Pesquisar este blog

On-line agora

Total de visualizações de página

(Wikipedia) Pesquise Aqui

Resultados da pesquisa

Translate

ONDE PASSARÁS A ETERNIDADE ?


Muitas pessoas pensam assim.... Morreu acabou, mas não, nós somos a imagem de Deus.
Todos nós cristãos sabemos que a vida e eterna, e que ela segue após a morte e sepultamento. Isso porque todos os humanos prestarão conta ao seu criador dos seus feitos no mundo. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.  E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.  E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.  João 10:27,2   Mateus 25:46  Lucas 16:24,25.
Então está provado pela bíblia que eu e você vamos viver eternamente.
 Após a nossa morte estaremos em álgun lugar na eternidade. O ser humano foi criado para viver eternamente, mas o plano foi interrompido quando Adão pecou junto com sua esposa Eva. 
Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. A morte chegou por meio de Adão. 1 Coríntios 15:21,22.
Deus mudou seus planos, uma vez que Ele é poderoso e não perde batalha, tem novos planos para a os humanos..
A DATA DESTE ACONTECIMENTO ?
Ninguém sabe ao certo a data. 
O que se sabe é que obviamente Deus quando fez Adão e Eva, e os colocou no Éden eles viveram por um  determinado tempo ali em comunhão com o senhor. Deus não eles fez hoje e eles  já pecaram amanhã não. . . Tanto que o próprio Deus vinha todos os dias e se materializava para conversar com Adão e sua esposa. Lemos em Gêneses: E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. Gênesis 3:8-10 . . .Por quanto tempo durou essa comunhão ???
 Deus criou o Éden aquilo que seria o nosso mundo hoje, cheio de tantas maravilhas. Mas por conta do pecado houve a mudança dos planos de Deus o Eden foi fechado veja o que a Bíblia diz; (O Senhor Deus, pois, os lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida. Gênesis 3:23,24) e temos isso  hoje, um mundo cheio de maldade, violência e miséria. A arvore está exatamente lá, mas não podemos ver nem tocar, só será revelada no milênio .
 Porque guardar o caminho da arvore da vida?
 Porque na condição de pecado e mortais vulnerável a doenças e não poderíamos participar do fruto da arvore da vida, pois quem dela comer viverá eternamente na condição de doente fraco e debilitado, e Deus não quer isso. 
Surgiu então a morte que temporariamente nos separará do corpo para depois na ressureição nos juntarmos a ele novamente para viver a eternidade em delicias ou na perdição, somos nós que escolhemos onde vamos passar a eternidade.
MAS COMO DEUS RESOLVEU ISSO JÁ QUE ELE NÃO PERDE BATALHA?
Surgiu então a morte que temporariamente nos separará do corpo para depois na ressureição nos juntarmos a ele novamente para viver a eternidade em delicias ou na perdição, somos nós que escolhemos onde vamos passar a eternidade.


 Ele fez uma promessa; 
E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes. Gênesis 3:16-20.

É obvio que a mulher teria filhos, ainda que o pecado não tivesse acontecido. 
Senão Deus não teria dito (multiplicarei a tua dor. E Adão teve sexo com ela para procriação). 
Só que por causa do pecado, isso continuou, só que em uma situação bem mais complicada. A mulher tem dores e até morre no parto. Tudo por causa da desobediência e do pecado "não do sexo".

COMO SE DARÁ A REGENERAÇÃO DE TODAS AS COISAS ENTÃO JA QUE TUDO SE PERDEU ?
Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos. Romanos 8:22-25
Tudo isso um dia será como antes cheio de glória e maravilhas. Deus enviou Jesus como redentor tanto dos humanos como de toda a criação.  É obvio que a mulher teria filhos, ainda que o pecado não tivesse acontecido. Senão Deus não teria dito (multiplicarei a tua dor, e Adão teria sexo com ela para procriação). 
Só que por causa do pecado, isso continuou, só que em uma situação bem mais complicada. A mulher tem dores e até morre no parto. Tudo por causa da desobediência e do pecado.
Jesus é o redentor tanto dos humanos como de toda a criação. 

Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo. Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?
Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
Romanos 8:22-25

 Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado. E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Hebreus 9:20-23.
A expiação que fora preordenada desde a eternidade e prefigurada tipicamente no ritual do Antigo Testamento cumpriu se, na crucificação de Jesus, quando se consumou o divino propósito da redenção. "Está consumado!".
E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;  Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Gálatas 3:11-13 e Efésios 2.8,9. Foi assim que Deus nos deu condições de salvação.
MAS PORQUE A LEI NÃO PURIFICAVA, NÃO TINHA EFICÁCIA?
Veja o que a Bíblia diz;
Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado. Nesses sacrifícios, porém, cada ano se faz comemoração dos pecados, Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados.
Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste; Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram. Então disse: Eis aqui venho(No princípio do livro está escrito de mim),Para fazer, ó Deus, a tua vontade. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus, Daqui em diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Hebreus 10:1-13.
PORQUE SANGUE DE ANIMAIS TIPIFICAVAM O SANGUE DERRAMADO POR CRISTO.
De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre. Hebreus 7:22-28.
OUVE UM TEMPO DETERMINADO POR DEUS PARA QUE ISSO ACONTECECE.
Deus tinha o momento certo para isso, foi a plenitude dos tempos.
Cristo nasceu em Belém de Judá e veio como homem nascido de mulher, exatamente para ser semelhante a nós humanos.
Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.

Gálatas 4:4,5. E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele. E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes, e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Cristo. E eles lhe disseram: Em Belém de Judéia; porque assim está escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, De modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu povo Israel.
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. Mateus 2:1-6 e   João 1:1-14.
ENTÃO CHEGOU JESUS PARA CUMPRIR O QUE DELE ESTAVA ESCRITO QUE ERA NOS REDIMIR DO PECADO, POIS ELE TOMARIA O NOSSO LUGAR COMO PECADOR, MESMO SENDO INOCENTE.
   No começo da Bíblia temos uma criatura inocente morrer para que o culpado seja coberto; esse é o propósito principal do sacrifício  que seria o de Cristo— uma cobertura divinamente provida para uma consciência culpada. O primeiro livro da Bíblia descreve uma vitima inocente morrendo pelo culpado, e o último livro da Bíblia fala do Cordeiro sem mancha, imolado, para livrar os culpados de seus pecados (Apoc. 5:6-10). Cristo muito eficaz.
AO SE REVELAR COMO  CRISTO ELE COMEÇOU A SER PERSEGUIDO TANTO POR SEUS PATRIOTAS JUDEUS COMO POR AUTORIDADES ROMANAS, E SE APROXIMAVA ENTÃO O MOMENTO DA EXECUÇÃO DO PLANO DE DEUS.
E, chegando Jesus às partes de Cesareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Mateus 16:13,14. Então a coorte, e o tribuno, e os servos dos judeus prenderam a Jesus e o maniataram. E conduziram-no primeiramente a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano. Ora, Caifás era quem tinha aconselhado aos judeus que convinha que um homem morresse pelo povo. sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde os judeus sempre se ajuntam, e nada disse em oculto. Para que me perguntas a mim? Pergunta aos que ouviram o que é que lhes ensinei; eis que eles sabem o que eu lhes tenho dito. E, tendo dito isto, um dos servidores que ali estavam, deu uma bofetada em Jesus, dizendo: Assim respondes ao sumo sacerdote? Respondeu-lhe Jesus: Se falei mal, dá testemunho do mal; e, se bem, por que me feres? E Anás mandou-o, maniatado, ao sumo sacerdote Caifás. Depois levaram Jesus da casa de Caifás para a audiência. E era pela manhã cedo. E não entraram na audiência, para não se contaminarem, mas poderem comer a páscoa.
Então Pilatos saiu fora e disse-lhes:
 Que acusação trazeis contra este homem?
Tornou, pois, a entrar Pilatos na audiência, e chamou a Jesus, e disse-lhe: 
Tu és o Rei dos Judeus?
Respondeu-lhe Jesus: 
Tu dizes isso de ti mesmo, ou disseram isto de  mim?
Pilatos respondeu: 
Porventura sou eu judeu?
 A tua nação e os principais dos sacerdotes entregaram-te a mim. 
Que fizeste? 
Respondeu Jesus: 
O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui. João 18:12-14 - João 18:20-24 - João 18:28,29
A  AGRESSÃO TOMOU PROPORÇÕES GIGANTESCAS AO PONTO DE LEVAREM JESUS AO JULGAMENTO QUE LHE DEU PENA CAPITAL. MAS NÃO FOI POR ACASO, ISSO JÁ ERA PLANO DE DEUS.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e
 eu nele. Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou. Vós me buscareis, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis vir.
E era a preparação da páscoa, e quase à hora sexta; e disse aos judeus: Eis aqui o vosso Rei.
Mas eles bradaram: Tira, tira, crucifica-o. Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso Rei? Responderam os principais dos sacerdotes: Não temos rei, senão César. Então, consequentemente entregou-lhe, para que fosse crucificado. E tomaram a Jesus, e o levaram. E, levando ele às costas a sua cruz, saiu para o lugar chamado Caveira, que em hebraico se chama Gólgota, Onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio.

E Pilatos escreveu também um título, e pô-lo em cima da cruz; e nele estava escrito: 
JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. João 6:51-56  - João 7:33,34 - João 19:14-19.
O SACRIFICIO SANTO DE JESUS.
JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS. João 6:51-56  - João 7:33,34 - João 19:14-19. O SACRIFICIO SANTO DE JESUS.
Morto na cruz os inimigos julgavam ter acabado com o motim causado pela nova doutrina pregada pelo Galileu Jesus de Nazaré. Mas não foi isso que aconteceu.
O SEPULTAMENTO E O TUMULO DE JESUS.
Jesus foi traído e preso no Jardim do Getsêmani numa noite de quinta-feira, após celebrar a Páscoa com seus discípulos e instituir a ordenança da Ceia do Senhor. Depois Ele passou por interrogatórios, sessões de tortura e escárnio, até que finalmente foi crucificado em algum momento da manhã de sexta-feira. A crucificação de Jesus durou algumas horas, e Ele acabou morrendo às três horas da tarde quando entregou seu espírito ao Pai.
 Naquele momento a Bíblia diz que um grande terremoto abalou a cidade de Jerusalém e as rochas se partiram, o véu do Templo se rasgou de alto a baixo e sepulturas fora da cidade se abriram.
O apóstolo Mateus destaca que associado a isso tudo, muitos corpos de pessoas santas que estavam enterrados naqueles túmulos miraculosamente ressuscitaram. Essas pessoas que foram ressuscitadas andaram pela cidade de Jerusalém no domingo pela manhã e foram vistas por muita gente. E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito . E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras; E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados; E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos. Mateus 27:50-53
Jesus foi tirado da cruz ainda na sexta-feira da crucificação.
 Ele foi sepultado no mesmo dia num túmulo cedido por José de Arimatéia homem importante e senador de Roma. O corpo de Jesus permaneceu sepultado desde à tarde da sexta-feira até a manhã do domingo.
Mas em algum momento da manhã daquele domingo, um novo terremoto aconteceu. A promessa de que ao terceiro dia o Filho do Homem ressuscitaria dos mortos, se cumpriu literalmente, o túmulo ficou vazio.
Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite.  Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas, depois de eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia. E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus.
Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe fosse dado. E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol.


E o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se. E estavam ali Maria Madalena e a outra Maria, assentadas defronte do sepulcro.  Lucas 24:7,  Mateus 26:31,32,

GUARDA REFORÇADA NO TÚMULO. 
SEPULTAMENTO E O TUMULO DE JESUS. ONDE PASSAR A ETERNIDADE ?

Guardas foram guardar o sepulcro de Cristo mas não adiantou a segurança humana.                                                                                        

E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, Dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra. Mateus 27:58-66.

A VERIFIÇÃO DAS VERDADES QUE CRISTO DISSE QUANDO ANTES DE SER SEPULTADO.
E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. E acharam a pedra revolvida do sepulcro. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus; 
 Lucas 24:1-3

O fato.
 A ressurreição de Cristo é o grande milagre do Cristianismo.
 Uma vez que é estabelecida a realidade desse evento, torna-se desnecessário procurar provar os demais milagres dos Evangelhos. Ademais, é o milagre com o qual a fé cristã está em pé ou cai, isso em razão de ser o Cristianismo uma religião histórica que baseia seus ensinos em eventos definidos que ocorreram na Palestina há mais de mil e novecentos anos. 
Esses eventos, são: o nascimento e o ministério de Jesus Cristo, culminando na sua morte, sepultamento e ressurreição. 
Desses, a ressurreição é a pedra angular, pois se Cristo não tivesse ressuscitado, então não seria o que ele próprio afirmou ser; e sua morte não seria expiatória. Se Cristo não houvesse ressuscitado, então os cristãos estariam sendo enganados durante séculos; os pregadores estariam proclamando um erro; e os fiéis estariam sendo enganados por uma falsa esperança de salvação. 
Mas, graças a Deus, que, em vez de ponto de interrogação, podemos colocar o ponto de exclamação após ter sido exposta essa doutrina: "
Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem!" 
O QUE REALMENTE ACONTECEU DEPOIS DA RESSURREIÇÃO ? 
A Bíblia responde.
Lucas disse nos Atos dos apóstolos sobre isso;
Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar,
até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;Aos quais também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas e infalíveis provas, sendo visto por eles por espaço de quarenta dias, e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
Atos 1:1,3.  Esteve com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes.

Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Atos 1:4,5.
ELE PERMANECEU COM OS DICÍPULOS POR QUARENTA DIAS DANDO AS ÚLTIMAS INSTRUÇÕES, E O PLANO SALVADOR DE DEUS ESTAVA EM EXECUÇÃO.
Colocar os alicerces da igreja, separar obreiros, organizar a igreja, tudo ficou a cargo dos apóstolos para juntar o rebanho dos que haviam de salvar se. 
Os discípulos perguntaram quando voltaria, e Ele disse;  não sei, só o meu Pai. 
Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, e até aos confins da terra.
Atos 1: 6-8.
A missão que Ele deu aos apóstolos e foi passada para nós foi esta (ide e pregai), a igreja só termina a missão quando Ele voltar.
E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
Atos 1:10,11.
MAS QUAL A SEQUÊNCIA DOS ACONTECIMENTOS A PARTIR DAÍ ?
Tribunal de Cristo que a igreja passará para receber os galardões.
Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos. Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim. E toda a língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Romanos 14:9-12.
Todo trabalho feito para deus será recompensado.
Coroa da vida ;
Para aqueles que ao fazer a obra do Senhor foram tentados pelo diabo e resistiram e terminaram aquele trabalho, ou colocaram em ordem.
 Alguém poderia dizer; mas e quem não fez nada? 
Os galardões será em forma de coroas simbolicamente significando o grau de satisfação ao ter sido recompensado com o gozo celestial dado por Deus. 
Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.
Tiago 1:11,12.
Coroa da justiça;
Para todos que aceitaram a Cristo e creram Nele e foram batizados e aguardam a sua vinda.
Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.  Timóteo 4:8.
Coroa de glória;
 Que será dos que preside o rebanho, que choraram, que oraram de madrugada, que foram perseguidos e ameaçados por causa da obra de Deus, obreiros do senhor, sua coroa e de glória está reservada
Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória. 1 Pedro 5:2-4.
ENQUANTO ISSO NA TERRA SEGUE O JULGAMENTO DAS NAÇÕES
E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas; E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; Mateus 25:31-34.
Todas as nações serão julgadas por Ele depois no final da grande tribulação. Mas que grande tribulação ?
Depois a do arrebatamento da igreja, e o recebimento dos galardões Cristo descerá com a igreja e miríades de anjos para julgar as nações e o evento do Armagedom. A grande tribulação está descrita na Bíblia como um tempo de angustia que passarão quem estiver na terra neste tempo.
Após estes eventos, isto é o arrebatamento da igreja, tribunal de Cristo, e Armagedom, dará início a prisão de satanás para o início do milênio.
Logo após a vinda visível do Senhor, para julgar as nações e derrotar e prender  satanás imediata, terá início o MILÊNIO. O Milênio é o maravilhoso reinado de Cristo sobre a terra por mil anos.
Onde veremos tudo perfeito, belo e maravilhoso. Lúcifer, que significa portador de luz, naturalmente fora criado para serviços especiais.
 Em Is 14 e Ezequiel 28 ele é, segundo a lei da dupla referência, de interpretação que é como um homem, quer como rei babilônico, quer como rei de Tiro. 
Por esses dois textos nós podemos compreender que, com sua queda, Satanás mergulhou nas trevas por muitos séculos, Gn 1.2. 
E, quando Deus deu forma ao vazio da terra, criou um jardim aprazível, de onde deveria sair a palavra de ordem e de domínio.  O Éden seria o centro do governo, com toda a riqueza e esplendor, e Adão seria o governador de toda a terra, Genêses Com a queda de Adão, até o próprio Éden foi destruído e desfeito. Vemos agora um ser humilhado, envergonhado e expulso do seu lugar; sujeito também a todas as vicissitudes. O homem passou a ser igual a Deus, mas no sentido inverso, pois sabia a ciência do bem e do mal, mas não tinha domínio espiritual, Gn Começou então uma série de mudanças sucessivas nas dispensações: estava o homem agora sob o domínio da consciência, no que falhou. 
Veio a dispensação do governo humano; 
Também nesta o homem falhou. 
Veio a da lei, com poder e autoridade, mas ainda houve falha por parte do homem. 
Então Deus propôs uma dispensação graciosa, com domínios especiais, pondo de lado os delitos que haviam sido cometidos no passado, pelos humanos sob a tolerância de Deus. Ainda na graça os homens têm falhado, embora cercados da misericórdia pela obra redentora do Calvário. Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Efésios 1:7
Mas a dispensação da graça, com todos os seus recursos, está no seu término, quando haverá um período de transição conhecido como os "tempos do Apocalipse", tempo da angústia de Jacó, (Jr 30.7,Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.  quando Deus se volta para tratar diretamente com os judeus)
SERÃO OS SETE ANOS EM QUE O ANTICRISTO GOVERNARÁ O MUNDO, POR CONSENTIMENTO DA MAIORIA DOS POVOS.
A quebra do concerto.
Logo após o arrebatamento da igreja, o anticristo se revelará como um grande homem para salvar o mundo do grande caos. E muitos aceitaram a sua ajuda e espetacular inteligência. Os problemas serão resolvidos temporariamente, os judeus de volta a sua pátria poderão servir a Deus com seus sacrifícios normalmente. 
Mas após três anos e meio isso será quebrado.
E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado;
E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda; O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
2 Tessalonicenses 2:4,6-8
As nações se ajuntaram para derrotar a Cristo e seu povo Israel, juntamente com os cristãos que aqui estiverem ainda.
E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho homem.
E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.
Apocalipse 12:13,14 
É bem provável que seja o  livramento a Israel durante o juízo. Ver a expressão "Ele porém será livrado dela, da angustia"
É AQUI QUE DEUS ENTRA NA PELEJA ,É O ARMAGEDOM.
O próprio Deus atrairá todos para este lugar onde entrará em juízo com todas as nações rebeldes.
Far-te-ei que gires, fincarei anzóis em teu queixo e te farei sair com todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos eles vestidos de armadura completa de guerra, uma grande multidão com escudos grandes e pequenos, todos manejando a espada. Paras, Pérsia, Cush, Etiópia e Put, Líbia estarão na companhia deles, todos armados de escudos e capacetes; Gômer e todas as suas tropas e Bete-Togarma, a casa de Togarma, no extremo Norte, e todas as suas tropas; sim, muitas nações estarão contigo.Ezequiel 38.4-6.
O local exato do vale do Armagedom não é claro porque não existe nenhuma montanha chamada Megiddo. No entanto, já que “Har” também pode significar monte, o lugar mais provável é a área campestre e cheia de montes ao redor da planície de Megiddo, umas sessenta milhas ao norte de Jerusalém. 
Essa região tem sido o local onde mais de duzentas batalhas se tarvaram. A planície de Megiddo e a Planície de Esdraelon vão ser o lugar principal para a batalha de Armagedom, que vai enfurecer toda a região de Israel até a cidade Edomita de Bosra (Quem é este, que vem de Edom, de Bozra, com vestes tintas; este que é glorioso em sua vestidura, que marcha com a sua grande força? Eu, que falo em justiça, poderoso para salvar. Isaías 63:1)
O vale do Armagedom era famoso por duas grande vitórias na história de Israel: 
(1) A vitória de Baraque contra os cananitas (E o Senhor derrotou a Sísera, e a todos os seus carros, e a todo o seu exército ao fio da espada, diante de Baraque; e Sísera desceu do carro, e fugiu a pé.
Juízes 4:15)
E (2) a vitória de Gideão contra os Midianitas Então Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode, de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, no vale, perto do outeiro de Moré.
Juízes 7:1. 
Armagedom também foi o lugar de duas grandes tragédias:
 (1) a morte de Saul e seus filhos .
(1 Samuel 31:8,9; Sucedeu, pois, que, vindo os filisteus no outro dia para despojar os mortos, acharam a Saul e a seus três filhos estirados na montanha de Gilboa. E cortaram-lhe a cabeça, e o despojaram das suas armas, e enviaram pela terra dos filisteus, em redor, a anunciá-lo no templo dos seus ídolos e entre o povo. 1 Samuel 31:8,9 ), 
e (2) a morte do rei Josias (Nos seus dias subiu Faraó Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria, ao rio Eufrates; e o rei Josias lhe foi ao encontro; e, vendo-o ele, o matou em Megido.
E seus servos, num carro, o levaram morto, de Megido, e o trouxeram a Jerusalém, e o sepultaram na sua sepultura; e o povo da terra tomou a Jeoacaz, filho de Josias, e ungiram-no, e fizeram-no rei em lugar de seu pai. Porém Josias não virou dele o seu rosto, antes se disfarçou, para pelejar contra ele; e não deu ouvidos às palavras de Neco, que saíram da boca de Deus; antes veio pelejar no vale de Megido.
2 Reis 23:29,30   2 Reis 23:29-30; 2 Crônicas 35:22).
Por causa dessa história, o vale do Armagedom se tornou um símbolo do conflito final entre Deus e as forças do mal. A palavra “Armagedom” ocorre apenas em Apocalipse 16:16: “Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom”. Essa passagem fala dos reis que são fiéis ao anticristo e se reunem para um ataque final em Israel. Durante o Armagedom, Deus vai “dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira” ( E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira. E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam.Apocalipse 16:19), e o anticristo e seus seguidores vão ser destruídos e derrotados, Uma espada afiada saía-lhe da boca para ferir com ela as nações. Ele as regerá com cetro de ferro; e Ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho da justa ira de Deus Todo-Poderoso Apoc 19.15. 
Armagedom se tornou um termo geral que se refere ao fim do mundo, não exclusivamente à batalha que acontece na Planície de Megiddo.
COM A ELIMINAÇÃO DOS INIMIGOS JESUS INSTALARÁ O SEU GOVERNO, O MILÊNIO.
O lobo conviverá com o cordeiro e o leopardo repousará junto ao cabrito. O bezerro, o leão e o novilho gordo se alimentarão juntos pelo campo; e uma criança os guiará. A vaca e o urso pastarão juntos, seus filhotes dormirão lado a lado e o leão comerá palha como o boi. Os bebês brincarão tranquilos próximos ao esconderijo da cobra, a criança colocará a mão no ninho da víbora, Isaías 11.6,7.É o reino do Messias de paz.
FIM DOS MIL ANOS NOVOS TEMPOS E A ETERNIDADE. 
E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, E sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha (Apocalipse 7.11).Gogue e Magogue aqui, significa o ajuntamento de todas as nações que se rebelarem contra o governo de Jesus, isto é uma segunda investida de Gogue e Magogue como vimos em Ezequiel 38:2, que também significa um ajuntamento de nações, só que isto aconteceu no final da tribulação e repetirá aqui.
MAS PORQUE ELE TEM QUE SER SOUTO POR UM TEMPO?
SERÁ POST A PROVA TODOS OS QUE NASCERAM NO ABENÇOADO REINO DE CRISTO.
Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém uma alegria, e para o seu povo gozo. E exultarei em Jerusalém, e me alegrarei no meu povo; e nunca mais se ouvirá nela voz de choro nem voz de clamor. Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; porém o pecador de cem anos será amaldiçoado. E edificarão casas, e as habitarão; e plantarão vinhas, e comerão o seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos.
Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a perturbação; porque são a posteridade bendita do Senhor, e os seus descendentes estarão com eles. (Isaías 65:18-23)
Na revolta de satanás participarão todos estes que não estarão contentes com governo do Messias Jesus, isto é serão pessoas nascidas no milênio que não sabem o que é ser tentado pelo mau. Estes serão seduzidos por satanás de todas as nações.
Deus se livrará deles em um momento com fogo e enxofre vindo do céu; E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade amada; e de Deus desceu fogo, do céu, e os devorou, Apocalipse 20:9.
Desta vez será lançado no lago de fogo, onde já estão a besta e o falso profeta; E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. Apocalipse 20:10.
A PUNIÇÃO NO LAGO DE FOGO SERÁ ETERNA COMO DIZ O TEXTO ACIMA.
ENTÃO VEM O JULGAMENTO O ULTIMO.
E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. Apocalipse 20:11.
Este julgamento envolve apenas os que viveram e morreram sem dar credito no evangelho de Cristo para se salvarem.
E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
E lhe pregavam a palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.

(Atos 16:30-32).
E se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia. (João 12:47,48).
E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. (Daniel 12:1, 2) .
O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos. (Apocalipse 3:5).
Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus. (Lucas 10:20).
E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo.(Apocalipse 20:15).
E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.  (Apocalipse 20.11,12).
Este será o destino de todos que rejeitam o evangelho de Nosso senhor Jesus para se salvarem.
Um bom lugar para passar a eternidade é ao lado do Senhor como estão fazendo milhares de pessoas nos últimos dias.
Mas Cristo tem lugar para aqueles/as que o aceitaram e respeitarem seu Evangelho  disse Ele:
 Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. (João 14:1-3). 
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. (1 Tessalonicenses 4:16,17).
O FIM DA ERA E O COMEÇO DA ETERNIDADE. PAULO FALOU SOBRAISSO.
Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam, (1 Aos coríntios 2.9). Será coisa inigualável que Deus tem para nós. Isso foi escrito antes de João  ter tido a revelação apocalíptica.
As coisas que temos revelado são tão atraente que quando ouvimos nos sentimos com vontade de se prepara mais para entrar na eternidade.
Depois do julgamento do trono branco os descrentes no evangelho terão de dobrar o joelho e confessar que realmente Jesus é o Senhor.
Portanto, você, por que julga seu irmão? 
E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus. Porque está escrito: " ‘Por mim mesmo jurei’, diz o Senhor, ‘diante de mim todo joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus’ ".Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus. (Romanos 14:10-12)
NOVOS CÉUS E NOVA TERRA , TUDO SE FÊZ NOVO, ISSO E A ETERNIDADE.
E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. (Apocalipse 21:1).
Não temos muitos detalhes sobre esta  maravilha, mais será algo semelhante ao Jardim do Eden.
Descerá do céu a cidade santa, como uma gigantesca nave espacial; 
O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar. Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós. (Gálatas 4:24-26 ). E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus. E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.(Apocalipse 21:2-4).
A incrível  habitação terá aproximadamente 2.200 Km², o bastante para acomodar todo mundo. E é provável que ficará posicionada sobre a atual Jerusalém que conhecemos hoje, (Gálatas 4:24-26 ) de onde partira a palavra do Rei Jesus.
E irão muitas nações, e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor, e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do Senhor. E julgará entre muitos povos, e castigará nações poderosas e longínquas, e converterão as suas espadas em pás, e as suas lanças em foices; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira, e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do Senhor dos Exércitos o disse. Porque todos os povos andam, cada um em nome do seu deus; mas nós andaremos em nome do Senhor nosso Deus, para todo o sempre.
O nosso lar será a bela cidade murada com muros de jaspe, ruas calçadas de ouro, e sem dor sem sofrimento.
E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Apocalipse 21:10-14. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda;
O quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente.

(Apocalipse 21:18-21).

Atenção Livro Apócrifo Não Aceito Como Inspirado / EVANGELHO SEGUNDO BARTOLOMEU


EVANGELHO SEGUNDO BARTOLOMEU
         Jerônimo e Epifânio citam este apócrifo (Evangelho de Bartolomeu), onde se registra a conversa de Bartolomeu  apóstolo e Cristo com Belial, começando após a Ressurreição.
Adão, o Diabo, o Inferno, Enoch e Elias também são mencionados ao longo desta narrativa, além de Maria também comentar com os apóstolos detalhes da Concepção. Bastante significativo também é o trecho onde Belial comenta sua Queda. 
 Depois que Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou de entre os mortos, acercou-se dele Bartolomeu e abordou-o desta maneira:    
 — Desvela-nos, Senhor, os mistérios dos céus.   
 Jesus teria respondido:
     — Se não me despojar deste corpo carnal  Bartolomeu, não os poderei desvelar.    
Bartolomeu, pois, acercando-se do Senhor, disse-lhe:     
—Tenho algo a dizer-lhe, Senhor.      
Jesus, por sua vez, respondeu:     
  — Já sei o que me vais dizer.
Dize-me, pois, o que quiseres. Pergunta e eu te darei a razão.       Bartolomeu, então, falou:     
  — Quando ias no caminho da cruz, eu te segui de longe. E te vi a ti, dependurado no lenho, e os anjos que, descendo dos céus, te adoraram. Ao sobrevirem as trevas e eu estava a tudo contemplando. Eu vi como desapareceste da cruz e só pude ouvir os lamentos e o ranger de dentes que se produziram subitamente das entranhas da terra.
Dize-me, Senhor, onde foste depois da cruz.      
Jesus, então, respondeu desta forma:      
 — Feliz de ti, Bartolomeu, meu amado, porque te foi dado contemplar este mistério. Agora podes perguntar-me qualquer coisa que a ti ocorra, porque tudo dar-te-ei eu a conhecer. Quando desapareci da cruz, desci aos Infernos para dali tirar Adão e a todos que com ele se encontravam, cedendo às suplicas do arcanjo Gabriel.       Então disse Bartolomeu:     
  — E o que significa aquela voz que se ouviu?       
Responde-lhe Jesus:       
— Era a voz do Tártaro que dizia a Belial: a meu modo de ver, Deus se fez presente aqui. Quando desci, pois, com meus anjos ao Inferno para romper os ferrolhos e as portas de bronze, dizia ele ao Diabo:
Parece-me que é como se Deus tivesse vindo à terra.
E os anjos dirigiram seus clamores às potestades, dizendo:
Levantai, ó príncipes, as portas e fazei correr as cortinas eternas, porque o Reino da Glória vai descer à terra. E o Inferno disse: quem é esse Rei da Glória que vem do céu a nós?
Mas quando já havia descido quinhentos passos, o Inferno encheu-se de turbação e disse: parece-me que é Deus que baixa à terra, pois ouço a voz do Altíssimo e não o posso agüentar.
E o Diabo respondeu: não percas o ânimo, Inferno; recobra teu vigor, que Deus não desce à terra. Quando voltei  a baixar outros quinhentos passos, os anjos e potestades exclamaram: alçai as portas ao vosso Reino e elevai as cortinas eternas, pois es que está para entrar o Rei da Glória. Disse de novo o Inferno: ai de mim! Já sinto o sopro de Deus chegando.
E disse o Diabo ao Inferno:
para que me assustas, Inferno?
Se somente é um profeta que tem algo semelhante com Deus ... Apanhemo-lo e levemo-lo à presença desses que crêem que está subindo ao céu. Mas replicou o Inferno: e quem é entre os profetas?
Informa-me.
É, por acaso, Enoch, o escritor mui verdadeiro?
 Mas Deus não lhe permite baixar à terra antes de seis mil anos.
Acaso te referes a Elias, o vingador?
Mas este não poderá descer até o final do mundo.
 Que farei?
 Para nossa perdição, é chegado o fim de tudo, pois aqui tenho escrito em minha mão o número dos anos. Belial disse ao Tártaro: não te perturbes. Assegura bem teus poderes e reforça os ferrolhos. Acredita-me, Deus não baixa à terra. Responde o Inferno: não posso ouvir tuas belas palavras. Sinto que se me arrebenta o ventre e minhas entranhas enchem-se de aflição. Outra coisa não pode ser: Deus apresentou-se aqui. Ai de mim! Aonde irei esconder-me de seu rosto, da sua força do grande Rei?
 Deixa-me que me esconda em tuas entranhas, pois fui criado antes de ti. Naquele preciso momento, entrei. Eu o flagelei e o atei com correntes que não se rompem. Depois fiz sair a todos os Patriarcas e voltei novamente para a cruz.     
 — Dize-me, Senhor — disse-lhe Bartolomeu.
 — Quem era aquele homem de talhe gigantesco a quem os anjos levavam em suas mãos?      
Jesus respondeu:       
— Aquele era Adão, o primeiro homem que foi criado, a quem fiz descer do céu à terra. E eu lhe disse: por ti e por teus descendentes fui pregado na cruz. Ele, ao ouvir isso, deu um suspiro e disse: assim, rendo-me a ti, Senhor.      
De novo disse Bartolomeu:       
— Vi também os anjos que subiam diante de Adão e que entoavam hinos, mas um destes, o mais esbelto de todos, não queria subir. Tinha em suas mãos uma espada de fogo e fazia sinais somente a ti. Os demais rogavam que ele subisse ao céu, mas ele não queria. Quando, porém, tu o mandaste subir, vi uma chama que saia de suas mãos e que chegava à cidade de Jerusalém.      
Disse Jesus:       
— Era um dos anjos encarregados de vingar o trono de Deus.
E estava suplicando a mim.
A chama que viste sair de suas mãos feriu o edifício da sinagoga dos judeus para dar testemunho de mim, por terem eles me sacrificado.       Quando falou isso, disse aos apóstolos:       
— Esperai-me neste lugar, porque hoje se oferece um sacrifício no paraíso e ali hei de estar para recebê-los.     
 Falou Bartolomeu:      
 — Qual é o sacrifício que se oferece hoje no paraíso?       Jesus respondeu:       
— As almas dos justos, que saíram do corpo, vão entrar hoje no Éden e, se eu não estiver lá presente, não poderão entrar.     
 Bartolomeu continuou:       
— Quantas almas saem diariamente deste mundo?    
  Disse-lhe Jesus:     
  — Trinta mil.
—   Insistiu Bartolomeu:       
— Senhor, quando te encontravas entre nós ensinando-nos tua palavra, recebia sacrifícios no paraíso?       — Respondeu-lhe Jesus: 
  — Em verdade te digo eu, meu amado, que, quando me encontrava entre vós ensinando-vos a palavra, estava simultaneamente sentado junto de meu Pai.     
 Disse-lhe Bartolomeu:       
— Quantas almas nascem diariamente no mundo?        Responde-lhe Jesus:      
 — Uma só a mais do que as que saem do mundo.     
 Dizendo isto, deu-lhes a paz e desapareceu no meio deles.     
 Estavam os apóstolos em um lugar chamado Chiltura, com Maria, a Mãe de Jesus Cristo. Bartolomeu, acercando-se de Pedro, André e João, disse-lhes:        — Por que não pedimos à cheia de graça que nos diga como concebeu ao Senhor e como pôde carregar em seu seio e dar à luz o que não pôde ser gestado?       Eles vacilaram em perguntar-lhe.      
Disse Bartolomeu a Pedro:       
— Tu, como corifeu e nosso mestre que és, acerca-te e pergunta-lhe.   
   Mas, ao ver todos vacilantes e em desacordo, Bartolomeu acercou-se dela e disse:       
— Deus te salve, Tabernáculo do Altísimo; aqui viemos todos os apóstolos a perguntar-te como concebeste ao que é incompreensível, e como carregaste em teu seio aquele que não pôde ser gestado, ou como, enfim, deste à luz tanta grandeza. 
   Maria respondeu:      
 — Não me interrogueis acerca deste mistério.
Se começar a falar-vos dele, sairá fogo de minha boca e consumirá toda a terra.      
Eles insistiram e Maria, não querendo dar-lhes ouvidos, disse:      
 — Oremos.—     
 Os apóstolos puseram-se de pé atrás de Maria. Esta disse a Pedro:      
 — E tu, Pedro, que és chefe e grande pilar, estás de pé atrás de nós?
 Pois não disse o Senhor que a cabeça do varão é Cristo e a da mulher é o varão?’       Eles replicaram:   
    — O Senhor plantou sua tenda em ti e em tua pessoa houve por bem ser contido. Tu deves ser nossa guia na oração.       Maria, então, disse-lhes:       
— Vós sois estrelas brilhantes do céu. Vós sois os que devem orar.       Disseram eles:        — Tu deves orar, pois que sois a Mãe do Rei Celestial.       Maria colocou-se diante deles e elevando as mãos aos céus começou a dizer:    
— Ó Deus, tu que és o Grande, o Sapientíssimo, o Rei dos séculos, inexplicável, inefável, aquele que com uma palavra deu consistência às magnitudes siderais, aquele que fundamentou em afinada harmonia a excelsitude do firmamento, aquele que separou a obscuridade tenebrosa da luz, aquele que alicerçou em um mesmo lugar os mananciais das águas; tu que deste base à terra, tu que não podendo ser contido nos sete céus, te dignaste a ser contido em mim sem dor alguma, sendo Verbo Perfeito do Pai, por quem todas as coisas foram feitas; da glória, Senhor, a teu magnífico nome, manda-me falar na presença de teus santos apóstolos.    
Terminada a oração, disse:      
— Sentemo-nos no chão e vem tu, Pedro, que és o chefe.
 Senta-te à minha direita e apoia com tua esquerda meu braço. Tu, André faz o mesmo do lado esquerdo. Tu, João, que és virgem, inclina te no meu peito.
 E tu, Bartolomeu, põe-te de joelhos atrás de mim e
apoia minhas costas para que, ao começar falar, meus ossos não se desarticulem.    
Quando fizeram isso, começou ela a falar:    
 — Estando eu no templo de Deus, aonde recebia alimento das mãos de um anjo, apareceu-me certo dia uma figura que me pareceu ser angélica. Mas seu semblante era indescritível, e não levava nas mãos nem o pão nem o cálice, como o anjo que anteriormente tinha vindo a mim.
 Eis que de repente, rasgou-se o véu do templo e sobreveio um grande terremoto.
Joguei-me por terra, não podendo suportar o semblante do anjo, mas ele estendeu-me sua mão e levantou-me. Olhei para o céu e vi uma nuvem de orvalho que aspergiu-me da cabeça aos pés. Então ele enxugou-me com o seu manto e disse-me: salve, cheia de graça, cálice da eleita.
 Deu, então, um golpe com sua mão direita e apareceu um pão muito grande, que colocou sobre o altar do templo. Comeu em primeiro lugar e em seguida deu-o a mim também. Deu outro golpe com a ourela esquerda de sua túnica e apareceu um cálice muito grande e cheio de vinho.
Bebeu em primeiro lugar e em seguida deu-o a mim também. E meus olhos viram um cálice transbordante e um pão. Disse-me, então: ao cabo de três anos, eu te dirigirei novamente minha palavra e conceberás um filho pelo qual será salva toda a criação.
Tu és o cálice do mundo. A paz esteja contigo, minha amada, e minha paz te acompanhará sempre. Após isto, desapareceu de minha presença, ficando o templo como estava anteriormente.       Ao terminar de falar, começou a sair fogo de sua boca. Quando o mundo estava para ser destruído, apareceu o Senhor que disse a Maria:  
   — Não desveles este mistério, porque se o fizerdes no dia de hoje sofrerá a criação inteira um cataclismo.  Os apóstolos, consternados, temeram que o Senhor pudesse irar-se contra eles.      O Senhor caminhou com eles até o Monte  Moria e se sentou no meio deles. Como tinham medo, hesitavam em perguntar-lhe. Jesus incitou-os:      
— Perguntai-me o que quiserdes, pois dentro de sete dias partirei para o meu Pai e já não estarei visível a vós nesta forma.    
Eles, vacilantes, disseram:      
— Permite-nos ver o abismo, como nos prometeste.       Respondeu Jesus:    
 — Melhor seria para vós não verdes o abismo; mas, se o queres, segui-me e o vereis.       Ele os conduziu ao local chamado Cherudik, cujo significado é lugar de verdade, e fez um sinal aos anjos do Ocidente. A terra abriu-se como um livro e o abismo apareceu. Ao vê-lo, os apóstolos prostraram-se em terra, mas o Senhor os ergueu dizendo:      
— Não vos dizia, há pouco, que não vos faria bem verdes o abismo?’    
  Jesus tomou-os de novo e pôs-se a caminho do monte das Oliveiras. Pedro disse a Maria:      
— Oh tu, cheia de graça, roga ao senhor que nos revele os arcanjos celestiais.       Maria respondeu a Pedro:    
 — Oh tu, pedra escolhida por acaso não prometeu ele fundar sua Igreja sobre ti?    
 Pedro insistiu:        — A ti, que és um amplo tabernáculo, cabe perguntar.       Disse Maria:      
— Tu és a imagem de Adão e este não foi formado da mesma maneira que Eva. Observa o sol e vê que, tal qual Adão, ele se avantaja em brilho aos demais astros. Observa também a lua e vê como está enodoada pela transgressão de Eva. Porque pôs
Adão ao oriente e Eva ao Ocidente, ordenando a ambos que ofereçam a face mutuamente.       Quando chegaram ao cimo do monte o Senhor afastou-se um pouco deles, e Pedro disse a Maria:        — Tu és aquela que desfez a infração de Eva, transformando-a de vergonha em regozijo.  Quando Jesus retornou, disse-lhe Bartolomeu:    
 — Senhor, mostra-nos o inimigo dos homens para que vejamos quem é e quais são suas obras, já que nem mesmo de ti se apiedou, fazendo-te pender do patíbulo.       Jesus, fixando nele seu olhar, disse-lhe:        — Teu coração é duro. Não te é dado ver isso que pedes.       Então, Bartolomeu, todo agitado, caiu aos pés de Jesus, dizendo:      
— Jesus Cristo, chama inextinguível, criador da luz eterna, tu que hás dado a graça universal a todos os que te amam e que nos hás outorgado por meio da Virgem Maria o fulgor perene da tua presença neste mundo, concede-nos o nosso desejo.  
  Quando Bartolomeu acaba de falar, o Senhor ergueu-se dizendo:      
— Vejo que é teu desejo ver o adversário dos homens. Mas lembra-te que, ao fitá-lo, não apenas tu mas também os demais apóstolos e Maria caireis por terra e ficareis como mortos.  
  Mas todos lhe disseram:  
  — Senhor, vejamo-lo.    
Então fê-los descer do monte das Oliveiras. E, havendo lançado um olhar enfurecido aos anjos que custodiavam o Tártaro, ordenou a Micael que fizesse soar a trombeta fortemente. Quando este o fez, Belial subiu aprisionado por 6 064 anjos e atado com correntes de fogo.       O dragão tinha de altura mil e seiscentos côvados e de largura, quarenta. Seu rosto era como uma centelha e seus olhos, tenebrosos.
Do seu nariz saía uma fumaça mal-cheirosa e sua boca era como a face de um precipício.       Ao vê-lo, os apóstolos caíram por terra sobre os rostos e ficaram como que mortos. Jesus acercou-se deles, ergueu-os e infundiu-lhes ânimo.        Disse a Bartolomeu:    
 — Pisa com teu próprio pé sua cerviz e pergunta-lhe quais foram suas obras até agora e como engana os homens.       Jesus estava de pé com os demais apóstolos. Bartolomeu, temeroso, ergueu a voz e disse:    
  — Bendito seja desde agora e para sempre o nome de teu reino imortal.    
 Quando ele acabou de dizer isso, Jesus o exortou de novo:    
 — Anda, pisa a cerviz de Belial.       Bartolomeu caminhou apressadamente para Belial e pisou-lhe o pescoço, deixando-o a tremer.       Bartolomeu fugiu assustado, dizendo:  
   — Deixa-me pegar a borda de tuas vestes para que me atreva a aproximar-me dele.       Jesus respondeu-lhe:    
  — Não podes tocar a fímbria das minhas vestes porque não são as mesma que eu tinha antes de ser crucificado.       Disse-lhe Bartolomeu:    
 — Tenho medo, Senhor, de que, assim como não se compadeceu dos anjos, da
mesma maneira me esmague também a mim.       Respondeu Jesus:    
 — Mas por acaso não se acertaram todas as coisas graças à minha palavra e à inteligência de meu Pai? A Salomão se submeteram os espíritos. Vai tu, pois, em meu nome, e pergunta-lhe o que quiseres.       Ao fazer Bartolomeu o sinal da cruz e orar a Jesus, irrompeu um incêndio e as vestes do apóstolo foram tomadas pelas chamas.    
  Disse-lhe então Jesus de novo:        — Pisa, como te disse, na cerviz, de maneira que possas perguntar-lhe qual é o seu poder.       Bartolomeu, pois, se foi e pisou-lhe a cerviz, que trazia oculta até as orelhas, dizendolhe:      
— Dizei-me quem és tu e qual é teu nome.       Bartolomeu, afrouxou-lhe um pouco as ligaduras e lhe disse:    
  — Conta tudo quanto tens feito.       Respondeu Belial:    
  — A princípio me chamava Satanail, que quer dizer mensageiro de Deus, Mas, desde que não reconheci a imagem de Deus, meu nome foi mudado para Satanás, que quer dizer anjo guardião do tártaro.       Bartolomeu falou de novo:  
   — Conta tudo sem nada ocultar.       Ele respondeu:    
 — Juro-te pela glória de Deus que, ainda que quisesse ocultá-lo, ser-me-ia impossível. Está aqui presente aquele que me acusa. E se me fosse possível vos faria desaparecer a todos da mesma maneira que o fiz com aquele que pregou para vós.
 Também fui chamado primeiro anjo porque, quando Deus fez o céu e a terra, apanhou um  punhado de fogo e formou-me a mim primeiro e o segundo foi Micael, e o terceiro Gabriel, e o quarto Rafael, e o quinto Uriel, o sexto Xathsnael e assim outros seis mil anjos, cujos nomes me é impossível pronunciar, pois são os lictores de Deus e me flagelam sete vezes a cada dia e sete vezes a cada noite. Não me deixam um momento e são os encarregados de minar minhas forças. Os anjos vingadores são estes que estão diante do trono de Deus.
 Eles foram criados primeiro.
 Depois destes foi criada a multidão dos anjos: no primeiro céu há cem miríades; no segundo, cem miríades; no terceiro, cem miríades; no quarto, cem miríades; no quinto, cem miríades, no sexto, cem miríades; no sétimo, cem miríades. Fora do âmbito dos sete céus está o primeiro firmamento, onde residem as potestades que exercem sua atividade sobre o homem. Há também outros quatro anjos: Um é Bóreas, cujo nome é Vroil Cherum, tem na mão uma vara de fogo e neutraliza a força que a umidade exerce sobre a terra, para que esta não chegue a secar. Outro anjo está no Aquilon e seu nome é Elvisthá. Etalfatha tem a ser cargo o Aquilon.
E ambos, ele e Mauch, que está na Bóreas, mantêm em suas mãos tochas incendiadas e varas de fogo para neutralizar o frio, o frio dos ventos, de maneira que a terra não se resseque e o mundo não pereça. Cedor cuida do Austro, para que o sol não perturbe a terra, pois  Levenior apaga a chama que sai da boca daquele, para que a terra não seja abrasada. Há outro anjo que exerce domínio sobre o mar e reduz o empuxo das ondas.
O mais não estou a revelar.    
 Insistiu Bartolomeu: 
      — Anda dize-me, malfeitor e mentiroso, ladrão desde o berço, cheio de amargura, engano, inveja e astúcia, velho réptil, trapaceiro, lobo rapace, como te arrumas para induzir os homens a deixar o Deus vivo, criador de todas as coisas, que fez o céu e a terra e tudo que neles está contido? Pois és sempre inimigo do gênero humano.       Disse o Anticristo:    
 — Dir-te-ei. Es aqui uma roda que sobe do abismo e tem sete facas de fogo. A primeira delas tem doze canais.       Perguntou-lhe Bartolomeu:    
  — Quem está nas facas?    
Respondeu o Anticristo:    
 — No canal ígneo da primeira faca ficam os inclinados ao sortilégio, à adivinhação e à arte de encantamento e também os que neles crêem e o buscam, já que por malícia de seu coração buscaram adivinhações falsas. No segundo canal de fogo vão os blasfemos, que maldizem de Deus, de seu próximo e das Escrituras.
Também ficam ai os feiticeiros e os que os buscam e lhes dão crédito. Entre os meus encontram-se também os suicidas, os que se lançam à água, ou se enforcam, ou se ferem com a espada. Todos esses estarão comigo.
No terceiro canal vão os homicidas, os que se entregam à idolatria e os que se deixam dominar pela avareza ou pela inveja, que foi o que me arrojou do céu à terra.
Nos demais canais vão os perjuros, os soberbos, os ladrões, os que desprezam os peregrinos, os que não dão esmolas, os que não ajudam os encarcerados, os caluniadores, os que não amam o próximo e os demais pecadores que não buscam a Deus ou o servem debilmente.
A todos esses eu os submeto ao meu arbítrio.    
 Tornou, então, Bartolomeu:        — Dize-me, diabo mentiroso e insincero! Fazes tu essas coisas pessoalmente ou por intermédio de teus iguais?    
 Respondeu-lhe o Anticristo:    
  —Oh se eu pudesse sair e fazer essas coisas por mim mesmo! Em três dias destruiria o mundo inteiro. Desgraçadamente, porém, nem eu nem nenhum dos que foram arrojados juntamente comigo podemos sair. Temos, todavia, outros ministros mais fracos que, por sua vez, atraem outros colegas ao quais emprestamos nossa vestimentas e mandamos semear insídias que enredem as almas dos homens com muita suavidade, afagando-as, para que se deixem dominar pela embriaguez, a avareza, a blasfêmia, o homicídio, o furto, a fornicação, a apostasia, a idolatria, o abandono da Igreja, o desprezo da Cruz, o falso testemunho, enfim, tudo o que Deus abomina. Isso é o que nós fazemos. A uns nós os deitamos ao fogo.
 A outros, nós os lançamos das árvores para que se afoguem. A uns rompemos pés e mãos e a outros lhes arrancamos os olhos. Estas e outras coisas são o que fazemos. Oferecemos ouro e prata e tudo mais que é cobiçável no mundo e àqueles que não conseguimos que pequem despertos fazemo-los pecar adormecidos. Também direi os  nomes dos anjos de Deus que nos são contrários. Um deles chama-se Mermeoth, que é o que domina as tempestades.
 Meus satélites o conjuram e ele lhe dá permissão para que habitem onde queiram; mas ao voltar se incendeiam. Há outros cinqüenta anjos que têm debaixo do seu poder o raio.
Quando algum espírito, dentre os nossos, quiser sair pelo mar ou pela terra, esses anjos desferem contra ele uma descarga de pedra. Com isso ateiam o fogo e fazem fender as rochas e as árvore. E quando conseguem dar conosco nos  perseguem, obedecendo ao mandato daquele a quem servem. Graças a esse mandato, tu podes exercer poder sobre mim, pelo que me vejo obrigado, muito a meu pesar, a revelar
te o segredo e as coisas que não pensava dizer-te.       Continuou Bartolomeu:    
  — Que tens feito e o que continuas fazendo ainda?
 Revela-me, Satanás!        Este respondeu:    
  — Tinha pensado não confessar-te todo o segredo, mas, por aquele que preside ao Universo, cuja cruz me lançou ao cativeiro, não posso ocultar-te nada.       Disse o Senhor Jesus a Bartolomeu:        — Afrouxa-lhes as ligaduras e ordena-lhe que retorne a seu lugar até a vinda do Senhor. Quanto ao mais, já me encarregarei eu mesmo de revelar-vos. Porque é necessário nascer de novo para que aqueles que passaram pela prova possam entrar no Reino dos céus, de onde foi expulso este inimigo por sua soberba, juntamente com aqueles de cujo conselho se servia.  
  Após isso, disse o apóstolo Bartolomeu ao Anticristo:      
— Volta condenado e inimigo dos homens, ao abismo até a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, o qual há de vir julgar os vivos e mortos e ao mundo inteiro por meio do fogo e a condenar-te a ti e a todos os teus semelhantes. Não tentes daqui em diante continuar praticando isso que foste obrigado a revelar.  Satanás, lançando vozes misturadas com rugidos e gemidos, disse:    
 — Ai de mim, que tenho me servido de mulheres para enganar a tantos e acabei por ser burlado por uma virgem! Agora vejo-me aferrolhado e atado com cadeias de fogo pelo seu filho e estou ardendo de péssima maneira. Ó virgindade, que estás sempre contra mim! Ainda não se passaram os sete mil anos. como, pois, me vi condenado a confessar as coisas que acabo de dizer?    
 O apóstolo Bartolomeu, admirando a audácia do inimigo e confiando no poder do salvador, disse a Satã:      
— Dize-me, imundíssimo demônio, a causa pela qual foste banido do mais alto do céu. Pois prometeste revelar-me tudo.    
Respondeu o Diabo:    
  — Quando Deus se propôs a formar Adão, pai dos homens, à sua imagem, ordenou a quatro anjos que trouxessem terra das quatro partes do globo e água dos quatro rios do paraíso. Eu estava no mundo naquela ocasião e o homem passou a ser um animal vivente nos quatros rincões da terra onde eu estava. Então Deus o abençoou porque era sua imagem. Depois vieram render-lhe suas homenagens Micael, Gabriel e Uriel.
Quando voltei ao mundo, disse-me o arcanjo Micael: adora essa figura que Deus fez segundo sua vontade. Eu me dei conta de que a criatura havia sido feita de barro e disse: eu fui feito de fogo e água e antes do que este.
Eu não adoro o barro da terra. De novo me disse Micael: adora-o, antes que o Senhor se aborreça contigo. Eu repliquei: o Senhor não se irritará comigo. Eu vou colocar meu trono contra o dele. Então Deus enfureceu-se comigo, mandou abrir as comportas do céu e me arrojou à terra. Depois que fui expulso, perguntou o Senhor aos demais anjos que estavam às minhas ordens se se dispunham a render-se diante da obra que havia feito com suas mãos e eles disseram: assim como vimos que nosso chefe não dobrou sua cerviz, da mesma maneira não adoraremos um ser inferior a nós. Naquele momento mesmo foram eles expulsos como eu. Ficamos adormecidos durante um período de quarenta anos.
Ao despertar, percebi que dormiam os que estavam abaixo de mim e os despertei, seguindo meu capricho. Depois discuti com eles uma forma de lograr o homem por cuja causa fui expulso do céu. Tomada a
resolução, descobri como podia seduzi-lo. Tomei em minhas mãos umas folhas de figueira, enxuguei com elas o suor do meu peito e das minhas axilas e atirei-as ao rio. Eva, então, ao beber daquela água, conheceu o desejo carnal e o ofereceu ao marido. A ambos pareceu doce o sabor e não deram conta do amargo de haverem prevaricado. Se não houvessem bebido dessa água, jamais poderia eu enredá-los, pois outro meio eu não tinha para poder superá-los senão esse.    
 O apóstolo Bartolomeu pôs-se a orar, dizendo :    
  — Oh, Senhor Jesus cristo! Ordena-lhe que entre no Inferno porque se mostra insolente comigo.        Disse Jesus Cristo a Satã:        —Vai, desce ao abismo e fica ali até minha chegada.       No mesmo instante o Diabo desapareceu.       Bartolomeu, caindo aos pés de Nosso Senhor Jesus Cristo, começou a dizer, banhado em lágrimas:      
— Abba! Pai! Tu que continuas sendo único e glorioso Verbo do Pai, por que foram feitas todas as coisas; tu, a quem não te puderam conter os sete céus e que tiveste por habitar o seio de uma Virgem; a quem a Virgem gerou e deu à luz sem dor; tu, Senhor, elegeste aquela a quem verdadeiramente pudeste chamar mãe, rainha e escrava. Mãe, porque por ela te dignaste descer e dela tomaste carne mortal. E rainha porque a constituíste rainha das virgens. Tu que chamas os quatro rios e eles obedecem tuas ordens e se apressam a servi-te.
O primeiro, o rio dos Filósofos, para a unidade da Igreja e da Fé, que foi revelada no mundo. O segundo, o Geon, porque foi feito da terra, ou também pelos dois testamentos. O terceiro, o tigre, porque aos que cremos no Pai, no Filho e no Espirito Santo, Deus único por quem foram feitas todas as coisas no céu e na terra, nos foi revelada a Trindade sempiterna, que está nos céus. O quarto, o Eufrates, porque tu te dignaste saciar toda alma vivente por meio do banho da regeneração, que representava a imagem dos Evangelhos que correm por toda a órbita da Terra e que te dignaste anunciar por teus servos, para que, por meio da confissão e da fé, sejam salvos todos os que crêem em teu nome grande e terrível e em teus santos Evangelhos, de maneira que possam alcançar a vida que ainda não possuem.       Continuou Bartolomeu:    
 — É lícito revelar estas coisas a todos os homens.    
Disse-lhe Jesus:      
— Pode dá-las a conhecer a todos que sejam crentes e observem este mistério que acabo de desvendar-vos. Pois entre os gentios há alguns que são idólatras, ébrios, fornicadores, maldosos, feiticeiros, malvados, que seguem as artimanhas do inimigo e que odeiam o próximo.
Todos esses não são dignos de ouvir esse mistério.
Mas são dignos de ouvi-lo todos os que guardam meus mandamentos, os que recebem em si as palavras de Vida eterna que não têm fim, e todos os que têm fim, e todos os que têm parte nos céus com os Santos, justos e fiéis no reino do meu Pai. Todos aquele que se hajam conservado imunes ao erro da iniquidade e hajam seguindo o caminho da salvação e da justiça, devem ouvir este mistério. E tu, Bartolomeu, és feliz, juntamente a tua geração.       Bartolomeu, ao escrever todas essas coisas que ouviu dos lábios de Nosso Senhor Jesus Cristo, mostrou toda sua alegria no rosto e bendisse o Pai, o Filho e o Espirito Santo, dizendo:      
— Glória a Ti, Senhor, redentor dos pecadores, vida dos justo, amante da castidade.
      O Senhor disse, então, batendo no peito:      
— Eu, sou bom, manso e benigno, misericordioso e clemente, forte e justo, admirável e santo, médico e defensor de órfãos e viúvas, remunerador dos justos e fiéis, juiz de vivos e mortos, luz de luz e resplendor da claridade, consolador dos atribulados e cooperador dos pupilos; Alegrai-vos comigo, amigos meus, e recebei meu presente.
Hoje vou dar-vos um dom celeste. A todos os que em mim tenham depositado suas aspiração e sua fé, e a vós, estou galardoando com a vida eterna.       Bartolomeu e os demais apóstolos puseram-se a glorificar o Senhor Jesus, dizendo:    
  — Glória a ti, pai dos céus, rei da vida eterna, foco de luz inextinguível, sol radiante e resplendor da claridade perpétua, reis dos reis, senhor dos senhores. A ti seja dada a magnificência, a glória, o império, o reino, a honra e o poder, juntamente com o Pai e o Espirito Santo. Bendito seja o Senhor Deus de Israel porque nos visitou e redimiu seu povo da mão de seus inimigos e usou conosco de misericórdia e justiça.
Louvai a Nosso Senhor Jesus Cristo todas as nações e crede que ele é o juiz de vivos e mortos e o salvador dos fiéis. O qual vive e reina, juntamente com o Pai e o Espirito Santo, por todos os séculos dos séculos.       

Albert Einstein Minha Condição Humana Me Fascina

Minha condição humana me fascina disse. Albert Einstein Minha Condição Humana Me Fascina . O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer. Não posso me preocupar com o sentido ou a finalidade de minha existência, nem da dos outros, porque, do ponto de vista estritamente objetivo, é absurdo. E no entanto, como homem, alguns ideais dirigem minhas ações e orientam meus juízos.

Minha condição humana me fascina disse;
 Conheço o limite de minha existência e ignoro por que estou nesta terra, mas às vezes o pressinto. Pela experiência cotidiana, concreta e intuitiva, eu me descubro vivo para alguns homens, porque o sorriso e a felicidade deles me condicionam inteiramente, mas ainda para outros que, por acaso, descobri terem emoções semelhantes às minhas.
E cada dia, milhares de vezes, sinto minha vida corpo e alma  integralmente tributária do trabalho dos vivos e dos mortos. Gostaria de dar tanto quanto recebo e não paro de receber. Mas depois experimento o sentimento satisfeito de minha solidão e quase demonstro má consciência ao exigir ainda alguma coisa de outrem. Vejo os homens se diferenciarem pelas classes sociais e sei que nada as justifica a não ser pela violência. Sonho ser acessível e desejável para todos uma vida simples e natural, de corpo e de espírito.
Recuso-me a crer na liberdade e neste conceito filosófico. Eu não sou livre, e sim às vezes constrangido por pressões estranhas a mim, outras vezes por convicções íntimas. Ainda jovem, fiquei impressionado pela máxima de Schopenhauer:
“O homem pode, é certo, fazer o que quer, mas não pode querer o que quer”;
e hoje, diante do espetáculo aterrador das injustiças humanas, esta moral me tranquiliza e me educa. Aprendo a tolerar aquilo que me faz sofrer. Suporto então melhor meu sentimento de responsabilidade. Ele já não me esmaga e deixo de me levar, a mim ou aos outros, a sério demais. Vejo então o mundo com bom humor.
 Não posso me preocupar com o sentido ou a finalidade de minha existência, nem da dos outros, porque, do ponto de vista estritamente objetivo, é absurdo. E no entanto, como homem, alguns ideais dirigem minhas ações e orientam meus juízos.
Porque jamais considerei o prazer e a felicidade como um fim em si e deixo este tipo de satisfação aos indivíduos reduzidos a instintos de grupo. Em compensação, foram ideais que suscitaram meus esforços e me permitiram viver. Chamam-se o bem, a beleza, a verdade. Se não me identifico com outras sensibilidades semelhantes à minha e se não me obstino incansavelmente em perseguir este ideal eternamente inacessível na arte e na ciência, a vida perde todo o sentido para mim. Ora, a humanidade se apaixona por finalidades irrisórias que têm por nome a riqueza, a glória, o luxo. Desde moço já as desprezava. Tenho forte amor pela justiça, pelo compromisso social. Mas com muita dificuldade me integro com os homens e em suas comunidades.
Não lhes sinto a falta porque sou profundamente um solitário. Sinto-me realmente ligado ao Estado, à pátria, a meus amigos, a minha família no sentido completo do termo.
Mas meu coração experimenta, diante desses laços, curioso sentimento de estranheza, de afastamento e a idade vem acentuando ainda mais essa distância. Conheço com lucidez e sem prevenção as fronteiras da comunicação e da harmonia entre mim e os outros homens. Com isso perdi algo da ingenuidade ou da inocência, mas ganhei minha independência. Já não mais firmo uma opinião, um hábito ou um julgamento sobre outra pessoa. Testei o homem. É inconsistente. A virtude republicana corresponde a meu ideal político.
Cada vida encarna a dignidade da pessoa humana, e nenhum destino poderá justificar uma exaltação qualquer de quem quer que seja. Ora, o acaso brinca comigo. Porque os homens me testemunham uma incrível e excessiva admiração e veneração. Não quero e não mereço nada. Imagino qual seja a causa profunda, mas quimérica, de seu sentimento. Querem compreender as poucas idéias que descobri. Mas a elas consagrei minha vida, uma vida inteira de esforço ininterrupto. Fazer, criar, inventar exigem uma unidade de concepção, de direção e de responsabilidade.
Reconheço esta evidência. Os cidadãos executantes, porém, não deverão nunca ser obrigados e poderão escolher sempre seu chefe. 8 Ora, bem depressa e inexoravelmente, um sistema autocrático de domínio se instala e o ideal republicano degenera. A violência fascina os seres moralmente mais fracos. Um tirano vence por seu gênio, mas seu sucessor será sempre um rematado canalha. Por esta razão, luto sem tréguas e apaixonadamente contra os sistemas dessa natureza, contra a Itália fascista de hoje e contra a Rússia soviética de hoje.
A atual democracia na Europa naufraga e culpamos por esse naufrágio o desaparecimento da ideologia republicana. Aí vejo duas causas terrivelmente graves. Os chefes de governo não encarnam a estabilidade e o modo da votação se revela impessoal. Ora, creio que os Estados Unidos da América encontraram a solução desse problema. Escolhem um presidente responsável eleito por quatro anos. Governa efetivamente e afirma de verdade seu compromisso. Em compensação, o sistema político europeu se preocupa mais com o cidadão, com o enfermo e o indigente. Nos mecanismos universais, o mecanismo Estado não se impõe como o mais indispensável. Mas é a pessoa humana, livre, criadora e sensível que modela o belo e exalta o sublime, ao passo que as massas continuam arrastadas por uma dança infernal de imbecilidade e de embrutecimento.
A pior das instituições gregárias se intitula exército. Eu o odeio. Se um homem puder sentir qualquer prazer em desfilar aos sons de música, eu desprezo este homem... Não merece um cérebro humano, já que a medula espinhal o satisfaz.
Deveríamos fazer desaparecer o mais depressa possível este câncer da civilização. Detesto com todas as forças o heroísmo obrigatório, a violência gratuita e o nacionalismo débil. A guerra é a coisa mais desprezível que existe.
Preferiria deixar-me assassinar a participar desta ignomínia. No entanto, creio profundamente na humanidade. Sei que este câncer de há muito deveria ter sido extirpado. Mas o bom senso dos homens é sistematicamente corrompido.
E os culpados são: escola, imprensa, mundo dos negócios, mundo político. O mistério da vida me causa a mais forte emoção. É o sentimento que suscita a beleza e a verdade, cria a arte e a ciência. Se alguém não conhece esta sensação ou não pode mais experimentar espanto ou surpresa, já é um mortovivo e seus olhos se cegaram. Aureolada de temor, é a realidade secreta do mistério que constitui também a religião. Homens reconhecem então algo de impenetrável a suas inteligências, conhecem porém as manifestações desta ordem suprema e da Beleza inalterável. Homens se confessam limitados e seu espírito não pode apreender esta perfeição. E este conhecimento e esta confissão tomam o nome de religião.
 Deste modo, mas somente deste modo, soa profundamente religioso, bem como esses homens. Não posso imaginar um Deus a recompensar e a castigar o objeto de sua criação.
 Não posso fazer ideia de um ser que sobreviva à morte do corpo. Se semelhantes idéias germinam em um espírito, para mim é ele um fraco, medroso e estupidamente egoísta.
Não me canso de contemplar o mistério da eternidade da vida. Tenho uma intuição da extraordinária construção do ser. Mesmo que o esforço para compreendê-lo fique sempre desproporcionado, vejo a Razão se manifestar na vida.
QUAL O SENTIDO DA VIDA?
Tem um sentido a minha vida?
A vida de um homem tem sentido?
Posso responder a tais perguntas se tiver espírito religioso.
 Mas, “fazer tais perguntas tem sentido?”
Respondo: “Aquele que considera sua vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para viver”.
COMO JULGAR UM HOMEM?
De acordo com uma única regra determino o autêntico valor de um homem: em que grau e com que finalidade o homem se libertou de seu Eu?
PARA QUÊ AS RIQUEZAS?
Todas as riquezas do mundo, ainda mesmo nas mãos de um homem inteiramente devotado à idéia do progresso, jamais trarão o menor desenvolvimento moral para a humanidade. Somente seres humanos excepcionais e irrepreensíveis suscitam idéias generosas e ações elevadas. Mas o dinheiro polui tudo e degrada sem piedade a pessoa humana.
Não posso comparar a generosidade de um Moisés, de um Jesus ou de um Gandhi com a generosidade de uma Fundação Carnegie qualquer. COMUNIDADE E PERSONALIDADE
Ao refletir sobre minha existência e minha vida social, vejo claramente minha estrita dependência intelectual e prática. Dependo integralmente da existência e da vida dos outros. E descubro ser minha natureza semelhante em todos os pontos à natureza do animal que vive em grupo. Como um alimento produzido pelo homem, visto uma roupa fabricada pelo homem, habito uma casa construída por ele.
O que sei e o que penso, eu o devo ao homem. E para comunicá-los utilizo a linguagem criada pelo homem.
Mas quem sou eu realmente, se minha faculdade de pensar ignora a linguagem disse  hainsteim?
Sou, sem dúvida, um animal superior, mas sem a palavra a condição humana é digna de lástima. Portanto reconheço minha vantagem sobre o animal nesta vida de comunidade humana. E se um indivíduo fosse abandonado desde o nascimento, seria irremediavelmente um animal em seu corpo e em seus reflexos. Posso concebê-lo, mas não posso imaginá-lo. Eu, enquanto homem, não existo somente como criatura individual, mas me descubro membro de uma grande comunidade humana. Ela me dirige, corpo e alma, desde o nascimento até a morte.
Meu valor consiste em reconhecê-lo.
Sou realmente um homem quando meus sentimentos, pensamentos e atos têm uma única finalidade: a comunidade e seu progresso. Minha atitude social portanto determinará o juízo que têm sobre mim, bom ou mau. Contudo, esta afirmação primordial não basta. Tenho de reconhecer nos dons materiais, intelectuais e morais da sociedade o papel excepcional, perpetuado por inúmeras gerações, de alguns homens criadores de gênio.
Sim, um dia, um homem utilizou o fogo pela primeira vez; sim, um dia ele cultivou plantas alimentícias; sim, ele inventou a máquina a vapor. O homem solitário pensa sozinho e cria novos valores para sua comunidade.
Inventa assim novas regras morais e modifica a vida social. A personalidade criadora deve pensar e julgar por si mesma, porque o progresso moral da sociedade depende exclusivamente de sua independência. A não ser assim, a sociedade estará inexoravelmente votada ao malogro, e o ser humano privado da possibilidade de comunicar. Defino uma sociedade sadia por este laço duplo.
Somente existe por seres independentes, mas profundamente unidos ao grupo. Assim, quando analisamos as civilizações antigas e descobrimos o desabrochar da cultura européia no momento do Renascimento italiano, reconhecemos estar a Idade Média morta e ultrapassada, porque os escravos se libertam e os grandes espíritos conseguem existir.
 Hoje, que direi da época, do estado, da sociedade e da pessoa humana?
 Nosso planeta chegou a uma população prodigiosamente aumentada se a comparamos às cifras do passado. Por exemplo, a Europa encerra três vezes mais habitantes do que há um século. Mas o número de personalidades criadoras diminuiu.
E a comunidade não descobre mais esses seres de que tem necessidade essencial. A organização mecânica substituiu-se parcialmente ao homem inovador. Esta transformação se opera evidentemente no mundo tecnológico, mas já em proporção inquietadora também no mundo científico.
A falta de pessoas de gênio nota-se tragicamente no mundo estético.
Pintura e música degeneram e os homens são menos sensíveis. Os chefes políticos não existem e os cidadãos fazem pouco caso de sua independência intelectual e da necessidade de um direito moral. As organizações comunitárias democráticas e parlamentares, privadas dos fundamentos de valor, estão decadentes em numerosos países. Então aparecem as ditaduras. São toleradas porque o respeito da pessoa e o senso social estão agonizantes ou já mortos. Pouco importa em que lugar, em quinze dias, uma campanha da imprensa pode instigar uma população incapaz de julgamento a um tal grau de loucura, que os homens se prontificam a vestir a farda de soldado para matar e se deixarem matar. E seres maus realizam assim suas intenções desprezíveis. A dignidade da pessoa humana está irremediavelmente aviltada pela obrigação do serviço militar e nossa humanidade civilizada sofre hoje deste câncer. Por isso, os profetas, comentando este flagelo, não cessam de anunciar a queda iminente de nossa civilização. Não faço parte daqueles futurólogos do Apocalipse, porque creio em um futuro melhor e vou justificar minha esperança. A atual decadência, através dos fulminantes progressos da economia e da técnica, revela a amplidão do combate dos homens por sua existência. A humanidade aí perdeu o desenvolvimento livre da pessoa humana. Mas este preço do progresso corresponde também a uma diminuição do trabalho.
 O homem satisfaz mais depressa as necessidades da comunidade. E a partilha científica do trabalho, ao se tornar obrigatória, dará a segurança ao indivíduo. Portanto, a comunidade vai renascer. Imagino os historiadores de amanhã interpretando nossa época. Diagnosticarão os sintomas de doença social como a prova dolorosa de um nascimento acelerado pelas bruscas mutações do progresso. Mas reconhecerão uma humanidade a caminho.
O ESTADO DIANTE DA CAUSA INDIVIDUAL
Faço a mim mesmo uma antiquíssima pergunta. Como proceder quando o Estado exige de mim um ato inadmissível e quando a sociedade espera que eu assuma atitudes que minha consciência rejeita? É clara minha resposta. Sou totalmente dependente da sociedade em que vivo. Portanto terei de submeter-me a suas prescrições. E nunca sou responsável por atos que executo sob uma imposição irreprimível. Bela resposta! Observo que este pensamento desmente com violência o sentimento inato de justiça. Evidentemente, o constrangimento pode atenuar em parte a responsabilidade. Mas não a suprime nunca. E por ocasião do processo de Nuremberg, esta moral era sentida sem precisar de provas. Ora, nossas instituições, nossas leis, costumes, todos os nossos valores se baseiam em sentimentos inatos de justiça.
Existem e se manifestam em todos os homens. Mas as organizações humanas, caso não se apoiem e se equilibrem sobre a responsabilidade das comunidades, são impotentes. Devo despertar e sustentar este sentimento de responsabilidade moral; é um dever em face da sociedade. Hoje os cientistas e os técnicos estão investidos de uma responsabilidade moral particularmente pesada, porque o progresso das armas de extermínio maciço está entregue à sua competência. Por isto julgo indispensável a criação de uma “sociedade para a responsabilidade social na Ciência”.
Esclareceria os problemas por discuti-los e o homem aprenderia a forjar para si um juízo independente sobre as opções que se lhe apresentarem. Ofereceria também um auxílio àqueles que têm uma necessidade imperiosa do mesmo.
Porque os cientistas, uma vez que seguem a via de sua consciência, estão arriscados a conhecer cruéis momentos.
O BEM E O MAL
Em teoria, creio dever testemunhar o mais vivo interesse por alguns seres por terem melhorado o homem e a vida humana. Mas interrogo-me sobre a natureza exata de tais seres e vacilo. Quando analiso mais atentamente os mestres da política e da religião, começo a duvidar intensamente do sentido profundo de sua atividade. Será o bem?
 Será o mal?
Em compensação, não sinto a menor hesitação diante de alguns espíritos que só procuram atos nobres e sublimes. Por isto apaixonam os homens e os exaltam, sem mesmo o perceberem. Descubro esta lei prática nos grandes artistas e depois nos grandes sábios. Os resultados da pesquisa não exaltam nem apaixonam.
 Mas o esforço tenaz para compreender e o trabalho intelectual para receber e para traduzir transformam o home Quem ousaria avaliar o Talmude em termos de quociente intelectual? RELIGIÃO E CIÊNCIA
Todas as ações e todas as imaginações humanas têm em vista satisfazer as necessidades dos homens e trazer lenitivo a suas dores. Recusar esta evidência é não compreender a vida do espírito e seu progresso. Porque experimentar e desejar constituem os impulsos primários do ser, antes mesmo de considerar a majestosa criação desejada.
Sendo assim, que sentimentos e condicionamentos levaram os homens a pensamentos religiosos e os incitaram a crer, no sentido mais forte da palavra?
Descubro logo que as raízes da ideia e da experiência religiosa se revelam múltiplas. No primitivo, por exemplo, o temor suscita representações religiosas para atenuar a angústia da fome, o medo das feras, das doenças e da morte. Neste momento da história da vida, a compreensão das relações causais mostra-se limitada e o espírito humano tem de inventar seres mais ou menos à sua imagem. Transfere para a vontade e o poder deles as experiências dolorosas e trágicas de seu destino. Acredita mesmo poder obter sentimentos propícios desses seres pela realização de ritos ou de sacrifícios. Porque a memória das gerações passadas lhe faz crer no poder propiciatório do rito para alcançar as boas graças de seres que ele próprio criou.
A religião é vivida antes de tudo como angústia. Não é inventada, mas essencialmente estruturada pela casta sacerdotal, que institui o papel de intermediário entre seres temíveis e o povo, fundando assim sua hegemonia. Com frequência o chefe, o monarca ou uma classe privilegiada, de acordo com os elementos de seu poder e para salvaguardar a soberania temporal, se arrogam as funções sacerdotais. Ou então, entre a casta política dominante e a casta sacerdotal se estabelece uma comunidade de interesses.
Os sentimentos sociais constituem a segunda causa dos. fantasmas religiosos. Porque o pai, a mãe ou o chefe de imensos grupos humanos, todos enfim, são falíveis e mortais. Então a paixão do poder, do amor e da forma impele a imaginar um conceito moral ou social de Deus. Deus- Providência, ele preside ao destino, socorre, recompensa e castiga. Segundo a imaginação humana, esse Deus-Providência ama e favorece a tribo, a humanidade, a vida, consola na adversidade e no malogro, protege a alma dos mortos. É este o sentido da religião vivida de acordo com o conceito social ou moral de Deus.
Nas Sagradas Escrituras do povo judeu manifesta-se claramente a passagem de uma religião-angústia para uma religião-moral. As religiões de todos os povos civilizados, particularmente dos povos orientais, se manifestam basicamente morais. O progresso de um grau ao outro constitui a vida dos povos. Por isto desconfiamos do preconceito que define as religiões primitivas como religiões de angústia e as religiões dos povos civilizados como morais.
Todas as simbioses existem mas a religião-moral predomina onde a vida social atinge um nível superior. Estes dois tipos de religião traduzem uma ideia de Deus pela imaginação do homem. Somente indivíduos particularmente ricos, comunidades particularmente sublimes se esforçam por ultrapassar esta experiência religiosa.
Todos, no entanto, podem atingir a religião em um último grau, raramente acessível em sua pureza total. Dou a isto o nome de religiosidade cósmica e não posso falar dela com facilidade já que se trata de uma noção muito nova, à qual não corresponde conceito algum de um Deus antropomórfico.
O ser experimenta o nada das aspirações e vontades humanas, descobre a ordem e a perfeição onde o mundo da natureza corresponde ao mundo do pensamento.r a totalidade do Ente como um todo perfeitamente inteligível.
Notam-se exemplos desta religião cósmica nos primeiros momentos da evolução em alguns salmos de Davi ou em alguns profetas. Em grau infinitamente mais elevado, o budismo organiza os dados do cosmos, que os maravilhosos textos de Schopenhauer nos ensinaram a decifrar segundo Einstein . Ora, os gênios-religiosos de todos os tempos se distinguiram por esta religiosidade ante o cosmos.
Ela não tem dogmas nem Deus concebido à imagem do homem, portanto nenhuma Igreja
ensina a religião cósmica. Temos também a impressão de que os hereges de todos os tempos da história humana se nutriam com esta forma superior de religião.
Contudo, seus contemporâneos muitas vezes os tinham por suspeitos de ateísmo, e às vezes, também, de santidade. Considerados deste ponto de vista, homens como Demócrito, Francisco de Assis, Spinoza se assemelham profundamente. Como poderá comunicar-se de homem a homem esta religiosidade, uma vez que não pode chegar a nenhum conceito determinado de Deus, a nenhuma teologia? Para mim, o papel mais importante da arte e da ciência consiste em despertar e manter desperto o sentimento dela naqueles que lhe estão abertos.
Estamos começando a conceber a relação entre a ciência e a religião de um modo totalmente diferente da concepção clássica. A interpretação histórica considera adversários irreconciliáveis ciência e religião, por uma razão fácil de ser percebida. Aquele que está convencido de que a lei causal rege todo acontecimento não pode absolutamente encarar a ideia de um ser a intervir no processo cósmico, que lhe permita refletir seriamente sobre a hipótese da causalidade.
Não pode encontrar um lugar para um Deus a angústia, nem mesmo para uma religião social ou moral: de modo algum pode conceber um Deus que recompensa e castigaensina a religião cósmica. Temos também a impressão de que os hereges de todos os tempos da história humana se nutriam com esta forma superior de religião. Contudo, seus contemporâneos muitas vezes os tinham por suspeitos de ateísmo, e às vezes, também, de santidade. Considerados deste ponto de vista, homens como Demócrito, Francisco de Assis, Spinoza se assemelham profundamente. Como poderá comunicar-se de homem a homem esta religiosidade, uma vez que não pode chegar a nenhum conceito determinado de Deus, a nenhuma teologia? Para mim, o papel mais importante da arte e da ciência consiste em despertar e manter desperto o sentimento dela naqueles que lhe estão abertos. Estamos começando a conceber a relação entre a ciência e a religião de um modo totalmente diferente da concepção clássica. A interpretação histórica considera adversários irreconciliáveis ciência e religião, por uma razão fácil de ser percebida. Aquele que está convencido de que a lei causal rege todo acontecimento não pode absolutamente encarar a idéia de um ser a intervir no processo cósmico, que lhe permita refletir seriamente sobre a hipótese da causalidade. Não pode encontrar um lugar para um Deus-angústia, nem mesmo para uma religião social ou moral: de modo algum pode conceber um Deus que recompensa e castiga, já que o homem age segundo leis rigorosas internas e externas, que lhe proíbem rejeitar a responsabilidade sobre a hipótese-Deus, do mesmo modo que um objeto inanimado é irresponsável por seus movimentos. Por este motivo, a ciência foi acusada de prejudicar a moral. Coisa absolutamente injustificável. E como o comportamento moral do homem se fundamenta eficazmente sobre a simpatia ou os compromissos sociais, de modo algum implica uma base religiosa. A condição dos homens seria lastimável se tivessem de ser domados pelo medo do castigo ou pela esperança de uma recompensa depois da morte. É portanto compreensível que as Igrejas tenham, em todos os tempos, combatido a Ciência e perseguido seus adeptos. Mas eu afirmo com todo o vigor que a religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica. Somente aquele que pode avaliar os gigantescos esforços e, antes de tudo, a paixão sem os quais as criações intelectuais científicas inovadoras não existiriam, pode pesar a força do sentimento, único a criar um trabalho totalmente desligado da vida prática. Que confiança profunda na inteligibilidade da arquitetura do mundo e que vontade de compreender, nem que seja uma parcela minúscula da inteligência a se desvendar no mundo, devia animar Kepler e Newton para que tenham podido explicar os mecanismos da mecânica celeste, por um trabalho solitário de muitos anos. Aquele que só conhece a pesquisa científica por seus efeitos práticos vê depressa demais e incompletamente
a mentalidade de homens que, rodeados de contemporâneos céticos, indicaram caminhos aos indivíduos que pensavam como eles.
Ora, eles estão dispersos no tempo e no espaço, já que o homem age segundo leis rigorosas internas e externas, que lhe proíbem rejeitar a responsabilidade sobre a hipótese-Deus, do mesmo modo que um objeto inanimado é irresponsável por seus movimentos.
Por este motivo, a ciência foi acusada de prejudicar a moral. Coisa absolutamente injustificável. E como o comportamento moral do homem se fundamenta eficazmente sobre a simpatia ou os compromissos sociais, de modo algum implica uma base religiosa. A condição dos homens seria lastimável se tivessem de ser domados pelo medo do castigo ou pela esperança de uma recompensa depois da morte. É portanto compreensível que as Igrejas tenham, em todos os tempos, combatido a Ciência e perseguido seus adeptos. Mas eu afirmo com todo o vigor que a religião cósmica é o móvel mais poderoso e mais generoso da pesquisa científica. Somente aquele que pode avaliar os gigantescos esforços e, antes de tudo, a paixão sem os quais as criações intelectuais científicas inovadoras não existiriam, pode pesar a força do sentimento, único a criar um trabalho totalmente desligado da vida prática. Que confiança profunda na inteligibilidade da arquitetura do mundo e que vontade de compreender, nem que seja uma parcela minúscula da inteligência a se desvendar no mundo, devia animar Kepler e Newton para que tenham podido explicar os mecanismos da mecânica celeste, por um trabalho solitário de muitos anos. Aquele que só conhece a pesquisa científica por seus efeitos práticos vê depressa demais e incompletamente
a mentalidade de homens que, rodeados de contemporâneos céticos, indicaram caminhos aos indivíduos que pensavam como eles. Ora, eles estão dispersos no tempo e no espaço. Aquele que devotou sua vida a idênticas finalidades é o único a possuir uma imaginação compreensiva destes homens, daquilo que os anima, lhes insufla a força de conservar seu ideal, apesar de inúmeros malogros.
A religiosidade cósmica prodigaliza tais forças. Um contemporâneo declarava, não sem razão, que em nossa época, instalada no materialismo, reconhece-se nos sábios escrupulosamente honestos os únicos espíritos profundamente religiosos. Um pouco sobre  Albert Einstein.

QUEM SÃO OS ANJOS DAS IGREJAS NO APOCALIPSE ? Ao Anjo Da Igreja Escreve.


O ANJO DA IGREJA NA MÃO DO SENHOR
"Com ele a minha mão ficará firme, e o meu braço o fortalecerá" (SI 89.21)
Ap 1.16,20; 2.1; At 11.21; SI 89.20,21 Ap 1.16
E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda  espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece. O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos Sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as igrejas. Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro. E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu a Cristo. Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi. Com ele a minha mão ficará firme, e o meu braço o fortalecerá.
 UMA BOA LEITURA AOS ANJOS DAS INUMERAS IGREJAS PELO MUNDO.
O estudo como tal,  realça o ensino de que os pastores de todas as igrejas físicas,  igrejas são "anjos" aos olhos do Senhor e também "estrelas" em suas mãos.
 OS PASTORES DAS IGREJAS SÃO CHAMADOS ANJOS
Os anjos são seres criados. Eles foram criados por Deus antes mesmo da fundação do mundo (Ne 9.6; Cl 1.16; Jó 38.7). Os anjos são classificados como arcanjos, querubins, serafins e anjos. O número deles é incalculável (Ap 5.11; Hb 12.22).
Eles são espíritos ministradores, subordinados ao Filho de Deus (Ef 1.22,23; Cl 1.16) para atender a todas as suas ordens (SI 103.19-21; Hb 1.7) em favor dos que hão de herdar a salvação (Hb 1.14).
Gabriel disse: "Assisto diante de Deus" (Lc 1.19). A atividade dos pastores, portanto, assemelha-se à dos anjos.
 O serviço dos pastores.
Deus considera o serviço dos pastores intimamente ligado ao céu.
Por isso Ele os chama de "anjos". Os sacerdotes também eram assim chamados (Ml 2.7) e, igualmente Jeão Batista (Ml 3.1; Mt 11.10,11). Assim como os anjos, os pastores são feitos por Deus para serem ministros e servirem a favor dos que hão de herdar a salvação. Que grandeza! Qualquer homem poderá livremente escolher a profissão que desejar, se para isto tiver condições e vocação.
 Porém, para ser ministro é necessário ter a chamada de Deus (Hb 5.4). Os pastores também não são absolutos, mas inteiramente submissos à obra de Deus. Eles devem estar sempre à disposição de Deus para cumprir Sua vontade, como os anjos.
 RESPONSABILIDADES  DO ANJO DA IGREJA
 A igreja tem um responsável. Jesus considera o anjo da igreja como responsável por ela. Embora houvesse vários anciãos (At 20.18), Jesus se dirigia, quando tinha um assunto de alta responsabilidade, ao anjo da igreja, porque a ele o Espírito Santo havia constituído como responsável pelo rebanho (At 13.14; 20.28). Jesus chama a atenção do anjo da igreja.
"Tenho contra ti" (Ap 2.5,20).
"Porque tens lá" (Ap 2.14).
Vemos aqui a grande responsabilidade que pesa sobre os ombros do pastor. Ele não está somente encarregado da edificação da igreja (Ef 4.12) ou de levá-la a pastos verdejantes (SI 23.2,3). Todavia deve também vigiar para que o lobo não venha arrebatar as ovelhas (At 20.28-30); e zelar para que o mundo não tome de assalto a igreja (Ap 2.14,15). É seu dever cuidar, outrossim, para que o fogo do altar espiritual não venha a se apagar (Lv 6.13;) . 
Sê pois zeloso. é que o Senhor recomenda acte' .pastores a serviço da Sua Igreja.
 A igreja deve orar por seus pastores. O apóstolo Paulo pedia sempre ora-> ções pelo seu trabalho (Rm 15.30; 2 " Co 1.11; Ef 6.18; Fp 1.19; Cl 4.3; 1 Ts 5.25, etc). A carga sobre ele era { pesada. Sejamos como Arão e Hur, que seguravam os braços de Moisés até a vitória final (Êx 17.8-15). Deus recompensará os que assim fizerem , (Hb 6.10).
JOÃO VIU O ANJO DE CADA IGREJA COMO ESTRELA
As estrelas são astros da imensidão do Universo. Deus as criou (SI 8.3; 148.3,5) e conhece tanto o seu número como os nomes de . todas elas Is 40.26). Ele deixou leis para governá-las. Cáda uma tem órbita própria determinada (Jz 5.20). Quando Deus chama seus servos de estrelas, deseja com isto, destacar a grandeza que consiste em prestar-Lhe serviço.
 A trajetória das estrelas. As estrelas têm sua trajetória determinada pelo Criador. Assim também o servo do Senhor deve ter a sua "ro- í ta" por Ele definida, já que, de antemão, preparou as boas obras, a fim de andarmos nelas (Ef 2.10). Um obreiro fiel à direção de Deus pode ser um exemplo a ajudar outros a acharem o rumo certo. Se, porém, se afastar da "rota" tornar-se1 á uma "estrela errante' . Que Deus nos guarde!
AS ESTRELAS TÊM BRILHO PERMANENTE
As estrelas são luzentes (SI 148.3).
A Bíblia mesma fala do fulgor das estrelas (Dn 12.3). Elas diferem, em glória, uma das outras, porém todas manifestam a glória do Criador (SI 8.3,9; Is 20.26), e foram colocadas para alumiar a noite (SI 136.9; Gn 1.14,16; Jr 31.35). Feliz é a igreja cujo pastor, qual estrela cintilante, é capaz de dirigi-la sem tropeços em meio às densas trevas deste século.
Os servos de Deus devem resplandecer. Deus quer que os seus servos resplandeçam como astros no mundo (Fp 2.15). Lemos na Bíblia que João Batista (Jo 5.35);. Moisés ( Êx 34.29)'; Estêvão (At,.6.15) e tantos outros servos de Deus! brilharam e se tornaram uma bên-' ção. Resplandeça, portanto, a luz do Evangelho, em nós e através de nós. Levanta-te e resplandece, é o que nos recomenda o Senhor.
JOÃO VIU AS ESTRELAS NA MÃO DO SENHOR
Vejamos as ricas bênçãos que acompanham aos que estão na mão (do Senhor. '
São bem instrumentos para o O Senhor os usa como instrumentos. Jesus disse que Paulo era um "instrumento escolhido" por Ele (At 9.15).
A mão do Senhor opera milagres (At 4.30).
Quando o servo de Deus está seguro em Sua mão, Deus então faz "por suas mãos" (dos seus servos) sinais e prodígios (At 14.3).
A mão do Senhor deu vi- J tória aos crentes em Jerusalém (At 11.21).  A mão do Senhor tem poder 1 (Is 66.2; Êx 15.6). Nela somos beneficiados, pois fortalece (Ez 3.14); conforta (Dn 10.18); sustenta (SI 63.8) e abre caminhos diante de nós quando nossos recursos se esgotam (Ne 2.8; Ed 8.31).
 O Senhor diz: "Nãn.temas, que eu te ajudo"
A mão do Senhor guia (SI 73.23).
Assim como o pai ou a mãe segura pela mão o filhinho quando este começa andar, a fim de que não tropece e caia, da mesma forma Deus segura a mão dos que ministram para que eles não tropecem e caiam, fazendo-os caminhar pelos caminhos que Ele próprio traçou (Ef 2.10).
A  mão do Senhor guarda (Jo 10.28,29).
Aqueles que estão na mão  do Senhor, estão a salvo do perigo (SI 27.5).
A mão do Senhor leva à vitória. Os que estão na mão do Senhor, reconhecem que por ela venceram. Estes dizem: "Saibam, que NISTO está a TUA MÃO, e que tu, SENHOR, o fizeste" (SI 109.27; Is 26.16).
Toda a glória pertence ELE.
 COMO AS ESTRELAS CHEGAM NA MÃO DO SENHOR
Jesus quer o homem espontâneo.
Jesus não força o homem, mas o abençoa, à medida que sua própria vontade permita. Quando ele ABRE a porta, Jesus entra em sua casa (o coração) (Ap 3.20). E quem mais QUISER, Jesus lhe dará da água da vida (Ap 22.17).
Só quando o homem clama, contrito, Deus se inclina para ele e o tira do lago horrível dos temores (SI 40.1 Assim também Jesus não usa a força para ter-nos em suas mãos. Embora Ele nos tenha comprado (1 Co 6.20) e possua direito sobre nós, mesmo assim ele ainda pede: "Dáme, filho meu, o teu coração" (Pv 23-26).
 Paulo recomenda:
 "Rogovos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo" (Rm 12.1). Devemos, pois, voluntariamente, fazer como os crentes da Macedônia, que "a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor" (2 Co 8.5).
Jesus quer todo o nosso ser.
A maior necessidade presente é que todos os servos do Senhor entreguem a sua vida INTEIRAMENTE A JESUS.
 Ele quer ser o SENHOR sobre nossas vidas (Rm 14.9). Aqueles que entram no caminho da plena obediência experimentam a plenitude de Seu poder (At 5.32). Deus quer isto! E você, caro nós obreiros, devemos desjar também

JESUS, 0 SUMO SACERDOTE ETERNO

"Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hb 4.15).

JESUS, 0 SUMO SACERDOTE ETERNO
"Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Hb 4.15).
1.13 - E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
14 - E a saa cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
15 - E os seus pés, semelhantes a latão reluzente como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
16 - É ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
17 - E eu, quando o vi, caí, a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendome: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
18 - E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.
Hb 4.14 - Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
15 - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 - Cheguemos pois com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
8.1 - Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus á destra do trono da majestade,
2 - Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.
O QUE JOÃO VÊ ? JOÃO VIU A JESUS GLORIFICADO NO CÉU
Jesus, o Filho do homem, no céu! (Ap 1.13). O mesmo Jesus que morreu, ressuscitou e subiu ao céu, foi agora, em cumprimento de sua própria palavra (Mt 26.64), visto por João, como o Filho do homem. ^2TO corpojglorifleado de Jè--j sus. Jesus apareceu com um corpo glorificado. Essa era a manifestação daquela glória que Ele possuía com seu Pai, antes que o mundo existisse (Jo 17.5), mas que resolvera dela se afastar para vir a este mundo, preferindo a humilhação (Fp 2.6-8).
Deus, porém, o exaltou soberanamente (Fp 2.9,10) e, então, seu rosto brilhava como o sol (Ap 1.16); seus olhos, como chama de fogo (Ap I.14) podiam ver todas as coisas (SI 139.7; Ap 2.23); seus pés reluziam como metal polido (Ap 1.15), simbolizando a plenitude de seu poder (Is 43.13; Lc 1.37), e da sua boca saía uma aguda espada (Ap 1.16), que é a Palavra de Deus (Ap 19.13). O detalhe mais importante desta visão é que Jesus aparece como Sumo Sacerdote, visto de veste^ compridas (Ap 1.13).
 JESUS COMO O SUMO SACERDOTE DO ANTIGO TESTAMENTO
Sacerdote sobre sacerdote. O sumo sacerdote, personagem principal da vida religiosa de Israel, era o superintendente dos demais sacerdotes, sobre eles exercendo autoridade e liderança. Chamado também de príncipe (At 23.5); suas vestes destacavam-no dos demais companheiros (Êx 28).
A competência do sumo sacerdote. A ele cabia ministrar a consagração dos reis (1 Rs 1.32,33), presidir julgamentos (Dt 17.8; Mt 2.6,7) e entrar no Santíssimo uma vez por ano, no dia da grande expiação, com o sangue do sacrifício, ocasião em que trajava uma túnica de linho fino (Lv 16.1-15), semelhante à que Jesus vestia, quando João O viu.
JESUS TAMBÉM, O NOSSO SUMO SACERDOTE O Ungido de Deus.
Na noite em que Jesus nasceu, um anjo proclamou aos pastores a seguinte mensagem:
"Nasceu hoje, Cristo, o Senhor" (Lc 2.9-14). Cristo é um nome grego com o mesmo sentido de MESSIAS, em hebraico. Ambos significam o UNGIDO. No início do seu ministério terreno, Jesus foi ungido pelo poder do Espírito Santo (Lc 3.22). Ele mesmo disse:
"O Espírito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu..." (Lc 4.18). 2. O tríplice ministério dej Cristo. Cristo, o Ungido de Deus (SI 2.2; 45.7; Is 61.1) foi investido por Deus de três ministérios: profeta (Mt 13.57); sacerdote (Hb 3.1-4; 7.27; 8.1,2); e rei (Jo 18.37).
 Ele iniciou seu ministério sacerdotal quando subiu ao Gólgota, e continua a exercê-lo à destra de Deus (Hb 8.1,2), até que seja declarado Rei .
 JESUS CUMPRE OS OFÍCIOS DO SUMO SACERDOTE
 O ofício sacerdotal.
Cabia ao sacerdote levar a vítima do sacrifico ao altar (Lv 4.24). Jesus assim agiu quando de uma vez por todas (Rm 6.10) subiu ao Gólgota e sacrificou a si mesmo (Ef 5.2), como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Is 53.10). Deste modo, "tudo está consumado" (Jo 19.30).
 O sangue e o propiciatório. Após o sacrifício, o sumo sacerdote espargia o sangue sobre o propiciatório. Era deste modo que o sumo sacerdote levava a efeito o cerimonial da expiação (Êx 25.22; 'Nm 7.89). Jesus fez o mesmo, pois com seu próprio sangue entrou no santuário do céu (Hb 9.12). Ele é o nosso Propiciatório (Rm 3.24) e a nossa propiciação (1 Jo 2.1,2). Suas feridas falam, no céu, em nosso favor (Ap 5.6). 3. A bênção depois da expiação. Depois da expiação o sacerdote saía para abençoar o povo.
 Assim fez Jesus também. Do céu enviou o Espírito Santo, para habitar junto aos que aceitam a redenção proporcionada pelo seu sangue (Jo 7.38,39; At 2.1-4; 32.33). Assentado à destra de Deus (Hb 8.1,2). Ele intercede por nós (Hb 7.25; Rm 8.34), convidando a todos para se chegarem a Ele a fim de serem ajudados em tempo oportuno, porque se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.14-16). Maravilhoso Jesus! ürsp-g -)
.JESUS SUPERVISIONA IGREJAS 1. Jesus conhece a Igreja. Jesus andava entre os sete castiçais, /isto é, no meio das igrejas (Ap 1.13,20), das quais é a cabeça (Ef 1:22,23), o grande Pastor (Hb 13.20) ; e Edificador (Mt 16.18). Ele as conhece nos mínimos detalhes, chegando mesmo a afirmar: "EU SEI as tuas obras" (Ap 2.2,9,13). O Senhor conhece o modo como | seus ministros exercem o ministério (Hb 13.17), e comoçada memljro, anda em sua casacíl Tm 3.15; Ec; 5.1). Ele vê tanto o progresso espiritual dos crentes (Ap 2.14), como os perigos que os ameaçam. 2. Jesus está no meio da Igreja. Jesus, o Onipotente, sempre está em contato com Sua Igreja (Mt 28.20). Como inspecionou as igrejas da Ásia Menor, observa com grande atenção as de hoje. Peçamos, portanto, de coração: "Sonda-me "
QUESTIONÁRIO
Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno" (SI 139.23,24).
O SUMO SACERDOTE CUIDA DOS CASTIÇAIS
No passado.
 No Antigo Testameiíto o cuidado do castiçal estava sob a responsabilidade do sacerdote, que, a cada manhã e tarde, na hora de queimar o incenso, também punha em ordem as lâmpadas (Êx 30.7,8), ocasião em que renovava o azeite (Êx 27.20,21). Com espevitadores e apagadores (Êx 25.38), ele também as mantinha acesas, sem fazer fumaça e sem exalar mau dieiro.
 Na atualidade.
Ê exatamente isto que Jesus, o nosso Sumo Sacerdote, está fazendo.
Quando os crentes "queimam o incenso", isto é, buscam o Senhor em oração (SI 141.2), Ele, então, renova-lhes o azeite que suas lâmpadas consumiram e batiza com o Espírito Santo (At 2.1-4; 4.31; 2 Co 4.16).
 É por meio destes encontros contínuos que nossas lâmpadas se conservarão acesas (Rm 12.11,12).
Jesus deseja também que nossas lâmpadas possam arder, sem que haja fumaça ou mau cheiro. Os espevitadores e apagadores do Antigo Testamento simbolizam a aplicação da doutrina para uso correto dos dons do Espírito Santo. Aquele, pois, cujo pavio está fumegando de meninice ou exageros, deve aprender a brilhar através da sã doutrina, de modo a glorificar a Jesus, beneficiar os pecadores (Fp 2.15) e trazer plena edificação à Igreja (1 Co 14.12).

A IGREJA E O CASTIÇAL DE OURO PURO / QUE SIGNIFICA O CASTIÇAL DE OURO ?

A IGREJA E O CASTIÇAL DE OURO PURO / QUE SIGNIFICA O CASTIÇAL DE OURO ? • O castiçal, como símbolo da Igreja, salienta o dever de todos os seus membros brilharem conjuntamente. • A perda do primeiro amor se constitui um prejuízo enorme, pondo em perigo até a eterna felicidade do crente.

A IGREJA NO APOCALIPSE
Comentário feito pelo ilustre e querido missionário saudoso Eurico Bergstén.
São de inestimável valor á vida de todos aqueles que pronta e decididamente se dispuseram a seguir os passos do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo, mas que está vivo e vive eternamente. Dentro do grande elenco de verdades abordadas neste conjunto de lições, destacam-se as seguintes:
• O castiçal, como símbolo da Igreja, salienta o dever de todos os seus membros brilharem conjuntamente.
 • Jesus, o nosso Sumo Sacerdote eterno, intercede por sua Igreja e lhe garante vitória completa.
• Ao designar os pastores como "anjo da igreja", Jesus mostra a sua confiança neles, bem como a responsabilidade que pesa sobre seus ombros.
• O Espírito Santo comunica, vivifica e aplica a mensagem divina, o que O torna indispensável à vida e progresso da Igreja.
• A perda do primeiro amor se constitui um prejuízo enorme, pondo em perigo até a eterna felicidade do crente.
• Deus permite que venham sofrimentos sobre o crente, mas Ele também tem a autoridade de determinar que eles cessem.
• O crente que se deixa prender ao mundo, perde a comunhão com Deus e o poder para testemunhar de Jesus.
• Qualquer tipo de manifestação espiritual que entre em contradição com a Palavra de Deus, deve ser rejeitado como falso.
• Aquele que, dizendo-se crente, vive em desacordo com a Palavra de Deus, é como o homem que edificou a sua casa na areia.
• Quando sentirmos que temos pouca força em nós mesmos, devemos nos prover do poder de Deus.
• Viver em contínua renovação é o segredo de manter-se a salvo da mornidão espiritual.
• A vitória de Jesus Cristo se constitui a garantia da nossa vitória final.
• Jesus tanto está pronto a ajudar-nos a vencer, como também a recompensar os vencedores. Não prive os seus entes queridos e amigos do direito de serem abençoados por Deus.
A IGREJA COMO UM CASTIÇAL
 "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras eglorifiquem a vosso Pai, que está nos céus" (Mt 5.16).
 0 castiçal, como símbolo da Igreja, salienta o dever de todos os seus membros brilharem em conjunto.
TEXTO BÍBLICO BÁSICO Ap 1.12,13,20; Zc 4.1-4
Ap 1.12 - E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando me, vi sete castiçais de ouro;
13 - E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
20 - O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Zc 4.1 - E tornou o anjo que falava comigo, e me despertou, como a um homem que é despertado do seu sono.
E me disse: Que vês?
 E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no. cimo, com as suas sete lâmpadas*, e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos. 3 - E, por cima, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda. 4 - E falei, e disse ao anjo que falava comigo, dizendo: Senhor meu, que é isto
O CASTIÇAL NO TABERNÁCULO
O tabernáculo, lugar reservado para os israelitas cultuarem a Deus e onde Ele se manifestava (Ex 25.8,9,22), era uma alegoria das coisas presentes (Hb 8.5,6; 9.9). Por sua vez, o castiçal que havia no tabernáculo se constituía num símbolo da Igreja (Ap 1.20).
O castiçal.
O castiçal era uma coluna com pedestal e uma lâmpada em cima. Dele saíam canas de ambos os lados, com uma lâmpada cada, decoradas por copos, maçãs e flores. D ouro foi o material usado na construção de toda a peça (Êx 25.31-36).
 O castiçal e sua finalidade.
O castiçal tinha por única finalidade iluminar o tabernáculo.
Como no tabernáculo não havia janelas, sem o castiçal seria impossível ministrar no Lugar Santo. Suas sete lâmpadas acesas produziam uma luz eficiente e agradável (Êx 25.37). O azeite do castiçal. Para que pudesse alumiar, o castiçal precisava de azeite. Deus ordenou que se produzisse azeite para fazer as lâmpadas arderem continuamente (Êx 27.20,21).
A IGREJA - CASTIÇAL DE DEUS NESTE MUNDO .
 A coluna do castiçal.
 A coluna, com pedestal e lâmpada, simboliza Jesus, que isse,"Eu sou a luz do mundo"  As canas que saíam de ambos os lados, sem pedestal próprio, representam os crentes ligados a Jesus, semelhantes às varas na videira (Jo 15.1-5), tendo-o como seu fundamento (1 Co 3.11).
Cada braço tinha uma lâmpada.
 Isto evidencia que, através da nossa união com Jesus, tornamo nos a luz do mundo".
 A Igreja brilha neste mundo "através de seus membros, nos quais Cristo vive e se manifesta , (G1 2.20).
Para isto, porém, torna-se indispensável que cada crente mantenha seu contato com Jesus "em dia todos os dias", porque assim a influência da Igreja será como lâmpada resplandecente a dissipar as trevas que há neste mundo corrupto e perverso (Fp 2.15).
Certamente, se faltar esta comunhão, ela ficará com sua luz apagada A.
O crente se tornará "Como fonte turva e manancial corrupto..." (Pv 25.26).
 O CASTIÇAL ERA DE OURO PURO
O ouro. Conforme a simbologia bíblica, o ouro representa Deus e as coisas celestiais.
Eliú disse: "O esplendor de ouro vem do norte; pois em Deus há uma tremenda majestade" (Jó 37.22), Tudo, no céu, é de ouro e de cristal (Ap 21.18,21). O ouro é, também, o símbolo da Palavra de Deus (SI 19.10; 119.72,127).
 O ouro na prática da vida Cristã.
 O uso do ouro na construção do castiçal salienta que somente aquilo que o próprio Deus opera em nossa vida espiritual, através de nossa fé nEle e na Sua Palavra, tem valor e peso diante de Sua presença. Deus reconhece como autêntico tudo o que a natureza divina, da qual somos participantes pela salvação (2 Pe 1.4), opera em nós.
Os que estão na carne não podem agradá-lo (Rm 8.8), pois são crentes sem brilho. "Crentes de ouro" brilham com intensidade, não perdem seu valor e nem enferrujam! Que Deus nos ajude a possuir estas características.
A FINALIDADE DO CASTIÇAL iluminar.
O castiçal não estava no tabernáculo simplesmente como adorno, mas com a finalidade exclusiva de alumiar.
Isto nos fala do que Deus espera da Sua Igreja, o castiçal do Novo Testamento. Seu desejo é que ela brilhe, e demonstrando este propósito
 sois a luz do mundo".
 Ainda: "Brilhe a vossãTuz"~~(Ml 5.16; Fp 2.15).
Despertar no crente a consciência do dever de brilhar.
De que maneira podemos brilhar para Jesus? Deixando que a nova natureza (2 Pe 1.4)) nos domine de tal modo, que outros possam ver através da nossa vida Cristo (2 Co 4.10, Estêvão brilhou intensamente quando, na hora de sua morte, orou pelos seus algozes (At 7.55-60).
O crente resplandece também por intermédio de seu testemunho de vida, como cumpridor que é da Palavra de Deus (SI 119.105; Pv 6.23), igualando-se à luz que alumia em "lugar escuro" (2 Pe 1.19).
Um testemunho fervoroso serve como "sinal aberto", a fim de que aquele que se acha pecador entre no caminho que conduz ao céu arrependido.
 CADA BRAÇO DO CASTIÇAL TINHA UMA LÂMPA
Havia seis braços no castiçal, três de cada lado, todos acompanhados de suas respectivas lâmpa- j das (Êx 25.32).
Este detalhe importante destaca três grandes verdades sobre a Igreja.
As sete lâmpadas do castiçal : |Nm 8.2,3).
 Assim como as sete lâmpadas estavam ligadas ao castiçal, também cada crente deve pertencer à Igreja identificar se com ela Pe 2.4,5).
A Bíblia diz que a luz naõ deve ser colocada debaixo da mesa, mas no velador ) (castiçal) para que possa iluminar toda a casa crente que  imagina poder viver desligado da l Igreja, descongregado, desigrejado  labora em  erro e pode sofrer terríveis prejuízos 1 espirituais.
 A missão de cada crente como luz.
Cada crente tem uma missão a cumprir na Igreja. Assim como todos os braços, independentemente de serem mais curtos ou mais compridos, tinham uma lâmpada, Deus também considera cada crente, na Igreja, uma luz, sem olhar para a sua posição social, idade, cultura, cor ou raça. Todos são sacerdotes (1 Pe 2.5; Ap 1.6) e têm uma missão para cumprir (Mc j 13.34).
Deus deu talentos a "cada um segundo sua capacidade" (Mt 25.15). Ninguém, portanto, retroceda porque "se recuar, a minha alma não tem prazer nele" (Hb 10.38), ; assim diz o Senhor.
VI. AS SETE LÂMPADAS PRECISAVAM DE AZEITE PARA ILUMINAR
Deus providenciou azeite (Êx, 27.20,21) e somente este era legítimo.
Azeite estranho produziria "fogo estranho" (Lv 10.1). 1.
O azeite simboliza o Espírito Santo.
O Espírito Santo é que faz a lâmpada do crente arder.
O profeta Zacarias foi despertado e viu, numa revelação, o povo de Deus como um castiçal (Zc 4.1-3). Deus então lhe disse: "Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito" (Zc 4.6), e mostrou a maneira como providenciar azeite para o castiçal (Zc; 4.11-14).
 Deus providenciou azeite para a Sua Igreja.
 A provisão divina de azeite para a Igreja, efetiva-se pela operação do Espírito Santo derramamento.
 A Enchei-vos do Espírito no tempo dos apóstolos, o Espírito Santo operava em toda al sua plenitude, a luz brilhava com tanta intensidade, como em nenhuma outra época. Em poucas décadas o Evangelho se espalhou, alcançando todo o mundo de então.
Busquemos, pois, o azeite da unção do Espírito de Deus, que é oferecido a todos (At 2.39)