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A Horrivel História Do Holocausto

O Holocausto Construído em 1933, o campo de concentração de Dachau,Alemanha, foi a prisão de dezenas de milhares de judeus durante a Segunda Grande Guerra.  Em 1966, o governo alemão instalou no local um mostruário dos horrores ali praticados e tornou obrigatória a visita de colegiais de nível médio, para que não esqueçam a que ponto chegou o desvario nazista.



O Holocausto Construído em 1933, o campo de concentração de Dachau, Alemanha, foi a prisão de dezenas de milhares de judeus um inferno durante a Segunda Grande Guerra. 
Em 1966, o governo alemão instalou no local um mostruário dos horrores ali praticados e tornou obrigatória a visita de colegiais de nível médio, para que não esqueçam a que ponto chegou o desvario nazista. 
A Horrivel Histór Do Holocausto 
Entre os dois fornos crematórios há uma estátua de bronze representando um prisioneiro de Dachau: um homem esquelético, faces encaveiradas, roupas esfarrapadas, cabeça raspada. Uma legenda, colocada ao pé da estátua, é um angustiante grito de alerta à raça humana. Diz a inscrição.
À memória das vítimas de todos os campos de concentração como expiação dos crimes cometidos nesses campos para advertência à humanidade e instrução a todos os visitantes pela paz das classes e das raças, para salvar a honra da nossa Nação, e pela comunidade dos povos. 
 Nesse local sombrio morreram homens e mulheres, depois de suportarem as mais variadas formas de tortura estudadas minuciosamente pelos carrascos. 
Havia nesse campo o local dos fuzilamentos, a barraca das experiências médicas [onde novas drogas eram testadas em cobaias humanas! Um verdadeiro inferno e fogo], era barraca das punições especiais com suplícios e agonias, a forca e também a câmara de gás. 
Acerca do centro de extermínio dos judeus de Buna,  Auschwitz, escreveu Lord B. Russel.
Depois que as vítimas da horrível história do holocausto um verdadeiro inferno de fogo, tinham desembarcado nas plataformas eram reunidas num só lugar onde tinham de tirar a roupa e os calçados às mulheres cortavam-se os cabelos, e em seguida todo o grupo, homens, mulheres e crianças eram obrigados a caminhar nus pela estrada ao encontro das câmaras de gás. 
Chegados aí, eram impelidos para dentro das câmaras com os braços levantados para que coubesse o maior número de pessoas. Mas todos com sua fé em Alá tinham certeza da vida futura.
As crian­ças eram amontoadas em cima das cabeças dos outros. 
Algumas vezes as crianças eram mortas antes... 
Um homem da SS era especialista em matar crian­ ças; tomava-as pelas pernas e lhes rachava a cabeça contra a parede. 
A execução pelo gás durava das vitimas da  Horrível História Do Holocausto  durava 15 minutos  mais ou menos, e quando se supunha que todos estavam mortos, abriam se as portas. 
O grupo de trabalho forçado, composto de judeus, retirava os cadáveres e arrumava a câmara para a próxima fornada.
E que falar de Birkenau e Gleiwitz? 
Primeiro, as enormes filas de condenados caminhavam para dentro do forno crematório, não sem antes serem aspergidas de gasolina para se consumirem mais depressa. Uma uma esteira transportadora, guardada por soldados atentos e cães treinados, levava os condenados diretamente à fornalha, vivos! Jogados sobre a veloz esteira por outros judeus do trabalho forçado, os quais, por sua vez, depois de exaustos, seguiam o mesmo trágico destino de seus irmãos! 
Não é fácil ler esses relatos, nem acreditar na veracidade deles. 
Como pode alguém ser tão cruel, tão insensível à dor alheia? 
Pode se mostrar mais um testemunho insuspeito.
Trata-se de uma testemunha ocular alemã de como foi a execução em massa feita em Dubno, em 5 de outubro de 1942.
 Meu capataz e eu fomos diretamente às valas. 
Ouvi tiros de fuzil em rápida sucessão por detrás dos montes de terra. 
As pessoas que deviam descer dos caminhões homens, mulheres e crianças de todas as idades eram obrigadas a despir-se por ordem de um indivíduo das SS, que empunhava um chicote. 
Em seguida sem roupas em lugares determinados para cada peça do vestuário. 
Vi um montão de sapatos, cerca de oitocentos a mil pares, e grandes pilhas de costumes e roupas de baixo. 
Sem gritar ou chorar, se despiam-se todos.  
Reuniam-se em grupos de família, beijavam-se uns aos outros, despediam-se e aguardavam um sinal de outro homem das SS, que se achava junto à vala e que também empunhava um chicote. 
Durante os 15 minutos que permaneci disse a pessoa, nas proximidades da vala, não ouvi uma queixa ou pedido de misericórdia... 
Uma senhora idosa, de cabelos brancos como a neve, segurava nos braços uma criança de um ano e cantarolava para ela e fazia-lhe cócegas, era também vitimas da horrível história do holocausto. 
A criança ria, satisfeita. 
Os pais contemplavam aquele quadro com os olhos cheios de lágrimas. 
O pai segurava a mão de um menino de dez anos e falava-lhe carinhosamente.
O menino esforçava-se por reprimir as lágrimas. 
O pai apontou para o céu e afagou-lhe a cabeça, parecendo explicar-lhe alguma coisa. Nesse momento, o homem das SS que se achava junto à vala bradou qualquer coisa para o companheiro.
 Este contou cerca de vinte pessoas, ordenando-lhes que fossem para detrás do grande monte de terra... Recordo-me perfeitamente de uma jovem, esbelta e de cabelos pretos, que, ao passar por mim, apontou para si mesma e disse: 
"Vinte e três anos de idade". 
A pessoa olha  para o outro lado do monte de terra e depara com uma imensa vala. Estava socada de gente, jazendo uns sobre os outros de modo que só se lhes viam as cabeças. Escorria sangue de quase todas elas. Algumas das pessoas ainda se moviam; outras erguiam os braços e viravam a cabeça como para mostrar que ainda estavam vivas. 
Duas terças partes da vala já estavam tomadas. 
Cala -se que continha cerca de mil pessoas. 
Olhei para o homem que atirava. 
Era um elemento das SS. 
Achava-se sentado à beira da vala, em sua extremidade, e balançava as pernas.
Tinha um fuzil metralhadora sobre os joelhos e fumava um cigarro. 
As pessoas, completamente nuas, desciam alguns degraus e subiam por sobre as cabeças das que já lá estavam nos lugares para os quais o homem das SS ordenava. 
Deitavam-se junto aos mortos ou feridos; alguns acariciavam os que ainda estavam vivos e murmuravam-lhes qualquer coisa. 
Ouvi se depois, uma série de tiros, era mais vitimas da horrível história do holocausto. 
Olhava se para a vala via corpos se  contorcerem-se e algumas cabeças já imobilizadas sobre os corpos que se encontravam debaixo. 
O sangue escorria-lhes do pescoço. 
Aproximava-se o grupo seguinte. 
Desciam se  todos para a vala e alinharam-se diante das vítimas que os antecederam. 
Que eran também fuzilados.  
Em todos os campos de concentração, a matança era tão intensa que os nazistas só não conseguiram levar a cabo a sua solução final do problema judaico porque perderam a guerra!

Dispensação Milenar Segundo a Bíblia.

Durante o Milênio, a glória de Deus será manifestada de um modo imprevisto, pois, segundo Isaías, durante aquela dispensação a cidade Celestial iluminará com glória a cidade de Jerusalém terrestre, tal como sucedeu com Israel no deserto, quando uma nuvem de glória os acompanhou, guiando-os até a terra prometida, dando sombra de dia, e luz de noite, Ex 14.19,20; 40.34-36. Isaías descreve algo sobre isso quando diz:
Mil anos de paz e justiça sobre uma Terra restaurada, isso a Bíblia afirma que existirá,a terra totalmente liberta da poluição, do ódio e de todos os terríveis efeitos do pecado.  Já temos, em parte, respondido a pergunta do título, entretanto, o pensamento doutrinário a respeito traçaremos aqui, expondo alguns pensamentos de acordo com a Palavra de Deus. 
No Milênio depois do arrebatamento da igreja, Cristo estabelecerá seu domínio depois da sua vinda gloriosa, na terra, nos céus e nos mares. Será um tempo sem precedentes na história da humanidade.
E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória.
E ele enviará os seus anjos, e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu, Bíblia sagrada Marcos 13:26,27.
Constantemente ouve-se entre os crentes esta interrogação: 
- Que é o Milênio? 
-Realmente, existem interpretações que são amontoados de erros doutrinários e que fazem do Milênio uma verdadeira aberração. Uns fazem dele um "Reino" especial, tomando como partida os 144 mil selados para dias especiais, AP 14.1; 7.1, mas esses pertencem às tribos de Israel, os quais serão selados,  AP 7.4,5. 
Outros há que já estão formando um reino aqui na terra, como os da  igreja mórmons.
O Milênio na verdade é um período de mil anos, predito pelos profetas do Velho Testamento como sendo o reinado Messiânico, ou seja, o reinado do céu estabelecido na terra, inaugurando uma nova era espiritual, a sétima dispensação, um tempo probatório, especialmente para os que nascerem na época dourada em que Satanás estiver preso. Significa que o diabo estará preso.
Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações, até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo, Apocalipse 20:2,3.
O Milênio não é o fim nem a consumação de todas as coisas, como alguns supõem, mas um tempo de provação e de preparação para o desfecho completo da obra de Deus para a eternidade, quando então o Senhor Jesus, depois de dominar todas as coisas, entregará o reino ao Pai, l Coríntios 15.24-28.
Na primeira parte  do comentário veremos o Milênio do lado material e físico, embora glorioso. Desejamos agora descrever como será o Milênio de acordo com a palavra profética.  Apesar de ser essa dispensação um período probatório para as criaturas, é conhecido como o reino de Davi (constituído com promessas feitas a Davi na sua época) e nela, diz a Escritura: 
"... será estabelecido para sempre o teu trono", Lc 1.32,33,69,70.  
Deus escolherá a Palestina como centro de governo. Os males que assolam a humanidade serão banidos da terra, tais como enfermidades, e crueldades dos homens e dos animais ver, Is 11.6-9; 35.5,6. A terra será de uma fertilidade nunca vista - um jardim bem regado, Is 35.1,2; Jr 31.12. Os homens voltarão à sua antiga longevidade e terão seus dias como as árvores, Is 65.22. 
Haverá nascimentos de pessoas normalmente em profusão durante o Milênio ler, Zc 8.5. Muitos se converterão ao Senhor, e os apetrechos de guerra serão mudados em ferramentas agrícolas, Is 2.4; Mq 4.3. Haverá salvação pelo conhecimento do Senhor e pelo juízo do Altíssimo, como está escrito: "Eis
que salvarei o meu povo...", Zc 8.7; Sf 3.19.
Os profetas tiveram visões com respeito ao futuro de Israel e alguns viram a glória, o "shekinah" de Deus sobre as alturas dos montes de Sião.  Gostaríamos de citar todas as referências sobre esse tão importante assunto, mas temos de nos limitar, para podermos concluir o pensamento. O apóstolo João viu a cidade, a Nova Jerusalém descendo dos céus com tal esplendor que deslumbra os mortais, Ap 21.10 etc. 
Ele nota que a cidade desce, mas não toca à terra, Ap 21.2. 
Enquanto os profetas viram a glória dessa cidade sobre os montes de Sião, Jerusalém terrestre, João vê a da Jerusalém celeste, dizendo: 
 "As nações caminharão na sua luz...", Ap 21.24.
 Naturalmente as nações que ficarem após a grande tribulação que andarão .
 Assim, notamos, segundo a Palavra de Deus, não só uma mas duas cidades.  A terrestre e a celeste. Uma está embaixo e a outra nos ares, com muita glória. 
 Naqueles dias sairá a palavra de ordem de Sião ( que é a cidade celeste), e será anunciada em Jerusalém terrestre, Is 2.3.  Quanto ao tamanho da cidade celeste, é impossível descrever com. algarismos de matemática. 
A cidade será imensurável!  Vejamos: 
 12 mil estádios multiplicados por 185, e o resultado elevado à terceira potência, dará a medida cúbica da cidade: 
Dez bilhões, novecentos e quarenta e um milhões e quarenta e oito mil quilômetros km². 
 Mas esse número é ainda pequeno para calcular o que, em realidade, são as grandezas do Altíssimo, e a maravilhosa cidade Celestial! 
Foi certo o que Jesus disse: "Na casa de meu Pai há muitas moradas...", Jo 14.2. Note bem que há moradas preparadas.  
Durante o Milênio, a glória de Deus será manifestada de um modo imprevisto, pois, segundo Isaías, durante aquela dispensação a cidade Celestial iluminará com glória a cidade de Jerusalém terrestre, tal como sucedeu com Israel no deserto, quando uma nuvem de glória os acompanhou, guiando-os até a terra prometida, dando sombra de dia, e luz de noite, Ex 14.19,20; 40.34-36. Isaías descreve algo sobre isso quando diz: 
 "Então a lua se confundirá e o sol se envergonhará, porque Jeová dos Exércitos reinará em Sião e em Jerusalém na presença dos seus anciãos haverá glória Is 24.23. 
Tamanha será essa glória que tanto a lua como o sol ficarão conturbados. 
 E os povos, moradores de Jerusalém, darão gritos por causa da majestade do Senhor. 
 Até do mar se ouvirão, de muito longe. Concluímos que o "shekinah" divino será tão majestoso que muitos irão a Jerusalém para contemplá-lo, por causa de sua glória. Zc 8.22,23; Mq 4.2; Ap 21.26. Portanto na dispensação milenar haverá uma mudança excepcional, primeiro porque a glória do Senhor será manifestada, e segundo porque Satanás será aprisionado, Ap 20. 
 Contudo ainda não será tirada a maldição da terra, pois morte, doenças, etc, Zc 14.12-16; Is 65.20, ainda existirão. 
Nesse sentido, Paulo instruiu a igreja de Corinto, dizendo: 
 "É necessário que Ele reine até que ponha todos os seus inimigos debaixo de seus pés (falando do reino milenar). O último inimigo que será destruído é a morte, porque todas as coisas lhe serão sujeitas, isso é, todas as coisas se sujeitará a Ele. 
Claro é que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas",que é Deus lCo 15.25-27. 
 Somente no fim do Milênio a morte e todos os poderes infernais serão totalmente destruídos, na completa obra de Cristo no seu reinado, lCo 15.55,56; Rm 16.20; Hb 2.14,15. 
 Isso concorda com a doutrina bíblica. Existem os que concebem um reino fora deste mundo, que interpretam diferente. 
 A terra, nesse tempo, estaria segundo eles, toda corrompida, cheia de corpos mortos e exalando um cheiro nauseante. Satanás andaria de um lado para outro, sem poder tentar ninguém, uma vez que todas as criaturas estariam mortas.
 Isso, como já dissemos, é tirado de Is 66.22-24 interpretando-se ao pé da letra. 
 É provável que, durante o Milênio, Deus deixe alguns corpos mortos, como sinal, num lugar qualquer, para servir de lembrete aos que nascerem durante a dispensação, para que estes vejam o fim dos desobedientes e rebeldes. Onde estará a Igreja nessa época? 
 Primeiramente no Milênio haverá paz e justiça sobre a terra, muito em especial no que diz respeito à política governo do Senhor Jesus, Is 11.5. 
 Os animais terão mudança de instinto, perderão a ferocidade e deixarão de ser carnívoros, passando a herbívoros, Is 11.6-9; 65.25. Quanto ao estado de saúde no tempo milenar, diz a Escritura que .
"Nenhum morador dirá: estou doente...", Is 33.24; 
"No dia em que Jeová atar as feridas do seu povo, e curar o golpe da sua chaga", Is 30.26. 
 Os cegos, os surdos, os mudos e os coxos receberão cura naquela época, Is 35.5,6; Zc 13.1. 
Portanto, oitenta por cento das enfermidades serão banidas da face da terra, para isso haverá os recursos da parte de Deus na própria natureza, Ez 47.12; Ap 22.2. 
 Aqui está tanto o espiritual como o material. Pergunta-se, então.
 Não haverá morte no Milênio nem enfermidades? 
 A resposta é: Haverá, porém em proporções resumidas, pois Isaías diz.
"Um mancebo ao morrer com cem anos ainda é menino (Hoje é um macróbio) e o pecador de cem anos será amaldiçoado", Is 65.20, porque não creu nem desejou o conhecimento do Senhor. 
 E os que não adorarem o Senhor receberão algun tipo de praga, Zc 14.12,17-19. 
 Uma das características do reino milenar é a longevidade dos seres humanos. Os homens em todas as épocas têm estado preocupados com o sonhado.
 "Elixir da Longa Vida" e os laboratórios têm procurado uma droga que dê ao homem o prolongamento da vida física. No Milênio, porém, os homens terão vida como a das árvores, Is 65.22. 
Certamente isso não será para todos, mas para os escolhidos de Deus.
Exatamente porque haverá muitos que conseguiram sobreviver a grande tribulação a terceira guerra mundial. No Milênio haverá plenitude de poder espiritual, principalmente em Israel, Jl 2.28. 
 Haverá também salvação para quem invocar o nome do Senhor, Jl 2.32. Será no Milênio que a tenda de Davi se reerguerá, e Deus mesmo o constituirá como príncipe do seu povo, Ez 37.24,25. 
 E Deus porá o seu tabernáculo sobre eles, Ez 37.26; Ap 21.22. 
Como um dossel de glória, a Jerusalém terrestre será grandemente iluminada com a glória do Senhor. Todas as nações hão de saber que o Senhor é quem santifica Israel, Ez 37.27. 
Durante o Milênio haverá um templo, um lugar inteiramente santo, em cujo recinto sagrado nem todos poderão penetrar, Ez 38.8-12. 
 Esse lugar santo estará na Jerusalém terrestre, que é exclusivamente para os filhos de Levi, os sacerdotes a quem Deus escolher, Ez 38.11; Ml 3.3,4; Ap 20.4-6. 
Que o Senhor nos dê da sua graça, para gozarmos de todas as bênçãos celestiais em Cristo! Amém.

A LUTA DE SANTO AGOSTINHO PARA ALICERÇAR SE NO CRISTIANISMO

“Eu era de fato um grande pecador”, comenta ele, sem ironia, a respeito de seu desgosto em relação às aulas.  Mais tarde, já adolescente, ele realmente perde a linha.   Junto com colegas de escola, roubara  frutos de uma parreira.   Como resultado dessa vil iniqüidade, entrega-se a uma orgia de autoflagelo que continua se estende a vários dias, (“alma sórdida expulsa do firmamento ... para as profundezas do abismo” etc.). “Conseguirá alguém desenredar esse retorcido entrelaçamento de pecado em nós?  Eu estremeço ao olhar para isso ou pensar em tal abominação. ” Mas afinal o que quer dizer tudo isso?


Fui até Cartago, onde me encontrei no meio de um sibilante caldeirão de lascívia. 
Enlouqueci de luxúria, as coisas abomináveis que fiz: depravação grosseira, um excesso dos prazeres do inferno. 
Desejo carnal como pântano borbulhante e sexo viril brotavam em mim, exsudando névoas...” 
Santo Agostinho era um maníaco sexual. 
 Ou assim nos faria acreditar que sim. 
 Suas famosas Confissões continha páginas e páginas de autopenitência, por ele ser o “mais vil escravo das paixões perniciosas” e por se entregar à “imundície da libertinagem”. 
 Mas o leitor que vira as páginas de seus escritos vê  exemplos reais “dessa louca devassidão” não encontra mais que uma crescente decepção de ser feliz. 
 Ficamos, então, sem saber exatamente o que Agostinho pretendia nas ruas do pecado do Cartago. 
A impressão é de que não era muito mais do que as habituais escapadelas de estudante. 
Não se pode negar, porém, que Agostinho tinha problemas com sexo. 
 Ele tinha um forte impulso sexual, e provavelmente gostava de sexo quando efetivamente o fazia. 
Mas também desejava ardentemente permanecer casto, mas não conseguia. 
 Algumas sessões com um analista compreensivo teriam provavelmente minorado o problema mas isso teria privado a filosofia de seu maior expoente em quase mil e quinhentos anos. 
 Quando Santo Agostinho surgiu em cena, tinham-se passado seiscentos anos desde a morte de Aristóteles. 
Depois que Santo Agostinho morreu, aproximadamente outros oitocentos anos transcorreram antes do surgimento de Tomás de Aquino. 
Agostinho nasceu em 354 d.C., na pequena cidade de Tagasta, província romana da Numídia (atualmente Souk-Ahras, no interior do nordeste da Argélia). 
 Seus pais eram aparentemente um casal classe média e pinguço. Mas seu pai beberrão, Patrício, desenvolveu sintomas alcoólicos de desintegração emocional sob a forma de perversão obsessiva e surtos de violência. 
 Em decorrência disso, a mãe de Santo Agostinho, Mônica, voltou-se para a religião, repudiou o líquido pecaminoso e transformou suas frustrações e desapontamentos em ambições para o filho. 
Sabemos bastante a respeito da juventude de Agostinho, graças às descrições contidas nas Confissões. 
 Desde o início, Mônica parece tê-lo oprimido, embora em nenhum momento ele ouse uma palavra contra ela, cujo cristianismo extravagante e puritano perpassa o livro desde a primeira página. 
 “Quem irá me lembrar os pecados que cometi quando bebê?” 
 Indagava-se Santo Agostinho, penitenciando-se por chorar pelo leite da mãe. 
 “Eu era de fato um grande pecador”, comenta ele, sem ironia, a respeito de seu desgosto em relação às aulas. 
Mais tarde, já adolescente, ele realmente perde a linha. 
 Junto com colegas de escola, roubara  frutos de uma parreira. 
 Como resultado dessa vil iniqüidade, entrega-se a uma orgia de autoflagelo que continua se estende a vários dias, (“alma sórdida expulsa do firmamento ... para as profundezas do abismo” etc.). “Conseguirá alguém desenredar esse retorcido entrelaçamento de pecado em nós?
 Eu estremeço ao olhar para isso ou pensar em tal abominação.
” Mas afinal o que quer dizer tudo isso? 
 Pessoas com propensão à psicologia talvez encontrem traços simbólicos no jovem rapaz “derrubando ofruto da árvore”, mas essa explicação seria superficial e pouco informativa. 
 A verdadeira vilã da história era definitivamente a mamãe. 
Não há dúvida de que Mônica guiava a vida doméstica da família. 
 Ela chegou inclusive a convencer o desaventurado Patrício a se converter ao cristianismo, provavelmente durante uma crise de remorso pelo alcoolismo, no ano anterior à sua morte. 
 E quando se tornou claro que o jovem Agostinho havia herdado alguns dos inconfessáveis hábitos do pai, ele foi banido de casa. 
Mas por pouco tempo: Mônica não admitia tê-lo fora de suas garras. 
 Nesse ínterim, Agostinho continuava pelejando com seu Problema. Desesperado, algumas vezes chegou mesmo a voltar-se para Deus, implorando-Lhe, tocante, “Senhor, dai-me a castidade mas não ainda.” 
 Ele não queria que Deus “me curasse cedo demais da doença da luxúria, que eu desejava satisfeita, não subjugada.” 
Agostinho era um garoto extremamente brilhante, e Mônica tinha grandes planos para ele. 
 Antes de morrer, Patrício havia juntado dinheiro suficiente para que o filho continuasse sua educação em Cartago. 
 Aí, longe da mãe, Agostinho viveu inúmeras experiências nos bordéis e desenvolveu o gosto pelo teatro (posteriormente descrito nas Confissões como “uma sarna repugnante, que incha e supura com medonho pus. Que delírio miserável!”).
 Mais tarde, foi viver com uma mulher, com quem partilhou uma longa relação de amor e fidelidade. Ela chegou inclusive a, “acidentalmente”, dar-lhe um filho. 
(Nada é dito contra ela, pessoalmente, nas Confissões, o que o perturbou foi o que eles reiterada e prazerosamente faziam juntos.) 
Mas Agostinho não era apenas um pedante que cultivava um problema; o desassossego que (supostamente) o conduziu a tais extremos de lascívia e de degradação (puramente literária) também o guiou em direção à descoberta da verdade sobre si mesmo. 
Qual a razão desse comportamento? 
 Como ele podia ser tão completa e mesquinhamente vil e corrompido e, ao mesmo tempo, aspirar com a mesma intensidade à pureza? 
A psicologia que poderia tê-lo enquadrado na mais completa normalidade não estava disponível ainda, e o cristianismo que lhe era oferecido pela mãe parecia demasiado simples para satisfazer seu intelecto exigente. 
 Agostinho precisava de uma explicação convincente para sua condição, uma explicação que fosse suficientemente profunda para que ele pudesse acreditar nela. 
 Começou a ler Cícero e passou a se interessar pela filosofia. 
 Foi Cícero, um membro da Academia de Platão, quem lhe ensinou a difícil tarefa de pensar adequadamente. Mas Cícero não oferecia uma solução. Agostinho encontrou o que buscava no maniqueísmo, uma seita próxima do cristianismo, fundada um século antes por um persa chamado Maniqueu, que declarara ser o Espírito Santo e terminara crucificado por adoradores do fogo. 
 O maniqueísmo era essencialmente dualista em sua essência, e seus adeptos acreditavam que o mundo era produto do conflito entre o Bem e o Mal (ou Luz e Trevas). 
 A alma do homem consistia em luz enredada em trevas das quais devia procurar se libertar. Era uma crença feita sob medida para Agostinho em seu atual estado, ainda que tivesse sido proscrita como heresia pela Igreja cristã. 
 Agostinho adotou o maniqueísmo de braços abertos. Sua mãe não ficou satisfeita quando ele voltou para casa após quatro anos de estudo em Cartago. 
Ela podia até aceitar a amante e o filho (cuidaria disso mais tarde), mas não o maniqueísmo. Isso oprimiu seu coração, e ela não via por que esconder este fato. 
Enquanto isso, Agostinho agora com vinte anos, começou a ensinar retórica em sua cidade natal e a se interessar por astronomia. Porém era ainda ambicioso, e um ano mais tarde retornou a Cartago, onde trabalhou na universidade como professor visitante. 
Infelizmente, os tempos estavam mudando, e os alunos se tornavam incontroláveis. 
 Os problemas de disciplina chegaram a tal ponto que era impossível lecionar, e Agostinho decidiu partir para Roma com a amante e o filho pequeno, a fim de procurar trabalho. Por essa época, Agostinho começou a questionar intelectualmente o maniqueísmo. 
 As últimas descobertas da astronomia não batiam com as explicações mitológicas dos céus apresentadas pelos maniqueístas. 
Recebeu a visita do bispo Fausto, o sábio maniqueísta, e juntos discutiram essas questões. 


No final, porém, o bondoso bispo viu-se forçado a admitir que não tinha resposta para esses problemas, o que deixou Agostinho pensativo. 
Sua mãe não aprovava a viagem para Roma e foi até Cartago para lhe dizer. 
 Antes de o barco partir, houve uma cena no cais, com Mônica “agarrada em mim com toda a força, na esperança de que eu voltasse para casa ou a levasse comigo”. 
 Agostinho finalmente convenceu-a de que o barco não partiria antes da manhã seguinte e ela então saiu para visitar um templo a São Cipriano que havia nas vizinhanças. Ele então partiu secretamente, protegido pela escuridão, “deixando-a só, com suas orações e suas lágrimas”. 
Em Roma, continuou a conviver com maniqueístas.
 Apesar de suas dúvidas, permanecia adepto da doutrina de que não somos nós que pecamos, mas sim alguma outra natureza obscura, que nos enreda a alma. Continuou a dar aulas, e em um ano seu brilho intelectual se tornara evidente. Foi-lhe oferecido o cargo de professor de retórica em Milão. 
Milão acabara de substituir Roma como capital administrativa do Império Romano, que se encontrava no processo de cisma entre suas metades oriental e ocidental. 
O Império entrava num dos períodos mais bizarros de seu longo declínio, com o coroamento de imperadores adolescentes e coisas do gênero. 
 (O exército recentemente se superara ao proclamar um menino de quatro anos imperador, mas esse exemplo de inteligência militar fora polidamente desconsiderado, um adulto degenerado fora colocado temporariamente em seu lugar.) 
 O então imperador residia em Milão, mas a figura mais influente da cidade era o bispo mais tarde Santo Ambrósio. Seu poder era tão grande que havia ordenado ao imperador Teodósio que pagasse uma penitência por ter provocado um massacre em Tessalônica. Ambrósio era um dos espíritos mais brilhantes da cristandade e seus sermões atraíam enormes multidões. 
 Agostinho foi ouvi-lo e de imediato se libertou de dois preconceitos que cultivava em relação ao cristianismo. 
 Constatou que essa religião podia ser abraçada por alguém intelectualmente mais capaz, e comprovou também que a Bíblia era um livro mais profundo do que ele acreditava ser, e que nem sempre devia ser interpretado ao pé da letra. Um ano após a chegada de Agostinho em Milão, sua mãe finalmente alcançou-o.
 Ele agora podia garantir a Mônica que não era mais um maniqueísta, porém, não chegava a ser um cristão. 
Ainda tinha grandes ambições no que dizia respeito a “fama, dinheiro e casamento”. Mônica parece ter sido totalmente favorável a isso e logo o convenceu de que era hora de encontrar uma esposa adequada. Selecionou-se então uma jovem de boa família e eles ficaram noivos, embora ela fosse tão nova que teriam de esperar dois anos para se casar legalmente. 
 Mas havia um preço a ser pago por tudo isso. 
 “A mulher com quem estivera vivendo [por mais de doze anos] foi tirada do meu lado por ser um obstáculo a meu casamento e esse golpe feriu meu coração até que sangrasse, uma vez que eu lhe queria muito bem disse ele.” 
 A amante de Agostinho que permanecesem nome ao longo das Confissões viu-se obrigada a deixar o filho com ele e foi enviada de volta à África “jurando nunca mais entregar-se a outro homem”.
 (Essa última observação é geralmente interpretada como símbolo de seu eterno amor por Agostinho, embora as mulheres possam julgá-la de outro modo.) 
 Agostinho logo achou a perspectiva de uma espera de dois anos até o casamento insuportável e arrumou outra amante embora tenha continuado “devastado” pela perda da primeira. Mais do que nunca Agostinho se via agora atormentado pelo “problema do mal”. 
 Já não conseguia acreditar nos maniqueístas, principalmente por conta de sua inferioridade intelectual. Eles pareciam incapazes de responder a suas perguntas sobre astronomia ou explicar o problema de seu incontrolável impulso sexual. 
Contudo, parecia não haver alternativa à sua interpretação dualística do mundo. A alma de Luz que residia dentro dele continuava irremediavelmente presa das Trevas, fora de seu controle. A própria noção de dualismo, no entanto, parecia-lhe cada vez mais inaceitável. E então descobriu a obra de Plotino. Plotino nasceu em Alexandria no começo do século III d.C. 
 Como muitos críticos perspicazes, acreditava que compreendia o que lia melhor que o próprio autor. Assim, estava convencido de que entendia a filosofia de Platão muito melhor que seu próprio criador. Na tentativa de explicar o que Platão de fato quisera dizer, transformou suas teorias no que passou a ser conhecido como neoplatonismo. 
 Plotino acrescentou à teoria de Platão um verdadeiro coquetel de aspectos das idéias de Pitágoras, Aristóteles e os estóicos, acrescentando ainda uma pitada mística pessoal. Assim como Platão, os neoplatônicos viam a realidade última e o bem como transcendentes. 
 A realidade maior era o Uno. 
 Tudo emanava dessa unidade numa ordem descendente de realidade, valor e integração. O mal era oriundo da matéria indistinta presente na base dessa escala, no ponto mais distante do Uno. Isso significava que não era necessário qualquer dualismo para descrever a natureza do mal, conforme exigiam os maniqueístas. 
Para os neoplatônicos, o mal era simplesmente a ausência do bem. Era o objeto mais afastado da realidade maior do Uno e, conseqüentemente, a menos verdadeira de todas as coisas. 
 Aí estava a resposta ao dualismo inaceitável de Agostinho, uma resposta que resolvia de uma vez por todas o problema do mal (que quase não existia). 
Nesse estágio de desenvolvimento, o neoplatonismo se assemelhava em muitos aspectos a uma versão filosófica do cristianismo, mas sem um Deus cristão. Durante todo esse tempo, Agostinho se aproximava cada vez mais do cristianismo de sua mãe; numa tentativa de descobrir o caminho para a verdade, chegou mesmo a iniciar a leitura das Epístolas de São Paulo. 
 Mas ainda não se sentia capaz de dar o passo definitivo. Por volta de agosto de 386 d.C., essa crise espiritual deixou-o à beira de uma estafa mental. Um dia, perturbado pela raiva e pela angústia por seu estado de indecisão, buscou alívio na quietude de seu jardim. 
 Por um tempo, puxou violentamente os cabelos e bateu em sua testa com os punhos. Enfim, atirou-se sob uma figueira e chorou copiosamente. 
 Foi então que, aos poucos, foi prestando atenção à voz cadenciada de uma criança numa casa vizinha cantando “Tolle, lege. Tolle, lege” (Pegue, e leia). 
 De início, pensou que o canto da criança fizesse parte de algum jogo, quando de súbito compreendeu que “aquilo só podia ser uma ordem divina para abrir meu livro das Escrituras e ler as primeiras linhas em que meus olhos batessem”. 
 Imediatamente parou de soluçar, levantou-se e correu até a cópia das Epístolas de São Paulo, que deixara em um banco próximo. Pegou o livro, abriu-o e leu as primeiras palavras que viu: “... não na orgia e naembriaguez, não na luxúria e na lascívia, não na disputa e na inveja. Ao invés disso, tome a si o Senhor Jesus Cristo e não se demore mais pensando na carne, a fim de saciar seus desejos.” Agostinho fora convertido então. 
 Voltou para casa e contou à mãe o que tinha acontecido, e ela se encheu de alegria. Durante séculos, muitos cristãos consideraram a conversão de Agostinho ao cristianismo um milagre, mas vale a pena ressaltar que, prestando atenção às Epístolas de São Paulo, a voz de Deus não tem muita opção senão falar em termos cristãos. 
 Tivesse Agostinho examinado os Upanishads ou o Livro Egípcio dos Mortos, talvez tivesse se deparado com uma passagem muito similar que o exortasse a se tornar um hindu ou a adorar o Deus Sol Rá. Agostinho se demitiu do cargo de professor e desistiu da idéia de se casar. No sábado anterior à Páscoa de 387, ele e seu filho Adeodato foram batizados por Ambrósio em Milão. 
 Agostinho e a mãe decidiram em seguida retornar à Numídia. 
 Quando estavam prestes a embarcar no porto de Óstia, Mônica contraiu uma febre. 
 Agostinho fez o que pôde cuidando dela, mas sua missão tinha sido concluída e ela morreu. Anos mais tarde Mônica foi canonizada, sendo hoje a padroeira das mulheres casadas. Seus restos sagrados foram transferidos para Roma, onde jazem adequadamente na Igreja de Sant’Agostino. 
 Ela é mais lembrada hoje pelo nome de um tranqüilo subúrbio à beira-mar em Los Angeles, cuja população por certo não teria seu comportamento aprovado por ela. 
 A morte de Santa Mônica encerra a parte narrativa das Confissões, que Agostinho escreveria uma década mais tarde. Agostinho voltou para a África e para sua casa em Tagasta, acompanhado de diversos amigos devotos. 
 Aí estabeleceram uma comunidade para viver uma vida monástica, e Agostinho passava a maior parte do tempo escrevendo e estudando. Apesar de todos os seus arroubos de paixão e pecado, era essencialmente um tipo contemplativo. 
 Esse era o tipo de vida de que mais gostava, e é quase certo que foi durante esse período que desenvolveu as reflexões que serviriam de alicerce para sua filosofia. Agostinho tinha sido particularmente tocado pelos elementos místicos do neoplatonismo e pela idéia de que o espírito interior do homem liga-o à realidade suprema. 
 Plotino acreditava que, para alcançar o Uno supremo, a realidade última, devíamos olhar profundamente para dentro de nós mesmos. Essa tinha sido a experiência de Agostinho, e ele procurou então reconciliar a doutrina de Plotino com o cristianismo de São Paulo, o que no fim levou-o a reconciliar o neoplatonismo como um todo com os ensinamentos da Bíblia. 
A fusão dessas duas doutrinas, que estavam longe de serem complementares, seria a mais importante contribuição de Agostinho à filosofia, uma vez que não só deu ao cristianismo uma sólida base intelectual, como vinculou-o à tradição filosófica grega. 
 Assim, o cristianismo conseguiu manter a chama da filosofia acesa por toda a Idade das Trevas, ainda que seu brilho fosse um tanto baço. Ao longo de sua obra, Agostinho desenvolveu diversas idéias filosóficas próprias. 
 O pensamento grego de Plotino, analogamente à nossa maneira de pensar hoje, não aceitava que algo pudesse ser criado a partir do nada, como na Bíblia. Para os neoplatônicos, o Uno era atemporal e sem objetivo. A fim de tornar o neoplatonismo coerente com o Livro do Gênesis, Agostinho introduziu no primeiro a criação e “a vontade de Deus de que coisas boas devem existir”. 
Nesse ponto, porém, deparou-se com uma dificuldade.
 Como poderia o Uno atemporal(que então se transformara em Deus) operar no tempo? Esse problema levou Agostinho a propor uma teoria do tempo muito à frente de qualquer pensamento grego antigo sobre o assunto e que não chegou a ser seriamente desafiada até o surgimento, treze séculos mais tarde, da teoria de Kant (que alguns vêem como um mero desdobramento da idéia original de Agostinho). Segundo Agostinho, Deus existe fora do tempo, o qual começou somente com a criação do mundo. Portanto, a pergunta “O que aconteceu antes da criação do mundo?” 
Não tem qualquer validade. Para Agostinho, o tempo é subjetivo e existe na mente humana como um aspecto de nossa maneira de ver as coisas. 
Não podemos ver o mundo de outra forma embora a realidade última não esteja sujeita ao tempo. 
Esse subjetivismo essencialmente cego e inconsciente levou Agostinho a questionar a própria base do conhecimento subjetivo. O que podemos saber sobre a realidade última se ela está além de nós em todos os sentidos? Com efeito, o que sabemos afinal? 
Com precisão, nada – exceto que existimos e que estamos pensando. Essas idéias, presentes nos Solilóquios de Santo Agostinho, antecipam em mais de onze séculos o famoso Cogito, ergo sum (“Penso, logo existo”), de Descartes, que iria revolucionar a filosofia. Felizmente essa passagem foi desprezada, ou não foi seguida, pelos sucessores medievais de Agostinho – ou provavelmente eles teriam acabado queimados na fogueira. Em 391, Agostinho visitou Hipona (antes Bône, atualmente Annaba, no litoral nordeste da Argélia), onde o bispo Valério convenceu-o a se ordenar, o que o obrigou então a deixar sua comunidade. 
 Cinco anos depois, o já idoso Valério nomeou-o bispo auxiliar de Hipona e, após sua morte, um ano mais tarde, Agostinho foi chamado a assumir todo o seu trabalho pastoral. Nessa época o bispo era não apenas o supremo sacerdote local, como também o professor de teologia e juiz de direito da cidade. Apesar dessas obrigações árduas, Agostinho continuou a produzir prolificamente. 
 Durante os dois anos que se seguiram à sua nomeação como bispo, escreveu inúmeros panfletos e sermões e manteve vasta correspondência. 
Também escreveu as Confissões, que, além de descreverem as agonias sexuais de sua juventude, contêm uma das mais profundas declarações de fé encontradas em todos os escritos cristãos, trazendo ainda um esboço de sua filosofia, inclusive de sua original teoria do tempo. Infelizmente, nem toda a vasta produção literária de Agostinho era de tão alta qualidade. 
Como muitos convertidos, tornou-se obcecado pelas filigranas da doutrina da Igreja. Boa parte de seu precioso tempo era gasto em inflamadas campanhas de denúncia dos desvios do pensamento ortodoxo. A heresia maniqueísta, que ele conhecia tão bem, foi especialmente censurada (“essa indizível excrescência mental”). Mas essa não era a única heresia. 
 Os donatistas, por exemplo, eram uma seita cristã que se destacou no norte da África, no início do século IV, quando romperam com a Igreja de Roma. Eles sustentavam que a Igreja deveria se manter totalmente livre da interferência do Estado. 
 Até aí tudo bem, mas uma parte central de seu programa previa uma revolução contra o Estado que seria seguida pelo advento dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse e do fim no mundo. 
 Esse programa social recebeu o apoio de guerreiros camponeses conhecidos como circuncélios. 
 A hostilidade “agradava” os donatistas, pois revelavava a maldade do mundo. Eles acreditavam numa vida de penitência e perseguição, que, com sorte, acabaria em martírio. 
 Isso tornava extremamente difícil derrubá-los, uma vez que qualquer medida tomada contra eles era bem recebida e só fazia confirmar seus pontos de vista. 
 Na época em que Agostinho se tornou bispo de Hipona, grande parte dos cristãos do norte da África haviam se voltado para essa heresia, e Agostinho passava grande parte de seu tempo escrevendo violentos textos polêmicos condenando-os. 
Mais tarde, Agostinho voltou-se também contra o pelagianismo, seita herética criada por um monge galês chamado Morgan (este nome deriva da palavra gaélica para marinheiro, traduzida para o latim como Pelágio). 
 Quando Irmão Morgan chegou a Roma, seu honesto espírito galês se assustou com a lassidão moral do sacerdócio, que tendia a ter uma visão muito mais relaxada e “mediterrânea” de seus votos. Mas Morgan logo detectou a causa do problema. 
 Um dia, ele ouviu um sermão no qual um bispo se referiu a uma passagem das Confissões (cuja ênfase específica na obscenidade logo estimulara as vendas e a imaginação por toda a cristandade). 
A passagem citada pelo bispo explicava o ponto de vista de Agostinho segundo o qual a bondade não é possível sem a intervenção da graça divina o que chegava bem perto da idéia de predestinação. 
 Morgan se deu conta então de que muitos estavam usando essa doutrina como desculpa para sua lassidão moral não fazia sentido esforçar-se para ser bom se isso dependia da intervenção da graça divina. 
Morgan se opôs a esse ponto de vista com uma doutrina própria que sustentava a inexistência do pecado original e que o homem era capaz de conquistar um lugar no céu sem a intervenção da graça de Deus. Essa perniciosa heresia provocou uma tempestade de protestos, inclusive de Agostinho, que imediatamente saiu em defesa de sua teoria ética, começando por escrever uma série de textos polêmicos inflamados atacando o perverso galês e seu bando cada vez maior de seguidores. Então Agostinho perdeu boa parte de seu tempo nessa campanha, e logo ficou conhecido em todo o mundo cristão como baluarte da ortodoxia. 
 (De acordo com Agostinho, até as crianças não batizadas estavam condenadas à maldição eterna, o que obviamente não é verdadeiro). 
 É inevitável imaginar o que fazia com que um pensador de seu quilate gastasse tanto tempo e energia em tamanhos absurdos. 
Contudo, isso não era um subterfúgio psicológico pessoal, era sintomático de uma obsessão coletiva que daí em diante atacaria a Igreja por muitos anos. Na perspectiva histórica, só podemos nos maravilhar diante da obstinação de Agostinho e dos outros grandes espíritos europeus da época, que gastavam seu tempo desse modo. 
 O Império Romano apresentava seus últimos sintomas de colapso antes da Idade Média e, enquanto isso, os mais argutos intelectuais do cristianismo se ocupavam em cáusticas controvérsias sobre a intervenção da graça divina, decidindo se crianças pagãs iam ou não para o inferno e se a castidade era necessária. 
Em 410 d.C., Alarico e os vitoriosos visigodos levaram a cabo entusiasticamente o saque de Roma. Eles foram os primeiros estrangeiros a invadir as muralhas da cidade em quase oitocentos anos de existência. A queda de Roma foi de imediato atribuída à perda de fé nos antigos deuses, cujo culto fora recentemente banido pelo imperador Teodósio em favor do cristianismo. Enquanto Júpiter fora adorado, Roma tinha dominado mas, agora, eis o que tinha acontecido. 
 Era tudo culpa dos cristãos. Esse argumento irritou Agostinho, que decidiu contestá-lo. Sua resposta foi. A cidade de Deus, grande obra de teologia e filosofia, que infelizmente é ainda mais ilegível hoje do que as Confissões. 
 Em A cidade de Deus, Agostinho estabelece a primeira visão cristã da história, permitindo aos cristãos aceitar a queda de Roma como parte da ordem divina das coisas. 
 Contra a Cidade Terrena, cujos habitantes se deleitam com o mundo temporal, ele postula a Cidade de Deus, uma comunidade inspirada pelo amor de Deus através da intercessão da graça divina. 
A Cidade de Deus era de existência puramente espiritual e não devia ser identificada com qualquer outro lugar sobre a Terra, nem mesmo com a sacra cidade de Roma.
 Essas idéias teriam efeito profundo sobre a Igreja medieval e mais tarde chegaram inclusive a exercer alguma influência sobre a Reforma. 
Ao longo de A cidade de Deus, Agostinho formula alguns argumentos engenhosos. 
Os cristãos não deviam se entristecer diante da visão dos godos caminhando impunes para o saque de Roma. 
(Os visigodos, um subgrupo dos godos, foram de fato os autores do feito, mas Agostinho preferiu ignorar esses detalhes quando se referia a esses bárbaros sanguinários.) 
Ele assegurava a seus leitores que os graves crimes dos godos seriam punidos quando eles chegassem diante do Criador. 
Afinal, se todo pecado fosse punido na Terra, para que um Juízo Final? Dadas as preocupações habituais de Agostinho, A cidade de Deus também contém extensas longas passagens sobre sexo, que parecerão ao leitor moderno implausíveis, hilárias ou a última palavra em práticas libidinosas, dependendo de seu ponto de vista. 
Ele chega a explicar como Adão e Eva poderiam facilmente ter feito sexo antes da Queda (embora ressalte que isso com certeza não ocorreu), e que isso teria sido um ato de vontade, sem luxúria. Como Agostinho reconheceu, isso teria deixado o órgão de Adão imune ao desejo, apresentando, assim, um argumento que demonstra como o ato mecânico necessário pode ser conseguido apenas pela força de vontade. 
Qualquer um que creia que filosofia não é um assunto risível deveria ler essa passagem. (Ver a citação na seção de trechos das obras de Agostinho.) 
Agostinho também discute se as virgens estupradas pelos godos durante o saque de Roma permaneciam virtuosas, questão que provocou grande incômodo na época. Em sua opinião, sim, uma vez que a castidade era uma virtude da mente. 
Mas elas não eram mais virtuosas se tivessem gostado da experiência. Ele acrescenta que Deus pode ter permitido esses estupros porque as vítimas eram orgulhosas demais de sua castidade. 
Embora grande parte da teologia de Agostinho possa parecer atualmente sem sentido ou maçante, essas passagens permanecem tão ofensivas hoje quanto devem ter sido, na época em que foram escritas, para qualquer um com o mínimo de discernimento. 
E isso não implica qualquer dúvida quanto à integridade de Agostinho; se ele também tivesse sido violentado pelos godos, isso provavelmente não teria mudado sua opinião sobre o assunto. 
Agostinho levou treze anos para escrever A cidade de Deus, que terminou em 426 d.C., aos setenta e dois anos. Durante todo esse tempo, manteve suas obrigações como bispo de Hipona, além de escrever centenas de sermões e de levar adiante sua vigorosa perseguição aos hereges. (Após a queda de Roma, Pelágio-Morgan chegou ao norte da África e começou a pregar suas heresias no território de Agostinho, servindo assim de constante estímulo e fonte de inspiração.) 
No entanto, apesar de suas funções públicas e do prestígio de que gozava em todo o mundo cristão, Agostinho permaneceu basicamente isolado, um erudito ocupado nas tarefas que determinava para si mesmo. 
Em seus últimos anos de vida, dizem os relatos que era o único homem em Hipona a possuir um livro. Esta era a cidade da qual o primeiro grande filósofo cristão, Santo Agostinho de Hipona, tiraria seu nome. 
O porto industrial de Annaba, na Argélia, ocupa hoje o território onde antes situava-se Hipona. 
À medida que as balsas se aproximam, vindas de Marselha, podem-se divisar, sob a fumaça produzida pela enorme usina de aço, as mesquitas e os espalhafatosos bulevares coloniais. 
Nos  limites da cidade em expansão, altos edifícios de apartamentos se estendem por sobre as colinas. Mas, além dessas fronteiras, a paisagem permanece em grande parte como deve ter sido há quase dezesseis séculos, na época de Agostinho  o alto das colinas pontilhado de bosques de carvalhos, costa e mar se encontrando sob o céu da África, alto e azul.
 As indescritíveis ruínas da antiga Hipona localizam-se a vinte minutos a pé ao sul do centro da cidade, perto da grande usina de aço. Mais ao alto, acima das ruínas, destaca-se uma basílica chocha, de construção francesa, que data da virada do século e é dedicada a Santo Agostinho. Nada resta do grande santo cristão no local. 
No entanto, essa moderna cidade muçulmana vive nos dias atuais um redespertar do fanatismo religioso que Agostinho certamente reconheceria: aspectos fundamentalistas refletem muitas de suas próprias preocupações. 
(No entanto, se Agostinho tivesse vivido para ver a ascensão do islamismo, este certamente teria recebido a mesma longa sabatina imposta aos maniqueístas, aos donatistas e aos pelagianos.) 
Durante os últimos anos de vida de Agostinho, o declínio do Império Romano prosseguiu, a passos largos. Em 428 d.C., os vândalos invadiram as províncias do norte da África, e em maio de 430 tinham alcançado os portões de Hipona. 
Quatro meses após o início do cerco, que duraria um ano, Agostinho morreu, em 28 de agosto de 430. Seu dia é hoje celebrado nessa data. Agostinho foi amplamente reconhecido como santo logo após sua morte. 
(O processo formal de canonização ocorreu apenas no final do primeiro milênio.) Os vândalos logo dominaram todo o norte da África, e em 497 seu rei, Thrasamund, expulsou os bispos católicos da Numídia. 
Ao partirem, para a Sardenha, os bispos levaram consigo o corpo de Agostinho, que ali ficou até as invasões sarracenas, no século VIII, quando o então rei dos lombardos, Luitprand, resgatou-o e ordenou que seus cavaleiros o trouxessem até Pavia, na Itália, onde permanece até hoje. Quando se desce pela Strada Nuovo chega-se a uma igreja lombardoromânica do século XII, belamente batizada de San Pietro in Ciel d’oro (São Pedro em céu dourado); perto do altar-mor, pode-se ver o r

A filosofia Dos Estóicos Foi Desenvolvida Por Zenão de Cítio, Que Nasceu No Início Do Século III A.C Em Cipre

Zenão era um capitalista de sucesso até que perdeu todos os seus bens num naufrágio.   Ele foi imediatamente atraído pelo "cínicos"(O Cinismo uma corrente filosófica que pregava o total desprezo pelos bens materiais e o prazer. Para os cínicos, a filosofia moral não poderia estar separada do modo de vida dos filósofos. Eles deveriam ser exemplos daquilo que afirmam).  Acreditavam que os bens materiais não tinham importância alguma.


A filosofia estóica foi desenvolvida por Zenão de Cítio, que nasceu no início do século III a.C. em Chipre. 
 Zenão era um capitalista de sucesso até que perdeu todos os seus bens num naufrágio. 
 Ele foi imediatamente atraído pelo "cínicos".
(O Citismo uma corrente filosófica que pregava o total desprezo pelos bens materiais e o prazer. Para os cínicos, a filosofia moral não poderia estar separada do modo de vida dos filósofos. Eles deveriam ser exemplos daquilo que afirmam). 
Acreditavam que os bens materiais não tinham importância alguma. 
 Zenão transformou essa atitude em filosofia própria, que denominou estóica, palavra que vem de stoá, um pórtico em Atenas onde ensinava. 
 Zenão defendia uma atitude estóica diante da vida e sustentava que os homens se dividiam em duas categorias. 
 O primeiro grupo estóicos no sentido mais radical  é formado pelos sábios, que são indiferentes a tudo, exceto à sua própria sabedoria. 
Os outros são os tolos. 
 Para os estóicos, sabedoria significava renunciar às paixões e viver uma vida virtuosa, o que implicava autocontrole, firmeza diante da adversidade e comportamento justo. A filosofia estóica desenvolveu-se ao longo dos últimos séculos e tornou-se finalmente um grande sucesso em Roma, em particular entre aquelas parcelas desiludidas das classes superiores que tinham de suportar os caprichos de imperadores recalcitrantes. 
 O tragediógrafo Sêneca chegou a tentar ensinar o estoicismo a Nero, mas o temperamento do imperador revelou-se inadequado a essa filosofia.
 No século II D.C., o estoicismo foi finalmente adotado pelo imperador Marco Aurélio, que escreveu algumas meditações pomposas e banais sobre o assunto durante sua longa campanha contra os bárbaros transdanubianos. 
Outras atitudes filosóficas semelhantes deram origem aos já mencionados cínicos e aos céticos, que acreditavam que nada sabiam, mas que não viam nenhuma contradição em ensinar isso. 
Mas a atitude mais importante além do estoicismo foi a adotada por Epicuro, nascido em meados do século IV a.C., provavelmente em Samos. 
No final da vida, Epicuro estabeleceu-se em Atenas e fundou uma comunidade que vivia em seu jardim e seguia sua filosofia, que ficou conhecida como epicurismo e era em muitos aspectos o oposto do estoicismo. 
 Enquanto os estóicos renunciavam a todo prazer, os epicuristas acreditavam em viver plenamente a vida. 
 Mas o próprio Epicuro acreditava que viver plenamente a vida significava viver uma vida extremamente simples sobrevivendo a pão e água, e talvez um pouco de queijo nos dias de festa. 
 Seu objetivo (e inicialmente o de sua filosofia) era alcançar uma vida isenta de todas as dores. 
 Sexo, embriaguez, ambição de qualquer espécie e em geral a vida abastada tinham como conseqüência dores de cabeça, ressacas e desapontamentos. 
Tudo isso era penoso, e portanto era melhor evitar suas causas. 
 Os romanos, que não tinham sensibilidade para esses aspectos mais refinados da filosofia, avidamente adotaram o epicurismo, mas insistiram em sua própria idéia de uma vida plena, que implicava muito mais que pão e água. 
 Dessa forma, o epicurismo foi corrompido, adquirindo as conotações auto-indulgentes que guarda até hoje. 
Quase todos os demais filósofos desse período se dedicaram às obras de seus grandes antecessores. 
 Suas atividades consistiam geralmente em comentar, analisar, elaborar e sofismar. 
 À frente desses críticos sem originalidade estavam seguidores de Pitágoras e Platão. 
 Desses últimos, o maior foi Plotino, que desenvolveu a tendência religiosa do platonismo e incorporou vários traços metafísicos. 
 No final, mal se podia reconhecer sua filosofia como platonismo, razão pela qual foi denominada neoplatonismo. 
O acontecimento intelectual mais importante dos primeiros séculos da era cristã foi a disseminação do cristianismo, que se opôs a qualquer filosofia séria até a chegada de Santo Agostinho.

Quando será o Milênio? Logo depois da Grande Tribulação.

Podemos ler na Bíblia que no final dos tempos jesus voltará a terra para terminar a obra que Ele começou a aproximadamente dois mil anos.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai. E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seu olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois homens vestidos de branco. Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. João 14:3;Atos 1:9-11Mateus 26:29. 
Quando será o Milênio? 
Um dos primeiros, embora seja muito usado, não encontramos nele a palavra Milênio, mas seu sentido
profético fala de um tempo em que Cristo reinará na casa de Judá. 
"Não se apartará de Judá o cetro, nem a vara de comando de entre seus pés, até que venha Aquele
(Cristo) de quem ele é, e a esse obedecerão os povos". Gn 49.10.
 Logo depois da Grande Tribulação e de se cumprirem todos os acontecimentos preditos para a
70 semana de Daniel? 
Semana profética de Daniel, Jesus descerá sobre o Monte das Oliveiras e inaugurará o seu reinado na Terra.
E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul. Zacarias 14:4.
Há os que materializam tanto o Milênio que este chega a perder o sabor espiritual. 
Outros há que o espiritualizam tanto que o alvo doutrinário torna-se em miragem. 
O Milênio, reino dos céus ou reinado de Cristo são palavras usadas para expressar esse período áureo dispensacional. 
Há também os que, com grande número de citações bíblicas, torcem tanto a doutrina e invertem os papéis, não dando o verdadeiro lugar da revelação bíblica sobre esse assunto. 
Por exemplo;
Tem ensinos que baseado em uma só passagem bíblica, chegam a dizer que a tribulação deve durar sete mil anos !!! Sabe qual? Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia. 2 Pedro 3:8.
Devemos ter cuidado para que os inúmeros textos referentes aos judeus não se confundam com os que se referem aos gentios.
Mas quando será o Milênio?
Respondemos: 
O Milênio se dará depois da setuagésima semana de Daniel, ou seja, depois imediatamente da Grande Tribulação, que é o período conhecido como a angústia de Jacó.
 Ah! porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela. Jeremias 30:7.
Daniel, ao interpretar o sonho do rei Nabucodonosor, viu uma pedra sem mãos rolando dos altos do penhasco, vindo a bater na magnífica estátua. Isso acontecerá justamente quando o Anticristo estiver no seu apogeu de glória. 
Dar-se-á no segundo advento de Cristo, rio qual haverá duas fases. 
Na primeira Ele virá buscar os seus, a Igreja, composta dos crentes já falecidos e dos militantes que estarão trabalhando no evangelho. 
Aqueles serão ressuscitados isso é os mortos, e os vivos arrebatados.
 Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. 
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra. Mt 24.41; lTs 4.16,17; Apocalipse 3:10. 
Há outros textos que confirmam este ponto doutrinário.
Na segunda fase, isto é, após o arrebatamento e a ressurreição dos santos, como a respeito já foram citados alguns versos, haverá um período de falsa paz.
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. 1 Tessalonicenses 5:3.
È quando fizer três anos e meio essa paz será quebrada, ou o acordo de paz.
E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.  E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias. Daniel 12:11; Apocalipse 11:3.
Temos uma diferença de setenta e cinco dias, mas é porque Daniel acrescenta o tempo de organização da terra para instalação do milênio. 
Os 3 ½ anos, calculados de acordo com o calendário normal de 360 dias, totalizariam 1.260 dias. 
No entanto, a Bíblia apresenta um intervalo de transição de tempo de 75 dias entre o final do Período de Tribulação e o início do Reino Milenar. 
Isso provavelmente será para a limpeza da terra, (Dn 12:11-12).
Daniel tinha falado anteriormente sobre uma aliança de 7 anos que o Anticristo faria com a nação judaica, e como o Anticristo romperia essa aliança na metade dos 7 anos.
Quando os homens andarão dizendo: 
"Há paz e segurança".
Segundo esse texto, podemos crer que no abrir do primeiro selo, haverá um tempo (de falsa paz, que seria os 3 anos e meio, antes do anticristo quebrar a aliança) de falsa segurança. 
E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer, Apocalipse 5:2; Apocalipse 6:2.
Não confundamos esse cavaleiro do primeiro selo com o do capítulo 19 do mesmo livro. 
Muito embora haja os que interpretam que o cavaleiro branco do primeiro selo é o triunfo do evangelho após o rapto da Igreja, mas isso não é correto.
 Sagrado Livro diz somente: 
A terra estará passando por uma reformulação desde que foi criadas e devastada por causa do pecado.
"No princípio criou Deus os céus e a terra", Gn 1.1. 
Se a terra existe há milhões de anos, encontramos na Bíblia "No princípio..." 
Esse princípio é indefinível pelo saber humano. 
É possível que durante o período caótico;
(No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Porque assim diz o Senhor que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o Senhor e não há outro.
 Gênesis 1:1,2; Isaías 45:18 ).
A terra seria um verdadeiro paraíso, tendo como governador aquela criatura que se elevou contra o próprio Criador.
Como caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.
E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. 
Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão, e dirão: 
É este o homem que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos? 
Que punha o mundo como o deserto, e assolava as suas cidades? 
Que não abria a casa de seus cativos? 
Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura.
Estiveste no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia, topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro; em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados.
Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.
Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti.
Na multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste; por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim cobridor, do meio das pedras afogueadas.
Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.
Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem. Isaías 14:12-17; Ez 28.11-18. onde vemos tudo
Lúcifer, que significa portador de luz, naturalmente fora criado para serviços especiais. 
Em Isaías 14 e onde vemos tudo perfeito, belo e maravilhoso. 
Lúcifer, que significa portador de luz, naturalmente fora criado para serviços especiais. 
Em Is 14 e Ezequiel 28 ele é, segundo a lei da dupla referência, como um homem, quer como rei babilônico, quer como rei de Tiro. 
Por esses dois textos podemos compreender que, com sua queda, num tempo muito remoto, Satanás mergulhou se nas trevas por muitos séculos, Gn 1.2. 
E, quando Deus deu forma ao vazio da terra, criou um jardim aprazível, de onde deveria sair a palavra de ordem e de domínio. 
Quando Deus criou o homem colocou sob seu domínio os peixes, os répteis, as aves e todos os monstros, Gn 1.26. 
Infelizmente, por causa do pecado, os humanos perderam esse domínio, embora tenha pretendido sempre, com força bruta, dominar sobre a terra.
Deus, ao criar os humanos e os, dotou de faculdades instintivas, além da razão e tirocínio psicológico.
Criou-o capaz de viver uma vida espiritual segundo o plano do seu Criador. 
O Éden seria o centro do governo, com toda a riqueza e esplendor, e o primeiro homem seria o governador de toda a terra.
 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Gênesis 1:27. 
Com a queda de Adão, até o próprio Éden foi destruído e desfeito. 
No entanto, o pecado deturpou a criatura feita à semelhança do Criador, Gn 1.26, reduzindo-a a um
ser inferior, como nos diz Pedro: 
"Mas estes, como animais sem razão", 2Pe 2.12. 
O propósito divino foi criar um ser capaz de governar a terra e de povoá-la, um ser que recebesse, para o exercício do seu domínio, a bênção de Deus, Gn 1.28.
Vemos agora um ser humilhado, envergonhado e expulso do seu lugar; sujeito também a todas as vicissitudes.  
O homem passou a ser igual a Deus, mas no sentido inverso, pois sabia a ciência do bem e do mal, mas não tinha domínio espiritual.
E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. Gênesis 2:22.
Começou então uma série de mudanças sucessivas nas dispensações, estava o homem agora sob o domínio da inocência, gêneses 1.26- 28 a capitulo 2.15 a 17, ao capítulo  no que falhou, Genesis 3.1-6.
Veio a dispensação da consciência, que foi de gêneses 3.5,7; 22.44.  Também nesta o homem falhou. 
Veio a da lei, com poder e autoridade, mas ainda houve falha por parte do homem. 
Então Deus propôs uma dispensação graciosa, com domínios especiais, pondo de lado
os delitos que haviam sido cometidos no passado, sob a tolerância de Deus, Rm 3.25. 
Ainda na graça os homens têm falhado, embora cercados de misericórdia pela obra
redentora do Calvário, Ef 1.7.
Mas a dispensação da graça, com todos os seus recursos, está no seu término já, quando haverá um período de transição conhecido como os "tempos do Apocalipse", tempo da angústia de Jacó, Jr 30.7, quando Deus se volta para tratar diretamente com os judeus. 
E, após esse período, também chamado a Grande Tribulação, será implantado o reino Messiânico, dispensação milenar, ou, ainda, o reino do céu no qual o Rei será Jesus. 
Será um tempo sem precedentes na história da humanidade. 
Satanás será preso, e as hostes espirituais nas regiões celestes serão aniquiladas. 
(E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão.
Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
Apocalipse 20:1,2).
Deus escolherá a Palestina como centro de governo, o governo do messias. 
Os males que assolam a humanidade serão banidos da terra, tais como enfermidades, e crueldades dos homens e dos animais, Is 11.6-9; 35.5,6. 
A terra será de uma fertilidade nunca vista um jardim bem regado, Is 35.1,2; Jr 31.12. 
Sobre vinda de Cristo. Quando Começa o Milênio? Quer ter salvação em Cristo? Cuidado O Inferno Existe. Veja aqui Documentários. Perca Seu Medo Da Vida Futura. Jesus Foi e Voltará Buscar a Igreja. Fazemos estudos bíblicos, debatemos assuntos polêmicos da bíblia.


Os homens voltarão à antiga longevidade, e  terão seus dias como as árvores, Is 65.22. 
Haverá nascimentos em profusão durante o Milênio, Zc 8.5. 
Muitos se converterão ao Senhor, e os apetrechos de guerra serão mudados em ferramentas
Haverá salvação pelo conhecimento do Senhor e pelo juízo do Altíssimo, como está escrito: 
"Eis que salvarei o meu povo...", Zc 8.7; Sf 3.19.
O conhecimento de Deus durante o Milênio será em toda a sua plenitude, Is 11.9. 
Os judeus serão tão importantes naquela época que muitos gentios desejarão ter o nome deles como tutela espiritual, Is 4.1; Zc 8.23. 
Os embaixadores de todas as nações irão a Israel, a fim de tributar-lhe honras, por causa da magnífica glória do Senhor que existirá em Jerusalém, Is 2.3;45.14; 55.5; Zc 8.21,22; Ap 21.24,26.
Em nossos dias muitos vão em viagem de turismo à Europa, Ásia e América etc, mas no Milênio irão a
Jerusalém, a fim de receberem instruções espirituais, Is 2; Mq 4. 
Poderíamos citar inúmeros textos para provar que o Milênio será um reinado com base e feições materiais, muito embora haja, então, pleno domínio espiritual, porque o Milênio consiste em plantar, comer, beber, viver em prazer santo, e em adorar o Senhor. 
Entretanto haverá um povo que durante o Milênio estará envolvido em glória e não sujeito a forças físicas da natureza, pois os seus corpos serão como os dos anjos nos céus, Lc 20.36-50. 
Eles estarão em corpos glorificados. 
Esse assunto, porém, reservaremos para o mais adiante.
O Milênio será um tempo em que Deus vai, mais uma vez, provar os homens e realizar obras maravilhosas sobre a terra, as quais farão reunir os ouvidos. 
Nessa época serão estabelecidas a justiça e a paz divinas, e a ordem no cosmos.
O domínio na terra, e nos céus e nos mares no universo, AP 11.15; 20.4. 
Nesse tempo os homens estarão plenamente conscientes da glória de Deus manifestada nos céus, Is
Deus escolherá a Palestina como centro de governo. 
Os males que assolam a humanidade serão banidos da terra, tais como enfermidades, e crueldades dos homens e dos animais, Is 11.6-9; 35.5,6. 
A terra será de uma fertilidade nunca vista - um jardim bem regado, Is 35.1,2; Jr 31.12. Os homens voltarão à antiga longevidade; terão seus dias como as árvores, Is 65.22. 
Haverá nascimentos em profusão durante o Milênio, Zc 8.5. 
Muitos se converterão ao Senhor, e os apetrechos de guerra serão mudados em ferramentas
Haverá salvação pelo conhecimento do Senhor e pelo juízo do Altíssimo, como está escrito: "Eis
que salvarei o meu povo...", Zc 8.7; Sf 3.19. 
O conhecimento de Deus durante o Milênio será em toda a sua plenitude, Is 11.9. 
Preparemos nos pois o tempo está próximo. 

O Plano De Deus Para Salvar Os Humanos / Salvação Da Alma

O Plano De Deus Para Salvar Os Humanos . Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Romanos 5:8,9. Todo ser humano tem uma divida para com Deus.

O Plano De Deus Para Salvar Os Humanos .
Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Romanos 5:8,9. Todo ser humano tem uma divida para com Deus
 Esta divida é impagável. 
E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; Mateus 6:12. Uma vês sendo paga nós humanos não seremos lançados na prisão dos devedores, o inferno de fogo.Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Mateus 25:41. 
Os seres humanos são escravos do pecado, seu coração e enganoso e perverso; 
Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?  
Na verdade sei que assim é; porque, como se justificaria o homem para com Deus? 
Jó 9:2 Jeremias 17:9. 
Os seres humanos são escravos do pecado leia na Bíblia; 
Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? Romanos 6:16.
 E Deus olhou do céu a baixo e não tinha ninguém capaz de pagar essa divida. Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, e cometido abominável iniqüidade; não há ninguém que faça o bem. Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não, nem sequer um. Salmos 53:1-3.  Mas Cristo disse Eis me Aqui envia me a Mim. Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? 
Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Isaías 6:8.
Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. 
Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? Hebreus 9:11-14. 
Cristo o único o Cordeiro Sem Mancha. 
O pecado infectou toda a raça humana, e não há remédio. 
Toadas as coisas segundo a lei se purifica com sangue. 
Mas sangue de animal não era suficiente porque o animal não sabe porquê ele está sentenciado. Era preciso um homem  racional. 
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus. 
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1:1-5 e do 10-14. 
A salvação foi um resgate efetuado por Jesus Cristo homem, como cordeiro de Deus; 
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. João 1:29. O poder do pecado nos separa de de Deus. Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Romanos 8:21. O ser humano ao conhecer como opera a salvação ele produz frutos de arrependimento.
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento; Mateus 3:8Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Mateus 7:16-18. 
Então se tem uma vida de comunhão com Deus.
O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. 1 João 1:3.
 E temos o preço do resgate; Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós; 1 Pedro 1:18-20. 
 Ou os pecados serão perdoado por Cristo ou punidos no inferno, mas não será ignorado por Deus vejam;;
Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Apocalipse; Lucas 10:20 Apocalipse 20:15. 
Todos os seres humanos pecaram por isso todos tem de saber disso para serem salvos;
No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. 
Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Romanos 5:14,15 Romanos 3:23, Ninguém é suficientemente bom para salvar se sozinho. 
Existem três preposição de como ser salvo em hebreus 2.8-10. 1 - Salvação pela graça. 2 - Salvação por meio da fé. 3 - Salvação para as boas obras. assim sendo nossa morada celestial estará garantida conforme
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. João 14:2,3; 
Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas. Filipenses 3:20,21.E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso. Lucas 23:43; 
Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 1 Tessalonicenses 4:15-17

Do Que Trata Os capítulos 38 e 39 de Ezequiel?

Sobre vinda de Cristo. Quando Começa o Milênio? Quer ter salvação em Cristo? Cuidado O Inferno Existe. Veja aqui Documentários. Perca Seu Medo Da Vida Futura. Jesus Foi e Voltará Buscar a Igreja. Fazemos estudos bíblicos, debatemos assuntos polêmicos da bíblia.


Os capítulos 38 e 39 de Ezequiel não tratam do conflito do Armagedom, pois ele tem características diferentes pois acontecerá no final da Grande Tribulação. Será uma época de terrível angústia e sofrimento para todo o mundo, mas especialmente para o povo hebreu, antes de sua conversão final a Cristo. 
Há, portanto, uma diferença muito grande entre estas duas guerras profetizadas na Bíblia. 
 Em Ezequiel, Deus mesmo guerreia contra Gogue nos montes de Israel. 
Mais no Armagedom todas as nações são reunidas com um propósito único;
 "Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá, e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra" [JI 3.2]
A batalha de Gogue, será travada principalmente nas montanhas de Israel, embora se faça referência a grandes choques navais.
A batalha do anticristo, no vale do Armagedom,
após o arrebatamento da Igreja e antes do estabelecimento do milênio e ao final da septuagésima semana de Daniel.
Sabeis o que atualmente o retém, de maneira que só a seu tempo ele se manifestará: porque o mistério da iniqüidade já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que o impede. Então se manifestará o ímpio, que o Senhor Jesus destruirá com o sopro de sua boca, aniquilando-o com o resplendor de sua Vinda (2 Ts 2.Ó-8].57)
Todavia, esse texto refere-se à manifestação do anticristo, do qual Gogue é apenas um precursor, como
o foram Antíoco Epifanes, Adolfo Hitler e outros. 
O anticristo será não um povo, ou uma confederação de nações, mas sim um homem. 
É o que afirma claramente o apóstolo:
Que ninguém vos engane de forma alguma. Há de vir, antes, a apostasia, há de manifestar-se o Homem ímpio. 
O Ser perdido, o Adversário, que se levanta contra tudo o que tenha o nome de Deus, ou seja objeto de culto, chegando ao ponto de sentar-se, ele próprio, no santuá­rio de Deus, ostentando-se como se fora Deus. 
O aparecimento do ímpio será acompanhado, por influência de Satanás, de toda a sorte de milagres, sinais e prodígios falsos, bem como de todas as seduções do mal, para aqueles que se perdem, por não terem abraçado o amor da verdade, que os salvaria (2 Ts 2.3,4,9,10].
Portanto, infere-se do texto supra que o anticristo será judeu, e não russo, e o seu trono final será Jerusalém, e não Moscou. 
Surgirá como o Salvador do mundo e o Messias dos judeus, cumprindo-se as palavras de Jesus:
"Vim em nome de meu Pai, e não me recebeis, se outro vier em seu próprio nome, certamente, o
recebereis" (Jo 5.43, ARA],
 E mais adiante diz: 
"Movam-se as nações e subam ao vale de Josafá, porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor" [JI 3.12].  
Nessa guerra final, ninguém se colocará ao lado do povo israelita, a não ser Jesus Cristo.
 [Suscitem-se os gentios, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei para julgar todos os gentios em redor. E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. JI 3.12, Ap.
 Enquanto na invasão liderada por Gogue algumas nações desafiarão o poder do Grande grande Urso.
 "Sabá, e Dedã, e os mercadores de Társis, e todos os seus leõezinhos te dirão:
Vens tu para tomar o despojo? 
Ajuntaste o teu bando para arrebatar a presa, para levar a prata e o ouro, para tomar o gado e as possessões, para saquear grande despojo?" [Ez 38.13]. 
"Sabá, e Dedã, e os mercadores de Társis, e todos os seus leõezinhos", parece indicar claramente a Inglaterra, que tem o leão como o seu símbolo e o de sua comunidade de nações, inclusive os Estados Unidos da América e Canadá, que foram inicialmente colonizados pelos britânicos. 
 "Társis" deriva-se de Tartesus, que era uma província da Espanha, abrangendo a área hoje conhecida por Gibraltar, pertencente ao Reino Unido. 
Ainda mais alguns contrastes:
 • Na primeira guerra, o objetivo principal é tomar o despojo; na segunda, o propósito é destruir os judeus e provocar a Deus. 
• Na batalha contra Gogue, os mortos são sepultados.
 No Armagedom os cadáveres ficarão insepultos (Ez 39.12; Ap 19.18]. 
• Na invasão do Oriente Médio, predita por Ezequiel, a confederação do Norte será a provocadora, mas na batalha final, no vale de Josafá, a provoca­ção partirá do próprio anticristo e de todas as na­ções [Ez 39.12; Ap 19.18]. 
• Na primeira batalha, os russos serão motivados pelo ódio aos judeus; na segunda, o ódio do anticristo e de todas as nações será contra Deus, Jesus e Jerusalém (Zc 13.2,3]. Todavia, "o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis vencerão os que estão com ele, chamados, eleitos e fiéis" [Ap 17.14].