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O QUE PREGA O MARXISMO
Em síntese, o marxismo prega os seguintes temas:
2.1. A GUERRA DE CLASSES
Segundo o marxismo, há no Universo inteiro um estado de oposição, de sorte que tudo o que há no mundo é fruto de forças que se opõem. Exemplo: a morte se opõe à vida, o bem ao mal, etc. É este conflito que dá dinamismo à vida. Em tudo há sempre duas forças que se opõem; a força principal chama-se "tese", e a secundária que reage chama-se "antítese". Na luta entre as duas, a tese prevalece e vence a antítese. A isto o marxismo chama "ponto crítico". O ponto crítico transforma a quantidade em qualidade, resultando daí a "síntese".
O marxismo aplica a guerra de classes à humanidade, observando o seguinte raciocínio: A humanidade está dividida em duas forças que se opõem: operários e patrões ou chefes e subordinados. O operário é a força chamada "tese"; enquanto os patrões são a força reacionária, a "antítese". Há guerra eterna entre estas duas classes. O resultado final será a tese vencer a antítese, isto é, a classe trabalhista destruir o sistema capitalista.
Alguns de nossos políticos são muito simpatizantes desta bestialidade praticada do comunismo.
2.2. O CONCEITO DE PAZ
Os marxistas sempre falam em paz.
 Mas o que entendem eles por paz?
Para o marxismo a paz só é possível com a destruição do povo capitalista pelo operariado, ou como dizem eles: "A vitória do proletariado sobre a burguesia". Está aí a fundação de ONGS e sindicatos.
Quando um marxista fala em paz, refere-se à vitória total do comunismo. Deste modo, o que chamamos de "paz" é para o marxismo um ato de guerra.
2.3. PROLETARIADO E CAPITALISMO
Na dialética materialista do marxismo, a classe operária é cha-mada proletariado; todos os demais compõem a burguesia ou ca-pitalismo. O que o marxismo chama capitalismo não são somente os ricos, comerciantes e industriais, mas o sistema democrático, todas as religiões, igrejas e organizações religiosas.
Segundo Marx, a religião é uma espécie de travesseiro sobre o qual o crente está a dormir, a fim de não se engajar na luta contra os exploradores, na esperança de ter uma vida num além, que nunca chegará. Portanto, é ensino básico do marxismo que o homem, para viver bem e dirigir seus destinos, precisa destruir primeiramente a religião e a propriedade privada.
2.4. O CONCEITO DE PROPRIEDADE
O marxismo caracteriza-se pela sistemática oposição à pro-priedade privada, à liberdade econômica, e à livre iniciativa. Marx e Engels declararam em 1848 aquilo que hoje é um diapasão do marxismo: "Os Comunistas podem resumir sua teoria nesta única expressão: 'abolição da propriedade privada'". Para o marxismo, "a propriedade privada é um roubo". Deste modo, o alvo do mar¬xismo é que toda propriedade seja administrada pelo Estado (pelo Estado comunista, evidentemente), inclusive no que diz respeito às necessidades individuais. Isto acarreta um totalitarismo absolu¬to em que o indivíduo fica absorvido pela coletividade.
III. O MARXISMO E O PROBLEMA DA LIBERDADE
Um dos sinais de enfraquecimento da fé e da democracia em nosso país é o entusiasmo simplista de alguns cristãos pelas teses marxistas. Para tanto aventam as mais estranhas interpretações dos textos bíblicos na vã esperança de uma legitimação de atitudes inaceitáveis a um autêntico seguidor de Jesus Cristo.
3.1. Os Riscos DO COMPROMETIMENTO
Aos ouvidos de cristãos incautos, soam, com doçura angelical, as seguintes palavras:
"Os cristãos devem optar definitivamente pela revolução, e especialmente no nosso continente, onde a fé cristã é tão importante entre a massa popular. Quando os cristãos se atreverem a dar um testemunho revolucionário integral, a revolução latino-americana será invencível, já que até agora os cristãos permitiram que sua dou¬trina fosse instrumentalizada pelos reacionários" (Che Guevara).
"Sugerimos uma aliança entre o Cristianismo e o marxismo. Os objetivos humanos de Cristo e Marx, cada qual com sua própria filosofia, são os mesmos.
Não podemos falar sobre o outro mundo, mas neste mundo podemos ter completa concordância, com fraternidade e solidariedade" (Fidel Castro).
Ao receber uma Bíblia, no Chile, Fidel observou: "Aqui le¬mos muitos exemplos de conduta tipicamente comunista... Cristo, multiplicando os peixes e os pães para alimentar o povo, é um belo exemplo... Nós não temos a resposta de Cristo. Mas, baseados na sua doutrina, tentamos fazer a mesma coisa: dar pães e peixes a todos!"

Mausoléu de Lenin na praça Vermelha, em Moscou: culto à criatura em lugar do Criador

3.2. MARXISMO versus IGREJA
O marxismo considera a Igreja, na melhor das hipóteses, irrelevante, e, na pior, como instituição econômica e, politicamente, opressora.
 Descreve a concepção cristã do mundo e da vida como algo anquilosado nas esferas de uma hierarquia estática, em uma concepção medieval do mundo que se esforça por impor como válida.
O marxismo é uma filosofia do homem que, conforme diz H. Bass, "pretende oferecer-nos uma resposta ao problema do homem..., sua origem..., seu destino histórico...; uma resposta ao problema da existência e da possibilidade de exercício de uma liberdade do homem".
 O marxismo, que pretende ser uma doutrina de salvação, só se satisfaz quando exerce um controle sobre todo o homem, em seu ser e seu operar, num delírio de universalidade dominante.
Bardiaeff, profundo conhecedor do marxismo, em cujas fileiras formou durante vários anos, escreve: "Pretende o marxismo ser universal, quer impor-se sobre toda a experiência, e não só sobre alguns de seus movimentos". Por isso, o marxismo é uma filosofia do homem, totalitária em sua ambição.
Nos poucos países ainda sob governo marxista ou comunista, o Estado exerce controle sobre tudo. O cidadão é vigiado e a delação é uma tradição, quase um dever.
O Estado comunista, assim como "O Grande Irmão", principal personagem do livro 1984, de George Orwell, a todos vê, patrulha e controla.
3-3- PATRULHAMENTO IDEOLÓGICO
A revista Veja, de 25 de junho de 1986, mostrou que durante uma recente estada no Ocidente, Yelena Bonner, mulher do físico e dissidente soviético Andrei Sakharov, declarou que se sentia como um micróbio numa lâmina sob um microscópio, tal a vigilância a que ela e seu marido eram submetidos na cidade de Gorki, a 400 quilômetros de Moscou, para onde foram banidos por suas críticas ao regime comunista.
Prosseguindo na sua matéria, diz a Veja: "No apartamento de Gorki, o casal vive em completo isolamento dos amigos e impedi¬do de ouvir rádio, por causa de interferências provocadas pela po¬lícia. Para sintonizar estações ocidentais, Yelena revelou, recente¬mente, que eles vão até o cemitério local, onde a recepção é melhor. Para ambos, parece haver poucas esperanças de libertação a curto prazo".
Durante o regime comunista na extinta União Soviética, ao manter Sakharov confinado, os soviéticos exerciam uma prerrogativa típica das tiranias  a de libertar os adversários a seu crité¬rio, como fez o Kremlin, ao autorizar, em 1986, a emigração de Anatoly Sharansky para Israel, mas mantendo sempre um preso notável como símbolo de resistência a pressões externas e uma advertência interna para a força da repressão.
3.4. MARXISMO, O APOGEU DO HUMANISMO
O marxismo não se dá por satisfeito em formular uma determinada crença sobre o homem, mas procura impô-la, fazendo uma sondagem nas profundidades do homem para obrigá-lo a tomar consciência de suas potencialidades inimagináveis; induz o homem à crença de poder ser um deus antes mesmo de atingir a dignidade que o faça humano; quer dirigir, como um fanal seguro, o desenvolvimento, a realização do homem em seu caminho pelo mundo.
Tudo isso não é alguma coisa que o marxismo murmura debilmente e oferece como opção; é um urgente "imperativo categórico" que brada dos lábios do seu fundador.
O marxismo se propõe transformar o homem, o grande sol do Universo, em torno do qual tudo gravita.
Como pode uma filosofia arrogar-se um império sobre o homem?
 Como pode pretender ter prerrogativas que incidem sobre toda a dimensão humana, cujo santuário não se abria a não ser para a potestade da religião e da fé?
A resposta é a seguinte:
O marxismo é uma religião, uma religião do homem segundo teólogos conservadores. Porque hoje já temos muitos lideres religiosos comunistas no mundo.
 Afirmá-lo não é imprudência nossa, mas declaração de Marx: "A religião dos trabalhadores é sem Deus, porque procura restaurar a divindade do homem".
Com razão disse Bochenski:
"O conceito de valor absoluto do comunismo é um valor religioso. A dialética é o infinito e a infinita plenitude de valores.
A atitude diante dela, e em conseqüência, ante o partido, é uma postura sacral..." Ignácio Leep, convertido do marxismo, apresenta a mesma opinião a partir da sua própria experiência:
 "O marxismo não se contenta em combater as igrejas.
Quer desempenhar, na vida social e na consciência do indivíduo, o papel que anteriormente se atribuía às religiões".
IV. OPÇÃO PELA DEMOCRACIA E PELA LIBERDADE
Dizer aqui que a Igreja é perseguida nos países comunistas, para alguns simpatizantes do marxismo, não passa de sensacionalismo e mentira veiculados pela imprensa ocidental, principalmente a imprensa norte-americana. Note, porém, que não eram jornalistas ocidentais que afirmavam haver perseguição por motivos religiosos na extinta União Soviética. Há mais de quinze anos o dissidente russo Alexander Solgnytzem, no seu famoso livro Arquipélago Gulag, descreve a Rússia como uma grande prisão.
Anatoly Sharansky, outro dissidente russo, em depoimento no Congresso Americano em 1986, disse existir na época nada menos que quatrocentos mil prisioneiros na extinta União Soviética, por dissidência política ou por perseguição religiosa.
4.1. A DEMOCRACIA GARANTE A LIBERDADE DE CULTO
A garantia democrática da liberdade de culto não pertence à ordem das concessões, mas à dos reconhecimentos.
 E o reconhecimento, pelo Estado, de que o espírito se eleva às regiões do Infinito, regiões que se acham muito acima daquela em que vegetam os cobradores de impostos.
Como disse Tomas Paine, um dos grandes propugnadores da liberdade americana, o Estado não tem autoridade alguma para determinar ou conceder ao homem a liberdade de adorar a Deus, assim como não poderia conceder a Deus a liberdade de aceitar essa adoração.
Por reconhecermos a dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, esperamos que o Estado assegure a seus cidadãos o direito de viver livres de toda e qualquer coação, ou acepção, em matéria de religião. Este e qualquer outro direito inerente à dignidade do homem devem ser cuidadosamente resguardados, porque, uma vez feridos, todas as liberdades sofrem agravo.
Toda interpretação da liberdade religiosa inclui o direito de render culto a Deus conforme a consciência individual, de criar os filhos na crença de seus pais; de mudar de religião, de publicar literatura e fazer obra missionária, de associar-se a outras pessoas, de adquirir e possuir bens de raiz para estes fins.
Para salvaguardar a ordem pública e fomentar o bem-estar do povo, tanto o Estado, ao reconhecer a liberdade religiosa, como o povo, no usufruto deste direito que se lhe reconhece, devem cumprir com obrigações recíprocas.
 O Estado deve proteger todos os grupos, tanto as minorias como as maiorias, jamais permitindo qualquer limitação de direitos legais por motivos religiosos.
O povo, por sua vez, deve exercer seus direitos sentindo plenamente sua responsabilidade e vivendo numa atitude de respeito aos direitos dos outros. Estas são peculiaridades exclusivas dos Estados democráticos.
4.2. POR QUE PREFERIR A DEMOCRACIA
O povo brasileiro, principalmente o cristão, deve precaver-se diante do perigo de se deixar enfeitiçar pelo canto da sereia do comunismo. As soluções dos nossos problemas políticos e sociais não dependem da adoção do modelo político cubano em nosso país.
Um modelo político que falhou em Cuba e que também fracassou na Nicarágua jamais terá melhor sorte no Brasil.
Parte das soluções de nossos problemas sociais depende fundamentalmente do fortalecimento e aperfeiçoamento das instituições democráticas em nosso país.
A democracia é preferível ao marxismo comunista, por vários motivos, dentre os quais se destacam os seguintes:
1) O comunismo tem como bandeira a decisão de desarraigar o sentimento divino do coração dos homens, transformando ho¬mens como Marx, Lenin, Stalin, Fidel Castro, etc, em deuses.
2) O comunismo se propõe não apenas a abolir a fé e a crença em Deus, mas também persegue a Igreja, enquanto prega o ateísmo como forma de religião do Estado.
3) A pretexto de distribuir a riqueza em parcelas iguais a todos, o que o comunismo tem feito mesmo é distribuir equitativamente a pobreza.
4)  O comunismo anula a posse da propriedade privada, en¬quanto tolhe o sonho dos que nada têm de algum dia possuírem alguma coisa mais.
5) A tese do "Novo Homem" (do qual Che Guevara é apontado como modelo), propugnado pelo comunismo como resultado da manipulação feita pela dialética marxista e pelas lutas de clas¬se, constitui-se num anti-evangelho, uma vez que, de acordo com a mensagem do Evangelho, o único meio através do qual o homem pode ser feito uma nova criatura é através da aceitação do senho¬rio de Jesus Cristo sobre sua vida (Jo 3.1-8).
4.3. CONCLUSÃO
O cristão deve opor-se ao marxismo comunista não do ponto de vista do capitalismo, seja ele de que linha for, mas do ponto de vista do Reino de Deus que, ao contrário do marxismo, prega o amor entre os homens, a compreensão e a solidariedade entre os povos, pontifica a necessidade da conversão do pecado a um estado de graça diante de Deus, e enfatiza o senhorio de Cristo e o governo divino sobre o homem e a História.
Como bem disse Rui Barbosa:
 "O comunismo não é fraternidade, é disseminação  do ódio entre as classes.
Não é reconciliação dos homens, é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho; bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem.
Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador".

COMO É O SEU NATAL ? Aproveite o Natal

COMO É O SEU NATAL ? Aproveite o Natal. A verdadeira religião não pode ser inconsistente com nossa natureza. Não pode requerer nunca que me abstenha de chorar quando morre meu amigo. " pois o próprio Jesus choro. A todos os que pensam que os que rompem os vínculos de relacionamento devem ser boas pessoas, podemos dizer


Um pouco atrasado mas muito boa reflexão, vai ficar aqui para o próximo ano.
A verdadeira religião não pode ser inconsistente com nossa natureza.
Não pode requerer nunca que me abstenha de chorar quando morre meu amigo. " pois o próprio Jesus chorou."
Não pode negar-me o privilégio de um sorriso, quando a Providência me olha de maneira favorável, pois uma vez: "Naquela mesma hora Jesus se alegrou no Espírito, e disse: Eu te louvo, ó Pai."
Não compete ao homem dizer ao seu pai e à sua mãe, "já não sou mais seu filho." Isso não é o cristianismo de  verdade, a você filho isso é algo pior do que fariam as bestas feras, que nos levaria a um rompimento completo com nossos laços humanos.
Nos levaria a caminhar no meio deles como se não tivéssemos nenhum parentesco com eles . A todos os que opinam que uma vida solitária deve ser uma vida de piedade, eu lhes diria: "é o maior engano."
 A todos os que pensam que os que rompem os vínculos de relacionamento devem ser boas pessoas, podemos dizer:
"os que mantêm esses vínculos de relacionamento são os melhores."
 O cristianismo faz do marido um marido melhor, e da esposa uma melhor esposa do que eram antes.
Não me libera dos meus deveres como filho; faz-me um filho melhor, e a meus pais os faz melhores pais. Em vez de enfraquecer meu amor, me dá uma razão renovada para fortalecer meu afeto; e a quem antes amava como meu pai, agora o amo como meu irmão e colaborador em Cristo Jesus; e a quem reverenciava como minha mãe, agora a amo como minha irmã no pacto da graça, minha irmã para sempre no estado vindouro.
Pode se dizer, ninguém deve supor que o cristianismo interfere nos lares; antes, tem o objetivo de fortalecê-los, e fazê-los baluartes que nem a mesma morte pode separar, pois os liga em um vínculo de vida com o Senhor seu Deus, e reúne os vários indivíduos do outro lado do rio.
Sabe se que há uma grande quantidade de crentes jovens que sempre vem para ouvir o pregador.
Sempre se amontoam nos corredores da igreja, e muitos deles foram convertidos a Deus porque reconhecem estas práticas. Agora se aproxima outra vez o dia de Natal, e eles viajarão  para para ver os seus parentes.
 Ao chegarem vão querer cantar uma canção de Natal na noite; quero sugerir-lhes uma, em especial àqueles que foram convertidos a Jesus e abandonaram as velhas práticas. Pode-se dar  um sugerido para seu discurso na noite de Natal; poderá não ser tão divertido como "O Naufrágio do Maria de Ouro,"
 mas será igualmente interessante para o povo cristão.
 O tema será este:
"Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor fez com suas almas, e como teve misericórdia de vocês.” ;
Poderiamos desejar que houvesse vinte Natais no ano.
porque raras vezes as pessoas podem reunir-se com os seus: Raramente podem estar unidos como felizes famílias:
E ainda que eu não guardássemos nenhum respeito pela observância religiosa desse dia, o natal, até porque Cristo nasceu em abril, amo como uma instituição familiar, como um dos dias mais brilhantes que se pode viver, o grande Dia de repouso do ano, quando os colaboradores das empresas, descansam, quando o estrépito dos negócios guarda silêncio, quando o obreiro se para refrescar-se sobre a verde grama da terra alegre.
Se alguns de vocês são chefes, perdoem-me, mas mui respeitosamente lhes peço que paguem a seus empregados os mesmos salários no dia de Natal como se eles trabalhassem.
Estou certo que alegrarão se em suas casas se assim o fizerem.
É injusto que a única opção que tenham seja o festejar ou jejuar, a menos que lhes deem o dinheiro necessário para que festejem e se alegrem nesse dia de alegria.
Feliz natal.

O EVOLUCIONISMO. / A TEORIA EVOLUCIONISTA


O EVOLUCIONISMO
A Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, ou seja, que Deus criou cada criatura "conforme a sua espécie" (Gn 1.24).
Isto consiste em que cada criatura, seja homem ou animal, foi criada como a conhecemos hoje, conforme a sua própria espécie.
A TEORIA EVOLUCIONISTA
No decorrer dos séculos, mais precisamente no século passado e no atual, muitas vãs filosofias, falsos ensinos e teorias insustentáveis tentaram lançar dúvida sobre o relato bíblico da Criação.
 UM HOMEM POR NOME DE;CHARLES DARWIN
Entre as teorias que se têm insurgido contra a doutrina criacionista, destaca-se a da evolução, concebida e largamente difundida pelo naturalista inglês Charles Darwin, que viveu entre 1809e 1889. De dezembro de 1831 a outubro de 1836, Darwin viajou como naturalista a bordo do "Beagle", um navio de pesquisas, em expedição científica.
 Ao longo dessa expedição visitou as ilhas do Cabo Verde e outras ilhas do Atlântico, e bem assim as costas da América do Sul, as ilhas Galapagos, perto do Equador, a Ilha Tarti, Nova Zelândia, Austrália, Tasmânia, a Ilha Keeling, as ilhas Falkland (Malvinas), as ilhas Mauricias, as ilhas de Santa Helena e Ascensão, e o Brasil.
Foi o estudo dos bancos de corais que de modo especial o interessou e o levou a formular a sua teoria da transmutação de espécies e a "seleção natural" pela qual ficou famoso. Em novembro de 1859, Darwin publicou seu livro .
A Origem das Espécies, ou A preservação das raças favorecidas na luta pela vida. Desde então este livro veio a se tornar a Bíblia da causa evolucionista QUE SE CONHACE HOJE. Não obstante Darwin, antes de morrer, tenha abandonado essa teoria por ele pregada ao longo de sua vida, ainda hoje ela é aceita e disseminada, principalmente nos círculos acadêmicos e universitários lamentávelmente.
CONCEITO DA ORIGEM DO HOMEM
A teoria evolucionista tem como ponto de partida a afirmação de que o homem e os animais em geral procedem de um mesmo tronco, e que hoje, homem e animal são um somatório de mutações sofridas no decorrer de milênios.
Em suma:
O homem de hoje não é o homem do princípio.
 Desse conceito surgiu o ensino estúpido de que o homem de hoje é um macaco em estágio mais desenvolvido. E, para produzir maior confusão, a teoria da evolução coloca o início da vida humana na Terra a milhões de anos antes do tempo indicado pala Bíblia.
APENAS UMA TEORIA
É bom lembrar que, quando tratamos da evolução, estamos lidando com uma teoria, com suposições, e não com uma ciência. Charles Darwin conspirou contra a Bíblia, ao criar a teologia da evolução
Se você ler um compêndio sobre evolução, há de encontrar com muita freqüência chavões, tais como: "crê-se que...", "admite-se que...", "talvez...", "possivelmente...", "mais ou menos...", etc. As¬sim tão vulnerável e falha, conseqüentemente o sistema que ela advoga não há de subsistir diante do argumento das Escrituras (Gn 2.7).
De acordo com a Bíblia, o homem já foi feito homem. O chamado "Homem de Neanderthal" ou o "Homem de Heidelberg" não têm em si nenhum elemento, por menor que seja, capaz de provar que o homem, no princípio, tivesse as características de um macaco encurvado. O africano de elevada estatura, o pigmeu, o asiático de nariz achatado, o negro com suas características distin¬tivas — todos são o resultado de variações comuns dentro da fa¬mília humana. Assim, também o homem da antigüidade variava de um para o outro, e também se diferenciava de nós, hoje em dia.
 ARGUMENTOS CONTRA O EVOLUCIONISMO
O argumento bíblico, a partir do primeiro capítulo de Gênesis, é que a raça humana descende de um só casal, Adão e Eva (Gn 1.28), criado por Deus no princípio. A narrativa subseqüente ao capítulo 1 de Gênesis mostra claramente que as gerações que surgiram até o Dilúvio permaneceram em contínua relação genética com o primeiro casal, de maneira que a raça humana constitui não somente uma unidade específica, uma unidade no sentido de que todos os homens participam da mesma natureza, mas também uma unidade genética e genealógica.
Este fato é cristalino em Atos 17.26.
Muitos argumentos se somam em apoio à idéia bíblica da uni¬dade da raça humana, dentre os quais se destacam os seguintes:
ARGUMENTO TEOLÓGICO
Romanos 5.12,19 e 1 Coríntios 15.21,22 indicam a unidade orgânica da raça humana, tanto na primeira transgressão como na provisão de Deus para a salvação da raça humana na Pessoa de Jesus Cristo.
ARGUMENTO CIENTÍFICO
A ciência tem confirmado, de diferentes maneiras, o testemu¬nho da Escritura com respeito à unidade da raça humana. Evidentemente, nem todos os homens de ciência crêem nisso.
Por exemplo, os antigos gregos tinham teoria autoctonista, se-gundo a qual os homens surgiram da Terra por meio de uma classe de gerações espontâneas. Como essa teoria não possuía fundamen¬tos sólidos, logo foi desacreditada. Agassis, por sua vez, propôs a teoria dos coadamitas, segundo a qual existiram diferentes centros de criação. No ano de 1655, Peirerius desenvolveu e defendeu a teoria preadamita, que tem como origem a suposição de que havia homens na Terra antes que Adão fosse criado. Esta teoria foi aceita e difundida por Winchell, que, ainda que não negasse a unidade da raça humana, contudo considerava Adão como o primeiro homem só da raça hebraica, em vez de cabeça de toda a raça humana.
Em anos mais recentes, Fleming, sem ser dogmático sobre o assunto, disse haver razões para se aceitar que houve raças infe¬riores ao homem antes da aparição de Adão no cenário mundial, pelos idos do ano 5500 a.C. Segundo Fleming, essas raças, não obstante inferiores aos adamitas, já tinham faculdades distintas dos animais, enquanto o homem adamita foi dotado de faculdades maiores e mais nobres, e provavelmente destinado a conduzir todo o restante da raça à lealdade ao Criador. Falhando Adão em con¬servar sua lealdade a Deus, Deus o proveu de um descendente, que, sendo homem, era muito mais do que homem, para cumprir aquilo que Adão não foi capaz de cumprir. Na verdade, Fleming nunca pôde oferecer provas da veracidade dessa sua teoria.
ARGUMENTO HISTÓRICO
As tradições mais antigas da raça humana apontam decidida-mente para o fato de que os homens tiveram uma origem comum.
A história das migrações do homem, por exemplo, tendem a de-monstrar que tem havido uma distribuição de populações primiti¬vas partindo de um só centro, isto é, de um mesmo lugar.
ARGUMENTO FILOLÓGICO
Os estudos feitos acerca das línguas da humanidade indicam que elas tiveram origem comum. Por exemplo, as línguas indo-germânicas encontram sua origem em uma língua primitivamente comum, na qual existem resquícios do sânscrito. Também há evidências que demonstram que o antigo Egito é o elo entre as línguas indo-européias e as semíticas.
ARGUMENTO PSICOLÓGICO
A alma é a parte mais importante da natureza constitutiva do homem, e a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, sem distinção de tribo e nação a que pertençam, têm essencialmente as mesmas características. Possuem em comum os mesmos apetites, instintos e paixões, as mesmas tendências, e, sobretudo, as mesmas qualidades, as características que só exis¬tem no homem.
ARGUMENTO DA CIÊNCIA NATURAL
Os mestres de filosofia comparativa formulam juízo comum quanto ao fato de que a raça humana constitui-se numa só espécie, e que as diferenças entre as diversas famílias da humanidade são consideradas como variedades de uma espécie original. A ciência não afirma categoricamente que a raça humana procedeu de um só casal, mas a Palavra de Deus afirma isso com toda clareza em Atos 17.26.
A FORMAÇÃO DAS NAÇÕES
Das gerações anteriores ao Dilúvio, somente Noé, sua esposa, seus filhos Sem, Cão e Jafé e respectivas esposas escaparam e encabeçaram as gerações pósdiluvianas.
OS DESCENDENTES DE SEM
Dos cinco filhos de Sem procederam os caldeus, que povoaram a região marginal do Golfo Pérsico, parte sul e sudeste da Península Arábica, uma província ao oriente do rio Tigre e ao nor¬te do Golfo Pérsico, a Assíria, às margens do rio Tigre, sudeste da Ásia Menor, a Síria e o território ao lado do lago de Merom, ao norte da Galiléia.
OS DESCENDENTES DE CÃO
Os descendentes de Cão povoaram as terras da África, da Arábia Oriental, da costa oriental do mar Mediterrâneo, e do grande vale dos rios Tigre e Eufrates. Existe uma opinião de que alguns dos descendentes de Cão emigraram para a China e que de lá passaram para as Américas, através do estreito de Bering e do Alasca.
OS DESCENDENTES DE JAFÉ
De Jafé descenderam as raças arianas, ou indo-européias; os italianos, franceses, espanhóis, formando o povo latino. Seus des-cendentes povoaram também a índia, Pérsia, Iugoslávia e a Áus¬tria. Dele descendem ainda os celtas, os alemães e os eslavos que emigraram para as ilhas Britânicas, Gales, Escócia e Irlanda. Algumas das tribos germânicas emigraram para a Noruega, Suécia, Dinamarca, Alemanha Ocidental, Bélgica e Suíça.
O HOMEM FOI CRIADO POR DEUS
A Bíblia nos apresenta um duplo relato da origem do homem, harmônicos entre si. Ambos estão em Gênesis 1.26,27 e 2.7. Partindo desses textos e de todo o contexto que trata da obra da criação, conclui-se que:
A CRIAÇÃO DO HOMEM FOI PRECEDIDA POR UM SOLENE CONSELHO DIVINO
Antes de Moisés tratar da criação do homem com maiores detalhes, ele nos leva a conhecer o decreto divino quanto a essa criação, nas seguintes palavras: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gn 1.26).
A Igreja geralmente tem aceitado o verbo façamos, no plural, para provar a autenticidade da doutrina da Trindade. Alguns eruditos, porém, são de opinião que esta palavra expressa o plural majestático; outros a tomam como plural de comunicação, no qual Deus inclui os anjos em diálogo com Ele; e outros a consideram como o plural de auto-exortação. Tem-se verificado, porém, que estas três últimas opiniões são contrárias àquilo que pensam e expressam os pensadores e teólogos mais conservadores. Esses, como a Igreja, crêem que o plural façamos é uma alusão direta à Trindade Divina em conselho para a formação do homem.
3.2. A CRIAÇÃO DO HOMEM É UM ATO IMEDIATO DE DEUS
Algumas das expressões usadas no relato da criação do ho¬mem mostram que isso aconteceu de uma forma imediata, ao contrário do que aconteceu na criação dos demais seres e coisas da criação em geral. Por exemplo, leia Gênesis 1.11,20 e compare com Gênesis 1.27.
Qualquer indício de mediação na obra da criação que se acha contida nas primeiras declarações, referentes à criação das aves dos céus e dos seres marinhos, inexiste na declaração da criação do homem. Isto é, Deus planejou a criação do homem, levando-a a efeito imediatamente. Note que isto é contrário ao que ensina o evolucionismo, que o homem é o resultado de uma série de transformações de outros elementos.
O HOMEM FOI CRIADO SEGUNDO UM TIPO DIVINO
Com respeito aos demais seres vivos, lemos que Deus os criou 'segundo a sua espécie". Isto quer dizer que eles possuem formas tipicamente próprias de suas espécies. O homem não foi criado assim. Pelo contrário, Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gn 1.26). Assim, em todo o relato bíblico, o homem surge como um ser que recebeu de Deus cuidados especiais na sua criação.
Os ELEMENTOS DA NATUREZA HUMANA SE DISTINGUEM
Em Gênesis 2.7, vemos a distinção clara entre a origem do corpo e da alma, elemento espiritual do homem. O corpo foi formado do pó da terra, material preexistente. Na criação da alma, no entanto, não foi necessário o uso de material preexistente, mas sim a formação de uma nova substância. Isto quer dizer que a alma do homem foi uma nova criação de Deus. A Bíblia diz que Deus soprou nas nari¬nas do homem, e "o homem foi feito alma vivente" (Gn 2.7).
 O ESPÍRITO DO HOMEM
O espírito é o âmago e a fonte da vida humana, enquanto a alma possui essa vida e lhe dá expressão por meio do corpo. Assim, a alma é o espírito encarnado. A alma sobrevive à morte por¬que o espírito a dota de capacidade; por isso alma e espírito são inseparáveis.
A ALMA DO HOMEM
A alma é a entidade espiritual, incorpórea, que pode existir dentro de um corpo ou fora dele (Ap 6.9).
 O CORPO DO HOMEM
Dos três elementos que formam o ser humano, o corpo é aquele sobre o qual a Bíblia menos fala. Sabe-se, no entanto, que o corpo humano é o instrumento, o tabernáculo, a oficina do espírito (2 Co 5.1-4; 1 Co 6.9). Ele é o meio pelo qual o espírito se manifesta e age no mundo visível e material. O corpo é o órgão dos sentidos e o laço que une o espírito ao universo material.
Os filósofos pagãos falavam do corpo com desprezo, e consideravam-no um empecilho ao aperfeiçoamento da alma, pelo que almejavam o dia quando a alma estaria livre de suas complicadas roupagens.
Porém as Escrituras tratam do corpo do homem como uma obra de Deus, o qual deve ser apresentado como oferta a Deus (Rm 12.1). O corpo dos salvos alcançará a sua maior glória na ressurreição, na vinda de Jesus (Jo 19.25-27; 1 Co 15; 1 Jo 3.2).
O HOMEM, IMAGEM E SEMELHANÇA DE DEUS
Um dos ensinos cardeais da Bíblia é que o homem foi criado à imagem e à semelhança de Deus, para obedecer-lhe, amá-lo, e se¬gui-lo. Vestígios desta verdade encontram-se nos escritos de gran¬des vultos, até mesmo da literatura gentílica.
HOMEM, UMA DEFINIÇÃO
"Homem" vem do latim homo, palavra que, segundo opinião de alguns filólogos, vem de húmus (terra). No hebraico, língua original do Antigo Testamento, adam, nome dado ao primeiro ho¬mem, Adão, é traduzido por "aquele que tirou sua vida da adamah", da terra.
Em abril de 1985, a professora Lélia Coyne, pesquisadora da NASA (Agência Espacial dos Estados Unidos) e docente da Universidade de San José, na Califórnia, surpreendeu o mundo científi¬co com a afirmação da descoberta de que a vida humana na Terra começou em estratos de uma argila muito fina e branca, o caulim, usado na indústria como branqueador de papel e isolante térmico. "Avançamos muito nesse terreno", disse a pesquisadora. "Falta-nos ainda a prova definitiva, mas já conseguimos o bastante para saber que estamos no caminho certo", acrescentou a doutora Coyne. "Se tivesse de apostar uma resposta ficaria com a teoria da argila", escreveu o astrônomo americano Carl Sagan, autor do "best-seller" Cosmos. "A argila pode ser comparada a uma fábrica de vida", acres¬centou em Glasgow, na Escócia, o bioquímico Graham Cairns-Smith.
Aquilo que para os cientistas e pesquisadores, mesmo os mais moderados, ainda é uma incerteza, para o crente, na Bíblia, é ple¬na certeza. O homem foi formado do pó da terra (Gn 2.7).
4.2.0 HOMEM, IMAGEM DE DEUS
O termo "imagem de Deus" relacionado ao homem, fala da indelével constituição do homem como um ser racional, e como um ser moralmente responsável. A imagem natural de Deus gra¬vada no homem consiste nos seguintes elementos: o poder de movimento próprio, o entendimento, a vontade e a liberdade. Neste particular está a diferença marcante entre o homem e os animais irracionais.
O primeiro ponto de distinção entre o homem, como imagem de Deus, e os animais irracionais é a consciência própria. Das cri¬aturas terrenas só o homem tem o dom de fixar em si mesmo o pensamento, e isto o faz consciente da sua própria personalidade. A faculdade que ele tem de proferir o pronome EU abre um abis¬mo intransponível entre ele e os animais irracionais. Nenhum ani¬mal, mesmo o macaco, jamais pronunciou EU, e a razão é que eles não têm consciência própria.
Como imagem de Deus que é, o homem se distingue dos irra-cionais ainda no seguinte:
a. pelo poder de pensar em coisas abstratas;
b. pela lei moral que se evidencia no seu comportamento em busca de uma perfeição maior;
c.  pela natureza religiosa que, em potencial, existe em cada ser humano;
d. pela capacidade de fixar um alvo maior a ser alcançado no tempo e na eternidade;
e. pela consciência da intensidade da vida humana;
f. pela multiplicidade das atividades humanas, que, conjuntas, somam o bem comum daquele que as desenvolve.
4.3.0 HOMEM, SEMELHANÇA DE DEUS
Intelectualmente, o homem assemelha-se a Deus, porque, se não houvesse essa conformidade mental, seria impossível a comunicação de um com o outro, e o homem não poderia receber a revelação de Deus.
 Esta semelhança está grandemente prejudicada por causa do pecado.
O simples fato de Deus se manifestar ao homem prova que o homem pode receber e compreender esta manifestação.
Há ainda a semelhança moral, porque assim foi o homem criado por Deus. Essa semelhança consiste nas qualidades mo¬rais inerentes ao caráter de Deus. Eclesiastes 7.29 diz que "Deus fez o homem reto..." Isto quer dizer que o homem foi criado bom e dotado de relativa justiça.
Todas as suas tendências eram boas. Todos os sentimentos do seu coração inclinavam-se para Deus, e nisto consistia a sua semelhança moral com o Criador. Devido ao pecado, a semelhança moral entre Deus e o homem enfraque¬ceu mais e mais. Por isso Cristo morreu, com o propósito de restaurar esta semelhança entre o homem e Deus, o que começa a partir da conversão.
Como ficou patente, o evolucionismo é uma teoria inspirada no inferno, com o propósito de desacreditar as Escrituras, princi¬palmente no que diz respeito à criação como um ato soberano de Deus. Porém, o crente arraigado na Bíblia Sagrada, e não em teorias humanas, pela fé entende "que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente" (Hb 11.2).

COMO SABER SE UM PROFETA É VERDADEIRO

"O profeta que presumir falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe mandei falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta será morto. Se disseres no teu coração: 'Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou?' Sabe que quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir nem suceder como profetizou, esta é a palavra que o Se­nhor não disse; com soberba a falou o tal profeta: não tenhas te­mor dele... Quando um profeta ou sonhador se levantar no meio de ti, e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou pro­dígio, de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador" (Dt 18.20-22; 13.1-3).


Como Julgar se um Profeta é verdadeiro
Deus mesmo nos dá o critério para julgar um profeta, procu­rando saber quando ele fala da parte do Senhor ou fala de si mes­mo.
Quando ele é um verdadeiro ou um falso profeta.
Diz Deus:
"O profeta que presumir falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhe mandei falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta será morto. Se disseres no teu coração:
'Como conhecerei a palavra que o Senhor não falou?'
Sabe que quando esse profeta falar em nome do Senhor, e a palavra dele se não cumprir nem suceder como profetizou, esta é a palavra que o Se­nhor não disse; com soberba a falou o tal profeta: não tenhas te­mor dele... Quando um profeta ou sonhador se levantar no meio de ti, e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou pro­dígio, de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador" (Dt 18.20-22; 13.1-3).
A prova do falso profeta tanto era razoável como natural, e consistia no seguinte:
1) Se a palavra proferida não se cumprir; ou
2) Se a palavra se cumprir, mas o profeta, prevalecendo-se disto, conduzir as pessoas a se afastarem do verdadeiro Deus e a segui­rem outros deuses.

O QUE PREGA O MARXISMO ? A GUERRA ENTRE CLASSES


O QUE PREGA O MARXISMO ?
Significado de Comunismo substantivo masculino.
Sistema político que se baseia na propriedade coletiva (sem propriedade privada ninguém é dono de nada), sendo que os meios de produção ou serviços pertencem a essa coletividade; qualquer tipo de governo, sistema social ou organização socioeconômica que utiliza esse sistema.
[Economicamente]
 Política. Ideologia ou doutrina que, fundada por Karl Marx, a qual utiliza o sistema de propriedade coletiva (comunismo) em conjunto com o socialismo, sendo a propriedade coletiva instituída pelo Estado que distribui os bens de acordo com as prioridades individuais, extinguindo o sistema das classes sociais.(não existe classes).
Sistema de governo (político, econômico e social) que, foi instaurado na extinta União Soviética (Ver (Ver revolução de 1917), que tinha o comunismo como princípio mais importante.
Etimologia (origem da palavra comunismo). Do francês communisme.
Sinônimos de Comunismo;
Comunismo é sinônimo de: bolchevismo
Antônimos de Comunismo
Comunismo é o contrário de: capitalismo, anticomunismo
Em síntese, o marxismo prega os seguintes temas:
PREGA A GUERRA ENTRE CLASSES
Segundo o marxismo, há no Universo inteiro um estado de oposição, de sorte que tudo o que há no mundo é fruto de forças que se opõem. Exemplo: a morte se opõe à vida, o bem ao mal, etc. É este conflito que dá dinamismo à vida.
Em tudo há sempre duas forças que se opõem; a força principal chama-se "tese", e a secundária que reage chama-se "antítese". Na luta entre as duas, a tese prevalece e vence a antítese. A isto o marxismo chama "ponto crítico". O ponto crítico transforma a quantidade em qualidade, resultando daí a "síntese".
O marxismo aplica a guerra de classes à humanidade, observando o seguinte raciocínio:
A humanidade está dividida em duas forças que se opõem:
Operários e patrões ou chefes e subordinados.
O operário é a força chamada "tese"; enquanto os patrões são a força reacionária, a "antítese". Há guerra eterna entre estas duas classes.
O resultado final será a tese vencer a antítese, isto é, a classe trabalhista destruir o sistema capitalista.
O CONCEITO DE PAZ
Os marxistas sempre falam em paz.
Mas o que entendem eles por paz?
Para o marxismo a paz só é possível com a destruição do povo capitalista pelo operariado, ou como dizem eles: "A vitória do proletariado sobre a burguesia". Quando um marxista fala em paz, refere-se à vitória total do comunismo. Deste modo, o que chamamos de "paz" é para o marxismo um ato de guerra.
 PROLETARIADO E CAPITALISMO
Na dialética materialista do marxismo, a classe operária é chamada proletariado; todos os demais compõem a burguesia ou capitalismo. O que o marxismo chama capitalismo não são somente os ricos, comerciantes e industriais, mas o sistema democrático, todas as religiões, igrejas e organizações religiosas tudo, portanto eles estão em guerra contra todos estes.
Segundo Marx, a religião é uma espécie de travesseiro sobre o qual o crente está a dormir, a fim de não se engajar na luta contra os exploradores, na esperança de ter uma vida num além, que nunca chegará.
Portanto, é ensino básico do marxismo que o homem, para viver bem e dirigir seus destinos, precisa destruir primeiramente a religião e a propriedade privada.
 O CONCEITO DE PROPRIEDADE
O marxismo caracteriza-se pela sistemática oposição à propriedade privada, à liberdade econômica, e à livre iniciativa. Marx e Engels declararam em 1848 aquilo que hoje é um diapasão do marxismo: "Os Comunistas podem resumir sua teoria nesta única expressão: 'abolição da propriedade privada'". Para o marxismo, "a propriedade privada é um roubo". Deste modo, o alvo do marxismo é que toda propriedade seja administrada pelo Estado (pelo Estado comunista, evidentemente), inclusive no que diz respeito às necessidades individuais.
 Isto acarreta um totalitarismo absoluto em que o indivíduo fica absorvido pela coletividade.
O MARXISMO E O PROBLEMA DA LIBERDADE
Um dos sinais de enfraquecimento da fé e da democracia em nosso país é o entusiasmo simplista de alguns cristãos pelas teses marxistas. Para tanto aventam as mais estranhas interpretações dos textos bíblicos na vã esperança de uma legitimação de atitudes inaceitáveis a um autêntico seguidor de Jesus Cristo.
Os Riscos DO COMPROMETIMENTO
Aos ouvidos de cristãos incautos, soam, com doçura angelical, as seguintes palavras:
"Os cristãos devem optar definitivamente pela revolução, e especialmente no nosso continente, onde a fé cristã é tão importante entre a massa popular. Quando os cristãos se atreverem a dar um testemunho revolucionário integral, a revolução latino-americana será invencível, já que até agora os cristãos permitiram que sua doutrina fosse instrumentalizada pelos reacionários" (Che Guevara).
"Sugerimos uma aliança entre o Cristianismo e o marxismo.
Os objetivos humanos de Cristo e Marx, cada qual com sua própria filosofia, são os mesmos segundo eles.
 Não podemos falar sobre o outro mundo, mas neste mundo podemos ter completa concordância, com fraternidade e solidariedade" (Fidel Castro).  Ao receber uma Bíblia, no Chile, Fidel observou: "Aqui lemos muitos exemplos de conduta tipicamente comunista...
 Cristo, multiplicando os peixes e os pães para alimentar o povo, é um belo exemplo... Nós não temos a resposta de Cristo. Mas, baseados na sua doutrina, tentamos fazer a mesma coisa: dar pães e peixes a todos!"Mausoléu de Lenin na praça Vermelha, em Moscou é  culto à criatura em lugar do Criador

 MARXISMO versus IGREJA
O marxismo considera a Igreja, na melhor das hipóteses, irrelevante, e, na pior, como instituição econômica e, politicamente, opressora.
 Descreve a concepção cristã do mundo e da vida como algo anquilosado nas esferas de uma hierarquia estática, em uma concepção medieval do mundo que se esforça por impor como válida.
O marxismo é uma filosofia do homem que, conforme diz H. Bass, "pretende oferecer-nos uma resposta ao problema do homem..., sua origem..., seu destino histórico...; uma resposta ao pro¬blema da existência e da possibilidade de exercício de uma liberdade do homem". O marxismo, que pretende ser uma doutrina de salvação, só se satisfaz quando exerce um controle sobre todo o homem, em seu ser e seu operar, num delírio de universalidade dominante.
Bardiaeff, profundo conhecedor do marxismo, em cujas fileiras formou durante vários anos, escreve: "Pretende o marxismo ser universal, quer impor-se sobre toda a experiência, e não só sobre alguns de seus movimentos". Por isso, o marxismo é uma filosofia do homem, totalitária em sua ambição. Nos poucos paí¬ses ainda sob governo marxista ou comunista, o Estado exerce controle sobre tudo. O cidadão é vigiado e a delação é uma tradi¬ção, quase um dever. O Estado comunista, assim como "O Grande Irmão", principal personagem do livro 1984, de George Orwell, a todos vê, patrulha e controla.
PATRULHAMENTO IDEOLÓGICO
A revista Veja, de 25 de junho de 1986, mostrou que durante uma recente estada no Ocidente, Yelena Bonner, mulher do físico e dissidente soviético Andrei Sakharov, declarou que se sentia como um micróbio numa lâmina sob um microscópio, tal a vigilância a que ela e seu marido eram submetidos na cidade de Gorki, a 400 quilômetros de Moscou, para onde foram banidos por suas críticas ao regime comunista.. Prosseguindo na sua matéria, diz a Veja: "No apartamento de Gorki, o casal vive em completo isolamento dos amigos e impedido de ouvir rádio, por causa de interferências provocadas pela polícia. Para sintonizar estações ocidentais, Yelena revelou, recentemente, que eles vão até o cemitério local, onde a recepção é melhor. Para ambos, parece haver poucas esperanças de libertação a curto prazo".
Durante o regime comunista na extinta União Soviética, ao manter Sakharov confinado, os soviéticos exerciam uma prerrogativa típica das tiranias — a de libertar os adversários a seu critério, como fez o Kremlin, ao autorizar, em 1986, a emigração de Anatoly Sharansky para Israel, mas mantendo sempre um preso notável como símbolo de resistência a pressões externas e uma advertência interna para a força da repressão (Kleber Cruz).
MARXISMO, O APOGEU DO HUMANISMO
O marxismo não se dá por satisfeito em formular uma determinada crença sobre o homem, mas procura impô-la, fazendo uma sondagem nas profundidades do homem para obrigá-lo a tomar consciência de suas potencialidades inimagináveis; induz o homem à crença de poder ser um deus antes mesmo de atingir a dignidade que o faça humano; quer dirigir, como um rumo seguro, o desenvolvimento, a realização do homem em seu caminho pelo mundo.
Tudo isso não é alguma coisa que o marxismo murmura debilmente e oferece como opção; é um urgente "imperativo categórico" que brada dos lábios do seus fundadores. O marxismo se propõe transformar o homem, o grande sol do Universo, em torno do qual tudo gravita.
Como  uma filosofia pode arrogar-se tentar dirigir o homem?
Como pode querer ter prerrogativas que afeta toda a dimensão humana, cujo santuário não se abria a não ser para a potestade da religião e da fé?
A resposta seria:
 O marxismo é uma religião, uma religião do puramente humana, em que se pega o homem e põe no lugar que deveria estar Deus.  Afirmar isso  não é imprudência nossa, mas veja a  declaração de Marx: "A religião dos trabalhadores é sem Deus, porque procura restaurar a divindade do homem".
Com razão disse Bochenski:
"O conceito de valor absoluto do comunismo é um valor religioso.
A dialética é o infinito e a infinita plenitude de valores. A atitude diante dela, e em conseqüência, ante o partido, é uma postura sacral..." Ignácio Leep, convertido do marxismo, apresenta a mesma opinião a partir da sua própria experiência:
"O marxismo não se contenta em combater as igrejas.
 Quer desempenhar, na vida social e na consciência dos indivíduos, até mesmo no livre arbítrio, que era  o papel que anteriormente se atribuía às religiões".
OPÇÃO PELA DEMOCRACIA E PELA LIBERDADE
Dizer aqui que a Igreja é perseguida nos países comunistas, para alguns simpatizantes do marxismo, não passa de sensacionalismo e mentira veiculados pela imprensa ocidental, principalmente a imprensa norte-americana. Note, porém, que não eram jornalistas ocidentais que afirmavam haver perseguição por motivos religiosos na extinta União Soviética. Há mais de quinze anos o dissi¬dente russo Alexander Solgnytzem, no seu famoso livro Arquipélago Gulag, descreve a Rússia como uma grande prisão. Anatoly Sharansky, outro dissidente russo, em depoimento no Congresso Americano em 1986, disse existir na época nada menos que qua¬trocentos mil prisioneiros na extinta União Soviética, por dissi¬dência política ou por perseguição religiosa.
A DEMOCRACIA GARANTE A LIBERDADE DE CULTO
A garantia democrática da liberdade de culto não pertence à ordem das concessões, mas à dos reconhecimentos. E o reconhe-cimento, pelo Estado, de que o espírito se eleva às regiões do Infinito, regiões que se acham muito acima daquela em que vegetam os cobradores de impostos. Como disse Tomas Paine, um dos gran¬des propugnadores da liberdade americana, o Estado não tem au¬toridade alguma para determinar ou conceder ao homem a liberdade de adorar a Deus, assim como não poderia conceder a Deus a liberdade de aceitar essa adoração.
Por reconhecermos a dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, esperamos que o Estado assegure a seus cidadãos o direito de viver livres de toda e qualquer coação, ou acepção, em matéria de religião. Este e qualquer outro direito inerente à dignidade do homem devem ser cuidadosamente res¬guardados, porque, uma vez feridos, todas as liberdades sofrem agravo.
Toda interpretação da liberdade religiosa inclui o direito de render culto a Deus conforme a consciência individual, de criar os filhos na crença de seus pais; de mudar de religião, de publicar literatura e fazer obra missionária, de associar-se a outras pessoas, de adquirir e possuir bens de raiz para estes fins.
Para salvaguardar a ordem pública e fomentar o bem estar do povo, tanto o Estado, ao reconhecer a liberdade religiosa, como o povo, no usufruto deste direito que se lhe reconhece, devem cumprir com obrigações recíprocas.
O Estado deve proteger todos os grupos, tanto as minorias como as maiorias, jamais permitindo qualquer limitação de direitos legais por motivos religiosos.
O povo, por sua vez, deve exercer seus direitos sentindo plenamente sua responsabilidade e vivendo numa atitude de respeito aos direitos dos outros. Estas são peculiaridades exclusivas dos Estados democráticos.
4.2. POR QUE PREFERIR A DEMOCRACIA
O povo brasileiro, principalmente o cristão, deve precaver-se diante do perigo de se deixar enfeitiçar pelo canto da sereia do comunismo. As soluções dos nossos problemas políticos e sociais não dependem da adoção do modelo político cubano em nosso país. Um modelo político que falhou em Cuba e que também fracassou na Nicarágua jamais terá melhor sorte no Brasil. Parte das soluções de nossos problemas sociais depende fundamentalmente do fortalecimento e aperfeiçoamento das instituições democráti¬cas em nosso país.
A democracia é preferível ao marxismo comunista, por vários motivos, dentre os quais se destacam os seguintes:
1) O comunismo tem como bandeira a decisão de desarraigar o sentimento divino do coração dos homens, transformando ho¬mens como Marx, Lenin, Stalin, Fidel Castro, etc, em deuses.
2) O comunismo se propõe não apenas a abolir a fé e a crença em Deus, mas também persegue a Igreja, enquanto prega o ateís-mo como forma de religião do Estado.
3) A pretexto de distribuir a riqueza em parcelas iguais a todos, o que o comunismo tem feito mesmo é distribuir equitativamente a pobreza.
4)  O comunismo anula a posse da propriedade privada, enquanto tolhe o sonho dos que nada têm de algum dia possuírem alguma coisa mais.
5) A tese do "Novo Homem" (do qual Che Guevara é apontado como modelo), propugnado pelo comunismo como resultado da manipulação feita pela dialética marxista e pelas lutas de clas¬se, constitui-se num anti-evangelho, uma vez que, de acordo com a mensagem do Evangelho, o único meio através do qual o homem pode ser feito uma nova criatura é através da aceitação do senho¬rio de Jesus Cristo sobre sua vida (Jo 3.1-8).
4.3. CONCLUSÃO
O cristão deve opor-se ao marxismo comunista não do ponto de vista do capitalismo, seja ele de que linha for, mas do ponto de vista do Reino de Deus que, ao contrário do marxismo, prega o amor entre os homens, a compreensão e a solidariedade entre os povos, pontifica a necessidade da conversão do pecado a um estado de graça diante de Deus, e enfatiza o senhorio de Cristo e o governo divino sobre o homem e a História.
Como bem disse Rui Barbosa: "O comunismo não é fraternidade, é a invasão do ódio entre as classes. Não é reconciliação dos homens, é a sua exterminação mútua. Não arvora a bandeira do Evangelho; bane Deus das almas e das reivindicações populares. Não dá tréguas à ordem. Não conhece a liberdade cristã. Dissolveria a sociedade. Extinguiria a religião. Desumanaria a humanidade. Everteria, subverteria, inverteria a obra do Criador".

QUANDO QUERO FAZER O BEM O MAL ESTÁ EM MIM / OVELHAS DE CRISTO

QUANDO QUERO FAZER O BEM O MAU ESTÁ EM MIM / OVELHAS DE CRISTO. As ovelhas de Cristo também, como as outras ovelhas, no seu dia a dia, raramente voltam ao rebanho sem algum estrago ou perda, porque é muito mais fácil sair do caminho certo quando se está nele, do que entrar nele quando se está fora. E então, como ovelhas também, os verdadeiros cristão ficam facilmente amedrontados. É preciso de muito pouco para alarmá-los e deixá-los temerosos sobre sua própria condição; eles suspeitam de perigos por todos os lados, e, como criaturas que conhecem suas próprias fraquezas e o número de seus inimigos, eles geralmente imaginam que há algo com que precisam t

As ovelhas de Cristo também, como as outras ovelhas, no seu dia a dia,  raramente voltam ao rebanho sem algum estrago ou perda, porque é muito mais fácil sair do caminho certo quando se está nele, do que entrar nele quando se está fora.
Existem algumas pessoas que acham que os Cristãos são pessoas perfeitas e sem falhas, mas, realmente, esta é uma opinião muito longe da verdade. Sem dúvida, elas visam a perfeição, mas elas chegam muito longe disso, pois elas mesmas dirão que em muitas coisas dizem diariamente, que estão continuamente errando, que a oração mais adequada que poderiam fazer seria esta:
 “Senhor, não somos melhores do que ovelhas que ficam vagando. Deus tenha misericórdia de nós, pecadores indignos! “
E então, como ovelhas também, os verdadeiros cristão ficam facilmente amedrontados. É preciso de muito pouco para alarmá-los e deixá-los temerosos sobre sua própria condição; eles suspeitam de perigos por todos os lados, e, como criaturas que conhecem suas próprias fraquezas e o número de seus inimigos, eles geralmente imaginam que há algo com que precisam ter medo onde não há razão para tal.
Mas, ainda assim, este santo temor é um sinal eminente do rebanho de Cristo e prova que eles sentem a sua própria impotência; e quando um homem não sabe nada sobre isso, e está cheio de presunçosa confiança, há motivo para suspeitar que ele sabe pouco do que ele deveria saber do cristianismo. Essas são aparentemente as razões de o porquê os crentes são comparados com ovelhas.
Eles nem sempre podem ser discernidos nesse mundo corrupto; você pode muitas vezes não ver diferença entre eles e os incrédulos, mas ainda assim eles tem uma natureza que é só deles, e mais cedo ou mais tarde, se você observar bem, verá ela. Você pode colocar um rebanho de ovelhas e um rebanho de porcos juntos num pasto verde, e um homem ignorante pode dizer à princípio que eles tem a mesma natureza; mas dirija eles por um caminho estreito que tenha uma poça do lado, e a mente do animal logo se revelará.
O suíno poderia ter parecido limpo no pasto, mas assim que tiver a oportunidade, vai para a lama. As ovelhas estavam limpas no pasto, e quando caem na sujeira elas tentam se manter limpas lá também, se houver essa possibilidade.
E é assim também o caso do cristão e o mundo: quando está tudo funcionando bem, e não há nenhum incentivo para o pecado, não há diferença entre eles; mas quando a tentação chega, e a abnegação é necessária, imediatamente a disposição do coração vem à tona – o cristão se segura firme em seu caminho, independente de quão estreito ele seja, mas a mentalidade mundana do mundano o faz olhar para a ampla pista que leva a destruição, e o verdadeiro caráter dele é revelado.

Reunião na Terra Prometida no Final dos Tempos / Ezequiel 20.33-38.

Em primeiro lugar, eles deviam receber a Lei de Moisés. Em seguida, deviam erguer um Tabernáculo, por meio do qual cumpririam a maior parte da Lei. Após cumprirem estas duas condições, eles se voltariam então para a Terra Prometida. O povo, contudo, rebelou-se e murmurou contra o Senhor. No oásis de Cades-Barnéia, que ficava nos limites da Terra Prometida, Deus julgou seu povo.  Todo o povo que saíra do Egito agora teria de continuar vagando pelo deserto por quarenta anos.  Todos morreriam no deserto, com exceção dos dois espias fiéis e também aqueles com menos de vinte anos de idade. Israel tornou-se uma nação de homens livres, nascidos não sob a escravidão, mas no deserto.

Reunião na Terra Prometida no final dos tempos /  Ezequiel 20.33-38.
 Nestes versículos, Ezequiel compara tal reunião com o êxodo, quando Deus tirou toda a nação da terra do Egito para o deserto na península do Sinai. O plano de Deus para Israel no Sinai tinha dois objetivos. Em primeiro lugar, eles deviam receber a Lei de Moisés. Em seguida, deviam erguer um Tabernáculo, por meio do qual cumpririam a maior parte da Lei. Após cumprirem estas duas condições, eles se voltariam então para a Terra Prometida. O povo, contudo, rebelou-se e murmurou contra o Senhor. No oásis de Cades-Barnéia, que ficava nos limites da Terra Prometida, Deus julgou seu povo.
 Todo o povo que saíra do Egito agora teria de continuar vagando pelo deserto por quarenta anos.
Todos morreriam no deserto, com exceção dos dois espias fiéis e também aqueles com menos de vinte anos de idade. Israel tornou-se uma nação de homens livres, nascidos não sob a escravidão, mas no deserto.
Este momento histórlco apresenta-nos o contexto dos eventos futuros.
 Ezequiel profetiza que, dessa vez que num futuro relativamente próximo, Deus reunirá seu povo de todas as partes do mundo.  Serão reunidos por causa da ira e para a ira.  Deus reuniu os judeus por meio da ira do Holocausto. Os eventos do Holocausto nazista, em que morreram cerca de seis milhões de judeus, criaram as condições mundiais para que Israel se tomasse um Estado livre.
 Criaram-se as condições para uma união sem fé, e assim eles se reuniram para um futuro tempo de ira. Neste futuro tempo de ira, Deus mais uma vez julgará seu povo e extirpará os rebeldes de seu meio. Os que sobreviverem se voltarão para Deus. Com eles, Deus firmará “uma aliança”
— Especificamente uma “Nova Aliança” (Jr 31.31-34).
A nação de Israel será salva.
Ela então será uma nova nação, regenerada, que entrará na Terra Prometida sob o comando de seu Rei e Messias para a restauração final. Portanto, nestes versículos, Ezequiel claramente descreve uma reunião mundial sem fé, causada pela ira e preparada para a ira, a qual conduzirá o povo judeu a um específico período de juízos que, por sua vez, levará à salvação e restauração de toda a nação.
Reunião será em Jerusalém Ezequiel 22.17-22.
 Ezequiel volta a descrever uma reunião do povo, desta vez em Jerusalém.
 E mais uma vez uma reunião de ímpios, pois Israel está tomada pelas impurezas dos ídolos  “bronze, e estanho, e ferro, e chumbo”. Reúnem- se para um futuro período de ira, quando Deus os derreterá e purificará. Como uma nação fiel e purificada, eles tornar-se-ão para o Senhor. Ezequiel mais uma vez fala sobre uma reunião mundial de ímpios para um juízo futuro específico.
Dessa vez, porém, o propósito do juízo é levar Israel a um arrependimento nacional. Somente então Israel expermentará, pela fé, uma naçãorestaurada no final visto por  em todo o mundo.

SAUL O INMIGO DE DAVI

Enquanto cuidava das ovelhas, Davi tocava para Deus. Sua fidelidade no campo, sem platéia e sem aplausos, fizeram-no apto para tocar na presença do rei de Israel.

Então disse Saul: Assim direis a Davi: O rei não tem necessidade de dote, senão de cem prepúcios de filisteus, para se tomar vingança dos inimigos do rei. Porquanto Saul tentava fazer cair a Davi pela mão dos filisteus.1 Samuel 18:25 Davi não tem como pagar o dote a Saul. Foi anunciado a intenção do Rei e Davi soube E anunciaram os seus servos estas palavras a Davi, e este negócio pareceu bem aos olhos de Davi, de que fosse genro do rei; porém ainda os dias não se haviam cumprido. Então Davi se levantou, e partiu com os seus homens, e feriu dentre os filisteus duzentos homens, e Davi trouxe os seus prepúcios, e os entregou todos ao rei, para que fosse genro do rei; então Saul lhe deu por mulher a sua filha. E viu Saul, e notou que o Senhor era com Davi; e Mical, filha de Saul, o amava. Então Saul temeu muito mais a Davi; e Saul foi todos os seus dias inimigo de Davi. E, saindo os príncipes dos filisteus à campanha, sucedia que Davi se conduzia com mais êxito do que todos os servos de Saul; portanto o seu nome era muito estimado. 1 Samuel 18:25-30
Saul com Davi
 Davi?
_ Que deseja Majestade?
_ Você pensa em se casar meu rapaz algun dia ?
_ Claro, majestade, claro. Mas acho que ainda sou muito novo para isso.
_ Bobagem, bobagem meu rapaz! O que você acha de Merabe, minha filha mais velha?
_ Quem?
_ Merabe!
_ Ah… É uma bela moça...
_ Pois então, eu gostaria muito que você se casasse com ela.
_ C-como é?
_ Isso mesmo! Veja que honra, você será genro do rei. Em troca, eu só lhe peço que continue sendo meu soldado fiel.
_ Fico muito honrado, senhor, mas não me entenda mal. Quem sou eu para ousar sequer pensar em ser genro do rei?
_ Bah, deixe de modéstia rapaz. Quero que você se case com ela, faço muito gosto!
Sabendo que não seria prudente discutir, Davi agradeceu e aguardou as próximas coordenadas.
Mas como já estamos cansados de saber, o rei não andava bem das ideias, e semanas depois acabou dando Merabe em casamento a outro homem, um tal Adriel, morador da cidade de Meolá.
_ Belo casamento, Saul. Está feliz?
_ Claro, Abner, claro! Adriel é um bom rapaz e o que mais importa é que minha filha esteja feliz.
_ Só tenho uma dúvida Saul meu rei...
_ Que dúvida Abner?
_ Você havia me dito que daria Merabe em casamento a Davi e não a Adriel, não é mesmo?
_ MEUS DEUS! É MESMO! Ah, mas que cabeça, a minha! E agora, Abner?
_ Hum… Ouvi dizer que sua outra filha tem interesse em Davi.
_ Mical?
_ Ela mesma.
_ Puxa vida, mas eu estou com sorte. Se ela gosta dele então vamos logo casar esses dois, antes que eu me esqueça e a ofereça a outro.
Saul com a cara de pau de sempre  comunicou a Davi o mal-entendido, e ofereceu-lhe a compensação:
_ Então Davi, você pode se casar com Mical, ela é mais jovem, mais bela e você ainda será meu genro.
_ Hum. Mas o meu rei não acha muito precipitado?
_ Besteira, bobagem! Você terá tempo o suficiente para conhecê-la depois que se casarem. Vamos logo cuidar disso.
_ Ó meu rei, o senhor pode me dar um tempo para pensar?
_ Tudo bem, mas não se demore muito, viu rapaz?
Ansioso, Saul chamou seus empregados e colegas mais próximos de Davi e ordenou-lhes que dissessem ao rapaz que o rei o admirava muito e que seria uma boa ideia casar-se com a filha dele.
Então nos dias que se seguiram, sempre que falava com algum empregado no palácio, Davi ouvia a mesma conversa:
_ Puxa, seu Davi. O rei gosta muito de você mesmo hein?
_ Como assim?
_ Ele vive falando de você. É Davi pra cá é Davi pra lá...
_ Sério? Nem parece aquele cara que queria me matar. Será que ele está finalmente indo com a minha cara?
_ Liga não Davi. É aquela doença dele, você sabe. São apenas rompantes.
_ Sim, eu sei, eu sei. Mas eu sou pobre, não tenho nada para dar a filha do rei. Ser genro do rei é uma honra grande demais para um pobre camponês como eu.
E assim, todos os dias Saul perguntava aos empregados sobre a decisão de Davi:
_ Davi continua considerando-se incapaz de ser seu genro. Ele diz que não tem como pagar um dote.
_ Hum. Mas que moleque orgulhoso. Então vou dar uma oportunidade a ele de pagar este dote.
Quando os empregados o viram novamente, lhe falaram:
_ Davi? O rei disse que se você conseguir cem prepúcios de filisteus, você poderá casar com sua filha. Esse será o dote.
Com isso, mais uma vez, Saul esperava que os filisteus acabassem com a raça de Davi.
Cortar os prepúcios de filisteus foi uma ideia magistral e diabólica de Saul.
Saul sabia o quanto Davi era brioso, e usava esse orgulho como arma. Era tão orgulhoso que ao ouvir o recado, seus olhos brilharam.
O noivado foi anunciado por todo o Israel. Antes do dia marcado para o casamento, Davi reuniu seus homens e marchou em direção à Filistia.
Davi e seu exército mataram duzentos filisteus.
E no dia seguinte Davi levou a Saul o dote pela sua filha: duzentos prepúcios, o dobro do que havia sido pedido e os contou na presença dele, para que assim se tornasse seu genro.
Então Saul deu a sua filha Mical em casamento a Davi.
O povo amava Davi, Deus amava Davi, e agora até sua filha amava Davi.
O ciúme corroía a alma de Saul.
Por isso, ficou com mais medo ainda de Davi e pelo resto da sua vida foi seu inimigo.
Todas as vezes que os exércitos filisteus saíam para lutar, Davi conseguia mais vitórias do que todos os outros oficiais de Saul e assim ficou muito importante.


HERESIAS DOS ULTIMOS QUINHENTOS ANOS / ADVENTISMO


O ADVENTISMO DO 7º DIA
No princípio do século XIX, quando pouca ênfase era dada à segunda vinda de Cristo, Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, dedicou-se ao estudo e a pregação deste assunto.
Lendo Daniel 8.14, "Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado",então  Miller passou a fazer deste versículo o tema duma grande controvérsia sobre os eventos futuros e fim dos tempos.
Na interpretação correta seria isso;
8.14: “E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado”. "... duas mil e trezentas tardes e manhãs”. O presente versículo tem seu paralelo no versículo 26 do mesmo capítulo. 
Ali o anjo Gabriel esclarece a Daniel que aquela “visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira”.  Podemos salientar que o primeiro período, ou seja, a participação das “duas mil e trezentas tardes e manhãs” dentro da profecia, descreve o período das atrocidades de Antioco Epifânio, o monarca selêucida.
Em sua aplicação profético escatológica, elas serão desenvolvidas durante o período sombrio da Grande Tribulação. Sobre as “duas mil e trezentas tardes e manhãs” existe uma infinidade de opiniões, mas podemos entender o sentido correto dentro daquilo que se pode depreender dos próprios.contextos bíblicos: 2.300 tardes e manhãs não significam apenas 1.150 dias, mas, literalmente, dois mil e trezentos dias completos.
A expressão “tardes e manhãs” quer dizer dias completos e não apenas metade de um dia (Gn 1.5 e ss.).
Como já ficou bem claro acima, as 2.300 tardes e manhãs cobrem os dias em que o monarca Seleuco Antíoco  Epifânio implantou suas abominações na cidade santa e no templo época por ser precursor do anticristo, a passagem se refere também a grande tribulação. (Em seu primeiro estágio, isso teve início em 171 a 165 a.C. com seu precursor seleucida).
 Isso porém, não foi o seu cumprimento em sentido pleno; sua consolidação só terá lugar no final da Grande Tribulação, quando o Senhor Jesus vier à terra como o Libertador esperado. (Ver caps. 8.14 e 9.24; Rm 11.26).
Então o “santuário será purificado”.
VEJA UM RESUMO DESTA SEITA HISTÓRICO DO ADVENTISMO
Calculando que cada um dos 2.300 dias da profecia de Daniel representava um ano, Miller tomou o regresso de Esdras do cativeiro no ano 457 a.C. como ponto de partida para o cálculo de que Cristo voltaria à Terra, em pessoa, no ano de 1834.
Esta previsão fora feita em 1818.
Tão grande foi o impacto causado por essa revelação de Miller, que muitos crentes, vindos de diferentes igrejas, doaram suas propriedades, abandonando os seus afazeres, para  se prepararam para receber o Senhor no dia 21 de março daquele ano.
O dia aprazado chegou, mas o tão esperado acontecimento não se deu, como era muito obvio e de se esperar.
 Miller revisou seus cálculos e  concluiu que havia errado por um ano, e anunciou novamente que Cristo voltaria no dia 21 de março do ano seguinte, ou seja, de 1844.
Porém, ao chegar essa data, Miller e seus seguidores, em número aproximado de 100 mil, sofreram nova decepção novamente.
Uma vez mais Miller fez um novo cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de outubro daquele mesmo ano; porém essa previsão falhou também.
 MILLER RECONHECE O SEU ERRO
Guilherme Miller deu toda prova de sinceridade, confessando simplesmente que havia se equivocado em seu sistema de interpretação da profecia bíblica. Nesse tempo ele mesmo escreveu: "Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora, dizer que não erramos é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessar nossos erros abertamente" (LEIA A História da Mensagem Adventista, p. 410).
 NOVAS TENDÊNCIAS
Não obstante Miller ter reconhecido o seu erro em marcar o dia da volta de Cristo pela interpretação da profecia, nem todos os seus seguidores estavam dispostos a abandonar essa mensagem. Dos muitos grupos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova igreja baseada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta nova interpretação surgiu de uma "revelação" de Hiram Edson, fervoroso discípulo e amigo de Miller. Segundo Edson, Miller não estava equivocado em relação à data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao local.
 Disse ele que na data profetizada por Miller, Cristo havia entrado no "santuário celestial", não no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali.
 Guilherme Miller não aceitou essa interpretação nem seguiu ao novo movimento.
 Quanto a isto ele mesmo escreveu: "Não tenho confiança alguma nas novas teorias que surgiram no movimento; isto é, que Cristo veio como Noivo, e que a porta da graça foi fechada; e que em seguida a sétima trombeta tocou, ou que foi de algum modo o cumprimento da profecia da sua vinda" (LEIA A História da Mensagem Adventista, p. 412).
Até o fim dos seus dias, em 20 de dezembro de 1849, com sessenta e oito anos incompletos, Miller permaneceu como cristão humilde e consagrado. Ele morreu na fé e na esperança de estar em breve com o Senhor.
OS ANOS POSTERIORES A MILLER
Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua nova "revelação", dois deles deram substancial contribuição para a formação da seita hoje conhecida como "Adventismo do 7a Dia". O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava o sábado, e não o domingo.
 O segundo grupo dava muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao de profecia, e tinha entre os seus membros a senhora Helen Harmon (mais tarde senhora White), que dizia ter o dom de profecia.
Ao se unirem os três grupos, cada um deu a sua contribuição para a nova igreja em formação: o primeiro, a revelação de Edson com respeito ao santuário celestial; o segundo, o legalismo; e o terceiro grupo cooperou com uma profetiza que por mais de meio século haveria de exercer influência predominante na fundação e crescimento da nova igreja. Não obstante possuir uma esperança escatológica, o Adventismo do Sétimo Dia exboça a uma doutrina pouco coerente com a revelação divina dada através das Escrituras.
PORQUE A GUARDAR O SÁBADO E NÃO O DOMINGO
A guarda do sábado é sem dúvida o principal ponto de controvérsia dos doutrina dos Adventistas do Sétimo Dia.
O próprio complemento do nome desta seita, "Sétimo Dia", mostra quanta afinidade existe entre o adventismo e o sábado.
 O Adventismo ensina que o crente deve observar o sábado como o dia de repouso, e não o domingo. Crê que os que guardam o domingo aceitarão a "marca da besta" sob o governo do Anticristo. Helen White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto o domingo será o selo do Anticristo.
QUAL A  ORIGEM DA DOUTRINA SABÁTICA
Já mostramos que dos três grupos que se juntaram para formar o Adventismo, o primeiro era liderado por Joseph Bates, e observava o sábado como dia semanal de descanso. Contudo, a observância do sábado como dia de repouso tomou força quando a senhora Helen White começou a alegar ter recebido uma "revelação", segundo a qual Jesus descobriu a arca do concerto e ela pode ver dentro as tábuas da Lei. Para sua surpresa, o quarto mandamento estaria no centro, rodeado de uma auréola de luz segunda ela.
UMA DOUTRINA INSUSTENTÁVEL
Evidentemente, não temos qualquer preconceito contra o Adventismo pelo simples fato de seus adeptos guardarem o sábado. Questionamos o Adventismo pelo fato de fazerem desse ensino um cavalo de batalha contra as igrejas evangélicas que têm o domingo como dia de repouso semanal. Dos dez mandamentos registrados em Êxodo 20, o Novo Testamento ratifica apenas nove, excetuando o quarto, que fala da guarda do sábado.
Por exemplo, compare os mandamentos da coluna esquerda com os da coluna direita:
1. " Não terás outros deuses diante de mim" (Ex 20.3). 1.  "...vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra..." (At 14.15).
2. "Não farás para ti imagem de escultura" (Êx 20.4). 2.  "Filhinhos, guardai-vos dos ídolos" (Jo 5.21).
3. "Não tomaras o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex 20.7). 3. "... não jureis nem pelo Céu, nem pela terra" (Tg 5.12).
4.  "Lembra-te do dia do sába¬do, para o santifícar" (Ex 20.8). 4. (Não há este mandamento no Novo Testamento)
5. "Honra a teu pai e a tua mãe" (Êx 20.12). 5.  "Filhos, obedecei a vossos pais" (Ef 6.1).
6. "Não matarás" (Êx 20.13).  6. "Não matarás" (Rm 13.9).
7. "Não adulterarás" (Êx 20.14). 7. "Não adulterarás" (Rm 13.9).
8. "Não furtarás" (Êx 20.15). 8. "Não furtarás" (Rm 13.9).
9. "Não dirás falso testemunho" (Êx 20.16). 9. "Não mintais uns aos outros" (Cl 3.9).
10. "Não cobiçarás" (Êx 20.17). 10. "Não cobiçarás" (Rm 13.9).
O Novo Testamento repete pelo menos:
• 50 vezes o dever de adorar somente a Deus;
• 12 vezes a advertência contra a idolatria;
• 4 vezes a advertência para não tomar o nome do Senhor em
vão;
• 6 vezes a advertência contra o homicídio;
• 12 vezes a advertência contra o adultério;
• 6 vezes a advertência contra o furto;
• 4 vezes a advertência contra o falso testemunho;
• 9 vezes a advertência contra a cobiça.
Em nenhum lugar do Novo Testamento, no entanto, é encontrado o mandamento de guardar o sábado.
O SÁBADO OU O DOMINGO?
É possível alguém cumprir a Lei sem guardar o sábado?
A resposta a esta pergunta é dada quando estudamos a vida e o ministério terreno de nosso Senhor Jesus Cristo. O Novo Testamento ratifica o que está escrito no Antigo Testamento, que, ninguém jamais foi capaz de cumprir a lei na sua plenitude. A necessidade da encarnação de Cristo se constitui numa das mais evidentes provas da incapacidade do homem em cumprir a lei divina, por isso Ele mesmo disse: "Não penseis que vim revo¬gar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir.
 Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra" (Mt 5.17,18).
Não poucas passagens do Antigo Testamento mostram a irritação divina diante do legalismo frio e morto dos judeus, apresentado através dos sacrifícios e sucessivas cerimônias feitas com o propósito de satisfazer a letra da Lei. Quanto mais tempo passava, mais imperfeito se manifestava o homem que buscava a perfei¬ção através da prática da Lei. Porém, veio Jesus Cristo, o enviado de Deus, para cumprir a Lei em nosso lugar, o que fez coroando-a pelo ato da sua morte na cruz.
JESUS VIOLOU O SÁBADO ??
Segundo a Bíblia, Jesus teve o seu nascimento prometido segundo a Lei (Dt 18.15); nasceu sob a Lei (Gl 4.4); foi circuncidado segundo a Lei (Lc 2.21); foi apresentado no templo segundo a Lei (Lc 2.22); ofereceu sacrifício no templo segundo a Lei (Lc 2.24); foi odiado segundo a Lei (Jo 15.25); foi morto segundo a Lei (Jo 19.7); viveu, morreu e ressuscitou segundo a Lei (Lc 24.44,46).
Apesar de Jesus haver cumprido toda a Lei, a respeito dEle se lê:
 "E os judeus perseguiam a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado.
Mas Ele lhes disse:
Meu pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (Jo 5.16-18). (ênfase minha) Observe que assim como para os judeus era inadmissível Jesus ser Filho de Deus enquanto violava o sábado, para o Adventismo é igualmente impossível admitir que os evangélicos sejam filhos de Deus enquanto guardam o domingo, em substituição ao sábado.
 A ABOLIÇÃO DO SÁBADO
Acusado pelos judeus de violar o sábado, Jesus afirmou que "... o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado" (Mc 2.27,28). Com estas palavras, Jesus defende o princípio moral do quarto mandamento do Decálogo, condenando abertamente o cerimonialismo, e revela a sua autoridade divina sobre o sábado, para cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo. O sentimento moral é a ne¬cessidade de se descansar um dia por semana, valendo, para esse fim, qualquer deles.
Sobre esta questão, escreveu o apóstolo Paulo:
 "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias.
Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o faz" (Rm 14.5,6).
POR QUE O DOMINGO?
Dentre outras razões da substituição do sábado pelo domingo, como dia semanal de repouso para a Igreja, destacam-se as se¬guintes:
• Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9).
• O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifestações de Cristo ressuscitado.
Manifestou-se cinco vezes no primeiro domingo e outra vez no domingo seguinte (Lc 24.13,33-36; Jo 20.13-19,26).
•  O Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecostes, foi um dia de domingo (Lv 23.15,16,21; At 2.1-4).
•  Os cristãos dos tempos apostólicos costumavam reunir-se aos domingos para celebrar a Santa Ceia do Senhor, pregar, e se¬parar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co 16.1,2). Ainda sobre o domingo como dia de festa semanal da Igreja, veja o que escreveram os seguintes Pais da Igreja:
• Barnabé: "De maneira que nós observamos o domingo com regozijo, o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos".
• Justino Mártir: "Mas o domingo é o dia em que todos te¬mos nossa reunião comum, porque é o primeiro dia da semana, e Jesus Cristo, nosso Salvador, neste mesmo dia ressuscitou da morte".
•  Inácio: "Todo aquele que ama a Cristo, celebra o Dia do Senhor, consagrado à ressurreição de Cristo como o principal de todos os dias, não guardando os sábados, mas vivendo de acordo com o Dia do Senhor, no qual nossa vida se levantou outra vez por meio dele e de sua morte. Que todo amigo de Cristo guarde o dia do Senhor!"
• Dionísio de Corinto: "Hoje observamos o dia santo do Senhor, em que lemos sua carta".
• Vitorino: "No Dia do Senhor acudimos para tomar nosso pão com ações de graça, para que não se creia que observamos o sábado com os judeus, o qual Cristo mesmo, o Senhor do sábado, aboliu em seu corpo".
Escreve o apóstolo Paulo: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, por¬que tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo. Ninguém se faça árbitro contra vós ou¬tros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado sem motivo algum na sua mente carnal, e não retendo a Cabeça, da qual todo corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de Deus" (Cl 2.16-19).
VEJAM ALGUMAS DOUTRINAS PECULIARES DO ADVENTISMO
Além da guarda do sábado, o Adventismo do Sétimo Dia di¬verge dos evangélicos em outros três assuntos de capital impor¬tância. São eles: o estado da alma após a morte, o destino final dos ímpios e de Satanás, e a obra da expiação.
 O ESTADO DA ALMA APÓS A MORTE
O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira in-consciência, isto é, entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem. Este ensino contradiz vários textos das Escrituras, dentre os quais destacam-se Lucas 16.22-30 e Apocalipse 6.9,10.
O primeiro texto registra a história do rico e Lázaro logo após a morte, e mostra que o rico, estando no inferno,
a. levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23);
b. clamou por misericórdia (v.24);
c. teve sede (v.24);
d.  sentiu-se atormentado (v.24);
e. rogou em favor dos seus irmãos (v.27);
f. ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);
g. persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30).
Já o texto de Apocalipse 6.9,10 trata da abertura do quinto selo, quando João viu debaixo do altar "as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam".
Segundo o registro de João, elas
a. clamavam com grande voz (v.10);
b. inquiriram o Senhor (v.10);
c. reconheceram a soberania do Senhor (v.10);
d. lembravam-se de acontecimentos da Terra (v.10);
e. clamavam por vingança divina contra os ímpios (v. 10).
As expressões dormir ou sono usadas na Bíblia para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com os acontecimen¬tos normais da Terra e nunca para com aquilo que faz parte do ambiente onde estão as almas desencarnadas. Assim como o sub¬consciente continua ativo enquanto o corpo dorme, a alma do ho¬mem não cessa sua atividade quando o corpo morre.
A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.43), é uma prova da consciência da alma imediatamente após a morte.
No momento da transfiguração de Cristo, Moisés não estava inconsciente e silencioso enquanto falava com Cristo sobre a sua morte iminente (Mt 17.1-6).
O DESTINO FINAL DOS ÍMPIOS E SATANÁS
Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreveu:
 "O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem mais segundo ele. Haverá de novo um Universo limpo, quando estiver terminada a grande controvérsia entre Cristo e Satanás". É evidente que este ensino entra em contradição com as seguintes passagens:
 Daniel 12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.
Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que:
a. Os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos;
b. Os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror igualmente eternos.
Aqui, "vergonha e horror eterno" não significa destruição ou aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se for certo que o ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e depois ser lança¬do no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse 14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão atormentados "e a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos". Isto não é aniquilamen¬to. Quanto à pessoa de Satanás, Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, "serão atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos", para sempre. Isto não é aniquilamento.
 A DOUTRINA DA EXPIAÇÃO
Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação é explicada partindo do seguinte raciocínio:
a.  Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário celestial.
b. O céu é a réplica do santuário típico sobre a Terra, com dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.
c. No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844), em prol dos pecadores penitentes, "entretanto seus pecados permane¬ciam ainda no livro de registros".
d. A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de pecados do santuário no céu.
e. A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo Dia finalmente a declarar: "Nós discordamos da opinião de que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite".
Este ensino não pode manter-se de pé, primeiramente porque foi concebido por uma pessoa (a senhora White) de exagerado fanatismo e de muitas visões da carnais como se subntende-se; e segundo, porque é incoerente com o tratamento do assunto nas Escrituras. A Bíblia ensina que:
a. A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14).
b. A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm8.1; 1 Jo 1.7).

ENTENDO A ESCATOLOGIA

Construção do segundo Templo liderado por Exdras e Neemias.  Jesus confirma tanto sua visão como a do profeta Daniel na aplicação escatológica da expressão. Acontecimentos da Primeira Revolta Judaica, que culminaram com a destruição de anos 70 d.C.

Durante a construção do segundo Templo liderado por Exdras e Neemias, uma multidão de pretensos e verdadeiros profanadores do Templo invadiram Jerusalém. Daniel, parece ter previsto a invasão do imperador sírio-greco Antíoco IV Epifânio (175 a.C.— 164 a.C.), eles ergueram um ídolo orrivel dentro do Templo, próximo ao aliar de bronze.
Em Daniel 11.31, lemos: “sairão a ele uns braços, que prolanarilo o santuário e a fortaleza  que era a área do lemplol, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora. Isto aconteceu em 167 a.C. conforme literatura da época, os sacerdotes judeus se revoltaram com aquela situação e voltaram a dedicar o Templo (um evento comemorado como a Festa da Dedicação em
Jo 10.22-23.
 O movimento levou a uma vitória das forças militares judaicas contra os exércitos de Antíoco.
 Alguns críticos rejeitam uma interpretação escatológica da abominação da desolação em Daniel.
 Consideram que todas as referências dizem respeito à profanação perpetrada por Antíoco neste acontecimento, e afirmam que o livro de Daniel foi escrito após estes acontecimentos. Jesus, porém, entendia que a aplicação histórica desta expressão à profanação de Antíoco estabelecia uma estrutura para o que aconteceria no fim dos tempos exatamente, apenas uma demonstração do que o anticristo faría futuramente, já que o seleucida era um tipo do anticristo.
 A abominação do Anticristo.
Ao citar a profecia de Daniel (cerca de duzentos anos após a profanação de Antíoco) em referência à abominação da desolação que viria no futuro, Jesus confirma tanto sua visão como a do profeta Daniel na aplicação escatológica da expressão.
Jesus via sua própria mensagem como uma continuação dos escritos proféticos e avaliou a geração de seu tempo à luz daquelas profecias. Muitas vezes, citava Jeremias e Zacarias, aplicando suas profecias tanto ao juízo que estava por vir sobre Jerusalém em 70 d.C., como também ao juízo final.
Na “purificação do Templo”, por exemplo, Jesus citou tanto Jeremias 7 (que alude à ameaça de violação do Templo, logo após o sermão de Jeremias sobre o Templo), como textos de Isaías e Zacarias (que dizem respeito à situação futura do Templo).
O discurso de Jesus sobre o monte das Oliveiras também coloca o Templo em um contexto escatológico. Quando ouvem a profecia de Jesus sobre a destruição do segundo Templo (Mt 24-1-2; Mc 13.1-2; Lc 21.5-6), os discípulos aparentemente a vinculam à vinda do Messias  no fim dos tempos e perguntam sobre um sinall (Mt 24- 5; Mc 13.4; Lc 21.7; examine também 1 Co 1.22). O “sinal” dado por Jesus foi a abominação da desolação de Daniel (Mt 24.15; Mc 13.14).
Isto, portanto, seria uma indicação de que a nação de Israel se aproximava de sua libertação e restauração pelas mãos do Messias, pois a profanação do Templo daria início à perseguição do povo judeu (ou seja, a “grande tribulação”; Ml 24-16-22; Mc 13.14b-20).
Somente o próprio Messias seria capaz de salvá-los de seus inimigos (Mt 24.30-31; Mc 13.26-27; l.c 21.28). O relato de Lucas não inclui a abominação da desolação no Templo, pois se trata de um evento escatológico.
 Este Evangelho enfoca o interesse mais imediato dos discípulos (note a frase “estiver para acontecer”, em Lucas 21.7), atentando para t/uando seria a destruição do Templo (e de Jerusalém). Por esse motivo, ele também omite a perseguição do fim dos tempos e a Tribulação (grego: thlipsis) que está relacionada a este evento. Em seu lugar, utiliza o termo “grande aflição” (gr. anagke), que melhor descreve a invasão e aniquilação da cidade (Lc 21.23-34).
Tal acontecimento teve lugar já quando os exércitos romanos conquistaram Jerusalém em 70 d.C. Mateus e Marcos localizam a abominação da desolação em um tempo no qual "então virá o fim” (Mt 24-14).
Ele separa o período de “tribulações”, ou “princípio das dores” (Mt 24.6-12; Mc 13.7-9), da "grande tribulação” (Mt 24-21; Mc 13.19). Lucas faz o mesmo em 21.24, separando os acontecimentos da desolação de Jerusalém (70 d.C.), e os tempos dos gentios (era atual), da época descrita em “até que os tempos dos gentios se completem”.
A abominação da desolação marcaria o meio da septuagésima semana de Daniel, dividindo a Tribulação em duas partes, sendo uma de menor e outra de maior
intensidade (Dn 9.27). Isto corresponde aos “42 meses de Daniel” e de Apocalipse 11,1-2 ou  os 1290 dias de Daniel 12.11. Os preteristas interpretam a abomina* ção da desolação (como, aliás, fazem com a maioria das profecias) como se esta tivesse se consumado inteiramente na destruição do Templo em 70 d.C.
Entretanto, os acontecimentos da Primeira Revolta Judaica, que culminaram com a destruição de anos 70 d.C., não correspondem aos detalhes descritos nos textos sobre a “abominação da desolação” como um todo.
 As incursões romanas durante esta época não poderiam ser consideradas como abominações que causaram desolação, porque não afetaram o sistema de sacrifícios. Estrangeiros no Templo podem profaná-lo sem torná-lo impuro, razão por que os judeus o reconstruíram após a violação e destruição dos babilônios sem necessitarem de uma cerimônia de purificação (Ed 3.2-13).
Além disso, a entrada do general romano Tito (que destruiu o Templo) só aconteceu depois de o Santuário estar em chamas e completamente destruído, e após os sacrifícios serem interrompidos. E importante observar este aspecto, pois a abominação da desolação de que fala Daniel  fala, e que é depois mencionada por Jesus, trata apenas da interrupção de sacrifícios no Templo e não da sua destruição.
Qualquer outra interpretação, com exceção da escatológica, deixa-nos com detalhes não resolvidos e confusos que, ou vemos de forma alegórica e não histórica, ou descartamos completamente.
A visão escatológica também explica o significado de tipos bíblicos que aguardam sua materialização.
Ademais, a septuagésima semana de Daniel e, em especial, seu acontecimento sinalizador da abominação da desolação, influenciou a estrutura literária do discurso no monte das Oliveiras e a parte que terminava falando de juízos (caps. 6— IS)).
 A interpretaçíio de Jesus da ordem dos acontecimentos da septuagésima semana ( dada em um contexto histórico profétlco, e parece confirmar uma interpretação escatológica de Daniel 9.27.
Mateus 24.7- 14 prediz que perseguições, sofrimento e guerras continuarão até o fim dos tempos, com seu ápice em um momento de grande aflição (vv. 21-22). Isto corresponde ao “tempo de angústia para Jacó descrita” (Dn 12.1; Jr 30.7). Somente após estes eventos, Jesus faz referência a Daniel 9.27, quanto ao acontecimento que sinalizaria este tempo de Tribulação.
Se as setenta semanas fossem seqüenciais e consecutivas, sem qualquer interrupção, por que Jesus colocaria este período intermediário antes do cumprimento dos eventos da septuagésima semana?
O texto de Mateus, em especial, mostra que Jesus respondia perguntas de seus discípulos a respeito de sua segunda vinda e do fim dos tempos (Mt 24-3). Jesus explica que sua vinda é necessária para uma intervenção divina e para que toda a nação se arrependa (vv. 37-31; Zc 12.9-10), o que ocorrerá “logo depois da aflição daqueles dias” (Mt 24-29).
De acordo com Mateus, os acontecimentos descritos neste período, anteriores ao advento do Messias, não poderiam ter se cumprido em 70 d.C. com a destruição de Jerusalém, pois tais eventos culminam com a vinda do Messias. Apesar de a frase “abominação da desolação” não aparecer em 2 Tessalonicenses 2.4, que fala sobre a profanação do Templo no fim dos tempos, Paulo obviamente tinha este acontecimento em mente no futuro.
 A Septuaginta, por exemplo, usa por vezes tanto (“abominação”) como anomia ("iniqüidade”) em relação a práticas idólatras.
Em 2 Tessalonicenses 2.3-4, portanto, Paulo descreve aquele que se ergue acima de todo o ídolo como o “homem da iniqüidade", a explicação de Paulo sobre
este evento serve como um comentario de dois textos;
Os que tratam da "abomlnaçflo da desolação” de Daniel (principalmente Dn 9.27) e a declaração de Jesus, que a coloca como um “sinal” no discurso sobre o monte das Oliveiras. Além disso, Paulo usa o evento para responder a mesma questão a respeito do tempo do fim, sobre que os discípulos de Jesus haviam perguntado, o que reafirma a interpretação escatológica da abominação da desolação. Paulo escreveu à igreja de Tessalônica a fim de alertar os cristãos que tinham abandonado os assuntos do dia-a-dia. Eles acreditavam que a vinda iminente de Cristo, que Paulo anteriormente pregara (1 Ts 4.13-18), já estava próxima (2 Ts 2.2).
Paulo explicou que, antes da “vinda” do Messias, o Anticristo deve aparecer primeiro (vv. 3-9). O sinal que tornará manifesto o Anticristo, que é neste texto mencionado como “o homem da iniqüidade”, “filho da perdição” (v. 3b) e “o iníquo” (v. 8), é sua usurpação do lugar de Deus no Templo (v. 4; Êx 25.8).
Este ato não apenas revelará o Anticristo, mas também “a mentira” (o endeusamento do Anticristo; Ap 13.4-6,15), que marcará seus seguidores (Ap 13.16-18) e os confirmará no julgamento final que terá lugar com a vinda do Senhor (2 Ts 2.8-12).
Para endermos a escatologia.