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É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO?

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A SANTIFICAÇÃO DOS HUMANOS.
Natureza da santificação.
Em estudo pode se afirmar que a chave do significado da doutrina da expiação, encontrada no Novo Testamento, vem do rito sacrificial do Antigo Testamento. Da mesma forma poderemos chegar ao sentido da doutrina no Novo Testamento sobre a santificação, pelo estudo do uso no Antigo Testamento da palavra "santo".
Primeiramente,devemos observar que a "santificação", "santidade", e "consagração" são sinônimos, como o são: "santificados" e "santos". Santificar é a mesma coisa que fazer santo ou consagrar.
A palavra "santo" tem os seguintes sentidos:
(a) Separação.
 É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
"Santo" é uma palavra descritiva da natureza divina. 
Seu significado primordial é "separação "; portanto, a santidade representa aquilo que está em Deus que o torna separado de tudo quanto seja terreno e humano, isto é, de sua perfeição moral absoluta e sua divina majestade.
A santificação é assunto polêmico da bíblia, e exige muios estudos bíblicos para compreender.
Quando o Santo Ele deseja usar uma pessoa ou um objeto para seu serviço, ele separa essa pessoa ou aquele objeto do seu uso comum, e, em virtude dessa separação, a pessoa ou o objeto toma-se "santo" literalmente.
(b) Dedicação. 
Santificação inclui tanto a separação de, como dedicação a alguma coisa; essa é "a condição dos humanos ao serem separados do pecado e do mundo e feitos participantes da natureza divina, e consagrados à comunhão e ao serviço de Deus por meio do Mediador".
A palavra "santo" é mais usada em conexão com o culto. 
Quando referente aos homens ou objetos, ela expressa o pensamento de que esses são usados no serviço divino e dedicados a Deus, no sentido especial de serem sua propriedade. Israel é uma nação santa, por ser dedicada ao serviço de Jeová; os levitas são santos por serem especialmente dedicados aos serviços do tabernáculo; o sábado e os dias de festa são santos porque representam a dedicação ou consagração do tempo a Deus.
(c) Purificação.
 Embora o sentimento primordial de "santo" seja separação para serviço, inclui também a ideia de purificação. O caráter de Jeová age sobre tudo que lhe é consagrado. Portanto, os homens consagrados a ele participam de sua natureza. 
As coisas que lhe são dedicadas devem ser limpas. 
Limpeza é uma condição de santidade, mas não a própria santidade, que é, primeiramente, separação e dedicação. Quando Jeová escolhe e separa uma pessoa ou um objeto para o seu serviço, ele opera ou faz com que aquele objeto ou essa pessoa se torne santo. Objetos inanimados foram consagrados pela unção do azeite no antigo testamento (Êxo. 40:9-11)
A nação israelita foi santificada pelo sangue do sacrifício da aliança. (Êxo. 24:8. Vide Heb. 10:29). Os sacerdotes foram consagrados pelo representante de Jeová, Moisés, que os lavou com água, ungiu-os com azeite e aspergiu-os com o sangue de consagração. (Vide Lev., cap. 8.)
Como os sacrifícios do Velho Testamento eram tipos do sacrifício único de Cristo, assim as várias abluções e unções do sistema mosaico são tipos da verdadeira santificação que se pode alcançamos pela obra de Cristo hoje em pleno seculo XI.
 Assim como Israel foi santificado pelo sangue da aliança, assim "também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta" ( ver Bíblia Sagrada Heb. 13:12).
Jeová santificou os filhos de Arão para o sacerdócio pela mediação de Moisés e o emprego de água, azeite e sangue. Deus o Pai (1 Tess. 5:23) santifica os crentes para um sacerdócio espiritual (1 Ped. 2:5) pela mediação do Filho (I Cor. 1:2,30; Efés 5:26; Heb 2:11), por meio da Palavra (João 17:17; 15:3), do sangue (Heb. 10:29; 13:12) e do Espírito (Rom. 15:16; 1 Cor. 6:11; 1 Ped. 1:2).
(d) Consagração, no sentido de viver uma vida santa e justa. 
Qual a diferença entre justiça e santidade? 
A justiça representa a vida regenerada em conformidade com a lei de Deus; os filhos de Deus andam retamente ( 1 João 3:6-10). Santidade é a vida regenerada em conformidade com a natureza divina e dedicada ao serviço divino; isto pede a remoção de qualquer impureza que estorve esse serviço. 
"Mas como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver" (1 Ped. 1:15). Assim a santificação inclui a remoção de qualquer mancha ou sujeira que seja contrária à santidade da natureza divina.
Em seguida à consagração de Israel surge, naturalmente, a pergunta: "Como deve viver um povo santo?" A fim de responder a essa pergunta, Deus deu-lhes o código de leis de santidade que se acham no livro de Levítico. Portanto, em conseqüência da sua consagração, seguiu-se a obrigação de viver uma vida santa. 
O mesmo se dá com o cristão. Aqueles que são declarados santos (Heb. 10:10) são exortados a seguir a santidade (Heb. 12:14); aqueles que foram purificados (1 Cor. 6:11) são exortados a purificar-se a si mesmos (2 Cor. 7:1).
Serviço. 
A aliança é um estado de relação entre Deus e os homens no qual ele é o Deus deles e eles o seu povo, o que significa um povo adorador. A palavra "santo" expressa essa relação contratual. Servir a Deus, nessa relação, significa ser sacerdote; por conseguinte, Israel é descrito como nação santa e reino de sacerdotes (Êxo. 19:6). Qualquer impureza que venha a desfigurar essa relação precisa ser lavada com água ou com o sangue da purificação.
Da mesma maneira os crentes do Novo Testamento são "santos", isto é, um povo santo consagrado. Pelo sangue da aliança tornaram-se "sacerdócio real, a nação santa... sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" (1 Ped. 2:9,5); oferecem o sacrifício de louvor (Heb. 13:15) e dedicam-se como sacrifícios vivos sobre o altar de Deus (Rom. 12:1).
Assim vemos que o serviço é elemento essencial da santificação ou santidade, pois é esse o único sentido em que os homens podem pertencer a Deus, isto é, como seus adoradores que lhe prestam serviço. 
Paulo expressou perfeitamente esse aspecto da santidade quando disse acerca de Deus: "De quem eu sou, e a quem sirvo" (Atos 27:23). Santificação envolve ser possuído por Deus e servir a ele.
2. O tempo da santificação.
A santificação reúne dos seres humanos reúne:
 1) ideia de posição perante Deus e instantaneidade; 
2) prática e progressiva.
(a) Posicional e instantânea. 
A seguinte declaração representa o ensino dos que aderem à teoria de santificação da "segunda obra definida", feita por mestres da Bíblia que ensinam essa doutrina:
Supõe-se que a justificação é obra da graça pela qual os pecadores, ao se entregarem a Cristo, são feitos justos e libertados dos hábitos pecaminosos. 
Mas no homem meramente justificado permanece um princípio de corrupção, uma árvore má, "uma raiz de amargura", que continuamente o provoca a pecar. Se o humano obedece a esse impulso e deliberadamente ele peca, ele perde sua justificação; segue-se portanto, a vantagem de ser removido esse impulso mau, para que diminua a possibilidade de se desviar, do caminho. 
A extirpação dessa raiz pecaminosa chama-se santificação.
Portanto, é a purificação da natureza de todo pecado congênito pelo sangue de Cristo (aplicado pela fé ao realizar-se a plena consagração), e o fogo purificador do Espírito Santo, o qual queima toda a escória, quando tudo é depositado sobre o altar do sacrifício. Isso, e somente isso, é verdadeira santificação a segunda obra definida da graça, subseqüente à justificação, e sem a qual essa justificação provavelmente se perderá.
A definição supra citada ensina que a pessoa pode ser salva ou justificada sem ser santificada. Essa teoria, porém, é contrária ao ensino do Novo Testamento.
O apóstolo Paulo escreve a todos os crentes como a "santos" (literalmente, " independente de como vivem", ele diz; "os santificados") ou como já santificados (1 Cor. 1:2; 6:11).
Mas essa carta foi escrita para corrigir esses cristãos por causa de sua carnalidade e pecados grosseiros. (1 Cor. 3:1; 5:1,2,7,8.) Só que eram "santos" e "santificados em Cristo", mas alguns desses estavam muito longe de ser exemplos de cristãos na conduta, precisava de correção.  Foram chamados a ser santos, mas não se portavam tal.
Com diz ao longo do  Novo Testamento existe, pois, um sentido em que a santificação é simultânea com a justificação.
(b) Prática e progressiva.
 Mas será que essa santificação ela consiste somente em ser conferida a posição de santos? 
Não. Essa separação inicial é apenas o começo duma vida progressiva de santificação. Todos os cristãos são separados para Deus em Jesus Cristo; e dessa separação surge a nossa responsabilidade de viver para ele co responsabilidade, sabendo que vamos morar lã.
 Essa separação deve continuar diariamente e o humano que tem desejo de morar no céu, deve esforçar-se sempre para estar conforme à imagem de Cristo. 
"A santificação é a obra da livre graça de Deus, pela qual o homem todo é renovado segundo a imagem de Deus, capacitando-nos a morrer para o pecado e viver para a justiça." Isso não quer dizer que vamos progredir até alcançar a santificação e, sim, que progredimos na santificação da qual já participamos.
A santificação é posicionai e prática  posicional em que é primeiramente uma mudança de posição pela qual o imundo pecador se transforma em santo adorador; prática porque exige uma maneira santa de viver. 
A santificação adquirida em virtude de nova posição, indica-se pelo fato de que todos os coríntios foram chamados "santificados em Cristo Jesus, chamados santos" (1 Cor. 1:2). A santificação progressiva está implícita no fato de alguns serem descritos como "carnais" (1 Cor. 3:3), o que significa que sua presente condição não estava à altura de sua posição concedida por Deus. 
Em razão disso, foram exortados a purificar-se e assim melhorar sua consagração até alcançarem a perfeição. 
Esses dois aspectos da santificação estão implícitos no fato de que aqueles que foram tratados como santificados e santos (1 Ped. 1:2; 2:5), são exortados a serem santos (1 Ped. 1:15). Aqueles que estavam mortos para o pecado (Col 3:3) são exortados a mortificar (fazer morto) seus membros pecaminosos (Col 3:5). Aqueles que se despiram do homem velho (Col. 3:9) são exortados a vestirem-se ou revestirem-se do homem novo. (Efés 4:22; Col. 3:8.)
3. Meios divinos de santificação.
São meios divinamente estabelecidos de santificação: o sangue de Cristo, o Espírito Santo e a Palavra de Deus. O primeiro proporciona, primeiramente', a santificação absoluta, quanto à posição perante Deus. É uma obra consumada que concede ao pecador penitente uma posição perfeita em relação a Deus. O segundo meio é interno, efetuando a transformação da natureza do crente. O terceiro meio é externo e prático, e diz respeito ao comportamento do crente. Dessa forma, Deus fez provisão tanto para a santificação interna como externa.
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
(a) O sangue de Cristo, (Eterno, absoluto e posicionai.) (Heb. 13:12; 10:10,14; 1João 1:7.) Em que sentido seria a pessoa santificada pelo sangue de Cristo? Em resultado da obra consumada de Cristo, o pecador penitente é transformado de pecador impuro em adorador santo. A santificação é o resultado dessa "maravilhosa obra redentora do Filho de Deus, ao oferecer-se no Calvário para aniquilar o pecado pelo seu sacrifício. 
Em virtude desse sacrifício, o crente é eternamente separado para Deus; sua consciência é purificada, e ele próprio é transformado de pecador impuro, em santo adorador, unido em comunhão com o Senhor Jesus Cristo; pois, "assim o que santifica, como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não se envergonha de lhes chamar irmãos" (Heb. 2:11).
Que haja um aspecto contínuo na santificação pelo sangue, infere-se de 1 João 1:7: 
"O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado." Se houver comunhão entre o santo Deus e o homem, necessariamente terá que haver uma provisão para remover a barreira de pecado, que impede essa comunhão, uma vez que os melhores homens ainda assim são imperfeitos. 
Ao receber Isaías a visão da santidade de Deus, ele ficou abatido ao perceber a sua falta de santidade; e não estava em condições de ouvir a mensagem divina enquanto a brasa do altar não purificasse seus lábios. 
A consciência do pecado ofusca a comunhão com Deus; confissão e fé no eterno sacrifício de Cristo removem essa barreira. (1 João 1:9.)
(b) O Espírito Santo. 
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
 Nessas passagens a santificação pelo Espírito Santo é apresentada como o início da obra de Deus nos corações dos homens, conduzindo-os ao inteiro conhecimento da justificação pela fé no sangue aspergido de Cristo. Tal qual o Espírito pairava por cima do caos original (Gên. 1:2), seguindo-se o estabelecimento da ordem pelo Verbo de Deus, assim o Espírito paira sobre a alma humana, fazendo-a abrir-se para receber a luz e a vida de Deus. (2 Cor. 4:6.)
O capítulo 10 de Atos dos apóstolos, proporciona uma ilustração concreta da santificação pelo Espírito Santo. Durante os primeiros anos da igreja, a evangelização dos gentios retardou-se visto que muitos cristãos-judeus consideravam os gentios como "imundos", isto é e não santificados por causa de sua não conformidade com as leis alimentares e outros regulamentos mosaicos. 
Exigia-se uma visão para convencer a Pedro que aquilo que o Senhor purificara ele não devia tratar de comum ou impuro. Isso importava em dizer que Deus fizera provisão para a santificação dos gentios para serem o seu povo. 
E quando o Espírito de Deus desceu sobre os gentios, reunidos na casa de Cornélio, já não havia mais dúvida a respeito. Eram santificados pelo Espírito Santo, não importando se obedeciam ou não às ordenanças mosaicas (Rom. 15:16), e Pedro reptou os judeus que estavam com ele a negarem o símbolo exterior (batismo nas águas) de sua purificação espiritual. (Atos 10:47; 15:8.)
Os cristãos são descritos como sendo "gerados pela Palavra de Deus"(l Ped. 1:23). 
A Palavra de Deus desperta os homens a compreenderem a insensatez e impiedade de suas vidas. Quando dão importância à Palavra arrependendo-se e crendo em Cristo, são purificados pela Palavra que lhes fora falada. 
Esse é o início da purificação que deve continuar através da vida daquela pessoa que foi salva.
 No ato de sua consagração ao ministério, o sacerdote israelita recebia um banho sacerdotal completo, banho que nunca se repetia; era uma obra feita uma vez para sempre. Todos os dias porém, era obrigado a lavar as mãos e os pés.
 Da mesma maneira, o regenerado foi lavado (Tito 3:5); mas precisa uma separação diária das impurezas e imperfeições conforme lhe forem reveladas pela Palavra de Deus, que serve como espelho para a alma. (Tito. 1:22-25.) Deve lavar as mãos, isto é, seus atos devem ser retos; deve lavar os pés, isto é, "guardar-se da imundície que tão facilmente se apega aos pés do peregrino, que anda pelas estradas deste mundo".
4. Veja idéias errôneas sobre a santificação.
Muitos cristãos descobrem o fato de que seu maior impedimento em chegar à santidade é a "carne", a qual frustra sua marcha para a perfeição. 
Como se conseguirá libertação da carne? Temos três resposta:
Três opiniões erradas têm sido expostas:
(a) "Erradicação" do pecado inato é uma dessas idéias. Assim escreve Lewis Sperry Chafer: "se a erradicação da natureza pecaminosa se consumasse, não haveria a morte física, pois esta é o resultado dessa natureza. (Rom. 5:12-21.) 
Pais que houvessem experimentado essa "extirpação", necessariamente gerariam filhos sem a natureza pecaminosa. Mas, mesmo que fosse realidade essa "extirpação", ainda haveria o conflito com o mundo, a carne (à parte da natureza pecaminosa) e o diabo; pois a "extirpação" desses males é obviamente antibíblica e não está incluída na própria teoria e é também  contrária à experiência.
, não toqueis isso, não manipules aquilo.
(b) Legalismo, ou a observância de regras e regulamentos. 
Paulo ensina que a lei não pode santificar, que consistia de regulamentos, (Rom. cap. 6), assim como também não pode justificar (Rom. 3). Essa verdade é exposta e desenvolvida na carta aos Gálatas. Paulo não está de nenhuma maneira depreciando a lei. 
Ele a está defendendo contra conceitos errôneos quanto a seu propósito. Se um homem for salvo do pecado, terá que ser por um poder à parte de si mesmo. Vamos empregar a ilustração dum termômetro. O tubo e o mercúrio representam o indivíduo. O registro dos graus representará a lei. 
Imaginem o termômetro dizendo: 
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
"Hoje não estou funcionando exatamente; devo chegar no máximo a 30 graus.
" Será que o termômetro poderia elevar-se à temperatura exigida? 
Não, deveria depender duma condição/ora dele mesmo. 
Desta mesma maneira o homem que percebe não estar à altura do ideal divino não pode elevar-se em um esforço por alcançá-lo por si mesmo. Sobre ele deve operar uma força à parte dele mesmo; essa força é o poder do Espírito Santo.
c) Ascetismo. 
É a tentativa de subjugar a carne e alcançar a santidade por meio de privações e sofrimentos — o método que seguem os católicos romanos e os hindus ascéticos. Esse método parece estar baseado na antiga crença pagã de que toda matéria, incluindo o corpo, é má. Está crença é totalmente anti-bíblica.
O corpo, por conseguinte, é uma trava ao espírito, e quanto mais for castigado e subjugado, mais depressa se libertará o espírito segundo eles. 
Isso é contrário às Escrituras, que ensinam que Deus criou tudo muito bom. 
É a alma e não o corpo que peca.
Portanto, são os impulsos pecaminosos que devem ser subjugados, e não a carne material. Ascetismo é uma tentativa de matar o "eu", mas o "eu" não pode vencer o "eu". Essa é a obra do Espírito Santo.
5. Veremos como é o  verdadeiro método da santificação.
O verdadeiro método bíblico de tratar com a carne, deve basear-se obviamente, na provisão objetiva para a salvação, o sangue de Cristo, e na provisão subjetiva, o Espírito Santo. A libertação do poder da carne, portanto, deve vir por meio da fé na expiação e por entregar-se à ação do Espírito Santo. 
O primeiro é tratado no sexto capítulo de Romanos, e o segundo na primeira parte do capítulo oitavo.
(a) Fé na expiação. 
Imaginemos que houvesse judeus presentes (o que sucedia com freqüência) enquanto Paulo expunha a doutrina da purificação pela fé. 
Nós os imaginamos dizendo em protesto: 
"Isso é uma heresia do tipo mais perigoso!". . . .
Dizer ao povo que precisam crer unicamente em Jesus, e que nada podem fazer quanto à sua salvação porque ela é pela graça de Deus, tudo isso resultará em desleixo total de sua maneira de viver. Eles julgarão que pouco importa o que façam, uma vez que creiam. 
Sua doutrina de fé fomenta o pecado diriam a Paulo.
 Se a justificação é pela graça e nada mais, sem obras, por que então romper com o pecado?
 Por que não continuar no pecado para que abunde ainda mais a graça? 
Os inimigos de Paulo efetivamente o acusaram de pregar tal doutrina. (Rom. 3:8; 6:1.) .
Com indignação Paulo repudiou tal perversão. 
"De modo nenhum .
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Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Rom. 6:2). 
A continuação no pecado é impossível a um homem verdadeiramente justificado, em razão de sua união com Cristo na morte e na vida. (Vide Mat. 6:24.) .
Em virtude de sua fé em Cristo, o homem salvo passou por uma experiência que inclui um rompimento tão completo com o pecado, que se descreve como morte para o pecado, e uma transformação tão radical que se descreve como ressurreição. 
Essa experiência é figurada no batismo nas águas. 
A imersão do convertido testifica do fato que em razão de sua união com o Cristo crucificado ele morreu para o pecado; ser levantado da água testifica que seu contacto com o Cristo ressuscitado significa que "como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida" (Rom. 6:4). 
Cristo morreu pelo pecado a fim de que nós morrêssemos para o pecado.
"Aquele que está morto está justificado do pecado" (Rom. 6:7). A morte cancela todas as obrigações e rompe todos os laços. Por meio da união com Cristo, o cristão morreu para a vida antiga, e os grilhões do pecado foram quebrados. 
Como a morte dava fim à servidão do escravo, assim a morte do crente, que morreu para o mundo, o libertou da servidão ao pecado. Continuando a ilustração: A lei nenhuma jurisdição tem sobre um homem morto. Não importa qual seja o crime que haja cometido, uma vez morto, já está fora do poder da justiça humana.
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 Da mesma maneira, a lei de Moisés, muitas vezes violada pelo convertido, não o pode "prender", pois, em virtude de sua experiência com Cristo, ele está "morto". (Rom. 7:1-4; 2 Cor. 5:14.)
"Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado, mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor" (Rom. 6:9-11). 
A morte de Cristo pôs fim a esse estado terrenal no qual ele teve contacto como o pecado; sua vida agora é uma constante comunhão com Deus. Os cristãos, ainda que estejam no mundo, podem participar de sua experiência, porque estão unidos a ele. 
Como podem participar? 
"Considerai-vos como mortos para o pecado, nas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor." Que significa isso? 
Deus já disse que por meio da nossa fé em Cristo, estamos mortos para o pecado e vivos para a justiça. Resta uma coisa a fazer; crer em Deus e considerar ou concluir que estamos mortos para o pecado. Deus declarou que quando Cristo morreu, nós morremos para o pecado; quando ele ressuscitou, nós ressuscitamos para viver uma nova vida. 
Devemos continuar considerando esses fatos como absolutamente certos; e, ao considerá-los assim, tornar-se-ão poderosos em nossa vida, pois, seremos o que reconhecemos que somos. Uma distinção importante tem sido assinalada, a saber, a distinção entre as promessas e os fatos da Bíblia. Jesus disse: "Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito" (João 15:7). 
Essa é uma promessa, porque está no futuro; é algo para ser feito. Mas quando Paulo disse que "Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras", ele está declarando um fato, algo que foi feito. Vide a expressão de Pedro: 
É POSSÍVEL A SANTIFICAÇÃO DO SER HUMANO? 
"Pelas suas feridas fostes sarados" (1 Ped. 2:24). E quando Paulo declara "que o nosso homem velho foi com ele crucificado", ele está declarando um fato, algo que aconteceu. A questão agora é: estamos dispostos ou não a crer
no que Deus declara que são fatos acerca de nós? Porque a fé é a mão que aceita o que Deus gratuitamente oferece.
Será que o ato de descobrir a relação com Cristo não constitui a experiência que alguns têm descrito como "a segunda obra da graça"?
(b) Colaboração do  Espírito Santo.
 Os capítulos 7 e 8 de Romanos continuam o assunto da santificação; tratam da libertação do crente do poder do pecado, e do crescimento em santidade. No cap. 6 vimos que a vitória sobre o poder do pecado foi obtida pela/é.
 O capítulo 8 apresenta outro aliado na batalha contra o pecado o Espírito Santo.
Como fundo para o capítulo 8 estuda-se a linha de pensamento no cap. 7, o qual descreve um homem voltando-se  para a lei a fim de alcançar santificação. Paulo demonstra aqui a impotência da lei para salvar e santificar, não porque a lei não seja boa, mas por causa da inclinação pecaminosa da natureza humana, conhecida como a "carne". 
Ele indica que a lei revela o fato (v. 7), a ocasião (v.8), o poder (v.9), a falsidade (v. 11), o efeito (vs. 10,11), e a vileza do pecado (vs. 12,13). Paulo, que parece estar descrevendo sua própria experiência passada, diz-nos que a própria lei, que ele tão ardentemente desejava observar, suscitava impulsos pecaminosos dentro dele. 
O resultado foi "guerra civil" na sua alma. Ele é impedido de fazer o bem que deseja fazer, e impelido a fazer o que odeia. "Acho então esta lei em mim; que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros" (vs. 21-23).
A última parte do capítulo 7, evidentemente, apresenta o quadro do homem debaixo da lei, que descobriu a perscrutadora espiritualidade da lei, mas em cada intento de observá-la se vê impedido pelo pecado que habita nele. 
Por que descreve Paulo esse conflito?
 Para demonstrar que a lei é tão impotente para santificar como o é para justificar.
"Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?" (v. 24 Vide 6:6). 
E Paulo, que descrevia a experiência debaixo da lei, assim testifica alegremente de sua experiência debaixo da graça: "Dou graças a Deus (que a vitória vem) por Jesus Cristo nosso Senhor" (v. 25). Com essa exclamação de triunfo entramos no maravilhoso capítulo oitavo, que tem por tema dominante a libertação da natureza pecaminosa pelo poder do Espírito Santo.
Há três mortes das quais o crente deve participar:!!!!
 1) A morte no pecado, isto é, nossa condenação. (Efés. 2:1; Col. 2:13.) O pecado havia conduzido a alma a essa condição, cujo castigo é a morte espiritual ou separação de Deus. 
2) A morte pelo pecado, isto é, nossa justificação. Cristo sofreu sobre a cruz a sentença duma lei infligida, e nós, por conseguinte, somos considerados como a havendo sofrido nele. O que ele fez por nós é considerado como se fosse feito por nós mesmos. (2 Cor. 5:14; Gál. 2:20.) Somos considerados legal ou judicialmente livres da pena duma lei violada, uma vez que pela fé pessoal consentimos na transação. 
3) A morte para o pecado, isto é, nossa santificação, vinda de Cristo (Rom. 6:11.) O que é certo para nós deve ser feito real em nós; o que é judicial deve se tornar prático; a morte para a pena do pecado deve ser seguida pela morte para o poder do pecado. 
E essa é a obra do Espírito Santo. (Rom. 8:13.) Assim como a seiva que ascende na árvore elimina as folhas mortas que ficaram presas aos ramos, apesar da neve e das tempestades, assim o Espírito Santo, que habita em nós, elimina as imperfeições e os hábitos da vida antiga. 
6. Santificação completa.
Muitas vezes esta verdade é discutida sob o tema: "Perfeição cristã."
(a) Significado de perfeição.
 Há dois tipos de perfeição: absoluta e relativa. 
É absolutamente perfeito aquilo que não pode ser melhorado; isso pertence unicamente a Deus. E relativamente perfeito aquilo que cumpre o fim para o qual foi designado; essa perfeição é possível ao homem.
A palavra "perfeição", no Antigo Testamento, significa ser "sincero e reto" (Gên 6:9; Jó 1:1).
 Ao evitar os pecados das nações circunvizinhas, Israel podia ser uma nação "perfeita" (Deut. 18:13). No Antigo Testamento a essência da perfeição é o desejo e a determinação de fazer a vontade de Deus. Apesar dos pecados que mancharam sua carreira, Davi pode ser chamado um homem perfeito e "um homem segundo o coração de Deus", porque o motivo supremo de sua vida era fazer a vontade de Deus.
No Novo Testamento a palavra "perfeito" e seus derivados têm uma variedade de aplicações, e, portanto, deve ser interpretada segundo o sentido em que os termos são usados. 
Seremos perfeitos após a arrebatamento da igreja e começo do milênio de Cristo, na vida futura.
Várias palavras gregas são usadas para expressar a ideia de perfeição: 
1) Uma dessas palavras significa ser completo no sentido de ser apto ou capaz para certa tarefa ou fim. (2 Tim. 3:17.) 2).
 Outra denota certo fim alcançado por meio do crescimento mental e moral. (Mat. 5:48; 19:21; Col. 1:28; 4:12 ; Heb. 11:40.) 3) A palavra usada em 2 Cor. 13:9; Efés 4:12; e Heb. 13:21 significa um equipamento cabal. 
4) A palavra usada em 2 Cor. 7:1 significa terminar, ou trazer a uma terminação. 
A palavra usada em Apoc. 3:2 significa fazer repleto, cumprir, encher (como uma rede), nivelar (um buraco).
A palavra "perfeito" descreve os seguintes aspectos da vida cristã: 1) Perfeição de posição em Cristo (Heb. 10:14) — o resultado da obra de Cristo por nós. 2) Madureza e entendimento espiritual, em contraste com a infância espiritual. (1 Cor. 2:6; 14:20;2Cor. 13:11; Fil. 3:15;2Tim. 3:17)
3) Perfeição progressiva.
(Gál. 3:3.)
4) Perfeição em certos particulares: a vontade de Deus, o amor ao homem, e serviço.(Col. 4:12; Mat. 5:48; Heb. 13:21.) 
5) .A perfeição final do indivíduo no céu. (Col. 1:28,22; Fil. 3:12; 1Ped. 5:10.)
6) A perfeição final da igreja, ou o corpo de Cristo, isto é, o conjunto de crentes. (Efés. 4:13; João 17:23.)
(b) Possibilidades de perfeição. 
O Novo Testamento apresenta dois aspectos gerais da perfeição:
 1) A perfeição como um dom da graça, o qual é a perfeita posição ou estado concedido ao arrependido em resposta à sua fé em Cristo. 
Ele é considerado perfeito porque tem um Salvador perfeito e uma justiça perfeita.
 2) A perfeição como realmente efetuada no caráter do crente. É possível acentuar em demasia o primeiro aspecto e descuidar do Cristianismo prático. 
Tal aconteceu a certo indivíduo que, depois de ouvir uma palestra sobre a Vida Vitoriosa, disse ao pregador: 
"Tudo isso tenho em Cristo." 
"Mas o senhor tem isso consigo, agora, aqui em Glasgow?" 
Foi a serena interrogação. 
Por outra parte, acentuando demais o segundo aspecto, alguns praticamente têm negado qualquer perfeição à parte do que eles encontram em sua própria experiência. 
João Wesley (o fundador do Metodismo), parece haver tomado uma posição intermediária entre os dois extremos. 
Ele reconhecia que a pessoa era santificada na conversão, mas afirmava a necessidade da inteira santificação como outra obra da graça. O que fazia essa experiência parecer necessária era o poder do pecado, que era a causa de o cristão ser derrotado. 
Essa bênção vem a quem buscar com fidelidade; o amor puro enche o coração e governa toda a obra e ação, resultando na destruição do poder do pecado. Essa perfeição no amor não é considerada como perfeição absoluta, nem tampouco isenta o crente de vigilância e cuidados constantes. 
Wesley escreveu: 
"Creio que a pessoa cheia do amor de Deus ainda está propensa a transgressões involuntárias.
 No entanto perdera o medo da eternidade, uma vez que se sente salvo por Cristo.
Tais transgressões vocês poderão chamá-las de pecados, se quiserem; mais eu não." Quanto ao tempo da inteira santificação, Wesley escreveu:
"É esta morte para o pecado e renovação no amor, gradual ou instantânea? 
Uma pessoa poderá estar à morte por algum tempo; no entanto, propriamente falando, não morre enquanto não chegar o instante em que a alma se separa do corpo; e nesse momento ele vive a vida da eternidade. 
Da mesma maneira a pessoa poderá estar morrendo para o pecado por algum tempo; entretanto, não está morto para o pecado enquanto o pecado não for separado de sua alma; é nesse momento que vive a plena vida de amor em Deus. 
E da mesma maneira que a mudança sofrida quando o corpo morre é duma qualidade diferente e infinitamente maior que qualquer outra que tenhamos conhecido antes, tão diferente que até então era impossível conceber, assim a mudança efetuada quando a alma morre para o pecado é duma classe diferente e infinitamente maior que qualquer outra experimentada antes, e que ninguém pode conceber até que a experimente.
 No entanto, essa pessoa continuará a crescer na graça, no conhecimento de Cristo, no amor e na imagem de Deus; e assim continuará, não somente até a morte, mas por toda a eternidade. 
Como esperaremos essa mudança? 
Não em um descuidado indiferentismo, ou indolente inatividade; mas em obediência vigorosa e universal, no cumprimento fiel dos mandamentos, em vigilância e trabalho, em negarmo-nos a nós mesmos, tomando diariamente a nossa cruz; como também em oração fervorosa e jejum, e atendendo bem às ordenanças de Deus. 
E se alguém pensa em obtê-la de alguma outra maneira (e conservá-la quando a haja obtido, mesmo quando a haja recebido na maior medida) esse alguém engana sua própria alma."




A Opressão Midianita Interrompida Por Gideão.Bíblia Sagrada Juízes Capítulo 6:1 a Capítulo 8.32

A Opressão Midianita Interrompida por Gideão, Bíblia Sagrada capitulo 6: 1 - 8:35 do livro de  Juízes .( O Senhor os entregou nas mãos dos midianitas).  O ciclo do pecado, castigo e livramento repetiu-se outra vez em Israel.   Os midianitas eram nômades que habitavam na região leste e sudeste do Mar Morto. Sua genealogia vai até Abraão, através de sua concubina Quetura  vejam (Gn. 25:1, 2). Prevalecendo o domínio dos midianitas sobre Israel, na região, tiveram de fazer  para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, e cavemos e fortificações. Era uma infraestrutura para conseguir produzir seus alimentos.

A Opressão Midianita Interrompida por Gideão, Bíblia Sagrada capitulo 6: 1 - 8:35 do livro de  Juízes .( O Senhor os entregou nas mãos dos midianitas).
O ciclo do pecado, castigo e livramento repetiu-se outra vez em Israel.
 Os midianitas eram nômades e muito inimigos de Israel, habitavam na região leste e sudeste do Mar Morto. A história conta que os midianitas se mataram.
Sua genealogia vai até Abraão, através de sua concubina Quetura  vejam (Gn. 25:1, 2).
Prevalecendo o domínio dos midianitas que se mataram, Israel, teve de fazer  para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, e cavemos e fortificações.
Era uma infraestrutura para conseguir produzir seus alimentos. Deus tinha entregado Israel na mão dos midianitas.
As incursões midianitas eram tão constantes e grandes que os israelitas tiveram que recorrer às cavernas e esconderijos das montanhas para se refugiarem. Cada vez que Israel semeava, os midianitas e os amalequitas, como também os povos do Oriente,  associados aos midianitas acompanhavam.
os amalequitas (conforme Juízes 3:13) e os povos do Oriente, um termo generalizado para os nômades do deserto da Siriacos.
E contra eles se acampavam.
Em feitio tipicamente nômade eles se acampavam temporariamente na terra, usando lugar como pastagem para seus rebanhos e assenhoreando-se dos seus produtos. Israel estava indefeso para interferir contra aqueles movimentos dos beduínos hostis.  Não se podiam contar, nem a eles nem aos seus camelos, eram muitos.
O uso dos camelos domesticados tornava possível, pela primeira vez, incursões a longas distâncias.
A Bíblia refere-se a camelos antes da Era Patriarcal (Gn. 24:10 e segs.), mas esta é a primeira referência a uma incursão organizada na qual foram usados os camelos.
(O Senhor) enviou um profeta.
Quem era este profeta?
A opressão midianita levou o povo a clamar a Deus por livramento. Um profeta apareceu no meio deles que fê-los lembrar do misericordioso livramento de Deus quando seu povo estava no Egito, e sua subseqüente desobediência.
Então veio o Anjo do Senhor.
A mensagem a Israel veio por meio de um profeta, mas o chamado a Gideão que foi achado por intermédio do Anjo do Senho, que nada mais é do que o próprio Deus em uma de suas aparições de livramento.
Como em Juízes 2:1-5, deve ser mentor entendido por uma teofania(uma aparição do próprio Deus como já dissemos) a Gideão.
E Gideão. . . estava malhando trigo do lagar, para o pôr a salvo dos midianitas.
Gideão, tal como seus companheiros israelitas, tinha de trabalhar secretamente para que os midianitas não se apoderassem dos cereais. Dentro dos limites de um lagar só uma pequena quantidade de trigo poderia ser malhada de vez.
Era uma atitude de desespero.
O Senhor é contigo, homem valente, disse o anjo.
A mensagem do anjo do Senhor parecia zombar, de Gideão sentia-se sem forças, uma fala sarcástica de um desconhecido para ele ir ao encontro das necessidades do seu povo.
Senhor meu, se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio tudo isto disse ele?
O poder dos inimigos de Israel parecia provar que Deus não estava com o Seu povo, eles pareciam invencíveis. Gideão questionou a respeito dos milagres do passado, e admirou-se por não vê-los em sua geração acontecendo.
Mas disse o anjo:
Vai nessa tua força, e livra a Israel da mão dos midianitas.
Embora Israel fosse fraco diante dos seus inimigos, Deus prometeu a Gideão que libertaria o Seu povo.
Com que livrarei a Israel?
Os líderes de Israel exibiam igualmente um espírito de humildade diante de Deus (Êx. 3:11; Is. 6:5;
Jr. 1:6).
Gideão protestou que a sua situação na vida era um empecilho para que fosse líder em Israel.
 Dá-me um sinal de que és tu, Senhor, que me falas Deus?
Gideão queria uma realização sobrenatural diante dele para confirmar o fato de que era realmente uma mensagem de Deus.
Entrou Gideão e preparou um cabrito.
Isto seria a oferta que ele queria oferecer ao seu visitante (6:18).
A terminologia é ambígua propositadamente.
Em um sentido Gideão preparou um alimento que normalmente colocaria diante de um hóspede que desejasse honrar. Tal alimento, contudo, poderia também servir de oferta a Deus. Um sinal de que Deus aceitava a oferta validaria a mensagem que constituía uma fonte de perplexidade para Gideão.
Toma a carne e os bolos asmos, põe-nos sobre esta penha.
 O anjo deu ordens a que o alimento fosse colocado sobre um altar improvisado.
Então subiu fogo, da penha, e consumiu a carne e os bolos.
Isso era sinal de aceitação divina (Lv. 9:24; I Reis 18:38), o tipo de sinal pelo qual Gideão tinha esperado.
Ai de mim, Senhor Deus.
Gideão assustou-se.
Porque teria visto o anjo do Senhor?
Jeová dissera a Moisés:
 "Homem nenhum verá a minha face, e viverá" (Êx. 33:20).  Quando o Anjo do Senhor desapareceu, Gideão temeu que a teofania fosse um prenúncio de sua morte iminente.
Porém o Senhor lhe disse:
Paz seja contigo!
Não temas!
 Não morrerás! Deus assegurou a Gideão que não teria de morrer.
A mensagem do Visitante angélico foi confirmada, e Gideão se tornaria "um homem valente".
 Então Gideão edificou ali um altar. Ele edificou um altar para comemorar a mensagem divina que recebeu.
O tal altar ainda existia quando o Livro de Juízes foi escrito.
Toma um boi que pertence a teu pai.
Considerando que a idolatria era o pecado prevalecente em Israel, Gideão recebeu ordens de provar sua lealdade ao Deus de Israel repudiando o culto a Baal. Gideão devia tomar um boi para adorar o Senhor.
Então devia destruir o altar de Baal e derrubar o  asherah que estava ao seu lado.
Este asherah, ou bosque (E.R.C.) ou poste-ídolo (E.R.A.), representava o elemento feminino no culto à fertilidade e consistia de um poste de madeira, ou o tronco de uma árvore, que era levantado ao lado do altar de Baal.
Este asherah, ou bosque (E.R.C.) ou poste-ídolo (E.R.A.), representava o elemento feminino no culto à fertilidade e consistia de um poste de madeira, ou o tronco de uma árvore, que era levantado ao lado do altar de Baal.
 Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste baluarte.
Gideão tinha de construir um altar ao Deus de Israel e usar a madeira do asherah para os preparativos do sacrifício.
Então Gideão . . . fez como o Senhor lhe dissera.
Dez homens se associaram com Gideão neste trabalho, que foi realizado à noite por precaução contra possível oposição dos israelitas que eram simpatizantes com o culto a Baal. Quando viram uns aos outros diziam:
Quem fez isto?
 No dia seguinte os habitantes da aldeia ficaram enraivecidos com um ato que interpretaram
como sacrilégio, ou um vandalismo.
Contendereis vós por Baal?
 No dia seguinte os habitantes da aldeia ficaram enraivecidos com um ato que interpretaram  como sacrilégio, ou um vandalismo.  Contendereis vós por Baal?
Quando os homens exigiram que Gideão fosse morto por este ato de profanação, a Joás, seu pai, o velho se lançou-se em sua defesa.
Ele disse:
Se  baal é Deus, que por si mesmo contenda que pegue Gedeão.
Em outras palavras, um deus que não pode defender-se não é digno da devoção do seu povo.

Este é o significado da afirmação de Joás,  que mais tarde ameaçou de morte a qualquer um que desposasse a causa de Baal.
Passou a ser chamado Jerubaal. Este é um outro nome para Gideão. Foi interpretado de significando. "Baal contenda (yareb B a’al). Serviu como uma espécie de lema para os adversários do Baalismo. Mais tarde o nome de Jerubaal foi substituído por Jerubesete em  (II Sm. 11:21), tal como Isbosete em  (II Sm. 2: 8) substituiu Esbaal em (1 Cr. 8:33).
O termo ba’al nos primórdios da vida hebraica era sinônimo de adonay. Ambos os termos significam "senhor" ou "mestre" e podiam ser usados em relação ao Deus de Israel, ou a baal como se fosse um deus.  Está aí a resposta aos críticos da Bíblia quando falamos Adonay).
Depois do período de conflito como culto fenício a Baal, a palavra veio a ser sinônimo de idolatria. A palavra Juízes (boshet), "vergonha", era considerada substituto apropriado para Baal, termo componente de nomes próprios.
 E todos os midianitas ... se acamparam no vale de Jezreel em preparação de guerra.

Este vale se estende do Monte Carmelo até o vale do Jordão. Um braço passa entre o Monte Tabor e o outeiro de Moré, e outro entre o Moré e o Monte Gibea.
Jezreel tem sido um campo de batalha através da história porque penetra no coração da Palestina.
 Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão.
O espírito divino envolveu Gideão de tal modo que ele se transformou num instrumento usado pelo Espírito na realização dos propósitos divinos.
E os abiezritas se ajuntaram após dele. O clã de Gideão, os abiezritas, foi a primeira a se agrupar ao seu lado.
Manassés, Aser, Zebulom e Naftali vieram depois ajudar Gideão em sua campanha contra os midianitas.
Eis que eu porei uma porção de lã na eira.
Novamente Gideão buscou um sinal para saber se podia ou não esperar a vitória na batalha. Colocou um pouco de lã no chão e disse que teria certeza da vitória se encontrasse a lã molhada de orvalho e o chão á volta todo  seco.
De manhã encontrou a lã molhada de orvalho e apertando a lã, do orvalho dela espremeu uma taça cheia de água. Para confirmar a sua certeza, ele propôs que no dia seguinte a lã ficasse seca, mas o chão à sua volta, molhado. O duplo sinal, com suas interpretações naturalisticamente impossíveis, era evidência para Gideão de que Deus concederia a vitória a ele e seu exército.
Juízes capitulo 7
7:1 a seguir; Então Jerubaal, que é Gideão, se levantou de madrugada ... e se acamparam junto à fonte de Harode. A fonte de Harode pode ser 'Ain Jalud, localizada ao pé do Monte Gilboa. Os israelitas sob as ordens de Gideão acamparam-se ali, e os midianitas se colocaram no outro lado do vale junto ao outeiro de Moré, a uma distância de quatro milhas.  É demais o povo que está contigo.
Um grande exército daria lugar a uma certa medida de auto-confiança. Deus queria ensinar ao Seu
povo a necessidade de confiar nEle no pouco.
Quem for tímido e medroso, volte.
7:1 a seguir; Então Jerubaal, que é Gideão, se levantou de madrugada ... e se acamparam junto à fonte de Harode. A fonte de Harode pode ser 'Ain Jalud, localizada ao pé do Monte Gilboa. Os israelitas sob as ordens de Gideão acamparam-se ali, e os midianitas se colocaram no outro lado do vale junto ao outeiro de Moré, a uma distância de quatro milhas.  É demais o povo que está contigo.   Um grande exército daria lugar a uma certa medida de auto-confiança. Deus queria ensinar ao Seu  povo a necessidade de confiar nEle no pouco.  Quem for tímido e medroso, volte.

 No primeiro estágio da redução do tamanho do exército, cada individuo teve permissão de partir
se assim desejasse. Cerca de dois terços do exército desistiu, mas ainda havia gente demais para o que Deus queria fazer.
Gedeão, aze-os descer às águas, e ali tos provarei?
 Outra divisão foi feita junto ás águas, onde os homens usaram diferentes métodos para beberem. Aqueles que se ajoelharam para beber foram despedidos, isto é eram desatentos, enquanto que aqueles que lamberam a água com suas línguas, como faz o cão (Juízes cap 6. v. 5 ), ficaram no exército de Gideão.
Parece que estes últimos tomaram a água com as mãos e se levantaram para bebê-la.
Homens que bebessem assim estariam preparados para um ataque de surpresa. Josefo historiador hebreu interpreta esta passagem de modo diferente: ?
Aqueles que lamberam eram os maiores covardes do exército, pois tinham medo de beber da maneira habitual na presença do inimigo.
Deus, de acordo com este ponto de vista de Flavio Josefo, mostrou Sua graça em usar os piores homens do exército para derrotar os midianitas! 
A passagem, contudo, não faz um julgamento moral dos dois grupos, mas apenas sugere os meios pelos quais o número foi reduzido para que a graça de Deus pudesse se manifestar miraculosamente.(fica aqui para reflexão. 1Coríntios 1:27).
 Com estes trezentos homens que lamberam as águas eu vos livrarei.
Deus não explicou porque gostaria de ir com os mais fracos e talvez medrosos.
Deus planejou manifestar a Sua graça usando um pequeno exército para derrotar os inimigos de Israel.
Aí disse: Levanta-te, e desce contra o arraial.
A ordem implica em ataque imediato.
Durante o Êxodo, espias foram enviados de Cades-Barnea Bíblia (Sagrada em Números 13) para espiarem a terra de Canaã. E Josué enviou espiões a Jericó antes de atacá-la (Js. 2).
Gideão, contudo, devia atacar os midianitas imediatamente. Se ainda temes atacar, desce tu e teu moço Pura ao arraial. Pura (também poderia ser Purá) era o pajem, ou escudeiro, de Gideão. O ajudava a levar os apetrechos de guerra.
Apesar das promessas divinas, achamos que Gideão devia se sentir um tanto hesitante em liderar um exército contra o inimigo pois  nunca liderara um exército antes. Seus homens eram destreinados e inexperientes.
E ouvirás que dizem no arraial.
Os temores dos midianitas seriam uma fonte de encorajamento para Gideão. Depois, fortalecerás as tuas mãos.Vai lá.
Deus usaria estas experiências para preparar Gideão na liderança da vitória de Israel. Os midianitas ... cobriam o vale como gafanhotos aos milhares. Este versículo é um exemplo do uso da hipérbole nas Escrituras.
Comparados com os trezentos homens do exército de Gideão, os midianitas e seus aliados pareciam ser uma hoste incontável. Foram aqui comparados a um exército de gafanhotos que invadem uma região, devoram toda a vegetação e deixam a desolação por onde passam.
Quando chegaram a espreita eis que certo homem estava contando um sonho ao seu companheiro. Consideravam-se os sonhos como revelações do futuro, as vezes sim. ( Gêneses 37:5 ) .
 O midianita sonhara que um pão de cevada batera de encontro á tenda do comandante e a destruíra. Cevada era o cereal mais barato na Palestina, e seu uso aqui, destaca a pobreza de Israel. O sonho foi interpretado como evidência de que Deus estava para usar Israel pala destruir os exércitos de Midiã. Gideão, tomando conhecimento do temor que havia nos corações dos midianitas, retornou confiante ao seu acampamento e preparou-se para o ataque.
Então repartiu os trezentos homens em três companhias.
Gideão distribuiu seus homens de tal maneira que simulou um ataque de três lados ao mesmo tempo. Na verdade Gideão usou uma tática  de guerra psicológica. Ele usou chifres (Heb. shoparot, "chifres de carneiros"), cântaros vazios e tochas. Os cântaros eram pala esconder as tochas até o momento certo.
Gideão queria dar a impressão de sofreriam  um ataque de surpresa. No meio da noite os midianitas seriam acordados pelo toque dos chifres e ao mesmo tempo veriam o súbito irromper da luz dentro das trevas de todos os lados. Gideão esperava assim, com a ajuda de Deus, deixar o acampamento inimigo em pânico e confusão.
Ao princípio da vigília média.
A noite era dividida em três entre os hebreus:
 Vigílias de quatro horas cada, a primeira começando às 18hs.
Tocaram as trombetas, e quebraram os cântaros. O som dos chifres seria o sinal do inicio da batalha. O quebrar dos cântaros provavelmente, simularia o ruído das armas.
Quando os midianitas acordassem, cada um deles pensaria que a batalha já tinha começado.
Espada pelo Senhor e por Gideão!
O grito de guerra acrescentado ao barulho dos shopharim e do quebrar dos cântaros poria os midianitas em pânico:
Espada do Senhor, e de Gideão.
 O Senhor tornou a espada de um contra o outro.
Na confusão, os midianitas e seus aliados começaram a se atacar mutuamente. O exército de Gideão era comparativamente fraco, mas o próprio exército do inimigo pôs-se em debandada. Os israelitas
aproveitaram-se da circunstância e perseguiram o inimigo. Fugiu . . . até Bete-Sita (casa de acácia). Bete-Sita estava localizada em algum lugar entre o Vale de Jezreel e Zererá no Vale do Jordão. Alguns mestres da Bíblia acham que Zererá e Zaretã são o mesmo lugar (Js. 3:16).
Até o termo de Abel-Meolá, acima de Tabate. Abel-Meolá  significa (campo de dança, sala de festas) foi identificada por Nelson Glueck como a Tell-el-Maqlub no Vale do Jordão. Outros preferem um local a oeste do Jordão, cerca de 19,31kms ao sul de Bete-Seã.
Tem sido mais conhecida como o lugar de nascimento do profeta Eliseu. Então os homens de Israel. . perseguiram os midianitas. A vitória dos trezentos homens de Gideão foi um sinal para uma campanha geral contra os midianitas dentro da nação.
 Cortaram-lhes a passagem pelo Jordão, até Bete-Bara. Era do propósito de Gideão cortar todas as saídas para destruir o inimigo. Bete-Bara pode ser localizada ao sul de Bete-Seã, de frente para o Wadi Fara'a.
 Mataram Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no lagar de Zeebe. Os nomes significam corvo e lobo respectivamente.
Os  nomes foram dados aos lugares em face da comemoração da vitória sobre esses príncipes midianitas. E trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão.
Como troféus de vitória, as cabeças dos príncipes midianitas foram levadas a Gideão.
Então os homens de Efraim . . . contenderam com ele fortemente. Os efraimitas zangaram-se com Gideão porque este não os convocou antes para a batalha contra os midianitas. Se sentiram desprezados.
Considerando que o vencedor dividia os despojos, suspeitaram que Gideão estivesse tentando privá los dos despojos da guerra.
Não são, porventura, os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima de Abiezer?
A resposta de Gideão contrasta notavelmente com a de Jefté (Juízes 12:1-6). 
Assegurou aos homens de Efraim que sua façanha fora maior.
Efraim prendera os chefes midianitas enquanto o clã de Abiezer ( enquanto o clã de Gideão) só realizara funções preparatórias.  A resposta branda de Gideão satisfez os efraimitas.
Vindo Gideão ao Jordão.
 Gideão e seu bando de trezentos perseguiram os reis midianitas, Zeba e Salmuna, além do Jordão. Dai me ,vos, alguns pães.
Gideão e seu exército passaram por Sucote, a leste do Jordão e norte do Jaboque. Uma vez que o exército estava cansado e com fome, Gideão pediu aos homens de Sucote que lhe desse alguns filões (lit. círculos, rodas) de pão. As autoridades da cidade preferiram não atender o pedido, sem se preocupar com o bem-estar de seus irmãos em Canaã.
Zombaram de Gideão, perguntando-lhe se Zeba e Salmuna já estavam em suas mãos para que fizesse tal exigência. Gideão ameaçou punir os homens de Sucote logo após derrotar os reis
midianitas, e então partiu.
Dali subiu a Penuel.
Em Penuel, a leste de Sucote, Gideão fez o mesmo pedido e recebeu resposta semelhante. Os homens de Penuel orgulhavam-se de sua torre, a qual lhes servia de forte quando atacados. Gideão ameaçou destruir a torre quando retornasse em paz, isto é, como vencedor sobre os midianitas.
Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor.
O lugar não foi identificado.
Seu nome significa terreno palmo e macio.
Subiu Gideão pelo caminho dos nômades.
Os midianitas estavam escapando pala a região do deserto, que era habita, da apenas pelos povos nômades. Não esperavam que Gideão os perseguisse até lá. Ao oriente de Noba e Jogbeá. Jogbeá pode ser identificada como Jubeiate, 24,14kms a sudeste de Penuel.
Que se achava descuidado.
Os midianitas achavam que se acamparam em um lugar suficientemente distantes dos homens de Gideão para afrouxarem a guarda. Imaginavam-se em segurança e por isso foram surpreendidos pelo exército de  Gideão.
E prendeu os dois reis dos midianitas . . , e desbaratou todo o exército.
 Quando os reis foram capturados, o exército midianita foi novamente tomado de terror. Voltando, pois, Gideão . . . pela subida de Heres. Em algum lugar ao longo da rota, ele se encontrou com um jovem do qual recebeu a informação relativa às autoridades e anciãos de Sucote.
 O qual deu por escrito os nomes dos príncipes e anciãos de Sucote.
A escrita já era largamente conhecida no tempo dos juizes.
Nossos primeiros documentos escritos datam de 3000 A.C. Documentos de Ras Shamra (antiga Ugarit) em Canaã datam do século quinze A.C. Com eles deu severa lição aos homens de Sucote onde Gideão fez a ameaça: "Trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto, e com os abrolhos".
 Embora essa forma de castigo não nos seja conhecida, sabemos que Gideão recompensou os homens de Sucote por sua recusa em ajudá-lo. Derribou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade. Isto, também, está de acordo com sua ameaça anterior.
Que homens eram os que matastes em Tabor?
Literalmente, onde estão eles. . . ?
A pergunta implica em que Gideão já sabia que Zeba e Salmuna tinham matado seus irmãos.
Sua resposta foi em forma  de arrogante lisonja:
"Eram iguais a você, homens de aspecto principesco" .
Se os tivésseis deixado com vida, eu não vos mataria.
Matando seus irmãos, os midianitas impuseram a Gideão o dever da vingança de sangue (Dt. 19:6). Gideão explicou que eram seus irmãos legítimos, isto é, não só por parte do pai mas da mesma mãe também.
 E disse a Jéter, seu primogênito:
Dispõe-te, e mata-os.
Isto acrescentaria mais humilhações aos reis midianitas.
O rapaz, contudo, não puxou da espada.
 Levanta-te, e arremete contra nós.
Com altivez de espírito os midianitas desafiaram Gideão a matá-los.
Gideão matou a Zeba e Salmuna sem mais delongas. E tomou os ornamentos em forma de meia
lua, que estavam nos pescoços dos seus camelos.
As coleiras dos camelos tinham ornamentos de metal em forma de luas (heb. 'sharon) presos neles.
A palavra está relacionada com a palavra aramaica e siríaca para "lua" (sahar).
Tais ornamentos (enfeites, acessórios) eram usados por homens vejam (Juízes 8:26) e mulheres (Is. 3:18).
Sem dúvida eram em sua origem amuletos usados para dar boa sorte e afugentar maus espíritos supostamente.
Domina sobre nós, assim tu, como teu filho.
Gideão comprovou-se um homem dotado com o Espírito de Deus na consecução da vitória contra os midianitas. Seu povo quis fazer dele seu rei. Esta foi a primeira tentativa registrada do estabelecimento de uma monarquia hereditária em Israel.
A recusa de Gideão foi consistente com o seu reconhecimento dos direitos reais do Senhor, o ideal teocrático destacado em todo o Livro de Juízes. Dai-me vós, cada um as argolas do seu despojo. Tendo recusado o reino, Gideão fez um pedido para si mesmo. Pediu aos guerreiros que lhe dessem os brincos que tinham tirado dos midianitas que tombaram na batalha.
Fez Gideão uma estola sacerdotal.
Com cerca de setenta libras em ouro assim obtidas (Juízes 8:26) fez uma estola sacerdotal.
A natureza exata da estola sacerdotal é incerta.
Era o nome dado a uma parte das vestes do Juízes
sumo sacerdote (Ex. 28:4). Em certas ocasiões era consultado como fonte de orientação divina (I Sm. 23:9-12; 30:7, 8). 
Talvez por causa disso se tornasse um objeto de idolatria. É possível que Gideão tenha feito um ídolo com uma estola sacerdotal semelhante à que era usado pelo sumo sacerdote. E todo Israel se prostituiu ali após ela.
A estola sacerdotal de Gideão veio a ser um objeto de idolatria lamentavelmente.
 Isto marca o trágico fim da carreira de um homem verdadeiramente grande. Gideão e sua família sofreram os resultados de seu desvario.
 Em 9:5 de Juízes lemos sobre a morte da maior parte dos filhos de Gideão por causa do desejo de um deles, Abimeleque, de ser rei. Esta tragédia pode ter sua origem traçada na idolatria que resultou da construção da estola sacerdotal de Gideão.
 E ficou a terra em paz durante quarenta anos.
A vitória sobre os midianitas produziu uma geração de paz para os israelitas.
 Retirou-se Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa.
Parece que Gideão aposentou-se de sua vida ativa alguns anos antes de sua morte.Saiu de sena .
 A sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também à luz um filho. Além dos setenta filhos de suas esposas, menciona-se Abimeleque, o filho de uma concubina, por causa da tentativa que iria
fazer, depois da morte de Gideão, de se fazer reconhecido como rei de Israel (Juízes9:1  a seg) Tornaram a prostituir-se os filhos de Israel . . . e puseram a Baal-Berite por deus.
Um Baal especifico foi mencionado como objetoda idolatria depois da morte de Gideão. Baal-Berite tinha um santuário em Siquém (Juízes 9:4).
Seu nome significa Senhor da aliança, uma possível referência à confederação das cidades-estados que consideravam Siquém como seu líder.
 O fato de Israel ter participado de um berit, ou aliança, com Deus no Sinai pode ter encorajado os israelitas a igualar o berit israelita com o berit cananeu.
As escrituras esclarecem, contudo, que os
homens não podem fazer tal comparação sem incorrer na ira do Deus de Israel que é imparcial e imutável..

Como Os Humanos se Salvarão do Inferno?


Salvação - externa e interna.
A Salvação acontece tanto objetiva (externa) como subjetiva (interna), quando na vinda de Cristo, o humano que acreditou, estará livre do inferno.
Como Os Humanos  se Salvarão do Inferno?
(a) A justiça, em primeiro lugar, é mudança de posição, não é virar crente nem ser evangélico,  mas é acompanhada por mudança de condições de vida futura.
 A justiça tanto é imputada com também conferida, e o crente está livre e salvo, e sem medo da vida futura.
(b) A adoção refere-se a conferir o privilégio da divina filiação; a regeneração trata da vida interna que corresponde à nossa chamada e que nos faz "participantes da natureza divina".
(c) A santificação é tanto externa como interna. De modo externo é separação do pecado e dedicação a Deus; de modo interno é purificação do pecado.
O aspecto externo da graça é provido pela obra expiatória de Cristo; o aspecto interno é a operação do Espírito Santo.
Que condições temos que ter para sermos salvos?
Em primeiro lugar temos que saber o que significa a  salvação?
Significa o que Deus exige do homem a quem ele aceita por causa do sacrifício de  Cristo e a quem dispensa as bênçãos do Evangelho da graça.
As Escrituras apresentam o arrependimento e a fé como condições da salvação.
O batismo nas águas é mencionado como símbolo exterior da nossa fé interior. (Mar. 16:16; Atos 22: 16; 16:31; 2:38; 3:19.)
Abandonar o pecado e buscar a Deus são as condições e os preparativos para a nossa salvação. Estritamente falando, não há mérito nem no arrependimento nem na fé; pois tudo quanto é necessário para a salvação já foi providenciado a favor do penitente.
Pelo arrependimento o penitente remove os obstáculos à recepção do dom; pela fé ele aceita o dom. Mas, embora sejam obrigatórios o arrependimento e a fé, sendo mandamentos, é implícita a influência ajudadora do Espírito Santo. (Notem a expressão: "Deu Deus o arrependimento" Atos 11:18).
 A blasfêmia contra o Espírito Santo afasta o único que pode comover o coração e levá-lo à contrição para arrependimento. Por conseguinte, para tal pecado não há perdão.
Qual é a diferença entre o arrependimento e a fé?
A fé é o instrumento pelo qual recebemos a salvação, fato que não se dá com o arrependimento. O arrependimento ocupa-se com o pecado e o remorso, enquanto a fé ocupa-se com a misericórdia de Deus.
Pode haver fé sem arrependimento?
Não.
Só o penitente sente a necessidade do Salvador e deseja a salvação de sua alma.
Pode haver arrependimento verdadeiro sem fé?
Ninguém poderá arrepender-se no sentido bíblico sem fé na Palavra de Deus, sem acreditar em suas ameaças do juízo e em suas promessas de salvação.
Como Os Humanos  se Salvarão do Inferno?
São a fé e o arrependimento apenas medidas preparatórias à salvação?
Ambos acompanham o crente durante sua vida cristã; o arrependimento torna-se em zelo pela purificação da alma; e a fé opera pelo amor e continua a receber as coisas de Deus.
Arrependimento. Alguém definiu o arrependimento das seguintes maneiras:
"A verdadeira tristeza sobre o pecado, incluindo um esforço sincero para abandoná-lo"; "tristeza piedosa pelo pecado"; "convicção da culpa produzida pelo Espírito Santo ao aplicar a lei divina ao coração"; ou, nas palavras de menino: "Sentir tristeza a ponto de deixar o pecado."
Ha três elementos que constituem o arrependimento segundo as Escrituras: intelectual, emocional e prático. Podemos ilustrá-los da seguinte maneira:
(1) O viajante que descobre estar viajando em trem errado. Esse conhecimento corresponde ao elemento intelectual pelo qual a pessoa compreende, mediante a pregação da Palavra, que não está em harmonia com Deus.
(2) O viajante fica perturbado com a descoberta. Talvez alimente certos receios. Isso ilustra o lado emocional do arrependimento, que é uma auto-acusação e tristeza sincera por ter ofendido a Deus. (2 Cor. 7:10) (3) Na primeira oportunidade o viajante deixa esse trem e embarca no trem certo. Isso ilustra o lado prático do arrependimento, que significa em "meia-volta.. . volver!" e marchar em direção a Deus.
Há uma palavra grega traduzida "arrependimento", que significa literalmente "mudar de idéia ou de propósito". O pecador arrependido se propõe mudar de vida e voltar-se para Deus; o resultado prático é que ele produz frutos dignos do arrependimento. (Mat. 3:8.)
O arrependimento honra a lei como a fé honra o evangelho.
Como, pois, o arrependimento honra a lei?
Contristado, o homem lamenta ter-se afastando do santo mandamento, como também lamenta sua impureza pessoal que, à luz dessa lei, ele compreende. Confessando — ele admite a justiça da sentença divina.
Como Os Humanos  se Salvarão do Inferno?
Na correção de sua vida ele abandona o pecado e faz a reparação possível e necessária, de acordo com as circunstâncias.
De que maneira o Espírito Santo ajuda a pessoa a arrepender-se?
 Ele a ajuda aplicando a Palavra de Deus à consciência, comovendo o coração e fortalecendo o desejo de abandonar o pecado.
(b) Fé. Fé, no sentido bíblico, significa crer e confiar. É o assentimento do intelecto com o consentimento da vontade. Quanto ao intelecto, consiste na crença de certas verdades reveladas concernentes a Deus e a Cristo; quanto à vontade, consiste na aceitação dessas verdades como princípios diretrizes da vida.
A fé intelectual não é o suficiente (Tia. 2:19; Atos 8:13, 21) para adquirir a salvação. É possível dar seu assentimento intelectual ao Evangelho sem, contudo, entregar-se a Cristo. A fé oriunda do coração é o essencial (Rom. 10:9).
Fé intelectual significa reconhecer como verídicos os fatos do evangelho; fé provinda do coração significa a pronta dedicação da própria vida as obrigações implícitas nesses fatos. Fé, no sentido de confiança, implica também o elemento emocional.
Por conseguinte, a fé que salva representa um ato da inteira personalidade, que envolve o intelecto, as emoções e a vontade.
O significado da fé determina-se pela maneira como se emprega a palavra no original grego. Fé, às vezes, significa não somente crer em um corpo de doutrinas, mas, sim, crer em tudo quanto é verdade, como, por exemplo nas seguintes expressões:
"Anuncia agora a fé que antes destruía (Gál. l:2d); apostatarão alguns da fé" (1 Tim. 4:1); "a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos (Jud. 8). Essa fé é denominada, às vezes, "fé objetiva" ou externa.
O ato de crer nessas verdades é conhecido como fé subjetiva.
Seguida por certas preposições gregas a palavra "crer" exprime a ideia de repousar ou apoiar-se sobre um firme fundamento; é o sentido da palavra crer que se lê no Evangelho de João 3:16. Seguida por outra preposição, a palavra significa a confiança que faz unir a pessoa ao objeto de sua fé.
Portanto, te e o elo de conexão entre a alma e Cristo.
A fé é atividade humana ou divina?
O fato de que ao homem e ordenado crer implica capacidade e obrigação de crer. Todos os homens tem a capacidade de depositar sua confiança em alguém e em alguma coisa. Por exemplo: um deposita sua fé em riquezas, outro no homem, outro em amigos, etc.
Quando a crença e depositada na palavra de Deus, e a confiança está em Deus e em Cristo, isso constitui fé que salva. Contudo, reconhecemos a graça do Espírito Santo, que ajuda, em cooperação com a Palavra, na produção dessa fé (Vide João 6:44; Rom. 10:17; Gál. 5:22; Heb. 12:2.)
Que é então, a fé que salva?
Eis algumas definições: "Fé em Cristo e graça salvadora pela qual o recebemos e nele confiamos inteiramente para receber a salvação conforme nos é oferecida no evangelho." E o "ato exclusivamente do penitente, ajudado, de modo especial, pelo Espírito, e como descansando em Cristo."
 "É ato ou hábito mental da parte do penitente, pelo qual, sob a influencia da graça divina, a pessoa põe sua confiança em Cristo como seu único e todo suficiente Salvador."
"É uma firme confiança em que Cristo morreu pelos meus pecados, que ele me amou e deu-se a si mesmo por mim."
"E crer e confiar nos méritos de Cristo, e por cuja cousa Deus está disposto a mostrar-nos misericórdia." "É a fuga do pecador penitente para a misericórdia de Deus em cristo, e estar salvos.

Como Era A Salvação No Antigo Testamento? A Eternidade Nos Espera

Como Era A Salvação No Antigo Testamento?  Deus deu aos santos do Antigo Testamento uma posição, a qual a Antiga Aliança não podia comprar, e assim o fez em vista duma aliança vindoura que podia efetuar. Se perguntassem aos crentes do Antigo Testamento se durante a suas vidas gozaram dos mesmos privilégios que aqueles que vivem sob o Novo Testamento, a respoMas, que dizem os Evangelhos a este  respeito?   Segundo o seu testemunho, Jesus sabia desde o princípio que o sofrimento e a morte faziam parte do seu destino divinamente ordenado.sta seria negativa.

Uma questão que nos intriga.
Como Era A Salvação No Antigo Testamento?
 E certo que havia pessoas verdadeiramente justificadas antes da obra expiatória de Cristo?
Como?
Veja bem, Abraão foi justificado pela fé diz a Bíblia em (Rom. 4:23) e entrou no reino de Deus conforme (Mateus. 8:11; Luc. 16:22);
Moisés foi glorificado (Luc. 9:30, 31);
E Enoque e Elias foram transladados isto é foram para o céu em vida.
Sem dúvida houve muitas pessoas santas em Israel que alcançaram a estatura espiritual desses homens dignos.
Como Era A Salvação No Antigo Testamento?
Sabendo que os sacrifícios de animais eram insuficientes, e que o único sacrifício perfeito era o de Cristo, em que baseia então co foram salvos esses santos do Antigo Testamento?
Foram salvos por assim dizer,  antecipação do futuro sacrifício perfeito a ser  realizado por Cristo.
A prova dessa verdade encontra-se na Bíblia em Heb. 9:15 (vide também Rom. 3:25), que ensina que a morte de Cristo era, em certo sentido, retroativa e retrospectiva; isto é, que tinha uma eficácia em relação ao passado. Hebreus 9:15 sugere o seguinte pensamento:
A Antiga Aliança era impotente para prover uma redenção perfeita. Cristo  porem completou essa aliança antiga e inaugurou a Nova Aliança com a sua morte, a qual efetuou a "redenção das transgressões que estavam debaixo do primeiro testamento".
O que isso significa?
Isso significa que Deus, ao justificar os crentes do Antigo Testamento, assim o fez em antecipação da obra de Cristo, "a créditamos", por assim dizer;
Cristo pagou o preço total na cruz e apagou toda a dívida.
 Deus deu aos santos do Antigo Testamento uma posição, a qual a Antiga Aliança não podia comprar, e assim o fez em vista duma aliança vindoura que podia efetuar. Se perguntassem aos crentes do Antigo Testamento se durante a suas vidas gozaram dos mesmos privilégios que aqueles que vivem sob o Novo Testamento, a resposta seria negativa.
Não havia nenhum dom permanente do Espírito Santo (João 7:39) que acompanhasse seu arrependimento e fé; não gozavam da plena verdade sobre a imortalidade revelada por Cristo conquistada (2 Tim. 1:10), e, de modo geral, eram limitados pelas imperfeições da dispensação na qual viviam.
 O melhor que se pode dizer é que apenas saborearam algo das boas coisas vindouras.
A expiação que fora preordenada desde a eternidade e prefigurada tipicamente no ritual do Antigo Testamento cumpriu-se historicamente, na crucificação de Jesus, quando se consumou o divino propósito da redenção da humanidade. "Está consumado disse ELE!"
Os escritores dos Evangelhos descreveram os sofrimentos e a morte de Cristo com profusão de pormenores que não se vêm nas narrativas de outros eventos das profecias do Antigo Testamento, os quais indicam a grande importância do evento.
Como Era A Salvação No Antigo Testamento?
Alguns escritores da escola teológica "liberal" defendem a teoria de que a morte de Cristo fora acidental tipo uma tragédia.!
Ele teria iniciado seu ministério segundo eles, com grande esperança de sucesso, mas depois viu-se envolvido em certas circunstâncias que ocasionaram a sua destruição imprevista, da qual não pôde escapar.
Mas, que dizem os Evangelhos a este  respeito?
Segundo o seu testemunho, Jesus sabia desde o princípio que o sofrimento e a morte faziam parte do seu destino divinamente ordenado.
 Em sua declaração, que o Filho do homem devia sofrer, a palavra "devia" indica a vocação divina e não a fatalidade imprevista e inevitável. No ato do seu batismo ele ouviu as palavras: "Este é o meu filho amado, em quem me comprazo" (Mat. 3:17).
Essas palavras são extraídas de duas profecias, a primeira declarando a filiação do Messias e sua Divindade (Sal. 2:7), e a segunda descrevendo o ministério do Messias como o Servo do Senhor (Isa. 42:1). O servo mencionado em Isa. 42:1 é o Servo sofredor de Isa. 53.
A conclusão à qual chegamos é que mesmo na hora do seu batismo, Jesus estava ciente do fato de que sofrimento e morte faziam parte de sua vocação. A rejeição das ofertas de Satanás no deserto implicava desfecho trágico de sua obra, pois ele escolheu o caminho duro da rejeição em vez do fácil e popular.
 O próprio fato de o Santo estar no meio do povo (Luc. 3:21) que se batizava, e o submeter-se ao mesmo batismo foi um ato de identificação com a humanidade pecaminosa, a fim de levar os pecados desse mesmo povo.
O Servo do Senhor, segundo Isaias 53, seria "contado com os transgressores" (ver. 12).
O batismo de Jesus pode ser considerado como "o grande ato de amorosa comunhão com a nossa miséria", pois nessa hora ele identifica-se com os pecadores e, por conseguinte, em certo sentido sua obra de expiação já começou.
Muitas vezes durante o curso do seu ministério o Senhor, em linguagem oculta e figurada, referiu-se à sua morte (Mat.5:10-12; 23:37; Mar. 9:12,13; 3:6,20-30; 2:19), mas em Cesaréia de Filipo ele claramente disse aos discípulos que devia sofrer e morrer.
Daquele tempo em diante ele procurou esclarecer-lhes as mentes sobre este fato, que teria que sofrer, para que, sendo avisados, não naufragassem em sua fé ante o choque da crucificação. (Mar. 8:31; 9:31; 10:32.)
Ele também lhes explicou o significado de sua morte. não a deveriam considerar como tragédia imprevista e infeliz à qual teria que se resignar, e, sim, como sendo morte cujo propósito era fazer expiação.
"O Filho do homem veio a dar a sua vida em resgate de muitos." Na última ceia Jesus deu instruções acerca da futura comemoração de sua morte, como sendo o supremo ato de seu ministério. Ele ordenou um rito que comemoraria sua redenção da humanidade, assim como a Páscoa comemorava a redenção de Israel do Egito.
Seus discípulos, que ainda estavam sob a influência de idéias judaicas acerca do Messias e do reino, não podiam compreender a necessidade de sua morte e só com dificuldade podiam aceitar o fato. Mas apos a ressurreição e a ascensão eles o entenderam e sempre depois disso afirmaram que a morte de Cristo fora divinamente ordenada como o meio da expiação. "Cristo morreu pelos nossos pecados", é seu testemunho de sempre.
Seria preciso a expiação por conseqüência de dois fatos:
A santidade de Deus e a pecaminosidade do homem.
A reação da santidade de Deus contra a pecaminosidade do homem é conhecida como sua ira, a qual poderia ser evitada mediante a expiação.
Portanto, os pontos-chave do nosso raciocínio são os seguintes:
Santidade, pecabilidade, ira e expiação.
(a) A santidade de Deus.
Deus é santo por natureza, o que significa que ele é justo em caráter e conduta. Esses atributos do seu caráter manifestam-se em seus tratos com a sua criação.
"Ele ama a justiça e o juízo" (Sal. 33:5). "Justiça e juízo são a base do teu trono" (Salm 89:14). Deus constituiu o homem e o mundo segundo leis especificas, leis que formam o próprio fundamento da personalidade humana, escritos no coração e na natureza do homem. (Rom. 2:14, 15.)
Essas leis unem o homem ao seu Criador pelos laços de relação pessoal e constituem a base da responsabilidade humana. "Porque nele vivemos, e nos movemos e existimos" (Atos17:28), assim foi dito da humanidade em geral. O pecado perturba a relação expressa nesse verso, e ao fim o pecador impenitente será lançado eternamente da presença de Deus.
 Esta é "a segunda morte". Em muitas ocasiões essa relação foi reafirmada, ampliada e interpretada sob outro sistema chamado aliança. Por exemplo, no Sinai Deus reafirmou as condições sob as quais ele podia ter comunhão com o homem (a lei moral) e, então estabeleceu uma série de regulamentos pelos quais Israel poderia observar essas condições na esfera da vida nacional e religiosa.
 Guardar a aliança significa estar em relação com Deus, ou estar na graça; pois aquele que é justo pode ter comunhão somente com aqueles que andam na justiça. "Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?" (Amós 3:3).
 E estar em comunhão com Deus significa vida. Do princípio ao fim, as Escrituras declaram esta verdade, que a obediência e a vida andam juntas. (Gên. 2:17; Apoc. 22:14.)
(b) A pecabilidade do homem. Essa relação foi perturbada pelo pecado que é um distúrbio da relação pessoal entre Deus e o homem. E desrespeitar a constituição, por assim dizer, ação que afeta a Deus e aos homens, tal qual a infidelidade que viola o pacto matrimonial sob o qual vivem o homem e sua mulher. (Jer. 3:20.) "Vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus" (Isa. 59:2). A função da expiação é fazer reparação pela lei violada e reatar a comunhão interrompida entre Deus e o homem.
(c) Ira.
O pecado é essencialmente um ataque contra a honra e a santidade de Deus. É rebelião contra Deus, pois pelo pecado deliberado, o homem prefere a sua própria vontade em lugar da vontade de Deus, e por algum tempo torna-se "autônomo". Mas se Deus permitisse que sua honra fosse atacada então ele deixaria de ser Deus. Sua honra pede a destruição daquele que lhe resiste; sua justiça exige a satisfação da lei violada; e sua santidade reage contra o pecado sendo essa reação reconhecida como manifestação da ira.
Mas essa reação divina não é automática; nem sempre ela entra em ação instantaneamente, como acontece com a mão em contato com o fogo. A ira de Deus é governada por considerações pessoais; Deus é tardio em destruir a obra de suas mãos.
Ele insta com o homem; ele espera ser gracioso. Ele adia o juízo na esperança de que sua bondade conduza o homem ao arrependimento. (Rom. 2:4; 2 Ped. 3:9.) Mas os homens interpretam mal as demoras divinas e zombam do dia de juízo.
"Visto como se não executa imediatamente o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal" (Ecl. 8:11). Mas, embora demore, a retribuição final virá, pois num mundo governado por leis ter de haver um ajuste de contas. "não erreis:
Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará" (Gál. 6:7). Essa verdade foi demonstrada no Calvário, onde Deus declarou "sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus" (Rom. 3:25).
Assim alguém traduz essa passagem: "Isto foi para demonstrar a justiça de Deus em vista do fato de que os pecados previamente cometidos durante o tempo da tolerância de Deus foram ignorados". Outro assim parafraseia a passagem:
"Ele suspendeu o juízo sobre os pecados daquele período anterior, o período de sua paciência, tendo em vista a revelação de sua justiça sob esta dispensação, quando ele, justo Juiz, absolverá o pecador que afirma sua fé em Jesus.
" Em séculos passados parece que Deus não levou em conta os pecados das nações; os homens continuaram no pecado, aparentemente sem ceifar as suas conseqüências. Dai a pergunta: "
Então Deus não toma conhecimento do pecado?"
Mas a crucificação revelou o caráter horrendo do pecado, e demonstra vivamente o terrível castigo sobre ele. A cruz de Cristo declara que Deus nunca foi, não é, e nunca poderia ser indiferente ao pecado dos homens. Assim comenta o assunto um erudito: Deus deu provas de sua ira contra o pecado quando ocasionalmente castigou Israel e as nações gentílicas. Mas ele não infligiu a plena penalidade, caso contrário a raça humana teria perecido.
Em grande parte ele "passou por alto" os pecados dos homens. Seria injusto o rei que deixasse de punir um crime ou mesmo que adiasse a punição. E na opinião de alguns. Deus perdeu prestigio por causa de sua tolerância, a qual interpretam como um meio de escapar à punição divina. Deus destinou Cristo para morrer a fim de demonstrar a sua justiça em vista da tolerância dos pecados passados, tolerância que parecia ofuscar a justiça.
(d) Expiação. O homem tem quebrado as leis de Deus e violado os princípios da justiça. O conhecimento desses atos está registrado em sua memória e a sua consciência o acusa. Que se pode fazer para remediar o passado e ter segurança no futuro?
Existe alguma expiação pela lei violada? Para essa pergunta existem três respostas:
1) Alguns afirmam que a expiação não é possível e que a vida é governada por uma lei inexorável, a qual punirá com precisão matemática todas as violações. O que o homem semear, fatalmente, isso mesmo ele ceifará. O pecado permanece. Assim o pecador nunca escapará às culpas do passado. Seu futuro está hipotecado e não existe redenção para ele. Essa teoria faz do homem um escravo de suas circunstâncias; nada pode fazer quanto ao seu destino.
Se os proponentes dessa teoria reconhecem a Deus, para eles Deus é escravizado às suas próprias leis, incapaz de prover um meio de escape para os pecadores.
2) No outro extremo há aqueles que ensinam que a expiação é desnecessária. Deus é tão bom que não punirá o pecador, e tão gracioso que não exigirá a satisfação da lei violada. Por conseguinte, a expiação toma-se desnecessária e é de supor que Deus perdoará a todos. Certa vez um médico disse a uma cliente que lhe havia falado do Evangelho:
Eu não preciso de expiação. Quando erro, peço simplesmente a Deus que me desculpe, e é quanto basta." Depois de certo tempo a cliente voltou ao médico e lhe disse: "Doutor, agora estou bem. Sinto muito haver ficado doente, e prometo-lhe que me esforçarei para nunca mais adoecer." Ao mesmo tempo ela insinuou que nenhuma necessidade havia de considerar ou pagar a conta! Cremos que o médico compreendeu a lição, isto é, que mero arrependimento não salda conta, nem repara os estragos causados pelo pecado.
3) O Novo Testamento ensina que a expiação é tanto necessária como também possível.
Possível porque Deus é benévolo, bem como justo; necessária porque Deus é justo, bem como benévolo. Os dois erros acima tratados são exageros de duas verdades sobre o caráter de Deus. O primeiro exagera a sua justiça, excluindo a sua graça.
O segundo exagera sua graça, excluindo a sua justiça.
A expiação faz justiça a ambos os aspectos de seu caráter, pois na morte de Cristo, Deus está agindo de modo justo como também benévolo. Ao tratar do pecado, ele precisa mostrar sua graça, pois ele não deseja o morte do pecador; mas, ao perdoar o pecado, ele precisa revelar a sua justiça, pois a própria estabilidade do universo depende da soberania de Deus.
Na expiação Deus faz justiça a seu caráter como um Deus benévolo. Sua justiça clamou pelo castigo do pecador, mas sua graça proveu um plano para o perdão. Ao mesmo tempo ele faz justiça a seu caráter como um Deus justo e reto.
Deus não faria justiça a si mesmo se manifestasse compaixão para com os pecadores de maneira que fizesse do pecado uma coisa leve e que ignorasse sua trágica realidade. Poderíamos pensar que Deus seria então indiferente ou indulgente quanto ao pecado. O castigo do pecado foi pago no Calvário, e a lei divina foi honrada; dessa maneira Deus pôde ser benévolo sem ser injusto, e justo sem ser inclemente.

Até Que Ponto Foi A Eficácia Dos Sacrifícios Do Antigo Testamento


Até que ponto os sacrifícios do Antigo Testamento foram eficazes?
Asseguravam realmente perdão e pureza? 
Que benefícios asseguravam para o ofertante?
Essas perguntas estaremos respondendo ao longo do nosso assunto.
 Os sacrifícios eram  de verdadeira importância, porque, comparando e contrastando os sacrifícios levíticos com o sacrifício de Cristo, poderemos compreender melhor a eficácia e finalidade do último.
Este tema é tratado mais especificamente na carta aos Hebreus na Bíblia Sagrada.
O escritor dirige-se a um grupo de cristãos hebreus, os quais, desanimados pela perseguição, estavam sendo tentados a voltar ao Judaísmo e aos sacrifícios do templo como antes.
 As realidades nas quais eles deveriam crer eram invisíveis, ao passo que o templo com seus rituais era  tangível e real.
A fim de evitar que tomassem tal decisão, o escritor faz a comparação entre o Antigo e o Novo Concertos, sendo imperfeito e provisório o Antigo, mas perfeito e eterno o Novo. 
Voltar ao templo e ao seu sacerdócio e sacrifício seria desprezar a substância preferindo a sombra, o perfeito pela imperfeição.
O argumento é o seguinte:
O Antigo Concerto era bom, na medida de sua finalidade e para o seu determinado propósito ao qual foi constituído, mas as o Novo Concerto é melhor.
(a) Os sacrifícios do Antigo Testamento eram bons serviram ao seu propósito.  
Se não fossem, não teriam sido divinamente ordenados.
Eles eram bons no sentido de terem cumprido um determinado propósito incluído no plano divino, isto é, um meio de graça, para que aqueles do povo de Jeová que haviam pecado contra ele pudessem voltar ao estado de graça, serem reconciliados, e continuarem no gozo de comunhão com ele.
Quando o israelita havia fielmente cumprido as condições, então podia descansar sobre a promessa; "o sacerdote por ele fará expiação do seu pecado, e lhe ser perdoado" (Lev. 4:26).
Quando um israelita esclarecido trazia oferta, estava ele cônscio de duas coisas: primeira, que o arrependimento em si não era o suficiente; era indispensável uma transação visível que indicasse o fato de ser removido o pecado. (Heb. 9:22.)
Mas por outro lado, ele aprendia com os profetas que o ritual sem a correta disposição interna do coração também era mera formalidade sem valor.
O ato de sacrifício devia ser a expressão externa dos sacrifícios internos de louvor, oração, justiça e obediência  sacrifícios do coração quebrantado e contrito. (Vide Sal. 26:6; 50:12-14; 4:5; 51:16; Prov. 21:3; Amós 5:21-24; Miq. 6:6-8; Isa. 1:11-17.) 
"O sacrifício (oferta de sangue) dos ímpios é abominação ao Senhor", declarou Salomão (Prov. 15:8). Os escritores inspirados, em termos claros externaram o fato de que as "emoções ritualistas não acompanhadas de emoções de justiça eram devoções inaceitáveis".
[b) O sacrifício único do Novo Testamento foi melhor.
Embora reconhecessem a divina ordenação de sacrifícios de animais, os israelitas esclarecidos certamente compreendiam que esses animais não podiam ser o meio perfeito de expiação.
1) Havia grande disparidade entre um irracional e irresponsável e o homem feito à imagem de Deus. Era evidente que o animal não constituía sacrifício inteligente e voluntário. 
Não havia nenhuma comunhão entre o ofertante e a vítima.
Era evidente que o sacrifício do animal não podia comparar-se em valor à alma humana, nem tampouco exercer qualquer poder sobre o homem interior. 
Nada havia no sangue da criatura irracional que efetuasse a redenção espiritual da alma, a qual somente seria possível pela oferta duma vida humana perfeita.
Mas sendo assim, como eles foram salvos pela sua fé?
Bom antes da morte e ressurreição de Cristo, eles não iam para o céu, pois o céu estava lacrado, por culpa do pecado de Adão, e só se abriria com a vitória de Cristo.
Quando, morria alguém dos que criam no Senhor, ia para o Seio De Abraão, que ficava em baixo, vizinho ao Hàdes.
Conforme Lucas 16:23-26:
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
Conforme este texto havia lugares separados para os justos e ímpios.
Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro,e deu dons aos homens.
Ora, isto— - ele subiu— - que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?
Então durante o intervalo entre a morte e ressurreição de Cristo aconteceu isso. Cristo inaugurou o espaço celestial com os primeiros salvos desde Adão. Efésios 4:8,9.
Não foram os que ressuscitaram por ocasião da morte de Cristo, esses foram como sinal da sua Deidade.
Também não foram estes que morreram com o dilúvio e não creram com a pregação de Noé.
No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água; 1 Pedro 3:19,20. Cristo se apresentou somente para mostrar que noé falou a verdade.
 e: 
"Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados" (Heb. 10:4). 
Quando muito, os sacrifícios eram apenas meios temporários e imperfeitos de cobrir o pecado até que viesse uma redenção mais perfeita. 
A lei levou o povo à convicção dos pecados (Rom. 3:20), e os sacrifícios tornaram inoperantes esses pecados de forma que não podiam provocar a ira divina.
2) Os sacrifícios de animais são descritos como "ordenanças carnais", isto é, são ritos que removeram contaminações do corpo, e expiaram atos externos do pecado (Heb. 9:10) mas em si mesmos nenhuma virtude espiritual possuíam "... o sangue dos touros e bodes... santifica, quanto à purificação da carne" (Heb. 9:13); isto é, fizeram expiação pelas contaminações que excluíam um israelita da comunhão na congregação de Israel.
Por exemplo, se a pessoa se contaminasse fisicamente seria considerada imunda e cortada da congregação de Israel até que se purificasse e oferecesse sacrifício (Lev. 5:1-6); ou se ofendesse materialmente seu próximo, estaria sob a condenação até que trouxesse uma oferta pelo pecado (Lev.6:1-7). No primeiro caso o sacrifício purificava a contaminação carnal; no segundo, o sacrifício fazia expiação pelo ato externo mas não mudava o coração).
O próprio Davi reconheceu que estava preso por uma depravação da qual os sacrifícios de animais não o podiam libertar (Sal. 51:16; vide 1Sam. 3:14}; ele orou a Deus pedindo a renovação espiritual que sacrifícios não podiam proporcionar (Sal 51:6-10).
3) A repetição dos sacrifícios de animais denuncia a sua imperfeição; não podiam aperfeiçoar o adorador (Heb. 10:1, 2), isto é, não podiam dar-lhe uma posição ou relação perfeita perante Deus, sobre a qual pudesse edificar a estrutura do seu caráter.
 Não podia experimentar de uma vez para sempre uma transformação espiritual que seria o inicio duma nova vida.
4) Os sacrifícios de animais eram oferecidos por sacerdotes imperfeitos; a imperfeição de seu ministério era indicada pelo fato de que não podiam entrar a qualquer hora no Santo dos Santos, e, portanto, não podiam conduzir o adorador diretamente à divina presença.
"Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto..." (Heb. 9:8). 
O sacerdote não dispunha de nenhum sacrifício pelo qual pudesse conduzir o povo a uma experiência espiritual com Deus, e dessa forma tomar o adorador perfeito "quanto à consciência" ( Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço; Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança que é a eterna. Hebreus 9:9-15 ). 
Ao ser interpelado o israelita espiritual com respeito às suas esperanças de redenção, ele diria, à luz do mesmo discernimento que o fez perceber a imperfeição dos sacrifícios de animais, que a solução definitiva era aguardada no futuro, e que a perfeita redenção estava em conexão, de alguma maneira, com a ordem perfeita que se inauguraria à vinda do Messias.
 Em verdade, tal revelação foi concedida a Jeremias. Esse profeta havia desanimado de crer que o povo seria capaz de guardar a lei; seu pecado fora escrito com pena de ferro (Jer. 17:1), seu coração era enganoso e mau em extremo (Jer. 17:9).
Não podiam mudar o coração como o etíope não podia mudar a cor de sua pele (Jer. 19:23); tão calejados estavam e tão depravados eram, que os próprios sacrifícios não lhes podiam valer (Jer. 6:20). Na realidade, haviam-se esquecido do propósito primordial desses sacrifícios. 
Do ponto de vista humano o povo não oferecia nenhuma esperança, mas Deus confortou a Jeremias com a promessa da vinda dum tempo quando, sob uma nova aliança, os corações do povo seriam transformados, quando haveria então uma perfeita remissão dos pecados (Jer. 31:31-34). 
"Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.
" Em Heb. 10:17, 18 Encontramos a inspirada interpretação dessas últimas palavras em que se concretizaria uma redenção perfeita mediante um sacrifício perfeito que dava a entender que os sacrifícios de animais haviam de desaparecer. (Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram.
Então disse: 
Eis aqui venho(No princípio do livro está escrito de mim),Para fazer, ó Deus, a tua vontade. Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). Então disse: 
Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo.
Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez. Vide Heb. 10:6-10.)
 Por meio desse sacrifício o ser humano desfruta duma experiência "uma vez para sempre" que lhe dá uma aceitação perfeita perante Deus.
 O que não se conseguiu pelos sacrifícios da lei obteve-se pelo perfeito sacrifício de Cristo.
"E assim o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas este,(o de Cristo) havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus..." 
( E assim todo o sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,onde espera se reunir com os seus.  Heb. 10:11, 12).

Recebestes o Espírito Santo Quando Crestes, Atos 19:1-3?

Recebestes o Espírito Santo quando você crestes, Atos 19:1-3? Por que a Bíblia diz, “Dos dias de João Batista até agora o Reino do Céu sofre violência, e homens violentos o tomam pela força?” ão, nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo. Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo” (Gálatas 3:27).   E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Porque três são os que dão testemunho:

Recebestes o Espírito Santo quando você crestes, Atos 19:1-3?
“E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto,Paulo, tendo atravessado as regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, perguntou-lhes:
Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?
Responderam-lhe eles:
Não, nem sequer ouvimos que haja Espírito Santo. Tornou-lhes ele:
Recebestes o Espírito Santo quando você crestes, Atos 19:1-3?
Em que fostes batizados então?
E eles disseram: No batismo de João.”
Por que a Bíblia diz, “Dos dias de João Batista até agora o Reino do Céu sofre violência, e homens violentos o tomam pela força?”
Porque as pessoas podem tomar o Reino de Deus pela fé no belo evangelho que diz que Jesus tirou todos os pecados do mundo através de Seu batismo por João e Seu sangue na cruz. Você recebeu o Espírito Santo quando você creu?
Que tipo de evangelho Paulo pregou?
Ele pregou o evangelho do batismo de Jesus e Seu sangue.
Atos 19:1 diz.
 “E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo atravessado as regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos, perguntou-lhes: Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?”.
Contudo, estas pessoas creram em Jesus, mas esqueceram do significado do batismo de Jesus, este é o porquê da pergunta de Paulo, “Recebestes vós o Espírito Santo quando crestes?”.
Esta não foi uma pergunta familiar para aqueles discípulos de Éfeso.
 Outras pessoas teriam perguntado a eles, “vocês acreditam em Deus?”
Mas Paulo perguntou desta forma extraordinária para que eles pudessem receber o Espírito Santo renovando a sua fé no belo evangelho.
O ministério de Paulo era pregar o belo evangelho do batismo de Jesus e Seu sangue.
Paulo, Pedro e João também testificaram o batismo de Jesus por João Batista.
Vamos dar uma olhada no testemunho dos apóstolos sobre o evangelho do batismo.
Primeiro Paulo testifica, “De modo nenhum.
Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Ou, porventura, ignorais que todos quantos fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?” (Romanos 6:2-3).
 E “porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo”(Gálatas 3:27).
O apóstolo Pedro também testifica do evangelho do batismo de Jesus em 1 Pedro 3:21, dizendo, “que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus
Cristo.”
João o apóstolo também testificou deste belo evangelho em 1 João 5:5-8.
“Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só pela água, mas pela água e pelo sangue.  E o Espírito é o que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Porque três são os que dão testemunho:
o Espírito, e a água, e o sangue; e estes três concordam.” João Batista desempenhou um papel crucial completando o belo evangelho. A Bíblia diz o seguinte sobre João Batista em Malaquias 3:1-3 e Mateus 11:10-11: João Batista foi o representante da humanidade e ele foi o Elias profetizado que viria, como descrito no Velho Testamento.
 No Velho Testamento, uma oferta pelo pecado era abatida para derramar seu sangue depois de tirar os pecados de um homem pela imposição de suas mãos.
 No Novo Testamento, contudo, Jesus foi a oferta pelo pecado que levou todos os pecados do mundo através de Seu batismo e morte na cruz para pagar o preço do pecado.
Jesus salvou a humanidade porque João Batista transferiu todos os pecados do mundo para Ele através do batismo no Rio Jordão.
 Deus planejou dois tipos de grandes intentos a fim de salvar a humanidade de seus pecados e Ele cumpriu todos.
O primeiro foi Jesus ter vindo a este mundo através do corpo da virgem Maria e ter sido batizado e crucificado para levar todos os pecados do mundo.
O segundo foi João Batista ter nascido através de Isabel.
Deus realizou estes dois eventos a fim de salvar a humanidade de seus pecados.
Este foi o trabalho planejado por Deus na Triunidade.
Deus enviou João Batista a este mundo seis meses antes de Jesus, depois enviou Jesus Cristo, o Salvador da Humanidade, ao mundo para libertar a humanidade do julgamento por seus pecados.
Jesus testemunhou sobre João Batista em Mateus 11:9.
“Mas por que saístes?
Para ver um profeta?
Sim, vos digo, e muito mais do que profeta.” Além disso, quando João Batista, que passou todos os pecados do mundo para Jesus, O viu no dia seguinte, ele testemunhou dizendo, “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!” (João 1:29).
A Bíblia tem muitos registros sobre João, que batizou Jesus, e nós devemos nos esforçar para conhecermos mais sobre ele. João Batista veio ao mundo antes de Jesus e seu papel era cumprir o belo evangelho, que era o plano de Deus.
A Bíblia diz que Jesus aceitou todos os pecados do mundo de João e que João passou os pecados para Ele a fim de cumprir a vontade de Deus. Nós o chamamos de João Batista porque ele batizou Jesus.
Qual o significado que o batismo de Jesus realmente teve?
A palavra “batismo” implica em “ser lavado”. Como todos os pecados do mundo foram transferidos a Jesus, por meio de Seu batismo, eles foram lavados. O batismo de Jesus teve o mesmo significado da “imposição de mãos” sobre a oferta pelos pecados no Velho Testamento. O significado espiritual do batismo é
“passar para”, “ser lavado” ou “ser enterrado.”
O batismo de Jesus por João foi um ato de redenção para lavar os pecados de todas as pessoas do mundo. O batismo de Jesus tem o mesmo significado da imposição de mãos, que foi o método de passar os pecados para a oferta pelo pecado, no Velho Testamento. Em outras palavras, o povo de
Israel passava seus pecados anuais para a oferta no Dia da Expiação através da imposição de mãos do sumo sacerdote.
Este sacrifício, no Velho Testamento, tinha a mesma função que o batismo de Jesus e Sua morte na cruz(batismo no sangue).
Deus apontou o Dia da Expiação como o tempo de tirar os pecados dos Israelitas.
No décimo dia do sétimo mês, o sumo sacerdote passava todos os pecados anuais do povo para a cabeça de uma oferta, pela imposição de mãos no sacrifício, a fim de expiar os pecados do povo. Este era o sistema sacrificial
que Deus estabeleceu.
Era o único caminho para passar os pecados do povo para uma oferta e transferir os pecados pela imposição de mãos, foi a lei eterna que Deus estabeleceu.
“E, pondo as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessará sobre ele todas as iniquidades dos filhos de Israel e todas as suas transgressões, sim, todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á para o deserto, pela mão de um homem designado para isso.
Assim, aquele bode levará sobre si todas as iniquidades deles para uma região solitária; e esse homem soltará o bode no deserto” (Levítico 16:21-22).
No Velho Testamento, um pecador colocava suas mãos na cabeça da oferta e passava seus pecados para ela, a fim de ser perdoado. E no Dia da Expiação, Arão, o sumo sacerdote, como representante de todos os Israelitas, colocava suas mãos na cabeça do sacrifício para transferir todos os pecados de Israel.
Então a oferta era morta após receber os seus pecados.
Isto tem o mesmo significado espiritual do batismo (Baptisma em grego significa “ser lavado, ser enterrado, passar”) que Jesus recebeu de João no Novo Testamento. Assim como o sumo sacerdote no Velho Testamento colocava suas mãos na oferta para passar os pecados do povo de Israel, todos
os pecados da humanidade foram passados para Jesus através de Seu batismo por João Batista. Jesus então morreu na cruz para expiar nossos pecados.
Este é o belo evangelho da verdade.
Assim como Arão, o sumo sacerdote, oferecia o sacrifício pela expiação em lugar do povo de Israel, João Batista, um dos descendentes de Arão, carregou a tarefa de representante da humanidade batizando Jesus como sendo um de nós, e, portanto, passar todos os pecados da humanidade para Ele simbolicamente em seu batismo.
Assim como nós decidimos servir a Deus quando descemos as águas, Jesus prometeu servir ao Pai Deus, e  era este maravilhoso plano de Seu amor na Bíblia, em Salmos 50:4-5, “Ele intima os altos céus e a terra, para o julgamento do seu povo: Congregai os meus santos, aqueles que fizeram comigo
um pacto por meio de sacrifícios.”
Se examinarmos a  história da Igreja vamos descobrir que não houve comemoração de Natal nos primeiros dois séculos da Igreja primitiva.
Os cristãos da igreja primitiva, juntamente com os Apóstolos de Jesus, apenas comemoravam o dia 6 de janeiro como “o dia que teria sido o do batismo de Jesus” no Jordão por João Batista.
Por que será que  eles colocavam tanta ênfase no batismo de Jesus em suas crenças?
 A resposta é a chave do Cristianismo da tradição apostólica. Mas eu espero que você não se confunda sobre o batismo dos crentes e o batismo de Jesus.
O batismo dos crentes, como existe hoje, tem um significado muito diferente do batismo que Jesus recebeu de João.
Portanto, nós devemos todos ter a mesma fé dos discípulos de Jesus se nós quisermos receber a habitação do Espírito Santo.
Nós todos devemos receber a habitação do Espírito Santo crendo no batismo de Jesus Cristo, que Ele recebeu de João, e em Seu sangue na cruz.
Se a igreja primitiva pensava no batismo como um ritual extremamente importante foi devido à sua importante fé no batismo de Jesus, e nós devemos hoje também considerar o batismo de Jesus por João como um componente indispensável para a nossa salvação Ele prometeu ser fiel ao Pai.
 Além disso, nós devemos alcançar e manter a fé correta no conhecimento perfeito, que diz que Jesus
teve que ser crucificado devido ao seu batismo por João.
Nós devemos ter em mente que o Espírito Santo começa a habitar em nós quando cremos que Jesus foi batizado, morreu na cruz e ressuscitou para se tornar nosso Salvador.
O batismo de Jesus por João e Seu sangue na cruz tem um significado especial no no evangelho.
O caminho seguro para nós recebermos o Espírito Santo é crer no neste evangelho e no batismo e no sangue de Jesus que foi derramado não sem antes ter prometido sofrer, e ser batizado.
 O batismo de Jesus limpou todos os pecados da humanidade de uma vez.
É o batismo da redenção, que nos leva a receber o Espírito Santo batismo de sangue, no certo sentido, isto é baismo na morte.
Como algumas pessoas não percebem o poder desse batismo entendem isso apenas como uma mera cerimônia.
O batismo de Jesus forma parte do belo evangelho, que nos conta como Ele levou todos os pecados do mundo e aceitou o julgamento por eles derramando Seu sangue na cruz.
Qualquer um que crer nas palavras deste belo evangelho torna-se um membro da igreja, que é uma possessão do Senhor, e aproveita as bênçãos do Espírito Santo.
O Espírito Santo é um dom de Deus para aqueles que foram perdoados por seus pecados.
Com Seu batismo, Jesus tornou-se “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29). João 1:6-7 diz, “Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele”. A fim de crer em Jesus como nosso Salvador, que levou todos os nossos pecados, nós devemos entender o ministério e o testemunho de João como estão escritos na Bíblia.
Então, seremos capazes de crer em Jesus Cristo como nosso Salvador, e assim  receber o Espírito
Santo, precisamos também de nossa forte fé pelo seu testemunho de nossas vidas santa.
 Portanto, para completar o belo evangelho da verdade, nós devemos crer no batismo de Jesus por João e em e em seu sangue na cruz. Em Mateus 11:12 está escrito que, “desde os dias de João, o
Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto.” Esta passagem é conhecida como uma das mais difíceis passagens na Bíblia. Contudo, nós temos que prestar atenção na frase “desde os dias de João Batista.”
 É claramente proclamado que o ministério de João era diretamente ligado com o ministério de Jesus para nossa salvação. Jesus quer que nós entremos no Reino pela fé confiante, tão confiante como os homens violentos, na tarefa da renuncias aos rudimentos mundanos.
 Nós pecamos todo dia, somos frágeis, mas Ele nos permite entrar no Seu Reino pela fé ousada, não importando a nossa iniquidade.
 Então esta passagem significa que as pessoas podem tomar o Reino dos céus pela fé no belo evangelho que diz que Jesus retirou todos os pecados do mundo através do Sua morte expiatória na cruz.
Você recebeu o Espírito Santo quando você creu?
Tomado o reino através da confiante fé neste belo evangelho e batismo para adentrar a comunidade cristã,e do  sangue de Jesus.
O batismo e morte de Jesus levou todos os nossos pecados, e nossa fé isso garante que nós receberemos o Espírito Santo quando crermos.
Nós devemos pregar este evangelho aos nossos vizinhos, parentes, colegas e para todos no mundo. Devemos ter fé no evangelho, que diz que os pecados do mundo foram transferidos para Jesus através de Seu batismo e morte, pois por meio dessa fé, iremos obter a alegria da redenção e a habitação no Espírito Santo.
O batismo de Jesus levou todos os nossos pecados e Seu sangue foi o julgamento deles, não devemos mais nada, pois entregamos nossas vida ao Senhor.
 Nós devemos explicar aos não crentes o evangelho da água e do Espírito, pois apenas assim eles virão a crer no evangelho e receber o Espírito Santo.
Eu quero que todos creiam nisso.
Não só as pessoas que falam em línguas  receberam não, até porque falar em línguas não é sinal de espiritualidade, nem de santidade.
Todos receberam, Esta maravilha e todos serão salvos então apenas tendo fé no batismo de Jesus por João e no Seu sangue na cruz, o homem pode ser perdoado por todos os seus pecados e receber o Espírito Santo.
Todos podem tornar-se filho do Senhor, em cuja pessoa o Espírito Santo habita, e qualquer  um de nossos irmãos ou irmãs, crendo no belo evangelho da água e do Espírito estará recebendo.
Você deve ter a mesma fé no evangelho que Paulo teve. Eu agradeço a Deus por nos dar este evangelho e por poder louvá-lo. Amém.