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Apócrifos Da Bíblia



Apócrifos. Foram inspirados por Deus? Isso é, os livros que encontramos a mais na Bíblia usada na igreja catolica e o porquê dos deles serem conhecidos como "apócrifos? Se foram inspirados por Deus e o porquê de sua não inclusão no cânon bíblico.  O que são livros apócrifos?

Apócrifos. Foram inspirados por Deus?
apresentando aqui uma visão panorâmica do que são esses livros. No meu conceito traz excelentes ensino, só não podemos ter como inspirados como a Bíblia, eu gosto de lê-los.
Isso é, os livros que encontramos a mais na Bíblia usada na igreja católica e o porquê dos deles serem conhecidos como "apócrifos?
Se foram inspirados por Deus e o porquê de sua não inclusão no cânon bíblico. 
O que são livros apócrifos? 
Estes são os escritos que alguns têm incluído em certas Bíblias, mas que foram rejeitados por outros, visto que não dão evidência de terem sido inspirados por Deus. 
A palavra grega (a·pó·kry·fos) refere-se a coisas ‘cuidadosamente ocultas’. (Mar. 4:22; Luc. 8:17; Col. 2:3) O termo é dado a obras de autoria ou autoridade duvidosa, ou àqueles que, embora sejam considerados de algum valor para a leitura pessoal, carecem de evidência de inspiração divina. No Concílio de Cartago, em 397 EC, foi proposto que sete dos livros apócrifos fossem acrescentados às Escrituras Hebraicas, junto com adições aos livros canônicos de Ester e de Daniel.  No entanto, foi só em 1546, no Concílio de Trento,que a Igreja Católica Romana confirmou definitivamente a aceitação destes aditamentos no seu catálogo de livros da Bíblia.
 Estes eram Tobias, Judite, acréscimos a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, três adições a Daniel, Primeiro e Segundo Macabeus.
"Evidência Contra a Canonicidade" Embora alguns livros apresentem valor histórico, qualquer afirmação de canonicidade não há base sólida. 
Josefo, historiador judeu do primeiro século, mostra o reconhecimento dado apenas aos livros comumente conhecidos como inspirados (do cânon hebraico) considerados sagrados, dizendo: 
“Não possuímos miríades de livros incoerentes, que discordam entre si. 
Nossos livros, os devidamente acreditados, são apenas vinte e dois [equivalentes aos 39 livros das Escrituras Hebraicas segundo a divisão moderna], e contêm o registro de todos os tempos. 
Daí ele mostra de forma clara saber da existência de livros apócrifos e de sua exclusão do cânon hebraico, por acrescentar: 
“Desde o tempo de Artaxerxes até o nosso próprio tempo, a história completa foi escrita, mas não foi considerada digna de crédito igual aos registros anteriores, porque cessou a sucessão exata dos profetas. ” — Against Apion (Contra Apião), I, 38, 41 (8).
"Como foram nclusos na Septuaginta ?"
Os argumentos a favor da canonicidade dos escritos geralmente são pelo fato de que estes escritos apócrifos serem encontrados em muitas cópias primitivas da tradução Septuaginta grega das Escrituras Hebraicas. 
Visto que não temos a Septuaginta original, não se pode afirmar com certeza que os livros apócrifos estavam no original. Muitos, talvez a maioria, dos escritos apócrifos foram admitidamente escritos depois do início do trabalho de tradução da Septuaginta, e assim, obviamente, não constavam da original lista de livros escolhidos para a tradução por parte do grupo de tradutores. 
Então, só podem ser ditos como acréscimos a tal obra. 
"Testemunho antigo adicional" 
Uma das principais evidências externas contra a canonicidade dos Apócrifos é que nenhum dos escritores bíblicos cristãos citou tais livros. Embora isso, por si só, não seja conclusivo, visto que em seus escritos também faltam citações de alguns livros reconhecidos como canônicos, tais como Ester, Eclesiastes e O Cântico de Salomão, todavia, o fato de que nenhum dos escritos dos Apócrifos é citado sequer uma só vez é certamente significativo.
Jerônimo, descrito como “o melhor perito em hebraico” da igreja primitiva, e que terminou a tradução da Vulgata latina em 405 EC, adotou uma posição definida contra tais livros apócrifos, e foi na realidade o primeiro a usar a palavra “apócrifos” 
explicitamente no sentido de não-canônicos, como se aplicando a tais escritos. Ao escrever a uma senhora chamada Laeta, sobre a educação da filha dela, Jerônimo aconselhou-a:
 “Todos os livros apócrifos devem ser evitados; mas, se uma pessoa quiser alguma
vez lê-los, não para determinar a verdade das suas doutrinas, mas por respeito pelos
seus maravilhosos contos históricos, deve dar-se conta de que não foram realmente escritos por
aqueles a quem são atribuídos, e que eles contêm muitos elementos falhos, e que requer grande perícia para achar ouro em lama. ”


                                                          Tobias
Nessa primeira parte, podemos ver as evidências contra a canonicidade dos livros apócrifos. 
Posteriormente, vamos ver um por um dos livros apócrifos e mostrar que não são inspirados e que não devem fazer parte dos livros REALMENTE inspirados do Canon Sagrado. Nessa segunda parte dessa série sobre os livros apócrifos, vamos começar a ver agora, livro por livro, por que esses livros NÃO podem ser considerados inspirados. 
O primeiro será o de Tobias (Tobit).
Embora as evidências externas sejam boas contra a canonicidade dos livros apócrifos, a que tem maior peso são as “evidências internas”.  E é isso que vamos ver agora com o livro de Tobias. Seu conteúdo e seus ensinos às vezes contradizem os livros canônicos e também são contraditórios entre si. 
Estão repletos de inexatidões históricas e geográficas, e de anacronismos. 
Os escritores, em alguns casos, são culpados de desonestidade, ao representarem falsamente suas obras como sendo de anteriores escritores inspirados. Mostram-se sob influência grega pagã, por vezes até recorrendo a uma linguagem extravagante e a um estilo literário inteiramente estranho às Escrituras inspiradas.
Obviamente, ele não é inspirado por Deus, pois veja o que encontramos aqui: 
O relato diz que Tobias, na sua juventude, viu a revolta das tribos setentrionais, que ocorreu em 997
após a morte do Rei Salomão (Tobias 1:4, 5, Bíblia de Jerusalém), também, que ele foi
posteriormente deportado para Nínive, junto com a tribo de Naftali, em 740 a.C.

(Tobias 1:10-13, Bíblia Pastoral). 
Isto significaria que ele viveu por mais de 257 anos. 
No entanto, de acordo com algumas versões católicas a data de sua morte não condiz. Veja Tobias 14:1-3 em algumas versões católicas:
Bíblia Pastoral: diz que tinha 112 anos de idade quando morreu.
Bíblia do Peregrino: diz que tinha 112 anos de idade quando morreu.
Bíblia Ave Maria: diz que tinha 102 anos de idade quando morreu.
Bíblia de Jerusalém: diz que tinha 112 anos de idade quando morreu.
Bíblia CNBB: diz que tinha 112 anos de idade quando morreu.
Bíblia TEB: diz que tinha 112 anos de idade quando morreu (mas a nota de rodapé diz:
“Não é neste passo que o texto curto indica a idade de Tobit quando morreu, mas no v. 11. onde ele dá o número de cento e cinquenta e oito (158) anos.”)
Veja agora o que algumas obras falam sobre o livro de Tobias:
“Novo Comentário Bíblico São Jerônimo Antigo Testamento” ed. Paulus pág. 1185: “Seu caráter ficcional é demostrado por diversas características tais como a inexatidão
histórica e manipulação literária do tempo e das personagens. ” 
“A Origem da Bíblia” pág. 125: 
“O livro de Tobias é uma mistura de folclore e romance... 
Assim como acontece com 1 Esdras, o livro contém erros históricos e geográficos. ” 
“Novo Dicionário da Bíblia” de John Davis pág. 45: 
“O livro de Tobias é manifestamente um conto moral e não uma história real. ” 
“Enciclopédia da Bíblia” de Merril C. Tenney Vol. 1; pág. 375:  “O livro contém alguns erros históricos e geográficos, como a informação de que Senaqueribe era o filho de Salmanezer (1.15), ao invés de Sargão II, e de que Nínive foi capturada por Nabucodonozor e Assuero, ao invés de Nabopolassar e Ciaxares. 
Também, o autor colocou a distância entre Rages e Ecbátana como sendo o caminho de um dia ao invés
das duas semanas pela caravana de camelos. 
” Por isso vemos a razão de não aceitarmos o livro de Tobias como inspirado

                                               Judite
                                      Obras para consulta.
O livro de Judite, mais um livro apócrifo, e é considerado mais um dos livros como sendo inspirado. 
Mas devido aos erros desse livro, jamais poderia ser inspirado e nem mesmo considerado histórico. Veja o porquê:
Podemos ver um pouco de sua história na enciclopédia "Estudo Perspicaz das Escrituras" Vol.1, pág. 153: 
"Este é o relato sobre uma viúva judia da cidade de “Betúlia”. 
Nabucodonosor teria enviado seu oficial Holofernes numa campanha, para destruir toda a adoração, exceto a do próprio Nabucodonosor. 
Os judeus em Betúlia são sitiados, mas Judite finge ser traidora da causa judaica e é admitida ao acampamento do exército de Holofernes, onde ela teria lhe dá um relatório falso sobre as condições da cidade. 
Num banquete, no qual Holofernes ficara embriagado, ela consegue decapitá-lo com a própria
espada dele e então retornar a Betúlia com a cabeça dele. 
Na manhã seguinte, o acampamento inimigo é lançado em confusão, e os judeus ganham uma vitória completa."
A tradução católica 'Bíblia de Jerusalém' na sua Introdução aos livros de Tobias, Judite e Ester diz:
“O livro de Judite, sobretudo, manifesta uma soberba indiferença pela história e pela geografia." 
E diz mais: "É provável que se tenha baseado em fatos reais, mas é impossível determinar de que fatos se trata..." 
                                                 Obras para consulta sobre o assunto.
Umas das incoerências é encontrada quando se vê declarado que os eventos ocorreram durante o reinado de Nabucodonosor, que é chamado de rei “que reinou sobre os assírios em Nínive, a grande cidade”. (Judite 1:1, 7; Bíblia de Jerusalém).
Mas na sua nota de rodapé encontramos: 
"b) Nabucodonosor, rei de Babilônia (604-562 a. C.), NUNCA FOI CHAMADO "REI DA
ASSÍRIA" e nem reinou em Nínive, destruída em 612 por seu pai, Nebopolassar." 

A Bíblia TEB diz em sua introdução a Judite
"A narrativa apresenta numerosas dificuldades históricas." 
Diz mais: 
"Essas dificuldades e outras levam a reconhecer no relato não uma narrativa histórica, mas uma composição livre que visa ilustrar um ensinamento." 
"Visto que Judite é uma ficção repleta com inexatidões históricas e geográficas, é difícil
datar sua composição." 
E mais adiante diz: " 
Os críticos concordam virtualmente que Judite é uma narrativa fictícia de caráter didático. 
A maioria o identifica como uma novela ou um relato fictício de caráter didático."
"Novo Dicionário da Bíblia John Davis" pág. 45: 
“Dizer que naquele tempo Nabucodonosor reinava em Nínive em vez de Babilônia, não parecia ser grande erro, se não fosse cometido por um contemporâneo do rei. ”
“O Novo Dicionário da Bíblia J. D. Douglas” pág. 65: “A história não passa de uma franca ficção de outro modo suas inexatidões seriam incríveis. ”
“A Origem da Bíblia” pág. 125: “é inverossímil que a narrativa tenha sido baseada em
fatos históricos. Também está marcada por erros cronológicos e de outros tipos. ” 
“Enciclopédia da Bíblia de Merril C. Teney” Vol.1; pág. 376: “não tem a menor possibilidade de ser considerada histórica por causa dos flagrantes erros que contém.
Dentre esses erros, foi dado a Nabucodonozor um reino impossivelmente longo. ”
Vemos por si só que o livro apócrifo de Judite NÃO pode ser considerado nem inspirado nem histórico.

                                             Sabedoria (de Salomão) 
Este é um tratado que exalta os benefícios para os que procuram a sabedoria divina. 
A  sabedoria é personificada como mulher celestial, e a oração de Salomão, pedindo  sabedoria, está incluída no texto. 
A última parte recapitula ali a história desde Adão até a  conquista de Canaã, citando dela exemplos de bênçãos pela sabedoria e de calamidades pela falta dela. Considera-se a tolice da adoração de imagens.
Embora Salomão não seja mencionado especificamente por nome, em certos textos, o livro o apresenta como seu autor. (Sabedoria 9:7, 8, 12, ler na Bíblia Ave Maria). 
Mas o livro  cita passagens de livros bíblicos escritos bem depois da morte de Salomão (c.  998 AEC) e faz isso da Septuaginta grega, que começou a ser traduzida por volta de 280 AEC. O “Novo Comentário Bíblico São Jerônimo Antigo Testamento” da editora  Paulus, página 1005 diz: 
“Certamente foi escrito depois que a versão dos Profetas e  escritos da LXX” (70)
O escritor manifesta estribar-se fortemente na filosofia grega. Ele usa terminologia  platônica na promoção da doutrina da imortalidade da alma humana. "Deus criou o homem para a imortalidade, e o fez à imagem de sua própria natureza. ” (Sabedoria 2:23; Bíblia Ave Maria)
“Aparentemente estão mortos aos olhos dos insensatos: seu desenlace é julgado  como uma desgraça. 
Se aos olhos dos homens suportaram uma correção, a  esperança deles era portadora de imortalidade. ” (Sabedoria 3:2, 4; Bíblia Ave Maria).
Outros conceitos pagãos apresentados são a pré-existência das almas humanas e o conceito de que o corpo é um impedimento ou estorvo para a alma. 
“19. Eu era um jovem de boas qualidades, couberam-me, por sorte, uma boa alma. Ou antes, sendo bom, entraram num corpo sem mancha. ” (Sabedoria 8:19, 20; Bíblia  de Jerusalém) 
“um corpo corruptível pesa sobre a alma e tenda de argila oprime a mente pensativa. ”Sabedoria 9:15; Bíblia de Jerusalém)
O “Novo Dicionário da Bíblia de John Davis” nos diz que o livro de Sabedoria “nunca foi  formalmente citado, nem mesmo a ele se referem os escritores do Novo Testamento”  (pág. 45): O “O Novo Dicionário da Bíblia de J. D. Douglas” também menciona que a descrição de  sabedoria é “utilizada a terminologia estóica e platônica” e mostra a “convicção do  autor sobre a imortalidade da alma” (pág. 66).
A “Enciclopédia da Bíblia” de Merril C. Teney da Editora Cultura Cristã menciona que o  livro de Sabedoria, além do conceito platônico da preexistência da alma, é defendido  pelo autor “a teoria de que a matéria é eterna e má. ” (Pág. 377)
A apresentação dos eventos históricos desde Adão até Moisés é floreada com muitos  pormenores fantasiosos, frequentemente em contradição com o registro canônico. Embora algumas obras de referências se esforcem a mostrar certa correspondência  entre passagens desse escrito apócrifo e as posteriores obras das Escrituras Gregas  Cristãs, a similaridade frequentemente é pouca, e, mesmo onde é um pouco maior,  não indicaria que os escritores cristãos recorreram a esta obra apócrifa, mas, antes,  que recorreram às Escrituras Hebraicas canônicas, que o escritor apócrifo também  usou.


                                                          Eclesiástico
Este livro, também chamado Sabedoria de Jesus, Filho de Sirac, tem a distinção de ser o mais longo dos livros apócrifos e o único cujo autor é conhecido, Jesus ben-Sirac de  Jerusalém. 
O escritor explica a natureza da sabedoria e sua aplicação para uma vida bem-sucedida. A observância da Lei é fortemente enfatizada. Dá-se conselho sobre  muitos campos de conduta social e da vida diária, inclusive comentários sobre modos à  mesa, sonhos e viagens. 
A parte concludente contém um retrospecto sobre  importantes personagens de Israel, terminando com o sumo sacerdote Simão II. 
O livro de Eclesiásticos contradiz o que diz Romanos 5:12. 
Ele coloca a culpa na mulher  por trazer o pecado ao mundo numa analogia bem absurda. (Eclesiásticos 25:33; CNBB)
(33) 24 “Foi pela mulher que começou o pecado, por sua culpa todos morremos. ” (Bíblia de Jerusalém)
24 “A mulher está na origem do pecado e é por causa dela que nós todos morremos’. ”  (Bíblia TEB) 33 “Da mulher veio o princípio do pecado, e é por causa dela que todos morremos. ” 
(CNBB) “Foi pela mulher que começou o pecado, e é por culpa dela que todos morremos.” 
(Bíblia Pastoral) 33 “Foi pela mulher que começou o pecado, e é por causa dela que nós todos morremos. ” (Bíblia Ave Maria)
A ordem de não comer do fruto foi dada diretamente a Adão, e a culpa recairia sobre  ele. (Gênesis 2:16, 17) Embora Eva fosse a primeira a comer o fruto, a culpa recaiu sobre Adão visto que ele  era o cabeça de Eva. – (Veja 1 Coríntios 11:3). Eclesiásticos 19:19 (BJ) menciona que os que fazem o que lhe agrada, colherão os 
frutos da árvore da imortalidade. Não há qualquer menção de uma árvore da  imortalidade. A árvore mencionada em Gênesis diz que Adão morreria se a comece e  não teria imortalidade, mas que morreria. 




                                                         1 Macabeus
Um relato histórico da luta de independência dos judeus durante o segundo  século AEC, desde o começo do reinado de Antíoco Epifânio (175 AEC) até a morte de  Simão Macabeu (c. 134 AEC). Trata especialmente das façanhas do sacerdote Matatias  e de seus filhos, Judas, Jônatas e Simão, nas suas lutas com os sírios.
Esta é a mais valiosa das obras apócrifas, por causa das informações históricas que  fornece sobre este período. Entretanto, conforme comenta The Jewish  Encyclopedia (1976, Vol. VIII, p. 243), nela “a história é escrita do ponto de vista 
humano”. Igual às outras obras apócrifas, não faz parte do inspirado cânon hebraico. A  Enciclopédia da Bíblia Merril C. Teney Vol. 1, pág 378 diz: “Embora o livro contenha  algumas inconsistências internas, Josefo utilizou-se de suas primeiras partes como sua  fonte de material ao compilar sua famosa obra Antiquities (Antiguidades). ” A obra “A Origem da Bíblia” diz também que 1 Macabeus “é baseado em algumas  fontes literárias genuínas, embora a autenticidade de determinados trechos da obra  seja questionável. ” (Pág. 127) Foi evidentemente escrita em hebraico por volta da última parte do segundo 
século AEC.



                                                            2 Macabeus 
Embora colocado após Primeiro Macabeus, este relato refere-se a parte do mesmo período (de c. 180 AEC a 160 AEC), mas não foi escrito pelo autor de Primeiro Macabeus. 
O escritor apresenta o livro como resumo das obras anteriores de certo Jasão de Cirene. Descreve as perseguições sofridas pelos judeus sob Antíoco Epifânio, o saque do templo e sua subseqüente rededicação deste. Ainda comentado no livro “A Origem da Bíblia” pág. 127, 2 Macabeus “é ainda mais teologicamente orientado do que 1 Macabeus e contém diversos erros cronológicos, bem como outras contradições efetivas. ” 
A Bíblia de Jerusalém, na sua Introdução aos livros de Macabeus, diz a respeito de Segundo Macabeus: “O estilo, que é o dos escritores helenísticos, mas não dos melhores, é às vezes empolado. ” (Pág. 717) O escritor de Segundo Macabeus não tem pretensões de escrever sob inspiração divina e devota parte do segundo capítulo para justificar sua escolha do método específico usado em tratar a matéria. (2Macabeus 2:24-32, Bíblia de Jerusalém) .
Ele termina seu livro assim: “38. Se o fiz bem, de maneira conveniente a uma composição escrita, era isso que eu queria; se fracamente e de modo medíocre, é o que consegui fazer. 39. 
De fato, é desagradável beber somente vinho ou somente água, ao passo que vinho temperado com água produz um prazer delicioso. Assim, o enredo da narrativa deve encantar o ouvido daqueles que venham a ler a composição. Aqui, porém, termino. ” 
— 2 Macabeus 15:38, 39 CNBB No dogma católico usam-se diversos textos em apoio de doutrinas tais como a punição após a morte (2 Macabeus 6:26), a intercessão de santos (15:12-16), e ser próprio orar pelos mortos (12:41-46, Bíblia Ave Maria). Enciclopédia da Bíblia Merril C. Teney, Vol. 1, pág. 379 O Novo Dicionário da Bíblia de J. D. Douglas pág. 66 Existem outros livros apócrifos como Baruc (Incluindo a Epístola de Jeremias), adições ao livro de Ester, a destruição de Bel e do Dragão, Susana e os Anciãos dentre outros. Mas por apenas examinar esses, vemos que erros significativos e provas fortes que Jeová Deus não inspirou esses autores. Embora alguns fossem considerados históricos, apenas contaram a história que ocorreu no passado.
 Nenhum escritor da congregação primitiva cita tais livros, e mesmo que alguns sejam parecidos, eles poderiam ter copiado dos escritos inspirados. Podemos fazer uso dos livros apócrifos, mas não para obter conhecimento das verdades sobre Deus




Livramento De Deus Sobre As Duas Invasões Do Rei Senaqueribe a Judá, 2 Reis 18:13 a 19:37.


Temos a primeira invasão de Judá por Senaqueribe aqui, 18:13-16. Quanto à cronologia podemos observar o versículo 1°.  Senaqueribe era o finto de Sargão II, que reinou de 705-681 a.C.  Nos versículos 13-16 resumem se sua primeira campanha de guerra  em Judá, em 701 A.C.  ( E 17 e segs, Referem-se a uma campanha posterior, cerca de 688).


Temos a primeira invasão de Judá por Senaqueribe aqui, 2 Reis 18:13-16. 
Quanto à cronologia podemos observar o versículo 1°; 
Senaqueribe era o filho e sucessor de Sargão II, que reinou de 705-681 a.C. 
Nos versículos 13-16 de 2 Reis, resumem se sua primeira campanha de guerra  em Judá, em 701 A.C. 
( E 17 e segs, referem-se a uma campanha posterior, cerca de 688). 
Embora Ezequias contrariasse a política do Rei Acaz de sujeição dele à Assíria, Judá então foi obrigada a se submeter porque foi abandonada por seus aliados. Ezequias havia acumulado o tributo dilapidando o Templo (vv. 15, 16).  
Ezequias (715-687 aC) ( vejam os cap, 18.1-20,21 de 2 Reis).
O material pode ser dividido nos três segmentos 18,1-12; 18,13-19,37; 20,1-21 como segue:
Introdução ao reinado de Ezequias (2 Reis 18,1­ 12). 
Esta apresentação de abertura salienta as diferenças entre Ezequias e seu pai Acaz em ambas as esferas, política e de culto.
Terceiro ano: 
Por volta de 729/728 a C, podemos ver mais amiude, que a indicação cronológica em 18,13, quando unida ao material assírio, sugere, contudo, uma data consideravelmente mais tardia para o início
do reinado de Ezequias.

O fato de Senaqueribe receber os tributos em Nínive indicava que Ezequias lhe pagava na condição dos assírios saírem da Judéia, isso é caso eles saíssem.
E sucedeu que, no terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. Tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e vinte e nove anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Abi, filha de Zacarias.
E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.
Ele tirou os altos, quebrou as estátuas, deitou abaixo os bosques, e fez em pedaços a serpente de metal que Moisés fizera; porquanto até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso, e lhe chamaram Neustã. No Senhor Deus de Israel confiou, de maneira que depois dele não houve quem lhe fosse semelhante entre todos os reis de Judá, nem entre os que foram antes dele.
Porque se chegou ao Senhor, não se apartou dele, e guardou os mandamentos que o Senhor tinha dado a Moisés. Assim foi o Senhor com ele; para onde quer que saía se conduzia com prudência; e se rebelou contra o rei da Assíria, e não o serviu.
Ele feriu os filisteus até Gaza, como também os seus termos, desde a torre dos atalaias até à cidade fortificada. 
E sucedeu, no quarto ano do rei Ezequias (que era o sétimo ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel), que Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Samaria, e a cercou. E a tomaram ao fim de três anos, no ano sexto de Ezequias, que era o ano nono de Oséias, rei de Israel, quando tomaram Samaria.
E o rei da Assíria transportou a Israel para a Assíria, e os fez levar a Hala e a Habor, junto ao rio de Gozã, e às cidades dos medos.
Porquanto não obedeceram à voz do Senhor seu Deus, antes transgrediram a sua aliança; e tudo quanto Moisés, servo do Senhor, tinha ordenado, nem o ouviram nem o fizeram.
Porém no ano décimo quarto do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortificadas de Judá, e as tomou. 
Então Ezequias, rei de Judá, enviou ao rei da Assíria, a Laquis, dizendo: 
Pequei; retira-te de mim; tudo o que me impuseres suportarei. Então o rei da Assíria impôs a Ezequias, rei de Judá, trezentos talentos de prata e trinta talentos de ouro.
Assim deu Ezequias toda a prata que se achou na casa do Senhor e nos tesouros da casa do rei.
Naquele tempo cortou Ezequias o ouro das portas do templo do Senhor, e das ombreiras, de que ele, rei de Judá, as cobrira, e o deu ao rei da Assíria.
Mas parece que isso não fora suficiente para Senaqueribe, ele queria mais.
Contudo enviou o rei da Assíria a Tartã, e a Rabe-Saris, e a Rabsaqué, de Laquis, com grande exército ao rei Ezequias, a Jerusalém, subiram, e vieram a Jerusalém. 
Os satrapas do rei vieram a Jerusalém  Tartã, e a Rabe-Saris, e a Rabsaqué, de Laquis. Tartã era Marechal de campo e Rabe-Saris, Chefe dos eunucos, isto é, dos serviçais do palácio, geralmente eunucos. Rabsaqué, Mordomomor. 
Aqueduto do açude superior se estendiam desde Giom vejam (II Cr. 32:30; 1 Reis 1:33) até ao campo das lavadeiras. A delegação enviada por Senaqueribe queria falar com Ezequias, mas ele, respeitando o protocolo, enviou oficiais de acordo com a categoria deles. 
 Então os versículos 19-25 constituem uma mensagem de afronta pagã a Deus  Jeová. Assim diz o sumo rei. Assim intitulado porque governava sobre outros reis. 
Que confiança tens? 
Confiança aqui significa "coisa para se depender". Sua pergunta expressa sua admiração à vista das conquistas do poder Assírio sobre suas campanhas de guerra.
Em quem, pois, agora, confias? Rabsaqué supunha que esse quem era o Egito (v. 21). 
Evidentemente Senaqueribe supunha que Ezequias tivesse feito uma aliança com Faraó rei do Egito (conforme. v. 22; 19:1 e segs.). 
Contudo, os filisteus de Ecrom perderiam a ajuda de Tiraca caso fosse.  
Esses assírios interpretaram a limpeza que Ezequias fezera dos ídolos na terra como sacrilégio e não como obediência. 
Ele tinha agido em oposição direta às práticas e crenças pagãs. 
Senaqueribe queria voltar a atenção da população para si mesmo e assim enfraquecer as defesas de Ezequias sobre sua reforma religiosa. 
Observe a insinuação sarcástica pois Ezequias nem sequer tinha esse número de cavaleiros.
Mas Ezequias, entretanto, tinha escolhido outro meio de defesa.
E, subindo e vindo eles, pararam ao pé do aqueduto da piscina superior, que está junto ao caminho do campo do lavandeiro. E chamaram o rei; e saíram a eles Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista. E Rabsaqué lhes disse:  Ora, dizei a Ezequias; Assim diz o grande rei, o rei da Assíria:  
Que confiança é esta em que te estribas?. . .
E começaram a zombar do Deus Altíssimo. 
O ponto alto desta narrativa é Deus provendo o livramento em resposta à verdadeira fé, do Rei e do povo.  A ocasião da segunda campanha de Senaqueribe, treze ou quatorze anos depois dos acontecimentos constado nos versículos 13-16, e fica determinada pela data do reinado de Tiraca, rei da Etiópia em (2 Reis 19:9). 
Um artigo de BASOR (130, págs. 8, 9) indica que Tiraca não foi cooregente até 690/689 A.C. 
Uma vez que seu nascimento se deu em 711/710 A.C., teria sido na verdade, impossível que liderasse as forças egípcias em 701 com a idade de nove anos.
Dizes tu (porém são palavras só de lábios): 
Há conselho e poder para a guerra. 
Em quem, pois, agora confias, que contra mim te rebelas? 
Eis que agora tu confias naquele bordão de cana quebrada, no Egito, no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e a furará? 
Assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
Se, porém, me disserdes: 
No Senhor nosso Deus confiamos.
 porventura não é esse aquele cujos altos e cujos altares Ezequias tirou, dizendo a Judá e a Jerusalém: Perante este altar vos inclinareis em Jerusalém? 
Ora, pois, dá agora reféns ao meu senhor, o rei da Assíria, e dar-te-ei dois mil cavalos, se tu puderes dar cavaleiros para eles. 
Como, pois, farias virar o rosto de um só capitão dos menores servos de meu senhor, quando tu confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros?
Agora, pois, subi eu porventura sem o Senhor contra este lugar, para o destruir? 
O Senhor me disse: 
Sobe contra esta terra, e destrói-a. Então disse Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos, e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está em cima do muro.
Porém Rabsaqué lhes disse: 
Porventura mandou-me meu senhor somente a teu senhor e a ti, para falar estas palavras e não antes aos homens, que estão sentados em cima do muro, para que juntamente convosco comam o seu excremento e bebam a sua urina?
Rabsaqué, pois, se pôs em pé, e clamou em alta voz em judaico, e respondeu, dizendo: Ouvi a palavra do grande rei, do rei da Assíria.
Assim diz o rei: 
Não vos engane Ezequias; porque não vos poderá livrar da sua mão;
Nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente nos livrará o Senhor, e esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria.
Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: 
Contratai comigo por presentes, e saí a mim, e coma cada um da sua vide e da sua figueira, e beba cada um a água da sua cisterna. Até que eu venha, e vos leve para uma terra como a vossa, terra de trigo e de mosto, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras, de azeite e de mel, e assim vivereis, e não morrereis; e não deis ouvidos a Ezequias, porque vos incita, dizendo:
 O Senhor nos livrará. 
Porventura os deuses das nações puderam livrar, cada um a sua terra, das mãos do rei da Assíria?
Que é feito dos deuses de Hamate e de Arpade? 
Que é feito dos deuses de Sefarvaim, Hena e Iva?
 Porventura livraram a Samaria da minha mão?
Quais são eles, dentre todos os deuses das terras, que livraram a sua terra da minha mão, para que o Senhor livrasse a Jerusalém da minha mão?
Porém calou-se o povo, e não lhe respondeu uma só palavra; porque mandado do rei havia, dizendo: Não lhe respondereis.
Então Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas, e lhe fizeram saber as palavras de e  aconteceu que, tendo Ezequias ouvido isto, rasgou as suas vestes, e se cobriu de saco, e entrou na casa do SENHOR.
Então enviou a Eliaquim, o mordomo, e a Sebna, o escrivão, e os anciãos dos sacerdotes, cobertos de sacos, ao profeta Isaías, filho de Amós. E disseram-lhe: 
Assim diz Ezequias: 
Este dia é dia de angústia, de vituperação e de blasfêmia, porque os filhos chegaram ao parto, e não há força para dá-los à luz.  Bem pode ser que o SENHOR teu Deus ouça todas as palavras de Rabsaqué, a quem enviou o seu senhor, o rei da Assíria, para afrontar o Deus vivo, e para vituperá-lo com as palavras que o SENHOR teu Deus tem ouvido, faze, pois, oração pelo restante que subsiste.
E os servos do rei Ezequias foram a Isaías. E Isaías lhes disse: 
Assim direis a vosso senhor: 
Assim diz o SENHOR: 
Não temas as palavras que ouviste, com as quais os servos do rei da Assíria me blasfemaram.
Eis que porei nele um espírito, e ele ouvirá um rumor, e voltará para a sua terra; à espada o farei cair na sua terra.
Voltou, pois, Rabsaqué, e achou o rei da Assíria pelejando contra Libna, porque tinha ouvido que o rei havia partido de Laquis. E, ouvindo ele dizer de Tiraca, rei da Etiópia: 
Eis que saiu para te fazer guerra; 
tornou a enviar mensageiros a Ezequias, dizendo: Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: 
Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: 
Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria. 
Eis que já tens ouvido o que fizeram os reis da Assíria a todas as terras, destruindo-as totalmente, e tu, te livrarás?
Porventura as livraram os deuses das nações, a quem meus pais destruíram, como a Gozã, a Harã, a Rezefe, e aos filhos de Éden, que estavam em Telassar?
Que é feito do rei de Hamate, do rei de Arpade, e do rei da cidade de Sefarvaim, Hena e Iva?
Recebendo, pois, Ezequias as cartas das mãos dos mensageiros e lendo-as, subiu à casa do Senhor; e Ezequias as estendeu perante o Senhor.
E orou Ezequias perante o Senhor e disse: 
Ó Senhor Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra. 
Inclina, Senhor, o teu ouvido, e ouve; abre, Senhor, os teus olhos, e olha; e ouve as palavras de Senaqueribe, que enviou a este, para afrontar o Deus vivo. Verdade é, ó Senhor, que os reis da Assíria assolaram as nações e as suas terras.
E lançaram os seus deuses no fogo, porquanto não eram deuses, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra, por isso os destruíram.
Agora, pois, ó Senhor nosso Deus, te suplico, livra-nos da sua mão, e assim saberão todos os reinos da terra que só tu és o Senhor Deus.  
Essa foi uma oração não de um desesperado, mas objetiva. Se tinha um problema grave, então a oração era bem nesse sentido.
Então Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: 
Assim diz o Senhor Deus de Israel: 
O que me pediste acerca de Senaqueribe, rei da Assíria, Eu ouvi.
Esta é a palavra que o Senhor falou dele: 
A virgem, a filha de Sião, te despreza, de ti zomba, e a filha de Jerusalém meneia a cabeça por detrás de ti. 
A quem afrontaste e blasfemaste? 
E contra quem alçaste a voz e ergueste os teus olhos ao alto?
 Contra o Santo de Israel?
Isaías falou primeiro declaradamente para afastar o temor, declarando que, tal como Senaqueribe fizera Ezequias temer, uma mensagem vinda de sua capital também o faria temer.  Assim como ele pretendia derrubar Jerusalém, ele mesmo cairia em sua própria terra (veja v. 37)
Por meio de teus mensageiros afrontaste o Senhor, e disseste: 
Com a multidão de meus carros subi ao alto dos montes, aos lados do Líbano, e cortarei os seus altos cedros e as suas mais formosas faias, e entrarei nas suas pousadas extremas, até no bosque do seu campo fértil. Eu cavei, e bebi águas estranhas, e com as plantas de meus pés sequei todos os rios do Egito.
Porventura não ouviste que já dantes fiz isto, e já desde os dias antigos o planejei? 
Agora, porém, o fiz vir, para que fosses tu que reduzisses as cidades fortificadas a montões desertos.
Por isso os moradores delas, com pouca força, ficaram pasmados e confundidos; eram como a erva do campo, e a hortaliça verde, e o feno dos telhados, e o trigo queimado, antes de amadurecer.
Porém o teu assentar, e o teu sair e o teu entrar, e o teu furor contra mim, eu o sei.
Por causa do teu furor contra mim, e porque a tua revolta subiu aos meus ouvidos, portanto porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio nos teus lábios, e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
E isto te será por sinal; este ano se comerá o que nascer por si mesmo, e no ano seguinte o que daí proceder; porém, no terceiro ano semeai e segai, plantai vinhas, e comei os seus frutos.
Porque o que escapou da casa de Judá, e restou, tornará a lançar raízes para baixo, e dará fruto para cima.
Porque de Jerusalém sairá o restante, e do monte Sião o que escapou; o zelo do Senhor dos Exércitos fará isto. Portanto, assim diz o Senhor acerca do rei da Assíria: 
Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma; tampouco virá perante ela com escudo, nem levantará contra ela trincheira alguma.
Naquela mesma noite ... o anjo do Senhor . . . feriu. . . os assírios. 
Compare com o versículo 7. 
Heródoto fala sobre uma tradição egípcia que talvez descreva os meios físicos usados por Deus para
destruir o exército de Senaqueribe ???? 
"Os ratos comeram os tremedores". Seja o que for eles morreram porque queriam acabar com o povo de Deus. Cuidado quando for mexer com os crentes. Eles tem um Deus forte.
Presumivelmente os ratos chegaram trazendo a peste bubônica. A praga, incubada nos soldados, chegou ao seu ponto crítico naquela noite quando foi prometida a libertação da cidade, matando-os durante o sono. 
Deus ordena acontecimentos que coincidam com a Sua vontade. Isto aconteceu depois que Rabsaqué afastou-se de Jerusalém e encontrou-se com Senaqueribe em Libna.
Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
Sucedeu, pois, que naquela mesma noite saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, levantando-se pela manhã cedo, eis que todos eram cadáveres.
Então Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e se foi, e voltou e ficou em Nínive.
E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; porém eles escaparam para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.

2 Reis 19:1-37

2 Reis 18:1-37

Paulo Apostolo o Pregador da Vinda De Cristo / Uma Viagem Turbulenta Mas Abençoada Atos 27 e 28

Texto: Atos 27 e 28.  “Já aprendi a contentar-me com o que tenho” disse certa feita o Apostolo (Fp 4.11) .  Ele aprendeu a obter vitória sobre as circunstâncias mais severas, ao invés de se colocar como vítima. Qual era o segredo da vitória espiritual?   Ele dizia; “Posso todas as coisas naquele [Cristo] que me fortalece” (Fp 4.13).  Eu posso tudo. Este trecho bíblico é mais um exemplo de que Paulo não falava de uma teoria.  Falava da longa experiência de sua vida que estava à altura desta doutrina. Deus estava com o apóstolo, portanto, nada podia estar contra ele.


Texto: Atos 27 e 28. 
“Já aprendi a contentar-me com o que tenho” disse certa feita o Apostolo (Fp 4.11) . 
Ele aprendeu a obter vitória sobre as circunstâncias mais severas, ao invés de se colocar como vítima. Qual era o segredo da vitória espiritual? 
 Ele dizia; “Posso todas as coisas naquele [Cristo] que me fortalece” (Fp 4.13).  Eu posso tudo.
Este trecho bíblico é mais um exemplo de que Paulo não falava de uma teoria. 
Falava da longa experiência de sua vida que estava à altura desta doutrina. Deus estava com o apóstolo, portanto, nada podia estar contra ele.
A Viagem  Muito Turbulenta que havia de fazer como prisioneiro por causa do amor a Cristo e do evangelho (At 27). Paulo, acompanhado por Lucas (o escritor da narrativa bíblica aqui em Atos dos Apostolos,) e Aristarco, começaram a longa viagem a Roma. 
Eles haviam sido presos por causa do Evangelho  que pregavam. 
Todos os prisioneiros estavam a cargo de Júlio, um centurião romano. Os apóstolos foram tratados com cortesia e amizade desde o início. 
Quando chegaram a Creta, em Bons Portos, já iniciava o inverno. Isto trazia grandes perigos para os navegantes em alto mar. Não se tinha as tecnologias de hoje para detectar perigos antecipadamente. 
Procuravam um porto melhor, em Fenice, talvez em Creta. 
Paulo viu (por certo em visão) o perigo de avançarem para alto mar. E avisou, os oficiais do navio e do exército dos perigos iminente em prosseguir. 
Na curta viagem para o porto seguinte, foram violentamente apanhados por um vento de inverno contrário. 
O navio foi impelido e açoitado para as proximidades do outro lado do Mediterrâneo. Com uma tempestade de 15 dias seguidos. A experiência era como um símbolo do que Paulo vivia desde que foi preso em Jerusalém. Navegava num mar tempestuoso de aflições simbolicamente já há dois anos! Desde quando foi pego por Jesus em Damasco. Deus, porém, estava ao seu lado nessa tempestade como em todas as outras. 
Comparar Atos 23.11 com 27.22-23.  Não havia perigo de Paulo sofrer dano em qualquer tempestade. A vontade de Deus era que testificasse  Dele em Roma. Em meio à tempestade pôde se reconhecer o cuidado de Deus, segundo seu propósito, sobre todas as circunstâncias. 
Isto significa bênçãos para os que estão no propósito divino. Do ponto de vista humano, Paulo era um prisioneiro no navio apenas.  
Mas para Deus, o apóstolo era o capitão, e os demais... bem, eles eram prisioneiros (27.21-26,30,31 34). A situação se tornou-se desesperadora de um modo muito assustador. Tanto o capitão como o centurião se acharam incapazes de fazer qualquer coisa para salvar o navio. 
Paulo, então, levantou-se, não como prisioneiro ou passageiro amedrontado, mas como profeta do Deus Altíssimo.   E avisou a todos a bordo que um anjo de Deus lhe aparecera, dizendo: 
“Paulo, não temas, importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo”
O homem que anda procurando fazer a vontade de Deus domina todas as circunstâncias e se impõe em qualquer situação. A experiência de Paulo na tempestade, dentro da vontade de Deus, contrasta com a de Jonas, que estava em desobediência. Comparando as duas, notamos: Paulo viaja- va para cumprir sua sagrada vocação. 
Jonas fugia da chamada que recebeu. Mas esse se escondeu e dormiu durante a tempestade. 
Mas Paulo não. Ele  dirigia as operações e encorajava os passageiros que Deus estava no controle.
 A presença de Jonas no navio era a causa da tempestade. 
O navio com Paulo navegava e  seria preservando de todo dano e  os tripulantes respeitaram seu aviso de que não sofreriam dano (At 27.9,10). 
Jonas foi forçado a dar testemunho acerca de Deus (Jn 1.8,9). MasPaulo, com boa vontade e coragem, falou acerca da visão profética e do seu Deus. A presença de Jonas no navio ameaçava a vida dos gentios. 
Mas a presença de Paulo era uma garantia de vida aos seus companheiros de viagem. O navio em que Jonas viajava recebeu alívio quando ele foi jogado no mar. A conservação de Paulo salvou a tripulação do navio no qual viajava como prisioneiro. 
Há muito contraste e diferença em atravessar uma tempestade dentro e fora da vontade de Deus! Paulo, andando segundo o querer de Deus, em comunhão com Ele, tomou-se bênção para todos quantos atravessavam o perigo no mar com ele. 
O navio, finalmente, encalhou em uma praia chamada Malta, perto já da Itália, onde começou a ser despedaçado pelas ondas. Os soldados queriam matar os prisioneiros para evitar que fugissem. Era um costume romano. Mas a mão de Deus, porém, estava com o seu mensageiro. 
Júlio foi impulsionado a poupar a vida de todos. Nenhum poder, nos céus ou na terra, acabaria com Paulo enquanto Deus não realizasse o plano especial para sua vida. Ele pregaria o Evangelho em Roma. Conforme Paulo anunciou, todos escaparam sim ilesos para a terra firme.
 Ficaram na ilha durante o inverno, um período de três meses. 
Mas uma vez foi manifestada a presença de Deus através das mãos Paulo. Primeiro, foi protegido contra os efeitos da mordida de uma víbora peçonhenta. Segundo, ele foi vaso de bênçãos para os habitantes. Muitas pessoas na ilha receberam a cura divina através de seu ministério.
A Chegada em Segurança foi bênçãos de Deus (At 28).
 Passou se o período do ano durante o qual surgiam essas tempestades. Paulo e seus companheiros embarcaram num navio que  transportava trigo. Os detalhes destes capítulos (27 e 28) comprovam que uma testemunha ocular (Lucas) que esteve presente a cada passo. Era um navio mercante, e não militar. 
Paulo foi encorajado com uma descoberta. 
Deus coloca servos nos lugares mais inesperados. Em cada porto onde o navio tocava na Itália, e depois, ao longo do caminho para Roma, havia cristãos que vinham recebe-lo. ajudá-lo e encorajá-lo (28.11-15). 
O prisioneiro judeu seguia ao longo dos mares, para Roma. Talvez despertasse olhares de zombaria enquanto passava. Os cristãos que o acompanhavam, no entanto, sabiam que andavam ao lado do embaixador de Cristo um grande servidor de Deus. Um embaixador em cadeias (Ef 6.20; 2 Co 5.20). Paulo nunca disse que era prisioneiro do Império Romano. Não! 
Chamava-se “prisioneiro de Jesus Cristo” (Fm 1). Dizia com isso que estava preso pela vontade de Deus. Cumpria o plano de Deus para sua vida e sua obra. E, também, que todas as coisas cooperam para o bem. 
Humanamente, a detenção de Paulo parecia um grande golpe contra o Cristianismo da época. Mas as viagens missionárias fo- ram interrompidas. Deus, no entanto, na sua soberania, trans- formou tudo em bênçãos para o mundo inteiro estavam vindo (Fp 1.12). 
Como isso contribuiu para o progresso do Evangelho? 
Paulo foi assim preservado das ciladas de assassinatos pelos judeus. Houve oportunidade para descanso, muita oração e meditação na palavra após as árduas labutas. Várias epístolas surgiram como fruto do cativeiro. 
Filipenses, Colossenses, Efésios e Filemon
Paulo teve a oportunidade sem igual de testificar diante de guardas romanos, de forma contínua. Acorrentados a ele, não podiam escapar! As trocas de guardas eram freqüentes. Os que passavam um período com Paulo comentavam seus ensinamentos nas casernas e tabernas da cidade de Roma. 
Sendo membros do grupo de guarda costas dos governadores, semeavam a nova religião nas cortes e palácios do mundo civilizado. 
Paulo não visitava as igrejas. Na verdade muitos obreiros interessados vinham a ele para obter inspiração e orientação, de modo mais profundo e particular.
Ensinamentos Práticos desses episódios. 
Consideremos atentamente o conselho dos santificados. 
“Mas o centurião cria mais no piloto capitão do barco do, do que no que dizia Paulo” (27.11). Em 1902, um terremoto destruiu Saint-Pierre, a capital da Martinica, e 30.000 pessoas morreram. Uma comissão científica havia examinado o vulcão que ali existia, e concluíra não haver mais perigo. 
Certas pessoas, porém, tinham a convicção espiritual de que um castigo cairia sobre aquela cidade tão libertina. Queriam licença para ir embora. 
O governador confiou no relatório científico, e não deu crédito a tais pessoas. O resultado foi uma tragédia. Há muitos anos, o mundo está confiando totalmente nas ciências. O progresso humano está planejado nas linhas da biologia, sociologia, engenharia etc. 
No entanto  pregadores homem de Deus têm sido considerados visionários sem valor prático profético. O povo em geral confia mais em conclusões de peritos nas ciências do que nas advertências dos homens de Deus com visão espiritual. 
Porém, tem sido comprovado que a ciência, divorciada do temor a Deus, pode destruir sociedades e civilizações inteiras. A civilização moderna ainda reconhecerá que nunca deveria ter desprezado o antigo Cristianismo Bíblico. 
O perigo da suposição segundo a ciência. 
Έ, soprando o vento sul brandamente, lhes pareceu terem já o que desejavam”. Paulo advertiu que o navio não devia se arriscar fora do porto. 
As circunstâncias externas, no entanto, fizeram os responsáveis pelo navio supor que tudo iria bem.  Supunham terem muita o controle! O pecador “supõe” que o castigo não virá, principalmente quando seu vento soprar brandamente. 
Maria e José viajaram “supondo” que Jesus estava com eles. Acabaram sofrendo três dias de angústias. E, também, descobriram que seu filho já estava fora de alcance dos seus entendimentos. 
Nós, por indiferença espiritual, perdemos a comunhão com o Senhor "e supomos” que somos bons cristãos o bastante para ser salvo. 
Com o povo de Listra, "supondo” que Paulo havia morrido apedrejado, jogou-o no monturo. 
A atuação de Paulo, no entanto, continua bem viva. 
A sociedade moderna continua o apedrejamento e "supondo” que a espiritualidade foi extirpada e jogada para longe. Não conhecem o poder ressurreto da religião de Cristo. E a cilada dos ventos suaves. A vida nossa passa por mudanças de tempos em tempos, assim como os mares. 
As vezes nos sentimos indiferentes diante dos ventos gelados. Ou podemos estar sentindo brisas suaves. Mas, justamente quando tudo vai bem, surgem repentinas tempestades! Doenças, frustrações e tribulações não avisam quando vem! E testam a profundidade da nossa experiência religiosa. O vento suave da prosperidade é mais perigoso do que os tempestuosos. Eles dão um falso senso de suficiência própria e, imperceptivelmente, afastam a pessoa de sua dependência de Deus. 
Em dado momento chega uma crise que revela todas as nossa pequenez espiritual. 
A vida vai bem?
 Graças a Deus por isso! 
Entretanto temos de nos dedicar  àquilo que fortalece nossa espiritualidade enquanto for possível. Nosso barco pode ser testado por uma grande tormenta quando menos esperamos (Mt 7.24-29). 
 A oração do missionário.
 Paulo orava muito. 
Ele fazia a obra com a orientação, ânimo que obtinha de seus momentos de oração. Recebeu então uma visão da parte de Deus sobre a preservação daquelas das vidas que o acompanhava. Isto o animou a fazer sua parte e ajudou a esvaziar o navio da carga e da armação. Também encorajou todos a comerem e se prepararem. 
Impediu que os marinheiros fugissem, e, em terra firme, foi enérgico em alimentar uma fogueira com gravetos.
 “Fora, na verdade, razoável, ó varões, terem me ouvido a mim e não partir de Creta, e assim evitariam este incômodo e esta perdição”. 
Entretanto o apostolo, não se limitou a dizer o que deveriam ter feito quando ele advertiu. Passou a dar instruções sobre como enfrentar a situação surgida (vv. 21-26). E fácil repreender as pessoas pelo que fizeram de errado. Mas e construtivo, no entanto, ensinar como sair do problema em que elas se meteram. 
 Como cristãos  se falharmos, e porque não ouvimos direito a voz de Deus. Ele é quem nos dará o que é preciso. E não nos “lança em rosto” (Tg 1.5). 
 Há momentos na vida em que, espiritualmente falando, nós passamos por momentos ruins (27.20). Ou seja, um período de trevas espirituais, quando encontramos com esgotamento físico, falta de graça, sendo perseguido por espíritos malignos ou provação da fé. 
De qualquer maneira, podemos nos animar.  Mesmo não sentindo o aconchego dos irmãos, podemos continuar obedecendo a Deus. E não devemos nos queixar a outros da nossa falta de ânimo. devemos estar prontos para tudo o que Deus deseja de nós. 
O texto de 27.20 em Atos, também pode se referir às condições políticas internacionais. Em períodos de crise mundial, a fé do cristão o deixa triunfante em meio ao desespero. O futuro pertence a Deus e aos que Nele creem. 
O dom de animar os outros que Paulo tinha. 
“Mas agora vos admoesto a que tenhais bom ânimo...” Assim atuava Paulo ao ver pessoas desanimadas e amedrontadas em meio a batalha da vida. O que queria dizer? Este ministério de encorajamento é muito necessário na vida moderna de hoje, com todas as tensões mentais e nervosas que ela traz. 
Alguns conseguem maquiar suas tristezas com um sorriso cortês. Mas é surpreendente descobrir quantas dessas pessoas precisam urgentemente de uma palavra de encorajamento para enfrentar a vida. Podemos dar alguns exemplos de onde se pode aplicar o ministério de encorajamento: 7.1. 
Há aqueles que são tímidos e sem confiança. Possuem talentos, mas não são úteis e não empregam para o bem de todos. Acham-se inferiorizados, inúteis. 
Tais pessoas se abrirão como flores com alguns raios do sol do encorajamento. 7.2. se ousarmos encorajá-los no ministerio. Há os que trabalham “atrás do palco". Fazem um serviço construtivo mas silencioso, ninguém vê, enquanto outros ganham a popularidade e os aplausos. Há a mãe que silenciosamente cria seus filhos para Deus. Há a esposa do pregador que. lá em casa ora em prol da obra de Deus. 
E, na vida diária, abre mão de muitas coisas para não sobrecarregar o orçamento pastoral do seu esposo. Algumas das pessoas mais nobres do mundo inteiro não ganham fama nem publicidade. Tais pessoas necessitam de encorajamento. 
Precisam saber que o serviço cristão não se mede pela glória dos homens. E medido pela fidelidade ao próprio Jesus. 7.3. Há os que se sentem velhos, inúteis e até um fardo para os outros. O serviço cristão, porém, não é medido pela força do braço. Os mais velhos têm um caráter nobre e maduro, desenvolvido por longos anos de obediência a Cristo em todas as circunstâncias. 
E, também, nós ao longo do tempo, acumulamos meditações na Palavra de Deus. Na verdade são uma grande riqueza para dar conteúdo às personalidades mais jovens que nos cerca, onde existe vigor sem maturidade. 7.4. 
Há obreiros desanimados por se acharem que ninguém aprecia seus esforços na obra. Uma palavra de apreciação, dando valor à obra, pode tirar um obreiro da depressão. Pode deixá- lo radiante e jubiloso no seu serviço de Deus. 
As palavras de encorajamento só terão efeito se forem sinceras. Oremos para que o Espírito Santo nos inspire. Então, verdadeiramente apreciaremos o valor dos nossos companheiros na fé e teremos amor por nossos vizinhos espirituais não loteando a igreja do Senhor. 
“Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo... Disse”.
 Paulo, antes um fariseu independente e auto- suficiente, gosta de dizer, como cristão, que Jesus o com- prara e que já não pertencia a si mesmo. A vida cristã é simples assim, basta reconhecer na prática, e nas atividades e palavras, que Jesus é o Senhor e ele nos acolhe.
 Ele nos comprou com sangue na cruz para a salvação. "E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou para os livrar do inferno” (2 Co 5.15). 
Se Jesus é nosso Salvador, também deve ser reconhecido como Tal. Se não está sendo Senhor de tudo em nossa vida, não é nosso Senhor de modo algum. Não podemos servi-lo sem primeiro pertencermos a Ele. 
“Vejamos  o cantinho onde você estamos?” “Deus nos deu todos quantos navegam conosco nos mares da vida”. Não podemos escolher todas as situações em nossa vida. Assim como Paulo, Deus pode consentir que fiquemos em lugares difíceis. 
A finalidade é nos transformar em bênçãos para outros que estão conosco e livrá-los da condenação do inferno. Para pessoas que, de outra forma, nunca teríamos conhecido, mas que hoje Deus coloca do nosso lado.
 Podemos lamentar o fato de morarmos ou trabalharmos no meio de pessoas más. Mas este problema pode ser transformado em oportunidade. 
“Lançaram da popa quatro âncoras. 
Desejando que viesse o dia  e o navio ficasse seguro”. As tempestades da vida nos submetem a tremendas cargas. Em tais ocasiões, precisamos de realidades espirituais sólidas, como âncoras para a alma. 
Nas tribulações e tentações, quais são as âncoras da alma?
 “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três...” (1 Co 13.13). 
A fé se firma nas promessas de Deus. 
A esperança firma a alma com visões da expectativa futura e vinda de Jesus. O amor nos leva a deixar de lado nossas próprias preocupações e ir ao encontro dos outros para falar de Deus. 
A estas realidades podemos aplicar as palavras de Atos 27.31: “Se estes não ficarem no navio, não podereis salvar- vos”. Não importa quão grandes sejam as tempestades, as grandes realidades eternas segurarão nossa alma.






A Tipologia Bíblica. Os Tipos São Mera “Sombra Das Coisas Que Hão De Vir a Acontecer e Foi Falada Ha Bíblia.

A Tipologia Bíblica. Os Tipos São Mera “Sombra Das Coisas Que Hão De Vir a Acontecer e Foi Falada Há Bíblia. Não é a realidade das coisas” (Hb 10.1) e, portanto, assim como todas as sombras,(tipos) oferecem meramente uma representação imperfeita, de modo que freqüentemente precisamos olhar para vários deles juntos para obtermos uma idéia completa da própria do que venha a ser.  A maioria dos objetos lança sombras de formas diferente, à medida que a luz incide sobre eles de várias direções.  Podemos fazer uma comparação entre eles, e definí-los ainda que o próprio objeto não esteja dentro do nosso campo de visão.


A Tipologia Bíblica. Os Tipos São Mera “Sombra Das Coisas Que Hão De Vir a Acontecer e Foi Falada Há Bíblia. Não é a realidade das coisas” (Hb 10.1) e, portanto, assim como todas as sombras,(tipos) oferecem meramente uma representação imperfeita, de modo que freqüentemente precisamos olhar para vários deles juntos para obtermos uma idéia completa da própria do que venha a ser. 
A maioria dos objetos lança sombras de formas diferente, à medida que a luz incide sobre eles de várias direções.  Podemos fazer uma comparação entre eles, e definí-los ainda que o próprio objeto não esteja dentro do nosso campo de visão. 
Se as sombras variam entre si em alguns pormenores, ao  então passo que se correspondem em outros, podemos então  imediatamente chegarmos à conclusão de que, embora o objeto seja o mesmo, a luz é lançada sobre ele de direções diferentes, e revela sombras lançadas de lados opostos. Assim acontece nos tipos, ou na tipologia. As vezes, no mesmo tipo, vemos lados diferentes de verdades
representados por duas coisas semelhantes. 
Por exemplo: 
Na purificação do leproso há duas aves: 
Uma, sacrificada sobre águas correntes; 
A outra, solta para voar pelos campos .
E tipificam, por certo, a morte e a ressurreição de Cristo.
No Dia da Expiação havia dois bodes.
O primeiro, a parte de Deus, era sacrificado, e o sangue era levado para dentro do véu.
 E o outro, o bode expiatório, que levava embora a iniqüidade de Israel à terra desabitada .
O primeiro simbolizava as exigências de Deus, e o outro, a necessidade humana de se livrar do pecado.  
Em outros casos, a fim de completar o quadro, temos dois tipos estreitamente vinculados entre si, mutuamente semelhantes em muitos aspectos, mas que enfatizam verdades diferentes. 
Por exemplo: 
Na viagem do Egito para o Canaã, os israelitas tinham que passar pelo mar Vermelho e pelo Jordão, e, nos dois casos, foi feito um caminho para atravessarem em terra seca. Somos informados em Êxodo 13.17 que poderiam ter ido pela rota da terra dos filisteus, e assim não teriam tido a necessidade de passar pelo mar, nem pelo rio. 
Mas recebemos a explicação que Deus não os guiou por essa rota, pois disse: 
“Se eles se deoararem com a guerra, talvez se arrependam e voltem para o Egito”. Se o mar Vermelho não tivesse espumejado entre eles e o Egito, poderiam facilmente
ter voltado, e parece claro que essa é a chave da verdade ensinada pela travessia do mar Vermelho. 
Tanto essa travessia quanto a travessia do Jordão nos falam da morte e ressurreição de Cristo. Mas a primeira nos conta do livramento de dentro do Egito, e a
segunda, da entrada para dentro da terra. Duas vezes, os israelitas, quando atravessaram o Jordão, receberam a ordem de levantar doze pedras como memorial, uma
pedra por tribo, doze no meio do Jordão, e doze no outro lado.
Parece que as pedras tipificam a posição do crente, no seu aspecto duplo. Aquelas no meio do rio da morte nos contam que estamos mortos com Cristo, e aquelas da terra, que estamos ressurretos nele.
Da mesma forma, temos o alimento de Israel, o maná e o trigo existente. Em João 6, o Senhor explicou que ele mesmo era o pão enviado do céu. O maná, portanto, claramente representa Cristo na carne, na sua encarnação, a provisão para as necessidades no deserto, ao passo que o trigo já existente na terra, e a colheita que já estava madura quando atravessaram o Jordão, da qual comeriam três ou quatro dias depois, uma vez apresentado, cerimonialmente movido, e o feixe dos primeiros frutos, falam de Cristo na ressurreição.
No estudo destes tipos duplos, e de outros tantos, é necessário colocarmos os dois, lado a lado, para enxergarmos o significado integral, erros de interpretação surgem freqüentemente do não seguimento desse plano. 
Um desses tipos duplos não exclui o outro, pois em muitos casos os dois são igualmente válidos ao mesmo tempo. Podemos alimentar-se do maná, embora tenhamos o trigo, também. Existem alguns mestres da Bíblia que somente tiram lições da experiência de Israel no deserto, e que não percebem que nossa posição também está na terra como vencedores tomando posse, passo a passo, daquilo que é nosso em Cristo. 
Outros dedicam sua atenção inteiramente à sua posição na terra, e dizem que sequer devemos estar no deserto, de modo algum. Não seria melhor ficar com ambos? Conforme
disse alguém:
 “Nós estamos, quanto ao nosso corpo, no Egito, quanto à nossa experiência, no deserto, e pela fé, na terra prometida”. Somos representados por Pedro como “estrangeiros e
peregrinos” passando por um deserto; e ao mesmo tempos estamos, de conformidade com Efésios, na terra prometida, nos lugares celestiais em Cristo Jesus. No devido tempo futuro, quando a fé for transformada em vista, estaremos na terra prometida, quanto ao nosso corpo e quanto à nossa experiência.
No sinal duplo que Deus deu a Moisés a fim de lhe dar confiança para comparecer diante de faraó, havia provavelmente um prenúncio  do poder de Deus sobre o pecado e Satanás. 
A vara que foi transformada em serpente e que, quando Moisés pegou firmemente nela, fala do poder de Deus sobre Satanás, mas a mão que se tornou leprosa e que depois foi curada, fala do poder sobre o pecado. 
O povo redimido por Deus seria livrado desses dois inimigos. 
O Tabernáculo e o Templo nos oferecem aspectos diferentes das habitações de Deus. E em Gênesis 22 temos um tipo duplo do nosso Senhor Jesus. Primeiramente no próprio Isaque, e depois no carneiro que Deus providenciou.
Existe uma cena típica notável em Deuteronômio 21, a qual, segundo tem sido indicado, é um retrato do grande inquérito feito por Deus a respeito do seu Filho. 
No campo, alguém é achado morto, e precisa haver inquérito a respeito de quem é o culpado, depois de
condenada a cidade mais próxima do cadáver, a novilha é morta para remover a culpa. 
Aqui, decerto, temos outro tipo duplo, pois a morte do Senhor é prenunciada naquele que foi achado morto, bem como na novilha e o primeiro conta a respeito da culpa dos seus assassinos, e o outro, como a culpa foi tratada.
Se estudarmos os personagens no AT que tipificam nosso Senhor Jesus Cristo nos seus ofícios diferentes, descobriremos repetidas vezes que parecem estar vinculados aos pares. Temos, por exemplo,
dois sumos sacerdotes, dois reis, e dois profetas, que tanto separadamente quanto juntos eram tipos, e que estavam estreitamente associados entre si durante sua vida. 
Arão e Eleazar igualmente o tipificavam como o sumo sacerdote, e em alguns aspectos seus ofícios eram diferentes entre si. Mesmo enquanto Arão ainda vivia, Eleazar tinha certas coisas alocadas a ele no serviço do Tabernáculo. 
Em Números 20.26 temos o relato da morte de Arão, e de Eleazar recebendo as vestimentas para assumir o seu lugar, prefigurando o grande sumo sacerdote que agora vive segundo “o poder de uma vida infinda”. 
Eleazar, portanto, parece ser o tipo do sumo sacerdote na vida ressurreta, no poder do Espírito
Santo, pois tinha ligação muito especial com o azeite que tipificava o Espírito Santo. 
Eleazar ficou encarregado “do azeite para a iluminação, do incenso aromático, da oferta costumeira de cereal e do óleo da unção [...] de todo o Tabernáculo” (Nm 4-16). 
Era “principal líder dos levitas” (Nm 3.32), e nos faz lembrar de Jesus que, na ressurreição, é o Pastor Principal. 
As duas ordens do sacerdócio, a de Arão e de Melquisedeque, são apresentadas diante de nós em Hebreus como tipos do sacerdócio do Senhor. Davi e Salomão nos apresentam aspectos diferentes do seu caráter real. 
Davi, o rei-pastor, que matou Golias, que passou a ser fugitivo e peregrino e, depois, o conquistador de todos os seus inimigos, nos fala a respeito dos sofrimentos e rejeição do Ungido de Deus, e finalmente das suas conquistas. 
Salomão, a quem o Senhor se refere em Mateus 12, como tipo dele mesmo na sua glória, na sua sabedoria, nas suas riquezas, e no seu reinado de paz, tipifica o reino de nosso Senhor. 
Embora Salomão fosse príncipe de paz, ele tira do seu reino, ao assumir o trono, “todas as coisas
que ofendem, e aqueles que praticam a iniqüidade”, nas pessoas de Adonias, Joabe, Simei, assim como fará aquele que é maior do que Salomão quando vier na sua glória (Mt 13.41). 
Na conexão entre eles e o Templo, também precisamos do tipo duplo. 
Veja Davi fez os preparativos para sua construção, e comprou o terreno, ao passo que Salomão completou a obra. Se os estudarmos separadamente, apenas, o retrato fica incompleto.
Temos, ainda, os dois grandes profetas, Elias e Eliseu, que tinham estreita conexão entre si durante a sua vida, sendo que ambos eram tipos de Cristo, conforme ele mesmo demonstra em Lucas 4.25-
27. 
Elias jejuou durante quarenta dias. 
Ressuscitou mortos, e realizou muitos outros milagres. 
Subiu ao céu, e uma porção dupla do seu espírito veio sobre seu seguidor. 
Eliseu curou o leproso, ressuscitou mortos, alimentou a multidão, e mesmo no seu sepulcro fez os mortos viverem. 
Diz-se que o nome de Elias significa o Senhor forte, e o de Eliseu, Deus meu Salvador. 
Seus nomes parecem, portanto, significar o caráter geral do seus testemunho, o primeiro,
o do juízo, e o segundo, o da graça. 
Portanto, nos tipos de Cristo como profeta, sacerdote, e rei, achamos exemplos de como duas personagens estão ligadas a fim de nos apresentar lados diferentes do quadro. A estes poderíamos
acrescentar muitos outros, tais como os dois líderes, Moisés e Josué, mas aqueles que já foram indicados já bastaram para demonstrar como é importante estudar juntos, bem como individualmente, tipos que estão tão obviamente associados entre si.
Além de existirem muitos que assim formam pares, devemos nos lembrar ao internauta, que numerosos tipos, e talvez até mesmo muitos deles, provavelmente têm um duplo sentido. Uma só interpretação não esgotará tudo quanto se possa aprender deles.
Isso porque descobrimos que, assim como tantas outras partes da Palavra de Deus, podem ser entendidos de várias maneiras.
Por exemplo: 
entre as personagens que acabam de ser mencionadas, quando Elias é o mestre, e Eliseu, o discípulo, Elias representa Cristo, e Eliseu, o servo, e cada um dos que prenunciaram Cristo também transbordam com ensinamentos como crentes individuais.
Temos outra ilustração desse ensino duplo no Dilúvio e na arca. 
A salvação para todos dentro da arca é um assunto evangélico predileto, e isso com razão. 
Noé achou graça aos olhos de Deus, e segurança, não em si mesmo, mas no lugar de refúgio destinado
por Deus. O primeiro “venha” na Bíblia é o convite de Deus a Noé, um “venha” da salvação, e pode muito bem ser comparado com a palavra amorosa do Senhor: 
“Venham a mim”. 
Entretanto, na base da referência de Jesus aos dias de Noé em Mateus 24, vemos que o juízo que veio naqueles tempos pode ser entendido em outro sentido como representação dos juízos que sobrevirão à
terra na sua vinda em glória. 
“Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do Homem (v. 37)”. 
O Dilúvio era inesperado  assim também é a segunda vinda. Houve destruição sobre todos aqueles que não estavam prontos para o Dilúvio  e assim será quando Jesus voltar a esta terra. 
“Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comendo e bebendo, casando-se e dando se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e eles nada perceberam até que veio o dilúvio e os levou a todos. 
Assim acontecerá na vinda do Filho do homem.” 
Não são mencionados grandes pecados, mas não estavam preparados. Depois, surge aquela frase freqüentemente citada: “Um será levado e o outro deixado”, e examinando-a assim no seu contexto,
vemos que aqueles que serão levados naquele dia, serão tirados pelo juízo como nos dias de Noé, e aqueles que ficarem, serão deixados para a bênção. 
No seu significado primário, portanto, esse versículo parece não se referir à vinda do Senhor para levar sua igreja aos ares, mas à sua vinda subseqüente com seus santos para a terra.
Podemos enxergar um terceiro significado, ainda, no Dilúvio e naqueles que passaram por ele com segurança, pois o cenário ilustra “o tempo da aflição de Jacó”, e a preservação do remanescente
crente. 
Lemos em Apocalipse 12 que “a serpente fez jorrar da sua boca água como um rio, para alcançar a mulher e arrastá-la com a correnteza” (v. 15).  O primeiro versículo do capítulo nos faz lembrar
o sonho de José, em que muitos entendem que a mulher representa Israel.
 O período da perseguição mencionado com tanta exatidão nos versículos 6 e 14 nos remete à grande tribulação antes da volta do Senhor à terra. 
Um remanescente de Israel será preservado durante a tribulação, assim como Noé e seus filhos foram preservados durante o Dilúvio, ao passo que a igreja terá sido levada embora, assim como Enoque foi arrebatado antes de o Dilúvio ter vindo sobre a terra. 
Muitos acreditam ser este o ensino de Apocalipse 3.10; e que ser guardado da hora da provação deve
significar ser levado embora antes de ela chegar. Outros tipos poderão ter uma interpretação dispensacionalista além da sua aplicação geral. 
Existe um aspecto judaico que percorre todas as instituições levíticas, e muitas delas, dessa forma, passam a oferecer ensinos proféticos, ao passo que, ao mesmo tempo, estão repletas de verdades preciosas para nós agora. 
Da mesma forma, ao considerarmos José como tipo de Cristo, vemos que todos nós podemos tirar suprimentos dos seus armazéns, mas também conseguimos perceber que seu tratamento aos seus irmãos prenuncia o modo aos irmãos do Senhor segundo a carne finalmente reconhecerem que eram “realmente culpados” no tocante ao seu irmão.
Estêvão nos conta que “na segunda vez, José fez-se reconhecer por seus irmãos”. 
Na primeira viagem ao Egito para buscar trigo, não reconheceram aquele que lhes franqueara os armazéns, mas quando foram forçados pela fome de sete anos de duração a voltar à presença de José, este se fez reconhecer por eles. 
Quando chegou Jesus, de quem José era um tipo, seus irmãos não o reconheceram. 
“Veio para o que era seu, mas os seus não o reconheceram, mas quando ele chegar pela segunda vez, “será removido o véu”; e ele diz: “olharão para ele, a quem traspassaram, e lamentarão por ele” E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram, João 19:37 . 
Assim, não somente temos tipos duplos aqueles que precisam ser colocados lado a lado a fim de completar o quadro mas descobrimos que esses próprios tipos têm duplo significado. 
Ver neles uma interpretação judaica ou dispensacional não lhes despoja, de modo algum, do seu profundo ensino espiritual, mas somente tende a demonstrar que a Bíblia é mesmo um Livro Divino.

Os Primeiros Diáconos / A Morte De Estevão.

A igreja, mesmo muito perseguida , crescia cada vez mais. No entanto, esse crescimento gerou um problema.  A possibilidade de sérias conseqüências com a perseguição das autoridades. 
A igreja cuidava dos seus pobres, em especial das viúvas. 
Uma viúva naqueles dias não tinha as oportunidades de emprego e sustento oferecidas pela sociedade moderna. 
A igreja não estava organizada, e as viúvas do grupo de língua grega eram negligenciadas pelos judeus, de língua hebraica, o que eram a maioria. Humanamente falando, havia ali uma base para um futuro rompimento entre os grupos. 
Os apóstolos perceberam a dificuldade e reuniram a comunidade. Explicaram que os deveres espirituais não lhes deixavam tempo para o cuidado material da igreja. Aconselharam, portanto, a escolha de sete homens qualificados para tal.  Eles foram os primeiros diáconos.  Todos "cheios do Espírito Santo e de sabedoria” E dois deles, Filipe e Estêvão, com um ministério muito especial.


Os apóstolos perceberam a dificuldade e reuniram a comunidade. Explicaram que os deveres espirituais não lhes deixavam tempo para o cuidado material da igreja. Aconselharam, portanto, a escolha de sete homens qualificados para tal. 
Eles foram os primeiros diáconos. 
Todos "cheios do Espírito Santo e de sabedoria” E dois deles, Filipe e Estêvão, com um ministério muito especial. 
O Ministério de Estêvão (At 6.8-15) .
 Seu espírito e caráter. 
“E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo“. 
Há uma idéia disseminada de que os milagres foram confinados aos primeiros apóstolos. 
O ministério diaconal de Estêvão, no entanto, refuta esta teoria. 
O sucesso dos apóstolos é a melhor prova de continuidade da obra apostólica. 
Os adversários. 
O testemunho corajoso de Estêvão irou a muitos membros das sinagogas. 
Quando esgotaram seus argumentos bíblicos, eles apelaram para violência, aliando-se com falsas testemunhas. E confiaram o resultado desejado à violência de uma turba. 
 A mensagem. 
Entendemos a pregação de Estêvão estudando as falsas acusações contra ele. 
Toda calúnia sempre tem como ponto de partida uma verdade mal interpretada: 
“Proferir palavras blasfemas contra este santo lugar...” 
Estêvão declarou que nenhum prédio é essencial à verdade divina. E repetiu a profecia de Jesus sobre a destruição do Templo. 
A mudança dos “costumes que Moisés nos deu” disse ele.
 Em outras palavras, 
Estêvão pregou que a Antiga Aliança, com suas instituições, foi cumprida em Jesus. “Palavras blasfemas contra Moisés” ou seja, pregou ser Moisés inferior a Jesus  “... e contra Deus” ensinou a divindade de Cristo. 
 Sua espiritualidade. 
Estêvão era acusado de ser blasfemador. 
Os acusadores, as falsas testemunhas e juizes, no entanto, “viram o seu rosto como o rosto de um anjo”. Ele não parecia um inimigo da religião. 
Isto deve ter dado o que pensar aos judeus, principalmente ao jovem Saulo de Tarso que se converteu depois.