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A Necessidade De Deus Existente No Mundo Hoje

0 mundo e suas necessidades.
 Evangelizemos os povos.
Um resumo dos continentes,suas populações, seus dialetos, línguas e etnias e e suas necessidades.
 De acordo com dados fornecidos pela ONU (Organização das Nações Unidas), existem aproximadamente 192 países e 54 territórios no mundo. 
Neles se movimenta uma população de quase 7 bilhões de pessoas [5,8 bilhões em 1996]; 
A ONU estima entre 7,10 a 7,83 bilhões o número de habitantes do mundo até 2020. 
A infra-estrutura mundial tem capacidade apenas para dois bilhões + ou -. 
Os outros cinco bilhões vivem sem as condições inadequadas de vida para se ter uma ideia. 
Aqui, portanto, surge a grande necessidade de que Cristo seja levado a estas pessoas e passe fazer parte integrante de suas vidas.  
Somente Ele, que é o Senhor de todos, tem e oferece condições de vida para todos. 
Ele disse: 
“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (M t 11. 28). 
Através desta leitura, iremos frisar a extensão do mundo, suas dificuldades e suas necessidades, que é responsabilidade da igreja militante hoje. Todos devem ser alcançado pela poderosa mensagem do Evangelho de Cristo que é o poder de Deus para a salvação de todos os que creem; as dificuldades também serão superadas e as necessidades supridas.
 O compromisso da Igreja com a evangelização dos povos.
 No início da história humana não existiam as divisões geográficas que há hoje vemos. Também as pessoas passaram a habitar uma mesma região e falavam todos uma só língua. A Bíblia diz que “ ... era toda a terra duma mesma língua, e duma mesma fala” (Gn 11.1). 
Não existia, portanto, nem uma outra língua e nem um outro dialeto. 
Mas a rebeldia dos homens em se opor contra Deus e seu plano divino de povoar a Terra, levou-os a edificar uma cidade e uma torre, chamada de Babel, cujo nome quer dizer “confusão", na planície de Sinear, com o objetivo de não serem “... espalhados sobre a face da terra”. 
Isso fez com que o Senhor confundisse ali a “... sua língua, para que não entenda (entendessem) um a língua do outro... 
Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra" (Gn 11.1-9).
Flávio Josefo, escritor e historiador judeu que viveu entre 37 e 103 d.C., diz: 
“ Esta diversidade de línguas obrigou a multidão quase que infinita desse povo a se dividir em diversas colônias, segundo Deus os levava, por sua providência. Assim, não somente o meio da terra, mas as margens do mar encheram-se de habitantes; houve mesmo daqueles que embarcaram em embarcações construídas a seu modo e passaram às ilhas. 
Algumas dessas nações conservam ainda os nomes que aqueles que lhe deram origem lhes haviam posto; outras os nomes mudaram e outras, enfim, receberam nomes que eram do agrado daqueles que vinham se estabelecer em seus país, em vez de nomes bárbaros que antes tinham. 
Os gregos foram os principais autores dessa mudança pois, tendo-se tornado senhores de todos esses países, deram nomes e impuseram leis como quiseram aos povos que tinham submetido, usurpando, assim, a glória de passar por seus fundadores”. 

O continente africano.
Africa: 
É o terceiro maior continente do mundo. 
Possuindo uma área de 30.270.643 km², inferior somente ao da América e ao da Ásia. 
É banhado a oeste pelo Oceano Atlântico; a leste pelo mar Vermelho e o Oceano Índico; ao norte pelo mar Mediterrâneo e ao sul pelos oceanos Atlântico e Indico. A população da África hoje é calculada em 747,9 milhões de habitantes.  
a. Seu nome: 
O nome África deriva de avringa ou afri. 
Uma tribo barbera que na antigüidade habitava o norte do continente. 
O nome começou a ser usado pelos romanos a partir da conquista de Cartago para designar províncias a noroeste do mediterrâneo africano (atuais Tunísia e Argélia). 
No século XVI, o nome generalizou-se para todo o continente.
b. Número de países - 53: 
África do Sul. Angola, Argélia, Berim, Botsuana. Burkina, Burundi. Cabo verde. Camarões. Chades, Congo, Costa do Marfim. 
Djibuti, Egito, Eritréia, Etiópia, Gabâo, Gâmbia,Gana, Guiné, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Ilhas Comores, Lesoto, Libéria, Líbia, Mandagascar, M alavi, M ali, M arrocos, M aurício,Mauritânia, Moçambique, Namíbia, Niger, Nigéria, Quênia, Rehública Centro-Africana. 
Ruanda. São Tomé c Príncipe, Senegal, Serra Leoa,Seychelles, Somália, Suazilândia, Sudão, Tanzânia, Togo, Tunísia,Uganda, Zaire, Zâmbia e Zimbábue, são os países que compõe.

2. O continente americano.
Americano é segundo maior continente do mundo. 
Ele totalizando 42.042.070,20 km² de extensão. 
Designa a porção de terras do hemisfério ocidental divididas em América do Norte, América Central e América do Sul.Sua população total é a segunda maior do mundo, com 781,9 milhões
de habitantes.
a. América do Norte compreende uma área de 23.533.325,00 km² (incluindo Groenlândia e Bafftim). Limita-se ao norte pelo Oceano Ártico; ao sul pelo mar do Caribe, América Central e o Oceano Pacífico; a leste pelo Oceano Atlântico; e a oeste pelo Oceano Pacífico.
 A região possui 391.1 milhões de habitantes.
b. América Central, que totaliza 742.266,70 km², abrange as na­ções do mar do Caribe e os países do istmo [estreita faixa de terra que liga dois continentes ou uma península ao continente] que une a Amé­
rica do Norte à América do Sul e separa o mar do Caribe do Oceano Pacífico. 
Sua população é de 65,9 milhões de habitantes. 
c. América do Sul possui 17.766.478,50 k n f e é banhada ao norte e noroeste pelo mar do Caribe; a nordeste, sudeste e leste pelo Oceano Atlântico; e a oeste pelo Oceano Pacífico. Separa-se da Antártica pelo Hstreito de Drake e une-se à América Central pelo istmo do Panamá. A população da região totaliza 324,9 milhões de habitantes. Seu nome: A origem do nome América deriva do nome de
Américo Vespúcio navegante italiano que chegou pela primeira vez no continente no fim do século XV.
 O compromisso da Igreja com a evangelização dos povos.
 Número de países - 35, assim divididos: 
América do Norte: [3 países]: 
Canadá, Estados Unidos e México. 
A mérica Central: [20 países]: Antígua e Barbuda, Baham as. Barbados, Belizes, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Granada, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá. Repú­blica Dominicana, Santa Lúcia, São Cristovâo e Névis. São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago.
América do Sul: [12 países]: 
Argentina, Bolívia, Brasil. Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Surinam e. Uruguai e
Venezuela.

3. O continente antártico:Antártica: 
É o quinto maior continente do mundo, com uma área de 14.108.000 km². Durante o inverno a Antártica duplica a sua extensão, devido ao congelamento da superfície do oceano. O continente abriga o pólo geográfico sul do planeta, a 90° de latitude Sul e o pólo magnético, cuja localização não é fixa. É cercado pelas águas confluentes dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico. 
 Antártica não possui m oradores permanentes: a presença humana na região restringe-se às equipes de pesquisa. a. Seu nome: 
A origem do nome vem da palavra grega áktos (ursa), usada pelos astrônomos da antigüidade, para designar as constela­ções da Ursa Maior e Menor, pontos de orientação para os navegadores. Posteriormente os romanos passam a utilizar o termo articus como sinônimo de norte ou setentrional. No século II d.C., surge o termo antarcticus, que denomina a região sul ou meridional.
b. Número de países: 
25 países possuem base de pesquisa cientí­fica no continente: África do Sul, Alem anha, Argentina, Austrália, Brasil (com a estação Com andante Ferraz, nas ilhas Shetland do Sul), Chile, China, Coréia do Sul, Equador, Espanha, EUA, Rússia, Finlândia, F rança, ín d ia, Itália, Japão, Nova Zelân d ia, Noruega, Paquistão, Peru, Polônia, Reino Unido, Suécia e Uruguai. Futuram ente outras nações, acredita-se, se instalarão ali. 
Atualmente o inglês é o principal idioma da comunicação mundial, sendo usado na diplomacia, na eco nomia, no turismo , na informática, entre outros setores. 
 O grau elevado de instrução das equipes que lá atuam, todos (com exceção da língua materna de cada 
um) falam inglês).

4. O continente asiático Asia:
 É o maior continente do mundo. 
Sua extensão, de 44.429.857 km (incluindo as partes asiáticas da Federação Russa e da Turquia), corresponde a cerca de 30% da superfície terrestre. É limitada ao norte pelo Oceano Ártico; a leste pelo Oceano Pacífico; ao sul pelo Oceano Índico; a sudoeste pelos mares Vermelho e Mediterrâneo e a oeste pela Europa, com a qual forma uma porção contínua de terras. 
A fronteira convencional com a Europa compreende os montes Urais, o rio Ural, o mar Cáspio, a cadeia de montanhas do Cáucaso e o mar Negro. 
O continente está ligado à África pelo istmo de Suez e separa-se da América pelo Estreito de Bering. Seu território concentra atualmente a m aior população do mundo:
possui 3.506,2 bilhões de pessoas (incluindo a população das partes asiáticas da Rússia e da Turquia).
a. Seu nome: 
O nome Ásia deriva de Asswa e Iasia, como os hititas e egípcios chamavam a costa ocidental e regiões meridionais da Ásia Menor, no segundo m ilênio a.C. Na m itologia grega, é uma das filhas
dos deuses Oceano e Tétis, e irmã de Europa. 
Alguns pesquisadores relacionam o nome com a raiz semítica das palavras esch ou iishos, que significa lugar onde o Sol nasce.
b. Número de países -4 5 : 
Afeganistão, Arábia Saudita, Bangladessh, Barein, Brunei, Butão, Camboja, Catar, Cazaquistào, China, Cingapura, Coréia do Norte, Coréia do Sul, Emirados Árabes Unidos, parte asiática da Rússia, Filipinas, Formosa, Iêmen, índia. Indonésia, Irã, Iraque, Israel, Japão, Jordânia, Kuweit, Laos, Líbano, Omã, Palestina, Paquistão, Quirguízia, Síria, Sri Lanka, Tadjiquistão, Tailândia, Turcomênia, parte asiática da Turquia. Uzbequistão e Vietnã.

5. O continente europeu A Europa: 
É o segundo menor continente do mundo, com uma área de 10.141.912,89 km², incluindo as partes europeias da Rússia e da Turquia. É banhado ao norte pelo Oceano Ártico; a oeste pelo Oceano
Atlântico e ao sul pelo mar Mediterrâneo. 
A fronteira convencional da Europa com a Ásia os povos são de terras denominada Eurásia -compreende os montes Urais, o rio Ural. 
O Mar caspio, a cadeia de montanhas do Cáucaso e o mar Negro. 
Sua população totaliza 745,4 milhões de habitantes. 
Seu nome:  
O nome era usado no século IX e VIII a.C. para designar a parte continental oeste da Grécia. 
Na mitologia grega, é irmã de Ásia e uma das filhas dos deuses Oceano e Tétis. Para alguns pesquisadores, o nome Europa deriva da palavra ereb, que pertence às línguas semíticas
e significa região onde o Sol se põe. 
Numero de países - 48: Albânia, Alem anha, Andorra, Armênia, Áustria, Azerbaijão, Belarus, Bélgica, Bósnia-Hcrzegóvina. Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estônia, parte européia da Rússia, Finlândia, França, Geórgia, G récia. Holanda, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Iugoslávia, Letônia, Liechtenstein,Lituânia, Luxemburgo, M acedônia, M alta, M oldávia. Mônaco, N oruega, Polônia, Portugal, Reino Unido [Inglaterra], República Tcheca, Romênia, San M arino, Suécia, Suíça, parte européia da Turquia, Ucrânia e Vaticano.

6. A Oceania Oceania: 
O continente é formado pela Austrália (cujo nome muitas vezes é utilizado para indicar todo continente), Papua Nova Guiné, Nova Zelândia e um grande número de ilhas e arquipélagos dispersos
pelo Oceano Pacífico, por convenção agrupados em Melanésia, Micronésia e Polinésia. 
A área total de sua superfície terrestre, de 8.462.100.4, km² [equivalente ao Brasil], é o menor de todos os continentes. Sua população, totaliza atualmente 28,7 milhões de habitantes. 
Seu nome: 
A origem do nome deriva de Oceano, deus do mar na mitologia grega. O uso da palavra é atribuído ao naturalista francês René Primevére Lessona (1794-1848).
Número de países - 14: Austrália, Fiji, Ilhas Marsahll, Ilhas Salomão, Kiribati, Micronésia, Nauru, Nova Zelândia, Palau, Papua Nova Guiné, Samoa Ocidental, Tonga, Tuvalu, Vanuatu. [Veja o mapa deste continente].
Territórios. Dentro das dimensões geográficas dos continentes acima mencionados, encontram-se cerca de 54 territórios ou departamentos de Ultramar, pertencentes a várias nações.
De acordo com as informações de 1996, são eles: Anguillla, AntiIhas Holandesas. Aruba. Atol Johnston, Bermudas, Ceuta e Melilla Dependência de Ross, Gibraltar. Groenlância, Guiana Francesa, Guam Guadalupe. Hong Kong. Ilhas Aland, Ilhas Christmas, Ilhas Cayman, Ilhas Cocos. Ilhas Faroe, Ilhas Kook, Ilhas Midway, Ilha Wake, Ilhas Virgens Americanas. Ilhas Virgens Britrânicas, Ilhas Wallis e Futuna, Ilhas do Canal, Ilhas Geórgia e Sandwich do Sul, Ilha de Man, Ilhas Pitcaim, Ilhas Turks e Caicos, Ilhas Marinas do Norte, Jan Mayen, Macau, M alvinas, M artinica, M ayotte, M ontserrat, N iue, N ova Caledônia. Norfolt, Polinésia Francesa, Porto Rico, Toquelau, Reunião, Saint-Pierre e Miquelon, Samoa Americana, Santa Helena, Svalbard, Terras Austrais e Antárticas da França, Território Antártico da Australia, Territórios Antárticos da Noruega, Território Antártico do Reino,
Território Britânico do Oceano Índico.
Os nativos através do mundo.
O mundo humano é com posto de diversas famílias e etnias que, segundo a Bíblia, partiram de um só tronco: Adão e sua mulher (At 17.26). 
Cada continente que ia sendo descoberto e ocupado pela presença do homem branco [assim chamado pelos primitivos habitantes daquelas localidades], nele já existiam habitantes primitivos. No Brasil, por exemplo, quando os europeus chegaram, encontraram uma população indígena estimada em três milhões de indígenas. 
São considerados de origem asiática os índios americanos. 
Quando chegaram à América, os europeus encontraram estas terras habitadas por seres humanos. Por pensarem que haviam chegado às índias, deram a esses habitantes o nome de índios, denominação que permaneceu mesmo depois de percebido o engano. 
Em outros países, usa-se mais o adjetivo “nativo” para designar seus primitivos habitantes. Na Oceania, conservou se mais o apelativo aborígenes com relação aos seus primitivos habitantes. A hipótese mais aceita é que os primeiros habitantes das Américas tenham vindo da Ásia e atravessado o estreito de Bering, a Noroeste da América do Norte que separa os Estados Unidos através do Alasca com a Rússia. Quando atravessavam o Estreito de Bering, estes, agru­pados por famílias da língua que falavam, seguiam pelo menos três rotas e pela ordem se organizaram assim:
• Rota 1: Região dos grandes lagos: Estados Unidos da América;
• Rota 2: Região central: México, América Central e do Sul;
• Rota 3: Seguindo para a região Sul: México (os Astecas), América Central (os Maias) e América do Sul (Os Incas).
Os últimos grupos migratórios foram os dos esquimós, que se estabeleceram na região mais setentrional do continente americano. Os pesquisadores opinam que estes nativos são de procedência de alguns ramos mongolóides:
a. Os mongolóides clássicos: um número indeterminado de grupos étnicos nas populações mais antigas do Tibete, da China, das ( oréias, do Japão e da Sibéria, incluindo tribos como a dos buriatos, a leste e a
oeste do Lago Basical; a dos coriaques do norte da Sibéria; a dos giliaques da extremidade mais setentrional de Secalina e no continente ao norte do estuário do Am ur (que parecem ter-se misturado com os ainos); e a dos goldias no Amurmferior e em Ussuri.
b. Os mongolóides árticos', grupos étnicos - especificação: Esquimós, no extremo do nordeste da Ásia, na costa ártica da América do Norte, na Groenlândia. 
O tipo inclui os aleútes das Ilhas Aleutinas e os
Chukchis da costa do nordeste da Sibéria. Evenques ou tungus verdadeiros (am ericanóides): M ongólia, Sibéria, serranias asiáticas ao norte dos Himaláias. C am echadais-C am echáteca; Samoiedos: Península de Cola, mar Branco e regiões do Ieniesi.
c. Os mongolóides do extremo nordeste do continente asiático: São os paleoasiáticos, considerados como o com plexo das antigas populações da Ásia, que migraram cedo para essa extrem a região
periférica. As populações que se acredita hajam migrado mais tarde para o nordeste do continente asiático são consideradas como os neo asiáticos. 
Os Paleoasiáticos: especificação geral: C hukchis, coriaques, com echadais, giliaques, esquim ós, aleútes, iucagires, chuvantsis, ostiagues do lenisei, Ainos. Neo-asiáticos: tribos fínicas, samoiédicas,
turcas, incluindo os iacutos, mongólicos; tungústicas.
índios americanos: grupos étnicos - especificação geral: 
Um nú­mero indeterminado de grupos étnicos da América do Norte, da Amé­rica Central e da América do Sul.Indio-malciios: grupos étnicos especificação geral: 
Indonésia: China do Sul, Indochina, Birmânia [atual M ianmá], Tailândia, Interior do Arquipélago Malaio.
Malaio: em adição à distribuição Indonésia, Peninsula Malaia, índias Orientais Holandesas, Filipinas, Oquinava e ilhas adjacentes. Há, portanto, a possibilidade de que alguns grupos mongóis tenham
imigrado através do Estuário de Amur até as costas do Pacífico e de lá tenham seguido para o Estreito de Bering, instalando-se no Alasca e na parte setentrional dos Estados Unidos. Estudos são fruto de pesquisas.

O Dia Da Morte Dos Sábios De Babilônia / Sonho Do Rei Interpretado Por Daniel


O dia da morte dos sábios de Babilônia 2.14: 
“Então Daniel falou avisada e prudentemente a Ano que, capitão da guarda do rei, que tinha saído para
m atar os sábios de Babilônia”.
"... falou avisada...”A pergunta de Daniel é relacionada com a “precipitação” e não com a severidade do decreto, como fica demonstrado: “Por que se apressa tanto o mandado da parte do rei?” (v. 15).
 Ele pede tempo e promete dar a interpretação, assim também o intuído de Daniel era poupar não s´a sua vida mais a dos seus patriotas e dos sábios. 
Daniel demonstra uma grande capacidade de manter a calma sob tão grande desatino e pressão da parte do rei. Daniel provou ser um homem de Deus emocionalmente equilibrado.
 - Será que nós, a exemplo de Daniel, estamos fazendo o mesmo? 
O texto sagrado mostra que as palavras meigas de Daniel obtiveram a possibilidade de abrandar a ira do rei. Daniel era um servo fiel, conhecedor da Palavra de Deus que dizia: 
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15.1). 
Isso revela para todos nós um bom exemplo para estes dias de tantas trevas. O livro dos Salmos é o livro da alma; ele nos revela como andar diante de Deus, nosso Pai. 
O livro de Provérbios é o livro didático de moral e cívica cristã, e ensina como a criatura deve andar diante dos homens, nossos semelhantes. 2.15: “Respondeu, e disse a Ano que, prefeito do rei:
 “Arioque, rei de Elazar” o homem poderoso que executava ordens do rei (Gn 14.1). 
Os versiculos 14 e 15 do presente capítulo revelam ser Arioque um homem de elevado poder naquela corte Babilônica; ele exercia uma dupla função: 
Era o comandante da seguran­ça do palácio real, e, ao mesmo tempo, era também um especie de  “prefeito” da capital do Império.
2.16: “E Daniel entrou; e pediu ao rei que lhe desse tempo, para que pudesse dar a interpretação”.
O profeta Daniel é citado nas Escrituras como sendo uma personagem ilustre, que merece destaque. (Ver Ez 14.14, 20; Mt 24.15). Note-se, neste versículo 16, como ele
manifestou sua grande fé naquele que “é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (SI 46.1). Ele tinha certeza de que Deus ia revelar-lhe o sonho esquecido pelo rei; e, na prontidão desta certeza, entrou e pediu ao rei que marcasse o tempo para voltar à sua presença, sem que ninguém fosse morto aina, e ele voltaria com o sonho e sua interpretação, a qual ainda não tinha. 
Esse servo de Deus viu o grande fundamento das coisas que ainda não se viam. Ele “ficou firme, como vendo o invisível” (Hb 11.27). O verdadeiro crente nesta Dispensação da graça, deve demonstrar o mesmo (e mais ainda) sentimento cristão, e permanecer firme como o monte de Sião,
que não se abala, mas permanece para sempre (SI 25.1). 2.17: 
“Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros”.
No presente versículo e nos demais que se seguem, temos a noção perfeita do primeiro círculo de oração (grupo) masculino organizado. 
Daniel, ao receber do rei a prorrogação do tempo (houve aí uma intervenção divina, pois jamais um monarca daquele voltaria atrás quanto à ordem e ao tempo) para fazê-lo lembrar do sonho e, a seguir, dar também a sua interpretação, não foi consultar os outros sábios, a fim de ver se havia ainda alguma coisa na sua arte, ou livros, que servisse para descobrir o sonho esquecido do rei. 
Em nossos dias há reuniões por todas as partes, pois há sempre alguém procurando “um elo perdido”; esse é o primeiro sinal de que Deus não está falando a tais pessoas. Mas Daniel confiava numa oração feita por um justo, pois vale mais do que toda aquela burocracia. (Ver Tg 5.16). 
Nunca jamais devemos ser insensíveis à suave voz do Espírito de Deus, mas sem ­ pre prontos a dizer-lhe: “Fala, Senhor, porque o teu servo ouve” (1 Sm 3.9). 2.18: 
“Para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios de Babilônia”. O presente texto nos mostra como Daniel tinha, de fato, um espírito excelente. (Ver versículo 3 do capítulo 6). Ele não parou diante de tão grande transe, mas atacou o problema gigantesco com as armas da fé e da oração. 
Um sábio, certa feita, disse a um dos seus discípulos: “Nunca lutes contra os problemas; dá andamento na solução. O problema traz o cansaço, mas a solução o descanso!” Daniel e seus companheiros foram exemplos deste valioso princípio de mestre. 
Foi para sua casa, a fim de passar a noite em oração com seus três amigos. 
“A mocidade muitas vezes acha que somente um jovem fracassado deve orar. Mas Daniel e os outros três hebreus provaram que somente em oração é que um jovem pode fortalecer-se. Ainda mais, Deus responde à oração, provando que Ele atende ao clamor dos jovens que o buscam”.
2.19: “Então foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite: então Daniel louvou o Deus do céu”.
"... 
Numa visão de noite”. 
Analisemos neste versículo dois pontos focais:
 1. Coisas que estavam ocultas para os sábios da Babilônia mas foram reveladas a Daniel. Numa visão noturna, ele “viu” o que o rei tinha visto em seu sonho e ainda compreendeu do que se tratava. Pelo uso do conceito “visões noturnas” em Jó 4.13; 33.15, parece que aquele que tinha, ou recebia a visão se achava no “sono profundo”, embora de Daniel não se diga que ele estivesse sonhando, pois as imagens não vinham da sua própria mente e sim diretamente de Deus. 
Quem se volta para Deus em oração, pedindo misericórdia e colocando seus problemas nas suas mãos, humildemente, e prontificado a submeter-se a sua vontade, logo terá motivos para bendizê-lo. A oração é a porta aberta para os céus (Lc 3.21), que nos dá visões consoladoras das coisas eternas. Jesus, nosso Senhor, foi o maior exemplo de oração. 
Nada menos de 25 vezes, no Novo Testamento, temos menções de que nosso Senhor orou. Ele entrou no mundo orando (Hb 10.5-7). Viveu orando (Hb 5.7). E morreu orando (Lc 23.46). Daniel
era um homem possuído pelo mesmo sentimento de Cristo. 
Ele obteve conhecimento do “segredo” que estava perturbando a cidade inteira; aprendeu a confiar em Deus desde muito jovem, e este foi o fator principal de suas grandes conquistas, tanto na vida secular como na vida espiritual. 
Deus ainda é o mesmo! Devemos correr menos, e confiar mais em sua misericórdia. 2.20: “Falou Daniel, e disse: Seja bendito e nome de
Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força”35"... dele é a sabedoria...” O presente texto apresenta dois pontos focais: 
1) A sabedoria de Deus. 
2) A força de Deus. 
Essa sabedoria faz parte da “onisciência de D eus”, como bem a descreve o salmista Davi: “Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, TUDO conheces” (SI 139). A palavra “onisciência” deriva-se de duas palavras latinas: “omnes”, que significa tudo, e “sciencia”, que significa conhecimento. O termo denota a infinita sabedoria de Deus e seu conhecimento de todas as coisas. Deus conhece todas as coisas porque seu entendimento é infinito (SI 147.5). 
A Bíblia diz que “Ele é sábio de coração” (Jó 9.4). 
Isso são apenas as orlas do manto da sabedoria de Deus! Ninguém pode sondar “a profundidade e as riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus” (Rm 11.33). O Senhor Jesus, como um dos membros da santissim a Trindade, possui em si mesmo “toda a plenitude da Divindade” (Cl 2.9), e por essa razão Pedro podia dizer: 
“Senhor, tu sabes TUDO” (Jo 16.30; 21.17). "... e a força”. 
Essa força faz parte da “onipotência de Deus”. O termo denota o supremo poder pessoal de Deus.
Esse atributo significa que Deus tem poder ilimitado, que ele tem poder para fazer qualquer coisa que queira, dentro dos lim ites da sua santidade (SI 1.37). 
A onipotência de Deus é tanto física como moral. Ninguém jamais poderá ultrajar o caráter de Deus, apanhando-o numa fraqueza moral; e quanto a parte física, Ele é o Todo-poderoso. Jesus disse ao Sumo sacerdote que Deus “era o poder” (Mt 27.64). 2.21: “Ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis: ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos entendidos”.
Nos versículos 18,19, 27, 30, 47, o sonho do rei é chamado de “segredo”, porque, do ponto divino de observação, é o que ele é. Isso demonstra que se trata daquilo que não pode ser obtido apenas pela razão humana; pois essa, apenas isolada, jamais chegaria a tão grande sucesso como foi aqui alcançado. Daniel demonstra que todo o curso da história está nas mãos de Deus, o qual altera os tempos e as estações; e o destino dos governantes humanos, também está sob seu controle.
 Jesus declara, em Atos 1.7. que os “tempos ou as estações” foram estabelecidos pelo Pai, pelo seu
próprio poder. Quando a verdadeira sabedoria é encontrada entre os homens, ela é um dom de Deus, que os capacita a entender o tempo e o modo das coisas. 2.22: 
“Ele revela o profundo e o escondido: conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz’.
"... o profundo e o escondido”. 
O profeta Isaías declara em seu livro que com Deus estão “os tesouros das escuridades, e as riquezas encobertas” (Is 45.3). Para aqueles crentes fiéis a Deus, em qualquer tempo ou lugar, sua “vereda
é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”, pois Deus sempre está revelando algo “novo” na sua vida; Paulo disse:
 “o Espírito Santo de cidade em cidade me revela” (At 20.23). Para o servo fiel, Deus tira para a “luz” aquilo que se encontra escondido.
“... ele mora a luz. 
Isso significa conforme está declarado: “na luz inacessível” (1 Tm 6.16). A luz que está em foco, é a inacessível. Isso quer dizer que, onde nosso Deus habita, nossa luz lá seria como trevas, não tendo nenhum sentido. 
Assim, por esses e outros motivos, Daniel o louva com a voz do agradecimento, porque Deus não só mora na “luz”, mas exige também que seus filhos andem na luz (1 Jo 1.7). 2.23: “O Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste sabedoria e força; e agora m e fizeste saber oque te pedimos, porque nos fizeste saber este assunto . 
O texto em foco apresenta as palavras de Daniel numa voz de agradecimento. Sua oração é caracterizada pela pureza da alma. Linda oração! Até nós, ao escrevermos estas palavras deste grande servo de Deus, nos sentimos dominados pelo sentimento de Daniel, agradecendo, por si e por seus companheiros, ao Deus de toda graça, que o livrou da morte certa e terrível. 
Abraão, nosso pai, orou a Deus, para que os justos que habitavam na corrupta cidade de Sodoma não perecessem com os famigerados ímpios daquela metrópole. Deus ouviu sua oração e salvou Ló da grande destruição (Gn caps. 18 e 19). 
Daniel, foi também um exemplo com seus companheiros, pois, através da oração verdadeira, salvaram -se daquela destruição iminente decretada pelo monarca. 2.24: “Por isso Daniel foi ter com Arioque, ao qual o rei tinha constituído para m atar os sábios de Babilônia: entrou , e disse-lh e assim : 
Não mates os sábios de Babilônia; introduze-m e na presença do rei, e darei ao rei a interpretação”.
O presente texto nos mostra que, revelado o mistério, Daniel apressadamente procurou o chefe da guarda, que estava encarregado de executar a grande matança dos sábios caldeus. Daniel conhecia muito bem o texto de Provérbios 24.11 que diz: 
“Livra os que estão destinados à morte, e os que são levados para a matança, se os puderes retirar”. A pressa de Daniel em falar com Arioque, o chefe da guarda, era exatamente porque ele era o homem a quem o rei tinha incumbido de destruir os sábios.
 Arioque demonstrou também ser um homem extremamente sensato, e depressa introduziu Daniel a presença daquele monarca. Ele creu na palavra do homem de Deus, e foi recompensado por isso. Se no mundo atual, os pecadores cressem nas palavras dos servos de Deus, o mundo seria outro e os homens também com ceteza.
2.25: “Então Arioque depressa introduziu Daniel na presença do rei, e disse-lhe assim: Achei um dentre os filhos dos cativos de Judá, o qual fará ao rei a in terpreta­ção”.
"... filhos dos cativos de Judá”.
 O texto faz alusão ao cativeiro de Judá. Daniel, como Ezequiel, era um cativo judaico na Babilônia caldaica. Ele era de descendência real, como já ficou demonstrado em nota expositiva no primeiro capítulo deste livro. Devido à sua classe e à sua bela aparência, foi educado para o serviço no palácio
daquela corte. Na atmosfera contaminada de uma corte oriental, ele vivia uma vida de singular piedade e testem unho espiritual. 
Sua longa vida (talvez noventa anos) estende-se desde os tempos de Nabucodonosor até os de Ciro.
Foi contemporâneo de Jerem ias, Ezequiel (14.14, 20), Josué, o sumo-sacerdote da restauração, Esdras, o escriba, e
Zorobabel; portanto, o título: “filhos dos cativos de Judá” visto no referido texto, identifica-se bastante com a sua pessoa. 2.26: 
“Respondeu o rei, e disse a Daniel (cujo nome era B eltesazar): 
Podes tu fazer-m e saber o sonho que vi e a sua interpretação.
"... Podes...?’
 Diante da interrogação do monarca a Daniel, podemos observar a grande humildade deste servo
de Deus: ele não pode, mas Deus pode e vai fazer. Daniel não se mostrou vaidoso e confessou que o que o rei queria dos seus sábios era coisa impossível, pois nem magos nem encantadores nem astrólogos poderiam revelar tão grande mistério ao rei,mas, continuou Daniel dizendo que só o
Deus dos céus, poderia revelar tudo aquilo. 
Daniel, o verdadeiro profeta de Deus, não quis a honra para si, nem se apresentou como o mais capaz (ainda que era) dentre os sábios caldeus. Deu glória, porém, ao Deus merecedor de toda a glória e capaz de revelar todo e qualquer segredo no meio dos homens mortais. 
O verdadeiro espírito cristão é aquele que considera os outros superiores a si mesmo; o que disso passa é altivez (Pv 16.18; F1 2.3). 2.27: “Respondeu Daniel na presença do rei, e disse: O segredo que o rei requer; nem sábios, nem astrólogos, nem magos, nem adivinhos o podem descobrir ao rei”. “O segredo que o rei requer”. O sonho do rei foi uma revelação de Deus; nenhum ser mortal podia dar a sua interpretação, a não ser com autoridade divina, como o fez Daniel. O profeta mostra diante do monarca que nenhum de seus sábios era capaz de predizer com exatidão o futuro. O profeta Jeremias declara em seu livro que não é do homem o seu caminho e daquele que caminha o dirigir os seus passos. 
Deus tem na sua mão “a alma de tudo quanto vive, e o espírito de toda carne humana” (Jó 12.10). 
O rei Saul já no final de seu reino, consultou uma encantadora e teve como conseqüência disso a morte (1 Sm caps. 28 a 31). O ocultismo e outras espécies de magias têm se desenvolvido na presente era. Mediante este sistema, o Anticristo se apossará do mundo durante o período sombrio da Grande Tribulação, que sofrerá todos os ímpios (Ver Ap 13.2, 13).
2.28: “Mas há um Deus nos céus, o qual revela os segredos; ele pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser no fim dos dias; o teu sonho e as visões da tua cabeça na tua cama são estas”.
O texto mostra Daniel se preparando para dar início à grande interpretação diante do monarca; ele come­ça argumentando sobre a existência de Deus como, muito tempo depois, fez Paulo no meio do Areópago (At 17.23- 25). 
“Há um Deus nos céus”, diz o profeta. 
Isso mostra-nos que, quando ele compareceu perante o rei, procurou deixar muito claro que não viera dar a interpretação do sonho mediante seu próprio poder, ou saber, mas deu a glória merecida a
Deus. José, no Egito, já havia feito a mesma coisa que Daniel; ele disse a Faraó: 
“Isso não está em mim; 
Deus dará resposta de paz a Faraó” (Gn 41.16). 
Os cristãos de todos os tempos têm um só espírito - o Espírito de Deus. O sonho do monarca foi de natureza escatológica, isto é, tinha a ver com o “fim dos dias”, em outras palavras, com a era messiânica. (Ver At 2.16, 17; 1 Tm 4.1; Hb 1.1). 
Daniel, numa breve interpretação, mas precisa, relata o conteúdo do sonho, descrevendo o colosso que o rei tinha visto, cujas partes eram feitas de diferentes materiais. Ao dar início às primeiras palavras, o rei realmente admite que o seu sonho teve início com uma grande estátua, cuja composição era
aquela descrita por Daniel; o monarca, pois, não teve mais dúvida de que se encontrava ali diante de um homem de Deus, possuidor de notável saber espiritual.
E ele começa, e precisa ser sucinto e preciso, ali estava em jogo sua própria vida 2.29: 
“Estando tu, ó rei, na tua cama, subiram os teus pensamentos ao que há de ser depois disto. 
Aquele pois que revela os segredos te fez saber o que há de sei.
O presente versículo nos faz lembrar do sonho do monarca Faraó, rei do Egito. Aquele monarca achava-se também cercado de homens sábios. Eles pertenciam a uma classe educada entre os antigos egípcios: também afirmavam possuir conhecimento das coisas que pertenciam aos deuses e ao destino humano. 
Faraó descreve seu sonho com grande explicação, e até parece que se permitiu adicionar
alguns toques extras. Os sábios, porém, não entenderam nada daquilo, e, a despeito de tudo, nada puderam fazer. Finalmente apareceu José, cujos pés haviam apertado com grilhões quando o puseram a ferros. José tudo decifrou (Gn 41.25-32). 
O sonho de Nabucodonosor era de natureza mais profunda, não pelo sonho em si, mas por causa do esquecimento do rei, pois a exigência do monarca, antes da interpretação do sonho era fazê-lo lembrar do que havia sonhado. 
Finalmente aparece Daniel. Como Deus é o m esmo ontem, e hoje e eternamente, à semelhança de seu Filho (Hb 13.8), tudo ficou solucionado e ninguém pereceu. 2.30: 
“E a mim m e foi revelado este segredo, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, m as para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses os pensamentos do teu cora­ção.
“... Este segredo”. 
O sonho do monarca babilônico quando é pormenorizado é sempre chamado de “segredo”.
(Ver versículos 18,19, 27, 29, 30 e 47). 
O doutor Scofield, falando sobre “segredo” (mistério) descreve como segue: 
“Um mistério nas Escrituras é uma verdade anteriormente oculta, mas agora divinamente revelada, em que, porém, ainda reside um elemento sobrenatural, apesar da revela­ção que está ali. 
Os principais segredos, ou mistérios são: 
1) Do Reino dos Céus (Mt 13.3-50). 
2) Da cegueira de Israel durante o tempo presente. (Ver Rm 11.25). 
3) Do arrebatamento da Igreja, no fim desta dispensação (1 Co 15.51-52). 4) Da Igreja composta de judeus e gentios, formando um só corpo (Ef 3.1-11, 19). 
5) Da Igreja como a noiva de Cristo (Ef 5.28-32). 
6) de ‘Cristo’ em nós (G1 2.20; Cl 1.26-27). 
7) De Deus em Cristo, isto é, Cristo, como a encarnação plena da divindade em forma humana, em quem subsiste toda a sabedoria divina para os homens (Cl 2.2, 9). 
8) Dos processos pelos quais a semelhança de Deus é restituída aos homens (1 Tm 3.16). 
9) Da iniqüidade (2 Ts 2.7). 
10) Das sete estrelas (Ap 1.20). 
11) De Babilônia (Ap 17.2)”. O do presente texto, porém, é de ordem escatológica. (Ver Ef 1.9-10;
Ap 11.15 e ss.). 2.31: 
“Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua: esta estátua, que era grande e cujo esplendor era excelente, estava em pé diante de ti; e a sua vista era terrí­vel’.
Daniel relata o conteúdo do sonho do monarca, descrevendo o colosso que o rei tinha visto em sua visão noturna há duas noites. E evidente que o rei sonhou em uma noite o sonho, e Daniel recebeu a sua interpretação só na noite seguinte. (Ver 2.17-19). 
A proporção que Daniel ia fazendo aquela interpretação, o rei ia conferindo e lembrando-se de que, realmente, a estátua terrível de seu sonho era de material heterogêneo. 
Vários deles se incluíam pela ordem em sua composição: o ouro na cabeça, a prata no peito e bra­ços, o bronze no ventre e quadris, o ferro nas pernas e, misturado com o barro, nos pés. A qualidade e o valor dos m etais aparecem em ordem decrescente, da cabeça aos pés, a fim de atender ao simbolismo do valor dos impérios representados nesta visão da noite concedida ao rei Nabucodonosor.
2.32: 
“A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata; o seu ventre e as suas coxas de cobre”.
"... ouro... prata... cobre”. Quase todos os intérpretes do livro de Daniel seguem a mesma linha de pensamento diante dos versículos trinta e dois a trinta e cinco (32-35), isto é: 
1) A cabeça do colosso representava o Império Babilónico. Esta interpretação é tanto teológica como bíblica, como se pode depreender do versículo 38 do presente capí­tulo. 
2) O peito e os braços de prata representavam o Impé­rio da Medo-Pérsia, com Dario e Ciro, respectivamente. A propriedade de uma imagem de um homem representar estes dois impérios é evidente. O Império duplo da Medo Pérsia é representado pelos dois braços, e a sua unidade
pelo peito do colosso.
 Em figura geral: os dois braços são Dario e Ciro. 
Geograficamente falando, Dario é o braço esquerdo da imagem, enquanto que Ciro é o direito. Esses dois monarcas são chamados também, na simbologia profética, de “Os tufões de vento do Sul (Sul de Babilônia), que tudo assolam ” (Is 21.1). 
3) O ventre e as coxas representavam o Império Greco-macedônio.
2.33: “As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em p arte de barro”.
O presente versículo descreve a quarta e a quinta parte da composição da terrível estátua. E evidente que as pernas de ferro são o Império Romano, que começou como uma unidade, mas depois foi dividido; é representado pela parte inferior do corpo, dividindo-se nas duas pernas. Estas correspondências encontram-se outra vez nas outras visões deste livro.
 Este império de ferro teve um princípio de unidade, mas mesmo assim, essa foi fundada dentro dum paralelismo (as duas pernas). Roma: 
1) Fundada por dois irmãos: Rômulo e Rêmulo; depois Rômulo se desentendeu com Rêmulo e o matou em combate. 
2) Governada por monarquia e república. (Mais tarde:) 
3) Divisão do império em dois: o do Ocidente e o do Oriente. 
Condição atual: 
Socialismo versus Capitalismo. 
Comunismo versus Religião. 
Portanto, como bem pode ser depreendido dos textos divinos, o ferro seguirá misturado com o barro até o fim da presente Era (Ap cap. 17). 
2.34: “Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou”.
"... Feriu a estátua nos pés...”
 O texto em foco, merece toda a nossa especial atenção. 
Ele mostra como as Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada detalhe. A pedra aqui e (Cristo), cortada do monte, haveria de ferir a está­tua, não na cabeça (Império Babilónico); nem no peito e braços (Império da Medo-Pérsia); nem no ventre e coxas (Império Greco-macedônio) nem nas pernas (Império Romano daqueles dias); mas cairá sobre os “pés” do colosso (fragmentos do Império Romano restaurado: os dez reis escatológicos). 
Isso ocorrerá no vale de Armagedom. 
Isso acontecerá em virtude das predições contemporâneas preditas pelos apóstolos e pelo próprio Senhor (Mt 24.30); elas indicam que no retorno de Cristo à Terra, com poder e grande glória, Jesus será visto fisicamente na Palestina, quando forças confederadas do Anticristo tiverem conquistado a Terra Santa, ameaçando aniquilar o povo judeu.
Devemos observar que, quando o Filho de Deus veio a este mundo (durante o Império das pernas de ferro), Roma, não sentiu nada, não sentiu qualquer choque, nem começou a enfraquecer. Ao contrário, sob esse império de ferro foi morto nosso Salvador. 
Portanto, é evidente que a pedra cairá “nos pés” da estátua, numa era ainda futura. 
2.35: “Então foi juntam ente esmiuçado o ferro, o barro, o cobre, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; m as a pedra, que feriu a estátua, se fez um grande monte, e encheu toda a terra”.
O presente versículo descreve aquilo que acontecerá na vinda de Cristo a este mundo, com poder e grande glória. Isso se encontra narrado em vários de seus elementos doutrinários. A pedra que esmiuçou a grande estátua pode ser representada num sentido tríplice: 
1) Cristo - sentido lato.
2) A Igreja. 
3) O Reino de Deus. (Ver Is 2.2; Mt 16.18; 1 Pe 2.5). 
O choque da grande pedra cortada da montanha terá lugar no vale do Armagedom, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso, e evidentemente, no tempo dos dez dedos da imagem. Jesus deixou muito claro este assunto em Mateus cap. 21.44, quando disse: 
“Quem cair sobre esta pedra despedaçar-se-á (os judeus); e aquele (o Anticristo e todo o poder gentílico do mundo) sobre quem ele cair ficará reduzido a pó”. 
E exatamente o que diz o presente texto e passagens paralelas em toda a extensão da Bíblia.
2.36: “Este é o sonho; também a interpretação dele diremos na presença do rei”.
Ainda hoje através da arqueologia e da história sabemos que a linha de interpretação estava correta.

Características Dos Cidadãos Do Reino Mateus 5:3-12 / Sermão Do Monte


Características dos Cidadãos do Reino. Mateus. 5:3-12.
3. Bem-aventurados felizes.
Uma descrição da condição íntima do crente.
Quando descrevendo uma pessoa dentro da vontade de Deus, é virtualmente equivalente a "salvo", O Salmo 1º dá um quadro do V.T. do homem bem-aventurado, que evidencia sua natureza por suas atitudes.
As Beatitudes, também, não são primordialmente promessas individuais, mas uma descrição do indivíduo. 
Não mostram ao homem como ser salvo, mas descrevem as características manifestas por aquele que nasceu de novo teve  um novo nascimento (João cap. 3).
Humildes de espírito.
O oposto dos espíritos orgulhosos.
Aqueles que reconheceram a sua pobreza nas coisas espirituais e, não é aquele que tem prazer em ser pobre,viver na miséria, permitiram que Cristo suprisse suas necessidades tornaram-se os herdeiros do reino dos céus.
4,5. Choram (confira com Is. 61:3).
Um sentimento de angústia por causa do pecado caracteriza o homem bem-aventurado. Mas o arrependimento genuíno concede o conforto para o crente. Considerando que Cristo levou sobre si os pecados de todos os homens, o conforto do perdão completo está à disposição imediata (I Jo. 1:9). Mansos.
Só mencionados por Mateus.
Uma alusão óbvia ao Sl. 37:11. A fonte dessa mansidão é Cristo, o homem manso é aquele que se converteu a Cristo de verdade,  (Mt. 11:28, 29),  quando os homens submetem-lhe a sua vontade. Herdarão a terra que é o reino messiânico terreno no final de todas as coisas.
versos do texto 6-9. Fome e sede de justiça uma paixão profunda pela justiça pessoal.
Tal desejo é evidência da insatisfação como alcance espiritual atual (contrasta com os fariseus, Lc. 18:9 e segs.) Misericordiosos (confira com Sl. 18:25).
 Aqueles que põem em ação a piedade podem esperar a mesma misericórdia tanto da parte dos homens como de Deus.
Limpos de coração.
Aqueles cujo ser moral está livre da contaminação do pecado, sem interesses ou lealdade divididos. Eles, na possessão da natureza pura de Deus, possuem a visão límpida de Deus, que atingirá o
seu clímax na volta de Cristo(I Co. 13:12; I Jo. 3:2).
Pacificadores.
Assim como Deus é "o Deus da paz" (Hb. 13:20) e Cristo, "o Príncipe da Paz" (Is. 9:6), os pacificadores no Reino serão reconhecidos como participantes da natureza divina, e serão devidamente honrados.
 Versos 10-12.
Os perseguidos por causa da justiça.
Quando se estabelecer o reino messiânico, essas injustiças serão sanadas. E mesmo dentro desse reino a presença de homens com natureza pecadora tornarão possível o mal, ainda que imediatamente julgado. Os profetas. Os videntes do V. T. que profetizaram o reino e proclamaram seu caráter de justiça encontraram a mesma oposição (Jer.; Jr. 20:2; Zac.; II Cr. 24:21).
Função dos Cidadãos do Reino. 5:13-16. 13,14.
Sal.
Um conhecido preservador do alimento, muitas vezes usado simbolicamente. Os crentes são uma coibição da corrupção do mundo. Os incrédulos são muitas vezes afastados do mal por causa de
uma consciência moral cuja origem pode ser encontrada na influência cristã.
Se o sal vier a ser insípido.
Se isto pode acontecer quimicamente é assunto controvertido. Thompson admite que o sal impuro da Palestina pode se tornar insípido (The Land and the Book, pág. 381). Entretanto, a ilustração de Cristo pode ser hipotética para mostrar que a anomalia é um crente inútil, um crente que não parece ser crente.
Vós sois a luz do mundo.
Os crentes funcionam positivamente para iluminar um mundo que está nas trevas, porque eles possuem Cristo, que é a luz (Jo. 8:12). A luz de Cristo deveria brilhar publicamente, como o agrupamento das casas de pedras brancas numa cidade da Palestina. Deveria também ser exibida em nossos relacionamentos individuais e particulares (candeia, velador, casa)
c) Padrões do Reino Comparados à Lei Mosaica. 5:17-48. 17-20.
Não penseis que vim revogar. Cristo responde à objeção de que ele estivesse menosprezando o V.T, com a negação de qualquer esforço no sentido de anular ou revogar a Lei. Vim para cumprir.
Cristo cumpriu o V.T, obedecendo a Lei perfeitamente, cumprindo seus tipos e profecias, e pagando o preço total da Lei como o Substituto dos pecadores.
(Conseqüentemente, os crentes têm a justiça de Cristo que lhes foi imputada pela justificação; Rm. 3:20-26; 10:4).
Em verdade vos digo.
A primeira vez que Jesus usa essa fórmula impressionante, indicando uma declaração de extraordinária importância. Até que o céu e a terra passem. Ainda que alguns achem que é uma expressão idiomática usada em lugar de nunca, provavelmente é uma referência escatológica (Mt. 24:35; Ap. 21:1).
O i é a menor das letras do alfabeto hebreu (yodh).
O til.
Pequena projeção de certas letras hebraicas. Aqueles que não se opõem em princípio às leis de Deus mas fogem às suas exigências menos importantes não serão lançados fora do Reino mas terão uma recompensa menor no reino. Vossa justiça. Diferente da justiça dos escribas e fariseus, que consistia em uma simples conformidade, exterior, e carnal, ao código mosaico, ainda que escrupulosamente observado.
A justiça do crente se baseia na justiça de Cristo que lhe foi imputada e obtida pela fé (Rm. 3:21, 22), que o capacita a viver justamente (Rm. 8:2-5). Só essa pessoa poderá entrar no reino que Cristo proclamou versos 21-26.
 Primeira ilustração: homicídio. Jesus mostra como esse cumprimento da Lei é mais profundo que uma simples conformidade exterior. Quem matar destaca um desenvolvimento tradicional de Êx. 20:13, mas ainda trata do ato de homicídio.
O julgamento.
O tribunal civil judeu, conforme baseado em Deut. 16:18 (veja também Josefo, Antig. iv. 8.14). Os melhores manuscritos dos quais copilanmos nossas BÍBLIAS, omitem "sem motivo" ainda que Efésios 4:26 indique a possibilidade de se inferir corretamente alguma restrição.
Insulto.
 (Raca na ERC.) Provavelmente "cabeça vazia" (de uma palavra aramaica significando "vazio").
Tolo. Considerando que esta série exige epítetos progressivamente mais graves, Bruce acha que Raca é um desacato à cabeça do homem, e tolo, ao seu caráter (Exp GT, I, 107).
 Inferno de fogo.
Literalmente uma referência ao vale de Hinon nos arredores de Jerusalém, onde o lixo, os
restos e as carcaças de animais abatidos eram queimados e também uma metáfora pitoresca do lugar do tormento eterno.
 (A sua história horrível se encontra em Jr. 7:31, 32; II Cr. 28:3; 33:6; lI Reis 23:10.) Cristo localiza a raiz do homicídio no coração do homem irado, e promete que no Seu reino o julgamento imediato será feito antes que o homicídio seja cometido.
Ao altar. Indicação do disfarce judaico deste discurso. Teu irmão tem alguma coisa contra ti, isto é, se você cometeu uma injustiça contra o seu irmão. Vai primeiro reconciliar-te obriga o
adorador que está a caminho, a prestar satisfações ao ofendido para que a sua oferta seja aceitável (confirma com Sl. 66:18).
Adversário. Um oponente da lei (confira com Lc. 12:58, 59). Considerando que o juízo está próximo, os ofensores deveriam se apressar em ajustar contas. Enquanto não pagares.
Provavelmente uma situação literal no reino. Se, entretanto, a prisão é símbolo do inferno, a implícita possibilidade
de pagamento e soltura aplica-se apenas à parábola, não a sua interpretação.
 A Escritura é clara ao declarar que aqueles que estão no inferno ficarão lá para sempre (Mt. 25:41, 46), porque a sua dívida não pode ser paga.
versos 27-30. Segunda ilustração: adultério. Jesus indica que o pecado descrito em Êx. 20:14 tem raízes mais profundas que o ato declarado. Qualquer que olhar caracteriza o homem cujo olhar não está controlado por uma santa reserva e que forma o desejo impuro de concupiscência por determinada mulher.
O ato será consumado quando houver oportunidade. Olho direito. Para o homem que culpar o seu olho pelo pecado, Jesus mostra o procedimento lógico a ser tomado. Assim como amputamos órgãos doentes para salvar vidas, também um olho (ou mão) tão desesperadamente afetado precisa de um tratamento drástico.
É claro que Jesus queria que seus ouvintes vissem que a verdadeira fonte do pecado jaz, não no órgão físico, mas no coração.
 O coração perverso do homem precisa ser mudado se ele quer escapar à ruína final do inferno (Geena)

O SONHO DE NABUCODENOSOR É INTERPRETADO POR DANEL



O sonho do monarca então era a resposta de Deus às suas indagações no recôndito de sua alma naquela noite. (Comp. Jó 33.14-16; Hb 1.1). 2.2:
“E o rei mandou chamar os magos, e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus, para que declarassem ao rei qual tinha sido o seu sonho; e eles vieram e se apresentaram diante do rei”: Diante do impasse em que se encontrava o monarca da corte babilônica, pois apenas seu subconsciente, partindo de um “campo escuro”, lhe dizia:
“Você sonhou um sonho misterioso”!
Quem eram estes sábios que não conseguiram saber o sonho?
 Ele convocou os mais experimentados decifradores de sonhos e enigmas daquela época:
 “Os magos e os astrólogos, e os encantadores, e os caldeus”. Hal Lindsey, e outras autoridades no assunto, observa que a prim eira classe, traduzida por “magos”, significa os escribas sagrados uma ordem de sábios que tinham a seu cargo os escritos sacros, que vieram passando de mão em mão desde o tempo da Torre de Babel. Algumas literaturas, das mais primitivas que se conhecem na terra, eram constituí­ das desses livros de magia, astrologia, feitiçaria, etc. (Ver At 19.19).
A outra palavra é “encantador”, e significa murmurador de palavras - de onde vem “esconjurar”, “exorcismar”. Eram encantadores que usavam fórmulas mágicas, atuados por espíritos médiuns, dos quais temos Simão, o mágico, de Samaria e Elimas, o “encantador”, da ilha de Pafos, no Novo Testamento, que pertenciam a essa classe. (Ver At 8.9 e 13.8).
Esses “obreiros da iniquidade” usavam até cantarolas, em som baixo, e o profeta Isaías informa que neste momento os espíritos se apresentavam falando fraco de “debaixo da terra, isso é muito profundo aprender” (Is 29.4).
O terceiro grupo é dos “feiticeiros”; eram dados à magia negra lá no palácio. 
A mesma palavra emprega-se a respeito dos encantadores egípcios Janes e Jambres que resistiram a Moisés na corte de Faraó (Êx 7.11 e 2 Tm 3.8). Por sua magia negra, reproduziram vários milagres operados por Moisés naquele país. Depois eles fracassaram diante do supremo poder pessoal de Deus.
A última palavra, “caldeus”, denominava a casta sacerdotal deles todos; onde se vir a palavra “caldeu” (menos a exceção dos nascidos na Caldéia) pode-se traduzir igualmente por “astrólogo”. Vários linguistas de renome concordam unanimemente neste ponto, a saber, que os caldeus estudavam o dia do nascimento de uma pessoa, indagando até a hora, e então lançavam o horóscopo do seu destino.
 A prática foi levada para Roma, onde os Césares consultavam os áugures (peritos em magia negra, espiritismo, e astrologia). Nos dias de Jesus como pessoa humana, a prática tinha se desenvolvido em toda a Ásia Menor.
“E o rei lhes disse: Tive um sonho; e para saber o sonho está perturbado o meu espírito”.
O texto sagrado nos mostra que o monarca naquela noite ficou bastante perturbado, a ponto de lhe fugir o sono. Apenas tinha dormido aquele pequeno espaço em que as visões lhe foram reveladas. Então, de acordo com o costume, mandou, às pressas, chamar os que, segundo ele, eram capazes de adivinhar tudo aquilo que ele tinha sonhado. Certamente o monarca babilônico os esperava com grande apreensão de espírito, pois se encontrava em estado de depressão, inquietação e descontentamento.
Sua confiança era, evidentemente, nos magos, caldeus e astrólogos, mas de um modo particular, sua maior esperança seria nos encantadores e astrólogos, em razão de estes agoureiros se relacionarem mais com “sonhos, adivinhações”, etc.
A astrologia era a espinha dorsal da antiga religião de Babilônia, mas falívelmente este grupo de encantadores falaram, como ainda hoje falam repetidamente. Na corte de Faraó, por exemplo, os magos daquele monarca, tornaram água em sangue.
Quando Moisés lançou sua vara ao chão, tornando-se em cobra, esses “feiticeiros” fizeram o mesmo também.
Só depois que Deus capacitou Moisés a realizar milagres que eles não puderam reproduzir, foi que esses magos descobriram que o “dedo de Deus” estava envolvido ali. E não puderam mais prosseguir.
 “E os caldeus disseram ao rei em siríaco:
O rei, vive eternam ente! Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação”."... 
Em siríaco...”.
E interessante observarmos, neste texto, uma grande particularidade. O livro de Daniel foi escrito em hebraico, mas os sábios, como está declarado aqui, falaram ao monarca em “siríaco”, isto é, o mesmo que em “aramaico”.
Isso parece destinado a chamar a atenção para o fato de que, desde este ponto até o capítulo sete (7) deste  livro, a linguagem empregada é o aramaico; mas é observado por outros linguistas que apenas o presente texto (versí­culo 4), e o versículo 28 do capítulo, é que foram encontrados originalmente escritos em aramaico, o mais tudo é hebraico.
Pode ser, contudo, que a palavra sirva para indicar a linguagem técnica que os caldeus usavam quando falavam com o rei, ou mesmo que fosse a linguagem administrativa daquela corte. Seja como for, diante do grande impasse criado pelo sonho esquecido, nenhuma técnica ou astúcia resolveria o grande e labirintado problema.
2.5: “Respondeu o rei, e disse aos caldeus: O que foi me tem escapado; se m e não fizerdes saber o sonho e a sua in ­ terpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas um monturo”.
O texto sagrado e outros que se seguem nos mostram a terrível sentença do ímpio monarca babilônico; a sentença é uma só, dizia ele:
“SE ME NÃO FIZERDES SABER O SONHO E A SUA INTERPRETAÇÃO, SE ­
REIS DESPEDAÇADOS”.
 Alguns estudiosos da Bíblia têm pensado que o motivo pelo qual o rei não queria relatar seu sonho não era que o houvesse esquecido, mas para provar, de um certo modo, a sabedoria e capacidade de
seus sábios, e, assim sendo, de acordo com este pensamento, o próprio Daniel cairia nessa armadilha de Satanás.
Essa classe de intérpretes invocam para si, como base de seu argumento, o texto em foco traduzindo assim: "... mas a coisa é certa para mim”, ao invés de: “...o que foi me tem
escapado”.
Para nós, es te argumento é muito lógico, mas não se coaduna com a tese principal. Se Deus revelou o segredo a Daniel, evidentemente o monarca o havia de fato
esquecido.
O final deste versículo, como ficou demonstrado acima, nos mostra a crueldade contida naquela corte; isso era uma característica dos monarcas babilônicos: sempre tratavam seus súditos sem misericórdia diante de
qualquer fracasso.
2.6: “Mas se vós m e declarardes o sonho e a sua in terpretação, recebereis de mim dons, e dádivas, e grande honra; portanto declarai-me o sonho e a sua interpretação”.
28“...portan to declarai-m e o sonho...”
 Os magos daquela corte real se encontravam agora num verdadeiro impasse. A sentença era terrível. Se interpretassem o sonho, seriam
coroados de riquezas e grandes honras, mas se não o interpretassem seriam lançados “na cova dos leões”.
Provavelmente a expressão: “sereis despedaçados”, em foco no versículo cinco
este capítulo, tenha mesmo esse sentido.
Concomitantemente, suas casas seriam feitas um montão de ruínas. O monarca babilônico fez mais de uma vez essa triste declaração durante sua vida. (Comp. Dn
3.29). Esta era a lei da terra a vontade de um homem.
Os babilônios desse tempo só conheciam uma vontade em seus destinos, que era a do re Nabucodonosor, o mais, tudo era transgressão.
O espírito cristão porém, pensa e age diferente; pois, ao invés de fazer a sua própria vontade, ele apela para Deus e diz:
“Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10).
2.7: “Responderam segunda vez, e disseram :Diga orei o sonho a seus servos, e daremos a sua interpretação”.
O presente versículo mostra uma grande luta estabelecida. De um lado, os magos, astrólogos e encantadores, insistindo com o rei em que lhes declarasse o sonho, para que, de acordo com seus conhecimentos, declarassem eles o significado convincente de tudo aquilo. Do outro lado, o
rei querendo saber o que tinha sonhado e sua interpreta­ção.
Os sábios do rei, só podiam fazer suas predições e interpretações dentro daquilo que viam e ouviam. Eles andavam apenas por vista e não por fé, como fazem os santos (2Co 5.7).
As interpretações destes magos e encantadores eram vagas, e, portanto, nada valiam diante daquilo que era verdadeiro.
Na época atual, há, evidentemente, muitas falsas práticas realizadas sobre até mesmo o nome de
Deus, mas na vinda de Jesus tudo ficará esclarecido, pois, no momento do Arrebatamento, o povo da terra, se divide em dois grupos apenas: os que vão e os que ficam!
2.8: “Respondeu o rei, e disse: Percebo m uito bem que vós quereis ganhar tempo; porque vedes que o que eu sonhei m e tem escapado”. “... vós quereis ganhar tem po”.
O presente texto (e ou- (,ras passagens do mesmo gênero) mostra o rei Nabucodonosor angustiado pela insistência dos magos e encantadores da Corte, e declarando que os sábios tinham se combinado para o enganar, simulando algum tipo de interpreta­ção mais ou menos parecido com aquilo que o monarca teria sonhado, mas o rei não se lembrava de nada daquele sonho.
Então, evidentemente, o principal ponto de partida no entrelaçado problema era a lembrança do sonho do rei.
Os magos demonstraram que estavam incapacitados de resolver o problema daquela corte. Ainda hoje, os sábios segundo o mundo são incapazes de resolver os problemas da humanidade, pois só Jesus Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, pode fazer isso de maneira satisfatória. (Ver
SI 37.4, 5; Mt 11.28).
2.9: “Por conseqüência, se m e não fazeis saber o sonho,
uma só sentença será a vossa: pois vós preparastes palavras mentirosas e perversas para as pro ferirdes na minha presença, até que se mude o tempo: portanto dizei-m e o sonho, para que eu entenda que m e podeis dar a sua interpretação”.
"... até que se m ude o tempo”. Entre os babilónicos era
comum aos astrólogos e encantadores fazerem suas interpretações sobre os acontecimentos que iam tendo lugar no curso da história; por exemplo: quando havia uma grande batalha entre dois monarcas, predizia-se que “um” daqueles perderia a batalha.
Se perguntados sobre qual dos dois perderia a guerra, não revelavam para que os soldados do indicado não desanimassem.
Ora, é evidente que, se há dois reis em luta, um perderá a batalha. O rei percebeu isso muito bem, e os advertiu, afirmando que eles tinham forjado palavras mentirosas, ou, como bem pode ser traduzido por “uma interpretação suposta” dentro daquilo que o rei lhes contasse.
Ainda hoje muitos grupos religiosos têm procurado fazer determinadas predições, baseados em
fatos históricos, mas falharam e continuam falhando.
Há determinadas profecias divinas que só Deus e o tempo (não os intérpretes) dará sua interpretação correta (Dt 29.29).
2.10: “Responderam os caldeus na presença do rei, e disseram: Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei;pois nenhum rei há, senhor ou dominador, que requeira coisa sem elhante d’algum mago, ou astrólogo,
ou caldeu”.
“Não há ninguém sobre...” O texto em foco, revela os sábios da corte babilônica mostrando-se francos para com a exigência do rei: “Não há ninguém sobre a terra que possa declarar a palavra ao rei”. O fato é que o monarca exigia algo que não se encontrava previsto nem declarado em nenhum código do mundo: fazer lembrar um sonho esquecido e depois dar a sua interpretação; isso ultrapassava qualquer possibilidade de entendimento da mente humana, pois seria chamar “as coisas que não são como se já fossem”.
Todos sabem que isso é apenas faculdade daquele que é o “m esm o” quanto ao tempo e a eternidade (Hb 13.8; comp. com Rm 4.17). Os sábios caldeus tinham apenas conhecimento do tempo presente, mas Deus possui a eternidade na mão e, por conseguinte, conhece todos os lim ites do tempo e da eternidade. (Ver Jr 23.23).
2.11: “Porquanto a coisa que o rei requer é difícil, e ninguém há que a possa declarar diante do rei, senão os deuses, cuja morada não é com a carne”.
"... os deuses, cuja morada não é com a carne”. O presente texto mostra os sábios caldeus, mediante sua confissão perante o rei, fazendo uma referência à pessoa de Deus,
pois, mesmo de uma maneira imperfeita, até no paganismo negro permanecia a persuasão de que Deus existe.
(Comp. At cap 17, com Rm 1.21). A idéia da existência de Deus é uma intuição da razão moral da pessoa humana; o texto em foco, pluraliza, “Eloim” (Deus) que termina com o sufixo “im”, ainda que a forma singular é ELOAH não é
sobrevivência de um estágio politeísta, mas expressa a natureza divina na multiplicidade de suas plenitudes e perfeições; essas perfeições são vistas e analisadas em cada manifestação do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
 Os escritores clássicos, porém, não traduziram a palavra “deuses” por “Deus” na presente passagem, pois entenderam que ela tinha sido pronunciada por lábios pagãos, e, ao invés de “D eus” (singular), traduziram por “deuses” (plural). Seja como for, as três pessoas da santíssima Trindade estão em foco.
“Então o rei m uito se irou e enfureceu; e ordenou que m atassem a todos os sábios de Babilônia”.
"... todos os sábios...” Na proporção que o diálogo com o rei ia se desenvolvendo, acabou-se a paciência do monarca; a ordem para que seus capitães m atassem aqueles homens e todos os sábios de Babilônia saiu.
 E tal caso, também Daniel e seus três companheiros morreriam, porque já estavam inseridos na categoria de sábios e, adivinhos daquela corte real. (Ver Dn 4.9). Seria uma calamidade catastrófica, pois a casta de sábios, astrólogos e feiticeiros era muito numerosa ali.
 Diante de tal situação, os sábios caldeus ficaram muito tristes. Nabucodonosor era o grande e poderoso monarca, mas havia limites para o que desejasse exigir.
 Mas certamente ele se sentia possuído de um poder absoluto, e, quando o homem mortal chega a esse ponto, corrompe-se a si mesmo. (Comp. com Ap 3.17).
2.13: “E saiu o decreto, segundo o qual deviam ser m ortos os sábios; e buscaram a Daniel e aos seus companheiros, para que fossem m ortoé’.
O texto, confrontado a contextos anteriores, diz que o profeta Daniel, juntamente com seus companheiros, morreria sem misericórdia naquele dia.
Aquele servo do Senhor depois de receber a cultura da época, era considerado um membro da sociedade dos magos, embora sua sabedoria viesse da parte de Deus, através da revela­ção. (Ver o v. 20).

Quatro Jovens De Muita Fé Em Babilônia. / Daniel, Hananias, Misael, Azarias


Daniel 1.3: “E disse o rei a Aspenaz, chefe dos seus eunucos, que trouxesse alguns dos filhos de Israel, e da linhagem real e dos nobres”. Para ele os ver.
A passagem bíblica em foco descreve como se processou a escolha de Daniel e seus três companheiros para servirem alí no palácio.
Quatro Jovens De Muita Fé Em Babilônia.
 Primeiro:
Tinha de ser da linhagem real;
Segundo:
Tinha de ser uma pessoa nobre.
Daniel e seus companheiros preencheram todos estes requisitos exigidos pelo rei. Daniel possuía os verdadeiros requisitos do homem cristão, que é perfeito, além de que era um moço bonito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. (Ver 2 Tm 3.17).
“... Aspenaz...”
Não se sabe com certeza a etimologia da palavra “aspenaz”.
Alguns linguistas acham que “aspenaz” quer dizer “focinho de cavalo”, mas isso não pode degradar a personalidade da pessoa a que ela se aplica?
 Em virtude de ser Aspenaz o chefe dos “eunucos” na corte babilônica, tem se pensado que Daniel também fosse um deles. (Ver Dt 23.1; Is 56.3-5 e o texto em foco.),
É evidente que, se Daniel não era eunuco de outra forma, pelo menos o era pelo reino de Deus (Mt 19.12). Entre aqueles que a si mesmos se fizeram eunucos “por causa do reino dos céus”, temos João Batista e Paulo (1 Co 7.6, 26), Barnabé (1 Co 9.5, 6) e, provavelmente, de acordo com a tradição, o apóstolo João.
O propósito do eunuquismo seria o de permitir ao indivíduo crente servir e adorar sem o tropeço dos obstáculos que muitas vezes são impostos por um casamento desastroso. Paulo disse aos coríntios:
“O solteiro cuida nas coisas do Senhor, em como há de agradar ao Senhor; mas o que é casado cuida nas coisas do mundo, em como há de agradar à mulher / ou marido” (1 Co 7.32, 33).
1.4: “Mancebos em quem não houvesse defeito algum, formosos de parecer, e instruídos em toda a sabedoria, sábios em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para viverem no palácio do rei, a fim de que fossem ensinados nas letras e na língua dos caldeus”.
Outros correlatos, apresenta Daniel com seus amigos:
Hananias, Misael e Azarias, numa fase de preparação para uma grande tarefa na corte babilônica. Daniel, porém, se distinguiu entre os demais, e foi um profeta cujos temas são de alcance muito vasto. Ele era um hebreu da classe nobre, levado cativo a Babilônia por Nabucodonosor, o rei daquele Império.
Quatro Jovens De Muita Fé Em Babilônia.
É muito provável que Daniel e vários outros judeus nobres, que davam mostra de inteligência fora do comum, entrassem numa escola especial de homens sábios. Geralmente se denominavam “sábios” aos astrólogos e mágicos do Império babilônico; e Daniel foi exercitado em toda a sabedoria daquela gente, como foi como Moisés no Egito (At 7.22).
Tornou-se perito naquele campo de ciência, mas não se deixava levar por nada daquilo. Daniel, mesmo vivendo na época da Antiga Aliança, era possuidor dos dons da sabedoria e da ciência, pois o “Espí­rito é o mesmo” em qualquer tempo ou lugar (1 Co 12.4, 8).
 “E o rei lhes determinou a ração de cada dia, da porção do manjar do rei, e do vinho que ele bebia, e que assim fossem criados por três anos para que no fim deles pu dessem estar diante do rei.
O presente versículo mostra a ardente prova por que tiveram de passar estes servos de Deus. Eles tinham de participar “da porção do manjar do rei, e do vinho que ele bebia...”
Mas Daniel e seus companheiros, cheios do Espírito Santo, não “cobiçaram” o manjar daquele que tinha os olhos malignos (Pv 23.3, 6).
Quatro Jovens De Muita Fé Em Babilônia.
Os filhos de Jonadabe, o recabita, foram louvados pelo próprio Deus de Israel porque
não se contaminaram com o “vinho” nem com bebida forte (Jr 35.1-6). Daniel e seus companheiros foram contemporâneos deles filhos fiéis à tradição de seu pai e seguiram o mesmo exemplo de fidelidade.
Isto ainda nos fornece outro detalhe importante: “Que assim fossem criados por três anos”, etc.
Podemos observar bem a frase: “criados” e deduzir que os quatro jovens hebreus, selecionados por Aspenaz, eram realmente adolescentes (talvez 14 a 16 anos, muito jovens).
“E entre eles se achavam, dos filhos de Judá, D aniel, H ananias, M isael e A zarias”.
Entre os hebreus, o nome de uma criança era de muito significado profético; em alguns casos este nome não só distinguia esta pessoa, mas também, na maioria dos casos, tinha conotação profética. (Ver Gn 5.29; 30.1-26).
 Assim, Daniel e seus companheiros de exílio foram agraciados por seus pais com nomes proféticos. 1 - Daniel, em hebraico “dãni êl”, significa: “Deus é meu juiz”.
2 - Hananias, em hebraico “Yahweh”, significa: “Tem sido gracioso”. Esse nome hebraico ocorre com freqüência no Antigo Testamento, bem como sua forma grega, “Hananiah”, no Novo Testamento em várias conexões.
3 - Misael, em hebraico significa: “Quem é o que Deus é (?)”.
4 - Azarias, em hebraico “zaryãhu”, significa: “ajudado do Senhor”.
Todos esses nomes e outros encontrados nas Escrituras são confirmados pelo testemunho divino, que diz: “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as m uitas riquezas” (Pv 22.1).
“E o chefe dos eunucos lhes pós outros nomes, a saber:
A Daniel pôs o de Beltessazar, e a Hananias, o de Sadra que, e a M isael o de Mesa que, e a Azarias o de Abednego”.
Vemos porque será que isso ocorreu?
Eram nomes mesquinhos, nomes de pobre?
Como o inimigo das nossas almas ataca é astuto!
 Os próprios nomes desses quatro jovens eram testemunhas, tanto da sua religião, como da sua nacionalidade. “Essa mudança drástica nos nomes destes servos de Deus, foi um plano diabólico. Pois o fato de mudarem os nomes com significados especiais foi feito na esperança de apagarem a memória de Jerusalém, extinguir-lhes toda a ideia de religião e uni-los à política do mundo”. Observemos as tais mudanças: 1 - Beltessazar. Este nome foi dado a Daniel em alusão a “Bei”, o ídolo principal da corte babilônica, cujo significado é: “Guia do Rei”.
É também a transliteração da palavra “bel” como está declarada em Isaías 46.1, com o sentido de “senhor vaidoso”.
2 - Sadraque. Este significa: “Regozijando-se pelo caminho”.
 3 - Mesaque. “Pronto, ativo”, ou, segundo um professor de língua semítica, “Tenho pouca importância”.
4 - Abednego.
Significa: “Ser da luz”. Este nome foi colocado em alusão de um deus chamado pelo profeta Isaías de “Nebo” (Is 46.1).
Lendo o capítulo 4.8 do livro de Daniel, podemos deduzir que os nomes dos jovens foram, em verdade mudados, com o objetivo de divulgar a falsa religião do monarca babilônico.
“E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar."
O versículo nos faz lembrar o que está dito em Atos 15.29, que diz:
“Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue e da carne sufocada...
” A razão desta decisão do jovem profeta e seus companheiros é que geralmente a comida e bebida daqueles monarcas babilônicos era, antes de tudo, oferecida aos ídolos pagãos e, portanto, Daniel, como fiel judeu, não podia participar de comidas consagradas ou dedicadas a deuses pagãos, somente dos sacrifícios do Senhor.
Daniel decidiu-se a servir a Deus, mesmo num país distante de sua terra natal, “com propósito do coração”, como o serviram os primitivos cristãos de Antioquia (At 11.23).
Um grupo de escravos, que tomaram tal decisão, serve de exemplo para os jovens cristãos da época atual.
Eles foram considerados por Deus, como primícias naquela corte pagã, pois não se contaminaram e nem se corromperam com a idolatria e corrupção ali existente. (Comp. c/ Ap 14.4). O verdadeiro cristão segue à risca o conselho divino que diz “Em todo o tempo sejam alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” (Ec 9.8).

Como Deus Abençoa Governantes Tementes, e Derruba Governos Cruéis


“E o Senhor entregou nas suas mãos a Joaquim ”.
 Esta passagem mostra, e também outras do mesmo gênero, mostra como Deus tem o domínio em suas mãos e como também controla todas as coisas.
O próprio Daniel observa isso, com muita intensidade.
No seu livro isto é retratado com muita clareza:
 “O Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer”.
Há exemplos na história de reis e presidentes que reconheceram isso e foram muito abençoados.
Já outros não o reconheceram e foram castigados ao estremo, como Napoleão Bonaparte, Imperador Francês.
Quando foi prevenido lhe disseram:
“O homem propõe, mas Deus depõe”, ele respondeu:
“Eu proponho e eu deponho, também ”.
A resposta de Deus a Napoleão foi sua derrota fragorosa na batalha de Waterloo e o exílio solitário na ilha de Santa Helena, até a morte,foi o seu fim, Deus faz assim.
Enquanto a pequena nação de Israel respeitava a lei do Senhor, não havia quem profanasse o Templo em Jerusalém e escapasse de morrer.
Exemplificando, temos Nadabe e Abiú que morreram perante o Senhor (Lv 10.1-11).
 Porém, quando a iniqüidade de Israel transbordou, foi o próprio Deus quem os entregou nas mãos de Nabucodonosor.
Este monarca o Jeoaquim, foi (“O martelo de toda a terra”) usado por Deus para executar juízos sobre  muitas nações e povos rebeldes que desobedeciam ao Senhor. (Jr 27.6; 50.23).
“Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hb 10.31).

Porque a Religião é Uma Necessidade Humana / DEIXE DEUS TE GUIAR


CONSELHOS MISSIONÁRIOS
A opção deve ser de Deus.
 No decorrer da História da Igreja Cristã, desde o século I e através dos séculos que se seguiram, este fato tem acontecido nas vidas de inúmeros missionários.
Isto é, de alguém querer ir para uma certa nação e até chegar a se preparar para tal objetivo e, depois de tudo pronto, Deus mostrar uma outra rota completamente diferente. Cremos que o episódio que
marcara a vida de Paulo e de seus companheiros serve de jurisprudência para outros acontecimentos semelhantes que viriam depois nas vidas de outros obreiros.
 David Livingstone grande reformador, passou por experiência semelhante no início de sua cham ada missionária. Ele, desde sua infância, ouvia falar de um missionário valoroso que trabalhava na China,
cujo nome era Gutzlaff.
Nas suas orações, â noite, ao lado de sua mãe, orava por ele. Com a idade de 16 anos, começou a sentir desejo profundo de fazer conhecido o amor e a graça de Cristo àqueles que jaziam em densas trevas, e resolveu firmemente no coração dar também sua vida, como médico e missionário ao mesmo país, a China.
Mas Deus lhe mostrou um outro caminho, após ele ouvir um relatório de um homem, de barba comprida e branca, alto, robusto e de olhos bondosos e penetrantes, chamado Roberto Moffat.
 O compromisso da Igreja com a evangetização dos povos Este velho pioneiro mostrou-lhe a grande necessidade que a África tinha de missões.
David. após ouvir e considerar esta necessidade tão urgente da obra de Cristo para aquele continente, esqueceu a China e colocou seu coração na África. E para lá foi! Ao chegar ali. realizou
um obra que imortalizou o seu nome.
 Gunnar Vingren.
Após terminar seus estudos teológicos, nos Estados Unidos da América, foi pastor da Primeira Igreja Batista em Menominee, Michigan, de junho de 1909 a fevereiro de 1910. Nessa época ele participou da convenção geral dos batistas americanos e então foi decidido que ele seria enviado como missionário à Assam, na índia, juntam ente com sua noiva.
Até este tempo, ele mesmo declara:
“Eu estava convencido de que isto era a vontade de Deus para minha vida, que eu fosse enviado como missionário pela The Northern Baptist Convention [Convenção Batista do Norte] para a índia. Porém, durante a convenção Deus mostrou-me que não era essa a sua vontade.
Uma semana depois de voltar para a minha Igreja, tive uma luta tremenda, e, por fim, resolvi não seguir aquele caminho. Escrevi para a convenção e comuniquei a minha resolução. Por este motivo a minha noiva rompeu comigo, e, quando recebi a sua carta, lhe respondi dizendo: Seja feita a vontade do Senhor”.
Depois disto, Deus manifestou sua vontade para sua vida. Mais tarde, uma irmã que possuía o dom de interpretar línguas foi usada pelo Senhor, o qual lhe disse que ele seria enviado ao campo missionário, mas somente depois de haver sido revestido de poder.
Não muito depois destes dias, Deus mostrara também o lugar para onde ele e seu amigo, Daniel Berg, deveriam seguir: Era o Estado do Pará, no Brasil.
 Jonas, filho de Amitai, um dos profetas do Antigo Testamento.
Sua história foi o inverso da história daqueles que acabamos de contar. Em seu caso, Deus queria enviá-lo para uma nação, e Jonas queria ir, e foi, para outra. Sua história, seus fracassos e seus sucessos começam assim:
“E veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai. dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. E Jonas se levantou para fugir de diante da ace do Senhor para Tarsis” (Jn 1.1,2).
Jonas foi um profeta de grande poder no Antigo Testamento seu pai era também profeta e ele recebeu de Deus o mesmo ofício, durante o reinado de Jeroboão II, rei de Israel. Um dia, Jonas recebeu uma mensagem de Deus que o deixou atônito: pregar que a cidade de Nínive, capital Assíria, seria suicídio, mas ela seria destruída em poucos dias.
 Alguns rabinos chegam a enfatizar que ele foi discípulo do profeta Elias, e que terminara seu aprendizado profético com Eliseu???
Qual motívo da sua fuga?
 O motivo de sua fuga para Tarsis teria sido pelo temor de posteriormente ser considerado um falso profeta. Anteriormente ao mandato divino de ir para Nínive, Jonas fora enviado numa missão similar a Jerusalém, a qual imediatamente se arrependeu ouvindo as suas palavras.
Como Jerusalém escapasse à condenação que Jonas ameaçou que viria, foi injustamente julgado por alguns como um falso profeta; quando chegou a ordem de ir para Nínive Jonas temeu ser considerado outra vez um falso profeta.
Por esta razão tentou fugir para Tarsis, além disso os povos daquela região eram terrivelmente cruel.
No capítulo 4.1,2, ele alega mais ou menos isso. Está narrado assim:
“Mas desgostou-se Jonas extremamente disso e  todo ressentido. E orou ao Senhor e disse:
Ah! Senhor! não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra?
Por isso, me preveni, fugindo para Tarsis, pois sabia que és Deus piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade, e que te arrependes do mal”.
O desgosto de Jonas foi o não cumprimento de sua palavra conforme podemos observar.O rei de Nínive, Adade-Merare, sucessor de Salmanasar II, fez a seguinte indagação quando ouviu a mensagem divina proclamada por Jonas:
“Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira?
de sorte que não pereçamos?
E Deus viu as obras deles  como se converteram do seus mau caminhos; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez” (Jn 3.9,10).
A atitude de Jonas, de  fugir para Tarsis, era completamente o oposto da vontade de Deus. Num a posição geográfica feita em sentido popular, Deus o mandara para o lado que “nasce o sol” (0 leste); Jonas então teria fugido para o lado “do pôr-do-sol” (o oeste).
Se o lugar para onde Jonas desejava ir era a ilha da Cicília onde estava o local da missão, de fato, era completamente o oposto para onde Deus o mandara.
O compromisso da Igreja com a evangelização dos povos.
Flávio Josefo, escritor e historiador judeu, identifica “Társis” como a Cicília. Ele diz: “Társis deu seu nome aos tarsianos, que hoje são os cicilianos, cuja principal cidade ainda hoje se chama Tarso”. Outros eruditos procuram identificar Társis numa outra região, dizendo que se refere a Tartesso, cidade da Espanha ou Cartago. Alguns quiseram identificá-la com a lendária Atlântida aludida em alguns dos escritos de Platão.
[Este filósofo grego Platão foi o maior responsável pela fama do continente perdido chamado Atlântida, estudamos histo na hist´ria mundial. Ele descreveu detalhadamente uma grande ilha no Oceano a oeste do Estreito de Gibraltar que separa a Espanha do Marrocos. Segundo ele, lá vivia um povo civilizado e empreendedor, que usava a irrigação e tinha perícia no comércio.
Atlântida teria sido submergida, tendo desaparecido de um dia para o outro]. Baseados nestes escritos de Platão, muitos escritores chegaram a sugerir que Társis, para onde Jonas fugiu, tratava-se desse continente chamado Atlântida.
Outros opinam por Tartesso, provavelmente situada na foz do Guadalquivir, fundada pelos fenícios e tinha ricas jazidas de minerais nas circunvizinhanças.
Os questionamentos do profeta.
As alegações de Jonas podem ter sido também outras, além daquelas que ele mesmo mencionou; mas a sua queixa diante de Deus fora baseada em [contra] cinco atributos naturais e morais de Deus: piedade, misericórdia, longanimidade, benignidade e arrependimento.
Contudo, Deus convenceu o seu servo, por meio de uma parábola, de que esta maneira de proceder jamais contrariaria seus atributos divinos. Assim está escrito:
“E fez o SENHOR Deus nascer uma aboboreira, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre sua cabe­ça, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por
causa da aboboreira.
Mas Deus enviou um bicho, no dia seguinte, ao subir da alva, o qual feriu a aboboreira, e esta se secou. E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso, oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo:
Melhor me é morrer do que viver.
Então, disse
Deus a Jonas:
É acaso razoável que assim te enfades por causa da  aboboreira? E ele disse: É justo que me enfade ao ponto de desejar a morte.
E disse o SENHOR:
Tiveste compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer; que, em uma noite, nasceu e, em uma noite, pereceu; e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?” (Jn 4.6-11).
Deus mostrou ao seu servo que Ele é o Criador de todas as coisas e o Arquiteto do Universo. Seu prazer é construir, e não destruir; sua vontade é que os seres humanos tenham vida humana e espiritual.
Jonas aprendeu depois destas lições divinas que fazer a vontade de Deus voluntariamente e algo que agrada muito a Ele.
Semelhantemente, foi esta grande bondade de Deus que o livrara da morte [ou até mesmo o levantara da morte] quando ele se encontrava "no profundo, no coração dos mares”.  A terceira petição do "Pai Nosso” fala da vontade de Deus como algo sublime para o Céu e a Terra.
Nem sempre [quase sempre] esta perfeita vontade de Deus está de acordo com a nossa própria vontade.mas isso não interessa, se estiver na vontade de Deus.
 Mas para o nosso bem e muitas vezes para o bem dos demais, a de Deus é que deve ser seguida e não a nossa.
Bem vindo a uma missão quase impossível !

As Divisões na Igreja, 1 Cor 1:10 a 4:21


As Divisões na Igreja de Corinto. 1:10  a - 4:21.
Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer. 
Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós. Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. 
Está Cristo dividido? 
foi Paulo crucificado por vós? 
ou fostes vós batizados em nome de Paulo?
Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio, Para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome. E batizei também a família de Estéfanas; além destes, não sei se batizei algum outro. 
Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. 
Porque está escrito:
 Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
Onde está o sábio?
 Onde está o escriba?
 Onde está o inquiridor deste século? 
Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados. Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor. 1 Coríntios 1:10-31
A primeira e principal responsabilidade desta carta, e a divisão na igreja que vai ser agora  considerada apóstolo.
 "Que quereis?
Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?" (4:21).
 Os versículos introdutórios desta passagem são; (1:10-17) declaram os fatos conforme trazidos pelos servos da casa de Cloe.
Porém (E.R.C.) (adversativa de "mas") que introduz o diagnóstico de Paulo. Suas palavras iniciais são um apelo para o bem da união.
Sejais inteiramente unidos disse ele, na mesma disposição mental. Uma palavra grega versátil, usada com referência ao ajustamento de partes de um instrumento, na colocação dos ossos no lugar feita por um médico, no remendar de redes (Mc. 1:19), como também com referência ao preparo de um navio para uma viagem.
Ajustamento tendo em vista a união é o apelo. Pois. Introduzindo a razão para o apelo. Contendas.
Uma obra da carne (cons. Gl. 5:20), revela a presença de divisões. Refiro-me ao fato. Antes, o que eu quero dizer.
O grupo de Apolo parece que era um grupo que preferia um estilo mais polido e retórico do talentoso alexandrino. Existem muitos membros modernos desse tipo de facção, tais como a mulher que confessou : Como dizia certa senhora;
"Eu quase choro, sempre que ouço meu pastor pronunciar essa bendita palavra na Mesopotâmia!" O partido de Cefas ao que parece duvidava das credenciais de Paulo, preferindo manter o elo com Jerusalém através de Pedro.
Aqueles que eram de Cristo desprezavam qualquer ligação com os outros, formando assim um partido isolado. As palavras que se seguem dão a entender que Paulo desaprovava este grupo (cons. .  II Co. 10:7).
As interrogações apelam para a unidade do corpo de Cristo e para a identificação dos crentes com ele. Barclay comenta sobre a expressão em nome de (lit., dentro do nome) assim:
"Dar dinheiro dentro do nome de um homem era pagar algo para seu crédito, para sua posse pessoal. Vender um escravo dentro do nome de um homem era

entregar este escravo à posse absoluta e indisputável dele.
Quando um soldado jurava lealdade dentro do nome de César; ele pertencia absolutamente ao Imperador". Paulo dá graças a Deus pela providência que o levou a
batizar tão poucos em Corinto.
Está claro que aqui ele não pretende depreciar o batismo; ele apenas o coloca em seu devido lugar, como ato simbólico, que aponta o fato real da identificação com Cristo pela fé. Está claro também que Paulo batizava.
Porque.
A razão que ele deu não enfatiza o batismo. Sua tarefa primária foi a de pregar as boas novas. Teria Paulo pronunciado estas
palavras, se o batismo fosse necessário à salvação? (cons. 4:15; 9:1,22; 15:1, 2).
Dificilmente.
Sua incumbência também não envolvia embelezamento da verdade com palavras floreadas da retórica profissional (cons. ICC, pág. 15), esvaziando assim o Evangelho do seu conteúdo.
A tradução seja feita sem nenhum efeito deixa muito a desejar.
O verbo kenoo significa "esvaziar", isto é, despojar de sua substância. Evangelho não apela para o intelecto do homem, mas aos seus
sentimentos de culpa do pecado.
A cruz revestida de sabedoria de palavras corrompe este apelo. O Evangelho não deve nunca ser apresentado como um sistema de filosofia humana; deve ser pregado como salvação.
Sabedoria de palavra (lit. sabedoria de palavra) marca a transição para a análise de Paulo da causa da dissensão em Corinto,
este amor à falsa sabedoria. As Causas das Divisões. 1:18 - 4:5.
Em primeiro lugar, eles não entenderam a natureza e o caráter da mensagem cristã, a verdadeira sabedoria (1:18 - 3:4). Em segundo lugar,
seu espírito sectário indica que eles não tinham compreensão real do ministério cristão, sua participação com Deus na propagação da verdade
(3:5 - 4:5).
1) Causa primeira:
Falsa Interpretação da Mensagem. 1:18 - 3:4.
Primeiro, o apóstolo mostra que o Evangelho não é uma mensagem para o intelectual (1:18-25).
Essa verdade foi amplamente demonstrada pelo fato de que a igreja em Corinto continha poucas pessoas sábias segundo o mundo (1:26-31), e que Paulo não pregara uma mensagem assim quando estivera em Corinto (2:1-5). Então, o apóstolo expõe a
verdadeira sabedoria de Deus, destacando seu caráter espiritual (2:6-12), e seu alcance espiritual (2:13-16); e conclui com uma declaração franca,
dizendo que a carnalidade é o motivo das divisões(3:1-4).
 Porque (E.R.C.) introduz o motivo porque ele não veio em sabedoria do mundo. Para os que perecem, a cruz deve sempre parecer uma loucura.
Pregação (lit. palavra) evidentemente faz contraste com palavra (v. 17, lit., palavra). Paulo considera a cruz como instrumento salvador de Deus.
Perdem e salvos (tempos presentes, mais freqüentativos do que durativos) descrevem a corrente de perdidos caindo na eternidade sem Cristo, e o número menor, mas ainda1 Coríntios  constante, da corrente dos salvos entrando pela porta da comunhão
eterna com Cristo.19,20.
Pois está escrito.
Um apelo às Escrituras para apoio. Boa prática paulina (cons. Is. 29:14; 19:12; 33:18). As palavras são uma denúncia divina da política dos "sábios" em Judá, que procuraram uma aliança com o Egito quando foram ameaçados por Senaqueribe
Aprouve é a mais do que uma declaração de boa vontade; refere-se ao alegre propósito e plano divino (cons. Ef. 1:5). Pregação refere-se ao conteúdo da proclamação não ao método de livramento (cons. I Co. 2:4); ela é a mensagem (E.R.C., pregação) que salva, a mensagem destinada àqueles que simplesmente crêem (crentes).
22-25. Paradoxalmente Paulo proclama que os chamados (cons. v. 2) obtiveram o que os judeus, que buscavam sinais e os gregos, que amavam a sabedoria (v. 22), ou os gentios (v. 23; a E.R.C, diz gregos novamente, mas a confirmação é fraca) procuravam, o poder de Deus, e
sabedoria de Deus.
Cristo crucificado é o segredo.
Judeus e gregos não reconhecem o seu pecado.
O Cristo crucificado o expõe; portanto, Ele é o poder e a sabedoria de Deus.
O uso da palavra crucificado sem o artigo, enfatiza fortemente o caráter no qual Paulo pregou Cristo, como crucificado (cons. 2:2; Gl. 3:1).
Um Cristo sem uma cruz não salvaria.
Porque (E.R.C.) introduz o "argumentum ad hominem irrespondível" (ICC, pág. 24). "Pois olhem para suas próprias fileiras,
meus irmãos", como traduziu Moffatt (MNT, pág. 19).
 Um lançar de olhos para a sua própria igreja comprovada o ponto defendido por Paulo, pois ali não eram muitos os sábios e os poderosos. Vocação continua enfatizando a iniciativa de Deus na salvação do homem.
Na tradição paulina encaixara-se as formosas últimas palavras de John Allen do Exército da Salvação:  "Eu mereço o inferno; eu devia estar no inferno; mas Deus interferiu!" 27,28. O triplo Deus escolheu continua com a ênfase.  O propósito da metodologia divina foi negativamente
apresentada aqui e positivamente no último versículo do capítulo. Como1 Coríntios (Comentário
Bengel disse certa vez, "Não se glorie diante dEle, mas nEle". Jonas
estava absolutamente certo quando disse "Ao Senhor pertence a salvação" (Jn. 2:9; cons. Jr. 9:23, 24).
 Mas introduz o bendito contraste. DEle e não da sabedoria eram os coríntios, em Cristo Jesus. Eis aí o único alicerce sólido para se gloriar. Devido à construção da sentença grega, está claro que sabedoria é a palavra dominante, e que as palavras justiça, santificação e redenção
amplia o significado de sabedoria.
A sabedoria, aqui, portanto, não é a sabedoria prática, mas a sabedoria posicional, o plano de Deus para nossa completa salvação. A justiça é argumentativa, a justiça que nos foi dada na justificação, ou aquela que Paulo expõe em Rm. 1:1 - 5:21.
A santificação foi usada em seu sentido imediato e completo (cons. I Co.
 1:2). A justiça capacita-nos a comparecermos diante de Deus no tribunal da justiça divina, enquanto a santificação equipa-nos a servi-Lo no templo do serviço divino. É o que Paulo esboça em Rm. 6:1 - 8:17.
A redenção, à vista da ordem das palavras, é provavelmente a redenção final do corpo (cons. Rm. 8:23), aquela de que se ocupou o apóstolo em Rm. 8:18-39. 31. Para que. O alvo desta obra de Deus é o de glorificá-Lo na graça, um propósito que foi gloriosamente alcançado.
Pois os que são
sábios de conformidade com este mundo foram reduzidos a nada, e os chamados que creram, desfrutam agora de uma salvação soberanamente concedida suficiente para todas as exigências do tempo e da eternidade.

7. “Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”


7. “Eis que vem com as nuvens e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”.

I. “...vem com as nuvens”. O presente versículo fala da “Parousia” (ou segunda vinda) de Cristo, com poder e grande glória, e isso se dará sete anos após o arrebatamento de sua Igreja da terra (1 Ts 4.13-17).
1. Eis que vem. O Dr. Herbert Lockyer, Sr. declara que a exclamação bíblica “Eis”, que significa “olhe atentamente e considere”, aparece mais de 400 vezes na Bíblia e é usada nos tempos passados, presentes e futuros.
Eis também ocorre como um arauto de esperança ou de horror. Esta palavra aparece cerca de 28 vezes no Apocalipse (ver. 1.18; 2.10,22; 3.8,9,11,20; 4.1,2; 5.6,11; 6.2,5,8,12; 7.9; 8.13; 9.12; 11.14; 12.3; 13.1,11; 14.14; 16.15; 19.11; 21.5).
2. E todo o olho o verá.
Podemos observar bem a frase inserida no contexto:
“até os mesmos que o transpassaram”, e verificar que estas palavras apontam diretamente para o povo de Israel, na presente era, pois, os que crucificaram a Jesus no sentido literal, estão mortos a quase dois mil anos (Mt 26.64).
Predições contemporâneas feitas pelos Apóstolos e pelo próprio Cristo (Mt 24.30), indicam que no retorno de Cristo a terra com poder e grande glória, Jesus será visto fisicamente na Palestina, quando forças confederadas do Anticristo tiverem conquistado a Terra Santa, ameaçando aniquilar o povo judeu.
A passagem de Zacarias 12.10 é a base da predição de que todos verão a quem transpassaram: “...e olharão para mim, a quem transpassaram; e o prantearão como quem prateia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito”.
Na passagem de Mateus 26.64 fala desse acontecimento: “Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digovos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do poder (vírgula), e vindo sobre as nuvens do céu”. Será esse o momento da intervenção divina, e aparecerá “no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão...”.
Durante sua vida terrena, o Senhor Jesus era o próprio “sinal” para aquela geração (Lc 11.30). Na sua vinda em glória (o presente texto), os judeus olharão para os céus, e esses se abrirão; eles verão a Jesus “assentado” à direita do poder de Deus (Mc 14.62). Jesus, nesse exato momento, levantará suas mãos, e eles contemplarão “o sinal dos cravos em suas mãos” (cf. Zc 12.10; Jo 20.25; Ap 1.7):
Os judeus, pois, rejeitaram “a voz do primeiro sinal (durante a vida terrena de Jesus), crerão à voz do derradeiro sinal (em seu retorno)”. Êx 4.8. Para alguns comentaristas, Deus fará intervenção, tal como fez no mar Vermelho. O sinal da cruz aparecerá no firmamento, e o Senhor Jesus será literalmente contemplado pelo povo. Isso será reconhecido como uma intervenção divina, por parte de Israel, o qual, oficialmente, se declarará “cristão”.