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Necessidade da Justificação: a condenação do homem.



Necessidade da Justificação ou a condenação do homem. 
"Como se justificará o homem para com Deus?" perguntou Jó (9:1).
"Que é necessário que eu faça para me salvar?
" interrogou o carcereiro de Filipos.
 Ambos expressaram a maior de todas as perguntas: Como pode o homem acertar sua vida perante Deus e ter certeza da aprovação divina? 
A resposta a essa interrogação encontra-se no Novo Testamento, especialmente na epístola aos Romanos, na qual se apresenta, em forma sistemática e detalhada, o plano da salvação. 
O tema do livro encontra-se no capítulo 1:16,17.
Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé.
O qual se pode parafrasear da seguinte maneira: 
O evangelho é o poder de Deus para a salvação dos homens, pois o evangelho revela aos homens como se pode mudar de posição e de condição, de maneira que eles sejam justos perante Deus. 
Uma das frases proeminentes da mesma epístola é: 
"A justiça de Deus." 
O inspirado apóstolo descreve a qualidade de justiça que Deus aceita, de forma que o ser humano  possua e tenha aceitação como justo perante ele. 
Essa justiça é resultado da fé em Cristo. 
Paulo demonstra que todos os humanos necessitam dessa justiça de Deus, porque toda a raça pecou. 
Os gentios estão sob condenação de Deus. 
Os passos de sua degradação foram claros: 
Outrora conheceram a Deus;
 ( Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
 Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Romanos 1:19,20)... 
Eles sabem sobre Deus .
Quatrocentos anos de Isreal no Egito, foi suficiente para os gentios Gregos e Egípcios saberem sobre Ele. As peregrinações e vitórias nas batalhas para a conquista de Canaã.
Mas eles falhando em o servirem e adorarem o Senhor, seu coração insensato se obscureceu.
 (Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. 
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos Romanos 1:21,22.
 A cegueira espiritual os conduziu à idolatria.
(E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Romanos 1:23).
A idolatria os conduziu à corrupção moral.
Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; 
Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. 
E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.
E, como eles não  querem saber de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;
Estando cheios de toda a iniqüidade, fornicação, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães;
Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Romanos 1:24 31). 
São indesculpáveis porque tinham a revelação de Deus na natureza.
 A a consciência que aprova ou desaprova seus atos. 
( Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os. Romanos 2:14,15).
Portanto a consciência as vezes nos avisa no lugar de Deus.
Os judeus também está sob condenação por desobediência. 
É verdade que eles  pertencem à nação escolhida, e conhece a lei de Moisés de há muitos séculos, mas transgrediram essa lei em pensamentos, atos e palavras (  Bíblia  Sagrada Romanos cap. 2). 
Paulo, assim, estrondosamente, coloca toda a raça humana sob um status de  condenação: 
"Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus. Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado" (Rom. 3:19,20)
Qual seria essa "justiça" de que tanto necessita o homem? 
A própria palavra significa "retidão", ou estado de reto, ou justo. 
A palavra às vezes descreve o caráter de Deus, como sendo isento de toda imperfeição ou injustiça. Quando aplicada ao homem, significa o estado de retidão diante de Deus. 
Retidão significa "reto", aquilo que se conforma a um padrão ou norma. 
Por conseguinte, é o homem que se conforma à lei divina. 
Mas que acontecerá se esse homem descobrir que, em vez de ser "reto", ele é perverso (literalmente "torto") sem poder se endireitar? 
É então que ele precisa da justificação que é obra exclusiva de Deus. 
Paulo declarou que pelas obras da lei ninguém será justificado. 
Essa declaração não é uma crítica contra a lei, a qual é santa e perfeita. 
Ela ignifica simplesmente que a lei não foi dada com esse propósito de fazer justo o povo, e, sim, de suprir a necessidade de uma norma de justiça. 
A lei pode ser comparada a uma fita métrica que pode medir o comprimento do pano, sem, contudo, aumentar o comprimento. Podemos compará-la à balança que determina o nosso peso, sem, contudo, aumentar esse peso. "Pela lei vem o conhecimento do pecado."
"Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus"  
(Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas; Romanos 3:21). 
Notemos a palavra "agora"
Alguém disse que Paulo dividiu todo o tempo entre "agora" e "depois". 
Em outras palavras, a vinda de Cristo operou uma grande mudança nas transações de Deus com os humanos.
 Introduziu por assim dizer uma nova dispensação. 
Durante séculos os humanos  pecavam e aprendiam a impossibilidade de aniquilarem ou vencerem seus pecados. 
Mas agora Deus, clara e abertamente, revelou-lhes um novo caminho a ser seguido.
 Muitos Rabinos julgavam que devia haver um meio de serem justificados sem ser pela guarda da lei por duas razões: 
1) perceberam um grande abismo entre as exigências de Deus para com Israel e seu verdadeiro estado espiritual. Israel era injusto, e a salvação não podia proceder dos próprios méritos ou esforços. A salvação teria que proceder de Deus, por sua intervenção. 
2) Muitos reconheceram por experiência própria sua incapacidade para guardar perfeitamente a lei. Chegaram à conclusão de que devia haver uma justiça alcançável independentemente de suas próprias obras e esforços. 
Em outras palavras, eles anelavam por redenção e graça. 
E Deus lhes assegurou que tal justiça lhes seria revelada. 
Fala da justiça de Deus sem a lei.
"Tendo o testemunho da lei.
Começa aqui;
( E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Assim como Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. 
Sabei, pois, que os que são da fé são filhos de Abraão. 
Ora, tendo a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: 
Todas as nações serão benditas em ti.  Gên. 3:15; 12:3; Gál. 3:6-8) e testemunho dos profetas;
 (Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA. 
Eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porque eles invalidaram a minha aliança apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.
Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: 
Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinará mais cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor; 
porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados.  Jer. 23:6; 31:31-34)".
Essa justiça incluía tanto o perdão dos pecados como a justiça íntima do coração. 
Na verdade, o Apostolo Paulo afirma que a justificação pela fé foi o plano original de Deus para a salvação dos homens e que a lei foi acrescentada para disciplinar os israelitas e fazê-los sentir a necessidade de redenção. 
( Logo, para que é a lei? 
Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita; e foi posta pelos anjos na mão de um medianeiro, (Jesus).
Ora, o medianeiro não o é de um só, mas Deus é um.
Logo, a lei é contra as promessas de Deus? 
De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas não foi.
Mas as Escrituras encerram  tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos todos os que crerem.
Mas, antes que a fé viesse, estávamos estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. (Através do evangelho).
De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus. Gálatas 3:19-26).
 Mas a lei em si não possuía poder para salvar, como o termômetro não tem poder para baixar a febre que ele registra. 
O que seria necessário?
Seria o próprio Senhor, o Salvador do seu povo, e sua graça seria a sua única esperança. 
Infelizmente, os judeus exaltaram a lei, imaginando que ela fosse um agente justificador, e elaboraram um plano de salvação baseado no mérito pela guarda dos seus preceitos e das tradições que lhes foram acrescentadas. 
"Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus" (Rom. 10:3)
Não conheceram o propósito da lei. 
Confiaram nela como se fosse um  meio de salvação espiritual, ignorando a pecabilidade dos seus próprios corações, e imaginavam que seriam salvos pela guarda da letra da lei. 
Por essa razão, quando Cristo veio, oferecendo-lhes a salvação dos seus pecados, pensavam que não precisavam dum Messias como ele. 
(E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.
Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? 
Respondeu-lhes Jesus:  Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado,( vide João 8:32-34). Isso é mesmo tentando obedecer a lei. 
O pensamento dos judeus era o de estabelecer rígidos requisitos pelos quais conseguiriam a vida eterna. "Que faremos para executarmos as obras de Deus?" perguntaram. E não se prontificaram a obedecer à indicação de Jesus: "A obra de Deus é esta:  Que creiais naquele que ele enviou" (João 6:28,29). 
Tão ocupados estavam em estabelecer seu próprio sistema de justiça, que perderam, por completo, a oportunidade de serem participantes da justificação divinamente provida para os homens pecadores. 
Na viagem, um trem representa o meio de conseguir um determinado alvo, chegar. 
Ninguém pensa em fazer do trem sua morada. 
Antes, preocupa-se tão somente em chegar ao destino. 
Ao chegar a esse destino, deixa-se o trem. 
A lei foi dada a Israel com o propósito de conduzi-lo a um destino, e esse destino era a fé na graça salvadora de Deus.
 Mas, ao aparecer o Redentor, os judeus satisfeitos consigo mesmos, fizeram o papel do viajante que, chegando ao destino, se recusa a deixar o trem, embora o condutor lhe diga: "Estamos no fim da viagem"! 
Os judeus se recusaram a deixar as poltronas do "trem do Antigo Pacto", muito embora o Novo Testamento lhes assegurasse: 
"O fim da lei é Cristo chegamos", e que se cumpriu o Antigo Testamento
(Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê, Rom. 10:4).  
A fonte da justificação é a graça. 
Graça significa, primeiramente, favor, ou a disposição bondosa da parte de Deus.
 Alguém a definiu como a "bondade genuína e favor não recompensados", ou "favor não merecido". Dessa forma a graça nunca incorre em dívida. O que Deus concede, concede-o como favor; nunca podemos recompensá-lo ou pagar-lhe. 
A salvação é sempre apresentada como dom, um favor não merecido, impossível de ser recompensado; é um benefício legítimo de Deus. (Rom. 6:23).
O serviço cristão portanto, não é pagamento pela graça de Deus; serviço cristão é um meio que o crente aproveita para expressar sua devoção e amor a Deus. 
"Nós o amamos porque ele primeiramente nos amou." 
A graça é transação de Deus com o homem, absolutamente independente da questão de merecer ou não merecer. 
"Graça não é tratar a pessoa como merece, nem tratá-la melhor do que merece",
Eescreveu L. S. Chafer. 
"E tratá-la graciosamente sem a mínima referência aos seus méritos. 
Graça é amor infinito expressando-se em bondade infinita." 
Devemos evitar certo mal-entendido. 
Graça não significa que Deus é de coração tão magnânimo que abranda a penalidade ou desiste dum justo juízo. Sendo Deus o Soberano perfeito do universo, ele não pode tratar indulgentemente o assunto do pecado pois isso depreciaria sua perfeita santidade e justiça. 
A graça de Deus aos pecadores revela-se no fato de que ele mesmo pela expiação de Cristo, pagou toda a pena do pecado. 
Por conseguinte, ele pode justamente perdoar o pecado sem levar em conta os merecimentos ou não merecimentos. 
Os pecadores são perdoados, não porque Deus seja benigno para desculpar os pecados deles, mas porque existe redenção mediante o sangue de Cristo. 
(Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Para louvor da glória de sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado,   Rom. 3:24; Efés.1.6)
A maioria dos  pregadores modernistas erram nesse ponto.
Pensam que Deus por sua benignidade perdoa os pecados, entretanto, seu perdão baseia se na mais rigorosa justiça. 
Ao perdoar o pecado, "Ele é fiel e justo" 
(Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça, 1 João 1:9). 
A graça de Deus revela-se no fato de haver ele provido uma expiação pela qual pode ser justo e justificador e, ao mesmo tempo, manter sua santa e imutável lei. 
A graça manifesta-se independente das obras ou atividades dos homens.
Quando a pessoa está sob a lei, não pode estar sob a graça, e quando está sob a graça, não pode estar sob a lei. Está "sob a lei" quando tenta assegurar a sua salvação ou santificação como recompensa, por fazer boas obras ou observar certas cerimônias. 
Essa pessoa está "sob a graça" quando assegura para si a salvação por confiar na obra que Deus fez por ela, e não na obra que ela faz para Deus. 
As duas esferas são mutuamente exclusivas.
( Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído Gál. 5:4.)
 A lei diz: "paga tudo".
 Mas a graça diz: 
"Tudo está pago." 
A lei representa uma obra a fazer.
A graça é uma obra consumada. 
A lei restringe as ações.
 A graça transforma a natureza. 
A lei condena.
A graça justifica. 
Sob a lei a pessoa é servo assalariado.
Sob a graça é filho em gozo de herança ilimitada. 
Enraizada no coração humano está a idéia de que o homem deve algo para tornar-se merecedor da salvação.
 Na igreja primitiva certos instrutores judaico cristãos insistiam em que os convertidos fossem salvos pela fé e a observância da Lei de Moisés. 
Entre os pagãos, e em alguns setores da igreja cristã, esse erro tem tomado a forma de auto castigo, observância de ritos, peregrinações, e esmolas. 
A idéia substancial de todos esses esforços é a seguinte: 
Deus não é bondoso.
 O homem não é justo. 
Por conseguinte, o homem precisa fazer-se justo a fim de tornar Deus benigno. 
Esse foi o erro de Martin Lutero, quando, mediante automortificações, envidava esforços para efetuar a sua própria salvação. 
"Oh quando será que você se tornará piedoso a ponto de ter um Deus benigno?" 
Exclamou certa vez, referindo-se a si próprio, sem se setir salvo.
 Finalmente Lutero descobriu a grande verdade básica do evangelho.
Deus é bondoso,  portanto deseja fazer justo o homem. 
A graça do amoroso Pai, revelada na morte expiatória de Cristo é um dos elementos que distinguem o Cristianismo das demais religiões mescladas de superstições. 
Salvação é a justiça de Deus imputada ao ser humano que se sente pecador. Salvação é divina reconciliação.
Não é regulamento humano. Salvação é o cancelamento de todos os pecados.
Não é eliminar alguns pecados. mSalvação é ser libertado da lei e estar morto para a lei.
Necessidade da Justificação: a condenação do homem.  "Como se justificará o homem para com Deus?" perguntou Jó (9:1). "Que é necessário que eu faça para me salvar? " interrogou o carcereiro de Filipos.
Não é ter prazer na lei ou obedecer á lei. Salvação é regeneração divina. Não é reforma humana. 
Salvação é ser aceitável a Deus. Não é tornar-se excepcionalmente bom.  Salvação é perfeição em Cristo.
Não é competência de caráter.  A salvação, sempre e somente, procede de Deus. Nunca procede do ser humano. 
 Usa-se, às vezes, a palavra "graça", no sentido íntimo, para indicar a operação da influência divina.
(Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Efésios 4:7).
 E seus efeitos (  E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.
O qual, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortou a todos a que permanecessem no Senhor, com propósito de coração; Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.  Atos 4:33; 11:23; Tia. 4:6; 2 Cor.12:9).
 As operações desse aspecto da graça têm sido classificadas da seguinte maneira.
 Graça proveniente (literalmente, "que vem antes") é a influência divina que precede a conversão da pessoa, influências que produzem o desejo de voltar para Deus.
 É o efeito do favor divino em atrair os homens. 
 Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais, Atos 7:51).
 Essa graça, às é  eficiente, tornando-se eficaz em produzir a conversão, quando não encontra resistência.
Leiamos na Bíblia;
( E não quereis vir a mim para terdes vida. 
Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; Assim vós sois como vossos pais. 
Mas Paulo e Barnabé, usando de ousadia, disseram: 
Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus. 
Mas, visto que a rejeitais, e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios  João 5:40; Atos 7:51; 13:46). 
A graça efetiva capacita os nós humanos, a vivermos justamente, a resistirmos à tentação, e a cumprirmos o seu dever de andar segundo a vontade de Deus. 
Por isso pedimos graça ao Senhor para cumprir uma determinada tarefa. 
A graça habitual é o efeito da morada do Espírito Santo que resulta em uma vida plena do fruto do Espírito Santo leiamos na Bíblia;
 (Mas o fruto do Espírito é:
 Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. 
Contra estas coisas não há lei, Gál. 5:22,23). 
Isso quer dizer que quem recebeu a graça de Deus produz essas coisas e tem uma vida de paz.
Fundamento da justificação, a justiça de Cristo. 
Como pode Deus tratar o ser humano que é mau como pessoa justa?
Resposta: 
Deus lhe provê a justiça.
 Mas será que isso é apenas conceder o título de "bom" e "justo" a quem não o merece? 
Resposta: 
O Senhor Jesus Cristo ganhou o título a favor do pecador, o qual é declarado justo "mediante a redenção que há em Cristo Jesus".
( Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. 
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.
Romanos 5:7,8).
Redenção significa completa libertação e por preço pago.
Cristo ganhou essa justiça para nós, por sua morte expiatória, como está escrito: 
(Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; Romanos 3:25).
Propiciação é aquilo que assegura o (favor de Deus para com os que não o merecem).
Cristo morreu por nós para nos salvar da justa ira de Deus e nos assegurar o seu favor e não sermos condenado ao inferno.
 A morte e a ressurreição de Cristo representam a provisão externa para a salvação dos humanos, referindo-se o termo justificação à maneira pela qual os benefícios salvadores da morte de Cristo são postos à disposição do ser humano que se achar pecador, pecador. 
Fé é o meio pelo qual o pecador lança mão e pega esse benefício.
Consideremos a necessidade de justiça. 
Como o corpo necessita de roupa, assim a alma necessita de caráter. 
Assim como é necessário apresentar-se em público decentemente vestido, assim é necessário que o homem se vista da roupa dum caráter perfeitamente justo para apresentar-se diante de Deus. 
E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos .
Mas também tens em Sardes algumas poucas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso. 
E um dos anciãos me falou, dizendo: 
Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram? 
E eu disse-lhe: 
Senhor, tu sabes. 
E ele disse-me: 
Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Vide Apo. 19:8; 3:4; 7:13,14).
 As vestes do pecado estão sujas e rasgadas.
(E ele mostrou-me o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do SENHOR, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor.
Mas o Senhor disse a Satanás: 
O Senhor te repreenda, ó Satanás, sim, o Senhor, que escolheu Jerusalém, te repreenda; não é este um tição tirado do fogo?
Josué, vestido de vestes sujas, estava diante do anjo. 
Então respondeu, aos que estavam diante dele, dizendo: 
Tirai-lhe estas vestes sujas. 
E a Josué disse: 
Eis que tenho feito com que passe de ti a tua iniqüidade, e te vestirei de vestes finas. Zacarias 3:1-4).
 Se o ser humano pecador se vestisse de sua própria bondade e seus próprios méritos, alegando serem boas as suas obras, elas seriam consideradas como "trapos de imundícia". ( Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam. Isaías 64:6 Isa. 64:6.) 
A única esperança do ser humano é adquirir a justiça que Deus aceita a "justiça do próprio Deus". 
Visto que o homem por natureza está destituído dessa justiça, terá que ser provida para ele essa justiça. Terá que ser uma justiça que lhe seja imputada, não merecida, não tem meritocracia. 
Essa justiça foi comprada pela morte expiatória de Cristo. 
Leiamos na Bíblia.
(Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si.
Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós, para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.  Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo: 
Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.  Isa. 53:5,11; 2 Cor. 5:21; Rom. 4:6; 5:18,19.) 
Sua morte foi um ato perfeito de justiça, porque satisfez a lei de Deus, que era impossível aos humanos. 
Foi também um ato perfeito de obediência. 
Tudo isso foi feito por nós e posto a nosso crédito. 
"Deus nos aceita como justos aos seus olhos somente por nos ter sido imputada a justiça de Cristo",     Afirma determinada declaração doutrinária. 
O ato pelo qual Deus credita essa justiça à nossa conta chama-se imputação. 
(Imputação) é levar à conta de alguém as conseqüências do ato de outrem. 
As conseqüências do pecado dos humanos,  foram levadas à conta de Cristo, e as conseqüências da obediência de Cristo foram levadas à conta do crente. 
Ele vestiu-se das vestes do pecado para que nós pudéssemos nos vestir do seu "manto de justiça". "Cristo... para nós foi feito por Deus... justiça".
(Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;  1Cor. 1:30).
Ele torna-se "O Senhor Justiça Nossa" (Jer. 23:6).
Cristo expiou nossa culpa, satisfez a lei, tanto por Obediência como pelo sofrimento, e tornou-se nosso substituto, de maneira que, estando unidos com ele pela fé, sua morte torna -se nossa morte, e sua obediência toma-se nossa obediência. 
Deus então nos aceita, não por qualquer bondade própria que nós tenhamos, nem pelas coisas imperfeitas que são as nossas "obras".
( Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Rom. 3:28; Gál. 2:16). 
Nem por nossos méritos, mas porque nos foi creditada a perfeita e toda-suficiente justiça de Cristo. 
Por causa de Cristo, Deus trata o homem culpado, quando este se arrepende e crê, como se fosse justo. Os méritos de Cristo são creditados a ele. 
Também surgem as seguintes perguntas na mente da pessoa que investiga.
Sim, a justificação que salva é algo externo e concernente à posição legal do pecador, mas não haverá mudança alguma na condição moral? 
Afeta a sua situação, mas não afetará sua conduta? 
A justiça é imputada somente e não concedida de modo prático? 
Na justificação Cristo somente será por nós, ou agirá também em nós? 
Em outras palavras, parece que a imputação da justiça desonraria a lei se não incluísse a certeza de justiça futura. 
A resposta é que a fé que justifica é o ato inicial da vida cristã e esse ato inicial, quando a fé for viva, é seguido por uma transformação interna conhecida como regeneração. 
A fé une o crente com o Cristo vivo  essa união com o Autor da vida resulta em transformação do coração. 
"Se alguém está em Cristo, nova criatura é as coisas velhas já passaram eis que tudo se fez novo" (2 Cor. 5:17). 
A justiça é imputada no ato da justificação e é comunicada na regeneração.
O Cristo que é por nós torna-se o Cristo em nós. 
A fé pela qual a pessoa é realmente justificada, necessariamente tem que ser uma fé viva. 
Uma fé viva produzirá uma vida reta, será uma fé que "opera pelo amor".
(Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor.  Gál. 5:6). 
Outrossim, vestindo a justiça de Cristo, o crente é exortado a viver uma vida em conformidade com o caráter de Cristo. 
"Porque o linho fino são as justiças dos santos" (literalmente os atos de justiça) (Apoc. 19:8). 
A verdadeira salvação requer uma vida de santidade prática. 
Que julgamento faríamos da pessoa que sempre se vestisse de roupa imaculada mas nunca lavasse o corpo? 
Incoerente, diríamos! 
Mas não menos incoerente é a pessoa que alega estar vestida da justiça de Cristo, e, ao mesmo tempo, vive de modo indigno do evangelho. 
Aqueles que se vestem da justiça de Cristo terão cuidado de purificar-se do mesmo modo como ele é puro. (1 João 3:3.)
Os meios da justificação.
Aa fé. 
Visto que a lei não pode justificá-lo, a única esperança do homem é receber "justiça sem lei" (isto, entretanto, não significa injustiça ilegal, nem tampouco religião que permita o pecado; significa sim, uma mudança de posição e condição). 
Essa é a "justiça de Deus", isto é, a justiça que Deus concede, sendo também um dom, pois o homem é incapaz de operar a justiça. (Efés. 2:8-10). 
Mas o dom tem que ser aceito. 
Como, então, será aceito o dom da justiça? 
Ou, usando a linguagem teológica.
 Qual é o instrumento que se apropria da justiça de Cristo? 
A resposta é: "pela fé em Jesus Cristo." 
A fé é a mão, por assim dizer, que recebe o que Deus oferece. 
Que essa fé é a causa instrumental da justificação prova-se pelas seguintes referências.
Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença.
E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que crêem, estando eles também na incircuncisão; a fim de que também a justiça lhes seja imputada;
Que diremos pois?
Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? 
Sim, mas a justiça que é pela fé. Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; Rom. 3:22; 4: 11; 9:30; Heb. 11:7; Fil. 3:9). 
Os méritos de Cristo são comunicados e seu interesse salvador é assegurado por certos meios. Esses meios necessariamente são estabelecidos por Deus e somente ele os distribui. 
Esses meios são a fé o princípio único que a graça de Deus usa para restaurar-nos à sua imagem e ao seu favor. 
Nascida, como é, no pecado, herdeira da miséria, a alma carece duma transformação radical, tanto por dentro como por fora; tanto diante de Deus como diante de si própria. 
A transformação diante de Deus denomina-se justificação; a transformação interna espiritual que se segue, chama-se regeneração pelo Espírito Santo. Esta fé é despertada no homem pela influência do Espírito Santo, geralmente em conexão com a Palavra. 
A fé lança mão da promessa divina e apropria-se da salvação. 
Ela conduz a alma  humana ao descanso em Cristo como Salvador e o Sacrifício pelos pecados, concede paz à consciência e dá esperança consoladora do céu. 
Sendo essa fé viva e de natureza espiritual, e cheia de gratidão para com Cristo, ela é rica em boas obras de toda espécie. 
"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém seglorie" (Efés. 2:8,9).
O homem nenhuma coisa possuía com que comprar sua justificação. 
Deus não podia condescender em aceitar o que o homem oferecia, o homem também não tinha capacidade para cumprir a exigência divina. 
Então Deus graciosamente salvou o homem, sem pagar este coisa alguma "gratuitamente pela sua graça" (Rom. 3:24). 
Essa graça gratuita é pelo ser humano recebida pela fé. 
Não existe mérito nessa fé, como não cabem elogios ao mendigo que estende a mão para receber uma esmola. 
Esse método fere a dignidade do homem, mas perante Deus, o homem decaído não tem mais dignidade; o homem não tem possibilidades de acumular bondade suficiente para adquirir a sua salvação. "Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei" (Rom. 3:20)
A doutrina da justificação pela graça de Deus, mediante a fé do homem, remove dois perigos, primeiro, o orgulho de autojustiça e de auto-esforço, segundo o medo de que a pessoa seja fraca demais para conseguir a salvação. 
Se a fé em si não é meritória, representando apenas a mão que se estende para receber a livre graça de Deus, que é então que lhe dá poder, e que garantia oferece ela à pessoa que recebeu esse dom gratuito, de que viverá uma vida de justiça? 
Importante e poderosa é a fé porque ela une a alma a Cristo, e é justamente nessa união que se descobre o motivo e o poder para a vida de justiça. 
"Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo"(Gál. 3:27).
"E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (Gál. 5:24). 
A fé não só recebe passivamente mas também usa de modo ativo aquilo que Deus concede. 
É assunto próprio do coração (Rom. 10:9,10; vide Mat. 15:19; Prov. 4:23), e quem crê com o coração, crê também com suas emoções, afeições e seus desejos, ao aceitar a oferta divina da salvação. Pela fé, Cristo mora no coração (Efés. 3:17). 
A fé opera pelo amor (a "obra da fé"... 1Tess. 1:3), isto é, representa um princípio enérgico, bem como uma atitude receptiva. 
A fé, por conseguinte, é poderoso motivo para a obediência e para todas as boas obras. 
A fé envolve a vontade e está ligada a todas as boas escolhas e ações, pois "tudo que não é de fé é pecado" (Rom. 14:23).
Ela inclui a escolha e a busca da verdade (2 Tess. 2:12) e implica sujeição à justiça de Deus (Rom. 10:3).
O que se segue representa o ensino bíblico concernente à relação entre fé e obras. 
A fé se opõe às obras quando por obras entendemos boas obras que a pessoa faz com o intuito de merecer a salvação. (Gál. 3:11.) 
Entretanto, uma fé viva produzirá obras (Tia. 2:26).
Tal qual uma árvore viva produzirá frutos. 
A fé é justificada e aprovada pelas obras (Tia. 2:18).
 Assim como o estado de saúde das raízes duma boa árvore é indicado pelos frutos. 
A fé se aperfeiçoa pelas obras (Tia. 2:22). Assim como a flor se completa ao desabrochar. 
Em breves palavras, as obras são o resultado da fé, a prova da fé, e a consumação da fé. Imagina-se que haja contradição entre os ensinos de Paulo e de Tiago. 
O primeiro, aparentemente, teria ensinado que a pessoa é justificada pela fé, o último que ela é justificada pelas obras. (Vide Rom. 3:20 e Tia. 2:14-16).
Contudo, uma compreensão do sentido em que eles empregaram os termos, rapidamente fará desvanecer a suposta dificuldade. Paulo está recomendando uma fé viva que confia somente no Senhor; Tiago está denunciado uma fé morta e formal que representa, apenas, um consentimento mental. Paulo está rejeitando as obras mortas da lei, ou obras sem fé; Tiago está louvando as obras vivas que demonstram a vitalidade da fé. 
A justificação mencionada por Paulo refere-se ao início da vida cristã.
 Tiago usa a palavra com o significado de vida de obediência e santidade como evidência exterior da salvação. Paulo está combatendo o legalismo, ou a confiança nas obras como meio de salvação; Tiago está combatendo antinomianismo, ou seja, o ensino de que não importa qual seja a conduta da pessoa, uma vez que creia. 
Paulo e Tiago não são soldados lutando entre si. são soldados da mesma linha de combate, cada qual enfrentando inimigos que os atacam de direções opostas

A Luz Da Palavra Profética Nos Conduz Para Casa Com Segurança.

E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.2 Pedro 1:19, Salmos 119:105.
A luz da palavra profética nos conduz para casa. A volta de Jesus está próxima.
Do que todos precisamos, não são milagres, que ofusquem nossos olhos, nem visões, cujo brilho nos enleve, mas luz profética no caminho escuro e difícil, que temos que seguir para a eternidade.
 Uma candeia amiga, que ajude a iluminar nosso caminho. 
 Se bem que estrelas são mais elevadas e meteoros muito mais brilhantes e ofuscantes mas essa candeia que brilha em lugar tenebroso, corresponde muito mais às nossas urgentes necessidades diárias. 
Deus nos dá essa luz profética orientadora, para que permaneçamos no bom caminho para casa. 
 Pode ser que freqüentemente tenhamos dúvidas e nos perguntamos: 
 "Israel realmente é a luz da profecia que se cumpre? 
 Estamos mesmo a caminho do arrebatamento, não nos desviamos?" 
 A palavra profética iluminará nosso caminho até que Jesus venha! 
 Velhas histórias não são mais modernas em um tempo de vida apressada e agitada.
 Um contemporâneo de Hudson Taylor reformador, em um tempo quando tudo que hoje é ultrapassado ainda era novo, conta sobre sua experiência a respeito. 
"Eu tinha realizado um estudo bíblico em um povoado distante a meia hora da minha casa. 
 Meu caminho de volta levava-me por uma estreita trilha através da mata. 
Já era tarde e estava muito escuro, havendo o perigo de perder me nas numerosas trilhas que se cruzavam na mata. 
 Por isso, as pessoas queriam dar-me uma pequena tocha de lenha de iluminação, tirada de um tipo especial de pinheiro. 
Eu recusei, dizendo que a tocha era muito pequena. 
Ela não pesava nem 250 gramas. 
 "Mas ela o conduzirá para casa", respondeu meu anfitrião. 
"O vento poderia apagá-la", retruquei. 
"Ela o conduzirá para casa." 
"E se chover?" 
 "Ela o conduzirá para casa."
 A firme confiança do homem, fez com que eu finalmente cedesse e aceitasse. 
E ele ficou com a razão. 
 A pequena tocha iluminou meu caminho de forma completamente suficiente, de modo que cheguei em casa sem acidentes nem transtornos. 
Desde então tive que pensar muitas vezes nessa pequena experiência. 
 A palavra profética. 
 Que orientação segura ela contém para pessoas temerosas e com dúvidas. 
 Se utilizasses somente a Sagrada Escritura, a palavra profética, como teu guia, ela iluminaria teu caminho para casa, também através da noite, de tempestades e pela mata escura das falsas doutrinas. E quando enfrentamos pessoas que duvidam, com suas restrições a respeito do poder dessa Palavra, sendo que um vê isso e o outro aquilo como defeito, não lhes dês atenção, respondendo-lhes somente como aquele velho camponês com a tocha. 
"Mas ela iluminará meu caminho para casa".
" O caminho estreito é o próprio Jesus Cristo (comp. Jo 14.6). 
 E do mesmo modo, a palavra profética é o Senhor crucificado e ressuscitado por nós. 
Por isso, somente podemos dizer com o compositor do hino: 
 "O caminho através da cruz leva para casa"! 
(tradução literal do alemão). 
 E por isso esse caminho, um caminho de sofrimentos, é muitas vezes escuro, freqüentemente cansativo e nos parece mesmo perigoso mas ele é iluminado pela palavra profética, pela candeia, pois o Senhor nos alivia e fortalece na jornada, através do Seu maravilhoso amor. 
 Por isso, não esqueçamos as três coisas no caminho estreito para casa:  Luz Amor Sofrimentos. 
Não nos é possível definir a luz, o amor ou os sofrimentos. 
 Trata-se somente de nomes para elementos incompreensíveis na experiência humana dos filhos de Deus, cujo verdadeiro caráter é interior, não exterior. 
 Se o coração está no relacionamento correto com Deus, há muitos sofrimentos no caminho para casa. Mas se não houvesse noite, "a lua e as estrelas que estabelec (SI 8.4), nunca poderiam ser vistas. 
 Assim Ele também dá aos Seus "os tesouros escondidos" (Is 45.3); "os tesouros da escuridades". 
O mais profundo sofrimento pode ser indicado em três esboços: Amizade com Deus. Comunhão com Jesus e a jubilosa certeza. 
No final do caminho verei Jesus como ELE é, lindo sim, seremos semelhante a Ele.

A Ascensão De Jesus Cristo


Sua ascensão. 
Os evangelhos, o livro dos Atos e as Epístolas dão testemunho da ascensão. 
 Qual o significado desse fato histórico? 
(a) O Cristo celestial. Jesus deixou o mundo porque havia chegado o tempo de regressar ao Pai. 
 Sua partida foi uma "subida", assim como sua entrada ao mundo havia sido uma "descida". 
 Aquele que desceu agora subiu para onde estava antes ao Pai após cumprir o que lhe estava proposto.
 A ascensão ensina quem nosso Mestre é: 
 Ele que desceu agora subiu para onde estava antes. 
 E assim como sua entrada no mundo foi sobrenatural, assim o foi sua partida. 
 Quais as doutrinas que neste ato se baseiam? 
 Quais seus valores práticos para nós humanos? 
 Consideremos a maneira de sua partida. Suas aparições e desaparições depois da ressurreição foram instantâneas; a ascensão foi, um tanto, gradual "vendo-o eles" 
(E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. 
Os quais lhes disseram:
Homens galileus, por que estais olhando para o céu? 
Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir Atos 1:10,11). 
 Não foi seguida por novas aparições, nas quais o Senhor surgiu entre eles em pessoa para comer e beber com eles. 
As aparições dessa classe terminaram com a sua ascensão. 
Sua retirada da vida terrena que vivem os homens aquém da sepultura foi de uma vez por todas.  Dessa hora em diante os discípulos não deveriam pensar nele como o "Cristo segundo a carne", isto é, como vivendo uma vida terrena, e sim, como o Cristo glorificado, vivendo uma vida celestial na presença de Deus e tendo contato com eles por meio do Espírito Santo.
 Antes da ascensão, o Mestre aparecia, desaparecia e reaparecia de tempos em tempos para fazer com que paulatinamente os discípulos perdessem a necessidade de um contato visual e terreno com ele, e acostumá-los a uma comunhão espiritual e invisível com ele. 
 Desse modo, a ascensão vem a ser a linha divisória entre dois períodos da vida de Cristo. 
 Do nascimento até à ressurreição, ele é o Cristo da história humana, aquele que viveu uma vida humana perfeita sob condições terrenas.  
Desde a ascensão, ele é o Cristo da experiência espiritual, que vive no céu e tem contato com os homens por meio do Espírito Santo. 
(b) O Cristo exaltado. 
 Afirma certa passagem que Cristo "subiu", e outra diz que foi "levado acima". Ora, isto - ele subiu - que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas. Efésios 4:9,10.
 A primeira representa a Cristo como entrando na presença do Pai por sua própria vontade e direito; a segunda acentua a ação do Pai pela qual ele foi exaltado em recompensa por sua obediência até a morte. Sua lenta ascensão ante os olhares dos discípulos trouxe-lhes a compreensão de que Jesus estava deixando sua vida terrena, e os fez testemunhas oculares de sua partida. 
 Mas uma vez fora do alcance de sua vista, a jornada foi consumada por um ato de vontade. 
 O Dr. Swete assim comenta o fato: 
 Nesse momento toda a glória de Deus brilhou em seu derredor, e ele estava no céu. 
Não lhe era a cena inteiramente nova; na profundidade do seu conhecimento divino, o Filho do homem guardava lembranças das glórias que, em sua vida anterior à encarnação, gozava com o Pai "antes que o mundo existisse" (João 17:5). 
 Porém, a alma humana de Cristo até o momento da ascensão, não experimentara a plena visão de Deus que transbordou sobre ele ao ser levado acima. 
Esse foi o alvo de sua vida humana, o gozo que lhe estava proposto (Heb. 12:2), que foi alcançado no momento da ascensão. 
Foi em vista de sua ascensão e exaltação que Cristo declarou: é-me dado todo o poder (autoridade) no céu e na terra" (Mat. 28:18; vide Efésios. 1:20-23; 1 Ped. 3:22; Fil. 2:9-11; Apoc. 5:12). 
Citemos outra vez o Dr. Swete: 
Nada se faz nesse grandioso mundo desconhecido, que chamamos o céu, sem sua iniciativa, direção e autoridade determinativa.  
Processos incompreensíveis à nossa mente realizam-se no outro lado do véu por meios divinos igualmente incompreensíveis. 
Basta que a igreja compreenda que tudo que se opera ali é feito pela autoridade de seu Senhor. 
(c) O Cristo soberano. 
Cristo ascendeu a um lugar de autoridade sobre todas as criaturas. 
 Ele é a "cabeça de todo o varão" (  Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.1Cor. 11:3), a "cabeça de todo o principado e potestade" ( E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade; Colossenses 2:10 ). 
Todas as autoridades do mundo invisível, tanto como as do mundo dos humanos, estão sob seu domínio;
(O qual está à destra de Deus, tendo subido ao céu, havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as potências. Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos. Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra. (1 Ped. 3:22; Rom. 14:9; Fil. 2:10, 11). 
Ele possui essa soberania universal para ser exercida para o bem da igreja, a qual é seu corpo; 
Deus "sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da Igreja." 
Em um sentido muito especial, portanto, Cristo é a Cabeça da igreja. 
Essa autoridade se manifesta de duas maneiras: 
1) Pela autoridade exercida por ele sobre os membros da igreja. 
Paulo usou a relação matrimonial como ilustração da relação entre Cristo e a igreja 
(Efés. 5:22-23, Como a igreja vive em sujeição a Cristo, assim as mulheres devem estar sujeitas a seus maridos; como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, assim os maridos devem exercer sua autoridade no espírito de amor e auto sacrifício). 
 A obediência da igreja a Cristo é uma submissão voluntária; da mesma maneira a esposa deve ser obediente, não só por questão de consciência mas por amor e reverência. Para os cristãos, o estado de matrimonio se tomou um '"mistério" (isto é, uma verdade com significado espiritual), porque revela a união espiritual entre Cristo e sua igreja; "autoridade da parte de Cristo, subordinação da parte da igreja, amor de ambos os lados o amor retribuindo amor, para ser coroado pela plenitude do gozo, quando essa união for consumada na vinda do Senhor" (Swete).
 Uma característica proeminente da igreja primitiva era a atitude de amorosa submissão a Cristo. 
"Jesus é Senhor" não era somente a declaração do credo mas também a regra de vida. 
2) O Cristo glorificado não é somente o Poder que dirige e governa a igreja, mas também a fonte de sua vida e poder. 
O que a videira é para a vara, o que a cabeça é para o corpo, assim é o Cristo vivo para a sua igreja. Apesar de estar no céu, a Cabeça da igreja, Cristo está na mais íntima união com seu corpo na terra, sendo o Espírito Santo o vínculo.
 ( Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. Efés. 4:15, 16; Col. 2:19.) 
(d) O Cristo que prepara o caminho. 
A separação entre Cristo e sua igreja na terra, separação ocasionada pela ascensão, não é permanente. Ele subiu como um precursor a preparar o caminho para aqueles que o seguem. 
Sua promessa foi: 
"Onde eu estiver, ali estará também o meu servo" (João 12:26). 
O termo "precursor" é primeiramente aplicado a João Batista como aquele que prepararia o caminho de Cristo (Luc. 1:76). 
Como João preparou o caminho para Cristo, assim também o Cristo glorificado prepara o caminho para a igreja. Esta esperança é comparada a uma "âncora da alma segura e firme, e que penetra até ao interior do véu; onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós" (Heb. 6:19,20).
 Ainda que agitada pelas ondas das provações e das adversidades, a alma do crente fiel não pode naufragar enquanto sua esperança estiver firmemente segura nas realidades celestiais. 
Em sentido espiritual, a igreja já está seguindo o Cristo glorificado; e tem-se "assentado nos lugares celestiais, em Cristo Jesus"  veja (Efésios. 2:6). 
Por meio do Espírito Santo, os crentes, espiritualmente, no coração, já seguem a seu Senhor ressuscitado. Entretanto, haverá uma ascensão literal correspondente à ascensão de Cristo,
( Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados, 1 Tess. 4:17; l Cor. 15:52).
Essa esperança dos crentes não é uma ilusão, porque eles já sentem o poder de atração do Cristo glorificado (1Ped. 1:8).
Com essa esperança, Jesus confortou os seus discípulos antes de sua partida (João 14:1-3). "Portanto, consolaivos uns aos outros com estas palavras" (1 Tess. 4:18). 
(e) O Cristo intercessor. 
Em virtude de ter assumido a nossa natureza e ter morrido por nossos pecados, Jesus é o Mediador entre Deus e os homens (1 Tim. 2:5). 
Mas o Mediador é também um Intercessor, e a intercessão é mais do que mediação. Um mediador pode ajuntar as duas partes e depois deixá-las a si mesmas para que resolvam suas dificuldades; porém, um intercessor diz alguma coisa a favor da pessoa pela qual se interessa. 
A intercessão é um ministério importante do Cristo glorificado (Rom. 8:34). 
A intercessão forma o apogeu das suas atividades salvadoras. 
Ele morreu por nós; ressuscitou por nós; ascendeu por nós; e intercede por nós (Rom. 8:34). 
Nossa esperança não está em um Cristo morto, mas em um Cristo que vive; e não somente em Um que vive, mas em um Cristo que vive e reina com Deus. 
O sacerdócio de Cristo é eterno; portanto, sua intercessão é permanente. "Portanto, ele pode levar a um desfecho feliz ("perfeitamente", Hebreus 7:25) toda a causa cuja defesa ele pleiteia assegurando assim àqueles que se chegam a Deus, por sua mediação, a completa restauração ao favor e à bênção divinos. Realmente, o propósito de sua vida no céu é precisamente esse; ele vive sempre com esse intento de interceder diante de Deus a favor dos seus. 
Enquanto Deus existir, não pode haver interrupção de sua obra intercessora... porque a intercessão do Cristo glorificado não é uma oração apenas, mas uma vida. 
O Novo Testamento não o apresenta como um suplicante constantemente presente perante o Pai, de braços estendidos e em forte pranto e lágrimas, rogando por nossa causa diante de Deus como se fora um Deus relutante, mas o apresenta como um Sacerdote-Rei entronizado, pedindo o que deseja de um Pai que sempre o ouve e concede Sua petição"(Swete). Quais as principais petições de Cristo em seu ministério intercessor? 
A oração do capítulo 17 de João sugere a resposta. Semelhante ao oficio de mediador é o de advogado (no grego, "parácleto"). 
(1João 2:1.) Advogado ou parácleto é aquele que é chamado a ajudar uma pessoa angustiada ou necessitada, para confortá-la ou dar-lhe conselho e proteção. 
Essa foi a relação do Senhor para com seus discípulos durante os dias de sua carne. 
Mas o Cristo glorificado também está interessado no problema do pecado.
 Como Mediador, ele obtém acesso para nós na presença de Deus; como Intercessor, ele leva nossas petições perante Deus; como Advogado, ele enfrenta as acusações feitas contra nós pelo "acusador dos irmãos", na questão do pecado. 
Para os verdadeiros cristãos uma vida habitual de pecado não é admissível (1 João 3:6); porém, isolados atos de pecado podem acontecer aos melhores cristãos, e tais ocasiões requerem a advocacia de Cristo. 
Em l João 2:1, 2 estão expostas três considerações que dão força a sua advocacia: primeira, ele está "com o Pai", na presença de Deus; segunda, ele é "o Justo", e como tal, pode ser uma expiação por outrem; terceira, ele é "a propiciação pelos nossos pecados", isto é, um sacrifício que assegura o favor de Deus por efetuar expiação pelo pecado. 
(f) O Cristo onipresente. (João 14:12.) Enquanto estava na terra, Cristo necessariamente limitava-se a estar em um lugar de cada vez, e não podia estar em contato com todos os seus discípulos ao mesmo tempo. 
Mas ao ascender ao lugar de onde procedera a força motriz do universo, foi-lhe possível enviar seu poder e sua personalidade divina em todo tempo, a todo lugar e a todos os seus discípulos. A ascensão ao trono de Deus deu-lhe não somente onipotência (Mat. 28:18) mas também onipresença, cumprindo-se assim a promessa: "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou eu no meio deles" (Mat.18:20). 
(g) Conclusão: Valores da ascensão. Quais os valores práticos da doutrina da ascensão? 
1) O conhecimento interno do Cristo glorificado, a quem brevemente esperamos ver, é um incentivo à santidade. (Col. 3:1-4.) O olhar para cima vencerá a atração das coisas do mundo.
2) O conhecimento da ascensão proporciona um conceito correto da igreja. 
A crença em um Cristo meramente humano levaria o povo a considerar a igreja como uma sociedade meramente humana, útil, sim, para propósitos filantrópicos e morais, porém destituída de poder e autoridade sobrenaturais. 
Por outro lado, um conhecimento do Cristo glorificado resultará no reconhecimento da igreja como um organismo, um organismo sobrenatural, cuja vida divina emana da Cabeça  Cristo ressuscitado. 
3) O conhecimento interno do Cristo glorificado produzir uma atitude correta para com o mundo e as coisas do mundo. 
"Mas a nossa cidade (literalmente, "cidadania") está nos céus donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo" (Fil. 3:20).
A fé no Cristo glorificado inspirará um profundo sentimento de responsabilidade pessoal. A crença no Cristo glorificado leva consigo o conhecimento de que naquele dia teremos que prestar contas a ele mesmo. (Rom. 14:7-9; 2 Cor. 5:9,10).
O sentido de responsabilidade a um Mestre no céu atua como um freio contra o pecado e serve de incentivo para a retidão. (Efés. 6:9.) 
5) Junto à fé no Cristo glorificado temos a bendita e alegre esperança de seu regresso. "E se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez" (João 14:3).

OPERAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO / Natureza geral dos dons.



OS DONS DO ESPÍRITO SANTO 
 Natureza geral dos dons. 
Os dons do Espírito devem distinguir-se do dom do Espírito. 
Os primeiros descrevem as capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito para ministérios especiais; o segundo refere-se à concessão do Espírito aos crentes conforme é ministrado por Cristo glorificado. 
( De sorte que, exaltado pela destra de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vós agora vedes e ouvis. Atos 2:33 Atos 2:33).
Paulo fala dos dons do Espírito ("espirituais", no original grego) num aspecto tríplice. 
São eles: 
"charismata", que é uma variedade de dons concedidos pelo mesmo Espírito (Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. 
E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.
1 Coríntios 12:4-7; 
"diakonai", Que é variedade de serviços prestados na causa do mesmo Senhor;
 E "energemata", Que são variedades de poder do mesmo Deus que opera tudo em todos. 
Refere-se a todos esses aspectos como "a manifestação do Espírito", que é dado aos homens para proveito de todos. 
Qual seria então propósito principal dos dons do Espírito Santo? 
São capacidades espirituais concedidas com o propósito de edificar a igreja de Deus, por meio da instrução dos crentes e para ganhar novos convertidos.
 ( Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo. Por isso diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro,e deu dons aos homens.
Ora, isto é  ele subiu  que é, senão que também antes tinha descido às partes mais baixas da terra?
Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas.
E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, Efésios 4:7-13. E em  1Cor. 12:8-10, Paulo enumera nove desses dons, que podem ser classificados da seguinte maneira:1. Aqueles que concedem poder para saber sobrenaturalmente: a palavra de sabedoria, a palavra de ciência, e de discernimento. 
Aqueles que concedem poder para agir sobrenaturalmente: fé, milagres, curas. 
 Aqueles que concedem poder para orar sobrenaturalmente: profecia, línguas, interpretação. 
Esses dons são descritos como "a manifestação do Espírito", "dada a cada um, para o que for útil" 
(isto é, para o beneficio da igreja). 
Aqui temos a definição bíblica duma "manifestação" do Espírito, a saber, a operação de qualquer um dos nove dons do Espírito. 
Variedade de Dons. 
(a) A palavra de sabedoria. 
Por essa expressão entende-se o pronunciamento ou a declaração de sabedoria. 
Que tipo de sabedoria? 
É aplicada à arte de interpretar sonhos e dar conselhos sábios. 
(E livrou-o de todas as suas tribulações, e lhe deu graça e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa. Atos 7:10; 
A inteligência demonstrada no esclarecer o significado de algum número ou visão misteriosos .
(Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis. Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. Apo. 13:18; 17:9); 
Isso se determinará melhor notando em quais sentidos se usa a palavra "sabedoria" no Novo Testamento. 
prudência em tratar assuntos .
(Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
Atos 6:3); 
Habilidade santa no trato com pessoas de fora da igreja.
 (Andai com sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. Colossenses 4:5.
Jeito e discrição em comunicar verdades cristãs.
(A quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo; Colossenses 1:28).
 O conhecimento e prática dos requisitos para uma vida piedosa e pura ( E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada.Quem dentre vós é sábio e entendido? 
Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Tia. 1:5; 3:13, 17).
O conhecimento e habilidade necessários para uma defesa eficiente da causa de Cristo (Porque eu vos darei boca e sabedoria a que não poderão resistir nem contradizer todos quantos se vos opuserem. Lucas 21:15).
 Um conhecimento prático das coisas divinas e dos deveres humanos, unido ao poder de exposição concernente a essas coisas e deveres e de interpretar e aplicar a Palavra sagrada a Bíblia .
E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos? E dizia-lhes: Na casa em que entrardes, ficai nela até partirdes dali. (Mat. 13:54; Mar. 6:2; Atos 6:10); 
A sabedoria e a instrução com que João Batista e Jesus ensinaram aos homens o plano de salvação. (Mat. 11:19.) 
Nos escritos de Paulo "a sabedoria" aplica-se a um conhecimento do plano divino, previamente escondido, de prover aos homens a salvação por meio da expiação de Cristo.
(Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.
1Cor. 1:30; Col. 2:3).
 Por conseguinte, afirma-se que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência"; 
A sabedoria de Deus é manifestada na formação e execução de seus conselhos. ( Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Romanos 11:33).
A palavra de sabedoria, pois, parece significar habilidade ou capacidade sobrenatural para expressar conhecimento nos sentidos supramencionados.
 (b) A palavra de ciência é um pronunciamento ou declaração de fatos, inspirado dum modo sobrenatural. Em quais assuntos? 
Um estudo do uso da palavra "ciência" nos dará a resposta. 
A palavra denota: o conhecimento de Deus, tal como é oferecido nos Evangelhos (2Cor. 2:14), especialmente na exposição que Paulo fez (2Cor. 10:5); o conhecimento das coisas que pertencem a Deus (Rom. 11:13); inteligência e entendimento (Efés. 3:19); o conhecimento da fé cristã (Rom. 15:14; 1Cor. 1:5); o conhecimento mais profundo, mais perfeito e mais amplo da vida cristã, tal como pertence aos mais avançados (1Cor. 12:8; 13: 2,8,14:6; 2Cor. 6:6; 8:7; 11:16); o conhecimento mais elevado das coisas divinas e cristãs das quais os falsos mestres se jactam (1 Tim. 6:20); sabedoria moral como se demonstra numa vida reta (2 Ped. 1:5) e nas relações com os demais (1Ped. 3:7); o conhecimento concernente às coisas divinas e aos deveres humanos (Rom. 2:20; Col. 2:3). 
Qual a diferença entre sabedoria e ciência? 
Segundo um erudito, ciência é o conhecimento profundo ou a compreensão das coisas divinas, e sabedoria é o conhecimento prático ou habilidade que ordena ou regula a vida de acordo com seus princípios fundamentais. 
O dicionário de Thayer declara que onde "ciência" e "sabedoria" se usam juntas, a primeira parece ser o conhecimento considerado em si mesmo; a outra, o conhecimento manifestado em ação. (c) Fé (Weymouth traduz: "fé especial".) 
Esta deve distinguirse da fé salvadora e da confiança em Deus, sem a qual é impossível agradar-lhe (Heb. 11:6). é certo que a fé salvadora é descrita como um dom (Efés. 2:8), mas nesta passagem a palavra "dom" é usada em oposição as "obras", enquanto em 1Cor. 12:9 a palavra usada significa uma dotação especial do poder do Espírito. 
Que é o dom de fé? 
Donald Gee descreve-o da seguinte maneira:... uma qualidade de fé, às vezes chamada por nossos teólogos antigos, a "fé miraculosa", parece vir sobre alguns dos servos de Deus em tempos de crise e oportunidades especiais duma maneira tão poderosa, que são elevados fora do reino da fé natural e comum em Deus, de forma que tem uma certeza posta em suas almas que os faz triunfar sobre tudo... possivelmente essa mesma qualidade de fé é o pensamento de nosso Senhor quando disse em Marcos 11:22: "Tende a fé de Deus" (Figueiredo). 
Era uma fé destaqualidade especial de fé que ele podia dizer, que um grão dela podia remover uma montanha (Mat. 17:20). 
Um pouco dessa fé divina, que é um atributo do Todo-poderoso, posto na alma do homem — que milagres pode produzir! 
Vide exemplos da operação do dom em 1Reis 18:33-35; Atos 3:4. 
(d) Dons de curar. Dizer que uma pessoa tenha os dons (notese o plural, talvez referindo-se a uma variedade de curas) significa que são usados por Deus duma maneira sobrenatural para dar saúde aos enfermos por meio da oração. 
Parece ser um dom-sinal, de valor especial ao evangelista para atrair o povo ao Evangelho. (Atos 8:6,7; 28:8-10.) 
Não se deve entender que quem possui esse dom (ou a pessoa possuída por esse dom) tenha o poder de curar a todos; deve dar-se lugar à soberania de Deus e à atitude e condição espiritual do enfermo. O próprio Cristo foi limitado em sua capacidade de operar milagres por causa da incredulidade de povo (Mat. 13:58). 
A pessoa enferma não depende inteiramente de quem possua o dom. Todos os crentes em geral, e os anciãos da igreja em particular, estão dotados de poder para orar pelos enfermos. (Mar. 16:18; Tia. 5:14.) (e) Operação de milagres, literalmente "obras de poder". 
A chave é Poder. (Vide João 14:12; Atos 1:8.) Os milagres "especiais" em Éfeso são uma ilustração da operação do dom. (Atos 19:11, 12; 5:12-15.) (f) Profecia. 
A profecia, geralmente falando, é expressão vocal inspirada pelo Espírito de Deus. 
A profecia bíblica pode ser mediante revelação, na qual o profeta proclama uma mensagem previamente recebida por meio dum sonho, uma visão ou pela Palavra do Senhor. 
Pode ser também extática, uma expressão de inspiração do momento. Há muitos exemplos bíblicos de ambas as formas. 
A profecia extática e inspirada pode tomar a forma de exaltação e adoração a Cristo, admoestação exortativa, ou de conforto e encorajamento inspirando os crentes. — J. R. F. 
A profecia se distingue da pregação comum em que, enquanto a última é geralmente o produto do estudo de revelação existente, a profecia é o resultado da inspiração espiritual espontânea. Não se tenciona suplantar a pregação ou o ensino, senão completá-los com o toque da inspiração. A possessão do dom constituía a pessoa "profeta". (Vide Atos 15:32; 21:9; 1Cor. 14:29.) 
O propósito do dom de profecia do Novo Testamento é declarado em 1Cor. 14:3 — o profeta edifica, exorta e consola oscrentes. 
A inspiração manifestada no dom de profecia não está no mesmo nível da inspiração das Escrituras. Isso está implícito pelo fato de que os crentes são instruídos a provar ou julgar as mensagens proféticas. (Vide 1Cor. 14:29.) 
Por que julgá-las ou prová-las? 
Uma razão é a possibilidade de o espírito humano (Jer. 23:16; Ezeq. 13:2, 3) confundir sua mensagem com a divina, 1Tess. 5:19-20 trata da operação do dom de profecia. Os conservadores tessalonicenses foram tão longe em sua desconfiança quanto a esses dons (v. 20), que estavam em perigo de extinguir o Espírito (v. 19); mas Paulo lhes disse que provassem cada mensagem (V. 21) e que retivessem o bem (v. 21), e que se abstivessem daquilo que tivesse aparência do mal (v. 22). Deve a profecia ou a interpretação ser dada na primeira pessoa do singular, como por exemplo: "Sou eu, o Senhor, que vos estou falando, povo meu"? 
A pergunta é muito importante, porque a qualidade de certas mensagens tem feito muita gente duvidar se foi o Senhor mesmo quem falou dessa maneira. A resposta depende da idéia que tenhamos do modo da inspiração. Será mecânica? 
Isto é, Deus usa a pessoa como se fosse um microfone, estando a pessoa inteiramente passiva e tomando-se simplesmente um porta-voz? 
Ou, será o método dinâmico? 
Isto é, Deus vivifica dum modo sobrenatural o natureza espiritual (note: "meu espírito ora", 1Cor. 14:14), capacitando a pessoa a falar a mensagem divina em termos fora do alcance natural das faculdades mentais? 
Se Deus inspira segundo o primeiro método mencionado, a primeira pessoa do singular, naturalmente, seria usada; de acordo com o segundo método a mensagem seria dada na terceira pessoa; por exemplo: "o Senhor deseja que seu povo olhe para cima e que se anime, etc."
 Muitos obreiros experientes crêem que as interpretações e mensagens proféticas devem ser dadas na terceira pessoa do singular. (Veja-se Luc. 1:67-79; 1Cor. 14:14, 15.) 
(g) Discernimento de espíritos. 
Vimos que pode haver uma inspiração falsa, a obra de espíritos enganadores ou do espírito humano. Como se pode perceber a diferença? 
Pelo dom de discernimento que dá capacidade ao possuidor para determinar se o profeta está falando ou não pelo Espírito de Deus. 
Esse dom capacita o possuidor para "enxergar" todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma inspiração. 
A operação do dom de discernimento pode ser examinada por duas outras provas: a doutrinária (1João 4:1-6) e a prática (Mat. 7:15- 23). A operação desse dom é ilustrada nas seguintes passagens:João 1:47-50; 2:25; 3:1-3; 2Reis 5:20-26; Atos 5:3; 8:23; 16:16-18. 
Essas referências indicam que o dom capacita a alguém a discernir o caráter espiritual duma pessoa. Distingue-se esse dom da percepção natural da natureza humana, e mui especialmente dum espírito critico que procura faltas nos outros. 
(h) Línguas. "Variedade de línguas."
 "O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente em uma língua nunca aprendida por quem fala, sendo essa língua feita inteligível aos ouvintes por meio do dom igualmente sobrenatural de interpretação." 
Parece haver duas classes de mensagens em línguas: primeira, louvor em êxtase dirigido a Deus somente (1Cor. 14:2); segunda, uma mensagem definida para a igreja (1Cor. 14:5). 
Distingue-se entre as línguas como sinal e línguas como dom. 
A primeira é para todos (Atos 2:4); a outra não é para todos (1Cor. 12:30). (i) Interpretação de línguas. 
Assim escreve Donald Gee: 
O propósito do dom de interpretação é tornar inteligíveis as expressões do êxtase inspiradas pelo Espírito que se pronunciaram em uma língua desconhecida da grande maioria presente, repetindo-se claramente na língua comum, do povo congregado. É uma operação puramente espiritual. O mesmo Espírito que inspirou o falar em outras línguas, pelo qual as palavras pronunciadas procedem do espírito e não do intelecto, pode inspirar também a sua interpretação. 
A interpretação é, portanto, inspirada, extática e espontânea.
 Assim como o falar em língua não é concebido na mente, da mesma maneira, a interpretação emana do espírito antes que do intelecto do homem. 
Nota-se que as línguas em conjunto com a interpretação tomam o mesmo valor de profecia. (Vide 1Cor. 14:5.) Por que, então, não nos contentarmos com a profecia? 
Porque as línguas são um "sinal" para os incrédulos (1Cor. 14:22). 
Nota: Já se sugeriu que os ministérios enumerados em Rom. 12:6-8 e em 1Cor. 12:28, também derem ser incluídos sob a classificação de "charismata"  ampliando-se dessa forma o alcance dos dons espirituais para incluir os ministérios inspirados pelo Espírito. 
3. Regulamento dos dons. 
A faísca que fende as árvores, queima casas e mata gente, é da mesma natureza da eletricidade gerada na usina que tão eficientemente ilumina as casas e aciona as fábricas. 
A diferença está apenas em que a da usina é controlada. 
Em 1Coríntios capítulo 12, Paulo revelou os grandiosos recursos espirituais de poder disponível para a igreja; no cap. 
Ele mostra como esse poder deve ser regulado, de modo que edifique, em lugar de destruir, a igreja. 
A instrução era necessária, pois uma leitura desse capítulo demonstrará que a desordem havia reinado em algumas reuniões, devido à falta de conhecimento das manifestações espirituais. O capítulo 14 expõe os seguintes princípios para esse regulamento: 
(a) Valor proporcional. (Vs. 5-10.) 
Os coríntios haviam-se inclinado demasiadamente para o dom de línguas, indubitavelmente por causa de sua natureza espetacular. Paulo lembra-lhes que a interpretação e a profecia eram necessárias para que o povo pudesse ter conhecimento inteligente do que se estava dizendo. 
(b) Edificação. O propósito dos dons é a edificação da igreja, para encorajar os crentes e converter os descrentes. 
Mas, diz, Paulo, se um de fora entra na igreja e tudo que ouve é falar em línguas sem interpretação, bem concluirá: esse povo é demente. (Vs. 12, 23.) 
A operação desse dom é ilustrada nas seguintes passagens: João 1:47-50; 2:25; 3:1-3; 2 Reis 5:20-26; Atos 5:3; 8:23; 16:16-18. Essas referências indicam que o dom capacita a alguém a discernir o caráter espiritual duma pessoa. 
Distingue-se esse dom da percepção natural da natureza humana, e mui especialmente dum espírito critico que procura faltas nos outros.
 (c) Sabedoria. (Vs. 20) "Irmãos, não sejais meninos no entendimento." Em outras palavras: "Usai o senso comum." 
(d) Autodomínio. (Vs. 32.) 
Alguns coríntios poderiam protestar assim: "não podemos silenciar; quando o Espírito Santo vem sobre nós, somos obrigados a falar. Mas Paulo responderia:
 "Os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas." 
Isto é, aquele que possui o dom de línguas pode dominar sua expansão e falar unicamente a Deus, quando tal domínio seja necessário. 
(e) Ordem. (Vs. 40.) 
"Mas faça-se tudo decentemente e com ordem." 
O Espírito Santo, o grande Arquiteto do universo com toda sua beleza, não inspirará aquilo que seja desordenado e vergonhoso. 
Quando o Espírito Santo está operando com poder, haverá uma comoção e um movimento, e aqueles que aprenderam a render-se a ele não criarão cenas que não edifiquem.
 (f) Suscetível de ensino. Infere-se dos versos 36 e 37 que alguns dos coríntios haviam ficado ofendidos pela critica construtiva de seus dirigentes. 
Nota 1. Infere-se, pelo cap. 14 de I Coríntios, que existe poder para ser governado. 
Portanto, o capítulo seria sem nenhum significado para uma igreja que não experimenta as manifestações do Espírito. é muito certo que os coríntios haviam descarrilado quanto aos dons espirituais. 
Entretanto, ao menos tinham os trilhos e uma estrada! 
Se Paulo tivesse agido como alguns críticos modernos, teria removido até a estrada e os trilhos! 
Em lugar disso, ele sabiamente os colocou de novo sobre os trilhos para prosseguirem viagem! 
Quando a igreja do segundo e terceiro séculos reagiu contra certas extravagâncias, ela inclinou-se para o outro extremo e deixou muito pouco lugar para as operações do Espírito.
 Mas essa é apenas uma parte da explicação do arrefecimento do entusiasmo da igreja e a cessação geral das manifestações espirituais. 
Cedo na história da igreja começou um processo centralizador de sua organização e a formação de credos dogmáticos e inflexíveis. 
Ainda que isso fosse necessário como defesa contra as falsas seitas, tinha a tendência de impedir o livre movimento do Espírito e fazer do Cristianismo uma questão de ortodoxia mais do que vitalidade espiritual. Assim escreve o Dr. T. Rees: 
No primeiro século, o Espírito era conhecido por suas manifestações, mas do segundo século em diante era conhecido pela regra da igreja, e qualquer fenômeno espiritual que não estivesse em conformidade com essa regra era atribuído a espíritos maus. 
As mesmas causas, nos tempos modernos, têm resultado em descuido da doutrina e da obra do Espírito Santo, descuido reconhecido e lamentado por muitos dirigentes religiosos. 
Apesar desses fatos, o poder do Espírito Santo nunca deixou de romper todos os impedimentos do indiferentismo e formalismo, e operar com força vivificadora.
 Nota 2. 
Devemos diferenciar entre manifestações e reações. 
Tomemos a seguinte ilustração: a luz da lâmpada elétrica é uma manifestação da eletricidade; é da natureza da eletricidade manifestar-se na forma de luz. 
Mas quando alguém toma um choque elétrico e solta um grito ensurdecedor, não podemos dizer que o grito seja manifestação da eletricidade, porque não está na natureza da eletricidade manifestar-se em voz audível. 
O que aconteceu foi a reação da pessoa à corrente elétrica!
 Naturalmente a reação dependerá do caráter e temperamento da pessoa. 
Algumas pessoas calmas e de "sangue frio" apenas suspirariam, ofegantes, sem dizer nada. Apliquemos essa regra ao poder espiritual. 
As operações dos dons em 1Cor. 12:7-10 são biblicamente descritas como manifestações do Espírito. Muitas ações porém em geral chamadas "manifestações", realmente são reações da pessoa ao movimento do Espírito. 
Referimo-nos a tais ações como gritar, chorar, levantar as mãos e outras cenas. 
Que valor prático há no conhecimento dessa distinção? 
1) Ajudar-nos a honrar e reconhecer a obra do Espírito sem atribuir a ele tudo o que se passa nas reuniões. 
Os críticos, ignorando a referida distinção, incorretamente concluem que a falta de elegância ou estética na manifestação de certa pessoa prova que ela não está inspirada pelo Espírito Santo. 
Tais críticos poderiam ser comparados ao indivíduo que, ao ver os movimentos grotescos de quem estivesse tomando forte choque elétrico, exclamasse: 
"A eletricidade não se manifesta assim"! O impacto direto do Espírito Santo é de tal forma comovente, que bem podemos desculpar a frágil natureza humana por não se comportar como se fosse sob uma influência mais gentil. 
2) O conhecimento dessa distinção, naturalmente, estimulará a reagir ao movimento do Espírito duma maneira que sempre glorifique a Deus. 
Certamente é tão injusto criticar as extravagâncias dum novo convertido como criticar as quedas e tropeços da criancinha que aprende a andar. Mas ao mesmo tempo, orientado por 1Cor. ?,
 é claro que Deus quer que seu povo reaja ao Espírito, duma maneira inteligente, edificante e disciplinada. "Procurai abundar neles, para edificação da igreja" (1Cor. ?:12). VI. O ESPÍRITO NA

A Eficácia Da Expiação Efetuada Pelo Sumo Sacerdote Jesus. Perdão Dos Pecados.

Que efeito tem para o homem a obra expiatória de Cristo?  Cristo pagou a dívida que nos não podíamos saldar e assegurou a remissão dos pecados passados. Assim, o passado pecaminoso para o ser humano que crê, não é mais aquele peso horrendo que o conduzia, pois seus pecados foram apagados, carregados e cancelados por Cristo. E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,


A eficácia da expiação Efetuada Pelo Sumo Sacerdote Jesus. 
Que efeito tem para o homem a obra expiatória de Cristo? 
Cristo pagou a dívida que nos não podíamos saldar e assegurou a remissão dos pecados passados. Assim, o passado pecaminoso para o ser humano que crê, não é mais aquele peso horrendo que o conduzia, pois seus pecados foram apagados, carregados e cancelados por Cristo. 
E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados,
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse:
 Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça.
E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. 
De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. 
Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;
Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; 
De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. (João 1:29; Efés. 1:7; Heb. 9:22-28; Apo. 1:5.). 
Que produz ela em sua experiência? 
(a) Perdão da transgressão. 
 Por meio de sua obra expiatória, Jesus . 
 Começa-se a vida de novo, confiando em que os pecados do passado nunca serão encontrados no juízo.
Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais. Hebreus 8:12
(b) Livramento do pecado. 
 Por meio da expiação o crente é liberto, não somente da culpa dos pecados, mas também pode ser liberto do poder do pecado. 
 O assunto é tratado em Romanos, caps. 6 ao 8.
Que diremos pois? 
Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?
De modo nenhum. 
Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição;
Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
Porque aquele que está morto está justificado do pecado.
Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos;
Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências;
Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? 
De modo nenhum.
Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.
E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação.
Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça.
E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais?
 Porque o fim delas é a morte.
Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido.
De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.
Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais de outro, daquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte.
Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. 
Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.
E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri.
E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.
Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou.
E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.
Logo tornou-se-me o bom em morte? 
De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno.
Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.
Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.
De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.
Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.
Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.
Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo.
Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus;
Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros.
Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne;
Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. 
Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.
E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.
De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.
Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: 
Aba, Pai.
O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?
Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? 
É Deus quem os justifica.
Quem é que condena? 
Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? 
A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Paulo antecipa uma objeção que alguns dos seus oponentes judeus devem ter desdenhando muitas vezes a saber, que se a pessoa fosse salva meramente por crer em Jesus, essa pessoa teria opinião leviana sobre o pecado, dizendo: 
 "Se permanecermos no pecado, sua graça abundará" (Rom. 6:1). 
 Paulo repudia tal pensamento e assinala que aquele que verdadeiramente crê em Cristo, rompeu com o pecado. 
 O rompimento tão decisivo que é descrito como "morte". 
 A viva fé no Salvador crucificado resulta na crucificação da velha natureza pecaminosa o velho homem. 
 O humanos que crê com todos os poderes de sua alma (é essa a verdadeira crença) que Cristo morreu por seus pecados, terá uma tal convicção sobre a condição terrível do pecado, e o repudiará com todo o seu ser. A cruz significa a sentença de morte sobre o pecado. 
 Mas o tentador está ativo e a natureza humana é fraca; por isso é necessária uma vigilância constante e uma crucificação diária dos impulsos pecaminosos. 
(Rom. 6:11.)  E a vitória é assegurada 
"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça"  Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Rom. 6:14.
  Isto é, a lei significa que algo deve ser feito pelo pecador; não podendo pagar a dívida ou cumprir a exigência da lei, ele permanece cativo pelo pecado. 
Por outro lado, graça significa que algo foi feito a favor do pecador... a obra consumada do Calvário. Conforme o pecador crê no que foi feito a seu favor, assim ele recebe o que foi feito. 
Sua fé tem um poderoso aliado na Pessoa do Espírito Santo, que habita nele. 
O Espírito Santo ajuda-o a repudiar as tendências pecaminosas; ajuda-o na oração e dá-lhe a certeza de sua liberdade e vitória como um filho de Deus. 
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne;
Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.
E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.
De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.
Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus esses são filhos de Deus.
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?
Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.
E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.
Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Como está escrito:Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia;Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.
Romanos 8:1-39. 
Na verdade, Cristo morreu para remover o obstáculo do pecado, para que o Espírito de Deus possa entrar na vida humana.
Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; Gálatas 3:13. 
Sendo salvo pela graça de Deus, revelada na cruz, o crente recebe uma experiência de purificação e vivificação espiritual .
(Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,
Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador;
Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna. Tito 3:5-7)
Havendo morrido para a antiga vida de pecado, a pessoa nasce de novo, para uma nova vida... nasce da água (experimentando a purificação) e nasce do Espírito (recebendo a vida divina). 
(Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.João 3:5.)
(c) Libertação da morte. 
A morte tem um significado tanto físico como espiritual. 
No sentido físico denota a cessação da vida física, conseqüente de enfermidade, decadência natural ou de causa violenta. é porém, mais usada no sentido espiritual, isto é, como o castigo imposto por Deus sobre o pecado humano. 
A palavra expressa a condição espiritual de separação de Deus e do desagrado divino por causa do pecado. 
O impenitente que morrer fora do favor de Deus permanecerá eternamente separado dele no outro mundo, sendo conhecida essa separação como a "segunda morte". 
Este aviso: 
"No dia em que dela comeres, certamente morrerás", não se teria cumprido se a morte fosse apenas o ato físico de morrer, pois Adão e Eva continuaram a viver depois daquele dia. 
Mas o decreto é profundamente certo quando recordamos que a palavra "morte" implicava todas as conseqüências penais do pecado e separação de Deus, iniqüidade, inclinação para o mal, debilidade física, e, finalmente, a morte física e as suas conseqüências. 
Quando as Escrituras dizem que Cristo morreu por nossos pecados, querem dizer que Cristo se submeteu, não somente à morte física mas também à morte no sentido da pena do pecado. 
Ele se humilhou a si mesmo no sofrimento da morte "para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos" 
( Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Hebreus 2:9). 
Por causa de sua natureza e pela disposição divina, ele pôde efetuar esse plano salvador não podemos compreender o "como" da questão, porque evidentemente nisto nos defrontamos com um grande mistério divino. 
A verdade, porém, é que aceitamos muitos fatos neste universo sem entender e muitos fatos. 
Nenhuma pessoa ajuizada recusa os benefícios da eletricidade somente porque não a entende plenamente ou porque não compreende as leis do seu funcionamento. 
Da mesma forma, ninguém precisa recusar os benefícios da expiação pelo fato de não poder, pelo raciocínio, reduzir essa expiação à simplicidade de um problema matemático. 
Visto que a morte é a penalidade do pecado, e Cristo deu-se a si mesmo pelos nossos pecados, ele realizou esse ato ao morrer. 
Concentrado naquelas poucas horas de sua morte sobre a cruz estava todo o horrendo significado da morte e a negrura do castigo, e isso explica a exclamação: 
"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"
Essas não são palavras de um mártir, porque os mártires são geralmente sustentados pelo conhecimento interno da presença de Deus, essas são palavras de Um que efetuou um ato que implica separação divina. 
Esse ato consumou-se quando ele levou os nossos pecados. 
( Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:212 Cor. 5:21.) 
Embora seja verdade que também os que crêem nele tenham que sofrer a morte física .
(E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. Romanos 8:10. 
Mesmo assim, para eles o estigma (ou a pena) é tirado da morte, e esta se toma uma porta para outra vida mais ampla.  Neste sentido Jesus afirmou:
 "Todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá" (João 11:26).
(d) Como é  dom da vida eterna. 
Cristo morreu para que nos não perecêssemos (a palavra é usada no sentido bíblico de ruína espiritual), mas "tenhamos a vida eterna".
 (E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; Para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3:14-16 João 3:14-16. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. Romanos 6:23
 A vida eterna significa mais do que mera existência. Significa vida no favor de Deus e comunhão com ele. 
Morto em transgressões e pecados, os humanos estão fora do favor de Deus mas pelo sacrifício de Cristo, o pecado é expiado e ele é restaurado à plena comunhão com Deus. 
Estar no favor de Deus e em comunhão com ele é ter vida eterna, pois é a vida com ele que é o Eterno. 
Essa vida é possuída agora porque os humanos que creram, estão em comunhão com Deus. 
A vida eterna é descrita como futura .
(Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.Tito 1:2; Rom. 6:22). 
Porque a vida futura será de perfeita comunhão com Deus. 
"E verão o seu rosto diz a Bíblia" (Apo. 22:4). 
(e) A vida vitoriosa. 
A cruz é o dínamo que produz no coração humano essa resposta que constitui a vida cristã. 
A expressão "eu viverei para ele que morreu por mim", diz bem o dinamismo da cruz.
 A vida cristã é a reação da alma ante o amor de Cristo. 
A cruz de Cristo inspira o verdadeiro arrependimento, o qual é arrependimento para com Deus. 
O pecado muitas vezes é seguido de remorso, vergonha e ira; mas somente quando houver tristeza por ter ofendido a Deus, há verdadeiro arrependimento. 
Esse conhecimento interno não se produz por vontade própria, pois a própria natureza do pecado tende a obscurecer a mente e a endurecer o coração. 
O pecador precisa de um motivo poderoso para arrepender-se algo que o faça ver e sentir que seu pecado ofendeu e injuriou profundamente a Deus. 
Mas o decreto é profundamente certo quando recordamos que a palavra "morte" implicava todas as conseqüências penais do pecado separação de Deus, iniqüidade, inclinação para o mal, debilidade física, e, finalmente, a morte física e as suas conseqüências. 
Quando as Escrituras dizem que Cristo morreu por nossos pecados segundo as escrituras, querem dizer que Cristo se submeteu, não somente à morte física mas também à morte que significa pela pena do pecado.
 Ele se humilhou a si mesmo no sofrimento da morte "para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos".
 ( Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Hebreus 2:9).
Por causa de sua natureza e pela disposição divina, ele pôde efetuar esse plano,. não podemos compreender o "como" da questão, porque evidentemente nisto nos defrontamos com um grande mistério divino. A verdade, porém, é que aceitamos muitos fatos neste universo sem entender o "como" de tais fatos. 
Nenhuma pessoa ajuizada recusa os benefícios da eletricidade somente porque não a entende plenamente ou porque não compreende as leis do seu funcionamento. 
Da mesma forma, ninguém precisa recusar os benefícios da expiação pelo fato de não poder, pelo raciocínio, reduzir essa expia ao à simplicidade de. 
Um problema matemático. 
Visto que a morte é a penalidade do pecado, e Cristo deu-se a si mesmo pelos nossos pecados, ele realizou esse ato ao morrer. 
Concentrado naquelas poucas horas de sua morte sobre a cruz estava todo o horrendo significado da morte e a negrura do castigo, e isso explica a exclamação: 
"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"
 Essas não são palavras de um mártir, porque os mártires são geralmente sustentados pelo conhecimento interno da presença de Deus; são palavras de Um que efetuou um ato que implica separação divina. Esse ato consumou-se quando ele levou os nossos pecados. 
( Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus, 2 Cor. 5:21).
A vida vitoriosa inclui a vitória sobre Satanás. 
O Novo Testamento declara que Cristo venceu os demônios.
 (Luc. 10:17- 20; João 12:31, 32; 14:30; Col. 2:15; Heb. 2:14, 15; Apoc. 12: 11.) Os crentes têm a vitória sobre o diabo enquanto tiverem o Vencedor sobre o diabo!