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Reunião na Terra Prometida no Final dos Tempos / Ezequiel 20.33-38.

Em primeiro lugar, eles deviam receber a Lei de Moisés. Em seguida, deviam erguer um Tabernáculo, por meio do qual cumpririam a maior parte da Lei. Após cumprirem estas duas condições, eles se voltariam então para a Terra Prometida. O povo, contudo, rebelou-se e murmurou contra o Senhor. No oásis de Cades-Barnéia, que ficava nos limites da Terra Prometida, Deus julgou seu povo.  Todo o povo que saíra do Egito agora teria de continuar vagando pelo deserto por quarenta anos.  Todos morreriam no deserto, com exceção dos dois espias fiéis e também aqueles com menos de vinte anos de idade. Israel tornou-se uma nação de homens livres, nascidos não sob a escravidão, mas no deserto.

Reunião na Terra Prometida no final dos tempos /  Ezequiel 20.33-38.
 Nestes versículos, Ezequiel compara tal reunião com o êxodo, quando Deus tirou toda a nação da terra do Egito para o deserto na península do Sinai. O plano de Deus para Israel no Sinai tinha dois objetivos. Em primeiro lugar, eles deviam receber a Lei de Moisés. Em seguida, deviam erguer um Tabernáculo, por meio do qual cumpririam a maior parte da Lei. Após cumprirem estas duas condições, eles se voltariam então para a Terra Prometida. O povo, contudo, rebelou-se e murmurou contra o Senhor. No oásis de Cades-Barnéia, que ficava nos limites da Terra Prometida, Deus julgou seu povo.
 Todo o povo que saíra do Egito agora teria de continuar vagando pelo deserto por quarenta anos.
Todos morreriam no deserto, com exceção dos dois espias fiéis e também aqueles com menos de vinte anos de idade. Israel tornou-se uma nação de homens livres, nascidos não sob a escravidão, mas no deserto.
Este momento histórlco apresenta-nos o contexto dos eventos futuros.
 Ezequiel profetiza que, dessa vez que num futuro relativamente próximo, Deus reunirá seu povo de todas as partes do mundo.  Serão reunidos por causa da ira e para a ira.  Deus reuniu os judeus por meio da ira do Holocausto. Os eventos do Holocausto nazista, em que morreram cerca de seis milhões de judeus, criaram as condições mundiais para que Israel se tomasse um Estado livre.
 Criaram-se as condições para uma união sem fé, e assim eles se reuniram para um futuro tempo de ira. Neste futuro tempo de ira, Deus mais uma vez julgará seu povo e extirpará os rebeldes de seu meio. Os que sobreviverem se voltarão para Deus. Com eles, Deus firmará “uma aliança”
— Especificamente uma “Nova Aliança” (Jr 31.31-34).
A nação de Israel será salva.
Ela então será uma nova nação, regenerada, que entrará na Terra Prometida sob o comando de seu Rei e Messias para a restauração final. Portanto, nestes versículos, Ezequiel claramente descreve uma reunião mundial sem fé, causada pela ira e preparada para a ira, a qual conduzirá o povo judeu a um específico período de juízos que, por sua vez, levará à salvação e restauração de toda a nação.
Reunião será em Jerusalém Ezequiel 22.17-22.
 Ezequiel volta a descrever uma reunião do povo, desta vez em Jerusalém.
 E mais uma vez uma reunião de ímpios, pois Israel está tomada pelas impurezas dos ídolos  “bronze, e estanho, e ferro, e chumbo”. Reúnem- se para um futuro período de ira, quando Deus os derreterá e purificará. Como uma nação fiel e purificada, eles tornar-se-ão para o Senhor. Ezequiel mais uma vez fala sobre uma reunião mundial de ímpios para um juízo futuro específico.
Dessa vez, porém, o propósito do juízo é levar Israel a um arrependimento nacional. Somente então Israel expermentará, pela fé, uma naçãorestaurada no final visto por  em todo o mundo.

SAUL O INMIGO DE DAVI

Enquanto cuidava das ovelhas, Davi tocava para Deus. Sua fidelidade no campo, sem platéia e sem aplausos, fizeram-no apto para tocar na presença do rei de Israel.

Então disse Saul: Assim direis a Davi: O rei não tem necessidade de dote, senão de cem prepúcios de filisteus, para se tomar vingança dos inimigos do rei. Porquanto Saul tentava fazer cair a Davi pela mão dos filisteus.1 Samuel 18:25 Davi não tem como pagar o dote a Saul. Foi anunciado a intenção do Rei e Davi soube E anunciaram os seus servos estas palavras a Davi, e este negócio pareceu bem aos olhos de Davi, de que fosse genro do rei; porém ainda os dias não se haviam cumprido. Então Davi se levantou, e partiu com os seus homens, e feriu dentre os filisteus duzentos homens, e Davi trouxe os seus prepúcios, e os entregou todos ao rei, para que fosse genro do rei; então Saul lhe deu por mulher a sua filha. E viu Saul, e notou que o Senhor era com Davi; e Mical, filha de Saul, o amava. Então Saul temeu muito mais a Davi; e Saul foi todos os seus dias inimigo de Davi. E, saindo os príncipes dos filisteus à campanha, sucedia que Davi se conduzia com mais êxito do que todos os servos de Saul; portanto o seu nome era muito estimado. 1 Samuel 18:25-30
Saul com Davi
 Davi?
_ Que deseja Majestade?
_ Você pensa em se casar meu rapaz algun dia ?
_ Claro, majestade, claro. Mas acho que ainda sou muito novo para isso.
_ Bobagem, bobagem meu rapaz! O que você acha de Merabe, minha filha mais velha?
_ Quem?
_ Merabe!
_ Ah… É uma bela moça...
_ Pois então, eu gostaria muito que você se casasse com ela.
_ C-como é?
_ Isso mesmo! Veja que honra, você será genro do rei. Em troca, eu só lhe peço que continue sendo meu soldado fiel.
_ Fico muito honrado, senhor, mas não me entenda mal. Quem sou eu para ousar sequer pensar em ser genro do rei?
_ Bah, deixe de modéstia rapaz. Quero que você se case com ela, faço muito gosto!
Sabendo que não seria prudente discutir, Davi agradeceu e aguardou as próximas coordenadas.
Mas como já estamos cansados de saber, o rei não andava bem das ideias, e semanas depois acabou dando Merabe em casamento a outro homem, um tal Adriel, morador da cidade de Meolá.
_ Belo casamento, Saul. Está feliz?
_ Claro, Abner, claro! Adriel é um bom rapaz e o que mais importa é que minha filha esteja feliz.
_ Só tenho uma dúvida Saul meu rei...
_ Que dúvida Abner?
_ Você havia me dito que daria Merabe em casamento a Davi e não a Adriel, não é mesmo?
_ MEUS DEUS! É MESMO! Ah, mas que cabeça, a minha! E agora, Abner?
_ Hum… Ouvi dizer que sua outra filha tem interesse em Davi.
_ Mical?
_ Ela mesma.
_ Puxa vida, mas eu estou com sorte. Se ela gosta dele então vamos logo casar esses dois, antes que eu me esqueça e a ofereça a outro.
Saul com a cara de pau de sempre  comunicou a Davi o mal-entendido, e ofereceu-lhe a compensação:
_ Então Davi, você pode se casar com Mical, ela é mais jovem, mais bela e você ainda será meu genro.
_ Hum. Mas o meu rei não acha muito precipitado?
_ Besteira, bobagem! Você terá tempo o suficiente para conhecê-la depois que se casarem. Vamos logo cuidar disso.
_ Ó meu rei, o senhor pode me dar um tempo para pensar?
_ Tudo bem, mas não se demore muito, viu rapaz?
Ansioso, Saul chamou seus empregados e colegas mais próximos de Davi e ordenou-lhes que dissessem ao rapaz que o rei o admirava muito e que seria uma boa ideia casar-se com a filha dele.
Então nos dias que se seguiram, sempre que falava com algum empregado no palácio, Davi ouvia a mesma conversa:
_ Puxa, seu Davi. O rei gosta muito de você mesmo hein?
_ Como assim?
_ Ele vive falando de você. É Davi pra cá é Davi pra lá...
_ Sério? Nem parece aquele cara que queria me matar. Será que ele está finalmente indo com a minha cara?
_ Liga não Davi. É aquela doença dele, você sabe. São apenas rompantes.
_ Sim, eu sei, eu sei. Mas eu sou pobre, não tenho nada para dar a filha do rei. Ser genro do rei é uma honra grande demais para um pobre camponês como eu.
E assim, todos os dias Saul perguntava aos empregados sobre a decisão de Davi:
_ Davi continua considerando-se incapaz de ser seu genro. Ele diz que não tem como pagar um dote.
_ Hum. Mas que moleque orgulhoso. Então vou dar uma oportunidade a ele de pagar este dote.
Quando os empregados o viram novamente, lhe falaram:
_ Davi? O rei disse que se você conseguir cem prepúcios de filisteus, você poderá casar com sua filha. Esse será o dote.
Com isso, mais uma vez, Saul esperava que os filisteus acabassem com a raça de Davi.
Cortar os prepúcios de filisteus foi uma ideia magistral e diabólica de Saul.
Saul sabia o quanto Davi era brioso, e usava esse orgulho como arma. Era tão orgulhoso que ao ouvir o recado, seus olhos brilharam.
O noivado foi anunciado por todo o Israel. Antes do dia marcado para o casamento, Davi reuniu seus homens e marchou em direção à Filistia.
Davi e seu exército mataram duzentos filisteus.
E no dia seguinte Davi levou a Saul o dote pela sua filha: duzentos prepúcios, o dobro do que havia sido pedido e os contou na presença dele, para que assim se tornasse seu genro.
Então Saul deu a sua filha Mical em casamento a Davi.
O povo amava Davi, Deus amava Davi, e agora até sua filha amava Davi.
O ciúme corroía a alma de Saul.
Por isso, ficou com mais medo ainda de Davi e pelo resto da sua vida foi seu inimigo.
Todas as vezes que os exércitos filisteus saíam para lutar, Davi conseguia mais vitórias do que todos os outros oficiais de Saul e assim ficou muito importante.


HERESIAS DOS ULTIMOS QUINHENTOS ANOS / ADVENTISMO


O ADVENTISMO DO 7º DIA
No princípio do século XIX, quando pouca ênfase era dada à segunda vinda de Cristo, Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e a pregação deste assunto.
Lendo Daniel 8.14, "Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado",então  Miller passou a fazer deste versículo o tema duma grande controvérsia sobre os eventos futuros e fim dos tempos.
Na interpretação correta seria isso;
8.14: “E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”. "... duas mil e trezentas tardes e manhãs”. O presente versículo tem seu paralelo no versículo 26 do mesmo capítulo. 
Ali o anjo Gabriel esclarece a Daniel que aquela “visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira”.  Podemos salientar que o primeiro período, ou seja, a participação das “duas mil e trezentas tardes e manhãs” dentro da profecia, descreve o período das atrocidades de Antioco Epifânio, o monarca selêucida.
Em sua aplicação profético escatológica, elas serão desenvolvidas durante o período sombrio da Grande Tribulação. Sobre as “duas mil e trezentas tardes e manhãs” existe uma infinidade de opiniões, mas podemos entender o sentido correto dentro daquilo que se pode depreender dos próprios.contextos bíblicos: 2.300 tardes e manhãs não significam apenas 1.150 dias, mas, literalmente, dois mil e trezentos dias completos.
A expressão “tardes e manhãs” quer dizer dias completos e não apenas metade de um dia (Gn 1.5 e ss.).
Como já ficou bem claro acima, as 2.300 tardes e manhãs cobrem os dias em que o monarca Seleuco Antíoco  Epifânio implantou suas abominações na cidade santa e no templo época por ser precursor do anticristo, a passagem se refere também a grande tribulação. (Em seu primeiro estágio, isso teve início em 171 a 165 a.C. com seu precursor seleucida).
 Isso porém, não foi o seu cumprimento em sentido pleno; sua consolidação só terá lugar no final da Grande Tribulação, quando o Senhor Jesus vier à terra como o Libertador esperado. (Ver caps. 8.14 e 9.24; Rm 11.26).
Então o “santuário será purificado”.
VEJA UM RESUMO DESTA SEITA HISTÓRICO DO ADVENTISMO
Calculando que cada um dos 2.300 dias da profecia de Daniel representava um ano, Miller tomou o regresso de Esdras do cativeiro no ano 457 a.C. como ponto de partida para o cálculo de que Cristo voltaria à Terra, em pessoa, no ano de 1834.
Esta previsão fora feita em 1818.
Tão grande foi o impacto causado por essa revelação de Miller, que muitos crentes, vindos de diferentes igrejas, doaram suas propriedades, abandonando os seus afazeres, para  se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de março daquele ano.
O dia aprazado chegou, mas o tão esperado acontecimento não se deu, como era muito obvio e de se esperar.
 Miller revisou seus cálculos e  concluiu que havia errado por um ano, e anunciou novamente que Cristo voltaria no dia 21 de março do ano seguinte, ou seja, de 1844.
Porém, ao chegar essa data, Miller e seus seguidores, em número aproximado de 100 mil, sofreram nova decepção novamente.
Uma vez mais Miller fez um novo cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de outubro daquele mesmo ano; porém essa previsão falhou também.
 MILLER RECONHECE O SEU ERRO
Guilherme Miller deu toda prova de sinceridade, confessando simplesmente que havia se equivocado em seu sistema de interpretação da profecia bíblica. Nesse tempo ele mesmo escreveu: "Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora, dizer que não erramos é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessar nossos erros abertamente" (LEIA A História da Mensagem Adventista, p. 410).
 NOVAS TENDÊNCIAS
Não obstante Miller ter reconhecido o seu erro em marcar o dia da volta de Cristo pela interpretação da profecia, nem todos os seus seguidores estavam dispostos a abandonar essa mensagem. Dos muitos grupos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova igreja baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta nova interpretação surgiu de uma "revelação" de Hiram Edson, fervoroso discípulo e amigo de Miller. Segundo Edson, Miller não estava equivocado em relação à data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao local.
 Disse ele que na data profetizada por Miller, Cristo havia entrado no "santuário celestial", não no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali.
 Guilherme Miller não aceitou essa interpretação nem seguiu ao novo movimento.
 Quanto a isto ele mesmo escreveu: "Não tenho confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da graça foi fechada; e que em seguida a sétima trombeta tocou, ou que foi de algum modo o cumprimento da profecia da sua vinda" (LEIA A História da Mensagem Adventista, p. 412).
Até o fim dos seus dias, em 20 de dezembro de 1849, com sessenta e oito anos incompletos, Miller permaneceu como cristão humilde e consagrado. Ele morreu na fé e na esperança de estar em breve com o Senhor.
OS ANOS POSTERIORES A MILLER
Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua nova "revelação", dois deles deram substancial contribuição para a formação da seita hoje conhecida como "Adventismo do 7a Dia". O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava o sábado, e não o domingo.
 O segundo grupo dava muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao de profecia, e tinha entre os seus membros a senhora Helen Harmon (mais tarde senhora White), que dizia ter o dom de profecia.
Ao se unirem os três grupos, cada um deu a sua contribuição para a nova igreja em formação: o primeiro, a revelação de Edson com respeito ao santuário celestial; o segundo, o legalismo; e o terceiro grupo cooperou com uma profetiza que por mais de meio século haveria de exercer influência predominante na fundação e crescimento da nova igreja. Não obstante possuir uma esperança escatológica, o Adventismo do Sétimo Dia exboça a uma doutrina pouco coerente com a revelação divina dada através das Escrituras.
PORQUE A GUARDAR O SÁBADO E NÃO O DOMINGO
A guarda do sábado é sem dúvida o principal ponto de controvérsia dos doutrina dos Adventistas do Sétimo Dia.
O próprio complemento do nome desta seita, "Sétimo Dia", mostra quanta afinidade existe entre o adventismo e o sábado.
 O Adventismo ensina que o crente deve observar o sábado como o dia de repouso, e não o domingo. Crê que os que guardam o domingo aceitarão a "marca da besta" sob o governo do Anticristo. Helen White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto o domingo será o selo do Anticristo.
QUAL A  ORIGEM DA DOUTRINA SABÁTICA
Já mostramos que dos três grupos que se juntaram para formar o Adventismo, o primeiro era liderado por Joseph Bates, e observava o sábado como dia semanal de descanso. Contudo, a observância do sábado como dia de repouso tomou força quando a senhora Helen White começou a alegar ter recebido uma "revelação", segundo a qual Jesus descobriu a arca do concerto e ela pode ver dentro as tábuas da Lei. Para sua surpresa, o quarto mandamento estaria no centro, rodeado de uma auréola de luz segunda ela.
UMA DOUTRINA INSUSTENTÁVEL
Evidentemente, não temos qualquer preconceito contra o Adventismo pelo simples fato de seus adeptos guardarem o sábado. Questionamos o Adventismo pelo fato de fazerem desse ensino um cavalo de batalha contra as igrejas evangélicas que têm o domingo como dia de repouso semanal. Dos dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Testamento ratifica apenas nove, excetuando o quarto, que fala da guarda do sábado.
Por exemplo, compare os mandamentos da coluna esquerda com os da coluna direita:
1. " Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20.3). 1.  "...vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra..." (At 14.15).
2. "Não farás para ti imagem de escultura" (Êx 20.4). 2.  "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (Jo 5.21).
3. "Não tomaras o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex 20.7). 3. "... não jureis nem pelo Céu, nem pela terra" (Tg 5.12).
4.  "Lembra-te do dia do sába¬do, para o santifícar" (Ex 20.8). 4. (Não há este mandamento no Novo Testamento)
5. "Honra a teu pai e a tua mãe" (Êx 20.12). 5.  "Filhos, obedecei a vossos pais" (Ef 6.1).
6. "Não matarás" (Êx 20.13).  6. "Não matarás" (Rm 13.9).
7. "Não adulterarás" (Êx 20.14). 7. "Não adulterarás" (Rm 13.9).
8. "Não furtarás" (Êx 20.15). 8. "Não furtarás" (Rm 13.9).
9. "Não dirás falso testemunho" (Êx 20.16). 9. "Não mintais uns aos outros" (Cl 3.9).
10. "Não cobiçarás" (Êx 20.17). 10. "Não cobiçarás" (Rm 13.9).
O Novo Testamento repete pelo menos:
• 50 vezes o dever de adorar somente a Deus;
• 12 vezes a advertência contra a idolatria;
• 4 vezes a advertência para não tomar o nome do Senhor em
vão;
• 6 vezes a advertência contra o homicídio;
• 12 vezes a advertência contra o adultério;
• 6 vezes a advertência contra o furto;
• 4 vezes a advertência contra o falso testemunho;
• 9 vezes a advertência contra a cobiça.
Em nenhum lugar do Novo Testamento, no entanto, é encontrado o mandamento de guardar o sábado.
O SÁBADO OU O DOMINGO?
É possível alguém cumprir a Lei sem guardar o sábado?
A resposta a esta pergunta é dada quando estudamos a vida e o ministério terreno de nosso Senhor Jesus Cristo. O Novo Testamento ratifica o que está escrito no Antigo Testamento, que, ninguém jamais foi capaz de cumprir a lei na sua plenitude. A necessidade da encarnação de Cristo se constitui numa das mais evidentes provas da incapacidade do homem em cumprir a lei divina, por isso Ele mesmo disse: "Não penseis que vim revo¬gar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir.
 Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra" (Mt 5.17,18).
Não poucas passagens do Antigo Testamento mostram a irritação divina diante do legalismo frio e morto dos judeus, apresentado através dos sacrifícios e sucessivas cerimônias feitas com o propósito de satisfazer a letra da Lei. Quanto mais tempo passava, mais imperfeito se manifestava o homem que buscava a perfei¬ção através da prática da Lei. Porém, veio Jesus Cristo, o enviado de Deus, para cumprir a Lei em nosso lugar, o que fez coroando-a pelo ato da sua morte na cruz.
JESUS VIOLOU O SÁBADO ??
Segundo a Bíblia, Jesus teve o seu nascimento prometido segundo a Lei (Dt 18.15); nasceu sob a Lei (Gl 4.4); foi circuncidado segundo a Lei (Lc 2.21); foi apresentado no templo segundo a Lei (Lc 2.22); ofereceu sacrifício no templo segundo a Lei (Lc 2.24); foi odiado segundo a Lei (Jo 15.25); foi morto segundo a Lei (Jo 19.7); viveu, morreu e ressuscitou segundo a Lei (Lc 24.44,46).
Apesar de Jesus haver cumprido toda a Lei, a respeito dEle se lê:
 "E os judeus perseguiam a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado.
Mas Ele lhes disse:
Meu pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5.16-18). (ênfase minha) Observe que assim como para os judeus era inadmissível Jesus ser Filho de Deus enquanto violava o sábado, para o Adventismo é igualmente impossível admitir que os evangélicos sejam filhos de Deus enquanto guardam o domingo, em substituição ao sábado.
 A ABOLIÇÃO DO SÁBADO
Acusado pelos judeus de violar o sábado, Jesus afirmou que "... o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado" (Mc 2.27,28). Com estas palavras, Jesus defende o princípio moral do quarto mandamento do Decálogo, condenando abertamente o cerimonialismo, e revela a sua autoridade divina sobre o sábado, para cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo. O sentimento moral é a ne¬cessidade de se descansar um dia por semana, valendo, para esse fim, qualquer deles.
Sobre esta questão, escreveu o apóstolo Paulo:
 "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias.
Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o faz" (Rm 14.5,6).
POR QUE O DOMINGO?
Dentre outras razões da substituição do sábado pelo domingo, como dia semanal de repouso para a Igreja, destacam-se as se¬guintes:
• Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9).
• O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifestações de Cristo ressuscitado.
Manifestou-se cinco vezes no primeiro domingo e outra vez no domingo seguinte (Lc 24.13,33-36; Jo 20.13-19,26).
•  O Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecostes, foi um dia de domingo (Lv 23.15,16,21; At 2.1-4).
•  Os cristãos dos tempos apostólicos costumavam reunir-se aos domingos para celebrar a Santa Ceia do Senhor, pregar, e se¬parar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co 16.1,2). Ainda sobre o domingo como dia de festa semanal da Igreja, veja o que escreveram os seguintes Pais da Igreja:
• Barnabé: "De maneira que nós observamos o domingo com regozijo, o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos".
• Justino Mártir: "Mas o domingo é o dia em que todos te¬mos nossa reunião comum, porque é o primeiro dia da semana, e Jesus Cristo, nosso Salvador, neste mesmo dia ressuscitou da morte".
•  Inácio: "Todo aquele que ama a Cristo, celebra o Dia do Senhor, consagrado à ressurreição de Cristo como o principal de todos os dias, não guardando os sábados, mas vivendo de acordo com o Dia do Senhor, no qual nossa vida se levantou outra vez por meio dele e de sua morte. Que todo amigo de Cristo guarde o dia do Senhor!"
• Dionísio de Corinto: "Hoje observamos o dia santo do Senhor, em que lemos sua carta".
• Vitorino: "No Dia do Senhor acudimos para tomar nosso pão com ações de graça, para que não se creia que observamos o sábado com os judeus, o qual Cristo mesmo, o Senhor do sábado, aboliu em seu corpo".
Escreve o apóstolo Paulo: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, por¬que tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo. Ninguém se faça árbitro contra vós ou¬tros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado sem motivo algum na sua mente carnal, e não retendo a Cabeça, da qual todo corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus" (Cl 2.16-19).
VEJAM ALGUMAS DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO
Além da guarda do sábado, o Adventismo do Sétimo Dia di¬verge dos evangélicos em outros três assuntos de capital impor¬tância. São eles: o estado da alma após a morte, o destino final dos ímpios e de Satanás, e a obra da expiação.
 O ESTADO DA ALMA APÓS A MORTE
O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira in-consciência, isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem. Este ensino contradiz vários textos das Escrituras, dentre os quais destacam-se Lucas 16.22-30 e Apocalipse 6.9,10.
O primeiro texto registra a história do rico e Lázaro logo após a morte, e mostra que o rico, estando no inferno,
a. levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23);
b. clamou por misericórdia (v.24);
c. teve sede (v.24);
d.  sentiu-se atormentado (v.24);
e. rogou em favor dos seus irmãos (v.27);
f. ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);
g. persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30).
Já o texto de Apocalipse 6.9,10 trata da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar "as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam".
Segundo o registro de João, elas
a. clamavam com grande voz (v.10);
b. inquiriram o Senhor (v.10);
c. reconheceram a soberania do Senhor (v.10);
d. lembravam-se de acontecimentos da Terra (v.10);
e. clamavam por vingança divina contra os ímpios (v. 10).
As expressões dormir ou sono usadas na Bíblia para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com os acontecimen¬tos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o sub¬consciente continua ativo enquanto o corpo dorme, a alma do ho¬mem não cessa sua atividade quando o corpo morre.
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43), é uma prova da consciência da alma imediatamente após a morte.
No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua morte iminente (Mt 17.1-6).
O DESTINO FINAL DOS ÍMPIOS E SATANÁS
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreveu:
 "O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem mais segundo ele. Haverá de novo um Universo limpo, quando estiver terminada a grande controvérsia entre Cristo e Satanás". É evidente que este ensino entra em contradição com as seguintes passagens:
 Daniel 12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.
Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que:
a. Os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos;
b. Os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror igualmente eternos.
Aqui, "vergonha e horror eterno" não significa destruição ou aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se for certo que o ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e depois ser lança¬do no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse 14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão atormentados "e a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos". Isto não é aniquilamen¬to. Quanto à pessoa de Satanás, Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, "serão atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos", para sempre. Isto não é aniquilamento.
 A DOUTRINA DA EXPIAÇÃO
Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação é explicada partindo do seguinte raciocínio:
a.  Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário celestial.
b. O céu é a réplica do santuário típico sobre a Terra, com dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.
c. No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844), em prol dos pecadores penitentes, "entretanto seus pecados permane¬ciam ainda no livro de registros".
d. A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de pecados do santuário no céu.
e. A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo Dia finalmente a declarar: "Nós discordamos da opinião de que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite".
Este ensino não pode manter-se de pé, primeiramente porque foi concebido por uma pessoa (a senhora White) de exagerado fanatismo e de muitas visões da carnais como se subntende-se; e segundo, porque é incoerente com o tratamento do assunto nas Escrituras. A Bíblia ensina que:
a. A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14).
b. A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm8.1; 1 Jo 1.7).

ENTENDO A ESCATOLOGIA

Construção do segundo Templo liderado por Exdras e Neemias.  Jesus confirma tanto sua visão como a do profeta Daniel na aplicação escatológica da expressão. Acontecimentos da Primeira Revolta Judaica, que culminaram com a destruição de anos 70 d.C.

Durante a construção do segundo Templo liderado por Exdras e Neemias, uma multidão de pretensos e verdadeiros profanadores do Templo invadiram Jerusalém. Daniel, parece ter previsto a invasão do imperador sírio-greco Antíoco IV Epifânio (175 a.C.— 164 a.C.), eles ergueram um ídolo orrivel dentro do Templo, próximo ao aliar de bronze.
Em Daniel 11.31, lemos: “sairão a ele uns braços, que prolanarilo o santuário e a fortaleza  que era a área do lemplol, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora. Isto aconteceu em 167 a.C. conforme literatura da época, os sacerdotes judeus se revoltaram com aquela situação e voltaram a dedicar o Templo (um evento comemorado como a Festa da Dedicação em
Jo 10.22-23.
 O movimento levou a uma vitória das forças militares judaicas contra os exércitos de Antíoco.
 Alguns críticos rejeitam uma interpretação escatológica da abominação da desolação em Daniel.
 Consideram que todas as referências dizem respeito à profanação perpetrada por Antíoco neste acontecimento, e afirmam que o livro de Daniel foi escrito após estes acontecimentos. Jesus, porém, entendia que a aplicação histórica desta expressão à profanação de Antíoco estabelecia uma estrutura para o que aconteceria no fim dos tempos exatamente, apenas uma demonstração do que o anticristo faría futuramente, já que o seleucida era um tipo do anticristo.
 A abominação do Anticristo.
Ao citar a profecia de Daniel (cerca de duzentos anos após a profanação de Antíoco) em referência à abominação da desolação que viria no futuro, Jesus confirma tanto sua visão como a do profeta Daniel na aplicação escatológica da expressão.
Jesus via sua própria mensagem como uma continuação dos escritos proféticos e avaliou a geração de seu tempo à luz daquelas profecias. Muitas vezes, citava Jeremias e Zacarias, aplicando suas profecias tanto ao juízo que estava por vir sobre Jerusalém em 70 d.C., como também ao juízo final.
Na “purificação do Templo”, por exemplo, Jesus citou tanto Jeremias 7 (que alude à ameaça de violação do Templo, logo após o sermão de Jeremias sobre o Templo), como textos de Isaías e Zacarias (que dizem respeito à situação futura do Templo).
O discurso de Jesus sobre o monte das Oliveiras também coloca o Templo em um contexto escatológico. Quando ouvem a profecia de Jesus sobre a destruição do segundo Templo (Mt 24-1-2; Mc 13.1-2; Lc 21.5-6), os discípulos aparentemente a vinculam à vinda do Messias  no fim dos tempos e perguntam sobre um sinall (Mt 24- 5; Mc 13.4; Lc 21.7; examine também 1 Co 1.22). O “sinal” dado por Jesus foi a abominação da desolação de Daniel (Mt 24.15; Mc 13.14).
Isto, portanto, seria uma indicação de que a nação de Israel se aproximava de sua libertação e restauração pelas mãos do Messias, pois a profanação do Templo daria início à perseguição do povo judeu (ou seja, a “grande tribulação”; Ml 24-16-22; Mc 13.14b-20).
Somente o próprio Messias seria capaz de salvá-los de seus inimigos (Mt 24.30-31; Mc 13.26-27; l.c 21.28). O relato de Lucas não inclui a abominação da desolação no Templo, pois se trata de um evento escatológico.
 Este Evangelho enfoca o interesse mais imediato dos discípulos (note a frase “estiver para acontecer”, em Lucas 21.7), atentando para t/uando seria a destruição do Templo (e de Jerusalém). Por esse motivo, ele também omite a perseguição do fim dos tempos e a Tribulação (grego: thlipsis) que está relacionada a este evento. Em seu lugar, utiliza o termo “grande aflição” (gr. anagke), que melhor descreve a invasão e aniquilação da cidade (Lc 21.23-34).
Tal acontecimento teve lugar já quando os exércitos romanos conquistaram Jerusalém em 70 d.C. Mateus e Marcos localizam a abominação da desolação em um tempo no qual "então virá o fim” (Mt 24-14).
Ele separa o período de “tribulações”, ou “princípio das dores” (Mt 24.6-12; Mc 13.7-9), da "grande tribulação” (Mt 24-21; Mc 13.19). Lucas faz o mesmo em 21.24, separando os acontecimentos da desolação de Jerusalém (70 d.C.), e os tempos dos gentios (era atual), da época descrita em “até que os tempos dos gentios se completem”.
A abominação da desolação marcaria o meio da septuagésima semana de Daniel, dividindo a Tribulação em duas partes, sendo uma de menor e outra de maior
intensidade (Dn 9.27). Isto corresponde aos “42 meses de Daniel” e de Apocalipse 11,1-2 ou  os 1290 dias de Daniel 12.11. Os preteristas interpretam a abomina* ção da desolação (como, aliás, fazem com a maioria das profecias) como se esta tivesse se consumado inteiramente na destruição do Templo em 70 d.C.
Entretanto, os acontecimentos da Primeira Revolta Judaica, que culminaram com a destruição de anos 70 d.C., não correspondem aos detalhes descritos nos textos sobre a “abominação da desolação” como um todo.
 As incursões romanas durante esta época não poderiam ser consideradas como abominações que causaram desolação, porque não afetaram o sistema de sacrifícios. Estrangeiros no Templo podem profaná-lo sem torná-lo impuro, razão por que os judeus o reconstruíram após a violação e destruição dos babilônios sem necessitarem de uma cerimônia de purificação (Ed 3.2-13).
Além disso, a entrada do general romano Tito (que destruiu o Templo) só aconteceu depois de o Santuário estar em chamas e completamente destruído, e após os sacrifícios serem interrompidos. E importante observar este aspecto, pois a abominação da desolação de que fala Daniel  fala, e que é depois mencionada por Jesus, trata apenas da interrupção de sacrifícios no Templo e não da sua destruição.
Qualquer outra interpretação, com exceção da escatológica, deixa-nos com detalhes não resolvidos e confusos que, ou vemos de forma alegórica e não histórica, ou descartamos completamente.
A visão escatológica também explica o significado de tipos bíblicos que aguardam sua materialização.
Ademais, a septuagésima semana de Daniel e, em especial, seu acontecimento sinalizador da abominação da desolação, influenciou a estrutura literária do discurso no monte das Oliveiras e a parte que terminava falando de juízos (caps. 6— IS)).
 A interpretaçíio de Jesus da ordem dos acontecimentos da septuagésima semana ( dada em um contexto histórico profétlco, e parece confirmar uma interpretação escatológica de Daniel 9.27.
Mateus 24.7- 14 prediz que perseguições, sofrimento e guerras continuarão até o fim dos tempos, com seu ápice em um momento de grande aflição (vv. 21-22). Isto corresponde ao “tempo de angústia para Jacó descrita” (Dn 12.1; Jr 30.7). Somente após estes eventos, Jesus faz referência a Daniel 9.27, quanto ao acontecimento que sinalizaria este tempo de Tribulação.
Se as setenta semanas fossem seqüenciais e consecutivas, sem qualquer interrupção, por que Jesus colocaria este período intermediário antes do cumprimento dos eventos da septuagésima semana?
O texto de Mateus, em especial, mostra que Jesus respondia perguntas de seus discípulos a respeito de sua segunda vinda e do fim dos tempos (Mt 24-3). Jesus explica que sua vinda é necessária para uma intervenção divina e para que toda a nação se arrependa (vv. 37-31; Zc 12.9-10), o que ocorrerá “logo depois da aflição daqueles dias” (Mt 24-29).
De acordo com Mateus, os acontecimentos descritos neste período, anteriores ao advento do Messias, não poderiam ter se cumprido em 70 d.C. com a destruição de Jerusalém, pois tais eventos culminam com a vinda do Messias. Apesar de a frase “abominação da desolação” não aparecer em 2 Tessalonicenses 2.4, que fala sobre a profanação do Templo no fim dos tempos, Paulo obviamente tinha este acontecimento em mente no futuro.
 A Septuaginta, por exemplo, usa por vezes tanto (“abominação”) como anomia ("iniqüidade”) em relação a práticas idólatras.
Em 2 Tessalonicenses 2.3-4, portanto, Paulo descreve aquele que se ergue acima de todo o ídolo como o “homem da iniqüidade", a explicação de Paulo sobre
este evento serve como um comentario de dois textos;
Os que tratam da "abomlnaçflo da desolação” de Daniel (principalmente Dn 9.27) e a declaração de Jesus, que a coloca como um “sinal” no discurso sobre o monte das Oliveiras. Além disso, Paulo usa o evento para responder a mesma questão a respeito do tempo do fim, sobre que os discípulos de Jesus haviam perguntado, o que reafirma a interpretação escatológica da abominação da desolação. Paulo escreveu à igreja de Tessalônica a fim de alertar os cristãos que tinham abandonado os assuntos do dia-a-dia. Eles acreditavam que a vinda iminente de Cristo, que Paulo anteriormente pregara (1 Ts 4.13-18), já estava próxima (2 Ts 2.2).
Paulo explicou que, antes da “vinda” do Messias, o Anticristo deve aparecer primeiro (vv. 3-9). O sinal que tornará manifesto o Anticristo, que é neste texto mencionado como “o homem da iniqüidade”, “filho da perdição” (v. 3b) e “o iníquo” (v. 8), é sua usurpação do lugar de Deus no Templo (v. 4; Êx 25.8).
Este ato não apenas revelará o Anticristo, mas também “a mentira” (o endeusamento do Anticristo; Ap 13.4-6,15), que marcará seus seguidores (Ap 13.16-18) e os confirmará no julgamento final que terá lugar com a vinda do Senhor (2 Ts 2.8-12).
Para endermos a escatologia.

A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

 A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS
É possível que haja uma religião divina sem uma literatura inspirada?
O professor Francis L. Patton observa:
Se o simples testemunho histórico prova que Jesus operou milagres, pronunciou profecias e proclamou a sua divindade.
 — Se pode ser demonstrado que ele foi crucificado para redimir os pecadores, e que foi ressuscitado dentre os mortos e que fez com que o destino dos homens dependesse de aceitá-lo como o seu Salvador. Um simples testemunho então, sejam inspirados ou não estes registros, aí daquele que descuidar de tão grande salvação." 
Todavia, não tomaremos mais tempo com isso, pois não existe nenhuma dúvida quanto à inspiração da Bíblia. "Toda a Escritura é divinamente inspirada" (1iteralmente: "é dada pelo sopro de Deus"), declara Paulo. (2 Tim. 3:16.) "Porque a profecia não foi antigamente produzida por vontade de homem algum", escreve Pedro, "mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:21).
  Assim define Webster a inspiração:
"A influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre a mente humana, pela qual os profetas, apóstolos e escritores sacros foram habilitados para exporem a verdade divina sem nenhuma mistura de erro."
Segundo o Dr. Gaussen, "é o poder inexplicável que o Espírito Divino exerce sobre os autores das Escrituras, em guiá-los até mesmo no emprego correto das palavras e em preservá-los de todo erro, bem como de qualquer omissão".
Assim escreveu o Dr. William Evans:
"A inspiração divina, como é definida por Paulo nesta passagem (2 Tim. 3:16), é a forte inspiração espiritual de Deus sobre os homens, capacitando-os a expressarem a verdade; é Deus falando pelos homens, e, por conseguinte, o Antigo Testamento é a Palavra de Deus. é como se o próprio Deus houvesse falado cada palavra do livro. As Escrituras são o resultado da divina inspiração espiritual, da mesma maneira em que o falar humano é efetuado pela respiração pela boca do homem." Podemos dizer que a declaração de Pedro revela que o Espírito Santo estava presente duma maneira especial e milagrosa sobre os escritores das Escrituras, revelando-lhes as verdades que antes não conheciam e guiando-os também no registro dessas verdades e dos acontecimentos, dos quais eram testemunhas oculares, de maneira que as pudessem apresentar com exatidão substancial ao conhecimento de outrem. Alguém poderia julgar, pela leitura dos vários credos do Cristianismo, tratar-se de assunto bastante complexo, cheio de enigmas teológicos e tumultuado por definições obscuras. Mas esse não é o caso. As doutrinas no Novo Testamento, como originalmente expostas, são simples e se podem definir de maneira simples.
 Mas, com o passar dos tempos, a igreja teve de enfrentar doutrinas e opiniões erradas e defeituosas e, por conseguinte, se viu obrigada a cercar as doutrinas certas e protegê-las com definições. Deste processo de definições exatas e detalhadas surgiram os credos.
 As declarações doutrinárias ocuparam uma parte importante e necessária na vida da igreja, e constituíram impedimento a seu progresso unicamente quando uma aquiescência formal a essas doutrinas veio substituir a viva fé.
 A doutrina da inspiração, como é apresentada na Palavra, é relativamente simples, mas o surgimento de idéias errôneas criou a necessidade de proteger a doutrina certa com definições completas e detalhadas. Contra certas teorias, é necessário afirmar que a inspiração das Escrituras é a seguinte:

O ABONINAVEL DA DESOLAÇÃO / 2 Tessalonicenses 2.4


Em 2 Tessalonicenses 2.4, Paulo começa a explicar sobre a profanação do Templo afirmando que o homem da iniquidade “exalta a si mesmo”. Que templo é este?
 Ele se levanta “contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto”. Embora isto possa indicar uma extraordinária blasfêmia contra Deus, como em Apocalipse 13.6, o cenário é o futuro Templo de Jerusalém (reconstruído).
 Os “objetos de culto”, portanto, são os vasos sagrados (2 Cr 5.5-7; Hb 9.2-5), e a desolação acontece na parte mais interna do Templo (O Santo dos Santos), onde a presença de Deus anteriormente se manifestava (Êx 25.22; 30.6; Ez 43.1-7).
A abominação, no entanto, é o ato do Anticristo de entronizar-se no lugar de Jesus, “ostentando-se” (gr. apodeiknunta) como se fosse o próprio Deus (lit., “que ele? é Deus”).
Tal ato de blasfêmia cumpre a profecia de Daniel de que o anticristo “|...| se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis blasfêmias[...]” (Dn 11.36).
No contexto satânico de Apocalipse 12.9,12- 17 e 13.4-10, a abominação faz alusões aos textos de Isaías 14-13-14 e Ezequiel 28.2-9, onde usurpadores “acima das estrelas de Deus [exaltarão] seu[s] trono[s]”, querendo ser "[serão] semelhante[s] ao Altíssimo” e declararão: “Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento”.
 Apesar do precedente estabelecido na interpretação literal do discurso no monte das Oliveiras, que claramente alude à profanação do Templo histórico em Jerusalém, alguns intérpretes acham que 2 Tessalonicenses 2.4 veem o “santuário de Deus” como uma metáfora da igreja, em uma expressão alegórica, isto é, alguns mestres modernos.
Veem o ato da profanação do “homem da iniquidade” como apostasia no meio da igreja de hoje, mas não pode ser.
 O texto de Paulo, contudo, foi dirigido as pessoas do primeiro século.
Em uma época em que o segundo Templo ainda estava de pé, sua referência ao “santuário de Jesus” só poderia significar um lugar: 
O Templo judeu em Jerusalém.
Temos ainda outras razões para rejeitar a interpretações simbólicas e aplicar a profecia ao Templo físico (considerando, portanto, uma literal abominação da desolação que ocorrerá):
(1) Segundo O PASTOR TIM LAHAYE   em seu livro O MANUAL DA PROFECIA BÍBLICA, nas poucas vezes em que Paulo usou a palavra grega (“templo”) para se referir a algo que não fosse o verdadeiro como o Santuário em Jerusalém (1 Co 3.16; 6.19; 2 Co 6.16; Ef 2.21), ele sempre explicou o que queria dizer, a fim de que seus leitores pudessem compreender a metáfora,
 (2) A palavra “templo", em 2 Tessalonicenses 2,4, vem acompanhada de um artigo definido ("o templo”), ao contrário do uso metafórico de Paulo, quando “templo” é, via de regra, artigo indefinido (“um templo”).
 (3) A expressfio “no templo de Deus” complementa o sentido de “se assentará” (gr. kathisai), verbo este que sugere um local específico, não uma instituição (como a igreja). 
Se Paulo estivesse se referindo à apostasia no seio da igreja, teria preferido outros verbos, como “entronizar” ou “usurpar”, e não um verbo que fosse literalmente “sentar”.
Os pais da igreja anteriores ao Concilio de Nicéia compreendiam essa passagem de forma literal. Irineu (185 d.C.), por exemplo, escreveu:
“Pois quando esse Anticristo tiver devastado tudo que há neste mundo, reinará por três anos e seis meses e sentar-se- á no Templo em Jerusalém. 
Então o Senhor virá por entre as nuvens, coberto pela glória do Pai. 
Ele enviará esse homem e seus seguidores para o lago de fogo, mas inaugurará a era do reino para os justos”. A interpretação de Irineu, um dos pais da igreja, que contempla uma profanação literal do Templo, é tanto escatológica como pré-milenista.
A interpretação simbólica ou “espiritual” do “templo” como sendo a igreja, em contrapartida, não aparece detalhadamente desenvolvida até o século 3, com Orígenes, que foi influenciado pela interpretação alegórica da escola helenista e idealista de Philo.
 Podemos, portanto, verificar que a interpretação escatológica da abominação da desolação é respaldada tanto pelo texto como pelo testemunho dos apologistas da Igreja Primitiva.
 Isto serve para alertar-nos quanto ao dia do engano e da desolação. 
Ele virá no meio da tribulação, preconizando o juízo de Deus e culminando no retorno do Senhor em gloria.

ESTUDO SOBRE A EXPIAÇÃO E O SUMO SACERDOTE / Sumo Sacerdote de Israel


Também tomará ambos os bodes.
D. O Dia da Expiação. Levítico 16:1-34.
A  preparação de sumo sacerdote não era uma exclusividade do sacerdócio hebreu. A maioria dos povos antigos que seguiam uma religião com sistema sacerdotal, tinha seus sumos sacerdotes. temos exemplos: acredita-se que cerca de mil anos antes do tempo de Moisés estabelecer para Israel, os centros religiosos do Egito já possuíam a figura de um sumo sacerdote.
No entanto, o conceito do sumo sacerdócio judaico se diferencia de todos os demais.
Mas o que era o sumo sacerdote na Bíblia?
 Apesar de todos os sacrifícios feitos durante o ano pelos membros da congregação de Israel e pelos próprios sacerdotes, ainda ficavam pecados e imundícias que exigiam expiação para que houvesse um relacionamento adequado entre Deus e o Seu povo. Por isso um dia particular foi inaugurado, no qual o ritual executado pelo sumo sacerdote realizaria a reconciliação da nação com o seu Deus. Hebreus 9 dá o significado da cerimônia para o cristão dum quadro claro que Lv. 16 pode verdadeiramente ser chamado de pináculo do sistema sacrificial do V.T.
 Não entre no santuário em todo tempo.
Arão não tinha permissão de freqüentes entradas no Lugar Santo por trás do véu (paraket) ou "divisor", diante do propiciatório (kapporet) descrito em Êx. 25:17-21. Este kapporet vem do verbo keipar, "cobrir, perdoar ou expiar". Por isso a tampa da arca, ou propiciatório, podia ser assim chamada. Conforme prescrito nos versículos 29, 30, a entrada só devia acontecer uma vez por ano. E só devia ser feita de acordo com o que fora prescrito.
Apesar de na maioria das vezes Arão ser chamado simplesmente de “sacerdote”, o texto bíblico deixa claro sua posição mais elevada. Além disso, em algumas ocorrências ele é designado de forma especial. Às vezes ele é chamado de “sacerdote ungido”, e outras vezes de “sumo sacerdote” ou literalmente “o grande sacerdote” (cf. Levítico 4:3-16; 6:22).
 Os dois bodes, depois de serem "apresentados ao Senhor na hora do sacrifício" eram escolhidos por sorte, um para o Senhor e outro como "bode emissário" ('azei'zel).
A identidade e significado de 'azei'zel não são explicados, mas pode ser claro que era alguma espécie de demônio que representava para o povo judeu aquilo que se opunha a Jeová.
 Deve-se notar, contudo, que enquanto um bode devia ser sacrificado ao Senhor (vs. 9,15), o outro não devia ser sacrificado a 'azei'zel, mas simplesmente solto no deserto depois de ter sido apresentado vivo diante do Senhor (cons. vs. 20-22). Outra interpretação do tal 'azei'zel é que a palavra hebraica é um substantivo abstrato significando "remoção completa" (cons. ASV tradução marginal).
Neste caso 'azei'zel é formado de um radical intensivo da raiz verbal 'azal encontrado na linguagem árabe cognata com o significado de "remover".
Sabemos que Levítico 17:7 proíbe expressamente qualquer sacrifício aos demônios. A função real do bode vivo era levar para longe todos os pecados de Israel e tornar evidente o efeito da grande obra da expiação.
 Levíticos 16 no contexto,  descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico.
 Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes santas, e de início se preparava mediante um banho. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um sacrifício pelos seus próprios pecados, que era um novilho.  A seguir, tomava dois bodes como já dissemos e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8).
Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violada pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16.15,16).
 O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31). Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).
   O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16, 21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira.
Esta cerimônia única envolvendo o segundo bode ensina a remoção completa dos pecados expiados pelo sacrifício (cons. Sl. 103:12; Is. 38:17; 43:25; Jr. 31:34; Mq. 7:19; Jo. 1:29; Hb. 9:26). Levítico tomará também o incensário.
A primeira entrada do sumo sacerdote no Santíssimo era com o propósito de introduzir o incensário com brasas vivas e dois punhados de incenso. O testemunho (hei'edut) é um termo usado com referência às duas tábuas dadas a Moisés no Sinai e subseqüentemente colocadas na arca (cons. Êx. 25:16; 31:18; 32:15). A nuvem resultante do incenso tinha muito provavelmente o intuito, talvez, de esconder aos olhos do sacerdote a manifestação de Deus sobre o propiciatório para que não morresse (Êx. 33:20).
Tomará do sangue.
 Entende-se aqui que o sumo sacerdote devia sair do Santíssimo Lugar a fim de buscar o sangue do novilho, voltando então uma segunda vez para aspergir o sangue sobre e diante do propiciatório conforme indicado. Depois imolará. Depois devia sair novamente, matar o bode da oferta pelo pecado do povo, entrando no Lugar Santíssimo uma terceira vez, repetindo com o sangue do bode o procedimento descrito no texto em questão.
  Fará expiação.
Assim o sumo sacerdote expiaria os pecados do povo, e a conseqüente imundícia do Lugar Santo e do Tabernáculo, que exigia uma purificação periódica.
 Fará chegar o bode vivo.
O bode vivo devia ser trazido, depois do que, Arão colocada as duas mãos sobre ele, e confessaria todos os pecarias do povo de Israel. Considerava-se que este ato simbolizava a transferência dos pecados para o bode, o qual era depois solto no deserto, presumivelmente para morrer. Já dissemos  que 'azei'zel representava para os judeus aquilo que se opunha ao Senhor.
 Assim como o primeiro bode era o meio de expiação dos pecados de Israel com referência ao Senhor representado, o segundo bode era um meio de expiação com referência ao que se opunha ao Senhor que é satanás qu gosta do pecado, fazendo voltar para ele, com o bode, os pecados pelos quais era ele mesmo responsável. Mas, enquanto o bode designado para o Senhor era sacrificado, o bode designado para 'azei'zel não era. Se, na realidade, considerava-se o Levítico segundo bode portador de todos os pecados (isto é, os pecados arbitrários como também os involuntários) dos filhos de Israel não está claro. 23-25.
Depois Arão virá à tenda da congregação.
Arão devia entrar no Tabernáculo, remover suas vestes de linho, lavar-se, e vestir outra roupa.
As vestes usadas a esta altura não são descritas, embora pareça que eram as vestes formais do sumo sacerdote (cons. Êx. 28). Depois devia sacrificar sobre o altar um carneiro como oferta queimada pelo povo, depois do que a gordura da oferta pelo pecado. (cons. Lv. 16:11, 19) devia ser queimada.
Aquele que tiver levado o bode.
 O homem que se tornara imundo ao levar o bode para o deserto porque representava o diábo,(v. 21) tinha de lavar suas roupas e banhar-se antes de retomar à comunidade. O novilho e o bode . . . serão levados. As partes restantes do novilho e do bode usados nas ofertas pelos pecados deviam ser levadas para fora do acampamento e destruídas pelo fogo. Aqueles que tomassem esta providência deviam lavar suas vestes e corpos antes de retornar.
Afligireis as vossas almas.
 O estabelecimento perpétuo do Dia da Expiação, yom hakkippurim (cons. 23 : 27), e sua comemoração pelo sumo sacerdote e o povo é o que se segue nos demais versículos do capítulo. O dia décimo do sétimo mês foi indicado para a comemoração, e nesse dia o povo devia se humilhar (te'annu) e abster-se de todo trabalho. Este humilhar-se ou afligir-se costumava ser feito através do jejum (cons. Sl. 35:13 ; Ez. 8:21; Is. 58:3, 5 ), subjugando os apetites terrenos a fim de manifestar-se penitente pelos erros cometidos.
Sábado de descanso.
As palavras shabbat shabbaton significam "um sábado de solene descanso" (RSV), isto é, um sábado importante, um sábado especial .
Quem.. . fará a expiação. Devia-se seguir o ritual prescrito uma vez por ano (v. 34) pelo indivíduo que ocupava o posto de sumo sacerdote. Todo o ritual, imperfeito e sujeito à repetição como era, tinha apenas o objetivo de tornar o devoto ansioso pela vinda do Sumo
Levítico Sacerdote e do Mediador Perfeito que cumpriria, de uma só vez para todo o sempre, todas as exigências necessárias para efetuar a perfeita reconciliação com o Pai.(Comentário Bíblico Moody)

A ASCENÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.


A ascensão do Espírito.
O que é certo de Cristo é certo do Espírito.
 Depois de concluir sua missão dispensacional, ele voltará ao céu num corpo que ele criou para si mesmo, esse "novo homem" (Efés. 2: 15), que é a igreja, o seu corpo.
 A obra distintiva do Espírito é "tomar deles um povo para o seu nome" (de Cristo) (Atos 15:14), e quando isso for realizado e houver "entrado a plenitude dos gentios" (Rom. 11:25), terá lugar o arrebatamento da igreja que, nas palavras do
pastor A. J. Gordon, é "o Cristo terreno (1Cor. 12:12,27) levantando-se para encontrar o Cristo celestial".
Assim como Cristo finalmente entregará seu reino ao Pai, assim também o Espírito Santo entregará sua administração ao Filho.
 Alguns têm chegado à conclusão de que o Espírito já não estará no mundo depois que a igreja for levada. Isso não pode ser, porque o Espírito Santo, como Deidade, é onipresente.
 O que sucederá é a conclusão da missão dispensacional do Espírito como o Espírito de Cristo, depois da qual ainda permanecerá no mundo com outra e diferente relação.

QUAL O TRABALHO DOS ANJOS CAÍDOS ? ANJOS CAÍDOS SÃO OS QUE SE REBELARAM CONTRA DEUS

QUAL O TRABALHO DOS ANJOS CAÍDOS ? ANJOS CAÍDOS SÃO OS QUE SE REBELARAM CONTRA DEUS.
A tarefa da Igreja é ensinar a todas as nações, fazendo com que o Evangelho produza frutos em cada aspecto da vida e do pensamento. A missão suprema da Igreja é a salvação das almas. Deus transforma a natureza humana, tornando-se isto, então, o meio para a redenção da sociedade.

QUAL O TRABALHO DOS ANJOS CAÍDOS ? ANJOS CAÍDOS SÃO OS QUE SE REBELARAM CONTRA DEUS. Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado. Quem faz o mau é filho do diabo. O pecado, no qual os anjos e seu chefe caíram, foi o orgulho. Os anjos não são contemplado no plano da redenção

Anjos decaídos.
 Os anjos foram criados perfeitos e sem pecado, e, como o homem, dotados de livre escolha. Mas em um tempo muito remoto, sob a direção de Satanás, muitos pecaram e foram lançados fora do céu. (João 8:44; 2 Ped. 2:4; Jud. 6.) Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia;
O pecado, no qual os anjos  e seu chefe caíram, foi o orgulho.
 Alguns mestres da Bíblia, têm pensado que a ocasião da rebelião dos anjos foi a revelação da futura encarnação do Filho de Deus e da obrigação de eles o adorarem. Segundo as Escrituras, os anjos maus passam parte do tempo no inferno (2 Ped. 2:4,  Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo), e parte no mundo, especialmente nos ares que nos rodeiam.
 (João 12:31; 14:30; 2 Cor. 4:4; Apoc. 12:4, 7-9.)  Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo. Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em mim; Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho. E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.
 Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus
Enganando os homens por meio do pecado, exercem grande poder sobre eles (2 Cor. 4:3, 4; Efés. 2:2; 6:11,12); Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência; Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
este poder, não obstante, está aniquilado para aqueles que são fiéis a Cristo, pela redenção que ele consumou. (Apoc. 5:9; 7:13,14.) E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue nos compraste para Deus de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro.
 Os anjos não são contemplado no plano da redenção (1 Ped. 1:12), Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.
mas o inferno foi preparado para o eterno castigo dos anjos maus (Mat. 25:41). Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

OS TÚMULOS SUMÉRIOS / UM GRANDE DILÚVIO

Vinda de Cristo.Quer ter salvação em Cristo?Inferno Existe.Vida Futura. Jesus Foi e Voltará Buscar a Igreja. Arrebatamento, tribulação. Vinda de Cristo. Quando Começa o Milênio? Quer ter salvação em Cristo? Cuidado O Inferno Existe. Veja aqui Documentários. Perca Seu Medo Da Vida Futura. Jesus Foi e Voltará Buscar a Igreja. Fazemos estudos bíblicos,debatemos assuntos polêmicos,temos resposta sobre vida futura e salvação da alma.

Os túmulos reais dos sumérios —
Uma camada de lodo misteriosa — Vestígios do dilúvio sob a areia do deserto
— Uma inundação catastrófica por volta de 4000 a.C.  E o Senhor disse-lhe (a Noé): entra na arca tu e toda a tua casa, porque, daqui a sete dias, farei chover sobre a terra durante quarenta dias e quarenta noites; e exterminarei da superfície da terra todos os seres que fiz.
E, passados os sete dias, caíram sobre a terra as águas do dilúvio (Gênese 7.1, 4, 10).
  Quando ouvimos a palavra “dilúvio”, pensamos quase imediatamente na Bíblia e na história da arca de Noé. Essa maravilhosa do Velho Testamento viajou com o cristianismo através do mundo.
 E assim se tornou a tradição mais conhecida do dilúvio, embora não seja de modo algum a única. Nos povos de todas as raças existem diferentes tradições de uma inundação imensa e catastrófica.
 Os gregos contavam a história do dilúvio de Deucalião;
 já muito antes de Colombo, corriam entre os primitivos habitantes do continente americano numerosas histórias a respeito de uma grande inundação.
Na Austrália, na Índia, na Polinésia, no Tibete, em Caxemira, na Lituânia, há histórias de uma grande inundação que vêm sendo transmitidas de geração a geração até nossos dias.
Serão todas mitos, lendas, produtos da imaginação?  . . .Não.
É bem provável que todas elas reflitam a mesma catástrofe universal, o dilúvio.
  Mas esse formidável acontecimento deve ter acontecido num tempo em que já havia seres pensantes que o presenciaram e lhe sobreviveram, podendo transmitir a notícia às gerações futuras.
Os geólogos julgavam poder solucionar o velho enigma com o auxílio de sua ciência, apontando como causa a alternância de épocas de calor e períodos glaciários que assinalaram a evolução da Terra.
Por quatro vezes subiu o nível dos mares quando começavam a derreter-se as tremendas camadas de gelo que cobriam os continentes, em alguns lugares com muitos milhares de metros de espessura.
As águas de desencadeadas mudavam o aspecto da paisagem, inundavam litorais e vales profundos, exterminando homens, animais e plantas.
 Em suma, todas as tentativas de explicação terminavam em especulações e hipóteses. Mas conjecturas são o que menos interessa ao historiador.
Ele exige sempre uma demonstração clara e material.  E essa não existia; nenhum cientista, qualquer que fosse a sua especialidade, pudera dá-la.
E a verdade é que foi por puro acaso — isto é, graças às escavações que visavam algo completamente diferente — que se apresentou a prova insofismável da existência do dilúvio.
E isso aconteceu num sítio que nós já conhecemos: as escavações realizadas em Ur!
  Havia já seis anos que os arqueólogos americanos e ingleses estudavam o terreno junto ao Tell al Muqayyar, que nessa época dava a impressão de uma obra colossal.
 Quando o trem de Bagdá se detinha nesse local por um instante, os viajantes olhavam com espanto para os gigantescos montes de areia retirada.
Trens inteiros de terra eram removidos, examinados cuidadosamente, passados na peneira; lixo milenar era manejado como se se tratasse de valioso tesouro. A atividade, os cuidados, as fadigas e o zelo de seis anos produziram uma colheita prodigiosa.
 Aos templos sumérios com armazéns, fábricas e tribunais, às ricas habitações dos cidadãos, seguiram-se, de 1926 a 1928, achados de tal brilho e esplendor que obscureceram tudo o que se conseguira até então.
 Refiro-me aos “túmulos reais de Ur”, como batizou Woolley, na exultação da descoberta, os túmulos de sumérios notáveis cujo esplendor verdadeiramente régio foi revelado num monte de entulho de quinze metros de altura.
Esse monte de entulho ficava ao sul do templo, e os túmulos estavam dispostos numa longa fila, uns ao lado dos outros.
 As câmaras tumulares de pedra eram verdadeiros tesouros: estavam cheias de todas as preciosidades de Ur. Taças e copos de ouro, bilhas e vasos de formas maravilhosas, utensílios de bronze, mosaicos de madrepérola, lápis lazúli e prata rodeavam os mortos reduzidos a pó.
 Encostadas às paredes havia harpas e liras.
 Um moço, “herói da terra de Deus”, pois assim era intitulado por uma inscrição, tinha na cabeça um elmo de ouro. Um pente de ouro, ornado de flores de lápis-lazúli, enfeitava o cabelo da bela suméria Puabi, a “Lady Shubad”, como a chamaram os ingleses.
 Coisas mais belas não haviam sido encontradas nem mesmo nas famosas câmaras mortuárias de Nefertiti e Tutancâmon. E, contudo, os túmulos reais de Ur eram mil anos mais antigos do que aquelas!
 Mas, a par das riquezas, os túmulos reais reservavam outro espetáculo sinistro e impressionante para os homens de nosso tempo .
— Uma cena que não podemos considerar sem um ligeiro calafrio. Nas câmaras mortuárias foram encontradas parelhas de animais de tiro, os esqueletos ainda atrelados aos grandes carros carregados de artísticos utensílios domésticos.
 Era evidente que todo o cortejo fúnebre seguira os defuntos notáveis à morte, como deixavam perceber os esqueletos que os cercavam, com vestidos de festa e ornados de jóias. Vinte continha o túmulo da bela Puabi, e outras criptas continham até setenta esqueletos. Que teria acontecido ali em épocas passadas?
 Não havia o menor indício de que aquela gente tivesse sofrido morte violenta. Tudo indicava que eles haviam acompanhado os defuntos à cripta em solene cortejo, com carros cheios de tesouros puxados por animais. E, enquanto pelo lado de fora o túmulo era emparedado, lá dentro eles oravam, pedindo o último repouso para o senhor morto. Depois tomavam uma droga, reuniam-se pela última vez em volta dele e morriam voluntariamente... a fim de poderem servi-lo também na outra vida!
  Durante dois séculos, os habitantes de Ur haviam depositado seus homens notáveis naqueles túmulos.
Com a abertura da mais profunda e última câmara tumular, os pesquisadores do século XX decidiram continuar com as escavações.  Com a chegada do verão de 1929, aproximava-se do fim a sexta campanha de escavação no Tell al Muqayyar. Woolley pôs mais uma vez seus auxiliares nativos a trabalhar no monte dos “túmulos reais”.
Não podia descansar, queria ter certeza se a terra sob o túmulo real mais profundo poderia oferecer descobertas durante o novo período de escavações.  Depois de retirados os alicerces do túmulo; algumas centenas de golpes de pá revelaram que embaixo havia mais camadas de entulho. A que profundidade do passado chegariam aqueles mudos cronômetros? 
Quando surgiria, debaixo daquela colina, a primeira povoação assente em solo virgem? Era isso o que Woolley queria saber! Lentamente, com muito cuidado, a fim de ter certeza, mandou abrir poços e ficou ali para examinar as camadas extraídas. “Quase imediatamente se fizeram descobertas que confirmaram nossas suposições”, escreve ele mais tarde em seu relatório. 
“Sob o pavimento dos túmulos reais foram encontradas, numa camada de cinzas de madeira, numerosas tabuinhas de terracota cobertas de inscrições dum tipo muito mais antigo que as encontradas nos túmulos.
A julgar pela escrita, as tabuinhas poderiam ser situadas mais ou menos no século XXX a.C. Deviam ser, pois, uns duzentos ou trezentos anos mais antigas do que os túmulos.
” À medida que se aprofundavam os poços, apareciam novas camadas com cacos de cântaros, potes, tigelas. O fato de a cerâmica continuar extraordinariamente inalterada chamou a atenção dos exploradores. Parecia ser exatamente igual às peças encontradas nos túmulos reais. Donde se concluía que, durante muitos séculos, a civilização dos sumérios não sofrera modificações dignas de nota. Devia ter atingido um alto grau de desenvolvimento em tempos muitíssimo remotos.  Quando, depois de muitos dias, um dos trabalhadores gritou para Woolley que haviam chegado ao fundo, ele desceu lá pessoalmente para se certificar. Com efeito, ali terminava bruscamente todo e qualquer vestígio humano.
No solo intacto, repousavam os últimos fragmentos de utensílios domésticos; aqui e ali havia vestígios de fogo. “Finalmente!”, pensou Woolley. Com cuidado, examinou o solo do fundo do poço e viu que era limo, puro limo do tipo que só se formava pela sedimentação na água!  Limo naquele lugar? Woolley procurou uma explicação. Só podia ser areia de rio, uma acumulação de aluviões do Eufrates em outras eras. Aquela camada devia ter-se formado quando o grande rio estava avançando seu delta mais para o interior do golfo Pérsico.
 Até hoje continua esse avanço da foz do rio para o golfo, onde a nova terra se estende cerca de vinte e cinco metros a cada ano mar adentro. Quando Ur estava em seu apogeu, o rio Eufrates passava tão perto dela que a grande torre escalonada se espelhava nas suas águas, e do alto do seu santuário devia avistar-se o golfo Pérsico. As primeiras habitações deviam ter sido construídas sobre o limo do antigo delta.  Medidas realizadas no terreno e cálculos feitos com mais cuidado levaram Woolley a um resultado completamente diverso e a nova conclusão.  “Vi que estávamos num nível muito alto. Era difícil de aceitar que a ilha sobre a qual fora construída a primeira povoação se elevasse tanto acima da várzea.
” O fundo do poço, onde começava a camada de limo, ficava muitos metros acima do nível do rio. Não podia ser, portanto, aluvião do Eufrates. Que significava, pois, aquela extraordinária camada de limo? Como se formara? Nenhum dos seus colaboradores conseguiu dar uma resposta conclusiva. Continuaram, pois, aprofundando o poço.
 Superexcitado, Woolley observava, enquanto cesta após cesta ia saindo da escavação e o conteúdo era imediatamente examinado. As pás continuaram cavando, um metro, dois metros... era ainda puro limo.
 A cerca de três metros de profundidade, a camada de limo terminou tão bruscamente como havia começado. Que viria a seguir?
  As cestas que apareceram à luz do dia, a seguir, deram uma resposta que nenhum daqueles homens podia ter imaginado. Não podiam acreditar no que viam. Esperavam terra virgem, mas o que lhes aparecia ali sob o sol implacável era novo entulho, depois mais entulho, detritos de outrora, e, entre eles, numerosos cacos de barro. Sob uma camada de quase três metros de puro limo, topavam de novo com restos de habitações humanas.
 Mas tanto o aspecto como a técnica da cerâmica haviam mudado notavelmente. Acima da camada de limo, havia bilhas e escudelas evidentemente feitas no torno; aquelas, ao contrário, eram ainda modeladas à mão. Por mais que fosse peneirado com cuidado o conteúdo das cestas, sob a crescente expectativa dos homens, não se descobriram restos de metal em parte alguma. A ferramenta primitiva que apareceu consistia em sílex polido. Devia ser da Idade da Pedra!  Naquele dia, um telégrafo da Mesopotâmia transmitia para o mundo a mais extraordinária notícia que ouvidos humanos já ouviram: “Descobrimos o dilúvio!”
A tremenda descoberta realizada em Ur ocupou as manchetes da imprensa dos Estados Unidos e da Inglaterra.
  O dilúvio — essa era a única explicação possível para a enorme jazida de lama sob a colina de Ur que separava nitidamente duas épocas humanas. O mar havia deixado aí seus vestígios incontestáveis sob a forma de restos de pequenos animais marinhos. Woolley quis ter certeza o mais depressa possível. Podia ser que um acaso — se bem que improvável — tivesse iludido a ele e aos seus colaboradores.
Mandou escavar um poço a uns trezentos metros do primeiro.  As pás puseram a descoberto o mesmo perfil: cacos de olaria, camadas de limo, restos de objetos de barro moldados à mão.  A fim de afastar toda e qualquer dúvida, mandou finalmente escavar ainda outro poço na massa de escombros, num lugar onde as habitações humanas se erguiam sobre uma colina natural; portanto, em camadas situadas acima do depósito de limo.
 A uma profundidade mais ou menos igual àquela em que nos dois outros poços acabavam de repente as vasilhas feitas no torno, aí também deixaram de aparecer. Imediatamente abaixo, seguiam-se vasilhas feitas à mão... exatamente como Woolley imaginara e havia esperado. Somente aí faltava, naturalmente, a camada de limo divisória. “Cerca de cinco metros abaixo de um pavimento de tijolos”, observa Woolley, “a que podíamos atribuir com relativa segurança a data de 2700 anos a.C., encontramos as ruínas daquela Ur que existira antes do dilúvio.”
 Até onde se estenderia a camada de limo? Que regiões teriam sido abrangidas pela catástrofe?
 Uma pesquisa regular dos vestígios da grande inundação está sendo levada a efeito atualmente, em outros sítios no sul da Mesopotâmia. Outros arqueólogos descobriram em Kish, ao nordeste da antiga Babilônia, onde o Eufrates e o Tigre, fazendo grandes curvas, se aproximam um do outro, um novo e importante ponto de referência. Em dado momento, toparam com uma camada de terreno de aluvião, se bem que aí tenha apenas meio metro de espessura.
Por meio de sondagens, consegue-se estabelecer a extensão geral da enorme inundação. Segundo Woolley, a catástrofe cobriu, ao nordeste do golfo Pérsico, uma extensão de seiscentos e trinta quilômetros de comprimento por cento e sessenta de largura. Visto no mapa, foi apenas um “acontecimento local”, como diríamos hoje... mas para os habitantes daquelas bacias, essa região era todo o seu mundo.
 Após inúmeras pesquisas e tentativas de interpretação sem resultados concretos, havia muito que se tinha abandonado a esperança de solucionar o grande mistério do dilúvio, que parecia recuar para épocas remotíssimas, insondáveis para o homem.
Então, eis que o trabalho incansável e seguro de Woolley e de seus colaboradores produzia para os cientistas um resultado espantoso: não só fora descoberta uma imensa e catastrófica inundação que lembrava o dilúvio da Bíblia, freqüentemente considerado pelos céticos como lenda ou fantasia, mas agora se apresentava como acontecimento ocorrido numa época histórica determinável.
  Ao pé da velha torre escalonada dos sumérios, em Ur, no baixo Eufrates, podia-se descer por uma escada ao fundo de um estreito poço e ver e apalpar os restos de uma imensa inundação — uma camada de limo de quase três metros de espessura. E, pela idade das camadas que indicavam estabelecimentos humanos e nas quais se podia ler o tempo como num calendário, podia-se também determinar quando ocorrera essa inundação.  Ocorreu por volta de 4000 a.C.!

QUAL A FINALIDADE DO EXILIO BABILÔNICO

Finalidade do exílio A Bíblia afirma que o cativeiro babilônico veio ao povo judeu como consequência imediata do pecado. Desde Moisés o povo era instruído a obedecer ao Senhor. A permanência na Terra Prometida dependia diretamente de sua fidelidade a Deus. O mandamento era claro:

Finalidade do exílio.
A Bíblia afirma que o cativeiro babilônico veio ao povo judeu como consequência imediata do pecado. Desde Moisés o povo era instruído a obedecer ao Senhor. A permanência na Terra Prometida dependia diretamente de sua fidelidade a Deus.
O mandamento era claro:
―Não terás outros deuses além de mim‖ (Êx 20.3). A ordem mais recomendada pelo grande legislador era a ―obediência‖. Josué, sucessor de Moisés, também advertiu os  SAMPEY J. R. O coração do Velho Testamento. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, p. 228-229.
Israelitas a não servirem aos deuses dos cananeus.
Se fossem fiéis em observar a Lei, as bênçãos seriam numerosas, mas se não a observassem, sofreriam consequências desastrosas. Esse aviso foi reiterado muitas vezes ao povo. Eis o que Deus declarou a Salomão na dedicação do templo de Jerusalém:
Mas, se vós e vossos filhos vos desviardes de algum modo e não me seguirdes, nem guardardes os meus mandamentos e os meus estatutos que vos tenho proposto, mas decidirdes cultuar e adorar outros deuses, então exterminarei Israel da terra que lhe dei e lançarei longe da minha presença este templo que santifiquei para meu nome; e Israel será motivo de zombaria entre todos os povos. Todo aquele que passar por este templo tão exaltado ficará admirado e zombará, dizendo:
Por que o SENHOR fez assim a esta terra e a este templo?
 E lhe responderão:
 Eles abandonaram o SENHOR seu Deus, que tirou seus pais da terra do Egito, e se apegaram a deuses estranhos, os adoraram e os cultuaram; por isso o SENHOR trouxe sobre eles todo este mal (1Rs 9.6-9).  Os profetas proferiram mensagens idênticas e advertiram ao povo para que se abstivessem da idolatria, fugissem da injustiça e que andassem com inteireza de coração nos retos caminhos do Senhor. Deus lhe mandou repetidas admoestações: fome, praga, peste, seca etc.
A finalidade era converter os israelitas dos maus caminhos.
Mas eles não se arrependeram. Ao contrário, na sua presunção entregaram-se a toda sorte de idolatria, injustiças e maldades; desprezaram o Senhor e sua palavra; perseguiram os profetas e encheram de sangue a terra. Agarraram-se ao templo e entregaram-se a uma religiosidade exterior e vazia. Em decorrência dessas atitudes iníquas, veio o terrível
 ―Dia do Senhor‖, um tempo de julgamento e purificação. De acordo com Claudius Lamar McGinty, Deus visava a duas coisas em relação ao seu povo:
 ―punição e educação‖.
 Nesse sentido, Nabucodonosor foi um instrumento do Senhor para corrigir a idolatria dos judeus. McGinty prossegue: Israel deveria ser purificado pelo isolamento. A liberdade espiritual conquistada pela servidão política; a nação sacerdotal ser consagrada pelo sofrimento.
Deste processo, deste peneiramento, bem como os desajustes espirituais; estabelecer-se-ia um novo ideal de fé e santidade e a preparação para a tarefa que aguardava o ―restante santo‖, de cujo seio sairia o Salvador do mundo.18
Mesmo que os exilados judeus não tivessem sido duramente maltratados na Babilônia como na escravidão egípcia do tempo de Moisés, cativeiro sempre é cativeiro. Lá, eles aprenderam uma grande lição. A nostalgia dominava o coração da pobre gente.
Lembraram-se da sua terra, de sua Jerusalém, de seu templo, do sepulcro de seus antepassados e de suas gloriosas tradições de liberdade. Daí nasceu o sofrimento e, com este, o desânimo e a profunda tristeza. Foram à Caldeia por causa da idolatria, e na metrópole dos deuses afligiam-se por causa dos ídolos. Na distância e na solidão lembraram-se do.
 ―Não terás outros deuses diante de mim‖. A lembrança os levou ao reconhecimento de que só o Senhor é Deus, e esse reconhecimento os conduziu a deplorar os ídolos e a voltar-se com fidelidade ao Senhor. A finalidade principal do exílio babilônico, portanto, foi ―punir‖ e ―educar‖ o povo de Deus, reintegrá-lo no caminho do Senhor e prepará-lo para o advento do Messias.
Embora uma minoria de judeus tenha ingressado no paganismo à época do exílio na
MCGINTY, C. L. From Babylon to Bethlehem. Nashville, Tennessee: S.S.B. of the Southern Baptist Convention.  MCGINTY, C. L. From Babylon to Bethlehem, p. 52.
Babilônia, o restante se manteve firme em Deus e às tradições do seu povo e voltou para Jerusalém com fé inabalável no Deus de Jacó. Profetas do exílio Dos três ofícios da teocracia israelita — profeta, sacerdote e rei —, apenas a voz da profecia sobreviveu.
 A responsabilidade da liderança recaiu sobre o profeta. Os fenômenos, graças à providência divina, são recíprocos: para grandes necessidades, grandes homens são levantados. Eles transmitiram ao povo mensagens de consolação e esperança. Os profetas animaram e fortaleceram os exilados!
No escuro céu da Babilônia começaram a brilhar Ezequiel, Daniel, Jeremias, Isaías, entre outros. Ezequiel Levado para a Babilônia em 605 a.C., ele foi comissionado por Deus para o ministério profético entre 593 a.C. Seu ministério anterior à queda de Jerusalém é cheio de visões e admoestações ao povo, para ver se conseguia evitar a catástrofe que ameaçava pôr a perder a sua pátria. Posteriormente, quando o templo em Jerusalém não mais existia, o profeta anuncia a restauração de Israel e um futuro feliz para a nação (caps. 33 a 38).
Ezequiel é chamado o profeta da esperança, pois anuncia que a graça de Deus operará a restauração do seu povo (cap. 37). Deus promete fazer com eles um concerto de paz e de pôr o seu santuário no meio deles para sempre (veja 37.25-26).
 Assim, das orlas do Quedar, sai a voz de conforto e esperança que ecoa no coração de todos os exilados judeus. Daniel Esse sábio servo do Senhor esteve em evidência na corte babilônica. Chegou à elevadíssima posição de vice-rei.
 Por meio dele, o Senhor revelava sua providência sobre Babilônia e seu rei. Além de sábio estadista, Daniel foi um grande administrador, conselheiro do rei e orientador dos negócios da corte. Ele também confortou o seu povo. Jeremias Depois de exortar os israelitas ao arrependimento antes da queda de Jerusalém, ele dedica parte do livro a confortar os cativos da Babilônia, além de lhes dar bons conselhos (29.5-14).
Suas palavras são esperançosas, pois o povo saberia quanto tempo duraria o exílio: 70 anos. No fim desse período, Deus voltaria sua atenção ao seu povo e lhe daria a glória de outrora. Mudaria sua tristeza em alegria. Isaías A segunda parte de Isaías (caps. 40—66) é escrita para edificar os abatidos de coração que se achavam no cativeiro. O Senhor é o verdadeiro Deus. Sua promessa a Abraão é real, tendo sido reiterada à posteridade do patriarca. A esperança messiânica renasce. Os ídolos que até então os atormentam não passavam de mera vaidade humana. O cativeiro era de caráter provisório. Logo viria o ―Senhor Sofredor‖ e carregaria no seu corpo as enfermidades de todos, curando-os ―por suas pisaduras‖. Maquete de Jerusalém
A contribuição profética desses homens de Deus para conservar a esperança dos desterrados foi imensa. Suas mensagens, gloriosas e vivas, animaram o povo.
Esse ânimo fez que mantivessem sua fé naquele que tudo pode.
Essa fé foi o fundamento das futuras realizações de Deus, não só para os judeus, mas para toda a humanidade. A função profética durante o exílio foi decisiva na vida dos judeus. Os profetas do cativeiro são os sustentáculos de todo o edifício do povo de Deus.

UM DIA OS FILHOS DE DEUS VEIO APRESENTAR SE AO SENHOR, E VEIO SATANÁS ENTRE ELES / A Soberania Incontestável de Deus / Quem Eram os Filhos De Deus Em Gêneses 6 ?

filhos de Deus. A vida de Jó está prestes a entrar nos assuntos celestiais à medida que o cenário muda da terra para o céu, onde Deus está tendo uma conferência com sua corte celestial. Jó e seus amigos jamais souberam desse fato.

filhos de Deus.
A vida de Jó está prestes a entrar nos assuntos celestiais à medida que o cenário muda da terra para o céu, onde Deus está tendo uma conferência com sua corte celestial. Jó e seus amigos jamais souberam desse fato.
As hostes angelicais.
 Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam? Jó 38:7 (Anjos). Dai ao SENHOR, ó filhos dos poderosos, dai ao SENHOR glória e força. Salmos 29:1 (anjos). Deus é muito formidável na assembléia dos santos, e para ser reverenciado por todos os que o cercam. Salmos 89:7 (anjos) Respondeu, dizendo: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem sofrer nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante ao Filho de Deus. Daniel 3:25 (anjo). se apresentavam diante do trono de Deus para prestar contas de seu ministério por toda a terra e céu (cf. Então ele disse: Ouve, pois, a palavra do Senhor: Vi ao Senhor assentado sobre o seu trono, e todo o exército do céu estava junto a ele, à sua mão direita e à sua esquerda. E disse o Senhor: Quem induzirá Acabe, para que suba, e caia em Ramote de Gileade? E um dizia desta maneira e outro de outra. Então saiu um espírito, e se apresentou diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. E o Senhor lhe disse: Com quê? 1 Reis 22:19-21 (anjos). Como um Judas entre os apóstolos, Satanás estava com os anjos.
Satanás Incentivado pelo sucesso que teve com a queda da Adão no paraíso (Gn 3.6-12,17-19), estava confiante de que o temor a Deus em Jó, e que alguém pertencente à raça caída, não resistiria aos seus testes.
Ele mesmo havia caído (veja Is 14.12).
Como oposto a um nome pessoal, Satanás como título significa "adversário", tanto no sentido pessoal como no judicial. Esse demônio é o maior adversário de todos os tempos e tem acusado os justos ao longo das eras (veja Ap 12.10).
Num tribunal, o adversário normalmente coloca-se a direita do acusado.
Esse posicionamento é citado quando Satanás, no céu, acusou Josué, o sumo sacerdote (Zc 3.1). A tese de Rm 8.31-39 é que ele continua mal sucedido.
Jó1.7 perguntou o SENHOR.
Para que não haja qualquer dúvida sobre o papel de Deus nessa experiência, foi ele quem iniciou o diálogo. Não era o adversário quem estava presidindo. De qualquer maneira, Satanás levantou a questão crucial que poderia muito bem ter sido levantada por qualquer outra pessoa, talvez até pelo próprio Jó:
Será que Jó serve a Deus por motivos puros ou será que ele só o faz porque é abençoado?