa cumpriu-se parcialmente no dia de Pentecoste (At 2.16,17).
 Foi o  cumprimento parcial da promessa do Espírito Santo.
 Por que dizemos parcialmente?
Por duas razões:
Primeiro, em Joel 2.20 fala de derramar "o" Espírito, o que significa um derramamento pleno;
já em Atos 2.17, a Palavra fala de derramar "do" Espírito, o que significa um ,derramamento parcial.
Ent são pequenas palavras que alteram grandes coisas.
No dia de Pentecoste, e desde então, não se cumpriram os sinais preditos de  Joel 2.30,31, os quais somente ocorrerão somente na durante a Grande Tribulação
(Ler Mateus 24.29; Atos 2.19,20; Apocalipse 6.12-14.).
 Haverá, portanto um grande derramamento espiritual entre os judeus, resultando em muitas conversões. (Ler Joel 2.31,32, atentando bem para a conjunção "e", que liga o versículo 31ao 32.)
"Então sereis atribulados e vos matarão.
 Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome" (Mt 24.9).
Esta última referência é muito aplicada à Igreja por muitos pregadores icautos, mas ela diz respeito e  se trata de Israel nesse tempo, e daí para frente.
 O derramamento do Espírito Santo que teve início entre os judeus, no dia de Pentecoste, foi interrompido, mas, terá então pleno cumprimento, e precederá de fato o "dia do SENHOR" (At 2.17,20).
Os 144.000 israelitas salvos durante a Grande Tribulação.
 Esta obra começará nesse tempo.
 Serão selados pelo anjos de Deus.
 Esse selo, é certamente o que está descrito em Apocalipse 14.1.
 Esses 144.000 são os representantes das tribos.
 Certamente dentre eles sairão os missionários que levarão ao mundo a Palavra de Deus, conforme afirma a profecia de Isaías, em 66.19.
 Eles substituirão a Igreja na obra de testemunhar de Deus na era sobria do governo do anticristo.
Deus nunca ficou sem testemunho, nem mesmo durante a apostasia de Israel (1 Rs 19.19; Rm11.5).
 A mensagem que eles pregarão não é o Evangelho que conhecemos, mas o chamado evangelho do reino evangelho eterno (Mt 24.14), o qual anuncia a iminente volta do Senhor à Terra e o julgamento das nações impenitentes.
Esse nosso evangelho foi anunciado por João Batista e foi esse (Mt 3.2), por Jesus (At 4.23), e pelos doze apóstolos (Mt 10.7), mas como os judeus rejeitaram o Rei, o evangelho passou a ser anunciado a todas as nações gentias (Mt 28.19).
As palavras de Jesus em Mateus 10.23, sem dúvida referem-se a esse tempo em que os judeus pregarão o evangelho antes da sua volta.
Os pormenores do contexto da passagem em foco mostram tratar-se de eventos futuros:
"Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do homem".  Então o  resultado do testemunho dos judeus durante a Grande Tribulação vê-se na enorme multidão salva dentre todas as nações, na época da Tribulação. (Ler Apocalipse 6.9-11; 7.9.) .
Os mensageiros de Deus sofrerão muito. (Ler Mateus 25.42,43.).
 O evangelho do reino é constituído de ensino, pregação, e milagres (Mt 4.23).
 Logo, haverá muitos milagres.
Muita gente fica chocada por não ver despertamento espiritual em Israel atualmente.
Ora, a Bíblia revela que primeiro virá o despertamento nacional, político.
 Isso está acontecendo perante nossos olhos. (Ler Ezequiel 37.1-8.)
 Depois virá o despertamento espiritual. (conforme  Ezequiel 37.9-14.)
Predominância de uma confederação de nações
No dia 23 de maio de 1957, um tratado foi assinado em Roma, que sem dúvida foi o primeiro passo do cumprimento da antiga profecia de Daniel sobre a existência da futura confederação de nações, como última forma de expressão do poder gentílico mundial.
A profecia está no capítulo 2, e repetida no capítulo 7 de Daniel.
No Apocalipse ela é também vista a partir do capítulo 13.
Esse tratado teve vigência a partir de 1 de abril de 1958.
O seu objetivo fundamental é a unificação da Europa mediante a formação dos Estados Unidos da Europa.
Os seis membros fundadores foram Itália, França, Alemanha Ocidental, Holanda, Bélgica e Luxemburgo.
 Novos membros foram mais tarde admitidos.
 Outros estão aguardando admissão.
Essa coalização de nações a ser formada, segundo a profecia, na área geográfica do antigo Império Romano, está de acordo com Daniel 2.33,41-44; 7.7,8,24,25; Ap 13.3,7; 17.12,13.
Não se trata de uma restauração literal e total do antigoImpério Romano, tal como ele existiu, mas de uma forma de expressão final dele, pois, conforme a palavra profética em Daniel 2.34, a pedra feriu a estátua nos pés, não nas pernas.
As duas pernas representam o Império Romano dividido em dois, fato que teve lugar em 395 d.C.
 O Império Ocidental, com sede em Roma e o Oriental, com sede em Constantinopla vc que estuda sabe disso.
Foi nessa condição que ele deixou de existir  como duas pernas.
 O Império Ocidental caiu em 476, e o Oriental, em 1453 d.C. A profecia bíblica destaca: "As pernas de ferro; os pés em parte de ferro, em parte de barro" (Dn 2.33).
 O Império Romano sob a forma das duas pernas, da profecia, já ocorreu, mas sob a forma de dez dedos dos pés (artelhos), nunca existiu.
 Está claro que Daniel 2.41-44 ainda não se cumpriu.
Não é o caso dos versículos 32-40 que já pertencem à história.
 Basta ler os versículos 40 e 41 para se notar que entre eles há um hiato de tempo.